Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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segunda-feira, 20 de março de 2017
Primavera
Primavera, a estação da Liberdade.
Senhores passageiros, queiram tomar os vossos lugares, vai partir o comboio com destino à Utopia.
sábado, 1 de agosto de 2015
A jornada
Mesmo por caminhos tortos havemos de chegar direitos.
Porque é nossa a razão, porque cada vez mais, mais e mais de nós abrem os olhos e se juntam na defesa dos valores da paz, da justiça da liberdade e da igualdade.
A questão que se põe é: quantos milénios mais demorará?
terça-feira, 28 de outubro de 2014
A parábola da desobediência
E por fim, o principio. O principio do fim
dos princípios que estão a levar a civilização à aniquilação.
O principio da obediência cega, surda e
estúpida a deuses, reis, ditadores de toda a espécie terá o seu fim quando as
pessoas começarem a desobedecer.
Quando as pessoas desobedecerem, deixará de
haver religiões a levar as pessoas para a guerra, na ânsia de converterem os
infiéis, os que no usufruto dos seus direitos pensam de maneira diferente.
Quando as pessoas desobedecerem deixará de
haver reis a viverem… como reis, concentrando nas suas mãos toda a riqueza que
deveria legitimamente estar dividida por quem a produz, por quem trabalha.
Quando as pessoas desobedecerem deixará de
haver governos a legislarem em favor de interesses privados transformando o
mundo num gigantesco local de escravatura disfarçado de democracia.
Por agora o maior perigo para a vida provém
do homem.
Há-de chegar o tempo em que as pessoas apenas
terão a temer os terramotos, tsunamis, furações, inundações, incêndios e demais
cataclismos da natureza.
Demorará certamente milhares de anos, isto
se o mundo não acabar entretanto, mas é possível.
Basta acreditar.
É este o poder da utopia.
(A foto é real, mas não retrata nenhum acto
de desobediência. É usada no sentido figurado, para ilustrar a parábola da
desobediência. Foi tirada em Março de 2013 durante uma visita guiada ao
Presídio da Trafaria)
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
O dia em que as flores murcharam
O jardim da esperança tem um canteiro
chamado utopia.
Nele as plantas alimentam-se de sonhos.
Em noites de tempestade a chuva ácida da
realidade cai, matando os sonhos.
Sem sonhos para se alimentarem as plantas
da utopia morrem, e com elas murcham todas as suas flores.
É preciso semeá-las de novo.
(Quanto mais me bates mais eu gosto de ti, poderia
também ser o título deste texto. Ou outra coisa qualquer. Afinal vale tudo.
Quando alguém diz “temos o direito de ser humilhados” num debate sobre as
praxes académicas, não há mais nada a dizer. Para responder a isto teríamos de
descer a esse nível mental.
Para terminar e para quem não percebeu este
texto é sobre o referendo na Escócia, que ainda não foi desta que se tornou
independente.)
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