Papers by Maria Luiza Heilborn
Anuário Antropológico, 1985
Revista Estudos Feministas, 1998
Cadernos De Saude Publica, 2003
Page 1. S325 Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(Sup. 2):S325-S333, 2003 ARTIGO ARTICLE Gênero... more Page 1. S325 Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(Sup. 2):S325-S333, 2003 ARTIGO ARTICLE Gênero e prática de atividade física de lazer Gender and leisure-time physical activity 1 Departamento de Nutrição Social e ...
Psicologia clínica, 2012
O artigo busca esclarecer as dimensões dos chamados direitos sexuais de adolescentes com base em ... more O artigo busca esclarecer as dimensões dos chamados direitos sexuais de adolescentes com base em perspectivas empíricas, tanto qualitativas quanto quantitativas. A partir de entrevistas em profundidade e um inquérito domiciliar com jovens sobre conhecimento, experiências e valores associados à sexualidade, o artigo procura demonstrar que a "conversa sobre sexo" é limitada no âmbito da família, da escola e nos serviços de saúde. O acesso à informação e familiaridade com a temática da sexualidade constitui-se em um direito sexual de primeira linha para adolescentes e jovens, a despeito das convicções morais do entorno social. Palavras-chaves: adolescência; sexualidade; direitos sexuais; pesquisa empírica.
Sexualidad, Salud y Sociedad: Revista Latinoamericana, Dec 1, 2012
Revista Estudos Feministas, 1998
Este artigo é resulta do de uma linha de reflextio que venho desenvolvendo sobre construgdo de si... more Este artigo é resulta do de uma linha de reflextio que venho desenvolvendo sobre construgdo de si e identidade sexual: analise comparada sobre carreiras afetivo-sexuais'. E urn estudo sobre trajetOrias biograficas e valores pecullares ao dorninio da sexualidade e do g6nero entre homens na cidade do Rio de Janeiro, 0 material etnogr6fico compOe-se de 30 entrevistas, estilo histOria de vida, realizadas corn homens de 20 a 45 anon, de diferentes insercaes socials. A ideia propulsora 6 reunir urn corpus etnografico significativo que perrnita analisar qua y e o lugar da sexualidade na construcdo do pessoa em diferentes contextos culturdis de uma sociedade coMplexc e heterogènea, possibilitando iluminar as articulacaes entre a esfera do sexual e a producao do masculinidade, em suas diferentes modulacaes. Carreiras sexuais-amorosas circunscrevenn a dela de que os sujeitos tern em suas trajetárias blograficas urn percurso de experienclas, que sao passive's de serem recuperadas pelo observador/analista otravesda solicitacao de urn relato de vida,que privilegia deterrninados eventos. No caso em apreco, voloriza-se a iniciacdo amorosa/sexual. Partiu-se para Canto de uma afirrnati■ra'reCorrente ern varlos depoimentos, de que "a primeira vez nunca se esquece",Aierdade e que podem ocorrer sitUacaes(clesagradavelsou nao)ern que a memaria do entrevistado nao conceda urn lugor clestaqUe em sua carreira , amorosa a esse primeiro acontecimento. Contudo acredita-se que, rnesrno sendo esmaecida na histaria que o individuo faca para si, essa circunstancia e sua data funcionam como urn catalisador de reminiscencias que promove a rememoracao da trajetaria de vida nesse ambito. A solicitacao de urn discurso sobre o prinneiro acontecimento nal°d escarta contudo os elementos que o entrevistado possa considerar relevantes para a explicacao desse evento. Lembrancas anteriores, ligadas a familiaridade corn o terra do sexo, a socializacdo do genero e as redes socials que a brigam essa trajetaria Neste trabalho as entrevistas foram coletadas ao longo de três anos em pesquisa no 6mbito de uma investigacôo maior. Participaram dela bolsistas de iniciactio cientifica do CNPq/Pbict e UERJ: Eduardo Ribeiro, Bianca Palermo, Josè Gabriel Correa, Ivia Maria Jardim Maksud e Leandro de Oliveira. A pesquisa contou com o apoio da Fundacdo Ford e da Bolsa Proclência da UERJ.
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 1998
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2018
Revista Estudos Feministas, 1998
MARIA LUIZA HEILBORN SERGIO CARRARA 0 presente dossiè ecoa a importancia crescente que o tema da ... more MARIA LUIZA HEILBORN SERGIO CARRARA 0 presente dossiè ecoa a importancia crescente que o tema da masculinidade vem assumindo no ambito dos estudos sobre gOnero e sexualidade. Nos Estados Unidos ou inglaterra, o assunto ja vem ha algum tempo inspirando novos trabaihos em areas disciplinares maistradicionais, como a psicologia, a antropologla ou a hist:N*1a social. Nos Oltimos anos, nas universidadesanglo-americanas, vem sendo organizada uma nova sub-area de reflexao InterdisciplInar que, a exemplo dos women's studies dedica-se exciusivamente ao estudo do gènero masculino. Sao os chamados men's studies'. Na Franca, intelectuais do peso de Pierre Bourdieu têm visitado o tema em artigos e livros recentes2. No Brasil, como demonstram os artigos reunidos nesse dossiO e em aigumas outras publicacaes, a masculinidade tambêm vem se tomando objeto de pesquisa. Ao que parece, nesse final de mllénio, os homens-enquanto representantes de urn genero-vem sendo definitivamente transformados em objeto de ciOncia. 0 significado deste fato deve ser salientado, caso quelramos entrar nessa discussao sem incorrer nos perigos de uma abordagem ingenuamente positivista, para a qual os homens e a masculinidade teriam estado sempre la, apenas a espera de urn Para uma recente avaliagdo crItica da product-10 da chamada area dos men's studies ver CARRIGAM, Tim, CONNEL Bob e LEE, John. Toward a New Sociology of Mascuninity. In: BROD, Harry (ed.
This article addresses the process of inception of Palliative Care, a new medical specialty geare... more This article addresses the process of inception of Palliative Care, a new medical specialty geared to helping terminally ill patients. This con cept, developed in England during the 1960s, was applied in Brazil by the late 1980s. Its aims are to give assistance during the dying process, while providing “spiritual support” to the patient and his/her family, also involving the realm of emotions. Ethnographic obser vation and interviews with Brazilian professionals indicated a majority of women profess ionals in palliative care units. This article discusses the gender representations at pla y among the professionals involved with this new specialty. Those reflect widely disseminat ed social images, beliefs and emotions associated to dying, and the roles of women and men in that sphere.
O livro Antropologia dos Grupos Urbanos de Rubem Oliven * vem somar-se aos esforcos de consolidac... more O livro Antropologia dos Grupos Urbanos de Rubem Oliven * vem somar-se aos esforcos de consolidacao desse campo de interesse entre nos. Livro sucinto, mas cujas pretensoes — fornecer um panorama da problematica envolvida na investigacao da cidade — sao amplamente alcancadas. Com criterio, espirito didatico e linguagem acessivel aos nao iniciados, Oliven apresenta as questoes classicas da antropologia urbana, seus principais autores, bem como uma visao do estagio atual das pesquisas sobre cidades latino-americanas.
PENA, Maria Valéria Junho & PITANGUY, J.( …, 2003
... No Banco Mundial, Anabela Abreu, Angela Furtado, Antônio Ma-galhães, Chis Parel, Daniel Gross... more ... No Banco Mundial, Anabela Abreu, Angela Furtado, Antônio Ma-galhães, Chis Parel, Daniel Gross, Geoffrey Chalmers, Guillermo Perry, Ernesto May ... No Brasil, Alice de Paiva Abreu, Ana Lúcia Sabóia, Bila Sorj, Branca Moreira Alves, Hildete Pereira de Mello, Jacqueline ...
Estudos Feministas, 2009
Paris, 2 de fevereiro de 1998. Na França para o lançamento do seu livro La Citoyenne Paradoxale (... more Paris, 2 de fevereiro de 1998. Na França para o lançamento do seu livro La Citoyenne Paradoxale (Paris, Plon, 1998)-em inglês Only Paradoxes to Offe►), Joan Scott concede uma entrevista às antropólogas brasileiras Miriam Grossi (MG), Maria Luiza Heilborn (MLH) e Carmen Rial (CR). A idéia surgiu durante a palestra da historiadora norte-americana na École Normale Supérieur. O objetivo era uma conversa sobre a trajetória intelectual de uma pesquisadora prestigiada no Brasil e ainda relativamente desconhecida na França, apesar da intimidade com que trata a história francesa. Joan Scott, que atualmente trabalha no Centro de Altos Estudos de Princeton, é uma especialista do movimento operário do século XIX e da história do feminismo na França. Atestam Les Veniers de Carmaux Paris, Flammarion, 1982 (1974 para a edição em inglês), livro baseado em sua tese de doutorado, cuja pesquisa foi feita no sul da França e terminada no movimentado ano de 1968, e La Travailleuse, capítulo da enciclopédia Histoire des Femmes en I'Occident (PERROT, Michèle e FRAISSE, Geneviève (org.), Paris, Plon, 1992, já traduzido para o português), onde diz ter utilizado o método foucaultiano para desconstruir a noção de "trabalhadora". Ela escreveu, além desses trabalhos, Les Femmes, le Travail et la Famille (com Louise TILLY, Paris, Rivages, 1987-na edição em inglês Women, Work and Family, 1978) que é uma pesquisa comparativa entre a França e a Inglaterra; Gender and the Politics of History, livro teórico, fruto dos primeiros anos de ensino de gênero e história; e organizou, com Judith Butler, Feminists Theorise the Political (Londres, Routledge, 1992). Joan Scott chegou emocionada à Place d'italie, lugar do encontro para a entrevista: acabara de ver seu livro exposto na vitrine de uma livraria. Ela ignorava o Ponto de Vista 1 Joan Wallach Scott sucesso do artigo Gênero, uma Categoria Útil de Análise Histórica (publicado em português in: Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 16, n. 2:5-22, dez., 1990) no Brasil, um país que confessa conhecer pouco, e se mostrou agradavelmente surpresa ao saber das inúmeras citações que ele tem merecido. Apesar do inesperado, permitiu que a conversa fosse gravada em vídeo, para posterior edição ("desde que eu não me veja depois..."). O tom do depoimento é descontraído e foi realizado em francês, língua estrangeira para todas as participantes. Miriam Grossi-Gostaríamos de iniciar com uma pergunta relativa ao seu texto Gênero, uma Categoria Útil de Análise Histórica, bastante conhecido e citado no Brasil. Você ainda acredita no que disse ali sobre o gênero? Se não, qual é a sua definição atual? Joan Scott-Quando falo de gênero, quero referir-me ao discurso da diferença dos sexos. Ele não se refere apenas às idéias, mas também às instituições, às estruturas, às práticas quotidianas, como também aos rituais e a tudo que constitui as relações sociais. O discurso é um instrumento de ordenação do mundo, e mesmo não sendo anterior à organização social, ele é inseparável desta. Portanto, o gênero é a organização social da diferença sexual. Ele não reflete a realidade biológica primeira, mas ele constrói o sentido dessa realidade. A diferença sexual não é a causa originária da qual a organização social poderia derivar. Ela é antes uma estrutura social movente, que deve ser analisada nos seus diferentes contextos históricos. Este texto é um parágrafo que escrevi para a edição francesa do livro La Citoyenne Paradoxale e continuo me atendo a essa definição. Maria Luiza Heilborn-Como você reage frente à
Este artigo trata da afirmacao de uma identidade lesbica e sua crescente autonomizacao em relacao... more Este artigo trata da afirmacao de uma identidade lesbica e sua crescente autonomizacao em relacao a outras identidades politicas. Examina o processo afirmativo deste movimento iniciado nos anos 1970 e intensificado com o advento das ONGs lesbicas no Brasil, a partir da decada de 1990. Sao reflexoes apoiadas em pesquisa qualitativa feita com integrantes do movimento de lesbicas e ginecologistas colaboradores da causa, voltados a saude sexual de lesbicas e bissexuais, considerando sua vulnerabilidade as DSTs e a Aids, nos anos 90 do seculo XX. Alem de entrevistas, recorre a observacao de foruns do movimento de lesbicas, ao levantamento de bibliografia nacional e internacional sobre o tema e a materiais graficos produzidos por grupos e ONGs no periodo
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