Papers by Claudia Inês Parellada
Revista Científica/ FAP, 2019
The artist and Paranaense Museum researcher Frederico Lange de Morretes was born in 1892 and died... more The artist and Paranaense Museum researcher Frederico Lange de Morretes was born in 1892 and died, in 1954, after a scientific expedition to the coast of Paraná. He is important in the Paraná’s history of art, most of the regional public institutions have works of the artist in their collections, and he is international reference in malacology. The present study discusses the links between the Paranaense Museum and the scientist-artist, detailing aspects of the acquisition of collections, especially one of the 2017.
Arte y patrimonio cultural: 56.º Congreso Internacional de Americanistas vol. 3, 2018
Na Província do Guairá, atual território paranaense, sul do Brasil, entre 1610 e 1628, foram fund... more Na Província do Guairá, atual território paranaense, sul do Brasil, entre 1610 e 1628, foram fundadas quinze missões jesuíticas com recursos da Coroa de Espanha, sendo as primeiras Nuestra Señora de Loreto del Pirapó e San Ignacio Mini del Ipaumbucu, no vale do rio Paranapanema. A maioria foi criada com indígenas de aldeias Guarani, apenas quatro tiveram povos Jê: Santo Antonio e San Miguel, fundadas com Camperos, e Concepción de Nuestra Señora de Guañaños e San Pedro com Gualachos. Nos documentos do início do século XVII descrevem-se diferenças linguísticas e culturais, presentes nas representações artísticas e na cultura material documentadas nestes sítios históricos, destruídos até 1631 por conquistadores portugueses aliados a povos Tupi. No estudo apresentam-se as manifestações estéticas representativas deste período, como na cerâmica e em metais, além da dinâmica dos processos de ocupação, inclusive em relação à distribuição espacial das malhas urbanas, que possuíam construções especialmente em taipa de pilão e alvenaria de pedra com coberturas em telhas cerâmicas de canal. As telhas desenhadas de Loreto e San Ignacio do Guairá, seja por incisões ou através de prensagem de objetos ou moldes, revelam aspectos do simbolismo religioso dos jesuítas e de mitos indígenas. Discutem-se as tecnologias construtivas empregadas, além de estratégias de gestão e conservação deste rico patrimônio cultural no estado do Paraná, Brasil.
Arqueología: Memória del 56 Congreso de Americanistas, 2018
A Província del Guairá, atualmente englobada pelo Paraná, sul do Brasil, nos séculos XVI e XVII, ... more A Província del Guairá, atualmente englobada pelo Paraná, sul do Brasil, nos séculos XVI e XVII, era espanhola, sendo fundadas pela Coroa de Espanha três cidades: Ontiveros (1554-1556), Ciudad Real del Guairá (1556-1632), e Villa Rica del Espiritu Santo, edificada em 1570, transferida em 1589 para às margens do rio Ivaí, e destruída em 1632. Nesta pesquisa discutem-se os traçados urbanos, as tecnologias construtivas coloniais e a cultura material, analisando documentos impressos e imagéticos, mapeamentos topográficos e coleções arqueológicas do Museu Paranaense relativos a estes sítios, alguns atualmente inseridos em unidades de conservação. Foram caracterizadas diferentes tecnologias construtivas, como a taipa de pilão, a alvenaria em pedra, além do uso da madeira, palha, cerâmica, e cal. Eram cidades fortificadas com malhas urbanas enxadrezadas, praças centrais, terrenos murados e construções em taipa de pilão com cobertura de telhas cerâmicas de canal, e pisos em lajotas e ladrilhos cerâmicos. Havia fornos para fundição de metais, poços artesianos e sistemas de abastecimento de água. A resistência indígena, Guarani e Jê, à ocupação europeia e o receio dos conflitos aceleraram a criação, com apoio da Espanha, de 15 missões jesuíticas fixas no Guairá, entre 1610 e 1628. Estas missões sofreram ataques de expedições paulistas, que capturavam indígenas, em 1631 aconteceu a investida final, e até 1632 as cidades espanholas também estavam destruídas pelos portugueses e indígenas Tupi. Ainda são apresentadas estratégias de gestão e conservação deste rico patrimônio cultural no estado do Paraná, Brasil.
Anais do XV Congresso Nacional de Técnicas para as Artes do Fogo, 2018
No estudo analisa-se a cerâmica de povos indígenas Guarani, que ocupam o território paranaense de... more No estudo analisa-se a cerâmica de povos indígenas Guarani, que ocupam o território paranaense desde tempos pré-coloniais até a atualidade. Discutem-se a memória e os saberes tradicionais, além da tecnologia e padrões decorativos da cerâmica de vários sítios arqueológicos e espaços museais. Na cerâmica foram analisados: a composição da pasta, métodos de manufatura, temperaturas e tipos de queima, formas e possíveis funções, além de tratamentos de superfície. Apresentam-se motivos decorativos tradicionais, inclusive após ao contato com europeus e africanos no século XVI.
Boletim de Resumos XX Paleo PR SC , 2018
Os sambaquis no Paraná são sítios arqueológicos relativos a povos pescadores e coletores que ocup... more Os sambaquis no Paraná são sítios arqueológicos relativos a povos pescadores e coletores que ocuparam a costa litorânea e o vale do Ribeira, desde 10.000 até 2.000 anos atrás. São morros artificiais com vestígios de ocupação humana associados a conchas de moluscos e gastrópodes, em meio a sedimentos e estruturas de fogueiras e habitações. Vem sendo estudados desde o século XIX, existindo ainda muitas lacunas e divergências. Neste trabalho objetivou-se analisar dados espaciais, morfológicos, caracterizando o substrato geológico, a fauna associada e a cronologia de sambaquis do litoral do Paraná, sul do Brasil, ampliando discussões e criando banco de dados digital. Realizou-se extenso levantamento bibliográfico, além da análise de vestígios de sambaquis sob guarda do Museu Paranaense, e de prospecções em campo. Houve o estudo microambiental e de aspectos paleoambientais em parte destes sítios. Novos sambaquis foram identificados, juntamente com grande diversidade faunística, e uma cronologia que aponta a presença de diferentes povos e filiações culturais. No estudo foram caracterizados 400 sambaquis no litoral do Paraná em imagens de satélite atualizadas, com dados georreferenciados, usando-se o sensoriamento remoto e a identificação através de variações texturais e de anomalias de cor. Observou-se que em parte significativa dos sambaquis de maiores dimensões, com até 21m de altura, existem concentrações de sepultamentos humanos, configurando grandes centros cerimoniais. Eram aterros construídos com valvas de moluscos, especialmente junto a manguezais, e as datações apontam que estavam associados a diferentes níveis marinhos, causados por transgressões e regressões; uma evidência é a distância atual de alguns sambaquis dos bancos de moluscos. O ambiente rico em cálcio e matéria orgânica propiciou a conservação de ossos e vestígios vegetais, mesmo com mais de 2.000 anos. Os sambaquis menores, medindo até 30m de comprimento e altura de 2m, eram áreas de aldeias e acampamentos, onde se realizavam as atividades cotidianas. É importante ressaltar que parte dos sambaquis é formada por diversas camadas, originadas por ocupações, muitas vezes, distintas ao longo do tempo. A maioria dos sambaquis no Paraná representa áreas de habitação. Alguns sambaquis pesquisados mostram que foram reocupados várias vezes, e a cultura material apresenta diversidade tecnológica e composicional.
Arquivos de Zoologia, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo , 2018
Frederico Lange de Morretes was born on May 5, 1892, in the municipality of Morretes, Paraná, Bra... more Frederico Lange de Morretes was born on May 5, 1892, in the municipality of Morretes, Paraná, Brazil. A renowned plastic artist, he was also an important malacologist, and his scientific production in the area made him a reference for Brazilian researchers. The main objective of this paper is to make a commented compilation of the malacological studies produced by him. He published 13 scientific papers in the area of malacology, eight of them related to the description of 25 new species, two new genera and three subgenera. He also wrote three institutional technical reports on activities carried out at the Museu Paulista and at the Museu Paranaense.
Jaguariaíva 1 is a sandstone rockshelter located in Jaguariaíva, Paraná State, Brazil, with rock ... more Jaguariaíva 1 is a sandstone rockshelter located in Jaguariaíva, Paraná State, Brazil, with rock art on the surface of the walls and the ceiling. A stratigraphic analysis of the soil within the shelter showed six occupational layers and a superficial disturbed layer with evidence from the end of the 19th century. The establishment of a rock-art chronology became possible using fallen painted rock sections incorporated into three sedimentary levels underlying this rock shelter. These show superimpositions of several pictures of differently sized animals, such as deer, and lattice motifs...
O Estudo Arqueológico da área da Pequena Central Hidrelétrica Salto Natal, construída junto ao va... more O Estudo Arqueológico da área da Pequena Central Hidrelétrica Salto Natal, construída junto ao vale do rio Mourão, município de Campo Mourão - PR, foi financiado pela BRASCAN, com apoio institucional do Museu Paranaense, entre 2002 e 2004. Esta pesquisa utilizou os seguintes métodos de prospecção: em laboratório a análise bibliográfica e fotointerpretativa, e em campo, visando o cadastro e estudo de sítios arqueológicos, a vistoria das ampliações e abertura de acessos, das áreas de construção dos canteiros de obras, do eixo da barragem e da casa de força, além dos locais onde foi aberto o canal de adução, e as áreas de fundação e construção de novas torres. A análise das fotografias aéreas, com escalas 1:25.000 de 1980 buscou além da dinamização das atividades de campo, a caracterização de estruturas arqueológicas; interpretou-se as fotos na mesma seqüência das regiões prospectadas em campo. Realizaram-se três saídas a campo, com o cadastro e a caracterização de dez sítios arqueológicos e a identificação de duas áreas de ocorrência isolada de vestígios arqueológicos. Nestes sítios caracterizou-se a presença de grupos caçadores-coletores, que podem ter ocupado a região desde 10.000 anos AP (antes do presente) até populações agricultoras e ceramistas relacionados à Tradição Tupiguarani, desde 2.000 anos AP. O estudo trouxe uma melhor compreensão da pré-história da região em estudo, com novos dados que contribuirão tanto no aumento do entendimento do processo de ocupação humana no território paranaense como na formação e qualificação de gestores e alunos da rede escolar, bem como uma aproximação da arqueologia da população local e regional.
The Xetá indigenous group, part of the Tupí-Guaraní linguistic family and Guarani dialectal group... more The Xetá indigenous group, part of the Tupí-Guaraní linguistic family and Guarani dialectal group, have been described in various reports and publications since the 17th century as inhabiting the region between the Paraná, Ivaí and Piquiri rivers, in the current State of Paraná, southern Brazil. In the 1950s, agricultural expansion in the extreme west of Paraná brought about a brutal conflict between the Xetá and farmers, that was documented by the press and several researchers. Attempts have been made to protect this dramatically reduced and fragmented population which has been wrongly relegated as "remnants of the stone age", a clear perception of evolution in colonial terms. Many of the images, documents, and material culture related to this group are housed at the Paranaense Museum and the Federal University of Paraná, and reveal part of the daily life, myths and rituals of this society over time. Thus, Xetá memory, their material culture in museums, the collection of images produced by Vladimir Kozák, and interinstitutional partnerships, have enabled new archaeological and and anthropological theoretical discussions, as well as the implementation of heritage education activities, such as workshops. Elements of Xetá material culture show an entanglement with Guarani archeology, enabling a better understanding of social organization and technology in the past. Language and aesthetics are essential to the definition of Xetá identity, and can been seen through Xetá traditional knowledge such as weaving on a loom, feathering, lythic and bone technology, body painting and miniature sculpture in beeswax, among others. The ancient myths of Xetá, recorded between 1955 and 2003, point to a complex society with large villages, the practice of agriculture and pottery making, a significant change in social practice that occured about 500 years ago. Currently, new studies and activities of heritage education are being implemented, with the goal of greater interaction between indigenous people and local and regional communities, as well as a discussion of a collective memory that eliminate or reduce ethnic conflicts and intolerance.
In this paper we analyse part of Itararé-Taquara archaeological sites in Paraná, especially paleo... more In this paper we analyse part of Itararé-Taquara archaeological sites in Paraná, especially paleo-village and rock shelter, in relation to the structure and transformation of the landscape, including geoarchaeological and chronological data, between 4000 and 600 years ago. The spatial arrangement of villages, houses and sacred areas in relation to the relief, the movement of land through the construction of mounds with circular to linear shapes, the digging of semi-underground structures with various functions had been collaborating on reflections on the symbolic aspects of precolonial Jê people in Paraná, Southern Brazil. Furthermore, the arrangement of the monoliths for astronomical observation in order to a better understanding of the cycles of nature improved agricultural production. There was a concentration of Je Indigenous groups in the Upper Ribeira between 1000 and 700 years ago, in coastal plains and high mountains, with large difference in altimetry, demonstrating a traditional knowledge of soils and rocks. Some sites were selected and transformed to mark the control and domination of the territory, thus perpetuating mythical memory.
Pesquisas anteriores a 2013, nas circunvizinhanças da área de implantação do Complexo Eólio-elétr... more Pesquisas anteriores a 2013, nas circunvizinhanças da área de implantação do Complexo Eólio-elétrico Campos Gerais, já evidenciaram a existência de sítios arqueológicos, sendo que para elaborar o estudo obtiveram-se maiores dados, complementando as informações bibliográficas. Afinal, esta região contém vestígios de diferentes grupos humanos, importantes para a compreensão do passado no Paraná. a região de estudo foram realizadas entrevistas com a população local, sendo que a maior parte dos entrevistados já havia visualizado ou recebido informações na escola ou de parentes sobre evidências arqueológicas, especialmente as pinturas rupestres e as lâminas de machado. Deve ser comentado que os municípios da área do empreendimento, Castro, Tibagi e Carambeí, possuem museus históricos, além do Parque Estadual do Guartelá,o que contribui certamente para maiores reflexões da população sobre o patrimônio histórico e arqueológico. Espaços culturais e turísticos destes municípios foram visitados por membros da equipe para selecionar locais para implementar ações de educação patrimonial. No município paranaense de Castro já houve a caracterização de ao menos 15 sítios arqueológicos, sendo a maioria relacionada à Tradição Arqueológica Itararé-Taquara. No município de Tibagi já foram identificados, ao menos, 39 sítios arqueológicos, especialmente com pinturas rupestres em vermelho e preto. Em vários desses sítios caracteriza-se a superposição de pinturas geométricas abstratas, mais recentes, geralmente em vermelho, caracterizadas por sucessões de pontos e grades, sobre figuras de animais e humanas, como exemplo existem painéis do Abrigo Floriano, vale do rio Iapó, inserido no Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi. Alguns sítios possuem figura geométrica emblemática relacionada a esses pontos, o que é importante na caracterização de territórios pré-coloniais, e alguns conjuntos de figuras geométricas mais recentes destacam-se pela conservação.
Em vários abrigos no município de Tibagi podem ser observadas duas fases de pinturas de animais, em vermelho e marrom. A mais antiga caracteriza-se pela pintura chapada, com animais pequenos, muitas vezes enfileirados. A mais recente mostra silhuetas de animais, principalmente cervídeos, isolados. Entretanto, em outros sítios parece haver contemporaneidade dessas pinturas.
No município de Tibagi, Paraná, na realização deste estudo foram cadastrados novos sítios, como os abrigos com pinturas rupestres: Cachoeira Bico do Pato 1 a 3. No Cachoeira Bico do Pato 1 foram identificados, inclusive, representações de pés de milho em vermelho, além de bastonetes, entre outras.
Resumo O presente trabalho desenvolveu-se na região de Piraí da Serra. Essa área está localizada ... more Resumo O presente trabalho desenvolveu-se na região de Piraí da Serra. Essa área está localizada na região fitogeográfica dos Campos Gerais do Paraná, que devido à sua geologia e geomorfologia peculiar, proporcionou em tempos passados a ocupação
Estudo arqueológico realizado em 2005 na localidade de Timbutuva, município de Campo Largo, Paran... more Estudo arqueológico realizado em 2005 na localidade de Timbutuva, município de Campo Largo, Paraná, sul do Brasil.
Diagnóstico sobre os diferentes estudos arqueológicos em projetos desenvolvidos pela Copel até 20... more Diagnóstico sobre os diferentes estudos arqueológicos em projetos desenvolvidos pela Copel até 2001, com o posicionamento do ponto central de sítios arqueológicos, em coordenadas UTM SAD 69, e a criação do Museu Regional do Iguaçu em 1999, no município de Reserva do Iguaçu - Paraná. Entregue em 2001 oficialmente a Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Paraná, á Superintendência do IPHAN no Paraná, e a Diretoria da Copel.
Conto da arqueóloga Claudia Ines Parellada de como participou da estruturação do GEEP-Açungui com... more Conto da arqueóloga Claudia Ines Parellada de como participou da estruturação do GEEP-Açungui como organização não governamental em 1986, sendo presidente da entidade entre 1987 e 1988, e de como eram realizados algumas atividades de campo. Memórias de uma espeleóloga do Paraná, sul do Brasil.
In the beginning of 1988, with the initial works of the Municipal Stadium of Sengés construction,... more In the beginning of 1988, with the initial works of the Municipal Stadium of Sengés construction, occurred the discovery of one Tupiguarani Tradiction archaeological site. The is located on a hill's top, on the right border of Jaguaricatu river. The team of archaeological section of Paranaense Museum prospected the place with drilling wells mesh through 50m to 50m. Thus the 75 wells determined the area of the settlement, close to 30.000 square meters, and one area probably used to plantations, close 50.000 square meters. The archaeological layer, with 10cm of thickness, was at 5cm depth, and outcrops on the larger part of the site because recent man's actions. The sediments related to this layer had grayish brown to black color, with sandy texture and much organic matter, also occuring charcoal levels on the base. The archaeological layer related to the settlement had many ceramic sherds, lithic artifacts, hearths, flame's traces, stake's holes, beyond the burial urns. The sediments of the area probably used to agriculture by the indians had grayish light brown color, with charcoal sediments, and unusual ceramic sherds and lithic artifacts. At the site were excavated 99 squares of 1x 1m, one square of 2x 2m, and two sub-squares of 0,7x 0,5m and of 1x 0,7m. At the excavtion, the stake's hole appeared first like dark circular spots, with variable diameter of 12- 20cm, and deepenned to 55-60cm, generally on the base of those structures appeared one or two ceramic sherds. It was possible through the stake's hole the partial restablishment of two houses, that had probably elliptic pattern, with a width of 6 to 7m, and length of 15 to 20m. The burial urns possibly were inside the house, or under the walls, as the evidences ratifies till now. The hearths of diabase blocks and coooked clay are placed behind the houses. The raw material sources of the lithic artifacts were the diabase blocks that occured near the archaeological site, beyond the pebbles of Jaguaricatu river, that is 600m of the site. The site was dating by thermoluminescence in 1700 years AD.
Análise de vestígios faunísticos, especialmente de mamíferos, do sítio arqueológico Estirão Compr... more Análise de vestígios faunísticos, especialmente de mamíferos, do sítio arqueológico Estirão Comprido, município de Prudentópolis, Paraná, sul do Brasil. Deve ser observado que na área deste sítio ocorreram ao menos três ocupações diferenciadas: a mais antiga por grupos caçadores -coletores Umbu, uma segunda por ceramistas e agricultores Itararé-Taquara, e a mais recente por populações ceramistas e agricultoras Tupiguarani.
O Salto Paiquerê está situado no rio Goioerê, afluente da margem direita do rio Piquiri, e impres... more O Salto Paiquerê está situado no rio Goioerê, afluente da margem direita do rio Piquiri, e impressiona pela beleza do conjunto de quedas e corredeiras. Este conjunto foi documentado através de descrições históricas por viajantes e por imagens de diferentes artistas e pesquisadores. Afinal, até o final do século XX, estava próximo à estrada que ligava vários municípios do oeste paranaense. Depois essa estrada, atualmente entre os municípios de Alto Piquiri e Mariluz, acabou sendo interrompida, e o Salto Paiquerê, algumas vezes denominado também Cachoeira Guairacá, teve o acesso dificultado. Esta região foi ocupada desde dez mil anos atrás por diferentes populações, abrangendo inicialmente caçadores-coletores, depois vieram povos ceramistas e agricultores, e no século XVI os conquistadores e os colonizadores europeus, entre outros. Pesquisas ali desenvolvidas identificaram paisagens transformadas, e os artefatos encontrados, as imagens e a tradição oral documentada somam-se para ampliar a compreensão da arqueologia da região.
Neste relatório está o diagnóstico arqueológico preliminar da projetada Usina Hidrelétrica Mauá... more Neste relatório está o diagnóstico arqueológico preliminar da projetada Usina Hidrelétrica Mauá, no vale do rio Tibagi, em parte dos municípios paranaenses de Curiúva, Ortigueira e Telêmaco Borba, Brasil, com os sítios arqueológicos identificados na época. Os vestígios arqueológicos recuperados nesta etapa inicial, de 2002 a 2003, foram incorporados ao acervo do Museu Paranaense, conforme previsto na permissão de pesquisa expedida pelo IPHAN.
São 22 coleções do ano de 2003, discriminadas com documentação fotográfica das peças, sendo a escala de cores usada a da IFRAO. As coleções incorporadas ao Museu Paranaense foram tombadas no acervo através de registro em inventário e marcação individual das peças, procedimento usual nas instituições museológicas. A numeração usada desde 1947 nas coleções arqueológicas do Museu Paranaense é tripartite: XXX.YY.ZZ, o XXX representa a sequência de entrada da coleção no ano, o YY é o ano de entrada da coleção, e o Z é o número de identificação de cada peça. Quando existe o L anterior ao número de identificação da peça se trata de material lítico. Parte dos materiais cerâmicos passou por restauração por métodos reversíveis, e, assim, na análise houve a redução do número de fragmentos. As peças de uma mesma coleção têm a numeração agrupada de acordo com a área de coleta. A marcação, geralmente, é realizada em nanquim preto sobre uma camada em verniz acrílico, que recebe uma proteção de verniz sobre a numeração. Algumas vezes, devido a irregularidades, faz-se necessário aplicar uma camada de nanquim branco para depois indexar a peça com nanquim preto. Essa marcação, conforme critérios adotados internacionalmente e pelo CNA/ IPHAN, deve ser realizada uma vez, e se houver o reposicionamento destes materiais para um local mais próximo da área de coleta, deverão existir garantias em relação a que não ocorram novas marcações nas peças, além de todas as normas e parâmetros em relação a segurança e conservação de acervo arqueológico, no transporte, armazenamento e exposição das peças, preconizados pelo ICOM e pelo ICOMOS da UNESCO.
São diferentes documentos, com co-autores em parte deles, e os diferentes estudos coordenados pela arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada.
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Papers by Claudia Inês Parellada
Em vários abrigos no município de Tibagi podem ser observadas duas fases de pinturas de animais, em vermelho e marrom. A mais antiga caracteriza-se pela pintura chapada, com animais pequenos, muitas vezes enfileirados. A mais recente mostra silhuetas de animais, principalmente cervídeos, isolados. Entretanto, em outros sítios parece haver contemporaneidade dessas pinturas.
No município de Tibagi, Paraná, na realização deste estudo foram cadastrados novos sítios, como os abrigos com pinturas rupestres: Cachoeira Bico do Pato 1 a 3. No Cachoeira Bico do Pato 1 foram identificados, inclusive, representações de pés de milho em vermelho, além de bastonetes, entre outras.
São 22 coleções do ano de 2003, discriminadas com documentação fotográfica das peças, sendo a escala de cores usada a da IFRAO. As coleções incorporadas ao Museu Paranaense foram tombadas no acervo através de registro em inventário e marcação individual das peças, procedimento usual nas instituições museológicas. A numeração usada desde 1947 nas coleções arqueológicas do Museu Paranaense é tripartite: XXX.YY.ZZ, o XXX representa a sequência de entrada da coleção no ano, o YY é o ano de entrada da coleção, e o Z é o número de identificação de cada peça. Quando existe o L anterior ao número de identificação da peça se trata de material lítico. Parte dos materiais cerâmicos passou por restauração por métodos reversíveis, e, assim, na análise houve a redução do número de fragmentos. As peças de uma mesma coleção têm a numeração agrupada de acordo com a área de coleta. A marcação, geralmente, é realizada em nanquim preto sobre uma camada em verniz acrílico, que recebe uma proteção de verniz sobre a numeração. Algumas vezes, devido a irregularidades, faz-se necessário aplicar uma camada de nanquim branco para depois indexar a peça com nanquim preto. Essa marcação, conforme critérios adotados internacionalmente e pelo CNA/ IPHAN, deve ser realizada uma vez, e se houver o reposicionamento destes materiais para um local mais próximo da área de coleta, deverão existir garantias em relação a que não ocorram novas marcações nas peças, além de todas as normas e parâmetros em relação a segurança e conservação de acervo arqueológico, no transporte, armazenamento e exposição das peças, preconizados pelo ICOM e pelo ICOMOS da UNESCO.
São diferentes documentos, com co-autores em parte deles, e os diferentes estudos coordenados pela arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada.
Em vários abrigos no município de Tibagi podem ser observadas duas fases de pinturas de animais, em vermelho e marrom. A mais antiga caracteriza-se pela pintura chapada, com animais pequenos, muitas vezes enfileirados. A mais recente mostra silhuetas de animais, principalmente cervídeos, isolados. Entretanto, em outros sítios parece haver contemporaneidade dessas pinturas.
No município de Tibagi, Paraná, na realização deste estudo foram cadastrados novos sítios, como os abrigos com pinturas rupestres: Cachoeira Bico do Pato 1 a 3. No Cachoeira Bico do Pato 1 foram identificados, inclusive, representações de pés de milho em vermelho, além de bastonetes, entre outras.
São 22 coleções do ano de 2003, discriminadas com documentação fotográfica das peças, sendo a escala de cores usada a da IFRAO. As coleções incorporadas ao Museu Paranaense foram tombadas no acervo através de registro em inventário e marcação individual das peças, procedimento usual nas instituições museológicas. A numeração usada desde 1947 nas coleções arqueológicas do Museu Paranaense é tripartite: XXX.YY.ZZ, o XXX representa a sequência de entrada da coleção no ano, o YY é o ano de entrada da coleção, e o Z é o número de identificação de cada peça. Quando existe o L anterior ao número de identificação da peça se trata de material lítico. Parte dos materiais cerâmicos passou por restauração por métodos reversíveis, e, assim, na análise houve a redução do número de fragmentos. As peças de uma mesma coleção têm a numeração agrupada de acordo com a área de coleta. A marcação, geralmente, é realizada em nanquim preto sobre uma camada em verniz acrílico, que recebe uma proteção de verniz sobre a numeração. Algumas vezes, devido a irregularidades, faz-se necessário aplicar uma camada de nanquim branco para depois indexar a peça com nanquim preto. Essa marcação, conforme critérios adotados internacionalmente e pelo CNA/ IPHAN, deve ser realizada uma vez, e se houver o reposicionamento destes materiais para um local mais próximo da área de coleta, deverão existir garantias em relação a que não ocorram novas marcações nas peças, além de todas as normas e parâmetros em relação a segurança e conservação de acervo arqueológico, no transporte, armazenamento e exposição das peças, preconizados pelo ICOM e pelo ICOMOS da UNESCO.
São diferentes documentos, com co-autores em parte deles, e os diferentes estudos coordenados pela arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada.