Sheila Hempkemeyer
Me desloco pela Psicologia e a Educação, na graduação e pós-graduação, respectivamente. Creio em diálogos múltiplos entre essas ciências, considerando-as em meus desLOUcamentos cotidianos, pedalando, caminhando, entre leituras literárias, imagéticas, acadêmicas, nos sons, cheiros e sensações diárias. Experimentando a rua, entrelaço estudos sobre subjetividades e pedagogias do deslocamento. Acredito numa acadêmia que poossa e deve manter um diálogo fluido e contínuo para além de suas fronteiras, produzindo e desejando a (bio)diversidade e pluralidade da vida, e permitindo fissuras e tremores nos absolutismos conservadores. Creio no reflorestamento epistêmico desse território. A arte urbana e cotidiana e seus pequenos detalhes, visíveis e invisíveis, me interessam e me afetam com profundidade. Me interesso pela poesia aflorando nos espaços e através dos corpos, nos territórios que resistem e reexistem diante de nossa mortal, efêmera e contínua passagem. Pedalar e escrever são meus vícios, nos quais respiro e tramo conexões sobre versões, saberes e visões de mundo que me atravessam e me nutrem. Essas são práticas pedagógicas habituais, exercidas para oxigenar e registrar as ensinagens, os afetos e inventividades de pesquisa e da vida. Estudar faz parte desse alicerce de experimentações, movimentos e olhares sobre errâncias pedagógicas que tem compondo minha travessia. Educação Ambiental, estudos sobre subjetividade, cultura, arte, decolonialidade e ativismos são temas que me fazem vibrar.
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Capítulos de livros by Sheila Hempkemeyer
educativos? Como esses espaços estão existindo nas narrativas e
práticas cotidianas? Quais têm sido nossas apostas em defesa da vida
(bio)diversa que atravessa o campo educacional? Quais as posturas
que temos assumido para expandir o pensamento e emancipá-lo? Esta
é uma escrita que aflora em meio às fagulhas de cólera e alegria no
universo acadêmico no decorrer do ano de 2019. Potências capazes de
ativar outros modos de pensar, existir e perceber as práticas cotidianas,
incluindo o cenário educativo, e que podem abrir possibilidades de
escuta, de escrita e de fala como garantias de existência. Esta é
também uma defesa ética da pedagogia da libertação, de Paulo Freire
e, sobretudo, uma tentativa de adubar nossa indignação para escapar
do fatalismo que nos paralisa.
Papers by Sheila Hempkemeyer
ensaístico, com temas como cidade, imagens, corpo e atravessamentos afetivos cotidianos.
Tensiona estes diálogos com a educação, a história, o cotidiano e outros modos de pensar o
emaranhado urbano, ancorada no método cartográfico. Através de processos formativos vividos
pela autora, busca-se evidenciar questões, inquietudes e incômodos ainda instáveis, ensaiados no
cotidiano e esboçado em pensamento e invenções. Defende que a potência da criação e da
errância na cidade são modos insurgentes de rupturas frente aos atuais avanços conservadores,
atentando-se ao exercício da alteridade, da inventividade e da experimentação, tendo como
referências principais autores como Michel Foucault, Suely Rolnik, Félix Guattari, Peter Pelbart,
entre outros
Talks by Sheila Hempkemeyer
educativos? Como esses espaços estão existindo nas narrativas e
práticas cotidianas? Quais têm sido nossas apostas em defesa da vida
(bio)diversa que atravessa o campo educacional? Quais as posturas
que temos assumido para expandir o pensamento e emancipá-lo? Esta
é uma escrita que aflora em meio às fagulhas de cólera e alegria no
universo acadêmico no decorrer do ano de 2019. Potências capazes de
ativar outros modos de pensar, existir e perceber as práticas cotidianas,
incluindo o cenário educativo, e que podem abrir possibilidades de
escuta, de escrita e de fala como garantias de existência. Esta é
também uma defesa ética da pedagogia da libertação, de Paulo Freire
e, sobretudo, uma tentativa de adubar nossa indignação para escapar
do fatalismo que nos paralisa.
ensaístico, com temas como cidade, imagens, corpo e atravessamentos afetivos cotidianos.
Tensiona estes diálogos com a educação, a história, o cotidiano e outros modos de pensar o
emaranhado urbano, ancorada no método cartográfico. Através de processos formativos vividos
pela autora, busca-se evidenciar questões, inquietudes e incômodos ainda instáveis, ensaiados no
cotidiano e esboçado em pensamento e invenções. Defende que a potência da criação e da
errância na cidade são modos insurgentes de rupturas frente aos atuais avanços conservadores,
atentando-se ao exercício da alteridade, da inventividade e da experimentação, tendo como
referências principais autores como Michel Foucault, Suely Rolnik, Félix Guattari, Peter Pelbart,
entre outros