Edited Dossiers by Geraldine Salles Kobilanski
Provavelmente um dos cineastas mais notórios e significativos no contexto latinoamericano da déc... more Provavelmente um dos cineastas mais notórios e significativos no contexto latinoamericano da década de 2010 e um dos expoentes daquilo que Hambre | espacio experimental pretende e procura.
Profundamente local e enraizado em nossas latitudes tanto assim que antes de latinoamericano ou brasileiro, seu cinema é mineiro Cao Guimarães com sua poética sutil, frágil e cheia de plasticidade faz a proposta radical de expornos ao “ao tempo da vida” como ele mesmo o define. A vida é duração e em tempos onde a detenção é sinônima de tédio, o universo imagético de Cao Guimarães vem a dizernos que o tédio é só uma questão de velocidade, que é a impossibilidade de entrar e deixarse levar por outras velocidades.
Passagens que claramente provocam e fazem que nossas percepções se aventurem e sintam o drama de umas formigas ou de uma simples folha. Em 2013 tivemos o prazer de escutálo. Ocasião em que se deu um diálogo silente, que compartilhamos com vocês como primeira entrada ao universo Cao Guimarães e que de modo intempestivo sentimos que é essa outra margem com a que dialogarão os textos que aqui reunimos.
Realismos de la Precariedad se centra en la búsqueda de cierta autenticidad vital y visceral de l... more Realismos de la Precariedad se centra en la búsqueda de cierta autenticidad vital y visceral de los lenguajes expresivos cinematográficos. Nos interesa la experimentación de la realidad de la imagen, sin abandonar modalidades narrativas ni poéticas, evitando cualquier práctica del exotismo. La noción de Realismos de la precariedad pertenecería al linaje de ideas que van de Pier Paolo Pasolini a Glauber Rocha, como “Cine imperfecto”, “Tercer cine”, “Estética del hambre” o “Estética del sueño”. Tal vez, aquello que el poeta chileno Waldo Rojas denomina “Realismo púdico”, para acercarse a una noción de realidad que se muestra escondiéndose, sin excluir la gravedad absurda de la violencia y las poéticas imprescindibles de lo precario. Este realismo constituiría una forma del “cine–monstruo”, como lo denomina Jean–Louis Comolli, en la que restos documentales de la vida desnuda se entremezclan con ficciones necesarias para moldear las fabulaciones que, desocultando ciertos rasgos de oscuridad, arrojan luz sobre nuestra contemporaneidad. Algunos films son respuestas vitales a problemas existenciales y otros abordan lo inexpresable, lo vedado. Hay dimensiones de la imagen que creen poder transmitirlo todo y otras que se ubican en el borde de lo inefable. La insistencia de lo precario en siglo XX y XXI se correspondería con la frase de Cézanne “Las cosas están desapareciendo. Es necesario apresurarse si aún se quiere ver algo”. El fin de este dossier es dar a conocer una potente escritura fílmica local que exceda a cualquier forma expresiva que responda a los intereses del mercado, abriéndose a un modo de ser y hacer del lenguaje expresivo latinoamericano.
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Edited Dossiers by Geraldine Salles Kobilanski
Profundamente local e enraizado em nossas latitudes tanto assim que antes de latinoamericano ou brasileiro, seu cinema é mineiro Cao Guimarães com sua poética sutil, frágil e cheia de plasticidade faz a proposta radical de expornos ao “ao tempo da vida” como ele mesmo o define. A vida é duração e em tempos onde a detenção é sinônima de tédio, o universo imagético de Cao Guimarães vem a dizernos que o tédio é só uma questão de velocidade, que é a impossibilidade de entrar e deixarse levar por outras velocidades.
Passagens que claramente provocam e fazem que nossas percepções se aventurem e sintam o drama de umas formigas ou de uma simples folha. Em 2013 tivemos o prazer de escutálo. Ocasião em que se deu um diálogo silente, que compartilhamos com vocês como primeira entrada ao universo Cao Guimarães e que de modo intempestivo sentimos que é essa outra margem com a que dialogarão os textos que aqui reunimos.
Profundamente local e enraizado em nossas latitudes tanto assim que antes de latinoamericano ou brasileiro, seu cinema é mineiro Cao Guimarães com sua poética sutil, frágil e cheia de plasticidade faz a proposta radical de expornos ao “ao tempo da vida” como ele mesmo o define. A vida é duração e em tempos onde a detenção é sinônima de tédio, o universo imagético de Cao Guimarães vem a dizernos que o tédio é só uma questão de velocidade, que é a impossibilidade de entrar e deixarse levar por outras velocidades.
Passagens que claramente provocam e fazem que nossas percepções se aventurem e sintam o drama de umas formigas ou de uma simples folha. Em 2013 tivemos o prazer de escutálo. Ocasião em que se deu um diálogo silente, que compartilhamos com vocês como primeira entrada ao universo Cao Guimarães e que de modo intempestivo sentimos que é essa outra margem com a que dialogarão os textos que aqui reunimos.