Eu sou uma fruta bastante pesada
E cresço no tronco onde fico grudada
Nenhuma pessoa que seja sensata
Dorme ou passa na temporada
Debaixo do pé onde eu estou pendurada
Se eu cair em alguém ficará machucada
Ou até meio zonza e até desmaiada
Somente um adulto para eu ser carregada
Nenhuma criança nunca me cata
Nem nunca consegue me levar carregada
E pra me comer me cortam com faca
E eu sou feliz por ser uma jaca...
sábado, 12 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Poemas das frutas
POEMA DAS FRUTAS.
Lucas Durand
1
dentro sou branco e talvez amarelo,
Por fora Por
sou rude e áspero eu sou,
A casca espinha e com meu rabo espeto,
Por isso pelado na mesa estou,
Por dentro sou doce e às vezes azedo,
Sou digestivo e viro suco por ti,
Sou diurético e não sou esquelético,
Quem me saboreia de gosto sorri,
E eu o ajudo fazer muito xixi,
Eu sou saboroso, bonito e formoso,
Sou um gostoso de um abacaxi...
2
Verde eu não presto e ninguém assim gosta,
Macacos me adoram e pessoas deliram,
Na feira estou em pencas à mostra,
Passarinhos afoitos com bicos me bicam,
Furando a casca e minha popa exposta,
E bem “madurinha” a frigideira me tosta,
Pareço salsicha meio torta e grossa,
Mas eu sou humilde e só vivo na roça,
Eu sou devorada por pobre ou bacana,
E assim sou querida e por isso sou prosa,
Então, muito prazer: eu sou uma banana...
3
Na sua camisa seus braços eu envolvo,
O nome é igual, mas sou diferente,
Estou no pomar e alimento meu povo,
Você se lambuza e me crava seu dente,
Cuidado amigo, pois tenho caroço,
No pomar todo ano eu faço um alvoroço,
Atendo a todos com muito carinho,
Meus nomes são lindos depende de ti,
Sou Rosa, Espada, Ubá, Abacaxi,
E bem madurinha eu vou pra capanga,
Sou apetitosa, pois sou uma manga...
4
Do prazer em me ver eu causo sorriso,
Sou linda e cheirosa e de mim ficam fã,
Meu sabor é divino e já houve castigo,
Por mim até Eva ficou meio tantã...
E com Adão foi expulsa do paraíso,
Comeram-me logo com muito afã,
Sou vermelhinha e por dentro sou branca,
Agrado o adulto e também a criança,
Eu estou na feira e bem de manhã,
E de me comer ninguém nunca se cansa,
Pois sou uma linda e cobiçada maçã...
5
Na árvore onde moro agarro nos galhos,
Grudada eu cresço até ficar preta,
Eu sou uma bolinha redonda e xereta,
Em volta de minha tem outra grudada,
Na época certa eu sou muito amada,
Uma farra se faz quando a criançada,
Na boca me põe para eu ser esmagada,
E por lindos dentinhos eu sou estourada,
No chão do terreiro a casca é jogada,
Cuspindo o caroço a polpa é sugada,
Sou pretinha e docinha, uma jabuticaba...
6
Eu posso ser verde ou até mesmo roxa,
Às vezes, vermelha, e muito apreciada,
Cuidado comigo, não me pegue com força,
Sou admirada na parreira e na caixa
E em lindos cachos, eu linda me acho,
Você me despenca e me come com graça,
E bem lavadinha sua boca me suga
E pode comer até meu bagaço
Ao me saborear você fica até muda
E sou muito nobre e me colhem com luva
Já sabe quem sou? Eu sou uma uva...
7
Posso ser pequeno e, às vezes, grandão,
Sou vermelhinho e não vivo no chão,
Bom pra a saúde e macio e fofinho,
E se estou maduro meio amarelinho,
E a salada de frutas sem mim não é nada,
Retiram a casca e minha polpa é cortada,
Por sua boquinha sou apreciado,
E a qualquer hora eu sou devorado,
Regulo intestino e a digestão,
Nunca fique sem este seu grande amigão
Pois sou um gosto e saudável mamão...
8
Se a gripe chegar, se lembre de mim,
Deste verdinho que à gripe põe fim,
Eu sou muito azedo, mas curo você,
Tenho uma vitamina chamada de C,
E não posso faltar na sua dieta,
Pode perguntar pra vovó e pra neta,
Dos meus predicados naquele chazinho,
Se alguém da família anda gripadinho,
É só me usar e abusar de montão,
Que a gripe vai embora, num estalão,
Graças a este azedinho limão...
9
Eu sou uma fruta muito grande e pesada,
Se você não for forte, eu não sou carregada,
Pareço uma bola assim meio achatada,
De verde e branco sou por fora pintada,
Na feira me cortam para eu ser mais olhada,
E por dentro sou fofa e bem avermelhada,
Com pintinhas pretinhas sou toda enfeitada,
Por uma só pessoa não sou devorada,
Pra você me comer eu sou bem fatiada,
E então sua boca dá aquela dentada,
Nesta melancia muito apreciada...
10
Eu sou tão amado que a raiz do meu pé
Dá um doce legal, e eu mesmo verdinho
Ralado ou cortado viro doce também...
Mas se por fora eu fico meio amarelinho
Lá vem uma vara e me derruba alguém
Depois sou guardado pra ficar “madurão”
De mim se faz suco bem avermelhado
Ou em pedaços mordidinhas me dão
E para digestão sou muito indicado
Eu sou bem macio e bem gostosão
Prazer em servi-lo, eu sou um mamão...
Fim.
Lucas Durand
Lucas Durandwww.recantodasletras.uol.com.brwww.virtuallibri.com AS MENINAS DE BIA. (romance/trama) Lucas Durand.
Lucas Durand
1
dentro sou branco e talvez amarelo,
Por fora Por
sou rude e áspero eu sou,
A casca espinha e com meu rabo espeto,
Por isso pelado na mesa estou,
Por dentro sou doce e às vezes azedo,
Sou digestivo e viro suco por ti,
Sou diurético e não sou esquelético,
Quem me saboreia de gosto sorri,
E eu o ajudo fazer muito xixi,
Eu sou saboroso, bonito e formoso,
Sou um gostoso de um abacaxi...
2
Verde eu não presto e ninguém assim gosta,
Macacos me adoram e pessoas deliram,
Na feira estou em pencas à mostra,
Passarinhos afoitos com bicos me bicam,
Furando a casca e minha popa exposta,
E bem “madurinha” a frigideira me tosta,
Pareço salsicha meio torta e grossa,
Mas eu sou humilde e só vivo na roça,
Eu sou devorada por pobre ou bacana,
E assim sou querida e por isso sou prosa,
Então, muito prazer: eu sou uma banana...
3
Na sua camisa seus braços eu envolvo,
O nome é igual, mas sou diferente,
Estou no pomar e alimento meu povo,
Você se lambuza e me crava seu dente,
Cuidado amigo, pois tenho caroço,
No pomar todo ano eu faço um alvoroço,
Atendo a todos com muito carinho,
Meus nomes são lindos depende de ti,
Sou Rosa, Espada, Ubá, Abacaxi,
E bem madurinha eu vou pra capanga,
Sou apetitosa, pois sou uma manga...
4
Do prazer em me ver eu causo sorriso,
Sou linda e cheirosa e de mim ficam fã,
Meu sabor é divino e já houve castigo,
Por mim até Eva ficou meio tantã...
E com Adão foi expulsa do paraíso,
Comeram-me logo com muito afã,
Sou vermelhinha e por dentro sou branca,
Agrado o adulto e também a criança,
Eu estou na feira e bem de manhã,
E de me comer ninguém nunca se cansa,
Pois sou uma linda e cobiçada maçã...
5
Na árvore onde moro agarro nos galhos,
Grudada eu cresço até ficar preta,
Eu sou uma bolinha redonda e xereta,
Em volta de minha tem outra grudada,
Na época certa eu sou muito amada,
Uma farra se faz quando a criançada,
Na boca me põe para eu ser esmagada,
E por lindos dentinhos eu sou estourada,
No chão do terreiro a casca é jogada,
Cuspindo o caroço a polpa é sugada,
Sou pretinha e docinha, uma jabuticaba...
6
Eu posso ser verde ou até mesmo roxa,
Às vezes, vermelha, e muito apreciada,
Cuidado comigo, não me pegue com força,
Sou admirada na parreira e na caixa
E em lindos cachos, eu linda me acho,
Você me despenca e me come com graça,
E bem lavadinha sua boca me suga
E pode comer até meu bagaço
Ao me saborear você fica até muda
E sou muito nobre e me colhem com luva
Já sabe quem sou? Eu sou uma uva...
7
Posso ser pequeno e, às vezes, grandão,
Sou vermelhinho e não vivo no chão,
Bom pra a saúde e macio e fofinho,
E se estou maduro meio amarelinho,
E a salada de frutas sem mim não é nada,
Retiram a casca e minha polpa é cortada,
Por sua boquinha sou apreciado,
E a qualquer hora eu sou devorado,
Regulo intestino e a digestão,
Nunca fique sem este seu grande amigão
Pois sou um gosto e saudável mamão...
8
Se a gripe chegar, se lembre de mim,
Deste verdinho que à gripe põe fim,
Eu sou muito azedo, mas curo você,
Tenho uma vitamina chamada de C,
E não posso faltar na sua dieta,
Pode perguntar pra vovó e pra neta,
Dos meus predicados naquele chazinho,
Se alguém da família anda gripadinho,
É só me usar e abusar de montão,
Que a gripe vai embora, num estalão,
Graças a este azedinho limão...
9
Eu sou uma fruta muito grande e pesada,
Se você não for forte, eu não sou carregada,
Pareço uma bola assim meio achatada,
De verde e branco sou por fora pintada,
Na feira me cortam para eu ser mais olhada,
E por dentro sou fofa e bem avermelhada,
Com pintinhas pretinhas sou toda enfeitada,
Por uma só pessoa não sou devorada,
Pra você me comer eu sou bem fatiada,
E então sua boca dá aquela dentada,
Nesta melancia muito apreciada...
10
Eu sou tão amado que a raiz do meu pé
Dá um doce legal, e eu mesmo verdinho
Ralado ou cortado viro doce também...
Mas se por fora eu fico meio amarelinho
Lá vem uma vara e me derruba alguém
Depois sou guardado pra ficar “madurão”
De mim se faz suco bem avermelhado
Ou em pedaços mordidinhas me dão
E para digestão sou muito indicado
Eu sou bem macio e bem gostosão
Prazer em servi-lo, eu sou um mamão...
Fim.
Lucas Durand
Lucas Durandwww.recantodasletras.uol.com.brwww.virtuallibri.com AS MENINAS DE BIA. (romance/trama) Lucas Durand.
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