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segunda-feira, fevereiro 16, 2015

IMPOSTOS VERDES

A chamada fiscalidade verde e a taxa sobre os sacos de plástico, não têm nenhumas virtualidades, mesmo ponderando o pendor ecologista, que evidentemente não colhe, porque a medida visa apenas sacar mais dinheiro do bolso dos portugueses.

Os ecologistas mais conscientes já começaram a perceber que os consumidores portugueses, para gastar menos sacos de plástico que são pagos a peso de ouro, vão começar a não separar devidamente o lixo produzido, o que é ainda mais prejudicial para o ambiente.

Num país onde nunca se incentivou devidamente a reciclagem é um erro monstruoso taxar as embalagens de plástico que eram usadas para a separação do lixo. 

Políticas infelizes têm consequências negativas...


terça-feira, abril 17, 2012

O CUSTO DAS PRIVATIZAÇÕES

Os sucessivos governos e os economistas que giram em torno do poder político e do económico, tem utilizado sempre a falácia de que a privatização de um qualquer serviço é a garantia de mais eficiência e da poupança de recursos, como se isso fosse uma verdade indesmentível e não questionável.

A verdade é que depois de muitas privatizações de serviços e alienação de outras tantas empresas que estavam na órbita do Estado, não se vislumbra onde está o ganho para o Estado e onde é que este poupa por não ter a seu cargo as empresas entretanto privatizadas, especialmente aquelas que continuam a ser monopólios naturais e outras que sempre deram lucro.

Outra falácia utilizada é a de que a concorrência nos tais serviços que se privatizaram, ou se abriram à iniciativa privada, faziam baixar os preços. Na realidade vemos acontecer o contrário, mas só porque o dizem os “experts” na matéria, lá se continua a “vender a mesma treta”.

Não se gosta de lembrar que o Estado perdeu as receitas de muitas empresas e sectores lucrativos e os entregou a privados que os receberam de braços abertos, nem se pode dizer abertamente que quando havia dúvidas sobre a rendibilidade de alguma privatização se criaram contratos de exploração ou concessões onde o lucro ficava garantido nas condições contratualizadas.

Depois de se venderem as últimas empresas e serviços que geravam lucros, o Estado fica apenas com encargos, que serão pagos como sempre com os impostos dos portugueses que a eles não podem fugir, e esses são sempre os mesmos.


CARTOON
By Kipper

FOTOGRAFIA
By Palaciano

quarta-feira, dezembro 02, 2009

DA ESPIONAGEM À VIOLAÇÃO DO SEGREDO DE JUSTIÇA

O Zé Povinho até pode ser um indivíduo patusco e inofensivo, que não faz mal a ninguém nem se interessa por assuntos complexos, vivendo modestamente a sua vidinha tentando passar despercebido, não vá o diabo tece-las.

Quando senhor Vieira da Silva mencionou a existência de “espionagem política”, o Zé imaginou logo um fulano tipo James Bond, pertencente ao ministério público, com uma brasa ao lado a degustar um Martini. Que querem, eu sou um simples!

Hoje ouvi o mesmo Vieira da Silva a dizer que usou aquela expressão de “espionagem política” conscientemente, porque tudo se tratou de uma “lamentável violação do segredo de justiça”. Temos então que enquanto ministro o cidadão Vieira da Silva tem as suas responsabilidades, já na pele de cidadão a expressão “espionagem política” insere-se no seu direito de “liberdade de expressão”.

Simples mas não simplório de todo, o Zé sabia que não havia explicação razoável para a expressão em causa, que lançava a suspeita e o labéu sobre os elementos do ministério público, e uma acusação deste tipo sem provas é exactamente o que menos convém a José Sócrates, a pessoa que Vieira da Silva pretendeu defender, obviamente com uma expressão inadequada, seja qual for a camisola que diga ter envergado na ocasião.

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HUMOR EM DESTAQUE


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FOTOGRAFIA
Трофимова Таисия