"Primeiro Amor", de Ivan Sergueievitch Turgueniev, um livro que continha 3 histórias estúpidas, no sentido de Fernando Pessoa. Esse e a "Virgem de 18 Quilates" de Pitigrilli - são dois livros inesquecíveis da minha adolescência e nos quais, ao pensar, me sinto sempre o jovem romântico e poeta, o mesmo cujo primeiro amor, não Melita mas Madalena, foi recheado de cartas estúpidas.
Ambos tinham sido emprestados por um romântico inveterado, o João Amaral, colega de Residência Universitária. Com ele fui aos primeiros concertos e bares em Lisboa, por entre as ruelas e escadas da Lapa e Madragoa.
Procurei a Melita de Pitigrilli, o livro, durante dois anos nas feiras dos livros, até um dia descobrir a editora, percorrer um corredor e apanhar uma senhora de dedo apontado com uma expressão de – Ah, Pitigrilli!
Ofereci alguns exemplares e tive que voltar a buscar os mesmos nos alfarrabistas, de forma a não me perder desses pontos de referência e não aniquilar o jovem romântico.
quarta-feira, 10 de março de 2010
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