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sábado, 24 de novembro de 2012
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
SEMINÁRIO DE MOBILIDADE, ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES, EM PORTO SALVO
SEMINÁRIO
“ MOBILIDADE, ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES”
PORTO SALVO
SALÃO DO GRUPO CULTURAL DE VILA FRIA
12 DE SETEMBRO DE 2009 - 14H30 - 19H
14H30 – Sessão de Abertura
Dr. Miguel Brito – Advogado, Coordenador Autárquico do PSD na Freguesia de Porto Salvo, Vogal da Junta de Freguesia de Porto Salvo e 2º candidato da Coligação Mais Oeiras à Assembleia de Freguesia de Porto Salvo
Drª Isabel Sande e Castro – Advogada, Presidente da Comissão Política Concelhia de Oeiras do CDS e 4ª candidata da Coligação Mais Oeiras à Câmara Municipal de Oeiras
Dr. Júlio Reis Silva – Doutorando em Direito Público, Secretário Geral do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território, Coordenador do Gabinete de Estudos da Secção de Oeiras do PSD e 3º candidato da Coligação Mais Oeiras à Câmara Municipal de Oeiras
15H00 - “Organização de um Departamento de Mobilidade e Transportes - suas implicações nas autarquias locais”
Dr. Pedro Precatado – Geógrafo, Técnico Superior Municipal da Câmara Municipal de Azambuja, Mestre em Transportes e candidato da Coligação Mais Oeiras à Assembleia de Freguesia de Porto Salvo
Moderador – Hélder Marques de Sá, Encarregado Geral dos Mercados e Feiras na Câmara Municipal de Oeiras e candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Queijas pela Coligação Mais Oeiras
16h00 - “O Transporte Público na Mobilidade Urbana”
Eng. Eduardo Lopes - Técnico Superior de Transportes na Câmara Municipal de Lisboa, Mestre em Transportes, 2º Secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia de Porto Salvo e candidato da Coligação Mais Oeiras à Assembleia de Freguesia de Porto Salvo
Moderador - Eng. Nuno Linares Luís - Engenheiro Civil, Quadro Superior do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Oeiras, Tesoureiro da Junta de Freguesia de Paço de Arcos e Vogal da Comissão Política da Secção de Oeiras do PSD e candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos pela Coligação Mais Oeiras
17h00 - Intervalo
17h30 - Mobilidade Suave – Pistas Cicláveis e Bicicletas Partilhadas
Arqtº Fernando Pedro Moutinho – Dirigente Municipal e ex-Vereador da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Moderador – Dr. António Macieira Coelho – Economista, Deputado Municipal do PSD na Assembleia Municipal de Oeiras e 11º candidato à Assembleia Municipal de Oeiras pela Coligação Mais Oeiras
18H30 – Sessão de Encerramento
Dr. Luis da Costa Tavares – Advogado e Consultor, Líder da Bancada do PSD na Assembleia de Freguesia de Porto Salvo e candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo pela Coligação Mais Oeiras
Dr. Jorge Pracana – Advogado, Líder da Bancada do PSD na Assembleia Municipal de Oeiras e 2º candidato à Assembleia Municipal de Oeiras na Coligação Mais Oeiras
Drª Isabel Meirelles – Advogada, Consultora e Professora Universitária e candidata a Presidente da Câmara Municipal de Oeiras pela Coligação Mais Oeiras.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Betão de Luxo para Algés
Apesar do número de casa novas vazias, das pequenas casas abandonadas à espera de caírem, dos letreiros a dizer “vende”, a freguesia de Algés continua a ser invadida por betão, não havendo qualquer política de conservação e reabilitação obrigatórias.
Até a Quinta do Palácio Foz, ali na Rua Mestre de Avis, está à espera da aprovação neste semestre, para a construção e comercialização ocorrer até ao fim do ano. Este empreendimento – São José de Ribamar –“ é composto por 22 fracções das quais 12 correspondem a uma nova área a edificar e que se compõe por dois conjuntos de moradias em banda, todas elas com vista directa para o rio Tejo e com tipologias que variam entre o T4 e o T5 +1.“ O resto será dentro do convento do século XVI e na moradia do início do século passado. E não havia uma capela, o que lhe vão fazer?
A aprovação deste projecto será a morte e o abastardamento deste legado de séculos. Não haverá outra alternativa para revitalizar este palácio mantendo-o enquadrado na sua quinta e na sua história?
E como irão ser resolvidos os problemas de acesso e mobilidade na Rua João Chagas já saturada em muitas horas do dia?
Há mais informação em "São José de Ribamar"
[Texto publicado hoje em "Correio dos Leitores" do Jornal de Oeiras]
segunda-feira, 10 de março de 2008
acessibilidade
Este post era para já ter sido feito há muito tempo. É-o agora. Mas vale mais tarde que nunca.
Na Quinta do Marquês foi em Outubro de 2004 edificada uma estrutura pedonal, para fazer a ligação entre a Rua Dr. Manuel de Arriaga e o Pingo Doce de Sassoeiros, estrutura esta constituída por rampas e escada.
Na época referi o assunto, sem contestar a necessidade do referido acesso, mas criticando o facto de para a execução da obra ter sido destruído um choupo de grandes dimensões e provecta idade que existia no local.
Pareceu-me que seria possível fazer na mesma o acesso conservando aquele magnífico exemplar vegetal, poiso de centenas de avezinhas que, é claro, entretanto desapareceram quase por completo por falta de um lugar onde se acoitarem.
Enfim, não vou recordar essa história. Ela está descrita AQUI para os mais curiosos e interessados que a queiram conhecer.
O que agora me leva a abordar de novo a mesma construção é que desde que a estrutura foi edificada, com evidentes vantagens, que eu tenho alertado para o facto de se terem 'esquecido' de equipar as escadas com corrimão.
E não só. Justifica-se também a colocação dum gradeamento de protecção na mesma escada.
Creio que as fotografias são elucidativas:
Tardou mas apareceu.
Não sei se estas obras competem à câmara se à junta de freguesia. Seja quem for, está (por fim) de parabéns.
Demorou mas finalmente colocaram um corrimão para apoio de quem necessita de utilizar a escada.
Não posso contudo deixar de fazer notar, e julgo que as fotografias acima também isto ajudam a compreender, que continua a faltar uma grade de protecção no lado oposto ao corrimão. Note-se que a altura em relação à rampa é razoável e uma queda ali pode ter consequências desastrosas.
Pergunto mesmo se para a colocação do corrimão não terá contribuído uma queda com 'cabeça partida' e muitas nódoas negras, que uns poucos meses antes uma senhora idosa deu neste acesso.
Se a entidade responsável pela colocação do corrimão merece o nosso apreço pela resolução daquele problema, a mesma deverá agora continuar com a meritória acção, colocando uma grade de protecção que defenda as pessoas de potenciais e perigosas quedas.
fotografias: 2 e 17 NOV 2007 © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AUMENTAR
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sexta-feira, 18 de maio de 2007
Combus para LaV, Queijas e Carnaxide
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
mobilidade
Hoje venho falar dum caso quase paradigmático das questões que aqui se têm levantado sobre a mobilidade, as barreiras arquitectónicas e a facilidade de circulação para os peões, com particular incidência naqueles que têm problemas de mobilidade pelas mais diversas razões, como os deficientes e os idosos. A estes acho justo acrescentar-se, num plano paralelo, as crianças e adolescentes púberes, na medida em que estes, pela sua natureza juvenil e irrequieta, tendem a circular de forma irreflectida, correndo uns atrás dos outros pelos passeios, na ida para a escola ou no regresso a casa, e a falta de passeios com corredores onde a circulação seja fácil e desimpedida, 'empurra-os' para a via pública, potenciando a ocorrência de atropelamentos.
Passemos então ao caso de hoje: Em primeiro lugar refiro que a obra não tem muitos anos. Trata-se em concreto da arborização da Rua Cidade do Mindelo, uma via paralela à Estrada Marginal, frente à Bateria do Areeiro, na Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra. A citada rua está no enfiamento da Rua São Pedro do Areeiro e dá acesso à rotunda próximo do Inatel. Faço notar que é uma via com muito trânsito.
As dificuldades à circulação dos peões estão no passeio do lado direito (para quem sobe a partir da rotunda). O passeio está cheio de caldeiras com árvores jovens, Casuarinas, que se situam exactamente a meio do mesmo, não deixando quase espaço para circular. A rua já tem uns anos — lembro-me dela já existir há uns 14 anos, e antes existia ali um caminho municipal —, mas o porte das árvores indicia que foram lá colocadas há pouco tempo.
Quando é imperioso arborizar para proporcionar algumas sombras, tão necessárias no Verão, para arrefecer a atmosfera e purificá-la, e o passeio é estreito, que remédio. Se não há alternativa, colocam-se as caldeiras no meio do passeio e espera-se que quem tem dificuldades consiga encontrar um solução que lhe permita usar a via, ou procurar outra. Agora se existe uma alternativa, o simples bom senso dita que deve ser implementada. Ao que sei a Lei das Acessibilidades implica que os passeios tenham um corredor mínimo de 1,2 m., se não estou em erro, desimpedido de obstáculos, para um passeio com 2,4 m., ficando o restante para árvores, candeeiros e outras estruturas. É claro que numa rua antiga, onde já não há espaço, pouco ou nada pode ser feito neste sentido. A lei aplica-se aos arruamentos novos. Se aquele arruamento não o é, pelo menos as árvores são-no. A primeira versão da lei saiu em 1997, e as árvores foram lá colocadas há pouco tempo. Seguramente há menos de 9 anos. Não consegui confirmar mas parece-me que o foram já este ano. E não se percebe porque é que foram lá colocadas, na medida em que o citado passeio está separado da Estrada Marginal por uma faixa de terreno semi-arborizada, com cerca de 200 a 250 m de extensão e 10 ou 12 de largura onde nada existe a não ser algumas velhas árvores e muito mato rasteiro.
Esta faixa é uma barreira importante naquele local para separar a zona residencial da Marginal, daí a importância de a manter, mas porque é que, ao invés de colocarem as Casuarinas no passeio, obstruindo a passagem, não adoptaram uma solução, p.ex., como aquela que foi adoptada um pouco mais à frente, junto à Feitoria e à Torre, em que o separador está relvado e cheio de palmeiras, as quais parecem ser, aliás, um dos fetiche desta edilidade? O passeio que ladeia esta faixa separadora não tem obstáculos. E se as caldeiras já lá estavam, isso não era impedimento. As mesmas são apenas aberturas na calçada que podem ser facilmente calcetadas para regularizar o piso.
Aqui pode melhor apreciar-se o passeio com as ditas caldeiras e respectivas árvores, a faixa separadora semi-arborizada, e divisa-se ainda um pouco da Estrada Marginal, à direita.
Nesta imagem duma das caldeiras pode observar-se como é ridiculamente exíguo o espaço para passar, mesmo para alguém sem problemas. Sobretudo se os carros estacionarem mesmo encostados ao passeio. Nota-se ainda que a faixa separadora está sustentada por um murete de razoável altura que, também ele, estreita a passagem. Este ponto é aproximadamente em frente à entrada para o Inatel, para quem circula na Marginal no sentido de Lisboa.
A situação mais caricata de tudo isto é que a poucos metros da caldeira da foto anterior, existe uma passadeira para peões com lancis rebaixados, num claro convite à circulação, p.ex., em cadeira de rodas. Certamente para a pessoa chegar ao outro lado e voltar para trás, após perceber que por ali chega a um beco sem saída...
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Todas as imagens: 15 DEZ 2006, entre as 15:07 e as 15:16.
imagens: © comunicação visual 2006
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