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domingo, dezembro 20, 2015

VIRAR UNS CONTRA OS OUTROS



Umas das coisas que aprendi ainda muito novo, talvez porque praticava desportos de equipa, é que em conjunto valemos mais do que a soma dos valores individuais. Isso ajudou-me sempre a encontrar os pontos de equilíbrio, quando chefiei equipas, conseguindo saber motivar cada um para que em conjunto se pudessem atingir os objectivos que nos eram propostos.

A política em Portugal tem sido entendida por muitos, como a arte da intriga e que para dominar é necessário dividir o povo. Certos partidos de direita, a imprensa com eles alinhada, e uns quantos comentadores do sistema, têm promovido à exaustão a divisão dos portugueses, tentando virar os trabalhadores do privado contra os funcionários públicos, os novos contra os velhos, ou a direita contra a esquerda, e o objectivo único destas campanhas é apenas conseguir ou manter o poder.

Nem vou comentar as enormidades que alguns deputados disseram, como por exemplo que o PS é o partido dos funcionários públicos, que nem faz sentido. Claro que também ouvi dizer que o que o PCP queria era apenas que os transportes voltassem à esfera pública.

Os exemplos são mais do que muitos, e a imprensa também ajuda, com títulos como: esquerda aprova redução da sobretaxa e aumentos da Função Pública.

Podemos dizer “dividir para reinar”, “divide et impera” ou “divide ut regnes”, não importa o idioma, que não deixa de ser tolo dizer que se quer construir um país melhor e continuar a ter isto como lema.



terça-feira, agosto 10, 2010

MALABARISMOS EMPRESARIAIS

Enquanto vamos assistindo a um ataque feroz à função pública em boa parte da imprensa nacional e nos comentários que elas suscitam, aparecem outras notícias que nos revelam os pés de barro de algumas empresas privadas.

Sabemos que há quem pretenda dividir para reinar, atacando uns agora, para depois castigar os outros, mas é preciso ter muito cuidado e não generalizar situações que são lamentáveis.

Ao querer-se fazer comparações entre coisas não comparáveis, muitos de nós perdemos a razão e fazemos um favor a quem beneficia com estas divisões. Hoje li no sítio de um jornal que os serviços públicos iam descontam mais para a ADSE, e logo comentários dizendo que os funcionários tinham reformas chorudas, e o exemplo era a reforma dum juiz com mais de 5 mil euros. Mudei para outro sítio de outro jornal e li que mais de um terço das empresas declararam prejuízos, e os comentários incidiam sobre os malabarismos contabilísticos que se fazem para ludibriar o fisco.

Bons e maus há por todos o lado, mas é perigoso generalizar, em vez de se denunciar as situações irregulares, o que é um acto de cidadania.



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