E-books by Alexandra Cerveira Pinto Lima
As "1as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM” decorreram no Museu de Lamego, nos dias 8 e 9 de ... more As "1as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM” decorreram no Museu de Lamego, nos dias 8 e 9 de novembro de 2013, numa parceria entre o Museu e o CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória», da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). Dois dias de trabalho deram origem a 272 páginas, onde o Douro, nas mais diversas vertentes, foi o tema principal, através do debate de alguns dos estudos mais recentes sobre a região. É exatamente o resultado deste ponto de encontro e de debate de ideias que as Atas ilustram, numa viagem pela “HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”, “ARQUEOLOGIA NO/DO DOURO”, “HISTÓRIA NO/DO DOURO” e “HISTÓRIA, PATRIMÓNIO E AÇÃO LOCAL/REGIONAL”.
Papers by Alexandra Cerveira Pinto Lima
Olaria Estudos Arqueologicos Historicos E Etnologicos, 1996
Información del artículo Para um levantamento das representaçöes de objectos cerâmicos.
Books by Alexandra Cerveira Pinto Lima
Em 2012, a Associação Profissional de Arqueólogos assumiu-se como o parceiro português de um proj... more Em 2012, a Associação Profissional de Arqueólogos assumiu-se como o parceiro português de um projeto promovido pela Comissão Europeia – Discovering the Archaeologists of Europe – DISCO 2014. O projeto contou com a participação de 21 países membros da União Europeia, englobando 23 parceiros.
O DISCO 2014 tem por objetivo a caracterização das condições de trabalho dos arqueólogos e a forma como a crise financeira mundial de 2008 afetou o sector nos 21 países que a ele se associaram.
Cada organização implementou, no seu respetivo país, um inquérito à profissão de arqueólogo e redigiu um relatório nacional que informou o relatório transnacional, elaborado pelo York Archaeological Trust, entidade que coordenou o projeto global.
Tendo consciência de que em Portugal esta seria uma oportunidade privilegiada de estabelecer contacto com todos os arqueólogos do nosso país, de conhecer e divulgar as circunstâncias em que desenvolvem a sua profissão e de garantir uma base de comparação com outros universos nacionais do espaço europeu, a APA resolveu lançar dois inquéritos a nível nacional: um individual, dirigido aos arqueólogos, e outro orientado para as organizações empregadoras de arqueólogos e que desenvolvem atividades na área da Arqueologia.
A adesão dos arqueólogos ao inquérito individual foi bastante significativa, totalizando 572 respostas válidas. Quanto ao inquérito às instituições resultou em 102 respostas, entre empresas de Arqueologia, museus e outras organizações da administração central, regional e local, empresas com capital público e fundações.
A análise dos dados obtidos revelou que a crise financeira de 2008 conduziu, numa primeira fase, a uma política de aumento do investimento do Estado em obras públicas, o que gerou um aumento da atividade arqueológica dita “de salvamento”. De seguida, com o pedido de resgate financeiro à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional, o investimento em obras públicas foi afetado e o volume de trabalho em Arqueologia decaiu em termos globais.
A nível dos arqueólogos portugueses verifica-se que estes constituem um grupo socioprofissional relativamente jovem, altamente qualificado, sendo elevada a percentagem de indivíduos que prosseguiram os estudos após a licenciatura, quer adquirindo novos graus académicos, quer continuando a sua formação profissional livre ao longo da carreira.
No setor privado são, no entanto, um grupo que aufere rendimentos bastante mais baixos que outros técnicos superiores de outros sectores da atividade económica portuguesa. O seu trabalho é, em muitos casos, desenvolvido em condições muito precárias, incompatíveis com uma vida pessoal e familiar satisfatória.
6
A APA, que se quer assumir como a voz dos profissionais junto das instâncias de decisão do país e da Europa, apresenta uma série de recomendações que visam a melhoria das condições de exercício da profissão de arqueólogo, com inevitáveis consequências positivas ao nível das ações a concretizar sobre o nosso património histórico- arqueológico.
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O DISCO 2014 tem por objetivo a caracterização das condições de trabalho dos arqueólogos e a forma como a crise financeira mundial de 2008 afetou o sector nos 21 países que a ele se associaram.
Cada organização implementou, no seu respetivo país, um inquérito à profissão de arqueólogo e redigiu um relatório nacional que informou o relatório transnacional, elaborado pelo York Archaeological Trust, entidade que coordenou o projeto global.
Tendo consciência de que em Portugal esta seria uma oportunidade privilegiada de estabelecer contacto com todos os arqueólogos do nosso país, de conhecer e divulgar as circunstâncias em que desenvolvem a sua profissão e de garantir uma base de comparação com outros universos nacionais do espaço europeu, a APA resolveu lançar dois inquéritos a nível nacional: um individual, dirigido aos arqueólogos, e outro orientado para as organizações empregadoras de arqueólogos e que desenvolvem atividades na área da Arqueologia.
A adesão dos arqueólogos ao inquérito individual foi bastante significativa, totalizando 572 respostas válidas. Quanto ao inquérito às instituições resultou em 102 respostas, entre empresas de Arqueologia, museus e outras organizações da administração central, regional e local, empresas com capital público e fundações.
A análise dos dados obtidos revelou que a crise financeira de 2008 conduziu, numa primeira fase, a uma política de aumento do investimento do Estado em obras públicas, o que gerou um aumento da atividade arqueológica dita “de salvamento”. De seguida, com o pedido de resgate financeiro à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional, o investimento em obras públicas foi afetado e o volume de trabalho em Arqueologia decaiu em termos globais.
A nível dos arqueólogos portugueses verifica-se que estes constituem um grupo socioprofissional relativamente jovem, altamente qualificado, sendo elevada a percentagem de indivíduos que prosseguiram os estudos após a licenciatura, quer adquirindo novos graus académicos, quer continuando a sua formação profissional livre ao longo da carreira.
No setor privado são, no entanto, um grupo que aufere rendimentos bastante mais baixos que outros técnicos superiores de outros sectores da atividade económica portuguesa. O seu trabalho é, em muitos casos, desenvolvido em condições muito precárias, incompatíveis com uma vida pessoal e familiar satisfatória.
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A APA, que se quer assumir como a voz dos profissionais junto das instâncias de decisão do país e da Europa, apresenta uma série de recomendações que visam a melhoria das condições de exercício da profissão de arqueólogo, com inevitáveis consequências positivas ao nível das ações a concretizar sobre o nosso património histórico- arqueológico.
O DISCO 2014 tem por objetivo a caracterização das condições de trabalho dos arqueólogos e a forma como a crise financeira mundial de 2008 afetou o sector nos 21 países que a ele se associaram.
Cada organização implementou, no seu respetivo país, um inquérito à profissão de arqueólogo e redigiu um relatório nacional que informou o relatório transnacional, elaborado pelo York Archaeological Trust, entidade que coordenou o projeto global.
Tendo consciência de que em Portugal esta seria uma oportunidade privilegiada de estabelecer contacto com todos os arqueólogos do nosso país, de conhecer e divulgar as circunstâncias em que desenvolvem a sua profissão e de garantir uma base de comparação com outros universos nacionais do espaço europeu, a APA resolveu lançar dois inquéritos a nível nacional: um individual, dirigido aos arqueólogos, e outro orientado para as organizações empregadoras de arqueólogos e que desenvolvem atividades na área da Arqueologia.
A adesão dos arqueólogos ao inquérito individual foi bastante significativa, totalizando 572 respostas válidas. Quanto ao inquérito às instituições resultou em 102 respostas, entre empresas de Arqueologia, museus e outras organizações da administração central, regional e local, empresas com capital público e fundações.
A análise dos dados obtidos revelou que a crise financeira de 2008 conduziu, numa primeira fase, a uma política de aumento do investimento do Estado em obras públicas, o que gerou um aumento da atividade arqueológica dita “de salvamento”. De seguida, com o pedido de resgate financeiro à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional, o investimento em obras públicas foi afetado e o volume de trabalho em Arqueologia decaiu em termos globais.
A nível dos arqueólogos portugueses verifica-se que estes constituem um grupo socioprofissional relativamente jovem, altamente qualificado, sendo elevada a percentagem de indivíduos que prosseguiram os estudos após a licenciatura, quer adquirindo novos graus académicos, quer continuando a sua formação profissional livre ao longo da carreira.
No setor privado são, no entanto, um grupo que aufere rendimentos bastante mais baixos que outros técnicos superiores de outros sectores da atividade económica portuguesa. O seu trabalho é, em muitos casos, desenvolvido em condições muito precárias, incompatíveis com uma vida pessoal e familiar satisfatória.
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A APA, que se quer assumir como a voz dos profissionais junto das instâncias de decisão do país e da Europa, apresenta uma série de recomendações que visam a melhoria das condições de exercício da profissão de arqueólogo, com inevitáveis consequências positivas ao nível das ações a concretizar sobre o nosso património histórico- arqueológico.