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segunda-feira, setembro 09, 2024

GOVERNO A VÁRIAS VELOCIDADES

Este Governo actua a velocidades variáveis, mas nunca parece acertar o passo com as expectativas dos cidadãos. Quando falamos dos problemas da Saúde, diz que é necessário tempo e que as coisas não ficam resolvidas em 2 meses. Quando o primeiro ministro quer aparecer na foto, vai a correr para o cenário da tragédia e tira umas fotos devidamente equipado. Se fogem prisioneiros perigosos duma cadeia de alta segurança, a ministra demora 48 horas a pronunciar-se.
 
No caso que nos trouxe hoje aqui, o Governo percebendo que os preços dos combustíveis iam baixar uns cêntimos, correu a mandar trabalhar ao domingo alguns funcionários para publicar uma portaria a descongelar (outra vez) a taxa do carbono. 
 
Parece que a favor dos cidadãos temos um Governo lento, mas a seu favor é demasiado lesto.



 

quarta-feira, janeiro 18, 2023

AS TRAPALHADAS E O QUESTIONÁRIO

A selecção de governantes para este governo tem sido uma perfeita trapalhada e as desculpas de quem propôs os nomeados que não reuniam as condições necessárias para o lugar, são algo patéticas e nada convincentes.
 
Com as constantes notícias e com as perguntas feitas pela oposição e por várias entidades, o 1º ministro veio propor um questionário a realizar aos possíveis candidatos à nomeação para lugares no executivo. O questionário proposto é duma inutilidade absoluta pois todas aquelas questões e várias outras já deviam ser feitas por quem tem a responsabilidade pelas escolhas, o 1º ministro.
 
Agora veio outro obstáculo com a divergência entre A. Costa e Marcelo R. de Sousa, para o primeiro o questionário não se aplica aos actuais membros do governo, já o segundo diz que se deve aplicar também a estes.
 
Está cada vez mais claro que no PS a escolha dos seus dirigentes e de membros do seu governo é pouco cuidada e por isso os problemas de toda a ordem vão minar a governação e colocam desde já em causa o futuro deste executivo...
 

quarta-feira, janeiro 19, 2022

ASSIM SE GARANTE A SAÚDE PÚBLICA

A decisão sobre o voto de quem está em confinamento (isolamento) vem aí, depois dum parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, que concluiu que "os eleitores que se encontrem em confinamento obrigatório decretado pelas autoridades de saúde podem sair do local de confinamento no dia 30 estritamente para exercer o direito de voto".
 
Embora seja consensual que os eleitores confinados devem poder exercer o seu direito, a solução de simplesmente poderem sair do confinamento e de lhes "ser recomendado" um horário para tal exercício, é controversa e abre uma brecha ao argumento que preside à imposição do mesmo isolamento, " a garantia da saúde pública".

Esta decisão é meramente política, e evidencia o facto de tanto a Assembleia da República como o Governo terem ignorado em tempo útil a necessidade de resolverem este problema.

Concluindo, no dia 30 de Janeiro vão certamente cruzar-se nas assembleias de voto e nas imediações, pessoas comprovadamente infectadas e outras não infectadas. 
 
Incompreensível é também o incentivo oficial ao voto antecipado (no dia 23 de Janeiro), mesmo sem qualquer motivo que o justifique, quase que oficializando dois dias de votação, ainda que não se possa abrir as urnas a 29 de Janeiro para os infectados.
 
Coitados do membros das mesas de voto que para estarem em segurança terão que estar com fatos de protecção durante todo o horário de votação... 
 
 


 

quinta-feira, dezembro 23, 2021

SÓ QUERIA ENTENDER A JUSTIÇA

Não percebi agora a autorização de saída do país do banqueiro, depois do que aconteceu com o outro que "se pirou" para a África do Sul e da caução imposta ao Pinho.




 

sexta-feira, julho 09, 2021

TRAPALHADAS E COISAS SÉRIAS

As trapalhadas sucedem-se e umas servem para esquecer outras, mesmo que a sua importância seja diferente.

Enquanto vemos a nossa Liberdade ser limitada por sucessivas resoluções do Conselho de Ministros, as atenções são desviadas para este e aquele caso mediático. Quando o pessoal acordar pode já ser muito tarde...


 

terça-feira, novembro 03, 2020

OBRIGAÇÕES E INTERPRETAÇÕES

Continuamos a ter problemas com as medidas que o Governo vai tomando, não pelas medidas em si mesmo mas pela forma como são tomadas e como são interpretadas.
 
Amanhã entra em vigor uma nova Resolução do Conselho de Ministros, ainda antes de ser decretado o estado de emergência, e lá vem o dever cívico de permanecer em casa, que afecta principalmente os reformados, que podem invocar algumas das excepções, mas mesmo assim se sujeitam a interpretações abusivas do estabelecido.
 
Recordo-me perfeitamente do que se passou em Março passado, que durante uma caminhada no bairro residencial onde moro, fui abordado por dois polícias a cavalo que, depois de me perguntarem o que estava a fazer, e era mesmo uma caminhada, me disseram para voltar de imediato para casa, e que quando retorqui que estava a cumprir a lei, me disseram em tom ríspido que devia obedecer para não ser acusado de desobediência à autoridade.
 
Para que não tenha lido o D.R., informo que para estes casos o que está definido como excepção neste caso é: "Deslocações de curta duração para efeitos de atividade física". Da próxima vez digo que vou comprar umas coisas, o que está em 1º lugar nas excepções autorizadas e me dá uma maior margem de movimentos e tempo (Aquisição de bens e serviços). Às vezes mais vale ser manhoso do que sincero...


 

quinta-feira, agosto 15, 2019

A HIGIENE NAS CORTES EUROPEIAS


Trabalhar com turistas e com pessoas que de algum modo estão ligadas ao turismo, com ou sem preparação para tal, faz-nos ouvir de tudo sobre os hábitos de higiene do povo e da realeza portuguesa, e muitas vezes não gosto do que ouço.


Em Sintra lá surgem os relatos dos viajantes ingleses que descrevem a falta de higiene em Lisboa, como se isso fosse um exclusivo desta capital, e Londres fosse muito diferente.


Em Mafra somos presenteados com os piolhos do D. João V e com a comitiva real que aporta ao Brasil completamente infestada de parasitas.


Confesso que nunca ouvi em qualquer país europeu dizer-se em visitas guiadas relatos desta natureza, e no entanto sabe-se que a higiene nas cidades europeias e nas diversas cortes dos reinos mais importantes, era semelhantes, para não dizer ainda pior.


Tanto no Escorial como no Palácio Real de Madrid nunca ouvi falar na morte de Filipe II de Espanha (I de Portugal) devido a um ataque de piolhos. Em Inglaterra nunca ouvi nenhum guia local mencionar que os cães de Carlos II dormiam numa cama no seu quarto privado, em França nunca ouvi dizer que Luís XIV só tomou 2 banhos na sua vida, ou que em Versalhes era comum as senhoras “subirem a saia e fazer as suas necessidades, e que os homens as faziam junto ao corrimão, e até no meio da capela real".


Por vezes frase ditas fora do contexto, que é a (falta de) higiene na Europa, desde a Idade Média até à segunda metade do século XIX, nos levam a pensar que os maus hábitos eram exclusivos dum ou doutro país ou corte, o que é evidentemente errado.


Felizmente temos muitos guias competentes e conhecedores, mas vão surgindo por aí pretensos guias e animadores turísticos que dizem coisas que além de serem erradas dão uma má imagem deste país.

Leitura recomendada AQUI

 Palácio de Hapton Court

Galeria dos Espelhos Versalhes

domingo, junho 09, 2019

CURTINHAS


A ministra do GPS – Quando foi confrontada com a notícia de 170 obras da colecção de arte da SEC cujo paradeiro é desconhecido, a ministra da Cultura veio dizer, com a sua imensa sapiência, que as obras “precisam duma localização mais exacta”, que é uma admissão do desconhecimento do paradeiro das referidas obras. Espera-se que o GPS da senhora ministra seja mais eficaz, porque há quem diga que existem mais peças cujo paradeiro é desconhecido, há muito tempo, ainda que não desta colecção, mas sim do acervo antigo de alguns palácios e monumentos.

As faltas de memória dos banqueiros – Nenhum dos banqueiros envolvidos nas imparidades registadas pelos bancos nacionais, ou responsáveis pela supervisão dos mesmos admitiu ter sido enganado, ou ter errado, nas inúmeras operações ruinosas que já foram tornadas públicas pela imprensa e pelas comissões de inquérito efectuadas. O mais curioso e, ao mesmo tempo trágico, é que na sua maioria apenas mudaram de cadeiras e estão no activo em entidades ligadas à actividade bancária.

Singularidades bancárias – É simplesmente caricato o facto de ver Ricardo Salgado como um dos lesados do BES, pois fica a ideia de que o banqueiro salgado enganou o depositante Salgado, e o mesmo se passa com outros altos cargos do antigo banco. Quem se recorda de Ricardo Madoff?



terça-feira, novembro 28, 2017

MAIS UMA LIÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL

O PS resolveu não aprovar uma contribuição a aplicar às empresas de energias renováveis, pelo que ouvimos, porque a sua aprovação num primeiro momento foi devida a um "erro de comunicação", e porque não é um governo refém de qualquer empresa como de qualquer partido" - e "por mais persuasivo ou loquaz que um ou outro queiram parecer."

Para as empresas de energias renováveis a decisão é justificada e justa, por causa dos contratos assinados por governos anteriores.

No final deste episódio os contribuintes ficam com mais para pagar, e ficam a saber que o Estado não pode rescindir, ou mesmo rasgar, os contratos com as grandes empresas, podendo apenas fazê-lo relativamente aos seus trabalhadores e aos contribuintes em geral.

terça-feira, março 26, 2013

A RALÉ DA POLÍTICA EUROPEIA



A crise do Chipre veio evidenciar a falta de qualidade dos políticos europeus, quer pela demora na acção, quer pelas soluções que aceitou ou forçou para acudir ao país.

Conhecemos bem as soluções tomadas em relação à Irlanda, à Grécia, a Portugal e à Espanha, todas elas com resultados muito maus, mas a cereja no topo do bolo foi agora a resolução do problema do Chipre.

De que serve agora o presidente do Eurogrupo dizer explicitamente que a Europa não quer que os contribuintes continuem a resgatar os bancos, se nos casos anteriores isso já se está a passar? E será que a solução agora encontrada pode tranquilizar os países ainda sob resgate?
 
Quanto vale a palavra dos políticos tendo em conta a trapalhada que tem sido esta crise financeira e económica que a Europa atravessa?