sábado, 28 de enero de 2012

Portugal visto desde aqui! Longe do coração...


Não vou comparar países, nem conjecturar sobre a vicissitude económica e os seus demagogos. Hoje questões mais altas se levantam e a minuciosidade da essência social ficará desfeita nessa náusea, que ultimamente me despertam as notícias...

Guardo memória do dia em que ele se despediu da sua família e no aeroporto da Portela em Lisboa embarcou num avião com destino a Barcelona. Não olhou para trás. Não quis ver as lágrimas de despedida daqueles que ficaram e não quis que eles vissem as suas. Aquele jovem partia em busca de aventuras. Partiu para cumprir a sua experiência de erasmus e naquela pessoa que hoje vagamente reconheço, germinava uma semente de ousadias que viriam a romper fronteiras. Aquele jovem era eu.

Já naquela altura tinha uma vaga impressão de que o sentido da existência das pessoas que estão longe, faz o coração ficar mais pequeno e apertado. Hoje posso afirmar que no contexto das vivências internacionais, muitas coisas bonitas reservará o destino, muitas experiências que não se podem desfrutar noutro conjunto de circunstâncias serão brindadas pela audácia de querer voar mais alto. Largar os amigos e a família nunca é fácil, mas o pior de tudo é abdicar daqueles que já têm pouco tempo nesta vida e que mais tarde ou mais cedo a natureza se encarregará de reclamar. Aí reside um dilema profundo que se confrontará sempre com a explosão energética de criar novos paradigmas e desafiar as opções que nos oferece a vida.

Fez ontem dois anos que faleceu a minha avó e fez antes de ontem dois anos que recebi uma chamada telefónica que me destroçou o coração. Apesar de ter feito tudo o que pude para estar presente, não pude chegar a tempo e acompanhar essa mulher que tanto me deu, nos últimos momentos da sua vida. Suponho que será uma das lições que se têm de aprender, neste jogo de brincar aos emigrantes... Nesse momento senti-me pequeno demais. Às vezes o meu país está tão longe! Às vezes é assim que é Portugal visto desde aqui! Longe do coração...

domingo, 22 de enero de 2012

Comida na Holanda

Como para qualquer português, a comida é uma parte bem importante na minha vida e é um dos pontos ao qual mesmo sem intenção premeditada, acabo sempre por observar com especial interesse. Desde que pisei terras holandesas pela primeira vez em 2003 a minha opinião mantém-se: na Holanda come-se mal e sem graça. Por outro lado há algumas coisas interessantes, sobre os hábitos desta gente, que comentarei mais à frente...

No dia-a-dia, pelo que tenho visto à minha volta, os holandeses não dão muita importância à qualidade das refeições. Ao almoço na cantina do trabalho eu sou o único que tenta montar uma refeição decente (sim porque para comer algo de jeito tenho de usar a criatividade, não há nada do estilo prato do dia) com uma salada, sopa e algum outro prato quente que se aproxime ao que eu estou acostumado a comer ao meio dia, dada a falta de imaginação que eles têm para variar cada dia o que há no refeitório Eles em contrapartida, em vez de escolherem algo mais tipo almoço, e menos tipo lanche ou pequeno-almoço, optam quase sempre por um par de carcaças de pão e uma pasta de atum (ou algo do estilo tipo queijo philadelphia) para barrar e para acompanhar duas fatias de queijo, uma sopa instantânea e o sempre certo copinho de leite branco, que é um costume engraçado que se tem na Holanda.

Almoço alla holandesa

Uma mistura estranha na minha opinião, tendo em conta que para além disto, durante o dia muitos deles têm comida junto à secretária e comem uma bolachinha ou meio pacote de pão de forma a seco, ali em frente ao computador, assim sem graça e sem mais nada. Seria de esperar que uma ingestão alta de pão e comida de pouco conteúdo saudável os fizesse mais balofos, mas de facto é tudo ao contrário. Não sei se é por serem mais altos e por isso terem um metabolismo mais eficiente em termos energéticos, ou por andarem todos os dias de bicicleta, mas o que é um facto é que apesar de uma alimentação mais precária, vê-se muito menos gente gorda pelas ruas.
Quando há alguma reunião importante que se estende pela manhã, mesmo com visitas, existe sempre um tabuleiro com sandwiches e latas de refrigerantes (e o sempre certo pacotinho de leite) na sala, e o almoço faz-se ali em plena mesa de reuniões com um guardanapo a servir de toalha. Não há cá tempo para sair do escritório e ir ao restaurante, ou mesmo à cantina.
Outra coisa interessante é o tempo em que eles comem a sua refeição. Normalmente eu até sou do tipo que come rápido, quando estou entre latinos, mas no meio de holandeses não consigo deixar de ser o "pastelão". Em menos de 15 minutos, já toda a gente acabou de almoçar e estão todos à minha espera.
Para quem quer comer na rua a coisa não muda muito. Eu Espanha habituei-me ao menu dos restaurantes com dois pratos e sobremesa e em Portugal já sabemos como é, mas aqui abundam os kebabs e as turquish pizza e a maior oferta de restaurantes para a hora de almoço são sempre de fastfood, não há menus, nem tempo para comer com calma. Se calhar faz parte da estruturação que eles têm para aproveitar o tempo ao máximo e deixar a refeição tranquila para o lar.

Eu não sei como é ao pequeno-almoço e ao jantar nas suas casas mas pelo que vejo nos carrinhos de supermercados, consome-se muita comida preparada e muitos alimentos embalados ou enlatados. Como em qualquer país ocidentalizado, a maior parte das compras fazem-se nos supermercados, onde todos os productos estão concentrados no mesmo ponto e se pode encontrar de tudo. Até aqui tudo bem, nada de especial, a coisa é mais ou menos a mesma, se não fosse o facto que metade da oferta de comida que há é preparada ou do estilo lei do menor esforço, tipo patés para saladas, batatas e cenouras já descascadas e pratos pré cozinhados. Mas no que toca a comprar carne e peixe a oferta é básica e para além de peças troçadas ou congeladas, não se encontra muita variedade nestes supermercados, o que nos leva a pensar que se calhar é melhor fazer esta parte da compra em estabelecimentos específicos como talhos ou peixarias.
Mas depois de muitas voltas e investigação pelas redondezas do nosso bairro, descobre-se que os talhos e peixarias são escassos (pelo menos comparados com Portugal e Espanha) e é uma desilusão tremenda tentar comprar alguma coisa ali. A não ser o mercado semanal de cada cidade, é difícil ter comida que satisfaça as necessidades, pelo menos as minhas. Eu gosto de ver os peixinhos estendidos no gelo e escolher o que mais gosto no meio da grande variedade, ou chegar ao talho e ver as peças de carne no expositor e penduradas na arca frigorífica. Neste país não funciona assim. No talho a carne esta toda cortada às fatias e na peixaria há quatro variedades de peixe, dos quais metade está também apresentada em forma de filete...


Talho a retalhos...

sábado, 14 de enero de 2012

Relato sobre uma empresa holandesa

Quando aterrei neste país e comecei a minha odisseia pelo mercado de trabalho, não me imaginava como sería trabalhar para uma empresa holandesa, mas tinha muita curiosidade em estabelecer as diferenças em relação a Portugal e Espanha, que até agora são os dois únicos países em que posso realmente ter uma ideia realista de como funcionam as coisas. Se bem que no primeiro nunca trabalhei (distribuir publicidade nao conta) e tenho que me basear no que me diz a gente, em relação a Espanha o fandango já nao é bem assim e neste momento nao consigo encontrar muitas coisas que sejam melhores no país de "nuestros hermanos" do que aqui na Holanda, falando obviamente de trabalho...

Trabalhar para uma empresa de engenharia holandesa é uma oportunidade na minha vida da qual me sinto orgulhoso de ter perseguido e alcançado, já que a fama dos engenheiros holandeses é mundialmente reconhecida e o simples facto de poder aprender e crescer na minha profissão no seio da inovação tecnológica nao tem preço. Para a minha evolução pessoal e profissional nos próximos anos tenho muitas expectativas estabelecidas e aposto (e espero) cegamente que a Holanda me os retribua com a mesma energia e dedicação. Por agora trabalho em Delft e apesar de ter uma hora e pouco de transportes diários desde Amstelveen, não poderia estar mais feliz.

Pondo de lado a parte de enviar curriculos e fazer entrevistas (isso é material para um outro post), começei a trabalhar num dia de chuva em que o céu estava pintado de branco escuro, como que para me despedir de um ano sabático cheio de aventuras e dar as boas-vindas (uma vez mais) ao mundo laboral.

Durante o tempo que levo a viver na Holanda vou tomando notas das coisas que acho inovadoras e interessantes para partilhar neste blog (as viagens de comboio permitem-me ter um momento diário de reflexão para tirar algumas notas para o meu caderno). A lista que se segue (obviamente) não é tudo o que se pode dizer sobre as empresas holandesas, primeiro porque me imagino que cada uma terá as suas diferenças específicas e as suas subjectividades e segundo porque só conheço uma delas e não poderei, por mais que seja essa a minha vontade, generalizar. De todas as formas dá para ficar com uma ideia de que como as coisas funcionam neste país:

  • Chip de identificaçao pessoal para poder aceder ao edificio: Vulgo "picar o ponto". Com esse chip posso entrar nos diferentes departamentos da empresa e é também o meio pelo qual se controla que toda a gente cumpra as 40 horas semanais. Pelo que ouvi por aqui é algo muito comum nos edifícios de empresas.
  • Hora de entrada "volátil": Não há hora de entrada estabelecida para começar a trabalhar. Cada empregado escolhe a hora que mais lhe convém, isso sim (e este ponto é obrigatório) tem que se "pegar no serviço" entre as 07h30 e as 10h00 da manhã. Este sistema é muito interessante pois permite a cada um dos empregado da empresa a gestão do seu dia-a-dia. Aqueles que gostam de madrugar podem começar bem cedo e sair mais cedo. Quem gosta de dormir até mais tarde também pode disfrutar da caminha e começar a trabalhar a meia manhã.
  • Bar da empresa: Ás sextas feiras, religiosamente no quarto andar do edifício, abre-se o bar da empresa, com cerveja Heineken de barril, vinho branco e vinho tinto grátis e à descrição, sem empregados para servir, baseado num sistema self-service bem ao estilo honesty bar que já vi em alguns hoteis, mas que neste caso não se tem de pagar. Também põem uns amendoins e cajú para empurrar as cervejolas e existe uma mesa de matrecos e uma área chill out com sofás fofinhos. Que quiser fumar um cigarro pode sair para um terraço com vista panorâmica sobre o centro histórico de Delft. É uma prática no meu ponto de vista muito interessante, pois fomenta as relações extra profissionais entre os colegas de trabalho e permite a convivência com os mais diversos departamentos, que numa situação normal não aconteceria tão naturalmente. Este é o sonho de qualquer apreciador de cerveja e parece que é um costume nas empresas que trabalham em offshore, como é o meu caso.
  • Cantina: No centro do edifício existe a cantina da empresa. É um espaço pequeno com pouca variedade de comida, na sua maioría sandwiches e comidas frias, estilo saladas, fruta, salgadinhos (croquetes, nuggets, etc.) e também uma selecção diária de duas sopas. O preço é simbólico (comparado com um estabelecimento holandês na rua) e por uma refeição com salada, sopa e dois salgadinhos ou algo do estilo pago cerca de 3,5 eur. Em Espanha levava a minha comida para o trabalho, mas aqui prefiro comer na cantina, acho que não dá para o trabalho e preocupação de ter que preparar o tuperware cada dia...
  • 8 horas diárias + 1 hora de almoço: Oito horas são oito horas, nem mais nem menos como não poderia ser de outra forma num país tão estruturado como a Holanda. Mas também não se pode reduzir a hora de almoço a meia hora para sair mais cedo (que foi a minha primeira proposta aos meus chefes), para esta gente as regras são para se levar à letra. Pela primeira vez na minha vida trabalho oito horas por dia e não sinto a pressão (que ás vezes sentia em Espanha) de querer cumprir as oito horas e no momento de ir para casa, tenho o olhar dos meus colegas sobre mim como quem diz "Olha-me só este gajo, nós aqui a entrar às 08h30 e a sair às 19h00 e o gajo já se vai embora às 17h30".
  • Flexibilidade: Desde que cada um cumpra com as suas obrigações não há muito que discutir com o chefe. Se eu quiser posso trabalhar meia hora mais cada dia e sexta-feira sair duas horas mais cedo. Se eu tiver que sair e tratar de um assunto pessoal, depois logo compenso outro dia, afinal todas as horas estão registadas e a confiança nas pessoas conta.
  • Férias: 30 dias de férias por ano (6 semanas), sem contar os feriados e a opção de comprar uma semana extra. Esta última parece-me uma coisa fabulosa e de certa forma hilariante. Se tu achas que com seis semanas de férias ainda não é suficiente, então a empresa dá-te a opção de poderes comprar 5 dias extra ao preço simbolico diário de ordenado bruto mensal/21,75, isto sim descontado no próximo salário.
  • Logística interna: Tudo funciona como um relógio no sistema de organização da empresa. Qualquer que seja a situação parece que eles têm tudo pensado de forma a optimizar o processo e existem procedimentos específicos para tudo. Por exemplo: Todas as semanas cada empregado tem que associar as suas horas a determinado projecto ou situação (ferias, visita ao médico, feriados) e assim o controle de recursos é mais efectivo; cada empregado têm uma área pessoal na intranet da empresa onde acede com o seu user name e password e pode gerir tudo relacionado com o trabalho, desde pedir férias ou vistas ao médico, descarregar recibos de ordenado, até ver as fotografias da última festa de Natal da empresa ou descarregar documentos dos diversos departamentos.
  • Avaliações e afins: Se bem que é uma prática bem comum em muitas empresas por todo o mundo, é a primeira vez que vejo tal coisa pessoalmente. Para cada empregado existe uma avaliação anual com os managers, onde se discute o performance da pessoa em questão e se tem a oportunidade de dizer o que se pensa do dia-a-dia na empresa. Isto demonstra interesse por parte das empresas em quererem melhorar com base no ponto de vista dos empregados e usar a opinião de cada pessoa para o bem comum da entidade, para não falar do reconhecimento da importância dos empregados como motor de qualquer negócio. Além disto é normalmente nas avaliações que se comunica ao empregado se vai ter direito a bonus ou aumento de ordenado em função do desempenho. Pelo que vi pelos meus colegas (e fiquei surpreendido pois parece que a falta de engenheiros neste país se nota aqui) existem também prémios monetários de fidelidade aos empregados que celebrem 3 anos de casa (ou por outras palavras, que não se venderam à competência) e pins de celebração por cada cinco anos de trabalho ourtogados directamente pelo Sr. Presidente em algum dos eventos oficiais da empresa.
  • Dia-a-dia multicultural: Partilho os meus dias com holandeses, na sua maioría, num ambiente internacional em que para além de portugueses existem também italianos, ingleses, iranianos, turcos, indianos, surinamianos, etc. Como o idioma oficial da empresa é inglês tudo o que acontece na empresa acontece nesta língua germânica, desde reuniões, troca de emails, comunicados internos, etc. A nível de integração e oportunidade para extrangeiros é uma realidade interessante e eu realmente sinto-me confortável aqui. Na minha sala sou o único que não fala holandês por isso como bonus track de trabalho, estou a desenvolver também o meu holandês, pois entre eles normalmente falam nessa língua, a não ser que seja alguma coisa que me diga respeito directamente.

sábado, 7 de enero de 2012

Algumas curiosidades sobre a Holanda


Neste país variado, cheio de coisas interessantes para desvendar, nunca paro de me surpreender! Cada vez mais me fascinam os holandeses e este seu país maravilhoso. Este relato não se trata de comparação, mas sim de constatação! Nesta aventura não se trata de emigrar, mas sim de encaixar! E como tudo na vida não se trata só de viver, mas também de compreender, aprender e crescer cada dia... A vida trouxe-nos até à Holanda e hoje tentarei levar um pouco da Holanda até perto de voçês.

Pequeno grande país
Acabo de descobrir que tendo o tamanho de o que sería 45% da área de Portugal (e ocupando 0,008% da superfície do planeta) a Holanda é o terceiro exportador mundial de productos agrícolas. Além disso ( e acho que temos que lhes tirar o chapéu) já que o clima que domina por estas redondezas caracteriza-se basicamente pela falta de sol e temperaturas favoráveis à agricultura, apenas com vantagem pela quantidade abundante de água disponível, a mentalidade empreendedora desta gente é inspiradora. Por onde quer que se vá vêem-se os campos cultivados, e se o producto que se quer produzir precisa de algum microclima específico, constroem-se estufas. Uma lição de aproveitamento de recursos e de vontade de trabalhar...

O país das bicicletas
A Holanda tem mais de 15.000 km de ciclovias e quase cada holandês possui uma bicicleta. Num país em que a população ronda os 17 milhões existem cerca de 16 milhões de bicicletas e isto é quase o dobro da quantidade de carros. Cerca de 40.000 bicicletas são roubadas por ano na Holanda (confesso que alguns portugueses devem estar na estatística, mas não vou acusar ninguém) e isto são só os numeros apresentados pela polícia! A multa mais comum passada aos ciclistas é a falta de luzes na bicicleta pela qual se paga 60 eur. Cerca de 37% da população de Amesterdam não usa outro tipo de transporte para se deslocar.

Debaixo do nível do mar
A Holanda (muitas vezes referida como países baixos) tem metade do país a um metro por baixo do nivel do mar e 25% do seu território está ainda mais baixo, incluíndo o famoso aeroporto de Schiphol em Amesterdão que se encontra num nível de -4,5 metros. A engenharia hidraulica por detrás de tal façanha deve-se ao complexo sistema de diques, represas, comportas e dunas que protegem o país das águas do mar do norte. Com o problema do aquecimento global o nível do mar tem tendência a subir nos próximos anos e com isso nasce um novo desafio para os Holandeses que terão de manter a margem de segurança no seu sistema de protecção e subir o nível de protecção cerca de 3 metros...

Partos em casa
Cerca de 30% dos bébés holandeses nascem em casa com uma parteira ao domicilio, numeros bem diferentes de países como os Estados Unidos, Japão ou Reino Unido em que este tipo de parto representa apenas 1% (em Portugal sinceramente não faço a mais mínima ideia se isto ainda se realiza). Uma estranha tradição num país em que a atenção médica deixa muito a desejar. É interessante referir que a Holanda é o país da europa que tem a maior taxa de mortalidade infantil durante os partos, parece que apesar de muito competentes e de super mega sofisticados numas coisas, noutras parecem que são do terceiro mundo...

Um país de contrastes
Depois dos escandinavos a Holanda é o país do mundo onde se consome mais café per capita e também são o país com menor taxa de envelhecimento da UE (será pelos maus hábitos alimentícios ou pelo descuidado médico?) Na holanda as flores são tão baratas que em cada casa holandesa há sempre flores frescas sobre as mesas (este hábito também já se nos pegou). O ponto mais alto deste país situa-se a 323 metros sobre o nível do mar (Vaalserberg) e por isso tem o privilégio de se chamar montanha. A qualidade de vida permite, por isso na holanda 4 em cada 10 trabalhadores são a tempo parcial, sendo por isso o país da europa com a taxa mais alta de trabalhos em part-time. Os holandeses são o povo mais alto do mundo, com uma média de alturas de 1,85 m e quase todos os cidadãos falam correctamente inglês. Na Holanda coabitam cerca de 200 nacionalidades diferentes de todo o planeta, uma verdadeira babilónia do século XXI...