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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Fundação do Magalhães fecha com dívida de 65 milhões

Mais uma herança que nos deixou o Zé Sócrates Pinto de Sousa.

Aqui

sexta-feira, 4 de junho de 2010

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Magalhães e o merchandising eleitoral

Ler na TSF:

Programa de distribuição do computador Magalhães suspenso
Um ano depois do Governo entregar nas escolas os primeiros Magalhães a TSF apurou que o programa está suspenso. Fonte do plano tecnológico da Educação adiantou mesmo não dispor de qualquer informação sobre a continuidade do projecto.
(...)
O Ministério da Educação limitou-se a remeter-nos para um comunicado divulgado em Junho e no qual se afirma que, até este momento, já tinham sido entregues cerca de 370 mil computadores Magalhães.


Recordo que aqui se tem defendido que o investimento nos Magalhães, no sentido de o computador ser propriedade dos alunos, não faz sentido. Com o mesmo dinheiro tinham-se comprado computadores de mesa para as escolas, com maior capacidade de cálculo (logo, que não se desactualizariam tão depressa) e que serviriam de um ano para o seguinte, não obrigando a repetir o mesmo investimento todos os anos. Mas isso não aliciava os pais de forma igual, pois não? Como em Maio escrevi, o Magalhães não é uma aposta na informática; é merchandising eleitoral.

Adenda: Lá está, Valter de Lemos acabou de me dar razão:

"A entrega do computador Magalhães implica uma despesa elevada e naturalmente que o Governo entende que deve ser o próximo executivo a tomar essa decisão, sendo que está tudo preparado para que ela possa ser tomada tão rapidamente quanto o novo governo desejar", justificou Valter Lemos, confirmando que as entregas estão em atraso para os alunos que entraram este ano para o ensino básico.

Magalhães e o merchandising eleitoral FLISCORNO

sábado, 7 de março de 2009

O magalhães da incompetência socretina !

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No Magalhães, refere o jornal "Expresso " e cito, há frases mal construídas, outras que começam na segunda pessoa do singular e continuam na terceira (tratam o leitor por tu e por você), expressões absurdas e frases que simplesmente não fazem sentido. Nalguns casos, as instruções que deviam ajudar a utilizar os jogos complicam de tal maneira que não há quem perceba o que está em causa.
Lê-se e não se acredita. "Neste processador podes escrever o texto que quiseres, gravar-lo e continuar-lo mais tarde", lê-se nas instruções do processador de texto - isso mesmo: "gravar-lo e continuar-lo". "Dirije o guindaste e copía o modelo", explicam as instruções de um puzzle - assim: "dirije" com "j" e "copía" com acento no "i". "Quando acabas-te, carrega no botão OK" - "acabas-te", em vez de "acabaste".


Como diz António Barreto na revista "Ler": «Da maneira como o Governo aposta na informática, sem qualquer espécie de visão crítica das coisas, se gastasse um quinto do que gasta, em tempo e em recursos, com a leitura, talvez houvesse em Portugal um bocadinho mais de progresso. O Magalhães, nesse sentido, é o maior assassino da leitura em Portugal. Chegou-se ao ponto de criticar aquilo a que chamaram “cultura livresca”. O que é terrível. É a condenação do livro. Quando o livro é a melhor maneira de transmitir cultura. Ainda é a melhor maneira. A coroa de todo este novo aparelho ideológico que está a governar a escola portuguesa – e noutras partes do mundo – é o Magalhães. Ele foi transformado numa espécie de bezerro de ouro da nova ciência e de uma nova cultura, que, em certo sentido, é a destruição da leitura.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

E em Oeiras quem paga?


"O Governo queria dividir a despesa do e-escolinha, que distribui os 'Magalhães', com autarquias, que recusam pagar assinaturas caseiras de Internet. As câmaras municipais recusam pagar a factura do acesso à internet do Magalhães, como pretendia o Governo. As Direcções Regionais de Educação do Norte e Centro enviaram propostas por escrito a todas as autarquias para que estas pagassem o acesso dos alunos à Net em casa, o que implica o pagamento, em média de 50 euros pelo modem e 250 por cada ligação. Ler notícia no DN

E a CMO vai pagar ou não ?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Para quem ainda tem dúvidas - "Portátil Magalhães é baseado na Intel"



Tecnologia: Polémica em torno do primeiro computador português

“Portátil Magalhães é baseado na Intel”


O primeiro computador português, afinal não é português, é apenas montado em Portugal. A JP Sá Couto, empresa responsável pela montagem do portátil ‘Magalhães’, apresentado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, como o primeiro computador nacional, admitiu ontem que o portátil é baseado na segunda versão do ‘Classmate’ da Intel.

Aliás, o modelo não é exclusivo para Portugal. Também é vendido em países como o Brasil, Itália, Índia e até Indonésia. O que muda? Apenas os nomes dos portáteis.

"Obviamente que há uma ligação ao ‘Classmate’ da Intel, porque o produto foi desenhado por eles", afirmou à Lusa João Paulo Sá Couto, que assegurou que nunca escondeu esse facto. Apesar de reconhecer que o portátil é baseado na plataforma da Intel e que a maioria das peças são provenientes de vários países, o empresário insiste que "o ‘Magalhães’ é um computador produzido em Portugal". Porquê? "Porque a máquina é montada aqui, peça a peça. Chega aqui matéria-prima e sai produto acabado", justificou João Paulo Sá Couto. Por isso, destacou o empresário: "O importante é que a concepção deste ‘Magalhães é realmente portuguesa, desde o ‘display’, à capacidade e a todo o conceito. Isto apesar de, em termos estéticos, o ‘Magalhães’ e o ‘Classmate’ serem parecidos."

Segundo adiantou o empresário, a JP Sá Couto pretende incorporar no ‘Magalhães’ "o máximo possível de componentes feitos em Portugal", mas recusou revelar quanto de matéria-prima portuguesa haverá nos primeiros ‘Magalhães’. (...)