Papers by Maria Eunice Moreira
Revista Letras, Dec 30, 2016
Relação entre memória, identidade e poder no romance Don Frutos (2010), de Aldyr Garcia Schlee. N... more Relação entre memória, identidade e poder no romance Don Frutos (2010), de Aldyr Garcia Schlee. Nos últimos dias de sua vida, Don Frutos, ou seja, Fructuoso Rivera, expresidente do Uruguai, recorda sua vida, através da memória e dos papeis de um velho baú, reconstruindo, a seu gosto, sua trajetória pessoal e política.
Letrônica, 2015
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob for... more Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons-Atribuição 4.
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2007
Este ensaio tem como objetivo reflexões sobre o livro do argentinoEduardo Perié “A literatura bra... more Este ensaio tem como objetivo reflexões sobre o livro do argentinoEduardo Perié “A literatura brasileira nos tempos coloniais: do século XVI aocomeço do XIX”, levantando questões sobre o interesse do pesquisador pelocontexto literário brasileiro
Letras de Hoje, 2016
Resumo: Este artigo enfoca o conjunto de textos publicados no Brasil, no período de 1987 até 2015... more Resumo: Este artigo enfoca o conjunto de textos publicados no Brasil, no período de 1987 até 2015, sobre o autor espanhol Camilo José Cela e sua produção literária, tomando-se como fonte básica para esse levantamento o banco de dados da CAPES, através do site CNPq/Lattes, acessível pelo endereço http://lattes.cnpq.br/ para a entrada "Camilo José Cela". Busca-se também entender as razões pelas quais o Nobel de Literatura, Camilo José Cela, continua desconhecido pela crítica literária brasileira, em especial, pela crítica acadêmica.
Herança, 2021
Autora de uma bibliografia extensa, Nélida Piñon é ainda uma escritora ainda pouco estudada e pou... more Autora de uma bibliografia extensa, Nélida Piñon é ainda uma escritora ainda pouco estudada e pouco citada nos estudos literários brasileiros, oscilando entre períodos de maior fulgor e outros de menor brilho. A crítica movimenta-se em um sobe e desce de opiniões; as histórias da literatura brasileira, publicadas a partir da década de 1960, praticamente desconhecem seu nome. Este texto analisa os principais comentários críticos e procura levantar hipóteses para o silenciamento sobre a obra de Nélida Piñon
Letrônica, 2020
Artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
IPOTESI – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS, 2019
O presente artigo busca relacionar aspectos presentes no livro Cadernos de infância de Norah Lang... more O presente artigo busca relacionar aspectos presentes no livro Cadernos de infância de Norah Lange com o período histórico no qual foi escrito e que se encontra Buenos Aires no século XX. Será contextualizado que tal período foi muito importante para a nação argentina, pelo impulso modernizador da época, sociedade onde estava inserida Norah Lange e que, anos antes, presenciou e vivenciou quando criança. Percebe-se que, no livro, há fatores históricos implícitos, evidenciados e mostrados por meio deste trabalho. Palavras-chave: Memória. História. Modernidade argentina. Infância. Norah Lange. Referências ASSMAN, A. Espaços de recordação: formas e transformações da memória cultural. Tradução Paulo Soethe. Campinas: Unicamp, 2011. LANGE, N. Cadernos de infância: memórias. Tradução Joana Angélica D`Avila Melo. Rio de Janeiro: Record, 2009. PIZZARRO, A. O sul e os trópicos: ensaios de cultura latino-americana. Tradução Irene Kallina e Liege Rinaldi. Niterói: UFF, 2006. SARLO, B. Tempo pas...
Letras de Hoje, 2018
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internaciona... more Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada.
Revista Letras, 2016
Relação entre memória, identidade e poder no romance Don Frutos (2010), de Aldyr Garcia Schlee. N... more Relação entre memória, identidade e poder no romance Don Frutos (2010), de Aldyr Garcia Schlee. Nos últimos dias de sua vida, Don Frutos, ou seja, Fructuoso Rivera, ex-presidente do Uruguai, recorda sua vida, através da memória e dos papeis de um velho baú, reconstruindo, a seu gosto, sua trajetória pessoal e política.
Antares Letras E Humanidades, Jan 24, 2013
A reunião de doze contos interligados pela presença de um mesmo personagem masculino, Carlos Esca... more A reunião de doze contos interligados pela presença de um mesmo personagem masculino, Carlos Escayola, revela um complexo mundo de segredos e mistério no qual as vidas de doze mulheres ajudam a construir uma singela hipótese sobre a verdadeira origem do famoso cantor de tango Carlos Gardel. Como a análise apresentada aqui mostra, porém, Gardel é nada mais que um mero pretexto para a narrativa, tão bem construída que é possível pensá-la como um romance, contado em fragmentos que se encaixam como peças de um quebra-cabeças. Cada peça tem espaços vazios que são preenchidos por informação dada em alguma outra peça, de modo que os limites nunca são claramente estabelecidos. Tudo isso é resultado da habilidade do autor, Aldyr Garcia Schlee, ele próprio um homem da fronteira, em juntar aquilo que parece impossível de coexistir e desafiar os limites do que é conhecido.
Letras de Hoje, 2014
A história da literatura tornou-se, nas últimas décadas,
Letras de Hoje, 2007
O começo de uma história literária é uma linha desenhada sobre o curso de um rio. David Perkins I... more O começo de uma história literária é uma linha desenhada sobre o curso de um rio. David Perkins Instituída pela crítica e pela historiografia literária como a primeira poetisa do Rio Grande do Sul e, ao mesmo tempo, como autora da obra que inaugura a literatura escrita no Rio Grande do Sul, com Poesias às senhoras rio-grandenses (1834), Delfina Benigna da Cunha foi, no entanto, antecedida por outra poetisa riograndina a quem cabe o papel pioneiro na historiografia sulina. Maria Clemência da Silveira Sampaio e seus Versos heróicos, publicados em 1823, no Rio de Janeiro, antecederam em onze anos a obra da autora até então tida como iniciadora da atividade literária na Província sulina. Maria Clemência da Silveira Sampaio nasceu no lugar denominado Estreito (RS), em 17 de dezembro de 1789. 1 O Estreito correspondia "à parte mais apertada da península", situada a meia légua do porto, e identificava também "uma fortificação que se
Anuário de Literatura, 2018
Este artigo enfoca um conjunto de cartas enviadas por Erico Verissimo a Manoelito de Ornellas, pr... more Este artigo enfoca um conjunto de cartas enviadas por Erico Verissimo a Manoelito de Ornellas, preservadas no Acervo Literário de Manoelito de Ornellas, abrigado no DELFOS – Espaço de Documentação e Memória Cultural da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, para analisar a correspondência trocada entre o autor de O tempo e o vento e o crítico, poeta, romancista e criador da tese da origem hispânica do gaúcho platino. As quatro cartas destacadas aqui foram enviadas por Erico entre novembro de 1943 e abril de 1944. Nesse período, Erico Verissimo encontrava-se nos Estados Unidos a convite do Departamento Americano de Estado e proferiu conferências sobre literatura brasileira na Universidade de Berkeley, na Califórnia – dessas conferências resultou o livro Breve história da literatura brasileira. Manoelito de Ornelas, por sua vez, estava em Porto Alegre, exercendo funções públicas. As cartas enviadas por Erico revelam questões pessoais, profissionais, dúvidas como escrit...
Studies on the relations between the romantic Brazilian nationalist group and Argentinean group, ... more Studies on the relations between the romantic Brazilian nationalist group and Argentinean group, in the nineteenth century approximated by the discussion of national literatures, a mechanism that, in these contexts, aimed to support the political emancipation.
Literatura em Debate, 2015
Na pluralidade do ser , o latino-americano interage nao so com uma cultura importada imposta, mas... more Na pluralidade do ser , o latino-americano interage nao so com uma cultura importada imposta, mas se ve tangenciado pelo fascismo de uma lingua tambem importada. Para Marmol, Urena e Rama, a tomada de posicao do cidadao latino-americano nao so e obrigatoria, como e a necessidade inicial para sairmos da situacao de subdesenvolvimento , de colonia , de dominacao , de dependencia . Assim, a proposta e pensar como esses autores, enquanto narradores sociais , podem identificar e refletir sobre as herancas de colonialidade, para a direcao de uma autonomia identitaria . Ao fim, o desejo e perceber como a literatura, vista num todo ainda maior, que e a manifestacao da cultura , pode evidenciar a tomada de posicao politica de conquista do espaco social efetivo, que esta alem da mera conquista de independencia, e a este espaco poder escrever uma realidade outra de desenvolvimento intelectual, atraves da propria lingua que por ora se impos.
Letras de Hoje, 2021
Na linha da crítica feminista, este artigo enfoca a temática do corpo negro tomando por referênci... more Na linha da crítica feminista, este artigo enfoca a temática do corpo negro tomando por referência a obra Insubmissas lágrimas de mulheres, de Conceição Evaristo. Os contos que compõem esse volume, todos eles intitulados pelo nome de uma mulher, abordam temas que se referem ao corpo feminino e sua violação, quer seja pelo marido, pelo pai ou pelo parceiro, quer sejas elas mulheres jovens, maduras ou velhas. O objetivo do artigo é analisar as temáticas de corpo e de escritura, a partir das vivências-contos das mulheres-título. Ao relacionar ambas as temáticas, entendemos que o corpo da experiência vivida se transforma em matéria de narração, num processo de identificação e de autodefinição da mulher negra.
Letras de Hoje, 2020
Em 1885, Eduardo Perié publicou, pela Casa Editora Eduardo Perié, de Buenos Aires, a obra A liter... more Em 1885, Eduardo Perié publicou, pela Casa Editora Eduardo Perié, de Buenos Aires, a obra A literatura brasileira nos tempos coloniais - do século XVI ao começo do XIX, subintitulada “Esboço histórico seguido de uma bibliografia e trechos dos poetas e prosadores daquele período que fundaram no Brasil a cultura da língua portuguesa”, como o primeiro volume da Coleção “Biblioteca Luso-Brasileira”. Segundo o historiador, três fatores são constitutivos da literatura no País: a literatura portuguesa, rica em perfeição, estilo e harmonia; as legendas e a poesia indiana; o elemento africano. Com essa perspectiva, aborda a literatura produzida no Brasil, desde os tempos coloniais até a sua contemporaneidade, ampliando o compromisso de analisar apenas literatura colonial. Obra pouco conhecida no Brasil e raramente citada entre os historiadores da literatura brasileira, o seu autor também é nome desconhecido na historiografia, merecendo, portanto, maiores indagações sobre seu estudo original ...
REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, 2020
A escrita da história da literatura brasileira tem seu início no século XIX, quando historiadores... more A escrita da história da literatura brasileira tem seu início no século XIX, quando historiadores estrangeiros, ao analisar a produção literária portuguesa, registraram autores e obras produzidos no Brasil. Sob a condição de dependência, decorrente da situação política, a literatura e a história da literatura que daí decorreu, teve a marca do peso histórico, associando produção e condições de produção. Sem literatura, porém, os historiadores olharam mais para o futuro do que para o passado, do que resulta uma história singular. Dentre esses historiadores, Ferdinand Denis assume o papel de pioneiro, de modo que falar de história da literatura brasileira, na contemporaneidade, é recorrer ao passado para neles buscar entender as “literaturas possíveis” que o Brasil apresenta.
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