Resultados de 2009
PS -----------------------------------36,56%
PPD/PSD ---------------------------29,09%
CDS-PP -----------------------------10,46%
B.E. -----------------------------------9,85%
PCP-PEV -----------------------------7,88%
PCTP/MRPP -------------------------0,93%
MEP ----------------------------------0,45%
PND ----------------------------------0,38%
MMS ---------------------------------0,29%
PPM ---------------------------------0,27%
P.N.R. -------------------------------0,21%
MPT-P.H. ---------------------------0,21%
PPV ---------------------------------0,15%
POUS -------------------------------0,08%
PTP ---------------------------------0,08%
MPT --------------------------------0,06%
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Prémios, que eu gosto tanto!
Este Leão lindo deu-me mimos, ai nem tu sabes como eu gosto de mimos!
1 - Quem mais gostas de abraçar, no presente: O meu rapazinho lindo, que dá una abracinhos doces e fofos e muito, muito sentidos, especialmente de manhã ao acordar, ganho logo o dia.
2 - Quem nunca abraçarias: Conscientemente, alguém com Gripe A.
3 - A quem davas tudo para poder abraçar: A minha avó, e a minha bisa, duas das mais importantes figuras da minha vida, que já partiram.
4 - A quem davas o teu melhor abraço: Dou sempre o meu melhor abraço aos meus amigos, à minha mãe e ao meu marido.
Dizem que é preciso despachar o selo, nunca o fiz antes, mas se eu gosto de mimos os outros também devem gostar, assim:
Ao meu peixe preferido;
Ao dedo mais rápido do Oeste;
Ao azul mais aveludado da blogosfera;
Àmenina com amnésia;
À orgia mais atinadinha do pedaço.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
O Sol e a campanha eleitoral
Eu gosto de calor, tanto como outra pessoa qualquer, mas já me parece um excesso.
Estamos no Outono, bolas!
Onde param as chuvas, o vento, o frio que se gosta de fazer sentir nos finais de Setembro?
Podemos apenas imaginar que o São Pedro está a fazer um "favorzinho" ao Sócrates, à Manuela Ferreira Leite, ao Jerónimo de Sousa, ao Paulo Portas, ao Francisco Louça - e a todos os outros que sinceramente não sei quem são, mas certamente merecem o favor como os referidos.
Mencionei os principais cabeça de lista para não me chamarem de facciosa, se falasse só num diziam que era um apelo ao voto, e que malandra em tempo de eleições lá vem dar o ar da sua graça, não, não vou fazer o apelo ao voto online, faço-o na rua, cara a cara, dá mais gozo e as pessoas podem chamar-me nomes à vontade, ou mudar de passeio só para não me aturarem.
É giro! Eu gosto, que hei-de fazer, está-me no sangue.
Estive quase 3 anos afastada das lides políticas, por causa do filho, por causa do trabalho, por causa da saúde, por tudo e por nada. Porque não me revejo em determinadas formas de fazer política, porque não acredito em "propaganda", porque para mim a política e a ética TÊM de andar lado a lado, porque quando há uma tomada de posição ela não deve ser encarada de animo leve e alterada conforme as conveniências de A ou B.
Nas poucas reuniões a que fui nos ultimos tempos dei por mim a pensar no pouco que já tinha em comum com os meus...pares, mas em tempo de eleições o "bichinho" começa a agitar-se cá dentro. Alimenta-se de multidões, de palmas, do empenhamento que se vê espelhado nas caras daqueles que -como eu- acreditam que podem ser instrumentos em prol da comunidade.
Voltei!
Voltei e agradou-me fazer parte de um grupo de pessoas que está empenhada em criar espaços de lazer e apoio a idosos;
Que se interessa em ocupar os tempos livres das crianças, seja durante os fins de semana ou em tempo de férias, além do já existente depois das aulas;
Que pretende criar ciclovias e circuitos de manutenção em prol da população para lhe melhorar a qualidade de vida;
Que sente necessidade de divulgar boas praticas energéticas para dimuniur os consumos;
Que pensa na reestruturação dos estacionamentos e a forma de os tornar menos penalizadores do comércio local;
Que pretende trazer transparência à gestão autárquica.
Acho que só pelas razões que referi vou aceitar não tirar do roupeiro, ainda, as camisolas, os casacos e todas as outras roupas quentinhas que me servem para aquecer o Inverno e o Outono. Para que nas proximas 2 semanas o tempo esteja suficientemente ameno para não justificar com a chuva a abstenção, ou com a ida à praia por estar demasiado calor.
Obrigada São Pedro, o país agradece.
Estamos no Outono, bolas!
Onde param as chuvas, o vento, o frio que se gosta de fazer sentir nos finais de Setembro?
Podemos apenas imaginar que o São Pedro está a fazer um "favorzinho" ao Sócrates, à Manuela Ferreira Leite, ao Jerónimo de Sousa, ao Paulo Portas, ao Francisco Louça - e a todos os outros que sinceramente não sei quem são, mas certamente merecem o favor como os referidos.
Mencionei os principais cabeça de lista para não me chamarem de facciosa, se falasse só num diziam que era um apelo ao voto, e que malandra em tempo de eleições lá vem dar o ar da sua graça, não, não vou fazer o apelo ao voto online, faço-o na rua, cara a cara, dá mais gozo e as pessoas podem chamar-me nomes à vontade, ou mudar de passeio só para não me aturarem.
É giro! Eu gosto, que hei-de fazer, está-me no sangue.
Estive quase 3 anos afastada das lides políticas, por causa do filho, por causa do trabalho, por causa da saúde, por tudo e por nada. Porque não me revejo em determinadas formas de fazer política, porque não acredito em "propaganda", porque para mim a política e a ética TÊM de andar lado a lado, porque quando há uma tomada de posição ela não deve ser encarada de animo leve e alterada conforme as conveniências de A ou B.
Nas poucas reuniões a que fui nos ultimos tempos dei por mim a pensar no pouco que já tinha em comum com os meus...pares, mas em tempo de eleições o "bichinho" começa a agitar-se cá dentro. Alimenta-se de multidões, de palmas, do empenhamento que se vê espelhado nas caras daqueles que -como eu- acreditam que podem ser instrumentos em prol da comunidade.
Voltei!
Voltei e agradou-me fazer parte de um grupo de pessoas que está empenhada em criar espaços de lazer e apoio a idosos;
Que se interessa em ocupar os tempos livres das crianças, seja durante os fins de semana ou em tempo de férias, além do já existente depois das aulas;
Que pretende criar ciclovias e circuitos de manutenção em prol da população para lhe melhorar a qualidade de vida;
Que sente necessidade de divulgar boas praticas energéticas para dimuniur os consumos;
Que pensa na reestruturação dos estacionamentos e a forma de os tornar menos penalizadores do comércio local;
Que pretende trazer transparência à gestão autárquica.
Acho que só pelas razões que referi vou aceitar não tirar do roupeiro, ainda, as camisolas, os casacos e todas as outras roupas quentinhas que me servem para aquecer o Inverno e o Outono. Para que nas proximas 2 semanas o tempo esteja suficientemente ameno para não justificar com a chuva a abstenção, ou com a ida à praia por estar demasiado calor.
Obrigada São Pedro, o país agradece.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
E foi assim
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Assim se esgota a vida
A vida esgota-se no tempo que passamos nas filas do supermercado, nas filas de trânsito, no caminho que fazemos entre a casa e o trabalho, entre a casa e o colégio dos filhos, entre o trabalho e casa, no tempo que passamos em frente ao computador, no trabalho que desenvolvemos durante 40 horas semanais, as 8 horas de sono, as refeições.
A vida esgota-se por entre os nossos dedos, deixámo-la esvair-se como se esvaiem os grãos de areia que tentamos agarrar com as mãos.
Um dia vamos olhar para trás e verificar a pouca importância que a nossa vida teve. O tempo que dedicámos em vão à carreira, em detrimento da família, o tempo que dedicámos em vão às coisas poucas que nos compõem o dia a dia em detrimento das que realmente importavam mas que deixámos que nos passasse ao lado.
Vivemos a vida inteira deixando que a vida se esgote, deixando que ela nos passe ao lado, chorando mais do que rimos; amando menos do que deviamos; sobrevivendo em vez de viver.
Temos tão pouco tempo para aproveitar o mar, o sol, as flores, o verde da relva, o calor de um braço nos ombros, o sorriso de uma criança.
Um dia vamos olhar para trás e verificar que nos entregámos sempre às causas perdidas e que perdemos o tempo precioso que tinhamos para viver na monotonia da rotina.
Ainda há tempo, basta abrir os braços ao mundo e em harmonia com o Universo aceitar a felicidade que a vida nos proporciona.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
1 já cá canta !
Foi assim que nasceu o 9 vidas.
Hoje passado 1 ano as coisas pouco mudaram, as razões que me levavam a escrevinhar em cadernos comprados para o efeito, em agendas que guardo religiosamente e nas quais escrevo diariamente o que faço, o que penso, o que planeio, ou até em “post-it” na falta de papel maior à mão, são as mesmas pelas quais escrevo hoje nos cadernos, nas agendas e no blog.
Escrevo sempre o que penso, sou o que escrevo, da mesma forma que sou o que digo e o que faço, sem rodeios, muitas vezes com o coração nas mãos e sempre, sempre de peito aberto, demasiado verdadeira dizem uns, violentamente sincera dizem outros, mas quem me conhece sabe bem com o que contar de mim.
Continuo a ter as mesmas nove vidas que tinha há 1 ano atrás, mas com maior serenidade e certamente com mais maturidade. Nos dias de hoje sinto-me bem, por vezes uma mini super heroína, à minha escala, e do alto dos meus já 35 anos – é verdade que poderia ter menos 10 kilos e seria BOA, mas nunca fui aspirante a top model; poderia ter menos rugas e seria LINDA, mas sendo que as minhas rugas são de expressão isso significaria que sorria pouco e gargalhava ainda menos, e eu adoro rir! – Sinto-me “para as curvas”.
Por vezes sinto-me tipo “mulher de elástico” ou “medusa” – os meus dois bracinhos chegam a todo o lado, aos banhos do meu filho, aos passeios da minha cadela, aos carinhos do meu amor, às compras da minha mãe, à atenção do meu avô, aos compromissos profissionais, à entrega ao serviço cívico, às saídas com os amigos, aos momentos que são apenas meus.
Continuo a ser a mãe do Xani, a prepará-lo para a vida, a dar-lhe os valores que acho correctos, a dar-lhe o amor que ele precisa para ser feliz, e a firmeza que entendo necessária para ele se tornar num adulto responsável; continuo a ser filha da mãe que me leva a passear fim-de-semana fora com programas culturais interessantes e a quem nunca me canso de agradecer pela mulher que hoje sou; a ser esposa sempre em busca de um melhor entendimento e de uma maior harmonia, limando as arestas que vão surgindo na aprendizagem de uma vida em comum; dona da Puska e da sua enorme vontade de agradar na busca incessante de um carinho impossível de lhe negar; amiga de quantos comigo se cruzaram nesta vida virtual e na outra – amizades que estão prestes a completar 20 anos, outras mais recentes, mas sempre sinceras e abnegadas; profissional apesar das muitas contrariedades que já tive de ultrapassar nos últimos 3 anos, e que consegui finalmente ver atenuadas com uma carga de trabalho razoável para quem esteve dias e meses “encostada” sem fazer absolutamente nada; e fundamentalmente mulher, porque nunca considerei a hipótese da mudança de sexo, por mais trabalhoso que seja ter as unhas impecáveis, os pêlos tirados, o rosto maquilhado, ou o incómodo das dores menstruais. Ser mulher é para mim fabuloso, porque consigo ao mesmo tempo simples e complexa; prática e contraditória; sensível e forte, um turbilhão de emoções à flor da pele que tento compartilhar neste espaço.
A virtude do 9 vidas foi o abraçar de novas amizades, o passar da obscuridade dos papéis à visibilidade das vias rápidas da informação, assim sendo cheguei a Amesterdão, a Sines, ao Porto, a Coimbra, a Loures, a Cascais, a Lisboa, onde encontrei pessoas desconhecidas que para mim abriram os braços e a alma, outras conhecidas que me ficaram a conhecer o dia a dia, os pensamentos, os sentimentos.
Hoje termina um ciclo, um novo mundo de possibilidades se estende á minha frente, basta estender a mão e agarrá-las!
Hoje passado 1 ano as coisas pouco mudaram, as razões que me levavam a escrevinhar em cadernos comprados para o efeito, em agendas que guardo religiosamente e nas quais escrevo diariamente o que faço, o que penso, o que planeio, ou até em “post-it” na falta de papel maior à mão, são as mesmas pelas quais escrevo hoje nos cadernos, nas agendas e no blog.
Escrevo sempre o que penso, sou o que escrevo, da mesma forma que sou o que digo e o que faço, sem rodeios, muitas vezes com o coração nas mãos e sempre, sempre de peito aberto, demasiado verdadeira dizem uns, violentamente sincera dizem outros, mas quem me conhece sabe bem com o que contar de mim.
Continuo a ter as mesmas nove vidas que tinha há 1 ano atrás, mas com maior serenidade e certamente com mais maturidade. Nos dias de hoje sinto-me bem, por vezes uma mini super heroína, à minha escala, e do alto dos meus já 35 anos – é verdade que poderia ter menos 10 kilos e seria BOA, mas nunca fui aspirante a top model; poderia ter menos rugas e seria LINDA, mas sendo que as minhas rugas são de expressão isso significaria que sorria pouco e gargalhava ainda menos, e eu adoro rir! – Sinto-me “para as curvas”.
Por vezes sinto-me tipo “mulher de elástico” ou “medusa” – os meus dois bracinhos chegam a todo o lado, aos banhos do meu filho, aos passeios da minha cadela, aos carinhos do meu amor, às compras da minha mãe, à atenção do meu avô, aos compromissos profissionais, à entrega ao serviço cívico, às saídas com os amigos, aos momentos que são apenas meus.
Continuo a ser a mãe do Xani, a prepará-lo para a vida, a dar-lhe os valores que acho correctos, a dar-lhe o amor que ele precisa para ser feliz, e a firmeza que entendo necessária para ele se tornar num adulto responsável; continuo a ser filha da mãe que me leva a passear fim-de-semana fora com programas culturais interessantes e a quem nunca me canso de agradecer pela mulher que hoje sou; a ser esposa sempre em busca de um melhor entendimento e de uma maior harmonia, limando as arestas que vão surgindo na aprendizagem de uma vida em comum; dona da Puska e da sua enorme vontade de agradar na busca incessante de um carinho impossível de lhe negar; amiga de quantos comigo se cruzaram nesta vida virtual e na outra – amizades que estão prestes a completar 20 anos, outras mais recentes, mas sempre sinceras e abnegadas; profissional apesar das muitas contrariedades que já tive de ultrapassar nos últimos 3 anos, e que consegui finalmente ver atenuadas com uma carga de trabalho razoável para quem esteve dias e meses “encostada” sem fazer absolutamente nada; e fundamentalmente mulher, porque nunca considerei a hipótese da mudança de sexo, por mais trabalhoso que seja ter as unhas impecáveis, os pêlos tirados, o rosto maquilhado, ou o incómodo das dores menstruais. Ser mulher é para mim fabuloso, porque consigo ao mesmo tempo simples e complexa; prática e contraditória; sensível e forte, um turbilhão de emoções à flor da pele que tento compartilhar neste espaço.
A virtude do 9 vidas foi o abraçar de novas amizades, o passar da obscuridade dos papéis à visibilidade das vias rápidas da informação, assim sendo cheguei a Amesterdão, a Sines, ao Porto, a Coimbra, a Loures, a Cascais, a Lisboa, onde encontrei pessoas desconhecidas que para mim abriram os braços e a alma, outras conhecidas que me ficaram a conhecer o dia a dia, os pensamentos, os sentimentos.
Hoje termina um ciclo, um novo mundo de possibilidades se estende á minha frente, basta estender a mão e agarrá-las!
1 já cá canta !
terça-feira, 15 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Fim de Semana
Afinal não fui ao Porto, fui à Régua, fiz a viagem da Régua ao Tua num comboio a vapor que me deixou mascarrada de fuligem, dormi em Vila Real visitei o Parque Natural do Alvão e ainda fui ver uma aldeia comunitária transmontana, onde ainda hoje se vive em casa de pedra com telhado de colmo e a água, a eira e a pastorícia são realizadas pela comunidade e não cada um por si.
Cheguei a casa morta de saudades do pequenote, mas cheia de mimo de mumy.
PS: As fotos estarão a caminho, as soon as possible.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Thank God is Friday
Agora que se aproxima o fim de semana, sei bem o que vou fazer nos próximos 2 dias, que são inteirinhos da responsabilidade da senhora mãe da Gata!
A senhora mãe da Gata organizou um fim de semana "just for the girls", nada de pirralhos nem de maridos, desta vez sou toda dela para mimar.
E como sabe bem o que me toca no coração vai levar-me ao Porto. E sendo "perigo" o nosso nome do meio, vamos as duas passear de comboio pela linha do Tua, aquela que de vez em quando descarrila, só para sentirmos a adrenalina de dizer:"Bah! Been there, done that!"
Vamos ver as vistas,
Dançar e ouvir música,
Rir até não poder mais,
E no fim do dia, cair para o lado de tanto cansaço bom!
A senhora mãe da Gata organizou um fim de semana "just for the girls", nada de pirralhos nem de maridos, desta vez sou toda dela para mimar.
E como sabe bem o que me toca no coração vai levar-me ao Porto. E sendo "perigo" o nosso nome do meio, vamos as duas passear de comboio pela linha do Tua, aquela que de vez em quando descarrila, só para sentirmos a adrenalina de dizer:"Bah! Been there, done that!"
Vamos ver as vistas,
Dançar e ouvir música,
Rir até não poder mais,
E no fim do dia, cair para o lado de tanto cansaço bom!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Chef de Haute Cuisine
Quando eu era "piquena" a minha mãezinha contava-me uma história muito apropriada à época - saídos dos calores de 74, mas ainda com resquícios ditatoriais - em que uma menina linda de cabelos de oiro descobria as maravilhas que podiam resultar do uso dos seus 10 melhores amigos - os dedinhos - e tornar-se assim numa fada do lar.
Não meus caros, o uso dos dedinhos era nas tarefas domésticas, mas que porra, tenho de estar sempre alerta para vocês não desatarem pr'ai a dizerem disparates digitais e analógicos!
Ora eu estou muito satisfeita por ter reencontrado os meus dedinhos, não que seja uma fada do lar em toda a latitude da palavra que continuo sem passar a ferro - há limites - e também não ganhei cabelinhos de oiro, ou já estaria carequinha de tanto os arrancar para vender as jóias da coroa.
Mas descobri as delicias de cozinhar depois da minha amiga C. me ter indicado um livro de dietas, que certamente me iria fazer abater a pança. C. querida, nem sei como te agradecer, é que o livrinho não me tirou a pança para tem umas receitas de comer e chorar por mais.
Agora dou por mim a fazer espetadas de peixe, cogumelos recheados de espinafres, enfim o orgulho de qualquer mãe saída de um Maio de 68 a caminho de uma revolução dos cravos, uma verdadeira chef de haute cuisine, mas sem a mariquice dos pratos minúsculos que se vêm nesses restaurantes finórios, que nos vendem gato por lebre ao mostrarem um lombo de vitela de 2 cm de largura a custar 50€.
Não meus caros, o uso dos dedinhos era nas tarefas domésticas, mas que porra, tenho de estar sempre alerta para vocês não desatarem pr'ai a dizerem disparates digitais e analógicos!
Ora eu estou muito satisfeita por ter reencontrado os meus dedinhos, não que seja uma fada do lar em toda a latitude da palavra que continuo sem passar a ferro - há limites - e também não ganhei cabelinhos de oiro, ou já estaria carequinha de tanto os arrancar para vender as jóias da coroa.
Mas descobri as delicias de cozinhar depois da minha amiga C. me ter indicado um livro de dietas, que certamente me iria fazer abater a pança. C. querida, nem sei como te agradecer, é que o livrinho não me tirou a pança para tem umas receitas de comer e chorar por mais.
Agora dou por mim a fazer espetadas de peixe, cogumelos recheados de espinafres, enfim o orgulho de qualquer mãe saída de um Maio de 68 a caminho de uma revolução dos cravos, uma verdadeira chef de haute cuisine, mas sem a mariquice dos pratos minúsculos que se vêm nesses restaurantes finórios, que nos vendem gato por lebre ao mostrarem um lombo de vitela de 2 cm de largura a custar 50€.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Escaldante
Ontem passei o dia enfiada na cama.
Não estive sozinha, tive uma companhia que se cruzou comigo no Domingo à noite e me causou arrepios.
Daí até me ter dado calores e causado humidades, foi um instante.
Como era bom que tudo na vida fosse assim, uma troca de vontades e lá estamos nós na cama, a rolar de um lado para o outro, a noite toda acordados, sentidos despertos e no dia seguinte o mesmo, sem sequer ter coragem de levantar para ir trabalhar.
Foi rápido,
ps: não é gripe A, é da outra normal, não corro o risco de fazer oinc!
Não estive sozinha, tive uma companhia que se cruzou comigo no Domingo à noite e me causou arrepios.
Daí até me ter dado calores e causado humidades, foi um instante.
Como era bom que tudo na vida fosse assim, uma troca de vontades e lá estamos nós na cama, a rolar de um lado para o outro, a noite toda acordados, sentidos despertos e no dia seguinte o mesmo, sem sequer ter coragem de levantar para ir trabalhar.
Foi rápido,
fulgorante,
violento,
escaldante.
Se tudo na vida fosse igual a uma sacana de uma GRIPE não havia falta de amor no mundo!ps: não é gripe A, é da outra normal, não corro o risco de fazer oinc!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Troca de correspondência, ou o que escrevem mães e filhas
From: Filha
Sent: sexta-feira, 4 de Setembro de 2009 15:01
To: Mãe
Subject: Olá
De vez em quando gosto de escrever os meus pensamentos positivos, para nos dias menos bons poder ir buscar a inspiração perdida. Hoje é um desses desses dias.
Esta semana foi uma boa semana.
Acordei todos os dias às 7 da manhã, consegui chegar a horas ao trabalho, conseguir organizar a vida de maneira a sair de casa com tudo arrumado, camas feitas, Puska passeada. Conseguir ir à ginástica e passear a Puska à hora de almoço, ir buscar o xani ao final do dia, ir às compras, passear a Puska de novo, fazer jantar, arrumar a loiça na máquina, lavar a restante, deixar a cozinha limpa e cheirosa, lavar roupa, estendê-la sem que ficasse 24 horas na cuba, com cheiro a flores e sabão e ainda deu tempo para sentar no sofá, ler umas páginas do livro, ter uma reunião política, deitar a cabeça na almofada e dormir o sono dos justos sem recurso a comprimidos.
Pela primeira vez em muito tempo, senti uma paz que não me lembrava de alguma vez ter tido, e tudo isto com apenas 1 ataque de ansiedade – causado pelas fugas e desaparecimentos ocasionais do Alexandre no supermercado.
Esta foi uma boa semana.
E por isso escrevo sobre as origens da minha inspiração. O marido que me dá amor, a Puska que me dá carinho, o Alexandre que me dá alento, tu que me dás coragem e o avô que me dá estabilidade. Estes são os pilares que me mantêm agarrada à vida, e que me têm dado a tranquilidade que preciso para poder dizer que:
Esta foi uma boa semana.
Queria que soubesses, que bati no fundo nos últimos meses e que não fui capaz de te contar, mas que estou de volta, de cabeça erguida como tu sempre me ensinaste, e com a inspiração que me transmites desde o dia em que nasci.
Obrigada.
--------------------------------------------------------------------------------
De: Mãe
Enviada: sexta-feira, 4 de Setembro de 2009 15:25
Para: Filha
Assunto: RE: Olá
Querida
Estás sempre a ocultar-me “coisas”, mas fico triste, eu sei que é para não me preocupares, mas quando as preocupações são partilhadas, custam menos. Mas também acho que não vale a pena queixar-me porque “nisso” não creio que vás mudar, (não sei a quem sais, a mim não é).
Mas o que importa é que já estás a recuperar, isso sim é de VALORIZAR.
Li com atenção o Plano doméstico…achei um espanto, e proponho que o continues, porque assim poupas muitos dos “pequeníssimos” incómodos que quando acumulados só servem para encher a cabeça de maus pensamentos e principalmente de mau ambiente familiar.
Vamos festejar a “retoma” da boa disposição?
Que fazemos este fim-de-semana?
Beijinhos
--------------------------------------------------------------------------------
De: Filha
Enviada: sexta-feira, 4 de Setembro de 2009 16:05
Para: Mãe
Assunto: RE: RE:Olá
Não oculto nada, só acho que não precisas de mais preocupações do que já tens, além do mais eu sei que é passageiro!
Estou a pensar limpar a casinha no sábado, ela está limpinha e se a manter é mais fácil.
No domingo o xani vai encontrar-se com uns amiguinhos da escola antiga às 17 horas e vamos almoçar na minha sogra para ela o poder ver.
Acho que nos podemos encontrar sim, se quiseres aproveitar para ir ver do fato que queres comprar vamos ou então tentamos ir ver uma das exposições que andamos para ver há mais de 1 mês, e há também um teatro gratuito no Domingo à noite, bem à porta de tua casa, no auditório. Vou ver se têm sites.
É apertado, com tanta correria louca de um lado para o outro, todos os fins de semana, mas para ti há sempre um espaçinho roubado a qualquer outro lado.
Beijos.
Sent: sexta-feira, 4 de Setembro de 2009 15:01
To: Mãe
Subject: Olá
De vez em quando gosto de escrever os meus pensamentos positivos, para nos dias menos bons poder ir buscar a inspiração perdida. Hoje é um desses desses dias.
Esta semana foi uma boa semana.
Acordei todos os dias às 7 da manhã, consegui chegar a horas ao trabalho, conseguir organizar a vida de maneira a sair de casa com tudo arrumado, camas feitas, Puska passeada. Conseguir ir à ginástica e passear a Puska à hora de almoço, ir buscar o xani ao final do dia, ir às compras, passear a Puska de novo, fazer jantar, arrumar a loiça na máquina, lavar a restante, deixar a cozinha limpa e cheirosa, lavar roupa, estendê-la sem que ficasse 24 horas na cuba, com cheiro a flores e sabão e ainda deu tempo para sentar no sofá, ler umas páginas do livro, ter uma reunião política, deitar a cabeça na almofada e dormir o sono dos justos sem recurso a comprimidos.
Pela primeira vez em muito tempo, senti uma paz que não me lembrava de alguma vez ter tido, e tudo isto com apenas 1 ataque de ansiedade – causado pelas fugas e desaparecimentos ocasionais do Alexandre no supermercado.
Esta foi uma boa semana.
E por isso escrevo sobre as origens da minha inspiração. O marido que me dá amor, a Puska que me dá carinho, o Alexandre que me dá alento, tu que me dás coragem e o avô que me dá estabilidade. Estes são os pilares que me mantêm agarrada à vida, e que me têm dado a tranquilidade que preciso para poder dizer que:
Esta foi uma boa semana.
Queria que soubesses, que bati no fundo nos últimos meses e que não fui capaz de te contar, mas que estou de volta, de cabeça erguida como tu sempre me ensinaste, e com a inspiração que me transmites desde o dia em que nasci.
Obrigada.
--------------------------------------------------------------------------------
De: Mãe
Enviada: sexta-feira, 4 de Setembro de 2009 15:25
Para: Filha
Assunto: RE: Olá
Querida
Estás sempre a ocultar-me “coisas”, mas fico triste, eu sei que é para não me preocupares, mas quando as preocupações são partilhadas, custam menos. Mas também acho que não vale a pena queixar-me porque “nisso” não creio que vás mudar, (não sei a quem sais, a mim não é).
Mas o que importa é que já estás a recuperar, isso sim é de VALORIZAR.
Li com atenção o Plano doméstico…achei um espanto, e proponho que o continues, porque assim poupas muitos dos “pequeníssimos” incómodos que quando acumulados só servem para encher a cabeça de maus pensamentos e principalmente de mau ambiente familiar.
Vamos festejar a “retoma” da boa disposição?
Que fazemos este fim-de-semana?
Beijinhos
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De: Filha
Enviada: sexta-feira, 4 de Setembro de 2009 16:05
Para: Mãe
Assunto: RE: RE:Olá
Não oculto nada, só acho que não precisas de mais preocupações do que já tens, além do mais eu sei que é passageiro!
Estou a pensar limpar a casinha no sábado, ela está limpinha e se a manter é mais fácil.
No domingo o xani vai encontrar-se com uns amiguinhos da escola antiga às 17 horas e vamos almoçar na minha sogra para ela o poder ver.
Acho que nos podemos encontrar sim, se quiseres aproveitar para ir ver do fato que queres comprar vamos ou então tentamos ir ver uma das exposições que andamos para ver há mais de 1 mês, e há também um teatro gratuito no Domingo à noite, bem à porta de tua casa, no auditório. Vou ver se têm sites.
É apertado, com tanta correria louca de um lado para o outro, todos os fins de semana, mas para ti há sempre um espaçinho roubado a qualquer outro lado.
Beijos.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Thank God is Friday
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Amor é inspiração
Estes são os meus amores, as gotas de inspiração que me borrifam dia após dia, que me impelem a ser uma pessoa melhor. Os sorrisos que me ajudam a ultrapassar dias menos bons, as palavras que me animam em alturas de desespero, os gestos de alento para procurar o caminho da felicidade, ou antes quem me dá a mão no percurso, porque acho que li algures que a felicidade está no caminho.
Eles são a minha felicidade.
Love's Divine
Seal
Then the rainstorm came over me
And I felt my spirit break
I had lost all of my belief you see
And realize my mistake
But time through a prayer to me
And all around me became still
I need love, love's divine
Please forgive me now I see that I've been blind
Give me love, loves is what I need to help me know my name
Through the rainstorm came sanctuary
And I felt my spirit fly
I had found all of my reality
I realize what it takes
'Cause I need love, love's divine
Please forgive me now I see that I've been blind
Give me love, loves is what I need to help me know my name
Oh I don't bet [don't bet], don't pray [don't pray]
Show me how to live and promise me you won't forsake
'Cause love can help me know my name
Well I try to say there's nothing wrong
But inside I felt me lying all alone
But the message here was plain to see
Believe in me…
'Cause I need love, love's divine
Please forgive me now I see that I've been blind
Give me love, love is what I need to help me know my name
Oh I, don't bet [don't bet], don't break [don't break]
Show me how to live and promise me you won't forsake
'Cause love can help me know my name
Love can help me know my name
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Por alturas de eleições, recordar é viver
Artigo do Manuel António Pina, no Jornal de Notícias de 28 de Agosto de 2008
Tempo de autocrítica
É impossível não ver no programa eleitoral do PSD ontem apresentado, e
no anúncio pela dra. Ferreira Leite de políticas de firme combate a
medidas da dra. Ferreira Leite, a mão maoista (ou o que resta dela) de
Pacheco Pereira, a da autocrítica.
Assim, se a chegar ao Governo, a dra. Ferreira Leite extinguirá o
pagamento especial por conta que a dra. Ferreira Leite criou em 2001;
a primeira-ministra dra. Ferreira Leite alterará o regime do IVA, que
a ministra das Finanças dra. Ferreira Leite, em 2002, aumentou de 17
para 19% ; promoverá a motivação e valorização dos funcionários
públicos cujos salários a dra. Ferreira Leite congelou em 2003;
consolidará efectiva, e não apenas aparentemente, o défice que a dra.
Ferreira Leite maquilhou com receitas extraordinárias em 2002, 2003 e
2004; e levará a paz às escolas, onde o desagrado dos alunos com a
ministra da Educação dra. Ferreira Leite chegou, em 1994, ao ponto de
lhe exibirem os traseiros. No dia anterior, o delfim Paulo Rangel já
tinha preparado os portugueses para o que aí vinha: "A política é
autónoma da ética e a ética é autónoma da política".
Tempo de autocrítica
É impossível não ver no programa eleitoral do PSD ontem apresentado, e
no anúncio pela dra. Ferreira Leite de políticas de firme combate a
medidas da dra. Ferreira Leite, a mão maoista (ou o que resta dela) de
Pacheco Pereira, a da autocrítica.
Assim, se a chegar ao Governo, a dra. Ferreira Leite extinguirá o
pagamento especial por conta que a dra. Ferreira Leite criou em 2001;
a primeira-ministra dra. Ferreira Leite alterará o regime do IVA, que
a ministra das Finanças dra. Ferreira Leite, em 2002, aumentou de 17
para 19% ; promoverá a motivação e valorização dos funcionários
públicos cujos salários a dra. Ferreira Leite congelou em 2003;
consolidará efectiva, e não apenas aparentemente, o défice que a dra.
Ferreira Leite maquilhou com receitas extraordinárias em 2002, 2003 e
2004; e levará a paz às escolas, onde o desagrado dos alunos com a
ministra da Educação dra. Ferreira Leite chegou, em 1994, ao ponto de
lhe exibirem os traseiros. No dia anterior, o delfim Paulo Rangel já
tinha preparado os portugueses para o que aí vinha: "A política é
autónoma da ética e a ética é autónoma da política".
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Jeitoso
Ontem não fiz o habitual tributo ao homem português, não foi propositado, apenas me lembrei de como tinha sido divertido o fim de semana, quebrar rotinas é bom.
Mas é também bom não esquecer de mimar quem merece ser mimado.
Não esquecer de agradecer a quem raramente se agradece, por apenas estar lá, do nosso lado.
Quem não poucas vezes ouve os nossos desabafos de mão dada, quem acolhe as nossas lágrimas com ternura, de quem nunca se ouve um queixume pelos gritos, pelas inseguranças.
Quem estabelece as barreiras da nossa loucura, quem torna segura a nossa existência, quem vive amparando as quedas.
Quem se rebela quando as nossas inseguranças são desproporcionais, quem grita mais alto quando nos rebaixamos sem razão, quem nos sacode da letargia.
Quem faz de mim uma pessoa melhor, quem me acarinha, quem me mima, quem me atura, quem me ama.
O meu rasgo de inspiração, numa noite fria, ou o aconchego de um corpo quando a alma pede apenas descanso. O toque suave de uma mão, o calor de um abraço e a suavidade lânguida de um beijo.
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