domingo, 12 de novembro de 2006

O problema do poder

Dando as boas-vindas a mais um elemento nesta família, e em dia de apreensões na casa-mãe, não é demais reconhecer que quem está no poder é que manda.

E é por isso mesmo que Portugal foi o único país na Europa que não teve competições profissionais a decorrer, justamente quando a Selecção vai jogar com essa potência do futebol europeu que é o Cazaquistão.

O poder não quer e não deixa que houvesse jogos na sexta-feira e no sábado, para poder dar para a semana um entusiasmante Beira-Mar - V.Setúbal numa sexta-feira, um E.Amadora - Belenenses numa segunda-feira e um Estoril - V.Guimarães num domingo de manhã.

É o mesmo poder que me paga o ordenado, é verdade, mas não quer dizer que não possa protestar com tal facto. Com o facto de os clubes estarem credores de uma máquina urdida e entranhada no negócio do futebol, a troco de alguns adiantamentos.

Posso dizer mesmo que é uma situação digna de pertencer a uma Ndrangheta ou a um Bada Bing gerido por Tony Soprano. Adianta-se o dinheiro, pede-se juros e suga-se até ao tutano. Que bonita gestão...

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