terça-feira, 14 de novembro de 2006

Apetece-me rir...

A notícia caíu como uma bomba e o piazza já se pronunciou. A minha primeira reacção é lógica e natural, tendo em conta o teor dos posts que aqui costumo colocar sobre o ainda Director-Geral da SAD do Benfica.

Se nestes dois anos e meio que leva de trabalho na Luz, o trabalho pode ser avaliado sobre diversos prismas. Conseguiu um Campeonato Nacional, conseguiu uma Supertaça e colocou o Benfica na elite europeia. Sim, porque também ele faz paret da equipa. Não são só os 11 que jogam.

Mas também mandou embora Tiago, Miguel, Manuel Fernandes, conseguiu ter três treinadores diferentes e conseguiu contratar jogadores como Marco Ferreira, Manduca, Marcel, Robert, Rodolfo Lima, Artur Futre, José Rui, Yannick e outros.

É lógico que contratou também bons jogadores, como são o caso de Anderson, Léo, Katsouranis, Nélson, Miguelito, Miccoli e promoveu o regresso de Rui Costa.

Mas o que mais me intrigava era ter um Dragão de Ouro no meu clube a gerir os destinos do plantel de futebol. As suas declarações de baixo nível só comparadas com o clube do Freixo/Olival visavam não só o disfarce, mas como uma luta que o Benfica, em função da sua história, grandeza e tradição não podia embarcar nunca.

Havia n motivos para Veiga apresentar a sua demissão. Desde o episódio patético no Aeroporto por causa de Moretto, desde as declarações sobre Diego, desde a dispensa de Fyssas, desde vários outros erros estratégicos que em nada beneficiaram o Benfica.

Mas tinham de ser uns problemas pessoais com o arresto de imóveis que levariam ao seu pedido de demissão do Benfica, porque ele preserva o clube. Se o preservasse, nunca tinha ido para lá, basicamente.

O império há-de ruir, como diz o piazza, mas para ruir, é necessário uma mão ainda mais divina e principalmente forte para abanar o sistema, senão não vale a pena andarmos aqui a digladiarmo-nos...

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