Esplênio em distensão
Tária não era exatamente uma mulher qualquer, especialmente quando tornava-se imperativa. Combatia ferozmente as mesóclises sem futuro, atribuindo-lhes ênclise quase que subjuntivamente exaltadas. O infinito pessoal preposicionado chegava a lhe causar engulhos nada relativos. Seus amigos eram apenas demonstrativos oblíquos quando lhe acometiam acessos subordinativos. Com o tempo foi se tornando (ou tornando-se) uma louca varrida com piaçava flexionada em átonos. Educadora que era, reconhecia sua queda para o segundo, uma vez que não suportava estar acima dos quintos. Debruou-se laminarmente com o verbos defectivos aplicando emplastros repletos de cânfora. Passou a perambular pelas ruas bradando metilas descompassadas. Louca, louca, louca Tária. Conquistou meu esplênio em pleno inverno. Acalminou-me de forma quente e apaixonada. Louca Tária. A mulher que descontraiu as minhas mais profundas estruturas