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A mostrar mensagens de janeiro, 2011

Leva-me daqui...

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...vamos apaixonar-nos outra vez. (ao som de Come away with me , Norah Jones)

Mais 5 anos do mesmo

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Sugestão de poupança em tempos difíceis: se um presidente da República é sempre re-eleito para o segundo mandato, porque não fazer mandatos de 10 anos em vez de 5? Poupava-se o dinheiro da campanha e os tesourinhos deprimentes da mesma. Escusava o "povo" de re-eleger o Professor Cavaco e escusava eu de o voltar a ouvir mentir. Escusávamos nós todos de o ter ouvido lamentar os parcos 800 euros de vencimento da D. Maria, que sem as três reformas chorudas do marido, não sobreviveria. Coitadinha. Escusávamos de ter visto um Alegre zangado e triste. Um Nobre sem a força necessária para vencer. Um Defensor Moura e um Francisco Lopes ainda com menos força (já nem a força do PC, enfraquecido, vale...) Escusava de ter ouvido tanta gente dizer que ia votar no candidato Coelho, porque era o nosso Tiririca "e pior do que tá num fica". Escusava de me envergonhar de viver num país em que 53% das pessoas não votaram nestas eleições. A maior abstenção de sempre, com ou sem br...

Amor é...

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...ele levantar-se meia-hora mais cedo para trazer pão fresquinho pela manhã e eu fazer pudins de chocolate Boca Doce só porque sei que ele adora. A vida é dura, mas há simplicidades que a fazem bem mais doce...

Agarra-me esta noite

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Fala comigo. Uma palavra tua basta. Diz-me o que quero ouvir, e seguir-te-ei onde fores. Não estás aqui. Não estiveste ontem, nem estarás amanhã. Não te posso ver, nem abraçar. Mas sinto-te, porque me lembro de ti. Todos os dias. (ao som de "Parte de Mim", Pedro Abrunhosa) Gostava de dizer as coisas como ele... que brinca com as palavras e tudo faz sentido! «Quando vieres, distante Soltam-se amarras e tocam guitarras por ti, como dantes...» Perfeito.

Momento meu

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Tão importante como o momento em que a minha filha correu para os meus braços ao quando cheguei a casa do trabalho, foi o momento em que, quando já a casa estava em silêncio e todos deitados, me deixei ficar à janela a ver a chuva a cair, no mais absoluto silêncio. Respirar o ar fresco e cheio de cheiro a terra molhada e ouvir apenas o vento a brincar no meio das folhas dos eucaliptos, no início da madrugada, foi mesmo um dos melhores momentos dos últimos tempos. Um momento (só) meu. (e depois foi tão bom deslizar entre os lençóis já quentes e receber aquele aconchego...)

Estes dias de chuva...

...trazem-me à memória canções como esta de Rui Veloso. Adoro-a por tudo e mais alguma coisa. Pelas imagens que a melodia e a voz criam na minha mente, pela calma que transmite, pelas memórias que desperta e que depressa afugentam a calmaria... e trazem de novo o bater descompassado ao meu coração. Gosto dela, pronto! É daquelas canções que me fazem sentir feliz por ter vivido e por viver. Assim, a chuva até dá prazer. Deixem-me ficar deitado a ouvir a chuva a cair Que ainda estou acordado só tenho a alma a dormir Como a folha de bambú a deslizar na corrente Apenas presa ao mundo por um fio de água morrente

Post absolutamente fútil

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Eu gostava TANTO de ter recebido um I-POD este Natal. Não um leitor de MP3 qualquer. Era mesmo um I-POD. É que era mesmo isso que eu queria. Pronto. (um café mocca do Starbucks também ia agora. e Londres.) (não tenho encontrado tempo e paz de espírito para escrever, mas não desisto.) Crap, I feel lonely. E louca.

Ainda não estou bem em mim...

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...mas estou a tentar (re) encontrar-me. Estou mesmo. Por isso preciso TANTO de voltar a escrever. De tudo, de nada. De mim, por mim.