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Uma criança a correr atrás das ondas, adolescentes a jogar volei numa roda,um casal de namorados a comer gelado no carro junto à praia, uma mãe que brinca com o filho correndo atrás da bola azul... A minha retina capta estes instantâneos: fotos em movimento de um tempo que já passou.
Saudades? Sim, mas daquelas que já não fazem doer. São recordações que me fazem sentir grata pelos momentos bons que já vivi e aconchegam o meu coração. Dão-me também a certeza que as páginas em branco do meu álbum serão preenchidas com muitas outras fotos. Algumas destas foram capturadas recentemente, não estão coleccionadas por ainda as segurar nas mãos estupefacta com a sua beleza...
Ao longe surgem os primeiros acordes de "As praias desertas" de Tom Jobim, sigo a música trauteando baixinho:
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
A esse encontro eu não devo faltar
O mar que brinca na areia
Está sempre a chamar
Agora eu sei que não posso faltar
O vento que venta lá fora
O mato onde não vai ninguém
Tudo me diz: não podes mais fingir
Porque tudo na vida há de ser sempre assim
Se eu gosto de você
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
Contradição? Talvez, pois se há coisa que aprendi é que na vida nem tudo é racional e congruente. Ou talvez seja apenas o desejo de que um dia nos encontremos numa destas praias que nos esperam pacientemente.