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quarta-feira, junho 03, 2015

EXPLORAÇÃO LABORAL



Para quem anda no terreno e conhece a realidade do mundo do trabalho, não é novidade nenhuma que as condições de trabalho têm piorado, que a exploração é cada vez mais uma realidade, e que as medidas tomadas pelo governo nos últimos tempos têm proporcionado as condições necessárias para que estas situações se tenham agravado.


O que a Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais (FRA) veio agora dizer, que a exploração laboral, incluindo a escravatura, está a aumentar em Portugal, não é portanto uma grande surpresa. A conclusão expressa segundo a qual  “a exploração laboral ainda é um fenómeno escondido, invisível. Os interesses políticos e económicos favorecem esta invisibilidade, particularmente em tempos de crise”, acaba até por ser suave.


Saliente-se que este estudo foi conhecido no preciso dia em que Paulo Portas veio congratular-se com a descida de duas décimas nos números do desemprego, omitindo que o emprego em Portugal não tem aumentado, pelo contrário. 



Manipulação (Foto da net)

quinta-feira, janeiro 03, 2008

CURTINHAS

Lei do tabaco – A hipocrisia que acompanha todas as espécies de fundamentalismo tem como resultado as piruetas acrobáticas das autoridades, perante os grandes grupos de interesses apoiados no poder que emana do dinheiro. O episódio do presidente da ASAE acabou por resultar em afirmações contraditórias do responsável da Direcção Geral da Saúde, sobre se a legislação se aplica ou não aos Casinos. Claro que a alternativa era a exoneração de António Nunes e não foi esse o caminho seguido pelo governo. Criou-se e fomentou-se um exército de bufos, armados em justiceiros, que estão prontos a denunciar um qualquer fumador, mas os defensores da s liberdades embriagados com o seu sentido de justiça, nem se dão conta da perversidade que lhe está associada. A seguir denunciem-se os que gostam de pastilha elástica, os que abusam dos doces, os que são da oposição… . Para onde caminhamos?

Um milhão – Isso mesmo, cada português que morre nas estradas dá um prejuízo ao Estado de um milhão de euros. Mentes brilhantes da União Europeia fazem esta avaliação estranha, que certamente não é válida para as companhias de seguros. Eu nunca tinha conseguido avaliar a perda de um familiar vítima de um acidente na estrada, porque a sua perda é irreversível, a família demora anos a recompor-se, quando o consegue, mas afinal até isso já tem um valor atribuído nas leis comunitárias. Diz-se que esse é o valor estimado do investimento do Estado na educação, na saúde e na segurança social, acrescido da perda das contribuições que o morto deixará forçosamente de pagar. Estranhas contas, só possíveis em mentes comandadas pelos números, impessoais e certamente insensíveis.
A calcular pelos aumentos dos salários e das pensões em Portugal, os vivos valem bem menos.

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Fotografia

Максимов Руслан

Christina Rosado

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Humor

Winfried Besslich - Germany

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