Contículo parequêmico, com algumas colisões
Foi num 31 de dezembro, em plena véspera do ano novo que Paulo Loupa carregou um cone negro de corpo poroso certo de que enfrentaria um crepúsculo longo. Pensou consigo mesmo, é bom que seja já que se manifeste a erótica cacofonia da garota taluda, aquela imaculada dama, vestida de grife feminina. Sabia que poderia criar um impasse sensual diante da possível gafe feminina e, como um pato tonto, desceu o fosso social e fez o ataque que queria na natureza. A infame menina, de roupa parda, não resistiu ao menino nostálgico. Era uma malhada das cores, admiradora do sintagma masculino sem regra gramatical. Tinha noção de que aquela era uma faca cara para pouco coco e, se esperasse segundos mais ele, sendo muito tolo, se enroscaria num tabu burocrático como se fora gado doente. Não perderia a oportunidade de nenhuma maneira. Dançou um samba baiano de importante tempo e guardou a tenra rama de lembranças num saco colorido. Saiu convicto de viver uma matemáti...