quarta-feira, janeiro 23, 2019
segunda-feira, setembro 10, 2018
segunda-feira, abril 09, 2018
sábado, fevereiro 17, 2018
PENSAMENTOS SOBRE A ACTUALIDADE
segunda-feira, abril 24, 2017
sábado, fevereiro 13, 2016
ACTUALIDADE
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sábado, outubro 17, 2015
domingo, fevereiro 10, 2013
terça-feira, setembro 25, 2012
RAPIDINHAS
Empobrecimento - A receita das troikas, nacional e estrangeira, teve como resultado o empobrecimento da maioria, a diminuição do consumo e a diminuição das receitas fiscais, sendo que apenas o IRS se mantém em rota de subida. Se os aumentos de impostos resultam numa diminuição de receitas fiscais, porque é que o governo não muda de rumo?
quinta-feira, novembro 10, 2011
quarta-feira, junho 15, 2011
DISCURSO
«Meus Senhores: A decadência dos povos da Península nos três últimos séculos é um dos factos mais incontestáveis, mais evidentes da nossa história: pode até dizer-se que essa decadência, seguindo-se quase sem transição a um período de força gloriosa e de rica originalidade, é o único grande facto evidente e incontestável que nessa história aparece aos olhos do historiador filósofo. Como peninsular, sinto profundamente ter de afirmar, numa assembleia de peninsulares, esta desalentadora evidência. Mas, se não reconhecermos e confessarmos francamente os nossos erros passados, como poderemos aspirar a uma emenda sincera e definitiva? O pecador humilha-se diante do seu Deus, num sentido acto de contrição, e só assim é perdoado. Façamos nós também, diante do espírito de verdade, o acto de contrição pelos nossos pecados históricos, porque só assim nos poderemos emendar e regenerar.
(…) é nesses novos fenómenos que se devem buscar e encontrar as causas da decadência da Península. (…) são três e de três espécies: um moral, outro político, outro económico. O primeiro é a transformação do catolicismo, pelo concílio de Trento. O segundo, o estabelecimento do absolutismo, pela ruína das liberdades locais. O terceiro, o desenvolvimento das conquistas longínquas. Estes fenómenos assim agrupados, compreendendo os três grandes aspectos da vida social, o pensamento, a política e o trabalho, indicam-nos claramente que uma profunda e universal revolução se operou, durante o século XVI, nas sociedades peninsulares. Essa revolução foi funesta, funestíssima. Se fosse necessária uma contraprova, bastava considerarmos um facto contemporâneo muito simples: esses três fenómenos eram exactamente o oposto dos três factos capitais, que se davam nas nações que lá fora cresciam, se moralizavam, se faziam inteligentes, ricas, poderosas, e tomavam a dianteira da civilização. Aqueles três factos civilizadores foram a liberdade moral, conquistada pela Reforma ou pela filosofia; a elevação da classe média, instrumento do progresso nas sociedades modernas, e directora dos reis, até ao dia em que os destronou; a indústria, finalmente, verdadeiro fundamento do mundo actual, que veio dar às nações uma concepção nova do Direito, substituindo a força pelo trabalho, e a guerra de conquista pelo comércio.»
Na noite de 27 de Maio de 1871, Antero de Quental discursou durante um debate sobre questões sociais e estes são apenas dois excertos da sua intervenção sobre as causas da decadência dos povos peninsulares.

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segunda-feira, maio 17, 2010
TÍTULOS DE NOTÍCIAS
Passos Coelho: "Não dei a mão ao Governo, dei a mão ao país"
Foi o ministro das Finanças que se comprometeu, nas negociações com o PSD, a levar a cabo uma nova reforma do mercado de trabalho.
Daqui

quarta-feira, março 24, 2010
UM TÍTULO FANTÁSTICO
Estava eu a consultar as notícias na rede quando esbarrei neste título: Portugal “faz tremer” Wall Street. Fiquei espantado com a importância dada a este pequeno país, pela catedral do capitalismo.
A Fitch agravou o “rating” da dívida portuguesa e os atentos investidores terão reparado que a Grécia não estava sozinha na lista dos países europeus mal geridos economicamente.
Ainda conseguimos ser o alvo das atenções dos círculos da alta finança mundial, só é pena que seja por más razões. Quem é responsável por esta situação?
quinta-feira, março 04, 2010
RAPIDINHAS
Processo negocial – É curioso que o governo alegue que a greve dos funcionários públicos tem contornos políticos porque, segundo o governo, estava ainda em curso o processo negocial. Ficou por dizer que o processo negocial está fechado no que respeita aos pontos que justificam a greve, nomeadamente os aumentos (congelamento), e as medidas penalizadoras das aposentações (antecipadas 3 anos). Seriedade é o mínimo exigível aos governantes, e a afirmação de que o processo negocial estava ainda em curso não é rigorosa, atendendo aos motivos que levaram a esta greve, concorde-se ou não com ela.
O insulto de Zeinal Bava – O presidente executivo da PT considera que é um “insulto” dizer que a PT foi instrumentalizada no alegado negócio da compra da TVI, já que o mesmo não foi discutido ao mais alto nível dentro da PT. Eu acho que o senhor Zeinal Bava está a insultar a inteligência dos portugueses porque as suas declarações em Junho de 2009, exactamente sobre este caso, provam que ele conhecia o negócio (entretanto inviabilizado). A menos que o presidente executivo da empresa não seja um dirigente de alto nível, as suas declarações são incompreensíveis.
Nana Mouskouri – A cantora grega que já foi eurodeputada renunciou à pensão que recebia pelo cargo que ocupara, pelo menos até o país sair da crise em que se encontra. Diz a cantora que é “um dever para com a minha pátria”. Por cá temos umas boas centenas de políticos e ex-políticos que acumulam pensões pelos cargos que ocuparam, com outras reformas ou remunerações do trabalho que desenvolvem, e que se saiba não houve um só que tivesse dado um exemplo destes. Os sacrifícios são sempre para os mesmos, e de cima nunca vem qualquer bom exemplo.
segunda-feira, março 30, 2009
PENSAMENTO ESCOLHIDO
segunda-feira, março 16, 2009
SEGUNDA DE IMAGENS
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
ACTUALIDADE E PRÉMIO



- Marginal Zambi
- Rei dos Leittões
- O Marreta
- O Caminhante
- O Anarquista
- C Valente
sábado, novembro 03, 2007
sábado, julho 28, 2007
A FELICIDADE TAMBÉM AJUDA

Parece que a baixa natalidade começa a preocupar os dirigentes europeus obrigando a medidas extraordinárias de incentivos à procriação. A par destas medidas também assistimos a outras que vão tornando mais flexível a circulação de pessoas, mesmo de alguns países exteriores ao espaço europeu.
Como chegámos aqui? Esta pergunta tem recebido as mais variadas respostas dos especialistas em demografia e de outros teóricos, contudo não conheço estudos aprofundados que incidam exclusivamente sobre casais entre os vinte e os quarenta e cinco anos, por exemplo, que nos dariam algumas pistas sobre as causas deste decréscimo de natalidade.
Estou certo que as causas estão sobretudo relacionadas com a falta de estabilidade nos empregos, com os baixos rendimentos e com a falta de garantias sociais que se antevêem para o futuro.
Hoje em dia a realidade mostra-nos que até aos 40 anos há possibilidades de se encontrar trabalho, ainda que num mercado cada vez mais competitivo e bastas vezes com salários relativamente baixos. Dos 40 aos 50 anos reza-se para que não se caia no desemprego, já que as hipóteses de se encontrar uma ocupação são extremamente reduzidas. Daqui para a frente, e falo de mais 15 anos, quem não tiver ocupação está condenado a vegetar pois as suas hipóteses são semelhantes à de ganhar a lotaria.
Claro que isto é uma evidência, e claro que os políticos conhecem estas causas. Pergunta-se então porque é que insistem, especialmente em Portugal, com estas políticas laborais quando sabem que a componente social que cabe ao Estado, não tem capacidade de resposta?
Alguns jovens chegaram a pensar que podiam vir, com estas políticas, a aspirar a ver a o seu futuro facilitado, depressa perceberam que não era bem assim, pois tudo se resume a uma estratégia de obter mão-de-obra cada vez mais barata, com um único fito que é o maior lucro no mais curto espaço de tempo possível.
Onde é que isto nos conduz e por quanto tempo mais será sustentável esta situação? Isso será o futuro a dizer, mas algum dia a casa vem abaixo.