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segunda-feira, fevereiro 25, 2019

MUITO POR FAZER


Os nossos museus, palácios e monumentos têm aumentado o número de visitantes de modo apreciável, o que é bom, mas não tem sido tanto pela qualidade dos serviços prestados, mas sobretudo devido ao aumento dos visitantes estrangeiros.

Tenho visto estes serviços definharem por vários motivos, que vão desde a escassez de pessoal, à crónica falta de verbas, e falta de investimento, mas também algum comodismo, falta de espírito reivindicativo, e demasiado conformismo.

Em determinada ocasião critiquei a falta de informação fornecida aos visitantes dum determinado palácio, e como resposta disseram-me que um palácio não é um museu, e que por isso não era indicado ter informações em todas as peças. A explicação não ficou por aí, e foi-me dito que estava para aprovação, há anos, uma nova sinalética.

A informação, que eu saiba, pode ser disponibilizada por diversos meios, e alguns até nem são muito dispendiosos. Procurei nos sítios de diversos museus, palácios e monumento, especialmente naquele de que falei, e reparei que a informação é pobre, para não dizer paupérrima.

Consultei os quadros de pessoal de vários serviços, e especialmente o do tal palácio, e verifiquei que existiam diversos técnicos superiores com atribuições como, a comunicação, o inventário, colecções, serviço educativo, etc. Pelos vistos existe alguma margem de manobra que ainda pode ser explorada, assim haja vontade e imaginação.

Sugestão AQUI



quarta-feira, julho 26, 2017

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO



Em Portugal dá-se, infelizmente, pouca importância à comunicação, que muitas vezes acaba por ser confundida com publicidade.

Recentemente o governo permitiu (?) que as informações sobre os incêndios fossem centralizadas em Lisboa, “libertando” assim os comandantes dos bombeiros da tarefa de informar os órgãos de comunicação social, sobre o andamento das operações.

O resultado tem sido uma verdadeira trapalhada, com comunicações duas vezes ao dia, com uma página da internet com informações que são contrariadas pelos autarcas das regiões flageladas pelas chamas, e noticiários em que os repórteres emitem opiniões pessoais e desabafos dos cidadãos desesperados, aumentando assim o alarme social.

Pode e deve-se controlar a comunicação política, já os factos, como a realidade dramática dos incêndios, não pode nem deve ser escondida ou filtrada, pelo menos do modo agora ensaiado.

Erros como o de não divulgar a lista das pessoas mortas num incêndio, ou sobre a gravidade da queda de um meio aéreo, só descredibilizam as autoridades e o governo. A impressão que fica é a de que se tenta esconder responsabilidades e descoordenação, e é esse o discurso que vai vingar a partir de agora, e era mais do que previsível.