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Os livros favoritos de cada país do Mundo

Um usuário do Reditt elaborou um mapa com os livros mais importantes ou famosos de cada país. A seleção feita é discutível no entanto achei-a interessante pois poderá ser uma boa fonte de títulos para o meu projeto de viajar através dos livros. Afeganistão — O menino de Cabul, Khaled Hosseini África do Sul — Desonra, J. M. Coetzee Albânia — O general do Exército Morto, Ismail Kadaré Argélia — O estrangeiro, Albert Camus Alemanha — Os Buddenbrook, Thomas Mann Angola — A Gloriosa Família, Pepetela Arábia Saudita — Cities of Salt, Abdelrahman Munif Argentina — Ficções, Jorge Luis Borges Arménia — The fool, Raffi Austrália — Cloudstreet, Tim Winton Áustria — O homem sem qualidades, Robert Musil Azerbaijão — Blue Angels, Chingiz Absullayev Bangladesh — Uma época de Ouro, Tamima Anham Bielorrúsia — Vozes de Tchernobyl: História de um desastre nuclear, Svetlana Alexievitch Bélgica — O desgosto da Bélgica, Hugo Claus Belize — Beka Lamb, Zee Edgell Butão — the Circle of Karma, Kungzand Chidden ...

Livros lidos - Colonialismo

O projeto volta ao mundo com a literatura, onde procuro ler um livro de cada país do mundo, leva-me por vezes a leituras temáticas. Nos últimos meses li, de forma não intencional, três livros que falam sobre o colonialismo. Este é sem dúvida um assunto que me desperta atenção porque penso que a maneira como este tema é abordado na escola é feito de modo a vangloriar os feitos dos Portugueses, deixando um pouco de lado a perspetiva do povo colonizado. O Primeiro que li foi o Luanda, Lisboa, Paraíso de Djamila Pereira de Almeida (2018) que, tal como o título indica, relata-nos as desventuras de Cartola e de seu filho Aquiles ao viajarem de Luanda a Lisboa durante a guerra civil de Angola num período pós-colonização. O objetivo desta viagem era a resolução do problema do calcanhar de Aquiles, deformado desde a nascença. No entanto, em vez de se depararem com a capital portuguesa sonhada por Cartola, pai e filho confrontam-se com a desilusão de uma vida difícil, sem dinheiro, sem saúde e ...

TAG mid year book 2020

Terminámos o Junho e portanto é altura de fazer um balanço de leituras de 2020. Para isso resolvi responder a uma TAG que muitos booktubers respondem nesta altura do ano. 1. Melhor livro até agora em 2020 2. A melhor sequela (continuação) que leste até agora em 2020 3. Novidade do primeiro semestre ainda que não leste mas que queres ler 4. O Lançamento da segunda metade do ano que mais anseias 5. A maior desilusão 6. A maior surpresa 7. Novo autor favorito (estreia ou novo para ti) Maria Dueñas 8. A tua nova paixão em ficção Nenhuma em especial 9. O teu novo personagem favorito (estreia ou novo para ti) Sira, do Tempo entre costuras 10. O livro que te fez chorar A Rapariga que roubava livros 11. O livro que te alegrou 12. Adaptação cinematográfica deste ano favorita A série o Tempo entre Costuras 13. O teu post favorito A opinião de O tempo entre costuras por ser a única que fiz de forma individual 14. O livro mais bonito que compraste ou recebeste este ano 15. Que livros qu...

O Tempo Entre Costuras

Uma Máquina de escrever arruinou o meu destino. Foi uma Hispano-Olivetti, da qual me separou durante semanas o vidro de uma montra. Visto de hoje, a partir do parapeito dos anos passados, custa a crer que um simples objeto mecânico pudesse ter potencial suficiente para quebrar o rumo de uma vida e fazer explodir em quatro dias todos os planos traçados para a sustentar. Assim foi, no entanto, e nada pudesse fazer para o impedir.    E assim começa este romance histórico que é o Tempo entre costuras, narrado por Sira, a personagem principal que nasceu e cresceu em Madrid, onde também aprendeu o ofício da sua mãe, a costura. Alguns acontecimentos na vida de Sira, juntamente com o despoletar da guerra civil faz com que ela viaje até Marrocos com o seu namorado sendo aí abandonada sem dinheiro e com dívidas para liquidar. Mas, perante as adversidades Sira consegue dar a volta e refaz a sua vida e acaba por criar alguns fortes laços de amizade que mais tarde levam a novas mudanças. ...

Leituras de Maio

No mês de Maio comecei a ler Os Miseráveis de Victor Hugo e o previsto seria lê-lo ao longo do mês. Logo percebi que para conseguir apreciar este calhamaço teria que estender a leitura pelo que este vai permanecer na minha mesa de cabeceira durante os próximos tempos.   A primeira obra que terminei foi o Alienista sob o formato de audiobook, o qual já falei no post anterior. Ainda para a maratona das aventuras épicas terminei o Uprooted de Naomi Novik, uma leitura que já se arrastava desde Fevereiro. A história centra-se em Agneiszka, uma jovem rapariga que vive num vale rodeado por um bosque corrompido por um poder malévolo. O seu povo é protegido por um mago a quem chamam Dragão que como moeda de troca, a cada 10 anos, escolhe uma rapariga de 17 anos que mantém durante este periodo na torre onde vive. A altura da escolha aproxima-se e todos estão quase certos que a Kasia, a melhor amiga da Agneiszka, será levada. No entanto, para surpresa de todos o dragão escolhe ou...

O Alienista

Autor: Joaquim Maria Machado de Assis Formato: Audiobook Aplicação: Audiobooks.com Narrador: Leni Categoria: Conto Classico Origem: Brasil Ao longo do tempo tenho vindo a dinamizar as minhas leituras e experimentar novas opções. A última novidade foram os audiobooks na tentativa de conseguir explorar novas obras enquanto realizo tarefas que não exijam muita concentração. São tantos os livros para o pouco tempo que temos para ler que seria muito bom poder aproveitar todos os momentos. Esta ideia surgiu de vários youtubers que tenho vindo a acompanhar nos últimos momentos. Selecionei uma obra em português para testar a minha capacidade de concentração. Apesar se não ser a mesma coisa que ler um livro físico foi uma experiência agradável. Ouvi então o Alienista de Machado de Assis, uma novela cujo protagonista é Simão Bacarmarte , um médico psiquiatra de origem portuguesa que se instala numa pequena vila no Brasil, Itaguaí, onde se casa e decide abrir um hospício, a casa verde, des...

Literatura Nacional

No início de 2020, ao analisar as minhas leituras anuais constatei que leio pouca literatura nacional. No ano passado, graças ao projeto Lusiteratura do blog o Prazer das Coisas, conheci alguns autores nacionais como o José Luis Peixoto, Valter Hugo Mãe e Francisco Moita Flores mas considero que não foi o suficiente. De uma forma geral não compro novidades e seleciono livros que tenha visto opiniões de outros leitores mas os blogs e youtubers que acompanho, na sua maioria, apostam pouco em autores portugueses. Com o objetivo de conhecer mais títulos e autores nacionais , desde o início deste ano estou a participar em dois projetos, Português é Bom e Lê Português , e vou ainda tentar incluir uma leitura para o projeto Bando Lusitano que inicia agora no mês de Junho. Uma vez que a biblioteca estava encerrada, fui ver o que tinha nas minhas estantes de literatura portuguesa e, juntamente com as minhas últimas aquisições, fiz uma lista de alguns livros que quero ler ainda este ano....

Leituras de Abril de 2020

Em Abril, embora tenha estado mais tempo em casa não li mais do que o habitual porque tenho estado ocupada a cuidar das crianças e a organizar as aulas da escola da minha filha mais velha. Este mês, inconscientemente, foi dedicado aos clássicos. Terminei A Idade da Inocência de Edith Wharton que foi o livro que selecionei no mês de Março para participar no desafio de Março "Ler os clássicos" do blog da Barbara, tendo sido proposto ler um clássico escrito por uma mulher. Esta leitura também se insere no meu projeto pessoal de ler obras da lista dos 1001 livros. Já tinha visto o filme à muitos anos atrás talvez por isso tenha demorado tanto tempo a ler o livro que já se encontrava nas minhas estantes desde 2011. A personagem central é Newland Archer, um advogado que pertence às famílias Aristocratas de Nova Iorque. Archer está prestes a casar com May, uma mulher convencional, bonita e de boas famílias, perfeita para levar uma vida sossegada e dentro dos padrões soc...

Leituras de Março

Em Março foi o da mês da mulher e por isso li exclusivamente obras escritas por autoras do género feminino.    O primeiro livro que terminei foi A educação de Eleanor de Gail Honeyman. Parti para este livro com muitas expectativas pelas imensas opiniões positivas que li. A história centra-se em Eleanor, uma mulher que tem uma vida rotineira, solitária sendo a sua vida resume-se ao seu trabalho desinteressante, às suas bebedeiras caseiras de fim de semana e às chamadas com a mãe às quartas-feiras. Tudo muda quando conhece um novo colega de trabalho Raymond, uma pessoa descontraída, desleixada e sociável, exactamente o oposto de Eleanor. Um dia, na rua, acabam por socorrer um senhor de idade, Sammy, e a partir daí estes acabam por se encontrar com alguma frequência. Começam assim uma relação de amizade e certos acontecimentos levam a Eleanor a voltar ao seu passado e enfrentar algumas verdades até então recalcadas. Gostei muito do livro e achei o final inesperado. Acon...

Leituras de Fevereiro de 2020

Mais projetos, mais leituras. Se em Janeiro o foco foram livros no feminino em Fevereiro o foco foram autores masculinos. Iniciei o mês com a literatura Russa, A morte de Ivan Ilitch de Lev Tolstoi para o projeto Ler os clássicos do blog Barbara Reviews Books . Ivan Ilitch é um juiz muito conceituado que, após um acidente, desenvolve uma doença grave que o leva a morte. Quando dá conta que a sua vida está perto do fim o protagonista entra num estado de angústia por perceber que nada mais há a fazer. Deste modo inicia uma introspecção sobre o seu passado, revê as acções e decisões que tomou desde a sua juventude e faz uma reflexão sobre o sentido da vida. Ao longo da história o autor faz também uma crítica à hipocrisia e aparências sociais, sobretudo no ambiente familiar. Um livro pequeno mas com uma mensagem muito forte que nos põe a pensar sobre o verdadeiro valor da vida e que a doença e a morte não acontece só ao outros, podendo bater à nossa porta quando menos se esper...