Iggers George - La Ciencia Historica Del Siglo XX PDF

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N U E V A S E D I E
36
LA C I E N C I A HISTORICA
E N EL S I G L O XX
Las ten d e n ci as acf u ai es
Una vision panoramica y critica

del debate internacional
Georg G . Iggers .
P r e s e n t a c i n , adaptacin y revisin cientfica
ce Fernando S n c h e z M a r c o s
Traduccin
de Cleiliens Beg
EDITORIAL LABOR, S.A.

nvsfnhinn, ndnplaritm V levi-m'm rnlUU.r.
IVinimiln Siiiifluv. Marens
TIIHISRYIU C h - m f i i s Itirj;
[M-iiii i l ' ' i i H i i i - i l i i : l i n d i Vh'i"!
I'liiiK'in i-ilii i n n , l ' ' ^

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T N i i l u i l e In tsbrn u n r / n i i i l :
S i lie i i r s v v i s s i W i IAIT IM ai- J A I I K N U N P H U
i ViinilrnlKH'ili & Kupivciil

in l.i filicii'm en li-ii|'(i.i i -i-iirlbin.i:
Pilihiiinl Palmi. S A,
K . i i n M n i!c MmitM-iT.tl, I'' h->\^
D u e l l i (. V r i l a u y n l n <i''i V l l r s (Ham-lnna)
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P r i o g o a la c d i c k m c s p a n o l n ^
I n t m d u c c i n ;
,.,-MKra parie: Un ciemrm h j s l r k n donde el liistiir^
cismo elnsico insla In h i s l o n n corno c o n c a nocini ^
T u r ^ d i s c i p l i n a cicnlffica:
d I m l o n c i s m o cinslco ^
2 l.n hisloiin r u m o cieicin snci.nl -
n I a criflis del hi.sLoncismo c i n i c o -.- -
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S i m u l a parte: D o la ciencin social hislncn al " g i m
l ^ u i s l k - o " . Teoria ci In i s t o r i a 0 Insto, o R i ' a f i a CO ^
llimns veUUe nnos ^

1 PI rc-lorno de la n a r r a t i v a - -
V Teoria critica e G l o r i a social. I.n a c n e , , soc.nl
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'iJlrt,-ica c n In R e p l i c a TcdomS de A l e i r n m n . . 2
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' m s l n d o s d e d ii a l e n n h s m o
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72
h k l r i c o Unsln In a n t r o p o l o g a critica ..
nUtrO-
A 1 Ustoria de la v k l a coSidiann, m i r r o nsU.i-
H o K i n hislncn. L n poesia c n U-ln d e ,mc o de la

, 82
rioncia social hislrica i
5 i l " u i m Imfifslico". 151 f i n d o In h i s l o r . , corno
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ciencia?
105
C o n s k l c r n c i o n c s finales......
113
V . p i U m o a la . s e R r m d n cilicio. n l c m o n a (1995)
118
N o l a s 129
Hibiiofirafn
15!
ndice analitico
http://histonavc.foroactivo.com/
Presentacin
Escribo i l u s i o n a d a m e n t e oslas breves pginas ele presentacin
de la e d i c i n espaola del p e q u e o y g r a n libro d e l l'ro.;Gcorg G.
lggeis Gcscliic.iiitwiwnsclmft di 20. iilirlinintert. Estoy seboro de que
con l l i n e e m o s o n g r a n servicio a cuantos se i n t e r e s a n , e n le m o n d o
hispnico,, n o s l o p o r e! e s t a t u t o epistemolgico de la h i s t o r i a , s i n o
t a m b i n p o r la r e l a c i n entre el d i s c u r s o histrico y los cambiantes
contextos sociocultorales y sociopolttcos e n los q u e ste se ha
desarrollado a lo largo de! siglo xx.

. . p n c n m i M g EnirnniriMnrK: ,iI leclnr. initv siolticnmcule, las
"*{>"" l < . . " > . . . . . r ' -J ,
caractersticas de Ln ciencia histrica en el ai$h xx y los enterras q u e
h a n i n s p i r a d o esta edicin. Antes, sin e m b a r g o , m e parece casi
o b l i g a d o hacer u n a s o m e r a referencia a ln t r a y e c t o r i a intelectual y
h u m a n a de su autor, puesto que, pesca la i m p o r t a n c i a d e s s obras,
y a su g r a n p r e s t i g i o i n t e r n a c i o n a l , s t e es el p r i m e r o de sus libros
. q u e . s e t r a d u c e a] c a s l e J i a n o . Bs i i n m o t i v o de. a l e g r a y u n a satisfac-
cin, q u e esta obra aparezca poco t i e m p o d e s p u s de Ta edicin
original alemana.
Q u caracteriza a C e o r g G. Iggers c o m o h i s t o r i a d o r de ia
ciencia histrica? t'nrn r e s p o n d e r n esta cuestin, ser pertinente
e x p o n e r t a m b i n algunas i d a s e l e la i n t r o d u c c i n a la u b r colectiva
p u b l i c a d a en so h o m e n a j e con ocasin de la c e l e b r a c i n en 1 W de
sus 65 aos*. C o m o a u t o r y e d i t o r , el P r o f . Iggers ha e s t u d i a d o con
especial p r o f u n d i d a d y dedicacin la e v o l u c i n de in historiografa
a l e m a n a d e s d e la I l u s t r a c i n hasta la a c t u a l i d a d , c o n u n a perspec-
tiva c o m p a r a t i v a , h a b i t u a l en l, q u e exige u n vasto c o n o c i m i e n t o .
Su obra The Cernan Omcvpthm of listn/, The Nntioiia! Tradtlhm of
Ilistoricnl Tlmuît frvm h-rih-r to the i'tncut, p u b l i c a d a o r i g i n a l m e n -
te en ingls en t % f l ,es y a un-clasico: ha c o n o c i d o tres, ediciones
' j;irniisrh, K n n r n d , el D/: Ccseliirhl&vi&eiiseUtifl t ' i i r 2KH!. t'v'r$wklivai iler

llifhmo$riiihkscfiChichle, Grsdi/r/i/s/JiwVi', 5ii'ir/- mu Knllin-fiefchchlc, t-'nttchrift filr
CiviÔ. % - r p ' f i , ' i rW. C ' i n f / s i i . v . ! M j H ' n , l )<) I . l , n la K i - c c i o n i v , " Z u l V i K u h t i n d W o r k " ,
l :
d e c s l n o b r a c i i k ' c l l v n , I l o r t W n t U - r l l l n n l t f n f i c c e s i n n c u i c l a d o s n r c l i r i n t i c lu l a s Ins
p u h l i i r n f i s n n . ' S it!l l ' m f . I f i p r r s .
inglesas, otras l n " ; a l e m a n a s y se ha t r a d u c i d o tambin ai h n g a r o .
I In'y q u e desiarnr a s i m i s m o en r l Prof. Iggers so apertura a ta
I v u r a y a' l a i l o s n f f a d e l a h i s t o r i a , j u n t o a s u a t e n c i n a los estmulos
c n i H v p h i a l c s y m c l n d o l n g i e u s q u e ln historiografa ha i d o recibiendo
de las oirs ciencias sociales y h u m a n a s , F.n nuestra opinin, otro
m ^ ' o u n e sobresale en su talante inlc-lcclunl y h u m a n o es su
p o n d e r a c i n y su sentido del matiz, y del equilibrio al s i t u a r s e ante
los d e b a t e s y las p o s l u r a s e n c o n t r a d a s ; su iendeucin, en definitiva, n
superar las a i t l i n o m i a s , a veces m s aparentes q u e n ales.
P o r o l r a p a r t e , el h e c h o d e q u e Iggers lengn u n g r a n d o m i n i o de
diversas lenguas le h a f a c i l i t a d o el c o n o c i m i e o l o d i r e c t o d e las obras
histricas m s s i g n i f i c a d vas. C o n t o d o este bagaje intelectual, p u d o
escribir en PJ7H una p o n d e r a d a y,crtica visin p a n o r m i c a de las
Nere DinrtitW. in l'.uivprnn I /sf.r, r f ^ n i / i / f r / . lisia obra, a m p l i a d a y
reeditada en I W - I ,ha aparecido t a m b i n en edicin a l e m a n a y ha sido
t r a d u c i d a al dans, italiano, coreano, japons y chino. _ ^
A d e m s , la a p o r t a c i n d e Iggers al e s t u d i o de a e v o l u c i n
ele la h i s l o r i a se ha p l a s m a d o en n u m e r o s s i m o s ; .Lenlos y
r e c e n s i o n e s e n revistas l a n prestigiosas c o m o f lision, mu Tluyn/
y S/nrm Stvrwfimfitt. s i e n d o a c t u a l m e n t e c o - d i r e c i o r de esta
l t i m a . A s i m i s m o ha s i d o responsable, j u n t o c o n otros autores,
d e la e d i c i n de i m p o r t a n t e s obras colectivas. A l g u n a s de ellas
" " s o u u t i l e V i u s n m t i m t o ^ ^ ^
el d i c c i o n a r i o i n t e r n a c i o n a l de g r a n d e s h i s t o r i a d o r e s (en colabo-
racin c o n L u c a n llorn), en d o s v o l m e n e s . Otras tienen u n cariz,
m s m o n o g r f i c o , c o m o tas dedicadas a la Ilustracin alemana y la
historia n la c o n t r i b u c i n de Rauke a la c o n f i g u r a c i n de ta h i s l o n n
c o m o disciplina o a a prctica de la hisloria social en la a n t i g u a
A l e m a n i a oriental. .
C a b e resaltar que, para favorecer el d i l o g o cientlico y h u m a -
no enre los especialistas en esle campo', Iggers fue u n o de los
p r o m o t o r e s d e a c r e a c i n de la C o m i s i n de H i s l o r i a de la
| I M o i i n g r n f a , s u r g i d a e n el s e n o d e l C o m i t Internacional de C i e n -
cias I lislricas, a rn/.del x v C o n g r e s o celebrado en l'ISl e n iUicnresl.
S a b e m o s de la e s p e c i a l fertilidad de los h o m b r e s de eucruci|n-
dn C e o r g o C e o r g e s Iggers es, sin d u d a , u n o de ellos. A l e m n de
familia juda, e m i g r a d a a listados U n i d o s en I9.1H p a r a e s c a p a - a la
p e r s e c u c i n tin/.i, el Prof. Iggers ha estado c o m p r o m e t i d o actva-
m e l e con u n h u m a n i s m o lico y con la causa de la d e f e n s a de tos
d e r e c h o s h u m a n o s lano en ios listados U n i d o s c o m o en A l e m a n i a ,

i. l l l ' l l l l i . - i n . H i . i ,. . i I http://historlavc.foroactlvo.com/
]! l i b i o q u e presentamos q&uOg>bra mndirTn'y u n i l a n a d e u n
especialista de p r i m e r a lnea, qu titme en su haber n o st)i u n g r a n
bagaje cienlfico sino u n a a m p l i a y densa trayectoria h u m a n a . D e s d e
W R C e o r f i G . I g g e r s es Disin^ttishcd Profesorc 1 lislorialnlelectur,!
E u r o p e a en Sa S t a t e Univcr.sity de N u e v a Y o r k en Buffao.
P e n s a m o s que respecto n obras anlogas, b.en escasas p o r
cierto, sta tiene algunas cnrnctcrfsUcns diferenciales. Por u n a parte,
la a m p l i a atencin q u e dedica, c o m p a r a t i v a m e n t e , a los debates
h i s t o r i o g r f i e o s d e los l l i m o s v e i n t e a o s , s i n r e h u i r ios desafos qoe
le plantea a in h i s t o r i a la e p i s t e m o l o g a p o s l m o d c r n a . Por ello,, ce
a c u e r d o con el autor, en esta edicin espaola h e m o s a m p l i a d o y
precisado el ttulo d e ln edicin original alemana. H e m o s respetado
"La d e n c i a histrica en el siglo x x " y le h e m o s a a d i d o "Las
tendencias actuales". O t r a caracterstica peculiar reside en que, en su
a r g u m e n t a c i n , Iggers i n c o r p o r a tambin a m p l a m e n i c las aporta-
c i o n e s n la tenrn d e la h i s t o r i a y las o b r a s h i s t r i c a s m s s i g m f i c a n v a s
. r rf,inc r n r>m s i m l i d o s u o b r a contribuir
n c o l m a r entre nosotros una l a g u n a a veces d e m a s i a d o b o t o n a , p o r
razones en parle de dificultad lingstica y en parle del u n a cierta
p r e v e n c i n hacia la circulacin intelectual de las ideas alemanas.
C i e n - m i e n t e nocas personas l i m e n tnnln a u t o r i d a d m o r a l para
reivindicar es'ta aportacin c o m o C. Iggers, u n alemn-judo e o m -
- p m m e d o . s i e m p r e e u l a causa i m e r n n c k m a l de los d e r e c h o s h u m a -
nos especialmente en los Estados U n i d o s , su pas de adopcin, i or
ltimo, pero no m e n o s i m p r t a m e , el a p r e t a d o , extenso y selectivo
elenco bibliogrfico de la v e r s i n original en d o c e pginas constitu-
ye u n g r a n aliciente p o r s m i s m o . Por ello, en nuestra edicin
o f r e c e m o s a! l e c t o r t o d a esa informacin, c o m p l e m e n t a d a de acuer-
do con los criterios q u e e x p o n e m o s en ia nota aclaratoria q u e la
precede.
La traduccin de una obra m o s l a q u e tiene tantos aspectos,
planten mltiples p r o b l e m a s de opciones terminolgicas, los cuales
h e m o s resuelto, en la revisin ci. ntfficn, s e g n criterios no pura-
m e n t e lingsticos, sino teniendo en cuenta tambin, en a l g u n o s
casos usos ya decantados. El p r o p i o a u t o r ha t e n i d o a d e m a s la
gcuf'eza de redactar u n a n u e v a r o t a aclaratoria para esta edicin
sobre u n t r m i n o clave y d e i m p o s i b l e traduccin adecuada y
u n v o c a en espaol, Geiscswisseitfi-hnfl. N o s alegra m u c h o t a m b i n
haber p o d i d o i n c o r p o r a r in extrv nis en esta versin espaola el
e p l o g o a la s e g u n d a edicin a l e n u na d e I W 5 . La r a p i d e z con la que

10 (><w,( C /y.yi'rs
se icvn a cabo osla s e g u n d a e d i c i n es u n a b u e n a p r u e b a del inters
q u e lia s u s c i t a d o la o b r o y d e s u o p o r t u n i d a d . E n este e p l o g o a b o r d a
C e o r g V,. Iggers el d e b a t e histnriogrfico q u e se ha realizado en los
ltimos cuatro aos,
Hs de justicia dejar constancia a s i m i s m o de que la publicacin
d e esta e d i c i n e n c a s t e l l a n o d e la o b r a d e l Prof. I g g e r s h a s i d o posible
gracias a m u c h a s p e r s o n a s . G r a n a s al t r a b a j o tic C l e m c n s Bieg, c o m o
I r i u l n c l u r , a la d e d i c a c i n d e A n a Rey en la p r e p a r a c i n d e la edicin
y a la entusiasta acogida de la idea p o r josep M a r i a Planeas y ios
d o m a s m i e m b r o s d e l e q u i p o directivo tic Editorial Labor, ln cual
p r o s i g u e as su e m p e o tic r e t o m a r e i m p u l s a r su atencin a la teora
de la h i s l o r i a y la h i s t o r i a d o la historiografa.
l ;
e m a n d o S n c h e z M a r c o s
http://historiavc.foroactivo.com/
P r l o g o a la e d i c i n e s p a o l a
La idea de este libro surgi de u n coloquio pblico, en el q u e
particip en abril de 1990 junto con LcR7.ck K o l a k o w s k i y: M i e h n e l
M u r r a y en e l Ptarfclplii PhUosapluj CowwvHutti, sobre el tema "Ra-
cionalidad e H i s t o r i a " . L n cuestin q u e nos interes fue sta: qu
q u e d a h o y de la fe d e la ilustracin en la p o s i b i l i d a d de ocuparse
racionalmente, esto es, cientficamente, de la h i s t o r i a , y q u q u e d a
d e l c o m e t i d o e m a n c i p a d o r d e la r a z n y de la ciencia ahora, c u a n d o
la p o s t m o d e r n i d a d h a c u e s t i o n a d o r a d i c a l m e n t e n o slo livcbheren-
cia~de'ia*'historhv snTO"inrnbin ift de--j>efls-arivtCTiki-UtiniBiTO?-l^sc'i
M u r r a y , p a r t i e n d o de una postura heideggerina, p r o c l a m ln ban-
carrota de a e m p r e s a de la Ilustracin y de su fe en u n a realidad
d o t a d a de s e n t i d o la c u a l p u e d e ser e n t e n d i d a y , d e n t r o de ciertos
lmites, m o l d e a d a p o r la inteligencia h u m a n a ni servicio de fines
h u m a n o s y h u m a n i t a r i o s , K o l a k o w s k i , q u e haba c o m e n z a d o su
carrera intelectual en la Polonia c o m u n i s t a c o m o u n h u m a n i s t a
marxista, c o m p a r t i esta d e s i l u s i n pero b u s c restaurar la e s t a b i l i -
d a d y el s e n t i d o para u n a p o c a q u e haba p e r d i d o t o d a s las ilusiones
m e d i a n t e u n r e t o r n o a u n a religiosidad q u e drecedfn y sustitua ai
r a c i o n a l i s m o y al h u m a n i s m o los cuales haban c o n f i g u r a d o el
: p e n s a m i e n t o o c c i d e n t a l d e s d e in A n t i g e d a d griega. E n m i interven-
cin d e f e n d u n a Ilustracin e s c a r m e n t a d a . R e c o n o c lo q u e
l l o r k h c i m c r y A d o r n o haban M a m a d o "ia dialctica de â Ilustra-
c i n " la c u a l a la v e z q u e i n t e n t a b a s u p e r a r el m i t o y la b a r b a r i e haba
d a d o o r i g e n a n u e v o s m i t o s y a una barbarie cientficamente perfec-
cionada. A l m ' s m o t i e m p o , b u s q u defender l o s e l e m e n t o s |dc h u m a -
n i d a d y razn necesarios para u n m u n d o civilizado y llevadero,
Este p e q u e o libro constituye una a m p l i a c i n de m i s reflexio-
nes en la c h a r l a q u e d i en Eiiadelfa. M e interesaba e x a m i n a r c m o
h a n afectado de hecho las d i s c u s i o n e s recientes al t r a b a j o d e los que
ejercen de historiadores. As este libro s u s t i t u y e m t r a t a m i e n t o
p r e v i o del p e n s a m i e n t o h i s t r i c o y d e la h i s t o r i o g r a f a d e l s i g l o x x en
Ncn> Diminus ti Etav>cnu I lislario$m!i\j, p u b l i c a d o p o r p r i m e r a vez

S en 1975 y reaparecido con u n post scriputu e n 1984. Pero no es
Crura C. f.s'.V'S
I?.
si,upten,-lc m . t e v i s k m y actualiza, in 00 este b b r o ule, o . N o
, , ( , , - i d u , estos p a s a d o s v e m k a n o s en los
1 M ; u m l (
1 W U H a , s J d m M n a u o n u , l o r n n n a b a s u d i s a . , s . u n d c l a h , s o n o g r a a
m m h . m 1 a p r i n c i p i o s del decenio de 197(1 e n u n o s m o m e n t o s de a

.,, f ( . J [ s ; 1 posibilidades de la Listona cn.no una d. u p l m a
i ; ; ; ; i : l l l , tcnica f u n d a d a en las ciencias sociales. ^ - a s
analticas. Seguidores de cUomelnslas y
van en la n s.ua direccin, pese a sns concepciones polticas y

divergentes. T o d o s se m o s t r a b a n orgullosos de sf m i s m o s
, , su focal znein de la narrativa en los g r a b e s acnU j m m nUis
u n l b r e s e i d e a s , el c u a l h a b a d o m i n a d o la p r o f e s . o n h i s t o m n desde
, e. Tero su creencia en la c i e n c i a , el p r o g r e s o y ln n m d e r m d n ,
L n W n sido debilitada en gran m e d i d a desde el decenio de A

tri civcim-wl-H-s^rictcruii-
c u n u d o los piolTlenas d i i , v v , t
" ' ;, I , , . n e s i o u a d o s los o p t i m i s t a s p r e s u p u e s t o s sobie
d e s t o t n v o s J e x ^ u e s i n en inievos enfoques historeos los c u n e
asladaron el cent m ' d e a l e n c i n d e Sas l i t e s a o,ros
h | . u . . n , l l u i l , s t ,slri,cturas impersonales a los a s p e a o s
U- 'k^ de la v i d a d i n , ia. d e la m n e r o h i s t o , i n a la n u c r o l i i s l o r i a ,
,e is o r i a s o c i a l a la h i s t o r i a c u l t u r a l . I d c o n f l i c t o se v e a de una
a a diferente, m u c h o m s en el nivel iuterporsonn e o q u
h,|,a sido e n las grandes concepciones de la balanza de p.ul . >k
I confli o de clases de M a r x . La soxun dad y el genero
, a ser ingredientes i m p o r t a n t e s de la v i d a histrica, l o d o
e o i m p l i c a b a u m s estrategias d e i n v e s t i g a c u m q u e se . p o y a h a o
, K las Iradicionales e c o n o m a , s n n o l o g . a y u n u r o l i t u a
en ia a n t r o p o l o g a , lingstica y semitica. Lsle , 1 ; ,o t e n a pues
r H M i a r l a ' h i s t o r i a d o n d e el anterior la haba d e M u l . Pero u n
! n ias n u e v a s tendencias requera tambin ocuparse m m 10
, u i d a d n s a y orlicamculc de ios presupuestos tericos en lo
o , a p o y a d o la h i s t o r i o g r a f a reciente. L s t a o b r a es m e n o s u n
i Ir oiiiunto q u e u n ensayo a m p l i a d o e! cual, , , , H , J
o n s c i e u l e m c n . e que el libro precedenle, despliega m u * d
receptiva, a u n q u e al m i s m o t i e m p o crl.ca, respecto a las p s i m a s
, l l , S l l ,
U n a b u e m : parte de este iibro fue escrito d u r a n t e ios a m p l i o s
p e r o d o " l e t i e m p o q u , pas en 199, 1991 y 1992 c o m o h u s p e d e n
! M a x d M a n c k - S n s h t u f d e M i s i o n a de Cltingen. C o m o s.empie el
Instituto fue u n lugar para eslimulanles dtscusmnes tanto co a
m i e m b r o s c o m o con invitados procedentes de t o d o ei m u n d o q u e
bajaban all t e m p o r a l m e n t e . V a r i o s m i e m b r o s d e l nstulo, m c l m
"vendo i lans-Prich Budekcr, M Ldke, 1lans Mechck, O t t o G e r h a r d
jexle l i L H S ^ c l d u i n b o h i n y R . i d o l f V i e r h a u s leyeron v a n a s v e r s i o -
nes d manuscrito, c o m o tambin j o r n Rsen d la U n i v e r s i d a d de
l elefeld, L u t z Raphae! y C h r i s t o p h D i p p e r de ln U m y c r s i d a d
Tcnica de D a r m s . a d t , W o i f a n g Ktller y W o l f a n g -lard w . R en
W I n , W e r , u . n e ^
en Bnsiiea, E d u a r d o T o r l a r o l o en T u r f n , Jouathan K n u d s e n de
VVesieyan Gollege, Johan v a n der Z a n d e en Santa Barbara, hrns
treisach de la Western M i c h i g a n U n i v e r s U y y Pctcr Re, i de la
U n i v e r s i d a d de California en Los Angeles, hstoy a g r n d c a d o a m i s
a l u n m o s de d o c t o r a d o y a mis colegas de la blate U h . v c r j . t y de
N u c a Y o r k en liuffalo quienes en u n s e m m a n o informal discutieron
^ r f ^ H ^ U ^ , i ^ a L m g J ^ en 1990 y a us a h . m n o s c k u m _
minario en la U n i v e r s i d a d d e Leipzig d d verano de 1992 quienes
leven. y a - m e n t a r o n el b o r r a d o r a l e m n , ns.oy m u y a g u . o C ^ . o ..
W i n f i e d l I e l l i n a i n v e l e d i l o r d e h i s t o n a d e V a u d e n h o e c k & k u p t e c h t
en Cltingen quien no slo m e a n i m a t r a n s f o r m a r su ensayo en
, g c u u n p e q u e o Ii b r o e n a l e m n e n s u serie s i n o q u c t a m b i n m c
gui con su crtica implacable a travs de vanas vcrs;ones_ hstoy
" a N i e u l n r m e o l e agradecido a los esfuerzos del profesor S nc ez
L r c o s p a r a h a c e r a c c e s i b l e esl p e q u e o v o l u m e n al p u b l i c o q u e c
t n espaol. Y inaimenle quier , agradecer a m muer, W i l m n Abeles
\ m . k q u i e n sigui esle v o l u m e n con comentarios crbeos y suge-
reucias a travs de todas sus inses.
Buffalo, N Y
G e o r g G. Iggers
Pilero de 199a
del original i n g k s : F e r n a n d o S n c h e z Marcos.)

(Traduccin
14
Introduccin
[lace casi veinte a o s p u b l i q u u n p e q u e o libro sobre la
situacin e n la q u e , e n aquella poca, se encontraba a ciencia
histrica e n E u r o p a 5
. E n l e x p u s e el relevo d e l m o d e l o cientfico
tradicional d e l h i s l o r i c i s m o p o rotras f o r m a s m s recientes d e inves-
tigacin histrica sociocscnlfica. N u m e r o s o s historiadores d e todos
los pases coincidan e n q u e la investigacin histrica, tal c o m o se
haba v e n i d o practicando i n l e r n a c i o n a l m e n t e d e s d e q u e , a princi
pios d e l siglo XIX, l a c i e n c i a histrica se afirmara c o m o disciplina
cientfica, n o r e s p o n d a a as condiciones sociales y poiiicas d e ia
s e g u n d a m i t a d d e lsiglo xx n i l a m p o c o a las exigencias d e u n a ciencia
m o d e r n a . Entretanto, las ideas acerca d e la h i s l o r i a y d e la ciencia
histrica h a n v u e l l o a e x p e r i m e n t a r u n p r o f u n d o c a m b i o . Por ello,
este v o l u m e n n o poda ser u n a continuacin q u e , p o r decirio as,
pusiera al d a m i publicacin tic 1975. B u s u l u g a r , se o c u p a , ante
todo, ile a l g u n o s c a m b i o s f u n d a m e n t a l e s e n el p e n s a m i e n t o y e n la
prctica q u e , e n la a c t u a l i d a d , d e t e r m i n a n el trabajo d e los historia-
dores y el l i e las h i s t o r i a d o r a s c a d a v e z m s numerosas. Si bien
en m u c h o s aspectos se p u e d e observar u n a c o n t i n u i d a d d e las
f o r m a s m s antiguas t a n t o d e la i n v e s t i g a c i n histrica c o m o d e la
historiografa, l o c i e r t o es q u e h a t e n i d o l u g a r u n a r e o r i e n t a c i n d e
carcter f u n d a m e n t a l ,
in los ltimos veinte aos se h a n i d o p o n i e n d o p m g r e s i v n -
m e n l e e n d u d a las p r e m i s a s e n las q u e se a p o y a b a n la investigacin
histrica y la historiografa d e s d e el o r i g e n d e la historia c o m o
disciplina cientfica e n el siglo xx. M u c h a s d e estas premisas se
r e m o n t a n a la A n t i g e d a d , pues desde ia A n t i g e d a d ha existido
u n a dedicacin a la h i s t o r i a y u n a t r a d i c i n hisloriogriea c o n t i n u a -
da. L o q u e e r a n u e v o e n el siglo xlx era el U n t a m i e n t o cientfico q u e
r e c i b a Sn i n v e s t i g a c i n h i s t r i c a d e n t r o d e l m a r c o d e la.
profcsionaiizncin, tal c o m o t u v o l o g a r e n los centros d e e n s e a n z a
s u p e r i o r y e n los institutos d e investigacin. Fue entonces c u a n d o la
historia se constituy e n " d i s c i p l i n a " y e m p e z a llamarse "ciencia
h i s t r i c a " , d i f e r e n c i n d o s e tiel c o n c e p t o m s a n t i g u o d e la
L I ciencia histrica en el sigla XX 15
"historiografa". Es cierto q u e la historia, p o ru n a parte, se distancia-
ba- d e l objetivo c o g n i t i v o d e otras ciencias, esto es, el f o r m u l a r
regularidades -oal menos, unos m o d e l o s d e explicacin c o n c l u y e n -
t e s y subrayaba loselementos d e losingular y d e l o espontneo, los
cuales e x i g a n a ia h i s l o r i a , c o m o ciencia c u l t u r a l * , u n a lgica especial
de ln investigacin, e n c a m i n a d a a entender las intenciones y los
valores h u m a n o s ; p o r otra parte, c o m p a r t a c o n las'ciencias
profesionalizadas a c o n f i a n z a q u e stas, e n general, tenan entonces
en la p o s i b i l i d a d d e acceder al c o n o c i m i e n t o objetivo a travs d e ia
investigacin m e t d i c a , s i ns e r conscientes d e q u e esa investigacin
se basaba e n supuestos, respecto al desarrollo histrico y a la
estructura d e ia sociedad, q u e p r e d e t e r m i n a b a n l o s r e s u l t a d o s d e s u s
indagaciones. La autodefinicin d e la historia c o m o disciplina cien-
tffica significaba para el trabajo profesional' d e l h i s t o r i a d o r u n a
rigurosa sepa racin entre el discu rsocientfico y el literario, entre ios
hislofiadores prdfesiOHac7 ioS''afton8<o3-. -

; v
Sin e m b a r g o , este c a m b i o institucional n o d e b e hacer o l v i d a r
los aspectos c o m u n e s q u e enlazaban la ciencia histrica, talc o m o se
estableci e n el s i g l o xix, c o n la h i s t o r i o g r a f a t r a d i c i o n a l practicada
d e s d e la A n t i g e d a d . Entre estos aspectos destacaba la distincin
entre la h i s t o r i a y el mito, tal c o m o la e f e c t u a r o n H e r o d o t o y , e n
especial, T u c d i d c s . S b i e n ellos v e a n e n la h i s t o r i o g r a f a u n a f o r m a
de literatura, e n concreto, d e narrativa, cuya p r i m e r a p r e o c u p a c i n
no eran los c o n o c i m i e n t o s m e t d i c a m e n t e a d q u i r i d o s , sino el m a n -
tener v i v o s e n la m e m o r i a los g r a n d e s acontecimientos, s u objetivo
* Cfislvtwh.ieuai-lmfl: ciencia cultural " ciencia humana. (En plural,
Cn'sJivcri'.wfisf/m/fi-iK
ckin literal de! t e r m i n o Crsa! espao{comotnni|-niconi inpjcs,al francs ni italiano}.
C r i s ! i n d i c a u n a c o m p i e i i s t n d c l a c o n c i e n c i a I m i r i n n a y . d i f e r e n c i a tml<} d e " m e n t e "
como de "espritu". " M e n e " , tal come, lia s i d o u s a d o en la psicologfh y filosofa
nsoci.iciniiisl.is britnicas, tiene connotaciones empiristas y racionales, mientras ijue
Ccial s u R i e r c c j u c es p o s i b l e c t c o n o c i m i e n t o i n t u i t i v o . L a f i l o s o f a i d e a l i s t a alemana
e m p l e a Gasl p a r a r e f e r i r s e n o s l o a l n c o n c i e n c i a i n d i v i d u a ! , s i n o t a m b i n a l " e s p r i t u "
d e u n a e n t i d a d c o l e c t i v a o ele u n a p o c a , cS c u a l R e e n c a r n o e n l a s i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s
; y c u l t u r a l e s c o n c r e t a s . E l t r m i n o Gctslcswissenscltiifl i m p l i c a q u e es p o s i b l e e ' c s t u d i o
c i e n t f i c o y riRurcsodelassnciedndcsy c u l t u r a s h u m a n a s f i e r o q u e e s l e e s t u d i o , a cnissn
ik-l nfasis q u e p n n e e n c L s c n i i d o e n la sijiniicacirin, d i f i e r e d e ins ciencias nnUsrates,
" cuyo tenia u objeta ce e s t u d i o est desprovista de sentido. E l o b j e t i v o d e las
. r n i c n l r a s q u c e V i k ' l a s d e i i c i a ^ n n l u r n l c s es l a e x p l i c a c i n e n t r m i n o s a b s t r a c t a s y
" ' - c u a n t i t a t i v o s . (olti del Qidor mrn r s l n r i / r i i l n ) " "
2 - -- . ,
16
no dejaba d e ser la n a r r a c i n verdica q u e c o m p r o b a b a sus fuentes .
con talante crtico. Tres son los aspectos'que tienen en c o m n la
ciencia histrica desde Ranke y la c i e n c i a histnca desde ucdidcs
uvsla b b o n : I) La exposicin histrica describe a personas q u e
c-xi.slicron r e a l m e u l e y acciones q u e realmente t u v i e r o n l u g a r y
d e b e c o r r e s p o n d e r a esa r e a l i d a d , es decir, d e b e ser v e r d i c a . 2) La
e x p o s i c i n s i g u e estas a c c i o n e s e n s u s u c e s i n d i a c r n i c a , es d e a r , solo
conuco u n t i e m p o unidimensional, en el que ios sucesos posteriores
siguen n los anteriores y se hacen comprensibles gracias a estos,
Presupone u n e las a c c i o n e s h u m a n a s reflejan las i n t e n c i o n e s d e los que
actan, listas premisas de realidad, de progresin c el t i e m p o y de
a c c i n i n t e n c i o n a l d e t e r m i n a n el c a r c t e r n a r r a t i v o d e la L i s t o n a desde
Tucdides hasta Ranke, desde Csar hasta Churchill, y son p . e a s a m e n -
te estas p r e m i s a s las q u e , e n el t r a n s c u r s o de los p r o f u n d o s trastornos
~ - n i f l ~ ! n r i T r s x ^ i ^ PUCKL
' i: ..''.|
c i n ,,.,.i,. r e l a c i o n a d a c o n las e s t r u c t u r a s de pensamiento
m , e c a m e l a n t a n t o la t r a d i c i n clsica de la h i s t o r i o g r a f a desde
la A n t i g e d a d c o m o tambin la c i e n c i a h i s t n c a d e l o s s i g l o s xix y xx,
se halla la consideracin del transcurso de la h i s t o r m desde ia
perspectiva d e los q u e i l o m i n a n . La conviccin de \reitsehke de q u e
"los h o m b r e s hacen la h i s t o r i a ' " , e s t o es, la i d e a d e q u e las deetsumes
relevantes nara ta s o c i e d a d h u m a n a son t o m a d a s p o r personas del
s e x o m a s c u l i n o q u e l l e v a n las r i e n d a s d e l p o d e r , h a s t d o c o m p a r t i d a
por casi i o d o s los hsloriadores desde la A n t i g e d a d . 1 or elio, a
h i s t o r i a se h a o c u p a d o e n p r i m e r l u g a r d e l p o d e r , es d e c i r sobre l o d o
del estado c o m o centro del poder, cuya exislcnaa p e r m i t e al m i s m o
l l e m p o c o n f e r i r a las e x p o s i c i o n e s histricas una estructura coheren-
lc, d e tal m o d o que, en palabras de D r o y s c n , ios negocios se
c o n v i e r t e n e n 1 listona\ .
| * l a a f i r m a c i n se a p o y a e n la i d e a d e q u e e! c u r s o d e la h i s l o t ia
h m u a n a c u u s i u y c una u n i d a d c o n t i n u a d a , de m o d o q u e ya no se
hnbln de "historias", c o m o h i z o todava Ranke en su obra p n m e n z a ,
/ Ihlorhtt <c e s inici* ivnuUmvs y tjermrfmYos, s i n o de la h i s i o r i a .
C o n ello tiene q u e ver que e n el s i g l o xtx la h i s t o r i a sea equ,parada
cada vez m s a! desarrollo del conjunto de los estados europeos.
InJia y C h i n a , afirmaba Ranke, no tienen historia. Su condicin
" N n H i n W ' ( G r ^ V . c n t ; , ^
, u i o i u - s u u , u U l e H I , l . i v k l n p , M i r n .,...< c u M m i ,
; s.Rmhn.-
c i i ! I i i ' i l i e r s - ( N . ikl Tnnl.i

.it iiaicm fiisieoo.- m el >'>,\'W http://historiavc.foroactivo.com/
. ' i i
pertenece m s bien a la historia n a t u r a l " 5

(sd). La c o m p a r a c i n
entre la h i s t o r i a y la n a t u r a l e z a - o la h i s t o r i a n a t u r a l - q u i e r e d a r
a c n l e n d e r q u e la historia, a diferencia de la naturaleza, q u e d a
d e l e r m i n a d a p o r la a c c i n i n t e n c i o n a l d e l o s h o m b r e s y q i por c lo,
a diferencia de los presuntos pueblos primitivos, slo los pueblos
civilizados tienen historia. i
A h o r a b i e n e n el t r a n s c u r s o de n u e s t r o s i g l o se la p r o d u c i d o ,
en la investigacin histrica, u n c a m b i o f u n d a m e n t a l en el pensa-
miento, alejndose ste del estrecho concepto de una histbrtn de los
estados para d a r paso a u n a historia social de enfoque m u c h o m s
amplio, la c u a l aparece u n i d a a u n m a y o r inters p o r ta h i s t o r i a de
extensas capas de la poblacin. E n a contemplacin histnca se
inclua tambin ahora a! m u n d o n o o c c i d e n t a l , a u n q u e s o l o fuera, al
m e n o s al principio, p o r sus relaciones con E u r o p a o Norteamrica,
i ' - u a l a c o m p r e n s i n d e Sos f e n m e n o s y de las r e l a c i o n e s histricas,
f ; H H i ti IILiH.IIOiUii-.hi. ...^
las est^ icldras y los p r o c e s o s n d t i t i l r f m T m a T m r o r i ^ i f ^ n y w ^ H C
. . h ^ n n c He tos "crandes h o m b r e s cic
Treitschke. C o n t o d o . So q u e s e m a n t u v o f u e la c o n v i c c i n de que la
a p r o x i m a c i n cientfica a la h i s t o r i a era posible.
. La historiografa m s r e c i e n t e , q u e se e n t e n d a a s m i s m a c o m o
" S o c i a l S c i e n c e H i s t o r y " , " h i s t o i r e s c i c n c c s o c a l e ' ; o, e n la Repblica
EcderaS d e A l e m a n i a , c o m o "1 Ustorische Sozialwtssenschaft , criti-
c a b a a la c i e n c i a histrica m s antigua p o r no'uaber sido, s e g n cita,
k, suicientemenle cientfica y le reprochaba e q u e s u objc tvo
hubiese sido an, anle todo, la narracin y -ici el n g u r o s o an .sis
cientfico, Sin e m b a r g o , la n u e v a historia social permaneca p r o f u n -
d a m e n t e arraigada en la estructura de p e n s a m i e n t o . d e a ciencia
histrica m s antigua, en el sentido d e q u e tambin ella estaba
c o n v e n c i d a de que la exposicin histrica g u a r d a b a una re acin
directa con la r e a l i d a d , d e q u e separaba r i g u r o s a m e n t e !p real de lo
ficticio y de que, p o r eso, el d i s c u r s o d e l h i s t o r i a d o r se diferenciaba
del discurso del autor literario. M s a n q u e la h i s t o n o g r a f f a tradi-
cional la n u e v a h i s t o r i a social insista c u q u e e ! m o d o de proceder del
h i s t o r i a d o r era el d e u n c i e n t f i c o , n o e l ele u n a r t i s t a , d e m o d o que,
si'quera ser verdica, esto es, cientfica, era i m p e n s a b l e q u e la
'historia, al igual que, por ejemplo, la fsica o la biologa, fuera
cultivada por ateionndos.
r/"* ^^
N o obstante, en los ltimos veinte a o s esta concepcin de la
1
historia c o m o ciencia ha sido cuestionada en
M u c h o s historiadores de t o d o el m u n d o _ e historiadoras, d e b e m o s
IR Gi'i>i,v C. Iwr<
resallar nt]tif, i m s l o p o r q u e stas h a n a u m e n t a d o en mjuiero, sino

p o r q u e su peculiar perspectiva d e s e m p e a u n papel i m p o r t a n t e -
c o m e n z a r o n n c o m p r e n d e r y a escribir la hislorin con u n enfoque
d i s t i n t o . I .n e c e n r o d
;
la h i s t o r i o g r a f a n o f i g u r a n y a las a c c i o n e s de
as personalidades releva ules ni las impersonales estructuras o
p r o c e s o s d e la e c o n o m a o d e la s o c i e d a d , s i n o m r s b i e n las experien-
cias existenciaes de personas concretas e individuales, de entre las
cuales algunas, por carecer de poder, haban p e r m a n e c i d o excluidas
de la h i s l o r i n tradicional. A q u e l l a s que c o m o !o e x p r e s ISrechl
no son vistas p o r q u e p e r m a n e c e n en la s o m b r a , salen ahora a la l u z .
Y los n u e v o s temas i m p l i c a n nuevas estrategias de investigacin.
I.a apertura hacia u n a n u e v a historia cultura! y social en os

ltimos q u i n c e o veinte aos no debe entenderse c o m o u n desarrollo
p u r a m e n t e inherente al q u e h a c e r cientfico, sino que d e b e apreciar-
se en relacin a los cambios f u n d a m e n t a l e s que h a n s u f r i d o las
condiciones c u las c u a l e s se d e s e n v u e l v e la v i d mmrM'mi. Q n nct^
transformacin nos o c u p a r e m o s con m a y o r detalle en el p r x i m o
c a p t u l o . A q u b n s l e resallar q u e d e s d e Nielzsche', t o d o lo ma's larde,
se h a n v u e l t o pioblemrlicos aquellos axiomas re ia historiografa
q u e en su da f o r m a b a n para los historiadores polticos, y m s larde
t a m b i n para los d e o r i e n t a c i n sociocienlficn, los f u n d a m e n t o s de
su trabajo cenlffco-hisrieo. Estos axiomas se hallaban estrecha-
m e n t e v i n c u l a d o s a los v a l o r e s d e l m u n d o b u r g u s d e l siglo xtx. Por
" b u r g u s " no c n l e n d e m u s aqu, en el s c n l i d o de M a r x , una clase,
definida ante t o d o por su relacin con los m e d i o s de produccin,
s i n o u n m u n d o v i t a l , u n m o d o d e p e n s a r y d e a d u a r , q u e si b i e n est
relacionado con las circunstancias de p o d e r poltico y e c o n m i c o ,
las e x c e d e c o n m u c h o c i n l l u y e en ellas.
U n o de eslos axiomas sostiene que la h i s l o r i n es u n desarrollo

l l e n o d e s e n t i d o , e n el q u e los valores "burgueses" de! s o m e t i m i e n t o
d e la n a t u r a l e z a y t i c l o i m o m i t o p o r m e d i o d e la r a z n y d e la ciencia
se r e a l i z a n e n b e n e f i c i o d e la h u m a n i d a d , E s l a i d e a .He e v o l u c i n , que
sirvi de n o r m a a la mayora de los pensadores del siglo xtx, as a
I iegel, Ranke, M a r x , Mili, MicheSet y Treilschko, parle del supuesto
de q u e el s e n t i d o d e In h i s l o r i n e s t r i b a en tina rresishic victoria de
la c u l t u r a , e s t o es, d e la f o r m a c i n e t i i l u r a i , !a c i e n c i a y la t c n i c a , en
f i n , ele l a r a z n i l u s t r a d a , s o b r e la i r r a c i o n a l i d a d d e la n a t u r a l e z a . En
el s i g l o xx, s i n e m b a r g o , la m a r c h a de los acontecimientos puso de
manifiesto, con tos guerras m u n d i a l e s , los regmenes totalitarios y
la p r o g r e s i v a d e s t r u c c i n d e l m e d i o a m b i e n t e , Sascontradiccionesde-
La datan hislrira at el d^h XX | 19
u n p r o g r e s o e n c u y o t r a n s c u r s o la c i e n c i a y la t c n i c a n u l l e g a r o n a ser
m e d i o s d e l i b e r a c i n s i n o m e d i o s p a r a la d o m i n a c i n de seres h u m a -
nos. El p r o g r e s o del saber c o n d u j o al m i s m o t i e m p o o u n creciente
"desencantamiento de! m u n d o " 7
, u n i d o a la i d e a d e q u e la h i s t o r i a h a .
llegado o su fin".Para quienes la v i d a perdi su sentido, tambin lo
perdi la h i s t o r i a y , c o n c i t o , cS papel de institucin f o r m a t i v a que
haba d e s e m p e a d o para la b u r g u e s a tras h a b e r p e r d i d o ita s u fe
r e l i g i o s a . C o n e l l o se p u s o tambin e n d u d a la f i n a l i d a d d e ta ciencia
histrica. - (
P e r o n o s l o el s e n t i d o d e la h i s t o r i a se h a v u e l t o problemtico,
sino tambin la p o s i b i l i d a d de acceder a u n c o n o c i m i e n t o cientfico
h i s t r i c o , es ms, i n c l u s o ia d e acceder a u n c o n o c i m i e n t o cientfico
cualquiera. Desde la sistematizacin de la crtica de fuentes por
Ranke e n los a o s v e i n l c d e l s i g l o xix h a s t a la u t i l i z a c i n d e m t o d o s
cuantitativos y de m o d e l o s tericos p o r Robert Fogcl en los aos
setenta ds nuestro siglo, ios historiadores-han d B d o porsxinucsfo oue
existe u n objeto de a investigacin histrica y q u e este objeto es
accesible a los m t o d o s de investigacin cientfica. A esta c e r t i d u m -
bre corresponda la r i g u r o s a l n e a de delimitacin entre el discurso
histrico y el literario y la s e p a r a c i n entre el ntido de trabajo del
historiador, que se entenda a s m i s m o c o m o cientfico, y el del
escritor de historia p o p u l a r , el cual consideraba su obra c o m o
literatura. Pero ya Nictzsche neg, en sus obras t e m p r a n a s El naci-
miento tic la Iru^tlio ( W 1 ) y Sobre el provecho 1/ perjuicio de hi hislorin
pnra In vida (1874), lano la posibilidad c o m o la utilidad de la
investigacin histrica y de la historiografa cientficas. S e g n
Nietzsche, n o s l o el o b j e l o re la i n v e s t i g a c i n q u e d a c o n d i c i o n a d o
p o r los intereses d e l historia''or y p o r el p u n t o d e v i s t a q u e l i m p o n e
su poca, cuyas concepciones proyecta d e s d e el presente ai pasado
{en palabras de Goethe: "lo q u e l l a m a s el e s p r i t u de los t i e m p o s es,
en el fondo, nuestro p r o p i o espritu"), sino q u e s e g n Nictzsche,
t a m p o c o h a p o d i d o s o s t e n e r s e la c r e e n c i a , en la q u e s o f u n d a m e n t a b a
e p e n s a m i e n t o occidental desde Scrates y Platn, d e q u e existe una
verdad objetiva que n o est -
l i g a d a a la s u b j e t i v i d a d d e los pensado-
res. A l igual que para M a r x , el saber fue para Nietzsche s i e m p r e u n
m e d i o ci p o d e r . S i n e m b a r g o , la c o n f i a n z a d e M a r x e n q u e m e d i a n t e
e! d e s e n m a s c a r a m i e n l o de ios elementos ideolgicos e n la c i e n c i j i se
pudiera llegar a u n c o n o c i m i e n t o objetivo, libre de ideologas, y aja
emancipacin, fue radicaSmenc rechazada p o r Nietzsche. La histo-
- r i a - d e fa r a z n filosfica d e s d e Scrates le p a r e c a u n a variante de la
20
Irracionalidad, c o m o u n m e d i o efectivo para a f i r m a r la a u t o r i d a d y

el nuder. C n . i ellu negaba la primaca del pensamiento lgico, por
e j e m p l o del p e n s a m i e n t o socrtico, sobre el prelgico, es decir, e!
p e n s a m i e n t o mtico o potico.
P a r l i e m l o de esla base, en los I l i m o s decenios cada ve?, mas
historiadores h a n llegado n ln c o n v i c c i n de que la h i s t o r i a se halla
m s u n i d a a la l i t e r a t u r a q u e a la c i e n c i a , de que " t a m b i n Clo hace
poesa'"' A s las cosas, en tos ltimos d e c e n i o s se h a n cuestionado
cada ve/ m;is los p r e s u p u e s t o s f u u d n m e n l n i e s de la ciencia histri-
ca tal c o m o se estableci en el siglo xtx. I.a idea de que en la
investigacin histrica no p u e d e haber o b j e t i v i d a d p o r q u e nocxiste
ningii'objeto de ia historia g a n aceptacin poco a poco. C o n
arreglo a esta i d e a , el h i s t o r i a d o r n o escapa nunca de su m u n d o , y
lo q u e l ve es c o n f i g u r a d o de a n t e m a n o p o r las categoras^del
leneunje en el q u e piensa. En ltima instancia, lo nico que tiene
, - o ^ i s l e n c i a es e l t e x t o c o n e l q u e el h i s i o r i n d o r t r a b a j a , p e r o n o una
realidad q u e vaya m s .all del lexio. Ese texlo no ha Ue ser,
necesariamente, una f u e n i e escrita, tambin u n a cultura constituye
un " t e x t o " Y c o m o veremos con detalle m s adelante, el texto no
posee para la n u e v a crtica histrica v literaria, u n senido u m e o ,
pues o r e m i t e a u n a realidad unvoca, m relleja, de l u r m a igual-
m e n t e unvoca, las intenciones de quienes lo redactaron.
Para c o m p r e n d e r la crtica del carcter cientfico de la ciencia
histrica d e b e tenerse en cuenta su h u i d o polflico y de a hca social.
Ps u n a crtica a la c u l i u r n y al m o d o d e v i d a b u r g u s , d e l c u a l tambin
f o r m a n p a r l e los c o n c e p t o s d e ciencia e n los q u e se b a s a n la m v c s i i -
r m c i n h i s t r i c a y la h i s t o r i o g r a f a i n s t i t u c i o n a li z a d a s d e i o s s i g l o s xix
v xx 1 o b u r g u s es percibido p o r sus crflicos del siglo xix, c o m o
K i e r k e g a a t d , l l u r c k h a r d t , NieP/.sche y Haudelaire, c o m o una amena-
za a la e s p o n t a n e i d a d e s p i r i t u a l c r e a t i v a , c o m o n i v e l a c i n , cosficacton
e insensibilidad. M s tarde, esta crtica cultural, o este p e s i m i s m o
cultura!, d e s e m p e tambin u n i m p o r t a n t e p a p e l e n el pensamiento
antidemocrtico de la p o c a hasta W 5 . ;
Sin e m b a r g o , conviene ser p r u d e n t e y no reSacmuar precipita-
d a m e n t e esta reaccin a la m o d e r n i d a d c o n una "derecha' poltica.
N o es " d e derechas", en el s e n t i d o convencional de u n a romntica
nostalgia p o r u n e s p r i t u d e s o l i d a r i d a d q u e se h u b i e s e p e r d i d o en el
a n o n i m a t o d e la s o c i e d a d m o d e r n a , En m u c h o s aspectos, esta reac-
cin s u p o n e u n a c o n t i n u a c i n d e la crtica i l u s t r a d a al egado religio-
so del m u n d o occidental, h n s l n la c o n s e c u e n c i a , desde su p u n t o de

La ticndn histrica cu el si^h XX 21 http://historiavc.foroactivo.com/
vista inevitable, de la m u e r t o de Dios y de la consiguiente falta

objetiva de sentido de! m u n d o y de la v i d a h u m a n a . El ltimo
h o m b r e e n Ashnbinba Znralu?!rn, uc N i e t z s c h c el c u a l h a inven-
t a d o la f e l i c i d a d , e n c a r n a valores de la s o c i e d a d burguesa: bienestar
y p r o s p e r i d a d , i g u a l d a d de o p o r t u n i d a d e s y paz, valores v e h e m e n -
temente rechazados p o r u n a crtica " d e derechas" que idealizaba c!
herosmo, la l u c h a y, p o r e n d e , !a guerra. Este rechazo implica u n a
conciencia histrica que a f i r m a una d e t e r m i n a d a f o r m a de m o d e r n i -
d a d u n a m o d e r n i d a d que r e n u n c i a a las c o n c e p c i o n e s tradicionales
d e cienli fieldad y p r o g r e s o . T r a s el c a m b i o de siglo y, m u y especial-
mente, en los a o s de enfreguerra, de T91B hasta 1939, esta actitud
cont con u n a a m p l i a representacin internacional: Sorel, Spenglcr,
D ' A n m m z i o , Ortega y Gasset, Jngcr, leidcggcr, Eiiot y R o u n d .
Ellos buscaban u n a nueva c o m p r e n s i n del m u n d o que superara las
c a t e g o r a s lgicas d e la ciencia t r a d i c i o n a l y p r e p a r i r a el t e r r e n o para
u n i n u n d o nuevo, liberado del objetivismo y del racionalismo de la
i m r g i i .Sc<. 1
i
Esta crtica " d e derechas" al m u n d o " b u r g u s , que por s u
a l i a n z a o, al m e n o s , a f i n i d a d c o n el f a s c i s m o y c o n el
nacionalsocialismo q u e d desacreditada d e s p u s de 1945, carecera
c! i m p o r t a n c i a p a r a n u e s t r o e s t u d i o d e l p e n s a m i e n t o histrico y de
la h i s t e n o g r a f a actuales, si d e s p u s de 1945 y, de m a n e r a creciente
d e s p u s d e 1960, no hubiera sido a d o p t a d a p o r cridis " d e izquier-
das" A l i g u a l q u e c o n el t r m i n o " d e r e c h a " , d e b e m o s tener c u i d a d o
a q u al h a b l a r d e " i z q u i e r d a " . L o q u e n o s o c u p a n o es u n larxismo
que, en lo esencial, representaba los conceptos tradicionales d e
ciencia crecimiento y progreso, sino una N u e v a Izquierda que pone
en d u d a estos conceptos. sta adopta de la crticr. s o c i a l " d e dere-
chas" antes descrita la c o n v i c c i n de q u e la c i e n c i a no c o n d u c e a!
c o n o c i m i e n t o objelivo, sino que constituye un' m e d i o de p o d e r de
d o m i n a c i n d e las m a s a s por aquellos q u e p u e d e n ejercer el poder.
Rechaza esta d o m i n a c i n , pero sin c o m p a r t i r con la i z q u i e r d a
antigua m a r x i s t a , la c o n f i a n z a en q u e la h i s t o r i a sea u n proceso de
liberacin P a r a la N u e v a i z q u i e r d a , el i n t e r s se c e n t r a en|aquclios
h o m b r e s a los que hasta ahora la historiografa no ha tenido en
cuenta p o r q u e eran considerados c o m o objetos de p o d e r y n o c o m o
f a c t o r e s d o la h i s t o r i a . E n c o n e x i n c o n e l l o s u r g e u n n u e v o m o d o de
c o m p r e n d e r el p o d e r . L a h i s t o r i o g r a f f a m a r x i s t a p a r t a d e l supuesto
de que el poder, centralizado, lo ejercen aquellos h o m b r e s que
d e t e r m i n a n ta m a r c h a d e l e s t a d o o d e la e c o n o m a . P a r a u n espritu
O
2 2 :
. Crvrx G. ^rre
c o m o F o i t c n t t l l , e n c a m b i o , e l j i o d c r . s e m a n i f i e s t a e n tas m s diversa
relaciones interpersonalcs, e n el t r a t o c o t i d i a n o e n t r e el h o m b r e y
mujer, el p r o f e s o r y el n i o , el m d i c o y e! paciente, etc. El lenguaj
!a m o r a l y la c i e n c i a e n c a r n a n y d e t e r m i n a n el poder.
Esta n u e v a c o m p r e n s i n de la s o c i e d a d exige una n u e v a c o m
prensin de la h i s t o r i a , la cual, a s u vez, requiere una reorientaci
d e las i d e a s s o b r e l a s f o r m a s e s t a b l e c i d a s d e la c i e n c i a y la utilizaci
de la ciencia. Si el objeto no s u n ya las instituciones centrales de
e s t a d o y d e la e c o n o m a , la c i e n c i a histrica ha de desarrollar nueva
estrategias d e investigacin q u e sean adecuadas para ocuparse co
espritu crtico de los m u c h o s seres h u m a n o s en sus respectiv
relaciones existenciates. D e s d e esla perspectiva resulta indispens
ble u n a revisin no slo de los c o n c e p t o s de ciencia, s i n o t a m b i n d
las c o n c e p c i o n e s d e l c a m b i o histrico y del o r d e n social en las q u e
b a s a la ciencia histricaJ.rndieio.nat. Existe ciertamente una notab
discrepancia entre las a f i r m a c i o n e s tericas de filsofos, socilogo
c r t i c o s l i t e r a r i o s y o r o s q u e r e f l e x i o n a n s o b r e la h i s t o r i a p e r o q u e n
la escriben, y los historiadores, q u e p o r lo c o m n no se p r e o c u p a
tanto lie las premisas tericas de su trabajo. M i e n t r a s aquello
p a r t i e n d o d e enfoques de teora lingstica y texlual, p o n e n en d u d
q u e los texlos estn referirlos a la realidad y, p o r consiguient
t a m b i n la necesidad de los m t o d o s cientficos, los historiador
c o n t i n a n m a n e j a n d o cientficamente sus fuentes, con u n a c o m
prensin d e l m t o d o q u e no niega el c o n c e p t o de r a c i o n a l i d a d de
ciencia histrica tradicional, sino q u e io a m p l a de f o r m a signific
tiva. N o obsanle, la d i s c u s i n terica debe tomarse en serio, prec
s a m e n t e p o r q u e , c o m o veremos, influye en la p r c t i c a d e los hist
riadores y p o r q u e ha c o n d u c i d o a u n anlisis etlico de los m t o d
y conceptos tradicionales. El principal propsito de esle libro es
d e e x a m i n a r con espritu crtico las ideas tericas y la prcti
efectiva ele ' i n v e s t i g a c i n y exposicin de esta n u e v a a p r o x i m a c i
a n historia, c u y a i m p o r t a n c i a ha crecido n o l a b l e m e n t e en l
ltimos v e i n l e aos.
as
la
e,
m - T r i m e r a parte
n
el
as
La ciencia h i s t r i c a desde e h i s t o r k i s m o c l s i c o hasta
on la h i s t o r i a c o m o ciencia s o c i a l a n a l t i c a ;
as
a-
de La transmisin del pasado existi y existe en todas las culturas.

se En el transcurso del t i e m p o ha a d o p t a d o diversas formas, entre las
le c u a l e s !a h i s t o r i o g r a f a o c u p a , t a n t o e n e l m u n d o o c c i d e n t a l , Incluido
s, el islmico, c o m o
no d o r a n t e . E n la c u l t u r a o c c i d e n t a l y , d e m o d o s i m i l a r , t a m b i n e n !a
a n d e l A s i a o r i e n t a l l a h i s t o r i o g r a f a se e s f o r z y a t e m p r a n a m e n t e p o r
s, d i f e r e n c i a r s e d e l m i t o y d e !a pesesfa p a r a a s o f r e c e r u n a descripcin
d a veraz de los sucesos pretritos. La ciencia histrica, p o r el c o n t r a r i o ,
e, es u n a m a n i f e s t a c i n del m u n d o occidental m o d e r n o ; las sociedades
es no occidentales la a d o p t a r o n e n el t r a n s c u r s o d e s u p r o p i a ' m o d e r n i -
m - zacin. !
la El o r i g e n d e la c i e n c i a histrica c o i n c i d e c o n el establecimiento
a- d e la h i s t o r i a c o m o u n a asignatura q u e se e n s e a y se estudia en as
ci- universidades. Esta m o d e r n a asignatura " h i s t o r i a " , q u e diferencia-
o- m o s a q u d l a larga tradicin de la h i s t o r i o g r a f a , no ha s i d o n u n c a
o s u n a ciencia p u r a en el s e n t i d o , p o r e j e m p l o , d e las m a t e m t i c a s o las
el ciencias naturales. Pero ni siquiera e n estos c a m p o s de la ciencia
ca existe, t a l c o m o d e m o s t r , entre otros, T h o m a s K u h n - i - ' con res-
n pecto a la historia reciente de la ciencia, u n p r o g r e s o p u r a m e n t e
los a c u m u l a tiv o d e l s a b e r ; a n t e s b i e n , las g r a n d e s reestructuraciones del
p e n s a m i e n t o , q u e h a n c o n d u c i d o a la c r e a c i n d e n u e v o s p a r a d i g m a s ,
h a n estado s i e m p r e estrecha metile relacionadas c o n las c o r r i e n t e s de
p e n s a m i e n t o de su poca. E n la h i s t o r i a , e l l o se manifiesta m s que
en n i n g u n a otra ciencia. :
Esta o b s e r v a c i n n o d e b e e n t e n d e r s e c o m o u n s i m p l e
red H e d o n i s m o en ei s e n t i d o d e q u e e! trabajo del historiador nica-
m e n t e p u d i e r a deducirse de factores sociales o d e q u e seile preten-
diese atribuir una funcin ante l o d o ideolgica. Significa, in embar-

24
,, , la ciencia, y/ en especial, u n a ciencia q u e se halla tan
t r X . n c n . 0 u n i d a a los valores y a las-inlenciones h u m a n a s c o m o
L d ncia Mslrica, debe verse d e n t r o del m a r c o s o c , o c u H u r a y
poltico en ei q u e se desarrolla. U n a h.stona de la n e n e a I,sô a
L , sea p u r a m e n t e i n m a n e n t e a So c i e n t f i c o n o es p o s . b l e . S. b e a
S ^ t n . e c i n de d e t e r m i n a d o s hechos hisinneus P ; ^ H
s i i ^ c u a i e ^ ^ i e n a a q u l l l s seolieo, y
v n , . |,a s e a l a d o e n l a i n t r o d u c c i n , l a c e n c a n u n c a p u e d e se
e r e s u h a d o s d e l p e t . a t u i e n t o o d e l a i n v e s U R a c t o n suK
t a ve",, u n t u n d o ele v i d a y de c n n q w t a m t e n l o que I ene
, a \ w , | ! n d l ( i u , n l| i m ,ar "hbito". Este m o d o d e vtda extgo q u
^ u n a c o m u n i d a d de cientficos provistos ^
or cticas d e trabajo y de c o t n u m e a c t o n . Por ello, u n a Susto n a ce
ciencia instrie-a n o p u e d e separarse t a m p o c o de las i n s t i t u c i o n e s en
? F j . f , M 0 h - n b a j o - a t H . t i h c o ; -
1
Pn esta p r i m e r a parte de la exposicin q u i e r o e x a m m a , los
c a m b os m e e h a n v'enielo p r o d u c i e n d o en el cemceplo q u e los
a e l o ^ h a n t e n i d o ele s f ' m i s m o s d s e l e e l s i g l o xrx p e n u d o en
( i ue h historia se estableci c o m o d i s c i p l i n a ce. tinca, hasta
1^!:;crtico en q u e m u c h o s l - U " i - S o r e s e
m e n z a r o n a r e f l e x i o n a r ele n u e v o sobre el status c u u l f l i c o
ciencia histrica.
i. I d o r i g e n de !a historia c o m o d i s c i p l i n a cientfica:
el Itisloricisiiio clsico
[r,, los albores d e l s i g l o xix se p r o d u j o en el m u n d o occidental
i m ; l ^ ^ generalizada' con e! m o d o en el q u e hasta entonces se
- (V v e . d o inve-sliganelo, escribiendo y e n s e a n d o la I n s u m a . A
; : ; s ; l
d ^
; , de las r e f o r m a s p r u s i a n a s - \ 1 Sasta e n t o n c e s haban
o iX f u m i n ^ l l m i n l n s c l , hisloriografa, u n a <
cruelUa V otra, la Sileraria. listas dos formas.se iban f u s i o n a n d o a
tirse en u n a disciplina especial.zaela.

N o era ste, sin e m b a r g o , u n c a m b i o a b r u p t o . L o s historiadores
del n u e v o estilo, representados sobre t o d o p o r L e o p o l d v o n Ranke,
c o n s i d e r a n la h i s t o r i a c o m o una c i e n c i a , si b i e n c o n t i n a n convenci-
dos de que a e x p o s i c i n histrica d e b e seguir unos criterios litera-
rios. C o m o subraya Ranke, la h i s t o r i a d e b e u n i r la c e n c a y e ar e .
[ os grandes historiadores d e lengua alemana d e l s i g l o xix - R a n k e ,
n m c k h a r d l , C e r v i n a s , D r o y s c n , Trcitsehkc y M o m m s e n ~ - . s e esfuer-
zan a conciencia p o r escribir, c o m o b u e n o s autores literarios, para u n
a m p l i o pblico culto, p o r lo q u e t a m p o c o es casual q u e M o m m s e n
recibiera, en 1902, el p r e m i o N o b e l de literatura . _
C o m o d i s c i p l i n a c i e n t f i c a , la h i s t o r i a t e n a , d e s d e el principio,
m u c h o en c o m n c o n otras ciencias, tambin c o n las esencias natura-
les tal c o m o v e n a n s u r g i e n d o d e s d e el s i g l o x v n , si b i e n l o s h i s t o r i a -
dores no h a n dejado n u n c a de s u b r a y a r la d i f e r e n c i a q u e separa su
ciencia ele l a s c i e n c i a s naturales. Las ciencias m o d e r n a s p r e s u p o n e n
un m a r c o social, u n a sciaifir rommmi.y , 5

c u y o s integrantes d e b e n
haber liesado a u n acuerdo acerca de las reglas a seguir cu la
instituciones cientficas q u e n a c i e r o n y a e n el s i g l o x v n , e n t r e ellas as
academias. E n las p o s t r i m e r a s del siglo x v m y, m u y cspec.n mente,
en el s i r d o xix, s o n entneos las u n i v e r s i d a d e s las q u e c o m o lugares
en los q u e la investigacin se u n e a la.enseanza, d e s e m p e a n c
papel m s importante*. Rara el o r i g e n d e la ciencia histrica resul a
decisiva la m o d e r n a u n i v e r s i d a d alemana, c u y o prototipo sera la
. u n i v e r s i d a d de Berln, f u n d a d a en 1810, d u r a n t e la poca de-las
g r a n d e s reformas prusianas. La n u e v a disciplina d e n o m i n a d a , his-
toria" refleja tambin el a m b i e n t e poltico y cultural en el q u e nace:
un m o d e r n o o r d e n social, en el q u e la s o c i e d a d burguesa, tal c o m o
la conceba 1 lere!, ha q u e d a d o integrada en u n estado m o n r q u i c o
burocrtico. D e n t r o de este m a r c o surgi una d e t e r m i n a d a concep-
cin de la ciencia, e! historicismo clsico, que, si bien se hallaba
estrechamente . m i d o al i d e a r i o p o l t i c o y filosfico de la Ilustracin,
al m i s m o t i e m p o io e x a m i n a b a con n i m o crtico ..
El concerno de " h i s t o r i c i s m o " tiene m u c h o s significados . Se
utiliza p r i m e r o d u r a n t e el r o m a n t i c i s m o c o m o concepto opuesto a
" n a t u r a l i s m o ' " 1

para d i f e r e n c i a r la h i s t o r i n , hecha P o r ios h o m b r e s ,
de la n a t u r a l e z a , q u e los h o m b r e s n o hacen. D e s d e .nales d e l stgto
xix el concepto =s e m p l e a d o con rccueivta y d e f i n i d o de diversas
f o r m a s , p o r u n lado c o m o visin d e l M t m d o y v p o r otro, c o m o
mtodo'<', si b i e n a m b a s i n t e r p r e t a c i o n e s e h a l l a n m s c p a r a l i c m e n l c
26 C V i l r y (' Iw
l i g a d a s e n t r e s. C o m o visin de! m u n d o , " h i s l o r k - i s m o " significaba
q u e la realidad slo p u e d e ser c o m p r e n d i d a en su desarrollo hist-
rico, p o r lo q u e toda ciencia del h o m b r e debe partir de la historia.
! urmululo
:
de u n m o d o e x t r e m o : "|...| el h o m b r e no tiene |...J
naluraie/.a, sino q u e tiene historia" 1 1

. V i s l n asf, t a m b i n la f i l o s o f a de
I lego! y el m a t e r i a l i s m o histrico d e M a r x son manifestaciones d e l
historicismo, a u n q u e en la t r a d i c i n a l e m a n a no h a y a n sido e n t e n d i -
dos c o m o laies.
lu A l e m a n i a el c o u c e p l o de " h i s t o r i c i s m o " , tal c o m o fue
d e f i n i d o p o r M e i n e c k e , significaba a la v e z u n a visin de m u n d o y
u n a c o n c e p c i n d e la c i e n c i a q u e , a d i f e r e n c i a d l a c r e e n c i a hegeliana
o m a r x i a u a en la existencia de unas leyes o regularidades en la
historia, s u b r a y a b a los e l e m e n t o s e s p o n t n e o s e i m p r e v i s i b l e s de la
libertad y c r e a t i v i d a d h u m a n a s . Estos elementos exigen u n a lgica
re la i n v e s t i g a c i n y de la c o m p r e n s i n de las interconexiones
i ._.~ * : - i f~ .r:..i:,.<~ ,[.* ,1,, 1 ^ nîni-alcc 1 3
A l igual q u e el p e n s a m i e n t o de I legel y de M a r x , esta visin va
unirla a u n fuerte o p t i m i s m o , a Sa c o n f i a n z a en q u e aquello q u e ha
tenido u n c r e c i m i e n t o histrico, es decir, ante i o d o el m u n d o de la
m o d e r n a c u l t u r a europea, posee sentido y valor.
I ,l e c o n o m i s t a
;
vienes C a r i M e n g e r suscita controversia c u a n d o ,
en IBH'I, utiliza ei c o n c e p t o de " h i s t o r i c i s m o " en su disertacin Dic
fn (micr tic:; I Ihlot t ' s m u s in r i c e ileiilscltcn Nniintialokonomic [".o.s erro-
res del h i s l o r i c i s m o en la e c o n o m a nacional a l e m a n a " ] , u n a crtica
a la Escuela 1 listrica p r u s i a n a de E c o n o m a Nacional! Le reprocha
( c o m o hara M a x W e b e r a l g u n o s aos m s tarde tic m o d o parecido 1 1

)
que, m e d i a n t e u n m o d o d e s c r i p t i v o ele e x p o s i c i n histrica, i m p i d a ,
s e g n l, la clara formacin de conceptos, la cual s u p o n d r a , a su
entender, lo esencial de toda cientificidad. Para Meinecke, en c a m -
bie!, precisamenle la insistencia en lo singular, en aquello q u e se
resiste n toda c o n c e p t u a l i d a d abstracta, reprsenla "el m s elevado
nivel alcanzado hasta el m o m e n t o en la c o m p r e n s i n de lo h u m a -
no'"' , en el cual
1
! ve la a p o r t a c i n particular q u e el e s p r i t u a l e m n
ha h e c h o a la c u l t u r a d e occidente. Otros pensadores historiadores
c o m o j . C . D r o y s e u , W r l h e l m D i l i h e y , W i l h e l m VVindelbrant! y
l l e i n r i c h K i c k e r l n o f u e r o n , s i n e m b a r g o , t a n lejos e n sti
n n l i c o u e c p l u a t k l a d c o m o M e i n e c k e . hilos deslacaban la i n d e p e n -
dencia re la historia c o m o ciencia cultural o riel espritu, c u y o
objetivo no es la f o r m u l a c i n de u n o s m o d e l o s de explicacin
abstractos, s i n o la " c o m p r e n s i n " ele u n i e l a e l e s ele s e n t e l n inelividua-

'
l.n nViin.i lslrtcn ni c siÛi XX '< 27
i i
les. Ello requiere, segn estos historiadores, u n a f o r m a especial de
conceptualidad q u e tenga a d e c u a d a m e n t e en cuenta la p l e n i t u d de
sentido de la e x i s t e n c i a h u m a n a ' 5
, ;
Para el h i s t o r i c i s m o c l s i c o s o n de m x i m a i m p o r t a n c i a tanto
esta i n s i s t e n c i a e n la i n d e p e n d e n c i a d e l p e n s a m i e n t o histrico, c o m o
la c o n f i a n z a en q u e ei m u n d o histrico tenga u n sentido, p o r lo q u e
la h i s t o r i a c o n t e n d r a la c l a v e de acceso m s I m p o r t a n t e a la cultura
e u r o p e a . Si b i e n la d i s c u s i n terica no tiene lugar hasta m u c h o m s
trele, esle historicismo constituye la base de la c o n c e p c i n de la
ciencia y de la prctica cientfica de la c i e n c i a histrica que nace en
la u n i v e r s i d a d a l e m a n a a c o m i e n z o s d e l s i g l o xtx, 1
Lcopniet v o n R a n k e es c o n s i d e r a d o el p r o t o t i p o y representan-
te m s s i g n i f i c a t i v o d e l h i s t o r i c i s m o c l s i c o . M e d i a n t e la considera-
cin del m a r c o social, cultural y poltico en el q u e se o r i g i n a r o n las
concepciones de Ranke, q u i e r o investigar en q u consistan los
fi ]^,jTti-i-irijatQ;. r t r ; . f j c ^ . r o i T ^ n o c o y p r c t i c a
k de.n.v..estigaci0id -tu-eâ- l
m c u t o s ele i o s q u e Ranke y sus sucesores slo tctifan u n a coHcicncia
m u y limitada.
La concepcin cientfica de R a n k e se c a r a c t e r i z a p o r la tensin
q u e existe entre la e x i g e n c i a explcita de u n a investigacin objetiva
q u e rechaza r i g u r o s a m e n t e ' t o d o juicio de valor y especulacin
metafsica, y los supuestos filosficos y polticos f u n d a m e n t a l e s ,
i m p l c i t o s , q u e e n r e a l i d a d d e t e r m i n a n esa investigacin. Para Ranke,
la i n v e s t i g a c i n cientfica se h a l l a b a m u y e s t r e c h a m e n t e v i n c u l a d a al
m t o d o crtico. U n a condicin previa para cualquier investigacin
era la sliela formacin en los m t o d o s d e la crtica filolgica. Para el
historiador c o m o c i e n t f i c o , " a r i g u r o s a e x p o s i c i n d e l h e c h o [.,,] era
el p r i m e r preccp!o" l n
. U n a historiografa as no p u e d o confiar en la
credibilidad de otras narraciones, tal c o m o haba s i d o h a b i t u a l hasta'
entonces; antes bien, sus afirmaciones d e b e n basarse en u n anlisis
crtico de testimonios oculares o d o c u m e n t o s d e la p o c a fiables. U n a
formacin escrupulosa en el e x a m e n crtico de las fuentes l o cual
exige ein s l i d o c o n o c i m i e n t o n o s l o d e las l e n g u a s e n c u e s t i n , sino
tambin de las c i e n c i a s a u x i l i a r e s d e la h i s t o r i a e r a u n a condicin
previa para ocuparse cientficamente de la h i s t o r i a . I n s i s t i e n d o e n el
m t o d o , Ranke se entenda a s m i s m o c o m o cientfico e n el m s
e s t r i c t o s c n l i d o d e la p a l a b r a . P e r o e s t e m o d o d e v e r las c o s a s exclua,
a la v e z , u n p o s i t i v i s m o t a c t u a l qese n o fuera m s all de los hechos
e n s, p u e s para Ranke el h e c h o era algo s u m a m e n t e c o m p l i c a d o , ya
que, a su entender, posea, c o m o expresin de la v i d a h u m a n a ,

O n r , < ! C. Infiera
28
naturaleza e s p i r i t u a l , p o r lo u u e slo poda ser e m p r e n d i d o d c n o
de u n c o n j u n t o d e s i g n i f i c a d o s . P o r e t l o , la " i m s i o n d e a histor ase
orienta n o s l o "hacia la recopilacin y a, u c u l a o o n de los h e c h o s ,
s i n o t a m b i n " h a d a la c o m p r e n s i n de los mismos -

lA-ro esta " c o m p r e n s i n " slo es posible p o r q u e existe u n a
in.errciaein objeLiva q u e confiere a los h e c h o s su sen i d o I d
e o n c e p t o de " o b j e t i v i d a d " es aquf a m b i g u o sin q u e k a n l u f i . c n
p l e n a n e n i e consciente de ello. Por u n l a d o . o b j e t i v i d a d sign,
ntoro n e u t r a l e " i m p n r d a ! " d e l h i s t o r i a d o r " . L h i s l o n a d o , no
d e b e atreverse a " j u z g a r el p a s a d o " si n o l i m liarse a la e ^ c u m de
los hechos. Por o t r o lado, R a n k e est c o n v e n c i d o d e q u e estos hechos
reflejan "conexiones objetivas, fuerzas espirituales, creat.vas, que
e n g e n d r a n vida, energas m o r a l e s " " .

U
A l c o n l r a r i o de la filosofa histrica h e g e h a n a R a n k e y, des-
p u s d e l, el h i s l o r i c i s m o clsico, rechazan la i d e a d e u n desarrollo
c a u s a d o p o r ta r a z n hacia u n o b j e t i v o , es d e c i r , el progreso, y v e n
.... . ' . . ! , L , f , l n h i ^ r i r n ta c o n s u m a c i n del t i e m p o . C o m o para
l e g e h e s t a d o es'para K a n k e el hilo rojo de la h i s t o r i a reciente. Y,
c o m o legel, considera los estados, en los cuales ve . d e a s d e D i o s -
n v i d n a l i z a d a s , encarnaciones de potencias ticas D a d o que,
s e c n Ranke, el e s t a d o debe c o n t e m p l a r s e c o m o u n m d . v i d u n c u y o
desarrollo, c o m o el de u n o r g a n i s m o , viene d e t e r m i n a d o p o r unos
p r i c i p i o s m i e m o s de crecimiento, l o d o i n t e n t o de anahza sus
7
acciones en c o n e x i n esencial c o n otros factores - s o c i a l e s , e m o -
n c c u l t u r a l e s - aparece c o m o antihistrico, Existe u n a viva

e o m n J l e c i n entre la i n s i s t e n c i a de Ranke en q u e Uul i m k , , de be
a t e n d e r s e d e n t r o de su contexto histrico y su acepta, "
o r d e n n a t u r a l , jerrquico, en el f o n d o poco h.stor.co, c o m o estado
n a en todas las sociedades. (Id m i s m o s e g u r a m e n t e habra
, u , , n n d o esta afirmacin.) C o n d e n a a los c a m p e s i n o s en la Cite
, : ,., C a m p e s i n o s a l e m a n a p o r q u e ' c u e s t t o n a b a n ese o . d o n
n ; l U n , , p i y , o n d e n a a s i m i s m o todos los esfuerzos revo o c t o n a r i o s
y en g r a n m e d i d a t a m b i n ios reformistas, p o r t r a n s f o r m a r u n a
L i o d m l existente. A p a r e c e o l r a contradiccin n o m e n o s extraor-
dinaria, entre la c l e b r e frase d e Ranke, s e g n la c u a , J
equidista d e D i o s - ' , y su confianza en q u e el m u n d o piolestantc
m o n r q u i c o de la E d a d M o d e r n a r e c s e n t e u n mnmenUi cu n m
n a n l e en el desarrollo histrico. D e s d e este p u n t o oe vista m e g a
u n o m e los p u e b l o s n o europeos, i n c l u i d o s los i n d ios y los chinos
l o n g n i m a historia p r o p i a m e n t e d i c h a - Psta fe e n la c o n t m u t d a d
y estabilidad de la civilizacin b u r g u e s a m o d e r n a constituye u n
c o m p o n e n t e integrante del h i s l o r i c i s m o clsico y d e s u historiografa.
L a c o n c e p c i n d e la c i e n c i a d e R a n k e era, en lo esencial, tambin
la de W i l h e S m v o n H u m b o l d t c u a n d o se f u n d la U n i v e r s i d a d de
Berln en el a o lfl10. E n e l l a , se distingua entre la e s e n c i a y la vieja
erudicin, tal c o m o p r e d o m i n a b a en la u n i v e r s i d a d alemana y en
otros pases hasta la m i t a d d e l s i g l o xv.ts. L a n u e v a u n i v e r s i d a d n a a
en relacin con la transformacin poltica y social de Prusia tras la
derrota militar ante la Francia napolenica. Esta revolucin desde
arriba, c o m o ha sido l l a m a d a m u c h a s veces, p r o p i c i el s u r g i m i e n t o
de una "sociedad b u r g u e s a " bajo los auspicios de un absolutismo
burocrtico, tal c o m o la d e s c r i b i tfegel en su filosofa del Derecho ' . 3 1
La u n i v e r s i d a d deba s e r v i r a las n e c e s i d a d e s d e la b u r g u e s a y del
estado burocrtico m o n r q u i c o , y para ello t a m b i n h u b o q u e mo-
d e r n i z a r su p l a n d e e s t u d i o s . A l i g u a l q u e y a e n el siglo x v n i j o r m a b a
a f u n c i o n a r i o s del estado, poro ahora t a m b i n deba servir a la
f o r m a c i n en profesiones que, bajo las n u e v o s condiciones sociales,
i , . . . ; _ i B , u : . . i w t!nirnli Los estudios uni
versitarios deban u n i r los saberes tcnicos con u n a formacin
h u m a n f s t i c a . En el siglo xvtit, con el n a c i m i e n t o de u n , pblico
burgus, ya se haba i m p u e s t o la d e a d e q u e el f i n d e la e s t u e f a , de
la e n s e a n z a m e d i a y de ta c a r r e r a universitaria no era la erudicin,
sino !a f o r m a c i n espiritual y esttica c o m p l e t a del i n d i v i d u o . Esta
era, pues, tambin la i d e a f u n d a m e n t a l cte !a r e f b r m a s d e H u m b o l d t .
Para R a n k e ello significaba q u e la historia era algo m s q u e la
reconstruccin tactual del pasado; era u n b i e n cultural en s mismo.

Pilo i m p l i c a b a que, pese a todos los esfuerzos c i e n t f i c o s , 110 se poda
a b a n d o n a r la s i m b i o s i s q u e exista entre el a r l e literario y la veraci-
d a d , simbiosis q u e caracteriza la g r a n t r a d i c i n historiogrftea desde
Tucdicles Siasta G i b b o n . ;
La concepcin de ciencia que representaba Ranke y q u e se iba
i m p o n i e n d o e n las u n i v e r s i d a d e s a l e m a n a s se a p o y a b a e n los valores
polticos y culturales de u n a c u l t u r a b u r g u e s a . Desde la Ilustracin,
el e n f o q u e de esa c u l t u r a se f u n d a b a en el e m p e o por superar las
barreras de la s o c i e d a d estamental d e l A b s o l u t i s m o ilustrado. Las
reformas prusianas e l i m i n a r o n en g r a n m e d i d a esas barreras, ai
m e n o s e n el p l a n o social y e c o n m i c o , y c r e a r o n Sas b a s e s d e u n o r d e n
burgus. Pero las r e f o r m a s d e la e n s e a n z a m e d i a y universitaria no
estaban concebidas, ni m u c h o menos, para q u e f u e r a n demdcrticas.
El p l a n de estudios h u m a n s t i c o no slo acrecentaba el a b i s m o q u e
4M
30
m e d i a b a tmiro In burguesa instruida y ci p u e b l o Unno, sino q
t a m b i n c r e a b a u n a c i n s e i l e f u n c i o n a r i o s e s t a t a l e s ce r a n g o superio
q u e kritz Ri n g e r " c o m p a r con ios m a n d a r i n e s chinos y c u y a f o r m
cin en los textos cksicos, p r e c i s a m e l i lo p o r q u e en ellos no
trataban las leyes prcticas de la v i d a , deba conferir a esn clase
d i s l a n c a m i e n l o y u n a primaca social. A l o r d e n objetivo se
identificaba, c o m o h i z o R a n k e rie m o d o lan explcito"', con
r e l a c i o n e s ele p o s e s i n y p o d e r r e i n a n e s . P I e s t a d o q u e h a b a s u r g i
de la R e v o l u c i n Francesa, incluso a u n q u e no>ucsc la consecuenc
s i n o la r e a c c i n a la r e v o l u c i n , r e p r e s e n t a b a el ordei?:Social b u r g u
y la c u l t u r a burguesa. D e ah t a m b i n la c o n c e n t r a c i n d e R a n k e
el o s l a d o y -pescai rechazo ite toda filosofa formal de la h i s t o r i
su f e f i r m e e n e l c a r c t e r b e n f i c o ele la e v o l u c i n h i s r i c a , a l m e n
desde la R e f o r m a . Detrs d e la a p e l a c i n a la o b j e t i v i d a d n o slo
esconda tenia u n a metafsica, sino tambin una ideologa que ab
caba n la sociedad, al estado y a la culUn'a y que precisamen
i m p e d a i m a a p r o x i m a c i n ' " o b j e t i v a " , es eiecir, imparciai, a
historia 7 7
.
l'or de pronto, R a n k e no era, en muelo alguno, u n expole
t p i c o ele l a h i s t o r i o g r a f a a l e m a n a y, m e n o s a n , d e la i n t e r n a c i o n
pero abra nuevas perspi'Clivns. p n i r e los h i s t o r i a d o r e s ele a n t e s
IH'lfk su c o n c e p c i n de la c i e n c i a histrica y su prctica de investi
cin eran m s bien u n a excepcin. Pos seminarios en los q u e
futuros historiadores se instruan en los mloilos ele la crtica
textos (se r e m o n t a n h a s l a e l h i s t o r i a d o r Cnltorer, de C l l i n g e u ,
los a o s s e l e n i a elei s i g l o xvm, pero fue R a n k e epiien Sos i n t r o d
c o m o parte inlegral ele la carrera) se f u e r o n i m p o n i e n d o m
leiilameule ank's ele 1H 1H, m i e n t r a s en k'rancia y en los E E . U U h u
q u e esperar hasta las r e f o r m a s universitarias de los a o s setenta
siglo XIX.
P.i i n t e r s e n la e d u c a c i n histrica incluso antes de 1 f'lft, n o

hliaba Mutilatili, ni m u c h o menos, ;i A l e m a n i a . Si se l o m a c o
i o n i i a e l p a p e l < |i n 1
el h i s t o l a d o r d e s e m p e a b a e n la v i d a pb
y poltica, en krancia la t r a s c e n d e n c i a de la h i s t o r i a e r a , m u y pro
blemente, incluso m n v o r q u e en A l e m a n i a . Basle; r e c o r d a r a Fran
Guizut, Joles Michelet, L o u i s Piane, A l p h o n s c ele L a m a r t i n e , Al
de T o c q u e v i l l e , 1 lyppolite T a i n e y Aelolphe Thiers ' . 7 1

Pilo tal v e z
deba a q u e en krancia la historiografa tena u n a naturaleza m e
ceolficn y la u n i v e r s i d a d n o la a i s l a b a elei p b l i c o culto en gene
T a m b i n a q u si 1
fue i m p o n i e n d o poco a poco una a p r o x i m a c
La ccnci histrica cu ci sign XX 31
I
crtica a las fuentes; sin e m b a r g o , en Francia se evite') a c o n c i e n c i a la
u e .
disociacin entre literatura e historiografa cientfica. Ja cual, con
or,
todo, nei e r a t a m p o c o u n a disociacin absoluta en Ranke. Los histo-
m a -
riadores franceses contiiiuai o n tambin m u y c o n s c i e n t e m e n t e con la
se
historiografa cultural ele l a I l u s t r a c i n , c o s a q u e en A l e m a n i a haca,
u n
a lo s u m o , C o o r g Ge rv imis ". 3
En k'rancia, el o s l a d o era e q u i p a r a d o
le
ahora a la nacin.
las
La d i f e r e n c i a e n t r e la R e v o l u c i n Francesa, q u e haba d e m o l i d o
d o
el aparato de p o d e r de la v i e j a m o n a r q u a y de la a r i s t o c r a c i a , y las
cia
reformas q u e se e m p r e n d i e r o n d e n t r o de las instituciones que
u s
existan en A l e m a n i a , se refleja en las r e s p e c t i v a s o p i n i o n e s polticas
en
de las h i s t o r i a d o r e s franceses y a l e m a n e s . A e x c e p c i n del socialista
a
l.ouis Blnnc y del i n q u i e t o Alexis de T o c q u e v l c , la m a y o r a de los
n o s
historiadores franceses vean la historia, de m o d o p a r e c i d o a sus
se
colegas alemanes, c o m o u n triunfo de la b u r g u e s a . I n c l u s o si, c o m o
ar-
en Michelct ", 1
el p u e b l o en s es concebido c o m o burguesa, sta
nte
contina siendo m a cnoa ded'!i'd n
oor s M
c'^'ur^ y ^'_is nosesionns.
la
de la c u a l q u e d a n excluidos polticamente el resto d e la p o b l a c i n y,
c o m o si fuera evidente, tambin las mujeres. La insistencia en el

nte
elemento b u r g u s caracteriza tambin la historiografa en otros
al,
pases europeos y en ios Estados U n i d o s .
de
La institucionalizacin de la h i s t o r i o g r a f a y su transformacin
ga-
e n ciencia se i m p o n e m u y r p i d a m e n t e e n el m u n d o g e r m a n o h a b l a n t e
los
despus de l k l f l , y en, o t r o s p a f s e s d e s p u s d e 187(1", si b i e n d o G r a n
ele
Bretaa y en los Pafses Bajos se observa u n retraso d e dos generacio-
y a
nes. En el p r o c e s o d e formacin de la d i s c i p l i n a c i e n t f i c a , la univer-
u j o
sidad alemana serva de m o d e l o y e j e m p l o para la p r c t i c a cientfica
u y
y p a r a ta o r g a n i z a c i n ele l a i n v e s t i g a c i n e n m u c h o s pafses europeos
u b o
y, e n u n n m e r o creccnlc, t a m b i n e x t r a e u r o p e o s . Elk) pese a q u e las
del
condiciones y las tradiciones del trabajo cientfico, p o r e j e m p l o en
A m r i c a o en Francia, d o n d e la profesionazacin d e la disciplina

se
s e g n el e j e m p l o a l e m n p r o s p e r r p i d a m e n t e a p a r t i r d e 1870, eran
o m o :
m u v distintas de las "que haba en A l e m a n i a . El contexto social e
blica
intelectual se diferenciaba aljf claramente del de la p o c a de la
oba-
restauracin p r u s i a n a en la q u e haba s u r g i d o esta ciencia,'Pero a
cois
m e d i d a q u e la'profesionalizacin general de la d i s c i p l i n a " h i s t o r i a "
exis
prospera, las instituciones y prcticas d o ia investigacin alemana
z se
son imitadas. Ya en la p r i m e r a m i t a d del siglo xx s u r g i e r o n , casi
e n o s s i m u l t n e a m e n t e con las grandes ediciones d e fuentes nlejnnnas,
eral:- empresas similares en Francia e Inglaterra, y antes i n c l u s o e n Italia.
c i n
32
A In fundacin de- l a ' Uistorischc 7.citschrif! (1859) siguen la Rrvuc

I I k f o r w r l l W A \ : " ' ' ' > lisloriati K I V I V I I ' ( 1 8 f W ) , l a KIWS/I s / o n r < r
,/),',,,/(IH84), In / b m ' n V m t fe/orff Kcviav (1R%) y otras revistas
parecidas en otros pases. Ln asociacin americana de jdskuindores,
(Tiie A m e r i c a n lislorical Associalion), u n d a d a en IHH'I, elige en
IHH^ a R a n k e " h o a t l i e r o f h i s t o r i e n ! s c i e n c e " ( " e l p a d r e d e la c e n a n
hislrica"!, c o m o su p r i m e r m i e m b r o honorfico, ka reorganizacin
de la u n i v e r s i d a d francesa d e s p u s de IB70 se aliene en m u c h o s
aspectos al patrn alemn. En iodos estos pases, los historiadores
a d o p t a n i m p o r t a n t e s elementos de la prctica cientfica alemana,
a u n ' i u e s i n entender d c i o d o o i n t o u l a r c o m p r e n d c r l a s convicciones
filosficas y polticas f u n d a m e n t a l e s q u e a ellos se asocian . _
Resulta paradjico que en todas partes (no solo en A l e m a n i a ) ,

ta t r a n s f o r m a c i n en ciencia e n e l s i g l o xsx v a y a e s t r e c h a m e n t e unida
a u n a ideolugizncin de la historia. T r a n s f o r m a c i n en ciencia no
significa en m o d o alguno, c o m o y a s e Sin v i s t o e n Ranke, oosetividad
en el s e n t i d o re u n a neutralidad- poltica. E n s u rtignsr.f. ciencia es
puesta al servicio de las aspiraciones nacionales y burguesas, b n
A l e m a n i a esto se observa particularmente en el s u r g i m i e n t o de la
escuela p n , s i a n a , c u y o s r e p r e s e n t a n t e s ~ p o r e j e n i p l o j o h a n u C . , u s a v
D m v s e n , 1 leinrich voti Syhel y I leinrich v o n T r e i t s c h k e - - m crpre-

Inbnu el p a s a d o con arreglo a sus intereses polticos . I a m b l e n el
l l a m a m i e n t o de los n e o - r a n k e a n o s " , a finales de s i g o, a u n retorno
a la o b j e t i v i d a d e i m p a r c i a l i d a d d e R a n k e pasa p o r alto las premisas
polticas en las q u e se apoya la h i s t o r i o g r a f a d e Osle. I o r o d e m s ,
la a p e l a c i n a su concepto d e las G r a n d e s P o t e n c i a s se c o n v i e r t e para
los n e o - r a n k e a n o s en la base para justificar la poltica m u n d i a l
expansiva del I m p e r i o Alemn. I .o que d i s t i n g u e a evolucin en
A l e m a n i a d e la de los pases occidentales es el papel central de la
a u l o r i d a d en la insta (racin de u n o r d e n poltico m o d e r n o . I ero
c o m o ya se ta d i c h o , al igual que en A l e m a n i a , la c i e n c i a p i o n c a
tiene tambin en otro, pases una f u n d n d e c i d i d a m e n t e poltica, h n
Francia la p r o f e s i n l z a e i n d e Sa d i s c i p l i n a " h i s t o r i a ' corre pareja
c o n la d i s p u t a nacional con A l e m a n i a y con In l e g i t i m a c i n de n
Tercera Repblica", y c o m o en A l e m a n i a , el e s t a d o , garante de la
cultura burguesa, t c u p n e n ta h i s t o r i o g r a f a de otros pases e centro
delatiivcs.ligneiu n t i n n i a u d o e n e s o s p a s e s s e a c o n S e m p I n d o e i u i n
contexto de I r a d a ,ones distinto.

Paralelnmet e se inicia por aquel entonces, tambin en A l e m a -
nia, u n a o v o l u o n c o m p l e l a m e n l e distinta. C o n la progresiva

,n acuda histrica en ci si$ta AA , ^ http://historiavc.foroactivo.com/
insiitucionalizaciu d e la e n s e a n z a y d e la i n v e s t i g a c i n y el consi-
guien'c a p r e m i o p o r la cspccalizacin, se pierde poco a poco la
estrecha re'acin que una la ciencia con la formacin cultural,
relacin quecaraclerizaba, d e u n m o d o g e n e r a l , a la g r a n histortpgrafa
poltica d e l s i g l o xsx. -
2. L n h i s t o r i a c o m o ciencia social
i i . Ln crisis I C listoricisuto clsico
Fl e n f o q u e cientfico-cultural d e la i n v e s t i g a c i n histrica y de
la lsioriografa del siglo xix debe verse en el contexto de las
condiciones sociales y polticas de u n a poca, en la q u e p o r u n lado
se i m p o n a el s i s t e m a e c o n m i c o capitalista, pero en la q u e p<>r o t r o
an n u e r a p e r c e p t i b l e t o d a la m a g n i t u d de u n a sociedad ncUrstnal.
i r-; ,.i r:.,î ^t s ; i n w en ^ m u t i l a una insatisfaccin, antes solo
observada en ocasiones, con el c o n c e p t o ele c i e n c i a y con ia practica
cientfica q u e se h a b a i m p u e s t o internacinnalmente en la investiga-
cin histrica y en la h i s t o r i o g r a f a . En A l e m a n i a , Francia, Estados
U n i d o s y en otros p a s e s se e n t a b l a u n a viva discusin acerca de os
f u n d a m e n t o s de la i n v e s t i g a c i n histrica y d e la h i s t o r i o g r a f a , los
cuales se pretende que. c o r r e s p o n d a n a las nuevas condiciones
sociales y polticas'". Pero no exista ningn concepto de ciencia
h o m o g n e o que pudiera servir c o m o a l t e r n a t i v a a la prctica tradi-
c i o n a l , a u n q u e s la c o n v i c c i n d e q u e h a l l a n q u e a m p l i a r el oh}e o de
la historia para acercar la sociedad y la culturo al centro de a
coulemptacin histrica, y de que la i n v e s t i g a c i n histrica debera
trabajar con u n concepto de ciencia que ofreciera unos entonos
metdicos rigurosos no slo para la i n v e s t i g a c i n d e los h e c h o s , sino
tambin p a r a el r e c o n o c ' c u e n t o y la e x p l i c a c i n d e las interrelaaoues
histricas; concepto que, p o r Jo tanlo,_cniazara la historia con la
concepcin de u n a ciencia social emprica.
Fu A l e m a n i a esta discusin estall con ta controversia que
s u s c i t l a Va/Sc/;cC>5r/ k7ilc|"l ( lsloriaaleniana'MdeKarl Lamprecht,
cu vo p r i m e r v o l u m e n apareci en 1R9F. L a m p r e c h t cuestionaba dos
p r i n c i p i o s f u n d a m e n t a l e s d e ia c i e n c i a histrica establecida: el papel
central del estado en la e x p o s i c i n histrica y la n a r r a c i n referida a
las p e r s o n a s . " E n ia c i e n c i a n a t u r a l , la p o c a d e l m t o d o d e descripcin
de los fenmenos que icamenle se distingue por determinadas

34
cnrneterislicas llamativas e individuales; esl s u p e r a d a desde h
tiempo"'", afirmaba. S e g n l, tambin la c i e n c i a histrica deb
S i s t i t u i r e l m t o d o d o s c r i p l i v o p o r u n o g e n t i c o . L a OaiisdtcGcs
l u v o m u y b u e n a acogida entre e! gran pblico, pero top con
vilenla rplica de la c i e n c i a especializada. L n d o s a s p e c t o s la crf
estaba s e g u r a m e n t e juslificada! L n p r i m e r lugar el libio est
s e m b r a d o d e errores e : inexactitudes, U e ello se poda d e d u
ciertamene ijue el trabajo habfa s i d o realizado con rapidez y p
esmeril, pero eso no necesaria monii* pona odela de juicio as t
ile la o b r a , L n s e g u n d o lugar, sin e m b a r g o , desde el p u n t o de v
ile u n a r a c i o n a l i d a d est n e t a m e n t e cientfica, t a m p o c o las tesis e
susteuibfes. L n sus escrilos programticos, L a m p r e c h t disting
e n t r e las " v i e j a s l e m leticias d l a ciencia hislrica", ijue se d e d i c a
a la est r i e l a i n v e s t i g a c i n ile los h e c h o s , pero qie no posean nin
m t o d o cientfico p a n i la a p r e h e n s i n d inle'n'elaeiones m s
- p l m . V - y - l n ^ - ' M w u k - ' i t o ^ ^
a p r o x i m a b a n al objelo de su investigacin, conscientemente
p l a n t e a m i e n t o s lericosy principios metodolgicos' ". La idea de 1
historia cienllica se basaba en la s u p o s i c i n L a m p r e c h t la cali
de m e l a f s i c a tic q u e detrs de las manifestaciones histricas
o c u l t a b a n "ideas", q u e conferiran a la hisloria su coherencia.
" n u e v a " ciencia hislrica deba e q u i p a r a r la historia a las cien
e m p r i c a s sistemticas, Pero, en la Dentedle Grsdtidiif, L a m p r e
trabajaba con una psicologa colectiva en la q u e se o c u l t a b a la dif
idea, l o m a d a del p e n s a m i e n t o o r g a n o l o g i c o del R o m a n t i c i s m o ,
u n " a l m a d e l p u e b l o " alemana. Pilo hizo q u e M a x Weber,
a p o y a b a e n t e r a m e n t e u n e n f o q u e s o c i o h i s l r i c o y e m p r
soci o c i e n tfico, considerara ln Dculsdw Girdiidtlc de L a m p r e
c o m o disprale especulativo y observara; "('Lamprecht) tiene so
su conciencia el q u e u n a buena causa, a saber, u n a m s d e c i d
orientacin del trabajo histrico hacia el c a m p o de la creacin
conceptos, haya q u e d a d o c o m p r o m e t i d a para decenios"' ". 1
Sin e m b a r g o , en la oposicin a L a m p r e c h t d e s e m p e a
t a m b i n u n i m p o r t a n t e papel los m o t i v o s polticos. A los ojos de
representantes de la d i s c i p l i n a , la c i e n c i a hislrica, lai c o m o se ha
d e s a r r o l l a d o en las u n i v e r s i d a d e s alemanas en el siglo xix, y
c o n c e p c i n de la historia, en la q u e se basaba aquella, se halla
e s h e c h a m e n l e relacionadas con la p a r t i c u a r e v o h i c i n de A l e m a
hacia u n oslado q u e una los i n t e r e s e s i l e la a u t o r i d a d con los de
alta burguesa. Ya poco antes de q u e se i n i c i a r a la p o l m i c a en t o

Ln deliriti /l.ir Vrr t ' i r e/ s'irla XX 35
hace,
a L a m p r e c h t , haba h a b i d o una. violenta discusin entre Dietrich
era
Schfe.r, q u e defenda los pareceres extendidos n el g r e m i o d e los
sdiidttc
historiadores, y E b c r h a r d C o t h c i n , q u i e n quera .incluir en la inves-
n la
tigacin histrica y en la h i s t o r i o g r a f a aspectos hisrico-socialcs e
flica
hislrico-culturales'". Para Schfer, c l e s t a d o se hallaba en el centro
taba
d e l a . h i s l o r i a , y el e s t a d o a l e m n , tal c o m o lo habfa c r e a d o Bismnrck,
u c i r
le s e r v a de protolipo. P a r a l, s i n el e s t a d o c o m o hilo c o n d u c t o r no
poco
haba historia. Pero d a d o q u e conceba el e s t a d o c o m o u n a qoucen-
tesis
Iracin de p o d e r y c o n t e m p l a b a p o r consiguiente a p o l t i c a ulterior
vista
c o m o el e l e m e n t o m s i n f l u y e n t e de la poltica, rechaz, c o m o
eran
a-,;ihislirico cualquier m e n l o de analizar esta poltica dsele ci
gua
p u n t o de vista de la poltica interior. ;
a b a n
L a m p r e c h t era, sin lugar a d u d a s , cualquier cosa m e n o s u n
gn
revolucionario. N o estaba, en m o d o a l g u n o , en contra de! o r d e n
a m -
JL}l n i
i'L i! l t 1
Jl '' y? ' '
f n c c 1 1 n
' ^ c
' o s
objetivos de poltica m u n d i a l del
I m p e r i o A l c m n T Antes~ilen prctelidTcomo i m i H i o s c T s i i s c o t c m - "

con
p i v i a n e o s , re-orz^nr y m o d c T n i z a r e l u i p c r r ^ c o m i O - p - i f e r i C v a earndial
u n a
m e d i a n t e la i n t e g r a c i n e n l d l o s a l i e n a d o s o b r e r o s . A n asf, e n su
ific
h'ttladw Gcsdtidilc [ " H i s t o r i a a l e m a n a " ] se poda o b s e r v a r u n a
s se
a p r o x i m a c i n a una c o n c e p c i n materialista, en algn aspecto inclu-
La
so m a r x i s l n " , q u e cuestionaba el papel central del estado y, p o r
cias
consiguiente, el o r d e n poltico y social q u e reinaba e n el I m p e r i o
e c h t
A l e m n , ;
fusa
d e lisie r e c h a z o casi u n n i m e hacia L a m p r e c h t y la historiografa
q u e social y cultural en general tena que ver, entre otras cosas, con ia
i c o , constitucin e institucionalizacin de la disciplina " h i s t o r i a " en
e c h t A l e m a n i a , cuyos representantes, al reelutar entre los jvenes las
obre nuevas generaciones de profesores de e n s e a n z a m e d i a y universi-
d i d a taria, insistan en g r a n m e d i d a en la c o n f o r m i d a d p o l t i c a e ideol-
de gica '. 1
P o r c o n s i g u i e n t e se p r o d u j o u n ataque m a s i v o d e los historia-
dores establecidos contra L a m p r e c h t . Bt resultado no slo fue que
L a m p r e c h t q u e d a r a aislado c o m o historiador, sino t a m b i n q u e c u la

r o n
disciplina "hisloria" los e n f o q u e s sociohistrtcos q u e d a r a n obstacu-
los
lizados e i m p e d i d o s p o r m u c h o t i e m p o , a diferencia de disciplinas
aba,
histricas vecinas, c o m o la c c o n o m f a nacional o la sociologa. A lo
y la
s u m o en la h i s t o r i a r e g i o n a l , la c u a l n o c u e s t i o n a b a tan d i r e c t a m e n t e
ban
el o r d e n p o l t i c o n a c i o n a l , p u d o h a b e r u n d e s a r r o l l o f r u c t f e r o d e los
n i a
e n f o q u e s histrico-sociles y culturales.'
e a.
r n o " Pl m a r c o poltico totalmente diferente en Francia y c u A m r i c a
explica, hasta cierto p u n t o , la m a y o r r e c e p t i v i d a d en estos pases

36
hacia los esfuerzos p o r establecer una relacin m s estrecha entre.la '

h i s i o r t o g r a f a y las c i e n c i a s s o c i a l e s . M i e n t r a s e n A l e m a n i a la h i s t o r i a
sucia! se vea obligada a pasar a la defensiva, en Francia fue la
sociologa la q u e conduca el c o m b a t e contra la i n v e s t i g a c i n hist-
r i c a u n i v c r s i l a r i a t r a d i c i o n a l , l o s u CIIJ'S /r scicncc Fociiilc ("Curso de
ciencia social"|, F.mile U u r k h c i m neg en IHH8 a la h i s t o r i a e! rango
de ciencia, precisamente p o i q u e se o c u p a b a d e lo especial y, p o r ello,
n o p o d a llegar a las a f i r m a c i o n e s generales, e m p r i c a m e n t e
c o m p r o b a b l e s , que consliluan el ncleo do u n m o d o de pensar
cientfico. A lo s u m o , la h i s t o r i a p o d r a ser u n a ciencia auxiliar que
proporcionan informacin a la s o c i o l o g a . C o m o opinaba el econo-
mista Frnucois Hinand, fuertemente influenciado p o r D u r k h e i m , Ir,
unin i d e hisluria y ciencias sociales era posible a lo s u m o en la
historia e c o n m i c a " , Esta s u b o r d i n a c i n d e la h i s t o r i a a la sociologa
fue aceptada por m u y pocos historiadores incluso en Francia, pero la
n n i p l i a ? T M objeto cela historia a l~sont'da<V, la c c o n o n H n y 1 ~
eoromny y f i ;ecreij(im-rrto v e j.t tfirtn'.nn-<i I.^ ti^'.';:f",.

e m p r i c a s s f u e r o n tomatSas m s e n s e r i o q u e e n A l e m a n i a . ,n :
190(1
el filsofo lenri Herr fund en Pars, precisamente con este prop-
sito, la r e v i s l a Heme le syullicfc iisltniquc, la c u a l deba servir c o m o
u n foro inlernacional para la d i s c u s i n crtica y en el que tambin
intervinieron los p a r t i c i p a n t e s en la d i s c u s i n terica alemana, entre
ellos 1 leinrich Rickert y Kart l . a m p r e c h l , F.n A m r i c a se inici una
discusin parecida entre los h i s t o r i a d o r e s q u e no compartan ni las
ambiciones hislrieo-:toscas de L n m p r o c h t ni las concepciones
cientifii-i.slas d e D u r k h e i m , pero que, sin e m b a r g o , estaban conven-
cidos d e que una ciencia histrica m o d e r n a deba ocuparse m s de
ln sociedad )', al m i s m o t i e m p o , ompo/.ar a i n t i m a r m s con los
m t o d o s sociocientllieos.
Si en la c a m p a a contra l.amprechl en A l e m a n i a la defensa
contra la t e m i d a d e m o c r a t i z a c i n ue'una idea d o m i n a n t e , en A m -
rica el inters por una " N u e v a h i s t o r i a " {Nao //f'sfmi/) i b a u n i d o al
esfuerzo por escribir la historia para una sociedad democrtica
m o d e r n a . H e esta unin eran conscientes los historiadores que se
a u t o d o n o m i n a h a n nv^civdve Ji/s/mimis ("historiadores progresis-
t a s " | y s e i d e n t i f i c a b a n c o n los o b j e t i v o s d e la " e r a progresista" de los
p r i m e r o s a o s d e l s i g l o xx e n Amrica' , kl carcter universal de
1
esta
n u e v a postura anle la h i s t o r i a se puso de manifiesto en 1904, en la
e x p o s i c i n u n i v e r s a l de SI. L o u i s , d o n d e h i s t o r i a d o r e s d e
N o r t e a m r i c a y F.uropa, entre ellos los f u t u r o s representantes de la
m ciencia lihlt'itca cu el si,i(it> AA http://Mstoriavc.foroactivo.com/
New //s/en/cn los E F . U U . , F r e d e r i c k J a c k s o n T u r n c r y j a m e s I lavvey

K o b t n s o n , 'as c o m o el a l e m n Kar! L a m p r e c h t , abogaban p o r la
historia c o m o una ciencia inlerdisciplinnr.' 1 6
' F.n oposicin a la historia poltica tradicional, que pese a las

variante.: nacionales y polticas tena u n a idea h o m o g n e a de la
t e m t i c a y d e l m t o d o d e la h i s t o r i a , e n la n u e v a historia social haba
tendencias m u y d i s t i n t a s e n t r e sf. Tero todas ellas tenan en c o m n
la idea procedente del historicismo clsico s e g n la c u a l ln historia
era u n a ciencia orientada hacia una realidad objetiva que proceda de
un m o d o oslnetamente metdico. Sus representantes tambin se-
guan c r e y e n d o en u n t i e m p o de progresin lineal, q u e c o n f i e r e a ln
historia su coherencia y hace que sea posible ocuparse de ella
cien lricamente. C o n t i n u a b a n siendo, p l e n a m e n t e conscientes de
ello, h i s t o r i a d o r e s d e profesin, c o n todas las c o n s e c u e n c i a s q u e ello
entraaba para su m o d o de pensar y trabajar. i
QTTiero-~resal"^
mtodos- tradicionales de. crlien de lextos a.la .historiasocaL una
s e g u n d a q u e pretenda c o n v e r t i r la h i s t o r i a e n u n a sociologa hist-
rica; u n a tercera q u e , bien es cierto, no alcanz relevancia hasta
d e s p u s d e l a 11 G u e r r a M u n d i a l , para la c u a l l o s m o d e l o s abstrac-
tos de la c e n n o m f n se c o n v i r t i e r o n - e n pnlroh.es para u n a ciencia
histrica cunntificnbic y orientada a la leorfn, y, finalmente, la
"Escuela de los Armales", que hizo sallar el m a r c o establecido al
poner radicalmente en d u d a el concepto de t i e m p o con el que
trabajaban las d e m s tendencias al i g u a l q u e el h i s t o r i c i s m o clsico.
- D e la iniciativa alemana en pos de u n a historia e c o n m i c a y
social se d e r i v a r o n i m p o r t a n t e s i m p u l s o s para ta investigacin
i n t e r n a c i o n a l . M i e n t r a s l a Remie de s l / a / i r s c d e l l e n r i Iterrse ocupaba
s o b r e t o d o d e c u e s t i o n e s t e r i c a s y ' m e t o d o l g i c a s , la
Vierelinltrzeseinfl j'iir Sozinl- utu Whiscli'tfls^vdiiclile .["Revista
trimestral de historia social y e c o n m i c a " ] , f u n d a d a en lR93 por
cientficos vieneses, se convirti en la revista internacional para la
historia social que trabajaba con el m t o d o de la crtica dh fuentes.
C o n tocio, el c e n t r o d e la a t e n c i n lo ocupaba la h i s t o r i a c o n s t i t u c i o -
nal y a d m i n i s t r a t i v a . U n papel nada desdeable lo d e s e m p e a b a el
e m p e o p o r p r o y e c t a r s o b r e el p a s a d o el m o d e r n o e s t a d o a u t o r i t a r i o
de procedencia p r u s i a n a ; es el caso de G e o r g v o n lielowj el editor
a l e m n de la VicrlcIjalirzcHsdirift, d e s p u s de 1903' , l
E n Francia la
historia social se zaf, en los trabajos de I lenri H n u s c r sobre las
condiciones de vicia d e los obreros medievales y modernos' ", de 1
la
38
estrecha visin d e l eslado. M e n c i o n e m o s ac^j todava La V

Cvnitc soits l'iiilii'f II [ " E l F r a n c o C o n d a d o b a j o Felipe l l " [ (1912
I,ocien Fcbvre. F u e la p r i m e r a g r a n o b r a q u e ,diecisiete a o s a n e
ia fundacin d e la revista Anmica, e m p r e n d i el m i e n t o d e esc
una historia exhaustiva d e u n a regin b a s n d o s e e n el an
c u i d a d o s o d e fuentes n o slo polticas, sino, tambin e c o n m i
religiosas, literarias y artsticas.
f;, ,rr Uistorin ecintoiiiica y social en Alemania
Id p r i m e r i m p u l s o para u n a historia social q u e se ocu
seriamente d e los p r o b l e m a s d e s e n c a d e n a d o s p o r la industria
cin f u e la N u e v a Escuela I lslrica d e E c o n o m a N a c i o n a
A l e m a n i a , c u y o representante m s significativo f u e C u s t a v
S c h m o i l e r . - T o m d e l historicismo clsico la c o n v i c c i n d e q u
e c o n o m a n o era d e t e r m i n a d a p o r leyes "cst'iTctas, universaT
expresaoies e n tttimiiiAsiiVHiiwimiCtiS >> t o m o a . ^ m a n a n i

ma poltica clsica inglesa y escocesa y el terico d e la e c o n
vienes M e n g e r , sino q u e aqulla slo poda ser c o m p r e n d i d a h
r i c a m e n t e y d e n t r o d e lm a r c o d e valrese instituciones d e u n pu
[,a "Escuela d e S c h m o l l e r " a d o p t d e la prctica cientfica
bi.sloricismo clsico a l e m n a n d o s elementos ms:,la insistenci
el p a p e l c e n t r a l riel e s t a d o y l o s m t o d o s d e la crtica d e fuentes
escuela se i d e n t i f i c a b a c o n la m o n a r q u a d e los ohenzollern,
a d i f e r e n c i a de. la s n d a l d o m o c r a c i a vea tambin la posibil
y necesidad d e integrar a los obreros e n el estado. D e esla esc
s u r g i e r o n los p r i m e r o s grandes estudios empricos acerca d
condiciones d e vida d e ios obreros industriales d la p o c a ,
tambin e s m e r a d o s trabajos sobre la a r t e s a n a e n el medievo " 1
esta tradicin, si bien i n d c p o n d i e n l e m e n U . tic eila, naci la

Dcj/sci/rs Widscliaflsleben im Milidultcr |"Lav i d a e c o n m i c a a
na e n la E d a d M e d i a " j (IRM-85) d e L a m p r e c h l : el hlenlo d e a p r e
d e r la e s t r u c t u r a e c o n m i c a y s o c i a l y a m e n t a l i d a d e n e l s u b
L a m p r e c h l habla d e la " c u l l u r a m a l e r i a l " d e u n a regin, l
Mosela. Para el desarrollo re la historia e c o n m i c a y social
intensa o c u p a c i n d e L a m p r e c h l c o n u n a regin f u e d e m
r e l e v a n c i a q u e s u Dcuindw Ccschidile, la c u a l , si b i e n c a u s sensa
en s u pretensin d e sealar unas supuestas regularidades o l
sociopsicolgicas'resollaba altamente especulativa.
C i e r t a m e n t e , estos h i s t o r i a d o r e s sociales y e c o n
Ln cinidn hiflrica di el dgh, X X 39
a m p l i a b a n el objeto d e la h i s t o r i a m s all d e la poltica y la,cultura

Vcnnclie.
espiritual, para e n g l o b a r e n l tambin a la.sociedad y n la economa,
2) d e
y, s i n e m b a r g o , a d o p t a r o n d e los historiadores polticos elementos
s d e
sustanciales d e l concepto d e ciencia. Para Schmoiler, as c o m o para
ribir
c f r a n c s I l a u s e r y e l b e l g a Firenne, -ste ltimo el m s i m p o r t a n t e
lisis
i n t e r m e d i a r i o e n t r e la h i s t o r i o g r a f a social a l e m a n a y la f r a n c e s a l a
i c a s ,
cienUiciciad d e s u historiografa segua consistiendo e n la evalua-
cin crtica d e las fuentes q u e servan d e base a s u exposicin, E n
Schmoiler, n o obstante, esta exposicin apareca u n i d a a u n a doctri-
na evolutiva d e estadios, cuyo-carclcr especulativo se cotitradeca
hasta cierto p u n t o c o n s u c u i d a d o s o trabajo sobre las fuentes. D e un
para
m o d o general p u e d e decirse q u e los trabajos d e S c h m o l l e r i y d e la
liza-
N u e v a Escuela Histrica d e E c o n o m a N a c i o n a l se a p o y a b a n e n unas
l e n
premisas tericas y metdicas q u e nunca fueron bxplicitadns'por olla
v o n
de un m o d o crtico o sistemtico. ' ' '
u e la
. J ^ m a m - c r . e d e n t ^ ^
Ts^y^
lexi v o m o d o d e trabaja r n o e r a s u f i c i e n t e . W i l h e l m D i l t h e y , W i l h e l m
W i n d e l b a n d y e i n n c h R c K c r t y a habaiTdistihguicio a T i n a esd e i
o m a
siglo xtx e n t r e las ciencias d e l espritu* o ciencias culturales, cuyos
hist-
p r o c e d i m i e n t o s se b a s a b a n e n la i n d i v i d u a l i z a c i n y la c o m p r e n s i n
eblo.
y a' l a s q u e , a s u p a r e c e r , p e r t e n e c a tambin la ciencia h i s t r i c a
d e !
y las ciencias naturales, cuya nieta e r a ia e x p l i c a c i n c o n arreglo a
ia e n
regularidades o leyes u m v e r s a l m e n t e vlidas. A I m i s m o ' t i e m p o
s. La
insistan, s i n e m b a r g o , e n q u e las ciencias d e l espritu o ciencias
pero
culturales, para p o d e r reclamar el rango d e ciencia, necesitaban,
lidad
c o m o cualquier ciencia, d e u n a c o n c o p t u a l i d a d rigurosa q u e , p o r
cuela
otra parte, deba d a r cuenta d e la significacin d e los f e n m e n o s
e las
espirituales y culturales, ; .
pero
Para las ciencias histricas fueron i m p o r t a n t e s O t t o H i n t z e y
". E n
Max Weber, representantes tic u n a corriente d e investigacin q u e
obra
t i e n e s o r i g e n e n la p r c t i c a cientfica d e la N u e v a E s c u e l a Histrica
l e m a :
de E c o n o m a Nacional, pero q u e aspira a lograr u n a c o n c e p l u a l i d a d

e h e n -
precisa y q u e u n e a ello la c o m p r o b a c i n crtica d e las premisas
flulo
metdicas y tericas d e esa prctica. E n la c o n t r o v e r s i a e n ' t o r n o a
a d e l
L a m p r e c h t , Otto H i n t z e d e s e m p e u n papel d e mediador - . 5 1
M i e n -
esta
m a y o r '
acin,., 4
A u n q u e l i . i ' . i i U i n ! m e n t e t r a d u c i m o s Cns'fsiii/.W/tsriii/fci p o r c i e n c i a s c u l l i s r n -
l e y e s IcRoacnciiislHiinaiins, h e m o s E m p l e a d o iqo"cicnci;isd.'l espritu" para rcccigcriid
> "' t r m i n o d e l n t r a d u c c i n c r t i t i ' l l . i n i d e l a c l i t s t n t o b r a t i c W , D i l t h e y Einleiliotf; i tlfc

Grlvfit'is&usclinlfk'iilltitrmiticatmttlos ciencias delcn'iti,, M x i c o , P . C . E . , 1949.J ( N . d e l
j i c o s Tiv.d.)
4 0
[ras los crticos de la '/Vidsrfir Grs<7nY/ifr d e L n m p r c c h l apelaban a
m e n u d o ni c o n c e p t o d e W i l h e l m W i n d e l b a n d t i c la h i s t o r i a c o m o u n a
ciencia c u y o n o d o tic p r o c e d e r se basaba n i c a m e n t e en a i n d i v i -
dualizacin, i t i n l z e resallaba me, a la vez, la historia tena q u e
vrselas c o n f e n m e n o s colectivos, los cuales n o p o d a n ser a p r e h e n -
d i d o s sin r e c u r r i r n conceptos abstractos. D a d o su carcter especu-
lativo, la construccin hisrico-filosfica de l . a m p r e c h l resultaba
inaceptable, per n o as su esfuerzo p o r a p r e h e n d e r fas condiciones
sociales m e d i a n t e conceptos. Desde el p i m o de vista d e q u e sin u n a
estricta c o n c e p l u a l i t l n d la cienlificidatl n o era posible, M a x W e b e r
criticaba n Knies, Koscher y Sehmollcr, los representantes de la
Escuela I listonen de H r o u o m n Nacional"'*, quienes partan d e l s u -
p u e s t o d e q u e la e x p o s i c i n de u n proceso histrico era ya cientfica
p o r s m i s m a . Por oir parle, U i n l z e y W e b e r coincidan c o n el
h i s t o r i c i s m o clsico e n su afirmacin de q u e t o d a sociedad consli tufa
u n e i t l r a n i a T r o T k ^ r r r f f c a d o sy valores ( ^ l e - h ^ f a - d t ^ ^ m m p ^ t i c l i ^
, m . U ronerolicitlad. D e a h el l l a m a n i i i m i o d e W e b e r en busca de
M s l c h o n d e H u z i o l o g i c " ("sociologa c o m p r o n s i v a " T 1

- I V m
u n a vei
para W e b e r , c o m p r e n d e r n o significa, c o m o en l a t r a d i c i nn dd ee P K
n nu uk ke' ,
D r o y s e n o D i l l h e y , u n acto intuitivo de " c o m p e n e t r a c i n i n l mi tt ii vv nr "

'royse
u n proceso a l t a m e n t e racional.
i n m e d i a t a o d e "experiencia", sino
" C o m p r e n d e r " n o e x c l u y e , de n i n g n m o d o , la " e x p l i c a c i n m , p o r
consiguienle, el anlisis.
Pnrn W e b e r , y t a m b i n para 1 lintzc, la d i s t a n c i a q u e m e d i a b a
entre la sociologa y la historia n o era tan g r a n d e c o m o para el
h i s t o r i c i s m o clsico. Pu sus c o m i e n z o s en b r a n d a y en A m r i c a , la
sociologa era asociada n m e n u d o a u n a nhistrica creacin d e tipos,
m i e n t r a s q u e la h i s t o r i a a p a r e c a u n i d a a u n d i s c u r s o n a r r a t i v o q u e
evitaba ta! creacin de tipos. Pn sus g r a n d e s e n s a y o s de los anos
veinle sobre el f e u d a l i s m o y el c a p i t a l i s m o " ' c o m o calegoras histo-
' ' V i - r s l . - i i n u l . - S . . / . U . I o | ; U ' - o s (< I T M I I M ' . . | u o p i a l * - V " ' p r o b l e m a s ifc-

loubucir.. AII.I.IM.- h.irinlnH-i.lc pr.isnim.s n i el in-.-lofUS-" "*<><:...lnRf
r ,,,,v<M,n.i.-> ...-.v^ i . ^ o v n d o
d H v U l . o ' V c . s l d . e i O i m - - ^
" H m l e j . f n o . m p i v n s i v i , " , <|<K- es l i , e x p r e s i n e m p l e m l . * u * i m h . . e l r e n livs m u l u c c . d -
n r s di- l i s . . l . n i s , i e W e b e r ( n s f e n j-tmoniM V s i i . - i r t i . n i : , s i > th- s.i.-i/..f'i r i i i r i | > r c i . < i i n i ,
Mxico l C/l
: :
W d ) "VtMstriieiiJcSo7.iulii ic"p<n!it!iiorsiMnnibiOnper''seau-
) !
I , , , . ) , , n l . W . v n " r I n d i i s . , <|i,i/.s p e r " s u r M . l . R f n i n l r r p r e l a v . V , p u e s t o q u e se ) ; 1 m.
z
w ! . e r h m , H p m . s i ^
I - i u v i o u ^ o c h t l t v r i i M - i N ' l . - r I . . H f i H . T , liii.i/<n-Mrt/'is-../.,if,i. l S i m - i - I . m i i , p.ij-.ih.l).
ricas I intzo intentaba trabajar c o n "abstracciones sugestivas", las
cuales d e b a n conferir u n a coherencia c o n c e p t u a l a los f e n m e n o s
sociales y polticos. R o m p e conscientemente c o n el n c l e o idealista
del h i s t o r i c i s m o clsico de R a n k c y D r o y s e n , t a m b i n dej d e H c g c l
V D i l l h e y , a saber, el c o n t e m p l a r las instituciones histricas, sobre
l o d o a! e s t a d o , c o m o " p o d e r e s ticos" s
, c o m o " o b j c t i v a a o n ( c s ) d e la
v i d a " 5
" 1 lintzc en c a m b i o , v e e n el e s t a d o u n a "institucin o u n a
" e m p r e s a " , c u y a estructura y funcin histricas d e b i e r a n ser e x a m i -
nadas serena y objetivamente. M a x W e b e r niega a n c o n m a y o r
n f a s i s la u n i n d valores y ciencia, insistiendo e n la n e u t r a l i d a d de
la ciencia^ que, s e g n l, bien p u e d e y hasta d e b e analizar Sos
conceptos d e v a l o r , p e r o q u e d e n i n g n m o d o es c a p a z d e f u n d a m e n -
tar cientficamente la v a l i d e z d e estos valores. _ _ ;
Para W e b e r , Sa c i e n t i f i c i d a d d e la historia c o m o ciencia social
n o slo se f u n d a m e n t a en su i m p a r c i a l i d a d , s i n o q u e exige, c o m o
loda ciencia, la aplicacin de conceptos causales. Esta u n i n de
ciencia y c a l i d i d a d en W e b e r s e a p o y a en lTrmnccpcrmTticoktrm-rn+>a~
mllrm railirKilS il UilH
realidad objetiva, sino q u e tienen su base e n el p e n s a m i e n t o cient-
fico Salla a la vista u n a c o n t i n u i d a d d e s d e t l e g e l hasta W e b e r ,
n a s u d o p o r M a r x , a u n c u a n d o W e b e r se aparte r a d i c a l m e n t e d e a
concenci:, h c g c a n a de u n proceso histrico racional, c o n c e p c i n
que claro est, es tambin la d e M a r x . En u n m u n d o q u e n o conoce
v a l o r e s o b j e t i v o s ta m p o c o p u e d e haber u n o b j e t i v o d e la h i s t o r i a . N o
obstante existen para W e h e r unas lneas d e d e s a r r o l l o q u e son
i n e q u v o c a s y c o n f o r m a n el ncleo de u n a ciencia social histrica.
C o m o para M a r x , las sociedades h u m a n a s poseen l a m b i e n para
W e b e r u n a d i n m i c a interna, c u y o foco, sin e m b a r g o , h a b r a ce ser
b u s c a d o n o tanto en la esfera material, sino en la' c u l t u r a l , en
e s t r u c t u r a s d e p e n s a m i e n t o y d e c o m p o r t a m i e n t o q u e lineen
c o m p r e n s i b l e s las r e l a c i o n e s sociales y el c a m b i o soetni. I ara W e b e r ,
la c i e n c i a p r e s u p o n e al cientfico q u e piensa y n o a u n m u n d o en sf;
p o r ello n o p u e d e haber leyes objetivas. W e b e r s u s t i t u y e las leyes
or tipos ideales {\dv,h wu),

n p o r conceptos q u e tienen e n cuenta as
estructuras de p e n s a m i e n t o q u e d e t e r m i n a n la a c t u a c i n y el c a m b i o
social Los tipos ideales i n d i c a n c m o los h o m b r e s y las sociedades
d e b e r a n actuar, en el c a s o ideal, a partir d e la lgica d e sus ideas
v con a y u d a tic esta hiotesis de t r a b a j o se p o d r a m e d i r la rea idnd
de las actuaciones hu nanas y de las relaciones entre los h o m b r e s .
Pese a In s o b r i e d a d de W e b e r , pese a su r u p t u r a c o n la visin
zo
42 Cana C. l$ncr.< '
ideolgica d o !n h i s t o r i a y s u rechazo hacia una-oncepcin p
cunl { c o m o Indnvfn pnrn M a r x ) el m u i u l o y , c o n 01, ln c i e n c i a ll
carcter objetivo, W e b e r no a b a n d o n a d o s su puestos f u n c time
riel p e n s a m i e n t o h i s t r i c o riel s i g l o xix, riel h i s t o r i r i s m o c l s i c
m a r x i s m o c l s i c o : el d e q u e exista u n n coninuidnd coherente
historia del m u n d o occidental y el d e q u e una dedicacin cie
a este m u n d o sea posible e intelectuahneisle razonable. Para
(cornil para M a r x ) el c a p i t a l i s m o d e s e m p e a aqn u n pape! c
a u n c u a n d o n o se o c o n s i d e r e ianlo en relacin a las d i f e r e n c
clases, sino, asiles bien, desde la perspectiva de u n proce
racionalizacin q u e d e t e r m i n a al m u n d o occidental d e s d e
tigedad juda y griega, y el cual, para W e b e r , est a r r a i g a d o
visin del m u n d o q u e d i f e r e n c i a a s l e tic las c u l t u r a s n o occ
les. P o r lo q u e r e s p e c t a a las r e l a c i o n e s de p o d e r , s l a s n o se p
reducir a las categoras del equilibrio tic las G r a n d e s Po
(Ranke) o d e la lucha de c
' n
^ e
* { M a r x ) . U n a cierta contrad
entre el o r i g e n e s p e c f i c a m e n t e occidental de la c i e n c i a m o d
la nhislricn creencia k a n t i a n a d e q u e la lgica de la investi
e n la c u a l se b a s a esa c i e n c i a , s e n u n n l g i c a u n i v e r s a l . " P u e s es
y conliuuar siendo cierto q u e u n a demostracin-cientfica m
c a m e n t e correcta en el c a m p o re las ciencias sociales de
p r e t e n d e haber alcanzado su f i n , ser reconocida c o m o correc
u n chino, a la vez q u e este p u e d e no lener " o d o s " para n
i m p e r a t i v o s ticos'''"". W e b e r cuestion las premisas filosfi
slo ele tas ideas histricas y cientficas tradicionales, sino t
d e las marxianas, pese a lo cual contina a d h e r i d o en m
a s p e c t o s a la c o n c e p c i n de una historia universal y de u n a
bjeliva, al m e n o s en lo q u e respecta ni m t o d o . W e b e r ,
t a m b i n i linSze, no lleg a ejercer influencia en ln ciencia hi
hnsln d e s p u s de ln II C u e r r n M u n d i a l ; p o r ello v o l v e r e
o c u p a r n o s de l m s adelante, c u a n d o h a b l e m o s de la "h
social" posterior a 1 % ! ! .
c . Tradiciones americanas en historia social
Por lo tanto, n i M a r x ni W e b e r se desligaron p o r c o m p l
los conceptos hislrico-filosficos y de los conceptos ele
cientfica, e s t r e c h a m e n t e relacionados con aquellos, del i d e
a l e m n . P.n e l m u n d o n n g l o p n i l a u l e , c i e s f u e r z o p o r u n i r la h
LK ciencia liislrica en el .IJO X X i 43
para la con perspectivas sociocientficns enlaz con tradiciones intelectua-
lene u n les d i s l in a s d e las q u e h a b a e n A l e m a n i a . L o s h i s t o r i a d o r e s ingleses

y americanos solan trabajar culi u n concepto de sociedad que
en t o l e s
reflejaba u n o r d r n social distinto del tle los pases europeos conti-
o y del
nentales. Es i m p o r t a n t e resallar que en Inglaterra, y sobre l o d o en
e en ln
Amrica, pese al alto g r a d o de industrializacin, segua ;scndo
entfica
caracterstico d u r a n t e largo t i e m p o u n bajo nivel de burbcratjzacin,
W e b e r
d e la s o c i e d a d . A s , la s o c i e d a d burguesa, tal c o m o era c o m p r e n d i d a
central,
desde John Locke y los filsofos moralistas escoceses, estaba t a m -
cias de
bin m u c h o m s i n d e p e n d i z a d a del estado q u e en la c o n c e p c i n de
eso de
I legel o de Ranke. En su concepcin, d e la historia y de u n a
la A n -
aproximacin cientfica a la historia, los historiadores de los d o s
en una
p a s e s a n g l o s a j o n e s se esforzaban m u c h o m e n o s p o r consegu r e m a
identa-
concepcin sistematizadora q u e tos historiadores a l e m a n e s o fran-
p u e d e n
ceses,
tencias
iccin, A I igual q u e en A l e m a n i a o en Francia, tambin e n A m r i c a la

discusin metodolgica se inici, hacia c! c a m b i o de siglo, a partir
de la conviccin de q u e la ciencia histrica frndicionah en las
e r n a y
universidades ya no corresponda a las exigencias cientficas y
gacin,
sociales de una m o d e r n a sociedad industrial democrtica. Especial-
s cierto
m e n t e en A m r i c a h u b o e s f u e r z o s p o r m o d e r n i z a r a historiografa.
meldi-
Esto significaba: a m p l i a r ' e l objeto de la historiografa, q u e hasta
ebe, si
e n t o n c e s h a b a e s t a d o l i m i t a d o al e s t a d o y a las personalidades q u e
cta p o r
lo s u s t e n t a b a n l a s c u a l e s , s i g u i e n d o el e j e m p l o a l e m n , tambin
uestros
haban tenido u n a i m p o r t a n c i a capital en la h i s t o r i o g r a f a america-
cas no
n a hacia u n a historiografa de enfoque a m p l i o q u e abarcara toda
ambin
la p o b l a c i n . C o n W t l h e l m Richl haba h a b i d o en A l c m a n i , desde
m u c h o s
m e d i a d o s del siglo xix, una "historia cultural'"'", q u e propona la
ciencia
historia del p u e b l o paralelamente a ia historia d e l estado. Sin
c o m o
e m b a r g o , la n u e v a corriente americana, q u e se a u t o d e n o m i n a b a
istrica
New ilislary [ " N u e v a Historia"]'' , 1
se diferenciaba de la historia
e m o s a
cultural al estilo d e Richl p o r su afn de m o d e r n i z a c i n . M i e n t r a s
istoria
sta diriga su m i r a d a nostlgica hacia u n pasado caracterizado por
u n o r d e n jerrquico y su estructura agraria, aquella a f i r m a b a la
m o d e r n i d a d y, con ella, el o r d e n social d e m o c r t i c o . M i e n t r a s la
m s a n t i g u a , l a d e n o n i i n F i d a Scciijific Schoo ["Escueia Cientfica"],
q u e se apoyaba en Ranke, quera d e m o s t r a r las s u p u e s t a s c o n t i n u i -
e t o de
d a d e s entre ias instituciones medievales " g e r m n i c a s " y el o r d e n
teora
poltico americano q u e descansaba sobre bases anglosajonas, ios
e a l i s m o
New l listorinus [ " N u e v o s H i s t o r i a d o r e s " ] insistan en la r u p t u r a con
historia
ta.
Ceor^ C. r.yyc's
't'l
el r a s a d o e u r o p e o p r e m o d e r n o . A m r i c a era para ellos u n pas de
i n m i g r a n t e s q u e a c u n a b a n la i m a g e n d e la " f r o n e r " |"frusilern ,
r u m i e n el ueste, c o m o t a m b i n la de las g r a n d e s c i u d a d e s en el
noresle y e n el m e d i o o e s e . U n a historia p u r a m e n t e poltica basada
e n fuentes d e a r c h i v o n o era ya suficiente, has ciencias con las q u e
se quera asociar la Nrre /s/nn/ e r a n las de la s o c i e d a d m o d e r n a ,
ante t o d o la e c o n o m a y la s o c i o l o g a , ha creencia en u n consenso
a m e r i c a n a tan i m p o r t a n t e para la ciencia histrica anlerinr, era
a h o r a r e e m p l a z a d a p o r u a visin n u e v a que, sin negar del l o d o las
realidades c o m u n e s , prestaba m a y o r atencin a los aspectos contra-
dictorios.
Resulta difcil hallar u n d e n o m i n a d o r c o m n para la New
Hs/on/ | " N u e v a l!is1orin"|. Charles lleard"' vea en los m u l l i d o s
e c o n m i c o s y sociales tos i n d u r e s d e c i s i v o s en el e s t a b l e c i m i e n t o de
la c o n s t i t u c i n americana; James 1 l . Rohinson, V e r u o n l'an ington y
Cari B e c k e r d i e r o n la m x i m a i m p o r t a n c i a al p a p e l d e las i d e a s ; l'erry
Mi!!Fi>-!n r o l " u " ' . N o b a s l a b a u n a e x p o s i c i n

; ;
hislricn p u r a m e n t e
narrativa. Tal c o m o hicieron T u m o r en su i-ivnlier 'f V i e s e | " T e s i s d e la
frontera"]" 1
o Iteard en su interpretacin e c o n m i c a de la historia
americana, la historiografa refera conscientemente ' e x p o s i c i n
del desarrollo histrico a u n d e t e r m i n a d o m a r c o terico, l'or otro
l a d o l o s New 1 lislorimts se a l e j a b a n claramente d e la a s o c i a c i n entre
c i e n c i a s sociales e h i s t o r i a , tal c o m o D u r k h o i m y S i m i a n d la preien-
d f a u instituir d e u n m o d o m u c h o m s sistemtico en b r a n d a , y M a r x ,
l . a m p r e c h ! y M a x W e b e r en A l e m a n i a . P a r a l o s New ! f/s/nrmis, y de
m o d o s i m i l a r para I lenri Uerr"' , i

la asociacin entre investigacin
histrica y ciencias sociales es d i s t e n d i d a y eclctica. Estas ltimas
d e b e n ofrecer c o n o c i m i e n t o s y posibles m o d e l o s de explicacin; pero
n o se p r e t e n d e c o n v e r l i r la ciencia hislrica en u n a ciencia social
sistemtica, l auto para los Ncre fenrmes c o m o para I lenri Berr, el
e v o l u c i o n i s m o y el o p l i m i s m o con respecto al desarrollo de u n a
sociedad en vas de democratizacin y m o d e r n i z a c i n tienen una
cierta i m p o r t a n c i a , pero falla la tendencia a p r e d e t e r m i n a r los
procesos histricos, u n a tendencia crucial no slo en la fe en el
p r o g r e s o de M a r x sino tambin en el p e s i m i s m o de W e b e r .
' l i n i o s p r i m e r o s d o s d e c e n i o s q u e s i g u e n a l a 11 C u e r a M u n d i a l
se p o n e n en tela de juicio los f u n d a m e n t o s polticos y cientficos de
estos Pivyvîvc I /sfurwis [ " H i s t o r i a d o r e s progresistas"!, c o m o
ellos m i s i n o s se definen, k n la guerra fra se descubre u n n u e v o
c o n s e n s o nacional"". A diferencia de P u m p a , A m r i c a es e n t e n d i d a
ui cu n m
- o l a s o c i e d a d s i n e l a s e s p o ^ ^
de u n a
^ a l eo p so l fo c ô s dc c e^n v e r g a c , ,
res, las g r a n d e s diferencias sociales h a n q u e d a d o n , v c l ^ j l annpa
rc> d e u n a e x p a n s i v a e c o n o m a d e m e r c a d o c a p i t a l i s t a . E n u s o s a n o s
C o n v i e n e c a d a ' v e z m s e n el m o d e l o d e l " m u n d o libre';
A m r i c a se
P , , estadio d d d a r r o l l o social alcanzado, los - n d b c t o s ideokagi-
L
investigacin.
mlicacin de m t o d o s c u a n t i t a t i v o s no signi-
Sin e m b a r g o , ta n r
im h r t a v f a en m o d o a l g u n o , el paso naca u n n C O T -
a L i f t i c a 1 .a ^ J ^
m t d i o a u x i l i a r para d o : u m c n t r es tac sU a m ^
sobre desarrollos socirles. Desde !n Uccaua uc
vos en
a m i e n t o d e c o r a i es c o relacionado con v a r i a b l e s s o c i a l e s . Se crean
I . ,., r a f (ti a h hi sd ti ii r- 1i c-n
a, smi l"Hi Ie Mni e n
b este mbito la
las bases para u n a d e n o g !
O e
I n f m t o d o s citi n t i t a t i v o s s o n cada v e z m s utilizados a
ltimo,
| n ele m m z r p oces- e c o n m i c o s " . L o s m t o d o s cuantitativos
o, a Pd'en ^ iarse c o n u n concepto ^
, ^ i - , i n c u l a r i d a \ de ia a c t u a c i n h u m a n a y et p a p e l uc ios
21
4b CMVI\' C;. /,V,\I'/S
tambin p e r m i t e n formarse una den aceren del c o m p o r t a m i e

sexual y, u m ello, sobre los eoneeplos morales do ias pers
senlas en el r e g s ! r o . I.os m t o d o s cuantitativos p e r m i t e n rec
truir aspectos del m u n d o vilal concreto de personas concretas en
m o m e n t o d o l e r m i n a d u de la l s l o r i a y en u n d e t e r m i n a d o m
cultural.
I Junde m s r a d i c a l m e n t e se lia i m p u e s t o la e q u i p a r a c i n e
la i n v e s t i g a c i n b i s l i i c o - c i e n t f i c a o s o c i o - c i e n l i c a y la cuanliica
es en la historia e c o n m i c a . M a r x y Weber, por ejemplo, ha
trabajado a m b o s con u n concepto de ciencia social que por u n
insista en una c o n c e p l u a l i d a d eslricl.i, pero que por otro t
tambin en cuenta q u e p a r a las f o r m a c i o n e s sociales, al c o n l r a r i o
para las naturales, sor. necesarios, a m o d o de c u l m i n a d o s de si
ficaciones, conceptos histricos que l o m e n en consideracin lanl
u n i c i d a d c o m o a c o m p a r a b i l i d a d d e e s a s f o r m a c i o n e s . Por una p
se d i e r o n c u e n t a d e q u e la c i e n c i a n a t u r a l es u n p r o d u c t u d e i a cul
h u m a n a - - p a r a W e b e r aqulla slo era posible en el m u n d o occid
tal, ei cai hnbi'a c i e a d o lu c o n c e p t o abstracto de r a c i o n a l i d a d
p o r ola, de que la naturaleza, por m u y fenomnica que apaie
slo p u e d e ser entendida de f o r m a mediata, es decir, a travs
categoias condicionadas por la s o c i e d a d " " . P.n t i l l i m a instancia,
c i e n c i a s s o c i a l e s (i a l a n d e r e l a c i o n e s que deben ser c o m p r e n d i d a s
s u a s p e e l o c u a l i t a t i v o , si b i e n las c i i a s resultan lilcs para apreh
der con m a y o r precisin los r o n i o r n o s de esas relaciones llenas
sentido, as c o m o paia v e r i f i c a r las afirmaciones '.clicas.
ha investigacin histrica basada en la e s t r i c t a cuanliicac

que cu los a o s selenla d e s e m p e u n papel m p o i lanle sobre l
cu A m r i c a y en Francia, trabaja, en cambio, con u n concepto
ciencia, para el cual la ciencia histrica, coico odas las cienc
n i c a m e n t e obtiene su cienliicidad p o r el h e c h o d e q u e s u s a f i r
ciones p u e d e n a d o p t a r una f o r m a mntomlien. I .e Roy l.adu
suhrayii en 197.1 q u e "en lima instancia no existe n i n g u n a histo
cienllica q u e n o sea cuanliicable" ". 7
P.sla p e r s p e c t i v a adquiere
m a y o r leievnucia en los aos sesenl.i y setenta, con el perfeccio
m i e n t o del o r d e n a d o r y la c o n s i g u i e n t e irans-rmncin de la eco
ma y de la s o c i e d a d . En su visin panormica de 1979, redacta
p a r a la U N P . S C O , s o b r e las t e n d e n c i a s e n la c i e n c i a h i s t r i c a , Gooff
lai r a c l o u g h comenta que la cuaniiicacin es una caracterst
i m p o r t a n t e de la c i e n c i a hislrica actual 7 1
. Sin embargo, aqu de
m o s d i s t i n g u i r , c o m o y a s e h a i n d i c a d o m s a r r i b a , e n t r e n aplicac
j ':' l.n ciencia hklrica en el s i v / n X X ! 47
i :
e n t o
de m t o d o s cuantitativos, tal c o m o viene siendo habitual desde hace
onas
;
' m u c h o s decenios en la historia social y, particularmente, en Sa

cons-
' historia econmica, y u n a ciencia histrica concebida s e g n el
n u n
; m o d e l o d e las c i e n c i a s b a s a d a s e n la r i g u r o s a g e n e r a l i z a c i n . Entre
bito
estos dos polos nace en los a o s sesenta y setenta una corriente de
i n v e s t i g a c i n q u e e n A m r i c a s e a u l o d e n o m i n a Social Science lir-loci/
entre
1"! listona c o m o Ciencia Social"], pero que tambin est m u y exten-
cin
dida en Francia y en Escandinavia y q u e se p r o p o n e c o m o objetivo
ban
la p u r a investigacin e m p r i c a . U n e j e m p l o d e l t r a l a r n i e n l o
lado
informtico de g r a n d e s c a n t i d a d e s d e datos es el gigantesco
tena
l'liihulcij'hia Social lliclori/ Ptvject, m e d i a n t e el c u a l se intenta regis-
que
trar la totalidad de la poblacin de Philadelphia sobre la base de
igni-
varios censos de poblacin del siglo xix, a fin de obtener datos m s
u la
precisos sobre la m o v i l i d a d social. 7 2
arle
En historia cuantitativa, tal c o m o fue c o m p r e n d i d a p o r los
tura
representantes d e l a New Ecotioatic I licin/ ( " N u e v a Historia Econ-
den-
mica") en E E . U U . , es u n a ciencia que, s i g u i e n d o el e j e m p l o de las
, y
ciencias naturales o de la e c o n o m a pollica clsica, trabaja con
zcn,
m o d e l o s tericos. De m o d o parecido se establecen en Francia, en la
de
hicloire criellc |"historia serial"), relaciones causales m u t u a s entre
las-
largas a m e n u d o se r e m o n t a n a lo largo d e s i g l o s cadenas de
s en
datos s o b r e el c l i m a , los precios, los salarios, ios nacimientos y las
hen-
d e f u n c i o n e s " .
de
1.a h i s t e r i a e c o n m i c a , c o m o la r e p r e s e n t a d a en los E E . U U . por
Robert Fogcl, el r e p r e s e n t a n t e m s significativo de la Ncrc Ecouoraic
in,
7 lisien/, se basa en cuatro supuestos: en p r i m e r lugar, en q u e existen
o d o
l e y e s ce b r o n c e q u e d e t e r m i n a n el c u r s o d e la e c o n o m a , s i e n d o estas
de
l e v e s las f o r m u l a d a s o r i g i n a l m e n t e p o r A d a m H m i l h y D a v i d Ricar-
cias,
<lo. ' t a m b i n M a r x crea en "leyes de bronce de la n a t u r a l e z a " , slo
m a -
. q u e , s e g n l, esias leyes n o c a n de naturaleza p u r a m e n t e e c o n m i -
urie
ca y e r a n h i s l o r i z a d a s e i m p u l s a d a s h a c i a adelante p o r ios conflictos
oria
sociales. El s e g u n d o supuesto es que la e c o n o m a capitalista se
una
caracteriza p o r u n crecimiento i m p a r a b l e que adopta f o r m a s pareci-
ona-
d a s e n t o d a s las s o c i e d a d e s m o d e r n a s o e n v a s d e m o d e r n i z a c i n , tal
ono-
c o m o afirm W a l l R o s i o w e n 1961 en su "manifiesto no comunista" ' . 7 1
ada '
Fu este s e n t i d o , la s e n t e n c i a de M a r x : "el pas i u d u s i r i a l m e n l c m s
frey
*,. -. desarrollado no hace sino m o s t r a r al m e n o s desarrollado la i m a g e n
ica.'',
- "'V ' - .de su p r o p i o f u t u r o " " p u e d e aplicarse tambin a! p u n t o d e vista de
ebe-
' . R o s t o w . En respuesla a Rostow, A l e x a n d e r Gerschcnkrou '' ha 7
reenl-
cin
>. n . ' cado que el p u n t o de partida de los pases en ios q u e el proceso de
industrializacin ha c o m e n z a d o m s Iarde, p o r e j e m p l o en A l e m a -
nia, Rusia o lapn, Icnfn q u e ser diferente del de Inglaterra, y
tambin, q u e se liallahn d e t e r m i n a d o p o r condiciones polticas y
sociales distintas. Pslo no fue tenido en cuenta p o r Rostov.', q u i e n
d c l e n d a u n p i m o de vista p u r a m e n t e e c o n m i c o . Fin t e r c e r l u g a r : el
p r o r e s o d e m o d e r n i z a c i n e c o n m i c a c o n d u c e necesariamente a
una m o d e r n i z a c i n p o l t i c a , es d e c i r , h a c i a u n a sociedad de m e r c a d o
libre y a u n a d e m o c r a c i a liberal, (al c o m o , d e s p u s de la II (.aterra
M u n d i a l , se i n s i n u a * en las naciones industriales occidentales. i
c i t a r i o y l t i m o s u p u e s t o b s i c o es q u e ef m t o d o c u a n f i t n l i v o n o slo
es aplicable a los procesos e c o n m i c o s , sino tambin a los sociales.
I".n 1974 apareci el p r i m e r gran estudio, elaborado con a p o y o
informtico, de l'ogel y Stanley P.ngerman sobre la e s c l a v i t u d en los
estados d e l sur americanos". .os autores no slo queran, c o m o
a l i r m a n en el prlogo, resolver de una vez por todas la discutida
cuestin d e la rentabilidad de la esclavitud; recurriendo a fuentes
c u a n ! ilicarias lai nin p r e l e n d a n p r o p o r c i o n a r d a l o s i r r e u l a b i e s acerca
l i n c a l i d a d d o ia v i d a m a t e r i a l d e l o s e s c l a v o s , n s c o m o s o b r e s u morni
laboral y familiar. Ii libro, que en u n principio fue celebrarlo en la
prensa americana cu general c o m o una obra cientfica convincente,
m u y protri o fue s o m e t i d o a una etlica devastadora, no slo p o r parie
rie historiadores sociales convencionales, sino a s i m i s m o p o r historia-
dores de la e c o n o m a que trabajaban con m t o d o s de cuanlificacin y
l o s c u a l e s e r a n c o n s c i e ! Mes d e l o d i f c i l y a r b i ! ra r i o q u e e r a c o n v e r i i r l o s
i e s t i m o i o s c u a l i t a t i v o s e n e n u n c i a d o s c u a n ! i l a t i v o s " . P.l l o n o 7
impidi
q u e Pogel fuera M a m a d o a o c u p a r una ctedra ile fundacin en la
u n i v e r s i d a d tic 1 larvard. La ciencia histrica a la q u e l "e enfrontaba
se diferenciaba tic olas ciencias sociales en q u e su discurso an no
habfa sido i n v a d i d o por a jerga especializada y era accesible a u n
p b l a i d e leclorcs cultos. Para hogel, esto era, en f i n , i n c o m p a t i b l e c o n
la c i e n c i a verdadera. P a r a l, el h i s t o r i a d o r d e b a ser, c o m o cualquier
otro cientfico, u n especialista con u n a formacin tcnica, el cual se
c o m u n i c a c o n o t r o s e s p e c i a l i s t a s e n el l e n g u a j e f o r i m i ! d l a ciencia'''. Sin
e m b a r g o , detrs del concepto de hogel de u n a ciencia objetiva e
i u i p a r c i a l se* o c u l t a , c o m o en Ranke, u n c o m p l e t o a r m a z n ideolgico,
1 V l f o r m a p a s t e la i d e n t i f i c a c i n d e l ' o g . ' l c o n l a s o c i e d a d d e c o n s u m o
y de escoimienloexislonle. A n n o piensa e n los p e l i g r o s p a r a el m e d i o
ambiento, sino que se ha c o m p r o m e t i d o con u n o p t i m i s m o histrico
q u e n o s l o e s t c o n v e n c i d o i l e la p o s i b i l i d a d d e u n a c i e n c i a objetiva y
mensurable, sino Iniubiu de la f u n c i n e m a n c i p a d o r a de rsn cienci;:.

r . Yraricia: los Anales

i
N o es o b v i o q u e los Anuales sean tratados en este captulo. Rl
concepto de ciencia y la prctica de los historiadores d e los Anales
es c o m p l e j o . Por u n lado c o m p a r t e n las ideas, ya expuestas, de las
corrientes sociohisricas acerca de las posibilidades del m t o d o y
del c o n o c i m i e n t o cientficos, p o r otro rclntivizan dichas ideas. La
c o n c e p c i n ele l o q u e es l a h i s t o r i a y d e q u i n la h a c e , t a l c o m o , desde
R a n k e hasta hoy, lia d o m i n a d o en la c i e n c i a histrica de f o r m a casi
absoluta, e x p e r i m e n t a con ellos u n c a m b i o f u n d a m e n t a l . T a m b i n se
m o d i f i c a el c o n c e p l o d e l t i e m p o , liste ya, n o es c o n s i d e r a d o c o m o u n
m o v i m i e n t o u n i d i m e n s i o n a l del pasado a! f u t u r o , t a l c o m o lo conce-
ban n o slo Ranke, sino tambin M a r x y W c b c r , Los Anmica
c o n t i n a n los esfuerzos sockicicntfcos de la c i e n c i a histrica en el
siglo xx, pero al m i s m o t i e m p o v a n m s all de la historia social
m o d e r n a y p e r s i g u e n una historia cultural q u e cuestiona mtichas de
las p r e m i s a s de la h i s t o r i o g r a f a social m o d e r n a . j
i .. .,.,f,,i,i< At* Inc Anmica lian s u b r a y a d o r e n d i d a s
veces q u e ellos no son u n a "escuela", c o m o a m e n u d o rie les ha
d e n o m i n a d o , s i n o q u e m s bien tienen en c o m n u n a actitud, ur,
espei!, q u e invita a busci r n u e v o s m t o d o s y enfoques de investiga-
cin, p e r o q u e n o es nii g u n a d o c t r i n a * . D e hecho, e l l o es cierto en
gran m e d i d a , En las p i bcaciones ele los Anuales los enfoques son
m u y v a r i a d o s , si b i e n f : m a n t i e n e n d e n t r o de U n discurso que, por
m u y a m p l i o q u e sea, e x d u y e casi s i e m p r e las f o r m a s t r a d i c i o n a l e s de
la historia poltica y o Itural narrativa. A d e m s es caracterstico el
hecho de q u e a p r a x i ? prevalece claramente sobre la t c o r f a ; p e r o la
praxis i n c l u y e inquiranles presupuestos tericos.
Pese a todo: IOF Anuales se h a n c o n v e r t i d o en u n a escuela
cientfica m s o m e n c institucionalizada: u n h e c h o q u e ha puesto
lmites a su discurso. Se hallan fuertemente influenciados p o r el
m o d e l o de sus fundadores, Lticteu k e b v r e y M a r c h l o c h . A los
antecedentes de los Anuales pcrlcnece la y n m e n c i o n a d a discusin
francesa sobre el mtodo, la c u a l t u v o lugar en la revista Revue re
s\iilheschstiu iquee: I enri Bcrr hacia 1900. El libro d e Lucie'n Pebvre
sobre la h ' r n n c h e - C o m t , c i t a d o m s arriba, seala la t r a n s i c i n hacia
u n n u e v o g n e r o de ciencia histrica, q u e ha i n c o r p o r a d o tas ideas
desarrolladas en aquella discusin. Las m a g n i t u d e s fijas q u e hasta
entonces habfan d e s e m p e a d o u n p a p e l t a n i m p o r t a n t e , el sfado, la
e c o n o m a , la r e l i g i n , a l i t e r a t u r a y las a r t e s , p i e r d e n sus lmites y su

50 . Ceuta C. 'x.Vr'rs
a u t o n o m a y si* c o n v i e r t e n e n reas parciales dentro de una cultu
'que lo abarca lodo. Esta cid lua no es entendida desde el p u n t o

visln d e las c i e n c i a s h u m a n a s , no c o m o el estilo i d e o l g i c o y estt
tic u n a alta capa social, sino c o n u n enfoque antropolgico, c o m o
m o d o d o sentir y de vivir de toda la poblacin.
huelen Febvre y, sobre lodo, M a r c Bloch, q u i e n en los a

9 0 8 / 0 9 estudi en Leipzig y en Berln, h a n seguido atentamente
historiografa social y e c o n m i c a alemana. Existen tambin para
l i s m o s e n l r e el libro de Febvre sobre la F r a n c h e - C o m l y la histo
e c o n m i c a m e d i e v a l del pas del Moscla de L a m p r e o h t . M i e n t r a s
m a y o r p a r l e r e l o s t r a b a j o s s o b r e la h i s t o r i a r e g i o n a l e n Alemania
centraba, e n a q u e l l a p o c a , e n la a d m i n i s t r a c i n y e n la constituci
lo q u e les i n t e r e s a b a a L a m p r e c h t y a L e b v r e era la estrecha u n i n
las estructuras sociales, ecoimmicns y polticas con los m o d o s
-PCJ'sar y d e c o m p o r l n r s c d e n h o de una d e t e r m i n a d a regin.

A l e m a n i a , en ei p e r o d o Srt5f)-19T)), d e M I litiiTrs~ce"ck das l
. . - - . * J r'i R , . , 1_ _ ......:..1!_]__.
J .'-,.
H i s t o r i a , v>( l e m n a r i n n o g i a ' ( . ' o r n o M - g u i n i - c * f .vrimimi-\oc-c.->
72 filologa clsica), 23 tenan teologa o filosofa; slo ll hab
e s t u d i a d o e c o n o m a nacional y 12, geografa'". En Francia, p o r
c o n l r n r i o , la g e o g r a f a era u n e l e m e n t o f i j o d e la trxp'piliesu, e l e x a m
q u e era prcticamente obligatorio a fin de p o d e r optar a u n a ulte
carrera universitaria c o m o historiador. Y la geografa, q u e
desarrollada en Francia p o r l ' a u l V i d a l d e la B l a c h e h a c i a 190(1 (el c
e n m u c h o s aspectos sigui la tradicin de la g e o g r a f a alemana
s i g l o xtx, e n c a b e z a d a p o r Cari Rilter), era una disciplina q u e situ
el espacio geogrfico en u n m a r c o hislrico-culUirnl. Vidal de
Hinche, ta! c o m o fue e n t e n d i d o tambin por Lebvre, evitaba en
^t'-oaiapltieliuniaine el d o l e r m i c t i s m o g e o g r f i c o d e su c o n t e m p o r
Friodrich Ralzel en A l e m a n i a .
A la i n f l u e n c i a d o la g e o g r a f a v i n o a a a d i r s e el e n f o q u e soci
gico de Emile D u r k h e i m , el c u a l f u e t r a n s m i t i d o a los h i s t o r i a d o r e s
los Anudes a Iravs de u n discpulo de D u r k h e i m , el econom
Pmneois Himinud. Por non parte, D u r k h e i m quera transforma
sociologa en una ciencia rigurosa, lo que para S i m i n n d signific
m a i e m a l i z a c i u . P o r n l r n parle, para D u r k h e i m e l objeto cen ral d e
c i e n c i a t i c la s o c i e d a d es ia c o n c i e n c i a , una conciencia colectiva en la
las normas, las costumbres y la religin son d m e n l o s imprtan
Eslas influencias explican ln estrecha imbricacin enlre geogra
e c o n o m a y a n l r o | l o l o g a e n la h i s l o r i o g r n f n francesa, una imbrica
q u e se pone en m o v i m i e n t o con la discusin sobre el m l d o ,
Ln deuda tislriea eit el siglo XX 51
oposicin a ia insistencia e n el estado, la a d m i n i s t r a c i n y el derecho,

ura .
propia de ln tradicin a l e m a n a , incluso de M a x Wcber. De ste m o d o
de
se h a c e c o m p r e n s i b l e ia g r a n i m p o r t a n c i a q u e F e b v r e y B l o c h conceden
tico
a las estructuras annimas, y tambin su insistencia c i v la " v i d a
o el
sentimental", q u e ellos, en el marco de una antropologa histrica,
conciben c o m o una m e n t a l i d a d colectiva. 1
'
os
la Los f u n d a m e n t o s de l o s Anales fueron sentados p o r Febvre y j
ale- Bloch m u c h o antes de ia fundacin de la revista. El libro sobre la 1
oria F r a n c h e - C o m t (1912) y el de M a r c Bloch sobre las artes curativas \
s Sa mgicas de los reyes ingleses y franceses en el m e d i e v o ( 1924)"

: J
se \
a.se publicaron m u c h o a n t e s d e la f u n d a c i n d e la r e v i s t a e n el a o 1929. ;
in, sta no representaba a n i n g u n a d o c t r i n a . S i g u i e n d o el m o d e l o de la
de iViciieljalit-zcitschrif! filr Snzial- tittii Wirlschnfsgcschiclttc ["Revista
ele t r i m e s t r a l d e h i s t o r i a social y e c o n m i c a " } , e n flus o r g e n e s a d o p t el

n o m b r e d e Anuales A'hishnrc conouiiaue el socinle ["Anales de historia
En
""econinicn y social"!; despus- de-1946,-para-resaltar -ah -ms su
de"
.1^,. - c a r i r i e r . m l e r d j ^
>ui.v -
Cm//fsn/'o)ip ("Anales. E c o n o m a s . Sociedades. Civilizacicjnes"]. La
ban h i s t o r i a d e b a c o n v e r t i r s e e n la c i e n c i a gua, pero en otro sentido que
r el el q u e tena para el historicismo de estirpe rankeana. T a n t o . c n los
m e n . Anales c o m o e n el h i s t o r i c i s m o , la h i s t o r i a e r a la c i e n c i a central del
rior h o m b r e , pero mientras Ranke antepona la h i s t o r i a d e l e s t a d o a los
fue c a m p o s parciales, a los cuales historizaba, los historiadores de los
cual '.Amalles a n u l a b a n los lmites entre las disciplinas parciales para
del integrarlas en las "ciencias del h o m b r e " {scic'nces ele lluvmne). El
uaba plural es utilizado d e l i b e r a d a m e n t e para subrayar la p l u r a l i d a d de
e la las ciencias. Los Alales r e n u n c i a r o n a formular, incluso en la
su .-"Apologa d e la h i s t o r i a " * d e M a r c Bloch"- unas 1
notas t o m a d a s en
n e o ' 1940 e n el f r e n t e , u n a t e o r a d e la h i s t o r i a o d e la h i s t o r i o g r a f a , tal
'. c o m o R a n k e h i z o e n o c a s i o n e s y D r o y s c n y D i l t h c y sistemticamente.
ol- La finalidad de l o s Alales era, tal c o m o Bloch y Febvre explicaron
s de en la i n t r o d u c c i n al p r i m e r n m e r o de la revista, ofrecer.un foro a
ista las diversas corrientes y a los n u e v o s enfoques"'.
r la
T a m p o c o e n el a s p e c t o p o l t i c o es p o s i b l e r e d u c i r \os'Anuales a
caba
u n d e n o m i n a d o r c o m n , en oposicin a los historiadores'alemanes
una
e n la t r a d i c i n del historicismo, quienes, desde R a n k e hasta G e r h a r d
aque
nles.
' F . m | i l c , n n n s n i ] i i lo I r n d a c r i n l i t e r a l d e l t i t u l a n r i p n n l f r a n c s , m a n t e n i d a
afa,-
I n m b t n e o t n t n d t i c t i i i n l o m a n a c i t n d n p o r tj',RerH, o t n i q u o la c d i r m c n s l i ' l l n n n t l c c s n
cin
j i b r a e.lia m b i k i n l e e n n e l t f U i l o i i l i W i f c c & f ti !<t tifiara; l n c a l n i n n n , c a e n m b i o , rs
en - . H i c m : n i l u l t i i i r i j r u i r t t Zljurffi^/i' (fe l'hhli)r. . . . . . .
52
Rillor, abogaban casi en su totalidad p o r el e s t a d o autoritario y de

poder, 'ero para c o m p r e n d e r el c o m p r o m i s o poltico de los funda-
dores d e l o s Anuales es i m p o r t a n t e saber que M a r c Bioch, q u e era de
origen judo, fue tinturarlo y asesinado p o r los alemanes c o m o
m i e m b r o de la resistencia en l'M-, [,a situacin cientfica era que,
\antes d e q u e fueran M a m a d o s a Pars hacia finales de lus aos treinta,
Febvre y b i o c h se hallaban, r o m o catedrticos re la u n i v e r s i d a d de
Estrasburgo, en u n conflicto p e r m a n e n t e con los h i s t o r i a d o r e s de a
S o r b o u a , los c u a l e s - --como S e g n o b o s - - r e p r e s e n t a b a n la
historiografa poltica tradicional. M s tarde las cosas c a m b i a r o n
p o r c o m p l e t a k n las grandes obras de llloch, Febvre, h e r n a n d
iraudel, (Jeorges D u b y j n e q u e s L e C o f f , E m m n n u c l Le Roy Ladure,
Roberl M a n d r o u , M i c h o ! V n v c t l e , ! r a n c o i s F u r e t y . o t r o s , los historia-
;
dores de los Alales lograron algo que sus colegas alemanes y

f r a n c e s e s p o r o g e n e r a l n o c o n s e g u a n , a s a b e r , el u n i r la c i e n t i f i c i d a d
'rr^hTwiTmV'iti-htU'HfV HU'rrrtirra-ypiTnTirsi-ln-ncppl.ncit'm d e u n a m p l i o
n':b!:co.
Por ol ro lado no debe p a s a r s e p o r a I t o la i n s t H u c i u u a l i z a c i n de
i o s Anuales. En l'Mf> f u e r o n i n t e g r a d o s e n u n a poderosa institucin,
la s e x l a s e c c i n d e l a Ecole l'ralujue des laules Lindes, lista haba sido
f u n d a d a c o m o centro de investigacin en I 8 8 , s i g u i e n d o el ejemplo
alemn, y n o ofreca carreras normales, sino que estaba dedicada
e x c l u s i v a m e n t e a la i n v e s t i g a c i n y a la f o r m a c i n de investigadores.
n la c u a r t a seccin, la d e ciencia histrica, f u e r o n i n t r o d u c i d o s en
los aos setenta del siglo xtx os'seminarios concebidos segn el
m o d e l o d e Ranke. La sexla seccin, que fue f u n d a d a en I94f> y que
desde 1972 f u n c i o n a c o m o u n centro i n d e p e n d i e n t e l a Ecole des
1 miles r.ludes en Sciences Sociales ( E l I E S S ) se p r o p u s o c o m o objeti-
v o i n t e g r a r e n u n a e x h a u s t i v a c i e n c i a d e l h o m b r e n o s l o tas ciencias
s o c i a l e s q u e h a b a n s i d o i m p o r t a n t e s p a r a l o s Anuales en los p r i m e r o s
aos, a saber, la economa, la sociologa y la antropologa, sino
t a m b i n a l i n g s t i c a . | : ) semitica, las c i e n c i a s de la l i l e r a l u r a y del
arle y el psicoanlisis, Mientras antes de I O T los m i e m b r o s del
crculo de l o s Anuales eran unos m a r g i n a d o s , con la c r e a c i n de esta
n u e v a institucin, a p o y a d a con f o n d o s del consejo nacional francs
de nvesligacioues cientficas (L'NRS), llegaron a ejercer u n a gran
influencia en la i n v e s t i g a c i n y m | n asignacin de plazas.
Esln.inslitueiunidizacin tuvo resollados contradictorios. Favo-
reci ia i n v e s l i g a c i n mierdiscipliiinr y, c o n ello, a m e n u d o u n a nueva
receptividad, I i/.o p o s i b l e e l t r a b a j o e n e q u i p o y p r o y e c t o s coordina-
s
l.ii .1011(11 Ul^ll IL L
d o s e n l o s q u e se r e c u r r a d e f o r m a c r e c i e n t e a las n u e v a s herramientas
que proporcionaba el tratamiento electrnico de dalos (y| q u e en
ocasiones t o m a b a n u n cariz cicntificisla). As, en los afras sesenta y
setenta s u r g i e r o n p o r u n l a d o las g r a n d e s sntesis d e E c r n n n d HraudcS,
Fierre Gouberl, Jacques Le Coff, (Jeorges D u b y , E m m a m i e l Le Roy
l.adurie y Robert M a n d r o u , " 5
y por otro aparecan en los Anuales
artculos altamente especializados, que con frecuencia estaban escritos
en una jerga lal q u e resultaban incomprensibles para el profano.
P e s e a la v a r i e d a d d e e n f o q u e s meldicos o ideolgicos en los
8(1 aos que han transcurrido desde el libro de Febvre sobre la
Franche-Comt, p u b l i c a d o en 1912, las o b r a s de ios historiadores de
los Anuales presentan p u n t o s en c o m n , l'nra elucidar esto pasare-
m o s revista b r e v e m e n t e a algunas obras del p e r f o d o que abarca
desde 1912 hasta m e d i a d o s de los a o s ochenta: el libro de Febvre
sobre la F r a n e h c - C o m l ; el d e M a r c llloch U sociedad feudal, juiblica-
d o en-1-939 /4t); el l i b r o d e F e b v r e s b r e la i n c r e d u l i d a d e n la p o c a de
1-labelais, de 1942; el l i b r o d e Fcrnand IJraudet sobre ol m n n M o d i l e -
nneo," tic 194'); Los unuiiesitias del t.aiiucdnc (i9(>6) y Mfflf/mi'mr
{1975) de Le R o y L a d u r e y, f i n a l m e n t e , los d o s p r i m e r o s v o l m e n e s
de la IdenlUc de la Frauce ("Identidad de Francia"]" , de 7
Urnudel, de
aparicin p o s t u m a en 1987 y 1988, respectivamente.
E n n i n g u n a de estas obras existe ya u n p u n t o central o una
institucin central que p u d i e r a servir c o m o hilo c o n d u c t o r de una
h i s t o r i a , e n la q u e las a c c i o n e s d e las p e r s o n a s d e s e m p e a n u n papel
decisivo. El estado y tambin la e c o n o m a h a n q u e d a d o integradas
en u n a consideracin global de ia s o c i e d a d . Esto no significa que se
ignore el e l e m e n t o poltico, osle d e s e m p e a ' u n papel sustancial en
el e s t u d i o d e l l l o c h s o b r e la s o c i e d a d f e i clal -si b i e n d i s t i n t o d e l que
tena en la m e d i e v f s l i c a a l e m a n a , p a r a 'a c u a l s o n d e m x i m o relieve
la c o n s t i t u c i n y la a d m i n i s t r a c i n r saber, c o m o u n complejo de
m o d o s de c o m p o r t a m i e n t o y de relacio tes h u m a n a s . A l hablar de u n
" c o m p l e j o " evito conscientemente el ce tcepto d e "sistema", concep-
to q u e t a m p o c o i o s h i s t o r i a d o r e s d e los Anales e m p l e a r o n apenas y
que objetivara y cosificara cxcesvam* nlc los m o d o s de c o m p o r t a -
m i e n t o h u m a n o . I ' o r ta m i s m a razn ta a b i n se d e b e ir concuidado
al h a b l a , de una "estructura", concepto utilizado alguna vez por los
h i s t o r i a d o r e s d e l o s Anuales. L a s p e r s o n : s, l o s h o m b r e s individuales,
rara vez aparecen en eslas obras. Monh Hhm es u n a excepcin y, en
cierto sentido, representa e l c o m i e n z o c! u n a n u e v a e t a p a . I .os reyes
en La sociedad feudal de loch, por ejenq lo, slo son mencionados al
54 Cenia C'- '.W's
m a r g e n , mientras que en el l i b r o s o b r c e l Mediterrneo de Bran

son desterrados n una parte separada del libro, no unida de fum
orgnica con las d o s p a r t e s p r i n c i p a l e s . Se n i e g a el c o n c e p t o ideali
de la p e r s o n a l i d a d , d e l i n d i v i d u o , q u e era f u n d a m e n t a ! para toda
concepcin de la b u r g u e s a c u i t a d e l s i g l o xix. T a m p o c o los c a m
sinos y campesinas de M o n l a i t l o u , el p u e b l o m e d i e v a l d e herejes
Le Roy Lndurio, son personas en el s e n t i d o idealista de unos indi
d u o s que tuvieran u n a dea clara d e s m i s m o s y de su m u n d o .
O t r a r u p t u r a c o n a t r a d i c i o n e s l a r u p l u r a c o n la i d e a h i s l o i ci
tradicional acerca del desarrollo de la historia, la r u p t u r a con
concepto de u n t i e m p o de progresin l i n e a ! , el c u a l hasta enton
h a b a s i t i o i m p r e s c i n d i b l e p a r a la c o n c e p c i n ele c i e n c i a de la cien
histrica. S e g n Keinhart Koselleck !a i d e a d e q u e e x i s t e u n a histo
y n o slo h i s t o r i a s " " es f u n d a m e n t a l pata la transicin do la p
p r e m o d e r n a a la p o c a m o d e r n a , d e s p u s de 1751) n p m x i m n d n m
- r r ^ t g t i h e l ^ t w c a T t f t " c T i ITST^ u r u
in v o n n n d e l! p o c a . m o d e r n a q u e va ha Ilegado a su fin. Pero e n

ya m e n c i o n a d a s o b r a s d e l o s h i s t o r i a d o r e s t l e l o s Anuales, en camb
no existe ya u n solo t i e m p o , sino P o m p o s m u y diversos, as en
clsico ensayo de Jaequcs Le Coff l'.t iiemm ile In iglesia 1/ el tiempo
comeiciane en la '.dad Media"'' y en el libro s o b r e el Medilerrneo
U r n u d e l , e n el q u e d i s t i n g u e e n t r e el t i e m p o casi e s t a c i o n a r i o d e l
M e d i t e r r n e o como espacio geogrfico ii c ue ditn'v}, el t i e
\ lento de las estructuras sociales y econmicas (conjtnidurcs) v
t i e m p o rpido de los acontecimientos polticos fiWicnrru/s). Ju
con el concepto del t i e m p o se pierde lamin la confianza en
progreso y, con ella, la fe en la primaca de la m o d e r n a cult
occidental en l a h i s t o r i a . No s l o es que no haya y a u n t i e m p o n
q u e p u e d a servir como hilo c o n d u c t o r de una 'narracin; t a m p
existe ya ningn p u n i nico de referencia en torno al cual
narracin p u e d a articularse. Ll concepto de nacin, que fue
i m p o r t a n t e para l a f e . q u e la b u r g u e s a c u l t a y ia ciencia histrica
hisluricismo tenan en la h i s t o r i a , se d i s u e l v e , Con pocas excepc
nes, la historiografa do los Anuales es regional o supranacion
Como historia regional sigue el e j e m p l o p r o p o r c i o n a d o p o r el li
d e F e b v r e s o b r e a F r n n c h e - C o m l , d e s c r i b i e n d o los c o n t o r n o s cul
rales y sociales de una regin sobre la b a s e d e u n c u i d a d o s o e x a m
emprico. De carcter supranacional es, por ejemplo, Civilis
niiUcricllc c! aiiilalisnic ("Civilizacin materia! y capitalismo"] (19
1979)""de Hramlc!, q u i e n pone de relieve ins c a r n c l e r f s t i c a s de
\A.ciencia hklriai en el s/^n X X 55
de) gran rea, en este caso las del m u n d o e u r o p e o n la poca del

mn capitalismo t e m p r a n o , en comparacin c o n el m u n d o extraeuropeo,
ista s i e m p r e destacando los m o d o s de vida y ci c o m p o r t a m i e n t o . La
a la ltima g r a n obra de Brande!, su historia nacional francesa 0 1
, v u e l v e
p e - a ser, en cambio, historiografa nacional, que, sin e m b a r g o , persigue
ce el objetivo de destacar la v a r i e d a d de las regiones,francesas;y la
ivi- capacidad de supervivencia de los m o d o s de v i d a p r e m o d e m o s ,
especialmente d e los d e la c u l t u r a c a m p e s i n a , en la Francia m o d e r n a .
isla Estas observaciones sobre la concepcin de a historia y la

el prctica historiogrica de l o s Anmica no p r e t e n d e n dar a entender
ces i q u e se trata d e u n a c i e n c i a q u e n o h u b i e r a c a m b i a d o e n el transcurso
ncia de ochenta aos. Existe u n a c o n t i n u i d a d entre las concepciones de
oria ' historia y los m t o d o s de Febvr y Bloch y de los historiadores
oca . p o s t e r i o r e s d e l o s Alales; con lodo, l o s Anuales reflejan los cambios
e n - m s relevantes e n el p e n s a m i e n t o histrico d e l s i g l o xx, p e r o habin-
u i ra ^ oles con f w h a ^ ^
n las .M3na,..ocrQ-csaR.cstm^
bio, s i n la 'cual n o e x i s t i r a n . C u a n d o B l o c h s e ' o c u p a d e la tcnica, y a sea
el ;
del m o l i n o de agua o d e l arado" , e n t o n c e s las h e r r a m i e n t a s
2
con las
del ' que trabajan los h o m b r e s en una sociedad d e t e r m i n a d a , sqn para l
do s i e m p r e la c l a v e de acceso n su m o d o de pensar y de vivir. A ello se
mar a a d e que, especialmente en los trabajos posteriores a la I I G u e r r a
m p o M u n d i a l , se percibe una relacin d e tensn entre u n concepto de
v el ciencia fuertemente emprico, en algunos aspectos positivista, y otro
nln c s l r u c t u r a l i s t a q u e p o n e e n d u d a ese positivismo.Sobre t o d o Braudel
el subraya u n a y o l r a v e z los f u n d a m e n t o s materiales d e la historia. P o r
ura "materiales l entiende los factores geogrficos, climticas, biolgi-
ico cos, lecnolgicos y los condicionados por el mercado, los cuales,
o c o nal'urnlmenlc, no tienen nunca u n a causa p u r a m e n t e mecnica, sino
esa q u e s o n c o n f i g u r a d o s p o r los h o m b r e s ; de ah su i n t e r s e n la cocina,
tan ." la r o p a , la m o d a . Por geografa entiende u n a tfograplik humaine, la
del cual, en la t r a d i c i n de Paul V i d a l de la B l a c h c , resalta el elemento
cio- h u m a n o . A m e n u d o seala los lmites que esos factores materiales
nal. i m p o n e n a la l i b e r t a d h u m a n a . E n la h i s t o r i a e c o n m i c a de Francia,
ibro q u e e s c r i b i c o n j u n t a m e n t e c o n el h i s t o r i a d o r d e la e c o n o m a Ernest
ltu- Labrousse" , 1
le interesan las grandes c o y u n t u r a s cclicas que son
m e n importantes para poder c o m p r e n d e r la estabilidad histrica y el
salion c a m b i o histrico. El siguiente paso, que no d i o el p r o p i o Braudel,
967 p e r o s sus d i s c p u l o s , es la h i s t o r i a e c o n m i c a y social cuantitativa.
una E n los a n o s s e s e n t a se i m p o n e e n Francia, de m o d o p a r e c i d o a
1 +
cniiin s u c e d i en los L-.UIL, In f a s c i n a c i n p o r las cifras y p o r o
o r d e n a d o r , lista fascinacin n o se c i r c u n s c r i b e d e n i n g n m o d o a los
Anuales, s i n o i|iic os a d o p t a d a c u g r a n m e d i d a p o r la investigacin
internacional. La demografa histrica surge p r i m e r o en Prancia y
en Inglaterra c o m o una ciencia p u r a m e n t e cuantitativa. Pero con la
reconstruccin de familias p r n n l o se o c u p a re las condiciones de
v i d a i le u n a f o r m a m a s concreta. I.aculminacitule u n a historiografa
que I r n h n j a c o n m o d e l o s c u n n t i l n l i v o s , n e o m a l t u s i n n o s , de
interroiacin entre la poblacin y el precio de los alimentos, es d
libro d e Le Roy L n d u r i e sobre los c a m p e s i n o s en Languetloc desde-
la peste d e l s i g l o xtv hnsSa la r e v o l u c i n demogrfica y agraria del
siglo W i n . Sin e m b a r g o , en su exposicin d o los s a n g r i e n t o s conflic-
tos q u e a c o m p a a r o n el carnaval de R o m a n s en 15?-, Le Roy
I . a d u n o va al m i s m o t i e m p o m s all d e u n a reconstruccin abslrac-
la d e los g r a n d e s ciclos e c o n m i c o s y d e m o g r f i c o s y se o c u p a de la
r e f o r m a protestante, a la q u e considera e n el ciintextcT7ToTsl3Fc1HosT~

Pi e n f o q u e nahrit1i^cW^lllaU riaHs^."l;-enn{rtliy. s o l o
v ,
una cara
e la h i s t o r i o g r a f a de l o s Anuales en los a o s sesenta y los p r i m e r o s
os selenla. IX' m a y o r trascendencia para la i n v e s t i g a c i n histrica
p o s t e r i o r f u e la h i s t o r i a J e l a s m e n t a l i d a d e s . A ]nliisloiredes ineiitalits"'
se la diferenciaba r i g u r o s a m e n l o de la historia d o las ieas del
historicismo d e la d e kriedrich Meiiieckc o do Ileuedelto C r u c e
y t a m b i n d e i n nlcHccltuit fistol}/, que en l s a n o s posteriores n 1940
haba g a n a d o en i m p o r t a n c i a en los I'P.LJU. La historia ideolgica y
I n ntcccUuil Itislorif parten del supuesto de que las peronas tienen
ideas claras y que son capaces d e transmitirlas. Los textos son una
expresin de las intenciones tic sus autores y c o m o tales d e b e n
l o m a r s e en serio, id concepto de tucutnlii, en c a m b i o , designa
p o s t u r a s q u e s o n m u c h o m s d i f u s a s q u e las i d e a s y q u e , n d T e l e n d a
rio stas, s o n p r o p i e d a d de u n g r u p o colectivo, no el resultado del
p e n s a m i e n t o d e d e t e r m i n a d o s i n d i v i d u o s . I .n los
:
aos setenta la
"historia de las m e n t a l i d a d e s " (liisloire tlcs nienlalils) se asocia con
u n a " h i s t o r i a s e r i a l " (liisloire srirlle), en la q u e largas secuencias de
datos son procesadas electrnicamente, p o r e j e m p l o el c o n t e n i d o de
miles d e ieslameulos en u n m o m e n t o d e t e r m i n a d o y en u n a regin
o localidad d e t e r m i n a d a , a fin d e e s l u d i a r d proceso d e secular iza-
cin y las ideas sobre ia muerte"''.
j u n t o a esta aproximacin cas, mecnica a la historia de las

|, m e n t a l i d a d e s es i m p o r t a n t e el inten'o, d e naturaleza m u y distinta,
le penetrar hasta las eslruclurns le p e n s a m i e n t o ocultas en el
i . n di-udn histrica cu i'< s t . y m A A http://historiavc.foroactivo.com/
I subconsciente colectivo, lista corriente d e investigacin vio allanado

s u c a m i n o p o r la o b r a d e l ' c b y re, p u b l i c a d a e n 1942, sobre U problema
de la incredulidad en la poca de Rabelais. Para responder, p o r ejemplo,
a la p r e g u n t a d e si R a b e l a i s f u e a l e o o no, n o son decisivas las ideas
explcitas, sino el instrumental lingstico con el q u e pensaban los
h o m b r e s de la p o c a de Rabelais. Los m t o d o s hermenulicos del
historicismo no son suficientes para " c i c n d c r " las concepciones
e l i g o s a s d e u n a p o c a , la l e n g u a c o n t i e n e algo m u c h o m s concreto,
algo m u c h o m s libre de subjetividad, u n reslo arqueolgico que nos
permite acceder a u n a cultura del pasado. La p r i o r i d a d d e la lengua
ya fue f o r m u l a d a en la o b r a de F e r d i n n n d de Saussurc Fundamentas
de linnii'stica v r w r d " " publicada p s l u m n m e n t e en 1916: la lengua
d e t e r m i n a el ' c o n t e n i d o del pensamiento y, con l, la c u l t u r a y no
viceversa. T o d a cultura, toda sociedad es u n texto que debe sdrij
descifrado. Desde este p u n t o d e vista debe c o m p r e n d e r s e t a m b i n c|l
^ T T T m m r T T r T r ^ ^
n ii
n r.-,,-:^ h..tremores contra las bajas capas catlicas d u r a n t e el
carnaval en la c i u d a d de Romans, en el s u r de Prancia. Detrs del
s i m b o l i s m o sexual d e l o s d e s f i l e s d e c a r n a v a l se o c u l t a u n a estructu-
ra m s p r o f u n d a de las relaciones y acciones sociales.
P n l o s t r a b a j o s d e l o s h i s t o r i a d o r e s d e l o s Anales d e los ltimos
ochenta a o s l l a m a n la a t e n c i n d o s cosas: el d e s c u i d o d e la h i s t o r i a
posterior a 1789, y n ta r e v o l u c i n I n d u s t r i a l , y la c o n c e n t r a c i n en a
poca p r e m o d r n a , en e l Anclen R iine.
K y en la helad M e d i a . I or lo
visto este a b a n d o n o tiene q u e v e r c o n el h e c h o d e q u e las concepcio-
nes y los m t o d o s se p u e d e n a p l i c a r m o j o 'a las sociedacfcSTclativa-
n i e n t e e s t a b l e s q u e a a q u e l l a s q u e se h a l l a n s u j e t a s a r p i d o s cambios,
v a d e m s , - l o c u a l n o es n i n g u n a c o i n c i d e n c i a c o n el h e c h o d e que
IMoch era mcdievalsta y Pebvrc u n hisUr ador especializado en los
i n i c i o s d e la L d a d M o d e r n a . Pero tal vez tsle a b a n d o n o estelambien
relacionado con u n cierto cansancio con n specto al m u n d o m o d e r n o .
Pn c u a l q u i e r caso: en los a o s treinta h v Anuales d e d i c a r o n m u c h a
atencin a los problemas de la m o d e r n a sociedad industrial en las
vrandes ciudades del m u n d o desarrolla:io, as cont tambin del
m u n d o todava colonial. T a m b i n se n m l i z a r o n las nuevas formas
, ! m r r i s - f a s c i s m o , b o l c h e v i s m o y New > ' - J ;
- " arts sclcnla
aparecieron ios trabajos de M n u r i c e A s u i h o n 1
y M o u a . O z o u f
quienes e s t u d i a r o n las t r a d i c i o n e s r e p u b l canas d e l s i g l o xix a travs
Je sus smbolos, ln s u historia de la R e v o l u c i n hrancesn, Lrnncois
un v o l v i a d e s c u b r i r la p o l t i c a y las deas, h n los a n o s ochenta,

Purct
5H GCII'.V C. ^'^tv.-s
! n o b r n c o l e c l i v a L e s .VH.Y <fV Mcmairc^.cn cuya elaboracin parti

ron m u c h o s ile ios importantes colaboradores d e l o s /iH/irr/
o c u p a l i e IttS s m b o l o s y d e os lugares,-'conmemorativos d
m o i l o r n a conciencia nacional francesa. >
Pese a a a t e n c i n t | U e h a n r e c i b i d o e n el m b i t o i n t e r n a c i o n a
Annuir n o h a n dejado nunca d e ser u n fenmeno especfica
francs, p r o f u n d a m e n t e a r r a i g a d o e n las tradiciones cientficas f
sas. Pero c o m o m o d e l o a seguir para hallar-nuevos caminos
investigacin histrica d e l a c u l t u r a y d e !a s o c i e d a d h a n ejercido
g r a n influencia internacional. lista influencia se e x t e n d i t a m b i n
pases socialistas, d o n d e u n n m e r o creciente d e historiadores re
ci q u e o s Anuales b r i n d a b a n u n acceso m u c h o mejor a la c u
material y a la v i d a c o t i d i a n a d e l o b r e r o q u e e l d o g m t i c o marx
Asf apareci incluso, e n 1 9 7 1 e n la U n i n Sovitica, la g r a n ob
nuivvrF.it del hombre medieval,"" d e A a r o n Curievich, que, total
l i b e r a d a r i o l o s e s q u e m a s m n r x i s l a s , se n i o v f a e n a t r a d i c i n d e
,1.. f:..],,.,... l: -.,( i - , ;,,rs,,.,.-;., i . . A,,,,: ,.t,.u ,
j . . . ^ . ' . . ^ . ...n | . n n t , H [ . u . ^ i i ^ . n n \ ii..t, iimin "îv
lea q u e s o s concepciones d e ciencia s o n m s c o m p l e j a s q u e las d e
t e n d e n c i a s sociocicnlicas to la ciencia histrica. Pilo i n c l u y e n u m
sas contradicciones e n la teora d o la ciencia y e n la prctica cien
de l o s Aiiuules. 'or u n l a d o se e n c u e n t r a n repulidamente enfoqu
pro ile u n p r o n u n c i a d o cientificismo y d e u n a objetivacin
[ustoria. Sobre l u d o e n los aos sesenta y e n los p r i m e r o s aos se
algunos d e sus representantes, entro ellos Furel y he R o y Lad
s u b r a y a r o n a m e n u d o q u e noexiste u n a historia social cientfica q
trabaje COu m t o d o s c u a n t i t a t i v o s . Por olro Indo, Bloch, Pehvi-
Goff, D u b y y oros c o n frecuencia h a n Icuiilo e n ctenla fuentes
el arle, las costumbres o las herramienlas, q W ; llevan a m o d o
pensamiento cualitativos micho m s sutiles, lisios trabajos tam
han r e l n t i v i z n d o ol r i g u r o s o ' ii m i t e q u e sopara la c i e n c i a d e a l i t e r
A l a v e / , , e| e n f o q u e antropolgico, q u desde ol principio for
p a r l e d e l p e n s a m i e n t o r i o l o s Anuales, lia logrado queso cuestiona
pretensin d e exclusividad d e las ideas occidentales acerca
ciencia, u n a pretcnsin q u e n o slo tenan M a r x y los tericos am
nos del crecimienlo econmico, sino iambn M a x Weber. C
rechazo d e esia pretensin esf lambn relacionado el escepti
con respecto a a c i v i l i z a c i n m o d e r n a . A s llegamos al p u n t o en e
el pensamiento histrico y la prctica hisioriogrfica se a p r o x i m
forma cada v e z m s crflica a ludas las ideas tradicionales sob
historia conio ciencia rigurosa.
icipa-
/es, se
d e !n
al, los
S e g u n d a parte
mente
rance-
en la
o u n a D e la ciencia social histrica a i " g i r o l i n g s t i c o " .
a los T e o r a de la h i s t o r i a e h i s t o r i o g r a f a e n los l t i m o s
econo-
ultura
v e i n t e aos
ismo.
bra El
mente 1 . El retorno de la narrativa
loch
. En 1979 apareci en la revista Pns and Presen, q u e desde su
fundacin en los a o s cincuenta constituye u n foro para ia discusin
otras
sociohistrica e n G r a n Bretaa, el ensayo d e L n w r e n c e Slone, El
m e r o -
- reiorno de la narrativa. Reflexiones acerca de una nueva y vieja historia*.
ntfica
En este y a clebre ensayo', Slone constata para los a o s setenta u n
es en
. c a m b i o f u n d a m e n t a l e n lo q u e respecta a la c o m p r e n s i n d e la
d e la
historia. H a b l a d e l " f i n d e la creencia d e q u e sea posible u n a
etenta,
explicacin cientfica coherente d e las t r a n s f o r m a c i o n e s d e l pasa
durie,
; d o " ,talc o m o pretenda, en la poca d e posguerra, u n a g r m p n r t c d e .
u e n o
la h i s t o r i o g r a f a d e t o d a s las n a c i o n e s . S e g n Slone, h a surgido,"e n s u
e, Le
lugar, u n inters r e n o v a d o p o r aquellos aspectos d e la existencia
c o m o
h u m a n a q u e n o se d e j a n reducir fcilmente a m o d e l o s abstractos y,
o s d e
, e n consecuencia, la "conviccin d e q u e , c o m o d e t e r m i n a n t e s d e l
mbin
cambio, la cultura d e u n g r u p o o incluso'la v o l u n t a d d e uri i n d i v i d u o
atura.
deben ser l o m a d a s t a n en serio c o m o as fuerzas impersonales d e la
rmaba
produccin material o d e l crecimiento demogrfico" . 3
Esta insisten-
ara ia
de la cia e n la i m p o r t a n c i a d e las a c c i o n e s h u m a n a s y d e la conciencia
erica-
:
h u m a n a nos retorna hacia u n a historiografa n a r r a t i v a q u e se esfucr-
o n el
:
za p o r tener d e b i d a m e n t e en cuenta los aspectos subjetivos d e la
cismo existencia h u m a n a . ' j
el q u e
' N i W l i a p a r c c i i l n p r e f e r i b l e " h i s t o r i a " a l i i s l t i i m R r n n , e n In I r s c t i i c c i n t t c l
a n de
l f t s i l o ii-1 n r i c u i o t l e S l o n e -(|tic I p R e r s m e n c i o n a c u sis v c r s i i r s i c m n f i n - p O T i | n c e n
ro la
2^
, n | i i r ! a p a r e c e lhler}/, no ItiaUiricnl wriUng. H i s t o r i a r.e e n H c n u e , d c s i l e UII'RO, CU e l
scnlkl t k ' hisloiinfynfa y p n r e s tnmliln es c o r r c c l n I n t r a l u c d r t s i ni nlcmtn
(i ;rsWiirifrJn lii v)tii't',| erfi.
, ,
i
,
!
60 Gct\ig C. Iy.gcrs
'om tal alejamiento d e lasciencias sociales ntialtiras n o supo--
ne, e n m o d o a l g u n o , u n retorno a las teoras y a la prctica d e !
h i s l o r i e i s m o clsico. D e l a s c o r r i e n t e s s o c i o c i e n l f i c a s d e la
historiografa d e l o s a o s d e posguerra se a d o p t a n nipulanles
l e m a s y'aspiraciones. L o s Aunles y la d e m o g r a f a histrica h a n
allanado, cada cual a s u manera, el c a m i n o hacia u n a historia c u y a
rsleucin n ose centra y a e n l a slites, s i n o e n l a sc a p a s a m p l i a s d el a
poblacin. D e este m o d o , la " n u e v a historia c u l t u r a l " d e la vida
cotidiana, q u e rocha/.n r o t u n d a m e n t e el e s t u d i o d e los procesos
a n n i m o s y losm l o d o s cuantitativos d e la " n u e v a historia social"
q u e ta precede, n o s o l a m e n t e significa u n ar u p t u r a , sino al m i s m o
t i e m p o Innihin u n a c o n l i n u a c i u d e f o r m a s anteriores d e la
h i s l o r i o g rafia social. C o m o resalla Sione, la n u e v a historiografa
narrativa se dedica, e n contraste c o nla t r a d i c i o n a l , . " c a s i exclusiva-
m e n t e a l o s ilinerarios vitales, los s e n l i m i e n l o s y h - m o d o s d e
r o i . n M o H a m i e n i o de. l o spobres e insiguifieanles ( y n o d e l o sricos y
p o d e r o s o s ) " . A lcontar H a historia d e u n apersona |...] o la d eu n
a c o n t e c i m i e n t o dramtico, n o l o hace por esa persona o ese aconte-
c i m i e n t o e n s m i s m o , sino para arrojar l u zsobre el m o d u l e
f u n c i o n a m i e n t o d e u n a cultura o d eu n a sociedad del pasado" . 1

Para
a v a n z a r e n la c o m p r e n s i n d e u n aculiura o d e u n as o c i e d a d n o
roIInc,en m o d o a l g u n o , c o n los m t o d o s y c o n c e p t o s sociocientfficos
tradicionales, sino q u e l o s I r a n s f o r m a . C o m o veremos, la n u e v a
historiografa significa u n aa m p l i a c i n d e la racionalidad cientfica
y n o u n ar e n u n c i a a ella. P.l m u n d o d e l o s h o m b r e s es considerado
c o m o m s c o m p l e j o d e l oq u e e r ae n la concepcin positivista d ela
ciencia, y p o r ello precisa tambin d e prcticas cientficas q u e d e n
cuenta d e esa c o m p l e j i d a d . _ .
A l m i s m o t i e m p o , sin e m b a r g o , para la n u e v a lustoriograia se
v u e l v e e x t r e m a d a m e n t e problemtico el concepto d e ciencia, a s
c o m o la relacin con ella, h lp r o f u n d o c a m b i o estructura 'que viene
s u f r i e n d o la sociedad m o d e r n a v a a c o m p a a d o d e u n escepticismo
ante laciencia q u e se h a a c r e c e n t a d o e n los l t i m o s tres d e c e n i o s y e n
el q u e se manifiesta la d e s a z n p o r la m o d e r n a civilizacin tcnico-
cientfica, d e s a z n q u e y a Se p e r c i b a e n la cn'lica cultural d e finales
del siglo xixy d e principios d e lx x .t m las d i s p u t a s polticas d e la
s e g u n d a m i l a d d e l o sa o s sesenta, d e s e n c a d e n a d a s e n los V:\i.VU.
p o r l o sconflictos suscitados e n t o r n o a l o sderechos civiles y a la
g u e r r a d e l Vielnaus, l o q u e i m p o r l a n o es slo l a .c r c a a las
condiciones polticas y sociales reinantes, sino, t a m b i n la crtica a la

l http://historiavc.foroactivo.com/
La ticnit hlslMcn en el siglo X X
calidad d e la v i d a e n u n a sociedad a l t a m e n t e i n d u s t r i a l i z a d a .L a c
' e n el progreso v e n la ciencia, e n la q u e se f u n d a m e n t a b a n oslo ia
historia e c o n m i c a cuantitativa d e l a New Ecouonnc 1-hshuy s m o
t a m b i n e l m a r x i s m o , resultaba cada v e z m s cuestionable e n v i sa
de los peligros y d e la b r u t a l i d a d q u e acarreaba c! proceso d e
tccnificacin e nel P r i m e r y Tercer M u n d o , lis i m p o r t a n t e tbmer claro
q u e l o s m o v i m i e n t o s estudiantiles d e finales d e l o s sesenta e n
1 erkeley Pars, Berln o Praga estaban d i r i g i d o s ai m i s m o t i e m p o
conlra c a p i t a l i s m o realmente existente y contra el. narxismo
o r t o d o x a Por l oq u e se refiere a los d e s a r r o l l o s q u e t u v i e r o n lugar e n
la h i s t o r i o g r a f a , esto es i m p o r t a n t e para c o m p r e n d e r p o r q u n i los
m o d e l o s sociocienlficos habituales n iel m a t e r i a l i s m o histrico fue-
ron ennaoes d eseguir c o n v e n c i e n d o . A m b o s p a r t e n d e concepciones
macrohistricas y macrosociales, para l a sc u a l e s e l e s t a d o , el merca-
d o o - p a r a el m a r x i s m o - laclase, c o n s t i t u y e n c o n c e p t o s centra es
k u e l t r a s f o n d o yace lafe firme e n la p o s i b i l i d a d y e n la dcseabthdad
de lio creciintentoriwitfFrernn-ente- eentro.aao,.

_
Fn estas concepciones macrosociales haba poco espacio para
aquellos g r u p o s d e la poblacin q u e hasta entonces haban q u e d a d o
excluidos d o u no r d e n social patriarcal y jerrquico y c o m l n s cuales
l a m n o c o el m a r x i s m o clsico se m o s t r a b a m u y c o m p r e n s i v o : muc-
res, minoras tnicas, g r u p o s social y c u l t o , a l m c n t c marginales, ios
cuales ahora r e i v i n d i c a b a n u n a i d e n t i d a d y u n a historia propias. A
esto se aarl aq u e , c o n c e n t r a d a e nl o s m a c r o p r o c e s o s , la historiografa
establecida orientada a lasciencias sociales n o tena n i n g n nteres
p o r lus aspectos existenciales d e la vida, aquellos q u e c o n f o r m a n la
v i d a d e cada da, c o nI n d a s s e s e m o c i o n e s y temores (aspectos que,
sin e m b a r g o , y a haban m e r e c i d o u n a notable atencin p o r parte d e
los historiadores d e l o s Amm.es}. _ '
b u la c o n c e p c i n d e h i s o r i a d e la " N u e v a I listona C u l t u r a l
d e s e m p e a , c o n frecuencia, u n papel d e p r i m e r s i m o o r d e n u n a
valoracin pesimista d e la h i.loria o c c i d e n t a l , un.cla a u n a r e l a a o n
m u y pn-adjica c o n el marcfc.no. De l m u c h o s d e los n u e v o s
h i s t o r i a d o r e s c h i s t o r i a d o , , s a d o p t a n la c o n c e p c i n d e q u e la
' historiografa poste u n a i f u r c i n e m a n c i p a d o r a . N o obstante esa
e m a n c i p a c i n ' - o las p r e s k m e s de las q u e b s h o m b d A e n
e m a n c i p a r s e ^ - es i m a g i n a d , p o r estos ustortadores le u n bao o
u , a l n i c ' n t e - distrnip-.de..cmc
1 l a vea el m a r x i s m o c steo. S e g n
, Poucaull, esas' p r e s i o n e s n o u n g e n , e n p r i m e r a instancia, d e las
g> estructuras i n s t i t u c i o n a l i z a d : s, p o r e j e m p l o del estado o.del d o m t -
i
2 Givra C. ,y,vcf.s
uio tic clase, s i n o t|tic se e n c a r n a n en ias tnticlias rela
intcrpersonales, en las q u e unos h o m b r e s cierren p o d e r sobre
Pero, al m i s m o l i e m p o , la idea t|e la funcin c m n r i c i p n d o r n
ciencia v u e l v e a ser cuestionada. I ras las a m a r g a s experienci
l o s e s f u e r z o s n t a t x i s l a s o m a r x i s t a s - i c n i n i s l a s d e s d e la r e v o l u c
n o v i e m b r e de I 9 17 p o r c o n v e i l i i l a s u l o p f n s e n r e a l i d a d , l o d o
d o hacer ciencia con picleusinues ideolgicas o e m a n c i p a d o !
bajo la s o s p e c h a de querer m a n i p u l a r la v e r d a d y las person
P.n l a c i e n c i a histrica d o los a o s selenia, las ciencias s
anteriores no slo d e s e m p e a b a n u n papel relevante, tal
v e r e m o s al I r a l a r e l e j e m p l o d e la c i e n c i a social histrica en A l e
y del m a r x i s m o en general en el m u n d o o c c i d e n t a l ; e x p e r i m e
incluso u n n u e v o auge. Peto los l e m a s y, con ellos, los m t o d o
historiografa social, c a m b i a r o n . I'.l f o c o do atencin se d e s p l
las estructuras y tic ios procesos hacia las culturas y los m o d
vida, poro sin disolver necesariamente la u n i n entre los d o s
l i n a iiisioi iograia q n e se dedica m s d e c i d i d a m e n t e a ias ex
cias existenciaies del h o m b r o m e d i o precisa de m t o d o s altern
capaces de a p r o x i m a r s e m s a la c o m p r e n s i n de este m u n d
q u e p o r olio, en la p r c t i c a , r e n u n c i e a la p r e t c n s i n de eienti
C o n todo, los historiadores u n siguen, por lo c o m n , la
radical a la c i e n c i a , ejercida p o r los t e r i c o s p o s t m o d e r n o s (H
I >e M a n , W h i l e , koucaull, I K't riila), p a r a q u i e n e s la h i s t o r i o g r a
p u e d e reclamar n i n g u n a cieuliicidad y quienes, p o r e l l o , la c
ran e x c l u s i v a m e n t e c o m o u n gnero literario. T a m p o c o la "
I 1i s l o r i a C u l t u r a l " , ia c u a l se m u e s I r a e n e i.a a ! u s o d e leo ras,
en u n a "descripcin densa"' 1
etnolgica, sino que c o m b i n a e
m e d i d a , c o m o v e t e m o s en los apartados q u e siguen, proietli
los h e r m e n u t i c o s y analticos.
2. T e o r a etlica o historia social, ka ciencia social histrica
R e p b l i c a t'edernl de A l e m a n i a
i'e.se a q u e las aspiraciones y npu!'aciones crticas
hsitu adores sociales m o d e r n o s en los pases occidentales co
ron, en los a o s sesenta, a una discusin u n d a m e n n l
inicindose, m s q u e en n i n g u n a ola poen desde la I l u s t r a c i
discurso q u e rebasaba las fronlcrns, las nievas corrientes
historiografa y del p e n s a m i e n t o histrico en la antigua Rep
Li
Ltt rii'iirfit /isfilrioi c u e sight X X 63
kederal de A l e m a n i a se diferencian sustnncialmenlc de as d e otros

aciones
pases occidentales, k n p a r t i c u l a r , la h i s t o r i o g r a f a s o c i a l francesa de
n i ros.
los Atilintes, de la c u a l partieron i m p u l s o s decisivos para la investi-
ele la
gacin m o d e r n a , se ha d e d i c a d o sobre t o d o a la p o c a p r c l n o d c r n a ,
as con
p r e i n d u s l i al, a c t u a n d o as en consonancia con el malestar q u e
cin de
provocaba ei m u n d o vital m o d e r n o . U n a g r a n parte d e la investiga-
m e n l o
cin a l e m a n a f e d e r a l , q u e se m o v a e n n u e v a s d i r e c c i o n e s
a s cae
m e t o d o l g i c a s y conceptuales, se dedicaba, en cambio, a la poca
nas.
industrial.
ociales
D o s m o t i v o s lian d e s e m p e a d o s e g u r a m e n t e u n panel en ello:
c o m o
la necesidad m o r a l y poltica de afrontar ios crmenes de la poca
e m a n i a
nacionalsocialista, y, c o m o r e s u l t a d o d e e l l o , la tarca d e investigarlas
n t a r o n
causas tic aquella catastrfica evolucin. A esto ltimo contribua, a
s de la
su vez, una necesidad de recuperacin que, en comparticin c o n
a z le-
otros pases occidentales, era d o b l e m e n t e acuciante. L a cuestin q u e
d o s de
se planteaba era la d e si A l e m a n i a y , e n caso afirmativo, p o r q u
polos,
y c m o h a b a seguido, ene! t r a n s c u r s o d e la f u n d a c i n d e l i m p e r i o
perien-
e n el s i g l o xix, u n " c a m i n o c s p c c i a i " q u se a p a r t a b ar
d e la evolucin,
an v o s
considerada c o m o n o r m a t i v a , de los m o d e r n o s estados industriales,
d o , sin
en los cuales habra tenido lugar u n a m o d e r n i z a c i n e c o n m i c a y
icidnd.
tcnica en el m a r c o de u n a democratizacin poltica q u e se v i
et l i c a b l o q u e a d a en A l e m a n i a . D e las c o n d i c i o n e s polticas y de las inlclec-
Harlhes, luales, relacionadas con aquellas, as c o m o de la a c t i t u d frente a la
afa no historiografa c u el I m p e r i o A l e m n , fue caracterstica la d i s p u t a e n
onside- torno a L a m p r e c h t , c u y o resultado fue, a fin de cuentas, que los
N u e v a historiadores alemanes c o n t i n u a r a n interesndose b s i c a m e n l e p o r
c o n la el e s t a d o y la poltica. M i e n t r a s que en otros pases occidentales,
n g r a n y tambin en Kusa y en P o l o n i a u n a vez f i n a l i z a d a la discusin
imieo. i n t e r n a c i o n a l s o b r e el m t o d o ' ' i n i c i a d a h a c i a el f i n a ! d e l s i g l o pasado,
tina historiografa social intcrdiscipinar y analtica !c d i s p u t a b a la
primaca a la historia poltica n a r r a t i v a , la cual se cen raba en los
acontecimientos y en las p e r s o n a s , sta c o n t i n u a b a m a n e e n d o en
en la A l e m a n i a y, d e s p u s de 1945, en la Repblica kederal, su papo!
p r e e m i n e n e en la c i e n c i a histrica todava d u r a n t e m u c h o l i e m p o .
La revisin crtica de las tradiciones autoritarias de la historia
alemana y de la c i e n c i a histrica con ella relacionada, no t u v o lugar

tic los
aqu hasta los a o s sesenta de este siglo, en u n m o m e n t o en el que,
onduje-
en Sos d e m s pases occidentales, la crtica a la m o d e r n i d a d ya
c o m n ,
cuestionaba las premisas soeincienlicas de la historiografa.
in, u n
de la U n p u n t o d e p a r t i d a i m p o r t a n t e p a r a la a p r o x i m a c i n crtica al
pblica
E7i*uix ( i . X.Mf''
fvl
pasado a l e m n e n ln Repblica kederal f u e la d i s c u s i n sobie

U u d i o do hritz Lischer, p u b l i c a d o - e n 196!, sobro ios objetivos d o
g e a alemanes e n la Primera G u e r r a M u n d i a l , incluido en S L
'^ "i r
Crilftuu-h ihr Wrllunuht ["in pos d e la h e g e m o n a m u n d i a l |. i e s e a

o t t e e s t e l i b r . t s e b a s n b a e n u n a r e v i s i t M T e n l e r n t t t e n k - c o n v e n e u m a l d e
tinos d o c u m e n t o s estatales, h . ounl llev n Pischer a la conviceior, d e
q u e ei gobierno d e l i m p e r i o haba acoplado e n n s o e n emente u n a
t , e r r a Lveutivaen el v e r a n o d e 19bl, et a u l o r t e l a c i o n o las funes as
le ksioiies ( | u e c o n d u j e r o n a ia g u e r r a c o n las intenciones d e cedas
q u , se a m p l i a r a la investigacin desde los n c u n l e a m ei os y d a s

decisiones p r o p o r c i o n a d a s p o r los d o c u m e n t o s , h a s a el mateo
estructural e n ei q u e osas decisiones fueron t o m a d a s L a t e s , c k
Pischor sobre los objetivos d e guerra alemanes entre 1914 y U 1 S
, a n U . a r o n l a m b i , , la c u e s t i n d e la c o n t i n u i d a d hasta ios planes d
-onquisa unciuuatsocinlislns, a s cont ln cuestin d e la r r a i g o d e o a
,,-,,H,, sociales v polticas q u e se r e m o n t a b a n ,
c u m u l o monos, a l s i g l o XIX . 7
, - , , l m
Para el s u r g i m i e n t o d o u n aorienlac.n e n h e n e n el seno d e u n a
nmeracin m s oven d e historiadores q u e se f o r m a r o n d e s p u s d e
a I IG u e r r a M u n d i a l y a ios q u e lesseparaba u n a m . y o r distancia d e l
1 1 L W a s u s mncslros, - l o scuales haban iniciado sus carrera
, ' el 111 R e i c h - f u e i m p o r t a n t e la publicacin d e los ensayos d e
I V k a r ! K e h r d e la p o c a to W e i r n a r tarda y la reedicin d e su tesis
d ' ( n .loral ,SY/i/ rr/,/7n/rHM<, un,! i'urh-i^litik
( j ' X unstruec.nn d e la al-
ada v Poltica d o p a r t i d o " ! d e 1930 ediciones a m b a s d e las q u e se
-ni ; ., S y M respectivamente*, t l a n s - U i r i c h W e b er y q u e s o
b , e n e l a n t l e x l u ci ia c o n t r o v e r s i a , s u s c i t a d a p o r i o s I raba j o s
d.|:ische,MH t.trnoalpasatl, aleu u.l^raKehr,qiuen,nuiateul933 1 1 1
J i , h u d e treinta aos, y para ios jvimes h i s l o n n d o r o s q u e
r , l l ( m ; i m n s u s ideas e n los aos sesenta, f u e f u n d a m e n t a l a t e s s d e
u n desarrollo a n a c r n i c o e n A l e m a m a destle e! oslado d e los
| inhenzollci n del sigh, xv,. A f i r m a q u e " e n consecuencia, ln m d u -
h h l i z a c i u alemana se a f i r m d e n t r o tlela c o n c h a d e estado n -
n ii onal'"', c u y o s valores e itloales p r o c e d a n d e u n a s o c i e d a d
y " d e u n a cultura' J * antigua, preiudustriai. P o r eso, I n p o U Pea
a l e m a n a q u e c o n d u j o n la Primera G u e r r a M u n d i a , era p a , a K e h ,
is e y
a m t r a d i c c i n entre la modernizacin e c o n m i c a y social p o ru n l a d o
y el atraso poltico p o r otro.

Para K e h r y para Wehlcr, la ciencia liislricn tiene y es
consciente d e e l l o u n a funcin crtica, la cual para W e h l c r , q u i e n
se apoya e n l l o r k h e i m e r y e n la T e o r a Crtica, consiste e n m e n s u r a r
las c o n d i c i o n e s reinantes c o nel criterio d e u n as o c i e d a d razonable ".
Si bien Wehier, al contrario d e Kehr, se aleja claramcnte;de M a r x ,
p a r l e e la idea d e q u ee i d e s a r r o l l o d e la s o c i e d a d alemana h a estado
d e t e r m i n a d o p o r la d u r a b i l i d a d d e u n ad e s i g u a l d a d social" y estruc-
lural. S i ne m b a r g o , W e h i e r , c o m o y a Kehr, lee a M a r x c o nlosojos d e
M a x Webor, c o n c i b i e n d o el poder, ln e c o n o m a y la c u l t u r a c o m o
"li es d i m e n s i o n e s q u e ,s i b i e n , e n u n s e n t i d o f u n d a m e n t a l ; n o h a c e n
sino c o n f i g u r a r cualquier sociedad, a s i m i s m o se c o m p e n e t r a n y se
c o n d i c i o n a n unas a otras"'*.
L n viva contradiccin c o n la crtica a la m o d e r n i d a d , la c u a l se
i m p o n e e n ia h i s t o r i o g r a f a occidental d e tos a o s sesenta, W e h l c r
juzga positivo c o n u n aconfianza a n m a y o r q u e W e b c r q u t e n era
consciente d e la a n t i n o m i a inherente a este p r o c e s o e l irresistible
i m p u l s o hacia la m o d e r n i z a c i n . L a tragedia a l e m a n a consiste para
l c u la ihoderinzaciiVlcnijiiea-; S e g i v W e h i e r , - e l- p r o c e s o c.
m o d e r n i z a c i n significa e c o n m i c a m e n t e " e l triunfo d e l capitalismo
que c u l m i n a e n u n car ilnsmo industrial e x t r e m a d a m e n t e desarro-
llado" p a r a l " u np r o c e s o bsico d e a h i s t o r i a social alemana" - , 1 1

el
c u a l d e s d e H n a l e s d e l? i g l o xvnt h a c o n f i g u r a d o l a h i s t o r i a a l e m a n a d e
forma i r r e s i s t i b l e . "U n o r m a d e esta m o d e r n i z a c i n " la c o n s t i t u y o
el " a v n e c e d e c l a s e s ' c a n d i c i o n a d a s p o r el m e r c a d o ' y , e n definitiva,
de ciases 'sociales' " . E n l o q u e a t a e a la c u l t u r a , e s t a m o d e r n i z a c i n
significa la " e x p a n s i n d e ! p e n s a m i e n t o m e d i o - f i n d e u n a razn
i n s t r u m e n t a ! " q u e e n , a m a e l e s p r i t u d e lc a p i t a l i s m o ; polticamente,
la m o d e r n i z a c i n sigriica el " t r i u n f o d e l eslndo-insliluon burocra-
licn" "'
1
I lasln aqu M a r x , visto c o n ios ojos d e Weber. L o q u e , ai
p r i n c i p i o d e s u carrer i cientfica e n l o s a o s sesenta y a n e n l o sd o s
primeros volmenes k l a Ikuhchc QvolhclmflitxesMrltte L" l i s t o n a

social a l e m n n a " | d e ionios d e los aos ochenta, mantiene viva la
confianza d e W e h i e r es l a fe e n q u e la e v o l u c i n d e la R e p u b h c n
k e d e r a l d e A l e m a n i a o n d u c e e n d i r e c c i n a u n e s t a d o social m o d e r -
no y democrtico. ,
Un lo q u e se n Herc a la teora cientfica, la investigacin
histrica y la historiografa practicadas p o r . W e h l c r , K c k a y os
historiadores socialc crticos q u e les s o n afines, parlen d e d o s
" i n l e r e s e s g u i a d o r e s c e l c o n o c i m i e n t o " * , a saber, el ceq u ela ciencia
histrica'es u n a cict cia social histrica a la q u e le interesa u n

r,6 Cfi'i'a G. iw>'f
anlisis, orientado p o rproblemas, d op r o c e s o s y esli t i d u r a s

tantes", y e ld eq u e e x i s t e u n a e.sl r o c h a lulncin enlre la invest
cirnlflica y la p r i c a social. \ :\ c s ' . e s e n l k l o ,
:
la ciencia
L i s t o n e n p a r i r d e litis e o n t e p t i o n e s q u e r a d i c a n e
leinlei pielacin weoeriana ilel c o o c c p t o inarxinnn d elas nn
nes sociales y e nla idea tle u n pioccso histrico occidenlal un
I ' n u n s e n t i d o a m p l i o , l a " h i s l o i ia d el as o c i e d a d " es e n l e n d i d
ia h i s t o r i a d e f e n m e n o s sociales, p o l t i c o s , e c o n
sociocullurales e intelectuales. I'.ll e m a central es la i n v e s t i g a
exposicin rel o sprocesos y d e lasestructuras d e l c a m b i o
" V i s l a as, la historia d e la sociedad es, a l o largo d o p
p r o l o n g a d o s , lah i s t o r i a re las e s t r u c t u r a s .sociales""", h a r e s p
lidad poltica se" b a s a oti el c o m p r o m i s o c o n lascnlegorns d
'I e n r a C r t i c a e n e l s e n l i r i o t o M a x I o r k h e i m e r o t l e 1u r g e n ! l a b
~ " 1 n c uaTan t o r o s a n do s e o i T T m T T S O C i e d a d f i T n r r T n " a " d o n a l in e n i e
. n7,.uUl, e x a m i n e C o na n i m o crtico lnsociedad pasada v la
le" 1 7
, k a idea r i om o d e r n i z a c i n , tal C o m o es ropresenlad
W e h i e r , incluye, e n l a z a n d o c o n la Teora Crtica, ia conc
n o r m a t i v a i|ue u n e l a c i e n c i a c o n losvalores polticos, a saber
la industrializacin, c o m o factor principal d e ln m o d e r n i
e c o n m i c a , " c o n s u r e v o l u c i n t e c n o l g i c a , t r a n s f o r
Institucional y c a m b i o social permanentes, lecorresponde u n
lucin hacia u n asociedad d ec i u d a d a n o s jurdicamente libre
ticamente responsables y e m a n c i p a d o s " , k l principal c o m e t
u n a historia alemana d e n s o c i e d a d consiste e n averiguar p
osla evolucin f u edislinla e n A l e m a n i a tjue e n oros mi
P u m p a occidental y p o rq u t u v o l a sc o n s e c u e n c i a s d e I03.T
lista vinculacin i l e u n a ciencia analtica t l e la histor

ulonl(tencin c o nu n estado social d e m o c r t i c o se i m p u s o
Repblica kederal, e n l o sa o s sesela v'solela, es decir, e
p o c a e n Ja q u e e s t o s valores, q u e , e n cierta manera, serv
m o d e l o a Wehier, oran cuestionados d o f o r m a creciente
crculos inteloclunles t l e l a ss o c i e d a d e s occidenlnles. Sillo t
lenta algo q u e v e rc o n e l hecho d e q u e ,e n A l e m a n i a , la d i s c u s
las I'adiciones ' d e l hisloricismo clsico n o estaba m i n ,n i
menos, concluida. S i ne m b a r g o , e nlosaos setenta n n u e v a t
c i a d ol a h i s t o r i a d oia s u c i e d a d recibi u n aslida baso institu
k.l m o n o p o l i o q u e e l h i s l o r i c i s m o c l s i c o m a n t e n a e n las u n i v
des f u e qiiebrnnlndo. L a u n i v e r s i d a d d e ISielefeki, f u n d a d a 0
y a l a q u ef u el l a m a d o Wehier, se convirti e n U n lugar p
1.a ciencia liistvtcn en v siglo XX 67
i m p o r - investigacin inlerdiscipiinnr", para lacooperacin enlre ls cient-

igacin ficos sociales y h u m a n s t i c o s , tle f o r m a parecida n c o m o ocurri c o n
social la l-'.colc oes limites Htales en Sciences Sucintes, e ! h o g a r d e ])S :
Aleles,
nu n a pero c o n intereses cognitivos sociales y polticos distintos. C o nla
nnacio- f u n d a c i n t l e la serie t l e m o n o g r a f a s Krilisclte Slntlicn zar
nilario. CesctiicliiStuis'teuscliiift ("kstudios crticos sobre la ciencia histrica"]
a c o m o (197?) y d e la revista Gcsclticlile nial Gcscilschafl "Historia y Socie-
m i c o s , d a d " ! (k'75) se cre u n nvasta r e d tle posibilidades d e publicacin.
acin v Los historiadores d e este crculo s e h a nd e d i c a d o sobre l o d o a
social. i n v e s t i g a r c o n m t o d o s e m p r i c o s l nh i s t o r i a d e l o so b r e r o s y e m p l e a -
erodos dos a l e m a n e s y ,p o s t e r i o r m e n t e , d ef o r m a creciente ad ela b u r g u e -
onsabi- sa alemana.
d eu n a
Los temas tle la investigacin y l a sc u e s t i o n e s q u e s e p l a n t e a -
bermas,
b a n e r a n d i s t i n t a s d e l a s d e l n Social Science lliston/ americana od e
e oiga
Lis d e i o s - z V r r m r r s r C o n t r a r i a m e n l e a i am a y o i f a T k H o s T r a b n j o s d e l o s
prsen-
Anuales, laatencin n os e c e n t r a y ae nei m u n d o preinduslrial ye n
dn p o r
las e s t r u c t u r a s q n o p e r m a n e c e n estables a l olargo d e p r o l o n g a d o s
cepcin
perodos, sino e n los rpidos p r o c e s o s d e lc a m b i o e nlas sociedades
, q u ea
industriales. A la v e z , para la ciencia social histrica existe u n a
i z a c i n
estrecha relacin entre estructuras y procesos sociales y polticos,
m a c i n
ks dispuesta a recurrir a m t o d o s cuanlilalivos, pero c o n u n a
n a evo-
m a y o r reserva q u e la NemSociai I lisltn t/ americana o la liisloiresrielle
s, pol-
francesa. L o s v e r d a d e r o s antepasados d ela ciencia social histrica
i d o d e
son alemanes: M a i x , W c b e r y s u st r a n s m i s o r e s e n la Repblica d e
p o rm i
W c i m n r y e nlae m i g r a c i n ; historiadores c o m o Lckart K e h r y 1 laus
sos d e
Rosenberg, quienes s e d e d i c a b a n a lp r o b l e m a t l el a d e m o c r a t i z a c i n
T".
frustrada o retrasada d e A l e m a n i a . L ac o n c e p c i n d eciencia d e la
ia n ia : ciencia social histrica es, p o r tanto, dislinla d e l n Social Science
, e n la : /fisin/. S i g u i e n d o a tradicin d elas ciencias humartslicas y socia-
e n u n a les alemanas, define a u n a sociedad m u c h o m s e n v i r t u d d C s u s
an d o valores y concepciones d e vida, p o rl o q u e u n aciencia d e la
e nlos sociedad, t a lc o m o ella l ac o n c i b e , d e b e u n i r m t o d o s h e r m e n u i c o s
ambin con m t o d o s analticos.
sin d e L e s e a q u eW e h i e r c o l o c a a l ac u l l u r a , c o n i o " u n a d i m e n s i n s i n
m u c h o s o l u c i n d e c o n t i n u i d a d y c o n i g u a l d a d d ed e r e c h o s d e ia s o c i e d a d " !
tenden- j u n i o a l p o d e r y a . ae c o n o m a , d e f i n i n d o l a a n t r o p o l g i c a m e n t e c o m o
ucional, un complejo d e interacciones s i m b l i c a s " , se.le h a r e p r o c h a d o
2
repeti-
e r s i d a - d a m e n t e q u edescuida e la s p e c t o c u l t u r a l d el ah i s t o r i a . E n s u h i s t o r i a '
0111971 tle l as o c i e d a d , los h o m b r e s desaparecen d e t r s d elas e s t r u c t u r a s , y
para la la cultura os tratada exclusivamente e n s u s f o r m a s organizadas,-
33
(.li'iii'x " . ' , W ' r s
6H
c o m o iglesias, esculariznoin, universidades y asoeiaciomsmu. A p o -
n " , t s u d i n lasformas d e la vida'cotidiana; e n tanto que, c o m o

aspectos d e la problemtica d e la mujer, n i c a m e n t e se m e n c i o n a n
l J a a m e n t e el derecho conyugal, el trabajo d e la m u , e r y el m o v ,
, , t o e m i n i s l a 1
' . i . a h i s t o r i a d e ia s o c i e d a d trabaja c o n
> m i n u t o s e n l o s q u e apenas h a y cabida p n n . " P ^
v i t a l e s v,istenciales. P.n e f e c t o , e n s u I /sorm W AU-mmm, W e h l e ,
- o , I ; p o rejemplo, a las mujeres y a la vala cot,chana m u e *
espacio u e T h o m a s N i p p e r d e y e n s u r s r i . i Ah-umiw de M ) a \ 9 8,
V e , i p o r u n lado regresa a una historia poltica n a r r a h y a y p o r o t o
dedica a la v i d a cotidiana, incluida ta p r o b l e m t i c a d e los sexos,
secciones m s detalladas q u e W e h i e r -.
' Pero hay que teeron cuenta q u e los trabajos d e W e h l c r - c o m o

los d el i n d e l - e s t a b a n pensados c o m o g,
ricos, c o m o historia d e la sociedad, n o t o m o
C o r l a social, i o h s t a m e , la concepcin^le W e h i e r d eu n a l u O T ^
social crtica d i o i m p u l s o a una gran o m l i d a u o e ,ves,g.i. m m . ,
li cusinos suciuhistricns empricas, lne l cenlro d e esas i n v e U -
5 f i g u r a el t n i H V S . t d e i t K h i s t r a l i . a c i n c o n s u s e f e c l o s s o b r e
c ases y c a p a s sociales, sobre obreros, e m p l e a d o s y burguesa, hste

n t ' o r ^ p i , lasconsecuencias d e laindustrializacin n o es n u e v o e,
A ei n, ia. I b a y a el t e m a principal d e l A r M t k m * /-"
S ^ c , c l , t c j V r c u l o rio trabajo para historia socia m c d e i i
fund d oe n I W p o r W e r n e r Cou/.o, al cual per t e n e u e i o n entonces
R e n perteneciendo) m u c h o s d elos j v e n e s h i s t o r i a d o r e s socia-
C S Ve nc u y a s serios d op u b l i c a c i o n e s h a n a p a r e c i d o m uchos
s S a o - S i ne m b a r g o , la historia social crtica i n t r o d u j o u n
a - o m a t i z e n la investigacin, esto os,la perspectiva pohUca m

" vista dirigida al pasado a l e m n y u n aasociacin m u c h o n as
oerlc entre la teora y la e m p i n a . P u s lemas q u e o c u p a n a l o s

| H o res sociales" ritios alemanes d e l o s anos setenta, e n
eciaila h i s t n r i n d e t o s obreros, e o u t n h a n c n h ^
J r lambi,, e n Amrica, c o n u n alarga tradicin y e n o s o
setenta y ochenta f u e r o n a d o p t a d o s e n f r a n c a . Pero es s o b a rala
- e l ' n eeroncia a lasteoras del c a m b i o e s t r u c t u r a l , l a sc u a l e s e n
os o o alemanes, e n l o sq u e se resaltaba conscientemente- q u e
misin d e l h i s i o r i a d o r n os l o consiste e nc u n l n r s i n o l a m b . c n e n
x c a r d e s e m p e a b a n u npapel cenlral. jrgen K o c k a lo expreso
" d e m m o d o general, es i n d u d a b l e que la historia pasada s o l

" b r s i d o c o m p r e n d i d a d e ltodo c u a n d o se p u e d a n enlendei y
U i
e x p l i c a r l a sc o n e x i o n e s que existen entre estructuras y procesos por
u n lado y experiencias y acciones p o r o t r o " " . ;

A finales d e losanos sesenta, J r g e n Kocka y a e m p r e n d i el
P r i m e r gran intento d e e m p l e a r m o d e l o s tericos e n el anlisis d e
desarrollos sociohistricos. M e d i a n t e elejemplo d e lag r a n empresa
S i e m e n s - surc 1847 y 1914" n o s l o seanaliza elp r o b l e m a general que
s u p o n e l a f o r m a c i n d eu n c o l e c t i v o d ee m p l e a d o s , s i n o q u e t a m b i c n
se verifica el tipo ideal weberiano d e la burocracia e n la e c o n o m a
p r i v a d * E n esLe t r a b a j o , y a n m s e ns uinvestigacin c o m p a r a t i v a
de los e m p l e a d o s e n A l e m a n i a y Amrica entre 1890 y 194(1*, d o n d e
lo q u e le interesa a K o c k a es hallar u n a explicacin d ela proclividad
de lose m p l e a d o s alemanes hacia el nacionalsocialismo, se intenta
c i p a m e n t e traspasar l o sl m i t e s d e l a s e s t r u c t u r a s y d e losi procesos
objetivos y enlazar stos con la conciencia poltica d e l o s afectados.
Esta relacin ele l a s c o n d i c i o n e s laborales c o n las realidades
ovi.lenciales d e ios obreros y ,a d e m s , c o n la c u l t u r a d e ios obreros,
d e s e m p e a u n papel cada v e z m s i m p o r t a n t e e n los u w p r ~
oiiYpfncosdls ^
obrero, por ejemplo d e las condiciones d ev i v i e n d a , del t i e m p o libre
y d e la familia. E n m u c h o s d e estos trabajos, tambin en, K o c k a el
concento d eclase o e t m a u n lugar decisivo. Se basa e nu n a concepcin
de c a n a s sociales q u em o d i ' i c a el c o n c e p t o d e clase m a r x i n n o , pero
que presupone, - e n u n g-ado a n m a y o r q u eM a x Wcber, para
ion el estamento* y e i h o r nr c o n t i n a n o c u p a n d o u n l u g a r i m p o r -
tante i n c l u s o e n ta s o c i e d a d i n d u s t r i a l - l a e s t r e c h a relacin e n re ia
conciencia d e c a s e y l a s r e .ciernes d e p r o d u c c i n . 1e r o l o s trabaps
empricos sobre e l colectivo o b r e r o , . p o r e c m p l o l o s estudios d e
N i e t h a m m e r , Tenfeldc y H i ' . i g g c m e i e r e n l o sa o s setenta sobre las
c o n d cienes d e v i d a d e los inieros del R u i n * c o n d u c e n necesaria-

m e n t e a s a ltratar lacucsl nd elos i n m i g r a n t e s potacos.cn la zona
del R u l o a factores tales o r n o lae t n i c i d a d y la religin,! q u e sin o
desbaratan elconcepto d e el tse, f u e r t e m e n t e i n f l u e n c i a d o p o r Marx,
s l o m o d i f i c a n d e u nm o d o f u n d a m e n t a l . '
Rsta ampliacin d e 1, historia social desde u n a historia d e

estructuras y procesos socires hacia una hislpria de- l a v i d a y d ela
cultura n o q u e d a b a limitnca a la ciencia histrica alemana fedeia
P a r t i e n d o d e u nc o n c e p t o d j dase marxista clsico, H a r t m u t Z w a h ,
*"Sl.nH" oiu4<,ri janl.Qnnoi iidndLu,i,i.iloskuui ;stacnpliiku4

r 1 ! C T imiicr . 1
l e e s liin c t l t ' ^ o r n s K K i f f t c n c n p t\ t s i W c b u r y n o s e n p l i c a n l c o m e n U '
d i - ! A i i l i i y u i R a i m e n p r c i n J u s t r l I . { N . iM ' i m ;
3^
70 t < ; . !,,,<<
m u e s t r a i' su ijslmftu 7.ur Knuslitutioii des PmiclnivUs nl

Slrukluruulcrsudutuxcu iibcr dns' l:eipziêr t'ivlclnrinl wiihi
| induslrielleu Kcuululinu ["Sobre ln constitucin del proletaria
' t laso. Lsludios esruchiinles s o b r e el p r o l e t a r i a d o d e Leipzig
la r e v o l u t in industrial"], t e r m i n a d o en 1974 en ia U P A y b
grandes cantidades de dalos empricos, c o m o los procesos es
les se tellejan en las relaciones enlre las personas, eslo e
relaciones lamiliaies y de nmislnd, as c o m o en la concienci
T a m b i n en Amrica, prancia, Italia y, c o m o veremos, sobre
i Inglaterra, la historia social se desplazaba de m o d o crecieu
estructuras hacia los m u n d o s vilales. L n los a o s s e s e l a y so
i A m r i c a han tenido m u c h a i m p o r t a n c i a los e s t u d i o s s o b r e !
dad social'", realizados c o n el o r d e n a d o ; ; . L n los a o s setenta
e o m o l o s d e l le h e r C m i m a n ' " , p a r e c i d o s a los re k d w a r d I'. T
i en Inglaterra, c o m e n z a r o n e n t o n c e s a s u b r a y a r las t r a d i c i o n e s
les v d e l m u n d o v i t a l c o n l a s q u e una poblacin en extremo het
e n t r a p a r t i c i p a r e n el p r o c e s o do industrializacin, has inv
nes cnanlilalivas sobre las elecciones, e m p r e n d i d a s desde
cincuenta por polillugos americanos p a r a c o n o c e r la c o m p o s
e l e c t o r a d o en las e l e c c i o n e s p r e s i d e n c i a l e s y al c o n g r e s o d e los
y xx, c o n d u j e r o n , d e furnia parecida a c o m o h i c i e r o n los anli
x i l o s e l e c t o r a l e s u a c i o n a l s o c i a i s l a . s , a ia c o n v i c c i n de q u e lo
tos de clase t r a d i c i o n a l e s n o o r a n suficionles para e x p l i c a r el
t Ininieuio electoral. il c a m i n o c o n d u j o d e s d e ios factores soci
[ colmales, religiosos, regionales y, en Amrica de f o r m a
tambin a los tactores tnicos v ospeclicos de la c u e s t i n de
P a r a la n u e v a o r i e n t a c i n d e las i n v e s t i g a c i o n e s sucio
| llevadas a cabo en la Repblica Poder,Vi do A l e m a n i a en
ochenta resultan ejemplares los e s t u d i o s c o m p a r a t i v o s ace
; b u r g u e s a e u r o p e a en el siglu xi\ q u e Jrgen K o c k a e m p r
} colaboracin con u n g r a n crculo internacional de especia
i ciencias-sociales y h u m a n a s , e n l r e los i|iso.figuraban tambi
lieos del a n t i g u o b l o q u e d e l este-' . A q u ,1

vina d e f i n i c i n q u
j a u l o t o d o d e l o s i a l u s o c o n i i m i c o d o ia b u r g u e s a , e s relevada
c o n c e p c i n q u e relaciona esl r e d l a m e n t e a ia burguesa co
b u r g u s " * , el c u a l , e n l t i m a instancia, s-damonte p u e d e s e r
! d i d o m e d i a n t e c o n c e p t o s c o m o c u l t u r a / h o n o r y m o d o de c
! ' " | ! i i > ] ; i - i li l i l : r i l " e n r l I > I ' i r n . i t . T . I H I I ' H ' S I l i . i l ' r n p o i l i d o 1 r n d m i r s i -
rii'iii lu!i}',in-:.i" o ijiiiy.i p o r " h o i f , i n-'-iit! i t I " . p p m " s r r h m ^ u i V niii i
|>|['i'!i|ilr. N . iM "'KII/.I
\
|l
II
,|- . ,? oVnn'i! histrica cu el siglu X X 71
ls Klas'sc. ] m i e n t o . D e n i n g u n a m a n e r a se n i e g a n las estructuras y los procesos
ieud der qsie s o n accesibles a los m t o d o s c u a n t i t a t i v o s y a la e s t r i c t a concep-
ado c n m n ' tuaiizacin, pero sf se h u m a n i z a n y se llenan de u n c o n l e n i d o q u e
coloca los m o d o s de v i d a en el centro de la investigacin; ". 1
d u r n n l e
asado en C o m o e j e m p l o de la estrecha unin enlre la histtjria de las
structura-. estructuras y la de tas experiencias, entre m t o d o s .cuantitativos y
s, en las
:
h e r m e n u t i c o s , p u e d e s e r v i r el l i b r o d o D o r o i h e e W i e r l i n g Mdchen
ia social. : fiir llcs, rlvilMlInn utnl Lcbcnsxcsduchlc stiidlisclier niensliuiiddien
e l o d o en
un dic nlirlinndeiim-ude ("Chicas para todo. M i s i o n a de la vida y
; . v- t r a b a j o
:
cotidiano de las criadas en las c i u d a d e s hacia el c a m b i o de
le de las
.;. siglo") (1987). L-l o f i c i o d e criada es visto a q u c o m o u n a manifesta
olela, en
cin de ua sociedad que se t r a n s f o r m a en el proceso de incluslria-
a m o v i l i -
lizaein y m o d e r n i z a c i n . D u r a n t e esa transicin, las criadas hicie-
, Irabajos
: .; r o n posible u n estilo de v i d a q u e la seora W i e r l i n g califica de
h o m p s o n
" b u r g u s " . Participaron en el significativo c a m b i o histrico d e s d e
s cultura-
; u n a sociedad agrnria-feudal a una sociedad urbana-capilalisla. La
terognea
| inclusin d e la perspectiva de las c r i a d a s c u la e x p o s i c i n tiene p o r
estigacio-
j > finalidad " c o n v e r t i r cu objeto de la i n v e s t i g a c i n histrica las diver
los aos
; ' sns interpretaciones de los participantes, subjetivas en cada caso, d e
icin del
. u n a situacin histrica, de u n c a m b i o social, c o m o elementos de u n a
siglosxtx
e x p e r i m e n t a c i n compleja de historia"- 1 1
, lista investigacin histrica
sis de los
exige u n a unin de fuentes nuevas, c o m o las hlsonrjs de v i d a
s concep-
obtenidas m e d i a n t e entrevistas, c o n las fuentes y tos mtjidos clsi-
c o m p o r
. ' : eos de la c i e n c i a social histrica. >
ales a ios
; ; T a m t d n la v a r i a n t e a u s t r a c a de u n a "ciencia sucia!.histrica"
creciente
: ' crtica, c o m o la r e p r e s e n t a d a p o r M i c h a e l M i t i e r a u e r y sus colabora
l sexo.
; . dores tras ser l l a m a d o a V i e n a en 1971, enlaza los p u n i o s de vista
histricas
socioestrucluralescon la c o n s i d e r a c i n d e as e x p e r i e n c i a s vitales, k!
los a o s
" g r u p o M tle ra tic r " ha a d o p t a d o m t o d o s cuantitativos s e g n los
erca ele ia
' m o d e l o s a n g l o a m e r i c a n o y francs, en u n g r a d o todava m a y o r q u e
e n d i en
. r- r :
Sa "escuela de Biclefeld", la cual se halla todava m u y u n i d a a las
alistas en
; . . t r a d i c i o n e s h u m a n s t i c a s a l e m a n a s y , p o r e n c i m a de lodo, a u n M a r x
n cienl-
en la l e c t u r a d e W c b e r . La D e m o g r a f a Histrica, tal c o m o surgi en
u e e m a n a
! Inglaterra y en Prancia, d e s e m p e a q u u n papel especial. Por
a p o r u n a
p r i m e r a vez en el m b i t o g e r m a n o p n r l a n i c se efectuaron evaluacio-
on el "ser
nes de fuentes masivas a g r a n escala con a y u d a del o r d e n a d o r . Sin
a p r e h e n -
e m b a r g o , a diferencia de la D e m o g r a f a rlsL'irica, c o m o la practica-
c o m p o r t a
da en Inglaterra p o r el Qwtliridnc Group for lite listn/ oj Pomlnliou
por "nimli- mid Socio! Structure y en Prancia p o r el g r u p o f o r m a d o en t o r n o a
ii.i |wrrii i " L o u s l l e n r y , se a t r i b u y e a q u u n a m a y o r i m p o r t a a c i a a l n h i s t o r i a de

72 Georg G. mirra
la familia m o d e r n a y a! proceso d e modernizacin. L o s aspectos
sociocslruclurales s o n v i n c u l a d o s i o sd e m o g r f i c o s m s estrecha-
m e n t e q u e e n Inglaterra o e n krnn.cia. L l e g a n a discutirse lemas c o m o
la p u h c r l n d , la s e x u a l i d a d y la j u v e n t u d ; se enlazan los m t o d o s
estadsticos c o n tar e c o n s t r u c c i n d elos itinerarios vitales indi v i d u a -
les m e d i a n t e l o sm t o d o s d e l a Ont! listan/ |"hstorin oral"! 1 2

.
3. L a ciencia histrica marxista desde e l m a t e r i a l i s m o histrico
hnsln la a n t r o p o l o g a crtica
C o n el d e r r u m b a m i e n t o d e losregmenes d e l socialismo real,
los c u a l e s se c o n s i d e r a b a n a s m i s m o s c o m o encarnaciones d e ideas
marxistas o marxislas-leninistas, se plantea, p o r supuesto, la cues-
t i n d os i e l m a r x i s m o h a p e r d i d o s u r e l e v a n c i a n oslo c o m o sistema
social sino tambin c o m o m t o d o cientfico.
La aportacin.que el m a r x i s m o h a hecho a la m o d e r i l a ciencia
histrica n od e b e s o r subestimada. S i n M a r x n os o n concebibles n i la
ciencia social histrica n iWeber, n i t a m p o c o lasf o r m a s principales
do la historia cultural m o d e r n a , c o m o v e r e m o s e n el a p a r t a d o
siguiente, Existen c o r t a m e n t e s i m i l i t u d e s f u n d a m e n t a l e s entre los
conceptos d e ciencia d e la ciencia social histrica y las principales
tradiciones d e la historiografa marxista. A m b a s tienen e n c o m n
tres premisas, E l p :i m e r p u n t o e n c o m n consiste e n el supuesto d e
q u e existe u n a g b a r i e l a investigacin q u ees o b l i g a t o r i a p a r a todas
las ciencias. P,n c'ite sentido, las ciencias sociales y las naturales
f o r m a n u n a u n i r l a .1. L nu n a s c o m o e n otras, la cientificidad e q u i v a l e
a la ulilizach'inde tnns p r o c e d i m i e n t o s analticos c u y a meta consiste
en e x p l i c a r e l m ui d o v i s i b l e , liste es t a m b i n el p u n t o d e vista d e l
p o s i t i v i s m o l o g i e ), d e l c u a l , s i n e m b a r g o , la ciencia social histrica
y el m a r x i s m o se diferencian e n q u e , para ellos, el m u n d o social slo
p u e d e - s o r c o m p r e n d i d o conio historia. A s i d o v e t a m b i n e l
hi.sloricismo cls c o desde Ranke a Dilthey y M e i n e c k e . Slo q u e la
ciencia social h iU r i c a rechaza la. s e p a r a c i n qtie el historicif-mo
establece entre I is m t o d o s explicad vos, analticos, y los objetivos
cognittvos d e l s clencias'naturaies p o ru n lado, y l o s m t o d o s
c o m p r o n d i c n l c ; , hermenulieos, y l o s objetivos cognitivos d e las
ciencias histricas p o rolro; y aspira a u n aciencia d e la sociedad q u e
u n a l o sm t o d o s h e r m e n u i c o s c o n l o sanalticos. A d e m s , el mar-
x i s m o y la cien' ia social histrica se h a l l a n u n i d a s p o r la idea d e q u e

La ciencia histrica en d sigia XX 73 http://Mstoriavc.foroactivo.com/
la s o c i e d a d y la historia poseen u n a coherencia interna. Para ambas,
esta coherencia consiste e n l c o n c e p t o d e u n a formacin-social y d e
u n desarrollo hacia adelante, talc o m o se f o r m u l a n e n la doctrina
m a r x i s t a d e l o s estadios, e n la c o n c e p c i n w e b e r i a n a d e la
racionalizacin o e n la w c h l e n a n a d e la modernizacin.. L a tercera
idea q u ec o m p a r t e n la ciencia social histrica y e l . m a r x i s m o es el
rechazo d eu n a ciencia asptica y neutral, talt o m o la p o s t u l a n , enda
cual a s u manera, el p o s i t i v i s m o lgico y M a x W e b e r . En.osle o r d e n
de cosas, el d i f u s o concepto d e la "dialctica" significa q e la
realidad n o e s a q u e l l o q u e i n t e n t a n d e s c r i b i r l a sc i e n c i a s empricas,
sino q u e , m sb i e n , d e b e c o m p r e n d e r s e c o m o u n todoj Este todo
p r e s u p o n e la coherencia entre la sociedad y la evolucin. T o d o
f e n m e n o e m p r i c o d e b e ser e n t e n d i d o e n el m a r c o de'esta totali-
d a d . A ello va.tambin u n i d a u n a perspectiva n o r m a t i v a ! s i n la cual
no es posible c o m p r e n d e r n i la ciencia social histrica n ie l m a r x i s -
m o / a saber, la idea d e u n asociedad r a c i o n a l m e n t e organizada,
]H !_ J .r A n ^ . . . . . l i . ^ ! A n C i t f l l f i i i #II-I ,-Mirv I n i i t
UL'COILlr clIitiiîflt.iiUr, f t f COl. H A . l ' V i . " ^ . . . ^ M . S . . . .
a p r i m e r captulo d e El anula! d e M a r x , q u e t e r m i n a c o n el apartado
sobre e fetichismo d e ia metcanca, ver claramente'que c o n ello se
p r e t e n d e n d e s e n m a s c a r a r l?scontradicciones e c o n m i c a s y a la v e z
las contradicciones h u m a n e s d e lc a p i t a l i s m o , c o m o y a insina el
subttulo'"Crtica d e la e c o n o m a poltica". D e m o d o parecido a
c o m o leocurri a iaciencia -;ociai histrica, t a m b i n el m a r x i s m o se
vi o b l i g a d o cada v e zm s , e n l o s a f t o s s e t e n t a y o c h e n t a , a revisar
sus premisas macrosoctales y macrohistricas.
La historia d e l m a r x i s m o c o m o teora cientfica est caracteri-
zada, desde s u s inicios p o r !a c o n t r a d i c c i n entre la pretensin d e l
m a t e r i a l i s m o histrico y cif l c l c o d e s e r u n a c i e n c i a rigurosa e nel
sentido d e las ciencias uati rales, y la perspectiva socioerftica q u e
rechaza este afn d e o b j e t i v i l a dc o m o u n a f o r m a d o p o s i t i v i s m o , l i a
sido tina d e b i l i d a d d e l m a r ;i s m o e l q u e se h a y a o r i e n t a d o d u r a n t e
d e m a s i a d o t i e m p o hacia u n concepto d e ciencia positivista. El
a materialismo, ta!c o m o e s r e p r e s e n l a d o "p>r P r i c d r t e i v E n g c l s e ne l .
Autidluhdug y e n ta Dialctica de la naturaleza, significa u n a visin
ciel m u n d o q u e , p e s e a a p e l r . r a l a d i a l c t i c a , e n t i e n d e el m u n d o c o n
arreglo a conceptos e n parte mecanteistas y e n parte darwinisas.
M a r x d i o p i e a u n a visin semejante c u a n d o e n s u frccticnlcmcnlc
citado p r l o g o a l a Crtica ,'e la economa lulliai (1R59) present el

transcurso d e la historia m . m d i a l c o m o el d e u nproceso predeter-
m i n a d o p o r leyes y c o n d i c i o n a d o d e u n m o d o relativamente m e c -
7<l Ceuta '.V.V '^1
nk-u p o r la.base e c o n m i c a " . M i e n t r a s a travs de su c o n c
p r o h l e m a t i z a n l c 0 inlerdisciplnar d v la s o c i e d a d , M a r x p o r u
i m p u l s a b a la p o s i b i l i d a d de una d e d i c a c i n cientfica a la hi
por o t r o l a d o la l i i n i l a h a p o r stt e s q u e m a hisli ico-ilosiico,
p i e d e l o n u m n b a en g r a n m e d i d a ios resultados de la investi
e m p r i c a .
C o n la r e v o l u c i n b o l c h e v i q u e y el e s t a b l e c i m i e n t o del s
m o real, esta c o n c e p c i n d e la h i s t o r i a se c o n v i r t i e n e l f u n d a
tic u n a ideologa oficial, el m a r x i s m o - l e n i n i s m o . Rste y a se d
ciaba del m a r x i s m o m a r x k m o p o r la base i n s l i l u c i o n a l q u e rec
u n r g i m e n dictatorial, ka posicin p r e d o m i n a n t e del partid
'posible u l t e r i o r m e n t e u n a creciente d o g m a t i z a d o de la f
m a r x i a n a . Los tericos hablaban de la " u n i d a d rio Iti l g i c o
histrico" y p o s t u l a b a n " q u e la h i s t o r i a se c u m p l e c o m o u n p
histricomatural, u n i t a r i o , e n u n l o d o r e g u l a d o p o r leyes" ' , 1 1

q
el prsenlo es e q u i v a l e n t e a ta c o n v i c c i n de una victoria irre
ro! socialismo y d e l c o m u n i s m o " 1

' ' . L l papel centra! clei '
c o n d u j o tambin a u n a m a y o r inslrtimcntalizacin d o la
hislttrica c o m o " p r i n c i p a l a r m a ideolgica ,..| t o la l u c h a .
ses" "'.
U n . g r a n defecto de ln p r o p i a h i s t o r i o g r a f a co M a r x , q u e
lamhin sobre la h i s l o r i o g r a a en los pases d e l s o c i a l i s m o real
en la c i r c u n s t a n c i a to q u e l no fue capa/, d e ir m s all de la
esquemtica entre teora v oxposiriim. ks!o se hace palele e
Prumaire "1.4 to Id uniai io"|. Los conceptos d o clase carecen
baso emprica p r e c i s a ; la c o n e x i n e n t r e p o l t i c a y s o c i e d a d es d
supuesta. Ij i t p i ' q u e d a es una historia desde a r r i b a q u e se co
en las acciones y decisiones de personalidades conspicuas. L o
diferencia tle la l l a m a d a historiografa burguesa, es su actit
valoracin polticas y polmicas, kse patrn bsico tle la con
marxisla leninista tle la historia ha i m p e d i d o , en g r a n m e d i
historia social que hubiese p o d i d o e m p r e n d e r la investigac
planteamientos marxislas tle las inlerrclncioncs sociales, o
hubiera i l e d i c m l i i a la v i d a d e as c a p a s a m p l i a s tle la p o b l a c i
1, h i s l o r i a d o los o b r e r o s , el patrn bsico significaba a m e n u
historia ilo u n m o v i m i e n t o dirigido p o r el p a r t i d o . M e n c i o n e m
u n ejemplo grotesco: la G'so/rifr der deutscticii Ai1<eilerhcu<cgiiun

loria del m o v i m i e n t o obrero a l e m n " ! de l % 8 , do ocho volm
cual apela sobro I o d o a los trabajos d o M a r x , k.ngois, k e n i n
"decisiones d e l p a r t i d o d o ia clase o b r e r a y los d i s c u r s o s y ens
I \
AI ciencia histrica en el sigh XX . 75
funcionarios relevantes del m o v i m i e n t o obrero alemn""' . 7
e p c i n
Con el d e r r u m b a m i e n t o del socialismo real, este m o d o de
n I n d o
c o m p r e n d e r } ' d e e s c r i b i r la h i s t o r i a h a b a d e p e r d e r p o r c o m p l e t o su
istoria,
relevancia. Ya antes, c o n la naciente crisis de los sistemas del
el cual
socialismo real d e s d e los a o s s e l e n l a (en Polonia incluso antes), los
igacin
historiadores de los pases socialistas haban buscado, en c a m p o s de
investigacin que n o tenan q u e ver d i r e c t a m e n t e con las cuestiones

ocialis-
polticas m s delicadas, una a p e r t u r a hacia la ciencia histrica
a m e n t o
internacional, sin p o r ello a b a n d o n a r necesariamente su orientacin
i f e r e n -
f u n d a m e n l a l marxisSa. k n a l g u n o s casos, i n c l u s o la h a b a n llegado a
iba en
desarrollar ms. kilo ha l l e v a d o a i m p o r t a n t e s contribuciones a la
do h i z o
investigacin internacional. M e refiero aqu sobre l o d o al i n t e n t o de
ilosofa
W i t o l d Kola, c u su Tcnra econmica del sistema fcndaP", de elaborar la
y de lo
lgica de. accin d e u n sistema de relaciones, para realizar asf
proceso
respecto ai f e u d a l i s m o lo q u e M a r x habfa realizado respecto al
q u e " e n
c a p i t a l i s m o . M e n c i o n e m o s t a m b i n u n a v e z m s el i n t e n t o d e 1 l a r t m n t
esistible -7 c _.. _.. i:t i i o \ A ~ ,i.. I..I_:_.,I'.i;, i ._..-.:~
'partido . T V i m y e t t r > u T t o r o - s O L r t : i t t t m . N i K u v r t x r v r c i r > n > r u i m ric(\r v ^ - A : i p ^ i ^
ciencia c o m o clase, d e enlazar las macrocuesliones c o n las cuestiones rela-
d e cla- cionadas c o n las acciones de ios sores h u m a n o s .
Por lo d e m s , entre los historiadores o historiadoras tle los
pases occidentales, sobre l o d o en llalla, A m r i c a La lina, b r a n d a y

posaba
Japn, a u n q u e t a m b i n en G r a n Bretaa'", el ideario m n r x i s l a des-
, reside
e m p e a b a u n p a p e l i m p o r t a n t e . Loro incluso en estos pases el
a unin
m a r x i s m o se hallaba s u m i d o en u n a p r o f u n d a crisis. A n as parece .
n el :f.
ser que, paradjicamente, la crisis y la creciente relevancia del
de una
m a r x i s m o en los pases occidentales h a y a n estado e s t r e c h a m e n t e
a d a p o r
relacionadas entre s. ;
oncentra
Lo q u e haca interesante el m a r x i s m o en Occidente era su
o q u e la
postura crtica ante las relaciones q u e i m p e r a n en u n a m o d e r n a
ud y su
sociedad industria! capitalista, y su c o m p r o m i s o poltico con Sos
ncepcin
social m e n t e perjudicados. Por otra parte, estas m i s m a s relaciones
d a , una
cuestionaban, en u n a poca p u s l i n d u s t r i a l , las c o n c e p c i o n e s bsicas
in con
en las q u e se l u n d a m e n t n b a el m a r x i s m o . s t a s se h a l l a b a n p r o f u n -
q u e se
d a m e n t e ancladas en el m u n d o del siglo xix, e n concepciones q u e '
n. 'ara
M a r x y ios marxistas c o m p a r t a n con el m u n d o ideolgico b u r g u s
u d o una
q u e ellos rechazaban. D e ellas f o r m a b a p a r t e la fe e n u n crecintienlo
o s aqu
i l i m i t a d o basado en el progreso tcnico-cientfico, a d e m s dei afn
\"\ lis-
por p r o p a g a r la civilizacin e u r o p e a p o r l o d o el mundo. A l m i s m o
enes, la
tiempo, los pensadores crticosociales de la e r a poslindusrial perci-
y a las
ban la concentracin m a r x i a n a en m a c r o a g r e g a d o s , tales c o m o la
sayos tic
76 Olirti G. Iggi' f
p r o d u c t i v i d a d , tasclases y el estado, c o m o d e m a s i a d o restrictivactv
vista d e las f o r m a s extraoennmicas y cxlraestataics d r ejercer el
p u d o r y o d o m i n i o e n la v i d a c o t i d i a n a , i n c l u i d a s lasrelaciones cutre
los sexos.
En Occidente, y a poco d e s p u s d e a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l ,
a l g u n o s pensadores marxistas l o m a r o n conciencia d e los Smiles del
m a t e r i a l i s m o histrico, t a i c o m o haba sido i n t e r p r e t a d o p o r la
n r l o d u x i n m n r x i s n desde !ns obras ( a r d a s de r r i e d r i c h lingels y ,
p o s t e r i o r m e n t e , p o r el m a r x i s m o - l e n i n i s m o , f u i los aos veinte,
A n t o n i o C r a m s e i , G y o r g y l.ukcs y Karl Korsch, entre otros, trasla-
d a r o n el peso d e la crtica a l c a p i t a l i s m o d o la e c o n o m a a la c u l t u r a .
Para t.kacs, El rnj'/ki/ d e M a r x e r a u n a crtica al p e n s a m i e n t o
economicista del c a p i t a l i s m o y a s u racionalidad, e n el cual todas las
relaciones h u m a n a s s o n"rusificadas"'", lisia interpretacin cultural
de la crtica m a r x i a u a a la m o d e r n a sociedad capitalista hall s u
c o n f i r m a c i n e n la publicacin e n 1932 d e l o sm a n u s c r i t o s d e Pars,
en l o s q u e M a r x aiinc; e t l THW; cr^
centro d e s u crtica": ksla crflica constituye tambin el ncleo d e la
i n t e r p r e t a c i n d e M a r x p o r l aT e o r a C r i b e n d l a k s c u e l a d e Francfort.
Sus representantes trabajaban tambin c o n u n concepto d e ciencia
q u e sustitua el o b j e t i v i s m o positivista, elcual e r ad e t e r m i n a n t e e nel
m a r x i s m o o r t o d o x o y e n el m a r x i s m o - l e n i n i s m o , p o r u nc o n c e p t o d e
c o m p r e n s i n q u ep a r t e d e l a p r e m i s a d e q u e l a ss o c i e d a d e s h u m a n a s
e n c a r n a n sistemas d e valores c u y o significado debo ser " c o m p r e n d i -
d o " .
F.n la historiografa marxista d e l o s pases occidentales se
f o r m a r o n , d e s p u s d e la I IG u e r r a M u n d i a l , d o s corrientes principa-
les, u n a , o s l r u c l u r a l i s l a , y l a o l r a , c u l t n r a l i s l a , l a s c u a l e s , n o o b s t a n t e ,
m u c h a s veces se c o n f u n d e n u n a c o n laotra, k ac o r r i e n t e o s l r u c l u r a l i s l a
est todava estrechamente ligada a la d o c t r i n a m a r x i a n a d e la
infraeslruclura, l a s u p e r e s t r u c t u r a y a i a d e l o se s t a d i o s . E l p r o b l e m a
cenital q u e uleresn a hisloriadores c o m o P n h h s , S w e e z y , luis,
llrenner y VVallersloin, es la transicin riel f e u d a l i s m o c o m o f o r m a -
cin social al c a p i t a l i s m o " . Pese a q u e la d o c t r i n a d e los estadios
p o d f a llevar a a d o p t a r criterios unilaterales d o g m t i c o s , e n l o s anos
cincuenta y sesenta h a c o n d u c i d o a v i v a s y fructferas discusiones
con historiadores sociales y d e la e c o n o m a n o marxistas sobre la
f o r m a c i n d e u ns i s t e m a econmico'y d e u no r d e n s o c i a l m o d e r n o s ' 1
.
1 lace t i e m p o q u eoslas discusiones h a na m a i n a d o . Pero la concep-
cin del c a p i t a l i s m o c o m o u ns i s t e m a m u n d i a l o r i g i n a d o e n la p o c a
b i ciencia f u s i o n e n en e i si,v' A A
: http://historiavc.foroactivo.com/
m o d e r n a h a s u m i n i s t r a d o i n s t r u m e n t o s conceptuales a l p r o b l e m a
de la d e p e n d e n c i a y d e l subdcsarrollo-del Tercer M u n d b , asl p o r
e j e m p l o para las teoras latinoamericanas d e la D e p e n d e n c i a -.
M i e n t r a s para Sos c s l r u c t u r a l i s t a s , o r i e n t a d o s frecuentemente
hacia Althusser '', lasrelaciones

1
sociales objetivas s o nd e c i s i v a s para
el desarrollo d e la conciencia d e clase, para u n g r a n ninner d e
marxistas anglopariantes c italianos ( T h o m p s o n , R u d , 1 i o b s b a w m
Genovese; C i n z b u r g , Levi, Poni) la conciencia d e s e m p e a u n papel
decisivo Enest()sediferenciannostodeiosmarxisas C slruclurn!islas
y d o las corrientes principales d e las ciencias sociales americanas
empricas, sino tambin d e la historia d e las m e n t a l i d a d e s d e los
Anuales y d e la Antropologa I histrica d e Lvi-Strauss o Clifford
Geertz; 1 7
E l centro d e g r a v e d a d d e s u investigacin sigue siendo la
l u d i a d e clases o, mejor dicho, el p r o b l e m a d e la d o m i n a c i n .
C o n l i m i a siendo marxista la insistencia e n la relacin entre la c o n
- ciencia y el m o d o d e produccin, y e nelconfi icto entre los d u c e e n .
i , o v i [_irti?*iit \T U r t i l i * l o s u n e s o n d o m i n a d o s . E s n u e v o , e n c a m b i o ,
el realce d e la aincienca y d e la cultura c o m o factores decisivos e n
la accin social, k o decisivo es c m o l o s seres h u m a n o s v i v e n s u
situacin. A lc o n t r a r i o d e l a s c i e n c i a s s o c i a l e s s i s t e m t i c a s se resalla
lo e s p e c f i c a m e n t e histrico c o m o c o n j u n t o inlerrelactonado d e sig-
n i f i c a d o s . I .a h i s t o r i a e s a h o r a c o n s i d e r a d a " d e s d e abajo". A diferen-
cia d e la a n t r o p o l o g a histrica y d e a h i s t o r i a d e l a s m e n t a l i d a d e s ,
lasVuales e x c l u y e n e n g r a n m e d i d a el contexto poltico y p o s t u l a n
una conciencia colectiva y unos patrones d e accin colectivos, l o s
marxisias o r i e n t a d o s hacia la cultura c o n t i n a n p a r t i e n d o del carc-
ter confiselivo d e c u a l q u i e r s o c i e d a d . Este conflicto es d e naturaleza
'poltica si bien n o s i e m p r e a d o p t a ia f o r m a d e u n e nf r e n la m i e n t o
abierto, sino q u e se p u e d e expresar e n resistencias q u e se d a n
encubiertasen la v i d a cotidiana, f l i e n t r a s M a r x s u b r a y a la p a s i v i d a d
de las bajas capas preprolotarias c u a n d o c o m p a r a a l o s campesinos
franceses c o nu n "saco d e patatas"'" , 1

el m a r x i s m o o r i e n t a d o hacia la
cultura resalta ia participacin activa " y las resistencias

J
cotidianas
de esas capas. , , , ' ! .

U n i m p o r t a n t e i m p u l s o para u n a historiografa d e e s t a g u i s a So
d i E d w a r d P. T h o m p s o n c o n s u k b r o Lo formacin histrica de incinse

ubrera en Inferra. 1780-1832 ( 9 6 3 F y c o n sus posteriores
enf r e m a m i e n t o s tericos con lao r t o d o x i a m a r x i s t a y , especialmente,
- c o n el c s t r u c t u r a l i s m o m a r x i s t a d e L o u i s Althusser, I h o m r w o n
5^
d i s l i n g u e ntidamente "entre el m a r x i s m o c o m o sistema cerrado y
...
7K Gcurg (,'. tggers
una Iradicin, procedente tic M a r x , d e investigacin y crtica ab

tas. I ,a p r i m e r a s e sif l i a e n i a t r a d i c i n d e la teologa. L a segunda
una tradicin t i c la razn -activa", la cual "se libera d e !a
vcrdndcramenleescnlslica d e i]ue l o sp r o b l e m a s ele n u e s t r o t i e
(y las experiencias tic nueslro siglo) p u d i e r a n c o m p r e n d e r s e m
diante el anlisis riguroso to u n texto p u b l i c a d o hace ciento ve
aos"'' . 1
L a j d e a d o M a r x to tuo la existencia social d e t e r m i n
conciencia social es-"problemtica", si n o n o sd a m o s cuenta d e
" h o m b r e s y mujeres { y n o slo los filsofos) s t mseros dotados
razn q u ereflexionan sobro l o i|uelos s u c e d e a ellos y al i n u n d o
Con oslo, T h o m p s o n rechaza la d o c t r i n a t i c la inraeslrucliira
superestructura, segn la cual la clase o b r e r a sera el r e s u l t a d o d
nuevas fuerzas p r o d u c t i v a s ^ ; l . n o v e a l a " c l a s e c o m o
1 :
u n a 'est
tura' o, m e n o s a n , c o m o u n a 'categora', sino c o m o algo
efeclivamoule tiene lugar e n las relaciones entro seres humanos
l i s i o , s i n e i i i h a r g o , n o s i g n i f i c a u n r u l l u r a l i s m u p u r o , " I ,a e x p e r i e
.1.. . . i - , . . . . . . . . ] . i t ^ . . t : . _ ,. . . . . . . i _ i i
v t i " A r,i7-.c >i_- r f c i n r t A-I T g i n o 111 v o IVI v i v i i i i i i i n i u f f F yi.,T - n r . i C t t t C i O n C S
produccin d e le n l i u i i o e n q u e u n o n a c e o i n g r e s a e n c o n l r a
su v o l u n t a d " . L a conciencia to clase, e n c a m b i o , " e s e! n t i d o e nq
so interpretan y transmiten e u l t u r a i m e n t e estas experiencias:
e n c a r n a e n tradiciones, s i s t e m a s to valores, "ticas y f o r
.inslilucionales'""'"'. L a formacin to la clase obrera, v aqu n
trata tou n a clase obrera proiolfpica, sino d e u n a clase obrera ing
c o n c r e t a "es a u n t i e m p o u ndesarrollo e n el mbito tic la hist
p o l t i c a y c u IIm a l y o n e l d o l a h i s t o r i a e c o n m i c a . N ofue el p r o d u
a u i o m t i c o d e l sistema to fbricas. Y tic! m i s m o m o d o n o d e b
i m a g i n a r n o s t a m p o c o u n af u e r z a e x l o m a , la ' R e v o l u c i n industr
q u e acta sobro u n material h u m a n o e n bruto indefinido y
diversificado para, al final, p r o d u c i r u n a -'nueva raza t i c "s
vivientes'. L o s cambios e n las relaciones d o produccin y e n
condiciones d e trabajo causados p o r la Revolucin industrial
fueron i m p u e s t o s a ningn material e n bruto, sino al ingls nac
libre", q u eincorpor e n osle proceso conceptos, m o d o s tic c o m p
t a m i e n t o y valores establecidos m u c h o t i e m p o atrs. O e aqu q
T h o m p s o n subraye q u ee n e s t a t r a n s f o r m a c i n l o so b r e r o s desem
a r o n u n papel activo. " L a clase obrera n o slo f u e creada, f u
m i s m o t i e m p o s u propio creador" ''. 1
Sin q u ese n i e g e el papel o b j e t i v o d e las relaciones d e p r o d

cin, stas s o nenglobadas e n el m a r c o d e u n ac u l t u r a concreta-
n o p u e d e s e r c o m p r e n t l i t l a s i n l a se x p e r i e n c i a s tle hombres'y' muj
http://historlavc.foroactlvo.com/
La ciencia histrica en el sigla XX 79
bier- r e a l e s . A lr e c o n o c e r la s u b j e t i v i d a d u n papel decisivo, esta concep-
a es cin p u e d e aproximarse d e u n m o d o crtico a las tradiciones cient-
idea ficas d e o r i g e n m a r x i s t a y sociocienlffico, p a r a las cuales s o n decisi-
m p o vas las estructuras sociales o econmicas. L a historia es resaltada
m e - ahora c o m o clave para poder c o m p r e n d e r las relaciones sociales.
einte "Por clase", escribe T h o m p s o n , " e n t i e n d o u nf e n m e n o histrico" 5 7

.
a la Pero la historia es e n t e n d i d a d e otia manera q u e e n la tradicin
i|ttc marxista o e n la ciencia social histrica. A pesar d e la insistencia d e
s d e T h o m p s o n e n o sc l o n i o n i o s c u l t u r a l e s , s e m a n t i e n e n d o s c o m p o n e n -
o'"' . 7
tes d e c i s i v o s d e la tradicin cientfica tiel m a r x i s m o : el presupuesto
y la de q u e las relaciones d e produccin y posesin s o n los p u n t o s d e
elas p a r t i d a d e l anlisis social y , relacionada c o n ello, la c o n v i c c i h d e q u e
truc- estas relaciones d e t e r m i n a n la d e s i g u a l d a d social y el cbnflicto.
q u e C o m o e n el m a r x i s m o clsico, la t r a n s i c i n d e I n s o c i c d a d preiridustrial
s'^'. a la i n d u s t r i a l es decisiva para a c o m p r e n s i n d e lm u n d o m o d e r n o .

T h o m p s o n sigue esta transicin e n s u s consideraciones sobre el
ncia
i c a m b i o d e lconcepto d e l J i e m p o c u el proceso d e industrializacin,
S Crv d e s d e u n t i e m p o concreto, l i g a d o a la naturaleza, hasta u n t i e m p o
a d e abstracto, rigurosamente mensurable, q u e d o m i n a toda la v i d a M
.
q u e I'ara T h o m p s o n n o se trata a q u d e u n p r o c e s o a s p t i c o , talc o m o f u e
se definido repetidamente e n las cortas d e la m o d e r n i z a c i n d e los
r m a s aos sesenta, n o tic u n aevolucin hacia u n am a y o r racionalidad y
o se eficiencia d e la a c t i v i d a d h u m a n a , sino d e u ni n d u s t r i a l i s m o capita-
glesa lista, e n el q u e ia r a c i o n a l i d a d s i r v e c o m o i n s t r u m e n t o d e d o m i n a -
oria cin e c o n m i c a y social y , p o rl o lano, tambin cultural, ai objetivo
u c t o arquetpico d e la m a x i m i z a c i u d e l beneficio.
e m o s
A! e v a l u a r el significado d e lproceso tic industrializacin y / o
ial',
modernizacin, T h o m p s o n , n oobstante, se dilereneia d e las concep-
y n o
ciones histricas marxistas clsicas. R e c h a z a la idea d e q u ela m o d e r -
seres
nizacin s i g n i f i q u e u n progreso d e la h u m a n i d a d e n el c a m i n o hacia
n las
una sociedad m sevolucionada, a lo largo tiel cual se a n u l a n las
n o
contradicciones y los antagonismos d e totlas las sociedades prece-
cido,
dentes. L a mejora cuantitativa d e las condiciones d e vida, q u e la
p o r -
d e v o l u c i n Industrial trajo consigo e n algunos c a m p o s , n o c o m p e n -
q u e
., s las g r a n d e s prdidas e n calidad d e vida, consecuencia d e la
mpe-
:"' modernizacin. Eslo significa el retorno a un hisloricismo que, de u n
u e a l .
m o d o m u c h o m s consecuente q u e Rankc o D r o y s e n ( q u i n e s .se,
contentaban c o nv e r e n s u p o c a e l p u n t o c u l m i n a n t e de la historia),
d u c -
- se resiste a la i d e a d e q u eel p a s a d o sea u n a etapa e n el c a m i n o haca;
-que,-
el futuro. A l m i s m o tiempo, T h o m p s o n considera la v i d a ' d e cada
eres;
-. . - c ^ - C ' -:
- '*- -
V : ' -c
mi

O n i x 'ff' -'
1
i n d i v i d u o c o m o algo hiilricninoUe v a l j o s o y se o p o n e a la concep

cin q u e " i n t e r p r e t a la h i s t o r i a n la l u z d e intereses posteriores y no
tal r o m o ha tenido lugar en realidad", " E n lugar de ello", escribe
T h o m p s o n , " i n t e n t o rescatar ni calcetero pobre, al t u n d i d o r luddlta,
al tejedor 'anticuado', al artesano 'utpico', incluso al obcecado
s e g u i d o r ele joanna Soulhcolt, de la d e s m e d i d a arrogancia de la
posteridad", posea q u e " s u h o s t i l i d a d hacia el n u e v o i n d u s t r i a l i s m o
quiz estuviese nricntada hacia el pasado'" ". 5
A pesar de que se
d i s t a n c i a n d e la c o n c e p c i n d e u n proceso histrico unitario
T h o m p s o n y los historiadores marxistas de orientacin cultura!
posteriores perseveran en dos conceptos generales: en el concepto
d o clase y en el d e la c u l t u r a p o p u l a r . P o r c u l t u r a p o p u l a r 1 h o m p s o u
entiendo u n a cultura plebeya, u n concepto que a d o p t a del discurso
etnolgico, p e r o q u e e n s u s m a n o s adquiere u n s i g o i f i c a d o marxisa.
Y s u b r a y a n d o que "la clase os u n a relacin y no u n a cosa ,
T h o m p s o n rechaza d e c i d i d a m e n t e la c o n c e p c i n marxista o r t o d o x a
> n o - \ > C>- d e r i v n i J a . c I a s e , d o j a s . f u e x a s p r i i d u c d y a s ohietiyas, y ve
d i u k k w T o h - a s c eii la c o n c i e n c i a s o c i a l , tal c o m o se h a o r i g i n a d o
histricamente y, por lo tanto, tambin en los aspectos culturales.
Pero T h o m p s o n an se h a l l a t a n l i g a d o a la o r t o d o x i a m a r x i s t a que
esl f i r m e m e n t e c o n v e n c i d o de que existe una clase obrera inglesa
unitaria y n o s i m p l e m e n t e diversas clases obreras con tradiciones
c u l t u r a l e s d i v e r s a s " . S e g n el, la c o n c i e n c i a
1
obrera inglesa se f o r m o
en el e n c u e n t r o con ta n u e v a industria. I .os d i s t u r b i o s d e l p a n e n el
siglo xvni no habran d e ser e n t e n d i d o s p r i n c i p a l m e n t e c o m o conse-
cuencia re la e s c a s e z e c o n m i c a , s i n o c o m o la m a n i f e s t a c i n de u n a
cultura p o p u l a r q u e defenda la i d e a de u n a " e c o n o m a m o r a l que
era cuestionada por la m o d e r n a e c o n o m a de merend' 1
.
Pj c o n c e p t o de u n a cultura p o p u l a r plebeya q u e se resiste a as
condiciones y prcticas de p o d e r establecidas, aparece r e p e t i d a m e n -
te en los estudios, d e inspiracin marxista, de las sociedades
p r e i n d u s l r i a l e s y de la t e m p r a n a era industria!. Pilo e m p i e z a ya en
brietl rich hngels E n s u o b r a IM sil uncin tic n clase abra-a cn Mnnchesler
proporcion ya en IK-M u n ejemplo de resistencia n o slo c o m o
oposicin poltica directa, sino do resistencia contra las fuerzas-
d o o . i n a n l o s y contra l a c u H u r a c U i m n a n l e e n l a s m s d i y e r s a s o r i n a s
y en todos los mbitos de la vida. M s tpico do la h i s l o n o g r a f a
marxista fue, no obstante, VA U </< Hrmnnrm re jua Kciifljwfr de
M a r x , d o n d e se describe la l u c h a d e clases vista d e s d e arriba desde
el e s c e n a r i o p o l t i c o , c o n sus estadislas y polticos. A u n asi, Rebeldes

sociales de l l o b s b a w m , los trabajos de George Rud^ Wlngs nnd

} Inulas de T h o m p s o n y n u m e r o s a s publicaciones .tabanas, por
e j e m p l o , se d e d i c a n a la r e s i s t e n c i a de una poblacin de campesinos
o a r t e s a n o s c o n t r a la i r r u p c i n d e las f o r m a s e c o n m i c a s c a p t t a istas,
una resistencia que n o se manifestaba tanto en las a c c i o n e s polticas
directas, c o m o en las formas ocultas de ios "trucos.campes,.nos
( P o n ) y d e la o b s t i n a d a a c t i t u d a n t e el t r a b a , o y el r e n d i r m e o . En
El mrese, ,/ e s tsanos. El mundo de un molinera hacia 1600, de Cario
G m z b u r g , esta c u l t u r a c a m p e s i n a plebeya q u e lo i m p r e g n a todo se
condensa en la visin del m u n d o de u n h o m b r e excepcional. El
p u e b l o aparece aqu c o m o u n todo provisto de u n a cultura c o m n
u m lo senara de las capas sociales que poseen el p o d e social y
c u l t u r a l . Es i m p o r t a n t e a q u la i d e a d e q u e "los h o m b r e s (hacen) su
propia historia"'*, q u e los h o m b r e s no son objetos pasivos de unas
u-rzas materiales sino que son ellos los q u e par t a p a n en a
configuracin d e s m i s m o s . s t e ese! f * f < ? ^ ^
la o l a de T h o m p s o n T , M m . o f thc ^ ^ ^ ^
el c u a l se o c u p a d l a relacin amo-siervo enlrc esclavos y d u e o s de
esclavos en el sur americano.
T o d o e l l o l l e v a a la c u e s t i n d e c u l es la c o n c e p c i n ele ciencia
del m a r x i s m o o r i e n t a d o hacia la c u l t u r a Reconociendo ^ P ^ f
|,s relaciones de produccin c o m o factores obje , v o s , _ 1 lie m p s o n
m i e r e situarse en el terreno del M a t e r i a l i s m o Histrico, pero al
E o o t i e m p o resalta q u e esas - ' - ^ - ^ . : : ^ ^ ^ ; ? ^

3 de m a r c o q u e recibe su f o r m a p o r la a c c i n con u n a
de la i l t u r a y de la conciencia.- A la i n v e s U g a a n c n p r.cn le
au-ibuye u n papel de cierta i m p o r t a n c i a , pero al m i s m o t i e m p o
d z a u n " o n a n i s m o ' ' q u e se limite a u n a investigacin de este
q o E n l t i m a i n s t a n c i a , la r e a l i d a d d e u n a s o c i e d a d slo p u d e s e
i m p e n d i d a a t r a v s d e las e x p e r i e n c i a s de sus personas, pero e as
ex o, e n c a s e n u n p r i n c i p i o e s c a p a n d e l a s n v e s i c a c i o n e s empr -
C X l
A q u f T h o m p s o n regresa a p u n t o s de ^ } ^ ^
bab epresenlado ya el h i s l o r i r i s m o claslco, s o b q u e para & son
r k t n t ' e temas n u i y diferent.-s. En The Mnhn, a he En^h
Workiv Class las ideas d e s e m p e n a n todavfa u n p a p e l importante,
a; p r e j e m p l o , l a s o p i n i o n e * d e P a i n e , C o b b e d , O w e n , de! a London
l
a s i , p m c j u i i m d i c i o n c s p o ft ens d e l radicalismo
oflUe L R m Wor*iu K Class, mas
las expertenciaf, es a i m liisioria de las ideas. U n a
l^Q que historia de
R2 Gtvrx G. tg^crs
historia do las experiencias requiere,flenles que v a y a n m

c o m o 1ns q i i e u t i l i z a T h o m p s o n pni;n sus ensnyos posteriore
el c a m b n del concepto ciel t i e m p o , o, d i c h o m s exactament
el c a m b i o e n el m o d o d e e x p e r i m e n t a r e ! t i e m p o , T h o m p s o n
a otras fuentes, especialmente literarias'' . C o n 7
la transicin
u n a historia d las ideas polticas, lo que, al fin y al cabo,
Makitix of the liiitftirft Wwkini Class, hasta la consideraci
c u l t u r a plebeya so opera la t r a n s i c i n hacia la A n t r o p o l o g a
ca, la c u a l e x i g e u n p r o c e d i m i e n t o h e r m e n u l i c o d i s t i n t o .
4. H i s t o r i a de la v i d a cotidiana, microhisoria y antropolo
histrica. La puesta c u tela de j u i c i o de la ciencia social h
L a c r t i c a a Sos m o d e l o s s o c i o c i e n l l f i c o s d e l a h i s t o r i o g r a
s u r g i en los a o s solela y ochenta en los pases occident
e s p O r d ic a n o n io, t a m b i n en sis d'ci s o c i a l i s m o real, y q u e e
vez m s a r c n l u a d a , refleja la eslrocha rei.ncin que exisla
p e n s a m i e n t o histrico, la h i s t o r i o g r a f a , y las c o n c e p c i o n e s p
y sociales de os historiadores o historiadoras en cuestin. Ta
lo f o r m u l a r o n C a r i o C i n z b u r g y O r l o Puni ! J
, dos de los m
ficativos representantes italianos d o la n u e v a historia cul
s o c i a l , las r a z o n e s p a r a a l e j a r s e d e la h i s t o r i o g r a f a , (ai c o m o la
los marvslas y tambin la ciencia social histrica, residan
radienI puesta en tola d o ulero d o la valoracin o p t i m i
p r o g r e s o tcnico y civilizador, en la c u n ! so basa esa histori
Asf, para Jurgen Kocka, la c i e n c i a social histrica se halla e
m o n l e relacionada con el "objetivo general r i o la uslraoiu
q u e apuesta p o r la raz.m" y q u e , pose a su "'roste', sus quiebra
c a t s t r o f e s " t i e n e e n la s u c i e d a d m o d e r n a una funcin e m a n c
y to (Tilica til p o d e r y a la ideologa. Los rpidos cambi
t u v i e r o n l o g a r e n P u m p a t i c ! P.sto e s c r i b o K o c k a en P J 9 I
leerse una vez m s c o m o la " c o n f i r m a c i n de la t e o r a d o la
nizacin, en la m e d i d a en q u e sta m a n t i e n e ei p a r a l
i n t o i d e p e n d i e n t e y q u e s o i m p o n e a l a r g o p l a z o , d e ti) la e c o n o
m e r c a d o y la i n d u s t r i a l i z a c i n , /)) a p i u r a i i z n c i n * social, r)
culture' y I) el o s l a d o consllucioual liberal y tlemocrlico'"'
eran precisamente estos logros de! progreso tcnico y civi
' Mentes n p t . u l n per r l nculiicisiiiii " p l n n i i i v m n" pnin irrogrr e

n c i l v o t l i ' l i r m i n o t n i ) ' , m , i ! , ' T l i i r n l i s i f r i t i i j C , " , iN. M /'uiilj
i
L I ciencia tiiaSiica en el sigla X X 83
s lejos,, con sus f e n m e n o s concomitantes de la creciente d e p a u p e r a c i n a

es. Para nivel m u n d i a l , la a m e n a z a nuclear y las catstrofes ecolgicas, los
e, para q u e parecan refutar poltica y ticamente las t e o r a s d e la m o d e r n i -
recurri zacin.
n d e s d e A s i m i s m o , los argumentos esgrimidos en contra de la historia
, es The social tradicional son, ante lodo, de naturaleza poltica y tica, sin
n de in m p u r l a r si se refieren a Marx, a W'ebor o a las t e o r a s a m e r i c a n a s del
I lislri- crecimiento, lista historia social presupondra u n proceso histrico
m u n d i a l u n i t a r i o q u e "se caracteriza p o r l o s d i s t i n t i v o s d e la m o d e r n i -
zacin, la industrializacin y In urbanizacin, as c o m o del estado
nacional institucional y b.U r o e r t i c o " 7 1 1
. $e habra pasado por alto el
ga coste h u m a n o d e este proceso, el h e c h o d e q u e "el d e s p l i e g u e despro-

porcionado de las fuerzas p r o d u c t i v a s [,.,] no se puede desligar del
histrica
desarrollo de las fuerzas destructivas". E s t o s p r o c e s o s , p o r aSf decirlo,
habran tenido lugar a espaldas del h o m b r e . Lo que importara ahora
afa q u e
s e r a i n c i t a r e n la h i s d r a a a q u e l l o s h o m b r e s q i e l W a f a c t mom"emmTafT"
tales y,
s i d o Mn.Iidos p o r ella en p a r t i c - - i r ?! " h o m b r e d e . j i . . p . i . G ' . ' , . . P a - r n p l I Q n n
ra cada
se tratara l a n o d e las c o n d i c i o n e s materiales d e la v i d a cotidiana, tal
entre el
cunto las d e s c r i b e Braudei en su libro sobre la v i d a cotidiana en su
polticas
Civilizacin material, economa i/ capitalismo, siglos xv-xvni, sino, antes
al c o m o
bien, do c m o los h o m b r e s e x p e r i m e n t a n esas condiciones. L o que
s signi-
hasta ahora le ha fallado a la historia social es, en la o p i n i n de sus
tural y
crticos, u n a idea a d e c u a d a y m a t i z a d a d e " c m o se p u e d e aprehender
a hacan
y exponer la c o m p l e j a relacin m u t u a q u e exisle entre las estructuras
en una
globales y la praxis de los sujetos, estire las condiciones d e v i d a ,
!
las
s t a del
relaciones de produccin y de dominacin y las experiencias y los
iografa.
m o d o s to c o m p o r t a m i e n t o d e los afectados" 7 1
.
strochn-
u crtica Esta insistencia en la s u b j e t i v i d a d d e muchas personas requiere
as y sos ima concepcin distinta t l e la h i s t o r i a q u e c o m p l e m e n t e los actuales
i p a d o r a " p u n t o s tte v i s l a h i s t r i c o s c e n t r i s t a s y u n i n e a r e s " d e la h i s t o r i a s o c i a l
os q u e y d e su " lgica sislmica" con u na "lgica d e l m u n d o vital, c o m u n i c a l i va
podran y referida a las e x p e r i e n c i a s " (I (ahormas) - , 7 1
De forma m u y ' p a r e c i d a
m o d e r - reaccionaron r e s p e c t o a la a n t i g u a h i s t o r i a social y al m a r x i s m o tradi-
l e l i s m o , cional los historiadores sociales y culturales en lodos los pases 1
occiden-
o m a de tales e n llalia, ["rancia, Inglaterra, los EE.UU., Suecia, la antigua
la 'civic Repblica Peder! de A l e m a n i a , Japn y o t r o s y exigieron una
' . 1
Pero h i s t o r i a " m i c r o h i s l r i c a " d e la v i d a c o t i d i a n a 7 4
,- Ucsde la I l u s t r a c i n no
ilizador, ha h a b i d o ningn discurso Internacional h o m o g n e o c o m o ste. E n sus
matices nacionales, las tradiciones de la h i s t o r i a s o c i a l , determinantes
el s e n l i i l o n Prnncia, en los EE.UU. y en A l e m a n i a d u r a n t e los dos p r i m e r o s
i
Ceoeg Ci. 'X'''- ,;
tercios d o osle siglo, se diferenciaban m u c h o m s fuertemente cutre s
de lo q u e lo hace la n u e v a historia cultural,
ha n u e v a historia de la vida cotidiana, O m i c r n h i s l o r i a , no se
p u e d e separar de las valoraciones polticas y filosico-histricas, a
las c u a l e s se halla estrechamente v i n c u l a d a . !,o q u e le i m p o r t a es la
gente a n e n l e . U n a historia de la vida cotidiana y u n a historia
cultural d e las tiles h a b a n e x i s t i d o d e s d e h a c a t i e m p o . E j e m p l o s de
ello s o n las historias biogrficas antiguas y medievales, no slo las
biografas d e Plutarco, sino tambin la d e s c r i p c i n de A b r u m o de la
v i d a cotidiana de C a r l o m a g n o , a d e m s d e la Colimo del Rcoaeimlcnio

d e j a k o b l l u r c k h a r d l y del ( l l o i l o de la l'.dod Medio i\v Jolino ! luizinga.
P e r o e n la n u e v a h i s t o r i a d e la v i d a c o t i d i a n a se b a t a conscientemen-
te d e aquellos h o m b r e s q u e no llevaban las r i o m k v del poder, se
pretende. Sal c o m o lo f o r m u l a ".dward l i o m p s o n , "salvar al
j m l i r u a d c L - U j i d e s m e d i r l a a r r o g a n -
cia de la posteridad" ''. 7

Esto significa al m i s m o t i e m p o q u e se
renuncia a Y o u s i d e r a r ai p o d e r poltico c o m o ei e l e m e n t o r o u s ' m u -
y e t d e de la historia. E n lugar de una sola historia, ahora existen
m u c h a s historias, kos historiadores intentan librarse de una visin
"etuocutrica", la ctiat i d e n t i f i c a el p r o g r e s o occidental con ta v e r d a -
dera historia, pero q u e no tiene en cuenta las g r a n d e s prdidas en
v a l o r e s h u m a n o s q i i c a c o m p n a r o i . a ese p r o g r e s o . Se recalca q u e las
culturas no tienen u n a hisloria unitaria, ka historia no arranca d o u n
c o n t r i ) n i so m u e v o d e f o r m a t l n i l i n e a l ol u n a s o l a d i r e c c i n . N o solo
exsle u n g r a n n m e r o d e culturas d o igual valor, incluso d e n t r o d e
esas c u l t u r a s no existe ningn centro en t o r n o al cual se p u e d a
desarrollar u n a exposicin unitaria. P o r e l l o es posible una m u l t i p l i -
c i d a d d o historias, cada una de las c u a l e s e x i g e m t o d o s especficos
para a p r e h e n d e r los a s p e c t o s c u a l i t a t i v o s d e las e x p e n d i d a s vitales.
C o n la crtica a la concepcin de la historia c o m o la de u n
p r o c e s o u n i t a r i o q u e p a r l o d e u n c e n t r o s o c i a l y p o l t i c o , se cuestion
el c o n c e p t o d o ciencia e n el q u e s o basaban la i n v e s t i g a c i n histrica
y ln historiografa, Se pretenda que la ciencia q u e {'abajaba con
leorns abstractas y q u e trataba la m a t e r i a de su investigacin c o m o
u n objelo, fuese r e e m p l a z a d a por u n a ciencia alternativa, capaz de
r e c o n s t r u i r ios aspectos cualitativos de las e x p e r i e n c i a s . U n a ciencia
as requera la r e n u n c i a a u n a teora q u e i m p u s i e r a "su m t o d o y s u
lgica al objeto". En lugar de ello debera -renlar reconstruir "la
l g i c a i n f o r m a l d e la v i d a " ' ' . P e r o t o s t e r i c o s d e la h i s t o r i a d e la

7
v i d a
cotidiana y r e ta m e r o h i s l o r i n , c o m o 1 lans M c d i e k , G i n v a n n i kevi,

La aaici /ifst.iln'ot en el siglo X X 85 http://Mstoriavc.foroactivo.com/
Natalio D a v i s y Roger Chartier, a d v i e r t e n a! m i s m o t i e m p o de! *
peligro q u e s u p o n e la c o n c e p c i n , p r o c e d e n t e d e la h c r m c n u l i e . i , de
que sea posible compenetrarse con el objeto de la investigacin .
'ucs, s e g n estos tericos, la h e r m e n u t i c a , q u e fue el f u n d a m e n t o
de! h'isloricismo clsico, p r e s u p o n e u n a c o m u n i n entre e! m u n d o
v i t a l d e l h i s t o r i a d o r p o r u n a p a r t e , y las a c c i o n e s y los r a z o n a m i e n t o s
que investiga p o r o t r a . A d o p t a la " u n i d a d y c o n t i n u i d a d culturales
d e e x a c t a m e n t e el m i s m o e n t r a m a d o de experiencias y tradiciones ,
que u n e n al h i s t o r i a d o r c o n su objelo y q u e son " c o n d i c i n previa a
cualquier m o d a l i d a d de comprensin". 1
C o n la e n o r m e ampliacin del c a m p o de trabajo p o r la n u e v a
historia social y cultural, esla p r e m i s a de u n a tradicin cultura!
c o m n q u e hace posible la c o m p r e n s i n histrica, ha dejado de ser
algo o b v i o Para la n u e v a h i s l o r i a d e la v i d a c o t i d i a n a , la a n t r o p o l o -
ga cultural, tai c o m o era representada en los a o s sctcnta;y ochenta
por Cfford Gecrtz '' y, con 7

u n c o m p o i w f c l T i s H f f i ^
Mnrsha n a i i n H S , se curvtmo-*r v r r u * * - . ^ - ^ T ~ -
investigacin histrica. " E i etnlogo no cuenta con n i n g n acceso
directo a la e x p e r i e n c i a ajena. Por ello q u e d a l i m i t a d o a descifrar la
cultura y los m o d o s de vida ajenos de u n a f o r m a Indirecta" Esta
cultura y estos m o d o s de v i d a se manifiestan en acciones rituales y
simblicas q u e v a n m s all del carcter i n m e d i a t o de cada u n a ac
las i n t e n c i o n e s y acciones y q u e f o r m a n u n "texto", q u e hace posible
el acceso a la c u l t u r a ajena. Gecrtz hablaba de u n a "descripcin .
densa". " Y o intentaba [...j investigar las relaciones o deas m s
ntimas pero no f i g u r n d o m e que y o era o t r o Lin arrocero o e)
jeque de a l g u n a irib, para luego c o n t e m p l a r lo q u e perciba sino
b u s c a n d o y a n a l i z a n d o las f o r m a s s i m b l i c a s p a l a b r a s , imgenes,
inslititeioncs, m o d o s de c o m p o r t a m i e n t o , con c u y a a y u d a los
h o m b r e s de cualquit r lugar se representan/ tanto ante s m i s m o s
c o m o ante los d e m s '". _ .
P e r o la c u e s t i n a c e r c a d e las r e g l a s m e t o d o l g i c a s que debiera
seguir el anlisis d e esta "descripcin d e n s a " p e r m a n e c e abierta.
Para j r g e n K o c k a este p r o c e d i m i e n t o significa el a b a n d o n o de la
r a c i o n a l i d a d m e l d i c a y el retroceso hacia u n n c o h i s t o n i s m o . La
m e r a reconstruccin de las experiencias n o ( p u e d e ) llevar a u n a
reconstruccin c o m p r e n d i e n t e de la h i s t o r i a " , escribe*-.' Gcertz y
M c d i c k q u i e r e n e v i t a r el a p r o x i m a r s e a su objeto con p l a n t e a m i c n -
los y teorfas explcitas, para, en su lugar, dejar al d e s c u b i e r t o u n a
"Icora innata de los sujetos histricos"*' . Sin e m b a r g n , la desenp-
42
1
H( Crini; C, tggris
citili d e n s a " pressijmno. Ini corno h n n s u b r a y a d o repetidas ve

crticos, q u o In c u l t u r a m i e se describe sen m i n miiclnd h o m
y q u o n o se d e s c o m p o n g a en sectores a m p l i a m e n t e separndo
s. I n i vtv. sea m i n contradiccin tic n u m e r o s o s historiadore
vida cotidiana y m i c r o h i s l o r i n d o r e s auiu|iie, en m o d o
(conni veremos) tic l o d o s m i e p u r u n Indo cierlnmenle nieg
u n i d a d do la c u l t u r a o c c i t l o n l a i , i n i o n i ras tue p o r o l r o no v a
suficientemente lejos en s u p o s t u r a descent ralis In, en lano q
pur supuesta la u n i d a d t i e s o o b j e t o i l e i n v e s t i g a c i n y c o n eliti
por allo tjtie " l o d a descripcin, por m u y densa q u e sea, os
p i o t i n o l o ilo u n a seleccin""''.
l'ose a su crtica masiva a In historia social tradicion

todos los represent.iules to la h i s t o r i a i l e la vida colitlinua
mierohisturia a d o p t a n concepciones filosfico-histrcas, cie
..y. p o l t i c a s fundamntalos de la t r a d i c i n sociocienlffica. Casi
ellos, i n c l u i d o Metlck, aceptan tfue haya u n proceso de m o d e
cin. r-.su' es para eiios mas co!piojo y e-A lastrado p o r m
costos (|tio p a r a M a r x , W e b e r o Knsttnv, per a.vanza irreve
m o n l e o n u n a d i r e c c i n q u e es e n g r a n m o t i b l a i t l u l i c a a las "g
transformaciones",,-! la m o d e r n i z a c i n , la i n d u s t r i a l i z a c i n , la
nizacin, la b u r o c r a t i z a c i n , etc. I l i o n os e i o r l u q u e d e s d e el p u
vista to los aos nvenla do nuestro sigiti ya no os seguro
procoso os, e n efecto, i r r e v e r s i b l e o si a l c a n z a r algn lmite
creado condiciones que c o n d u z c a n necesarinmenlc en otras
ciones, por ejemplo a una limitacin ilei rrei miento. U n a
cultural do larga tradicin, que se r e m o n t a ai s i g l o \i\ e inc
siglo xviii, comienza n t o m a r conciencia do las prdidas q
n e n r r o n d u el p r o c e s o de modernizacin. A h o r a bien, tambin
era consciente ilo osas prdidas. I .os h i s t o r i a ti o r o s i l e la v i d a c
na y los m i e r o h i s f o r i a d o r e s so e s f u e r z a n ahora p o r averiguar
los h o m b r e s han vivirlo y e x p o r i m e n l n d n oslo proceso. k,l m a r
)' la ciencia social histrica carecen, segn ellos, to una
m a t i z a d a del sujeto"'"', I .os historiadores de ja vida cotidiana
iicrohisLorindoros pretenden tenerla. Su deseo consiste en h u
zar la historia, lo cual al m i s m o t i e m p o requiere a m p l
historiografa, i n c l u y e n d o en olla, a d e m s de los g r a n d e s pro
la historia en u n espacio r e d u c i d o , las vivencias y experienci
personas concrolas u de p e q u e o s g r u p o s de personas, pero si
tieni ro tiel m a r c o de e s o s g r a m i es procesos.
k! relevo q u e no el a b a n d o n o l o l a l de la v i s i n ce
Jji drireid histrica en el siglo X X 87
. i
eces los significa que ahora reciben u n tratamiento histrico aquellas esferas
o g n e a de la vida que hasta el m o m e n t o l i a n - q u e d a d o al m a r g e n del
s coire . acontecer histrico. U n p a p e l i m p o r t a n t e lo d e s e m p e a aqu la vida
es de la :
: p r i v a d a infancia, sexualidad, familia, ocio, m u e r t e , la cual ya
a l g u n o . haba m e r e c i d o la a t e n c i n d e los t r a b a j o s franceses del crculo de los
guen la : Aitnaics. Sin embargo, n o se acopian los m t o d o s de cuanlificacin,
a v a u !o ;
u t i l i z a d o s e n la D e m o g r a f a I listonen de Louis i lenry ch Francia, as
o d a n c o m o en el Cambridge Group far tlie listan/ of Population and Sacia!
i pasan : Striiclurey e n \nliistoirc serielle d e I ' i e r r e C h a u n u , M i c h e l Vo^clle" 7
y
s y., el o r o s . El l i b r o d e E m m a n u e l Le Roy L n d u r i c Manlaillaii (197(5), obra
q u e c o n t e m p l a u n p e q u e o p u e b l o h e r t i c o e n el s u r d e F r a n c i a e n los
al, casi aos 13H-1321 y que sigui al e s t u d i o demogrfico-econmico del
y de la m i s m o autor, Los campesinos del l,auguedoc(\ )(i6), <:
q u e a b a r c a los cinco
ntficas siglos desde 1300 hasta a p r o x i m a d a m e n t e lfKKk es un ejemplo de
i Unios j _:esta transicin ele Una. mnerohistoria a u n a m i c r o h s t o r i a , _dc las
e r n i z a - | :
estructuras a las e x p e r i e n c i a s y a los m o d o s de vida.
mayores En casi U i d o s l o s f V n b n p
ersible- ! -q u e se o c u p a n de fas p o c a s posteriores a In E d a d M e d i a , o tambin
grandes j delasculturasexlraeuropeas,Como p o r e j e m p i o VlhrolincGcschiclile
a urba-
'"Pueblos sin historia") de Eric W o l f y Die. se Macht ["El dulce
u n t o de
p o d e r " ] de S y d n e y M i n t z , ei p r o c e s o de modernizacin d e s e m p e a ,
si este
sin e m b a r g o , u n p a p e l tle m x i m a importancia; constituye, de hecho,
o si ha
el hilo conductor. C o n frecuencia esto es tambin el caso en el
direc-
m e d i e v a l t s m o , c o m o en el famoso ensayo, ya citado, de Jacques he
crtica
j Ciof s o b r e el " o r i g e n d e l c o n c e p t o m o d e r n o de! tiempo. T o d o s slos
luso al
j : son, en realidad, esbozos macruhislricos q u e t r a s l a d a n el a c e n t o de
que ha
la p o l t i c a y la s o c i e d a d a la c u l l u r a . Y si b i e n k o u c a u l t h a s u b r a y a d o
W e b e r
repelidas veces que la-historia no posee u n i d a d y que est carncerl-
ol dia-
. zada p o r Sas rupturas, sus trabajos sobre la locura, la clnica y la
ciano
. prisin"" s p a r l e n del p r e s u p u e s t o d e t p i e e l t r a n s c u r s o d e la h i s t o r i a
r x i s m o
: m o d e r n a equivale a una creciente disciplmacin d e la v i d a cotidiana.
"leorfa
: s t a es t a m b i n la i d e a b s i c a t l e l o s t r a b a j o s t l e R o b e r t MuchomblecP",
a y los
; q u i e n a s o c i a el d e s p l i e g o de! estado a d m i n i s t r a t i v o en los inicios de
u m a n i -
la Etlatl M o d e r n a en Prancia a la e x c l u s i n de grujios marginales no
i a r la
conformistas. T a m b i n las investigaciones microhistricns/que tie-
ocosos,
nen p o r objeto lo p r i v a d o y personal, y q u son cada vez m s
ias ele
f r e c u e n t e s parten en su m a y o r a de concepciones de m o d e r n i z a -
iempre
cin.
U n i m p u l s o i m p o r t a n t e paroslas investigaciones l o d i o la obra

ntrista L% de N o r b e r t tilias ber den Proze dcrZivilisaliou J" S o b r e c p r o c e s o de
KB teoig l. tggeis
civilizacin"), que fin- publicada ya en 1939 en a e m i g r a c i n pero

tino n o lleg a ser conocida hasta que fue reeditada en 1969. Elias
defiende la lesis d e q u e con el A b s o l u t i s m o se origin un: cultura
cortesana q u e s o m e t i las f u n c i o n e s ' c o r p o r a l e s , c o m o comer, digerir,
a m a r , las c u a l e s a n e r i o r m e n l c haban sido ejercidas sin traba alguna,
a unas reglas eslrielas, r e l e g n d o l a s d e la e s f e r a p u b l i c a a a privada,
lisia c o n c e p c i n de la " p r i v a t i z a c i n de las c o s t u m b r e s " ' " 1
es fa dea
f u n d a m e n t a l de la Historio tic lo vidn privada, que abarca el m u n d o
occidental desde la A n t i g e d a d r o m a n a hasta la h r a n c i a d e l s i g l o xx.
Se c o m p o n e de cinco voiiimenes y colaboran en ella m u c h o s de los
m s significativos historiadores sociales y culturales franceses. La
privatizacin tle ia vida personal es vinculada estrechamente al
creciente a n o n i m a t o t l e la s o c i e d a d m o d e r n a , en la c u a l , hasta bien
e n t r a d o el s i g l o x x , la f a m i l i a se c o n v i e r t e e n u n tugar de r e f u g i o , al
m e n o s para las capas burguesas de u n a sociedad epte se halla
na renda p r e d o m i n a n t e m e n t e p o r valores burgueses. La aclua crisis
d e ia f a m i i i a a n u n c i a la t r a n s i c i n ce u n m u n d o m o d e r n o y b u r g u s
a u n m u n d o p n s t m o d e r n o y pusihurgus.
lixisle u n s e g u n d o aspecto en el que la historia de la vida

cotidiana y la microhistoria enlazan directamente con ideas del
m a r x i s m o y de la c i e n c i a social h i s t r i c a : el d e q u e las s o c i e d a d e s se
hallan caracterizadas p o r los conflictos, Hl m a r x i s m o y tambin la
ciencia social histrica consideran estos conflictos c o m o una d i s p u l a
c o l re clases q u e se h a n f o r m a d o en elacin con el d e s a r r o l l o tle las
fuerzas productivas'". Ya en los a o s sesela y setenta, sin e m b a r g o ,
pensadores marxislas resallaban de f o r m a crecien.m los faclores
culturales y de conciencia, s i n p o r ello r e n u n c i a r al c o n c e p t o de clase
social y d e l u c h a tle clases" .1 l e m o s visto y a q u e E d w a r d
7
P. T h o m p s o n
n o consideraba la clase " c o m o una 'estructura' o c o m o u n a 'catego-
ra', s i n o c o m o a l g o q u e t i e n e l u g a r e n t r e los h o m b r e s , e n sus diversas
relaciones", lilantroplogo francs 'ierre Mourdeu escribi en 197!)
(por entonces an se consideraba marxisla): " u n a clase social jams
se p u e d e d e t e r m i n a r tnicamente p o r su situacin y posicin d e n t r o
tle u n a estructura social, es decir, a partir tle las relaciones que,
objetiva mente, m a n t i e n e con eslas c a ' e s t l e la s o c i e d a d ; pues debe
toda u n a serie de sus caractersticas al h e c h o de que los i n d i v i d u o s
q u e conslioyen la c l a s e e s t a b l e c e n e n t r e e l l o s , d e l i b e r a d a m e n t e o sin
tlnrse cueula, tinas relaciones simblicas". Hourtlieu prosigue aqu
u n a discusin que c o m e n z hacia el c a m b i o tle siglo en la sociolog a f
alemana y americana (con M a x Weber, (ieorg Simniel y T h o r s l e n

89 http://histormvc.foroactivo.com/
iji ciencia histrica cu el siglo X X
Veblen). fin su opinin, W e b e r distingue entre la c l a s e e c o n m i c a y

el estamento, " u n a c o m u n i d a d de personas d e t e r m i n a d a por una
cierta 'posicin' d e n t r o d l a jerarqua d e h o n o r y p r e s t i g i o " , y aade
que "merece la pena remarcar que todos los rasgos q u e W e b e r
a t r i b u y e al e s t a m e n t o pertenezcan al o r d e n s i m b l i c o " " . A f i r m a que
tambin es d u d o s o si e n la m o d e r n a sociedad industrial ha tenido
realmente l u g a r la e v o l u c i n hacia u n U p o ideal, 'cinse', q u o corres-
pondiera ai concepto m a r x i a n o en tanto fuera posible definirlo
m e r a m e n t e s e g n s u r e l a c i n c o n la p r o d u c c i n . S e g n Bordici, esta
agrupacin social, sea sta definida c o m o clase o c o m o estamento,
est m s bien en estrecha conexin con e! concepto del "estilo de
vida". Desde este p u n t o d e vista, T h o r s t e n V e b l e n caricaturiz hacia
19(10, c o n burla m o r d a z , la s i m b o l o g i a del h o n o r de u n a alta capa
social en u n a sociedad m o d e r n a , postestamenta! y capitalista"' . 1
Si b i e n T h o m p s o n d e f i n e la clase c o m o u n a relacin y c o m o la
conciencia d e esa r e l a c i n , se m a n t i e n e e n q u e h u b o u n a clase obrera
. or;___ U-.m J
inglesa'como ' t c n O m e n o nisiorico , e i e t i a i UMIUCCI q u e s imi...e uc
"la clase y no de clases". El concepto de una "experiencia de clase",
que para T h o m p s o n todava "se halla d e t e r m i n a d o en g r a n m e d i d a
p o r las relaciones de produccin'"' , 3
es c u e s t i o n a d o d e f o r m a crecien-
te e n los < Vos setenta y o c h e n t a . Y hace ya t i e m p o que el colectivo de
los t r a b a j a d o r e s n o es c o n c e b i d o c o m o u n a u n i d a d con i m concien-
cia h o m o g n e a , tal c o m o la d e s c r i b i a n T h o m p s b n . U n a
proleta-izacin, c o m o la q u e M a r x ha reflejado en sus tipos ideales,
no se h.a ciado en esa f o r m a . Tara T h o m p s o n , e! colectivo de los
t r a b a j a d o r e s es u n g r u p o m u y h e t e r o g n e o . L a s t r a d i c i o n e s a r . t e s a n a l c s
s o b r e v i v i e r o n i n c l u s o e n la f b r i c a . U n a g r a n v a r i e d a d d e relaciones,
de naturaleza religiosa y tnica, que trascienden las b a r r e r a s de tas
clases, d e t e r m i n a n la i d e n t i d a d de los g r u p o s .
Esto lo han m o s t r a d o los anlisis de Sos xitos electorales
nacionalsocialistas d e 1932, anlisis en los q u e el c o n c e p t o ele dase
proporcion el h i t o c o n d u c t o r incluso en los estudios n o marxistas.
As, en 1959, el p o l i t l o g o a m e r i c a n o S e y m o u r M a r t i n Lipset recha-
z d e c i d i d a m e n t e , y con razn, la interpretacin c o m u n i s t a del
nacionalsocialismo c o m o funcin d e las fuerzas agresivas del capi-
tal m o n o p o l i s t a , pero an as trabajaba con conceptos de clase
explcitos'"'. H o y , su teora sobre ia base p q u c o > b u r g u c s a del
electorado nacionalsocialista y sobre el r e c i i n z o casi u n a n i m e del
partido nacionalsocialista p o r parte d e los o b r e r o s ya n o cssosteni-
blc. W i l l i a m Sheridan A l i e n " 7
s u b r a y ya en s u tempran(> estudio
90
s u b t e la t o m a d e p o d e r n a c i o n a l s o o i a l i s i a e n N u r l h e i n i q u e , p e s e
l i a s t a c i e i l o g r a d o c o r r e s p o n d a n a I.TS a g r u p a c i o n e s si Koeconm
los p a r t i d o s potlicns e r a n all a s o e i a e i o n e s c o m p l e j a s , en las q u
sociedades, ios crculos de aoii;os y as agrupaciones soc
d e s e m p e a b a n u n p a p e l d e c i s i v o . I .os a n l i s i s e l e c l o r a l e s d e Ri
I lamilton"", T h u m n s Childers"", Jtirgon kaller'"" y otros h a n tie
trtlo q u e los eleclores tle! p a r t i d o n a c i o n a l s o c i a l i s t a a l e m n p
dan tle todas las clases, i n c l u s o tle la Filia b u r g u e s a y, a u n q u
m e n o r g r a t n , t i e l c o l e c t i v o o b r e r o . 1.a i d e n t i d a d social y publi
la d e t e r m i n a b a n los criterios socioeconmicos, sino los m o d o
c o m p o r t a m i e n t o )' los vnculos culturales e incluso religiosos
cuales han m s all tle esos criterios. C o m o ya se ha m e n c i o n
' ' b o m a s C h i l d e r s h a i n v e s t i g a d o el p a p e l t l e ! l e n g u a j e y d e la re
en la movilizacin poltica tle los electores en la Repblic
VVemar , , ! |
,
l,a historia tle la vida cotidiana y a microhisioria se

ti s i a n c l a d o d e las c a t e g o r a s m a c r o b i s l t k seas " m o r c i r d n " y "o "' 1
las c u a l e s e r a n tle i m p o r t a n c i a decisiva para el m a r x i s m o y p a r

ti i v e r s a s f o r m a s t l e la c i e n c i a social histrica; pero h a n a d o p t a
dea tle que el p o d e r y la d e s i g u a l d a d social constituyen fac
bsicos t!e la h i s t o r i a , l ,n la c o n c e p c i n
:
t l e h i s t o r i a d e la m a y o r
t l e los h i . s l o r i a t i o r e s t l e la v i d a c o t i d i a n a )' tle l o s m i c r o h i s l o r i a t l
la d e s i g u a l d a d y las relaciones tle d o m i n a c i n asociadas con
incluso a s u m e n u n p a p e ! a n m s r e l e v a n le q u e e n el m a r x i s m o .
q u e ahora !a a t e n c i n u o s e c e u l r a y a en los m a c r o a g r e g a d o s ' m
to' y 'cubillo', sino en las experiencias cotidianas de las perso
houcaull, por ejemplo, dio, en sos Ir a b a os y a cita tos, ejem

to c m o estas r e l a c i o n e s tle i l u m i n a c i n ~ P o u c a u i l habla tle p
(pmmu/V) repercuten en las relaciones nleriiuinanas" 1 3
. La his
d e los o b r e r o s se e x a m i n a n o . s l o e n el m a e r g o i vel d e l e s t a d o y
e c o n o m a tle merend, sino en el nivel n h m e n l e personal d
r e l a c i o n e s e n Ir p e r s o n a s e n el p u e s l o t l e I ra b a j o . n e j e m p l o tle
renrienluciii tle esta n a t u r a l e z a es !a h i s t o r i a t t e l a s mujeres, la
se aleja d e l m o v i m i e n t o f e m i n i s t a , o r i g i n a r i a m e n t e e ! t e m a c e n t r
!a i n v e s t i g a c i n t l e la m u j e r , p a r a o r i e u l a r . s e h a c i a una historia c
t l e la v i t l a c o t i d i a n a t l e la m u j e r . Rai n el c o n c e p t o m a r x i s l a tle
en cambio, la m u j e r e s invisible c o m o mujer"", A h o r a n la cate
d e "clase" se a a d e la t l e "sexo". La relacin entre el h o m b r e
m u j e r e s considerada, al i g u a l que a n t e s la r a c i n e n t r e e l o b r
el p a t r n , c o m o una relacin esencinlmenle desigual. Lo que pa
La delicia histrica en e! sigla XX 91
m a r x i s m o es la l u c h a d e clases, p a r a m u c h o s h i s t o r i a d o r e s d e la vida
e q u e
c o t i d i a n a y m i c r o h i s t o r i a d o r e s es la r e s i s t e n c i a . s t a n o se manifiesta
micns,
lanlo'en disturbios espectaculares, sino m s bien en formas sutiles
ue las
del c o m p o r t a m i e n t o cotidiano 1 1
". U n a serie de estudios est dedica-
ciales
da a eslas formas de resistencia, a la resistencia en la f a m i l i a , e n el'
chard
p u e s t o tte t r a b a j o d e la s o c i e d a d i n d u s t r i a ! o e n la c o r l e d e la S o c i e d a d
ernos-
campesina prcinduslrial.
proce-
C o m o y a se ha expuesto, t e r i c o s a l e m a n e s d e la h i s t o r i a d e la
u e en
vida cotidiana someten el c o n c e p t o d e ciencia d e las c i e n c i a s sociales
ca no
analticas a una crtica radical- D e s d e la aparicin de Historia 1/
o s tle
s, los
mm-tivitm de clase (1923) d e C e o r g Lukcs, tambin los marxislas
occidentales a d o p t a n una postura crtica ante los planteamientos
n a d o ,
positivistas de !a m o d e r n a investigacin social. A partir de tina
trica
visin dialctica, Lukcs haba c o n d e n a d o u n m o d o de proceder
a tle
analtico que d e s c o m p o n a ln historia y la sociedad en partes sin
c o m p r e n d e r el significado de estas parles en el gran conjunto de
h a n
interrelaciones histrico-sociales H
\ Ln concepcin macrohisrica
ado",
tle u n ' l r a n s c u r s o raciona! de la h i s t o r i a ; i d e a que Lukcs adopt de
ra las
M a r x , fue rechazada por los pensadores de la E s c u e l a d e Frankfurt,
d o la
en particular p o r M a x 1 l o r k h c i m c r y T h c o d n r A d o r n o . N o obstante,
ctores
a m b o s a d o p t a r o n la idea dialctica de la interdependencia y de la
parte
interaccin r e c p r o c a d e tocia v i d a h i s t r i c a . C o n e l l o e n l a z a h c o n una
lores,
tradicin alemana que se r e m o n t a ai s i g l o xtx y q u e insiste! c u que,
n ella
" d a l l o ' q u e ' se o c u p a i r d c significados- y-valreselas ciencias de-la -
. Slo
cultura, es defir, tambin la h i s t o r i a , d e b e n proceder con m t o d o s
e r c a -
hermenulicos, comprendientes y narrativos,' y que por ello los
nas.
m t o d o s p u r a m e n t e analticas de las ciencias sistemticas son
mplos impropiados"''.
p o d e r
Se plantea, sin embargo, la c u e s t i n d e ciVmo l o s p r o c e d i m i e n -
storia
tos hermenulicos que evitan la argumentacin analtica p u e d e n
de la
llegar a aportar algn conocimiento demostrable. La hermenutica,
e las
la! c o m o ha sido c o m p r e n d i d a desde W i l h e l m v o n k l u m b o i d t y
e una
L e o p o l d v o n R a n k e hasta los m i c r o h i s t o r i a d o r e s de nuestro tiempo,
a cua
' p r e s u p o n e q u e el h i s t o r i a d o r p u e d e e n t e n d e r s u m a t e r i a directamen-
al de
te, a h o n d a n d o en ella sin prejuicios m e d i a n t e "el estudio d o c u m e n -
crtica
tado, c o n c i e n z u d o y p r o f u n d o " de tas fuentes. D e acuerdo con la-
clase,
hermenutica, ios planteamientos tericos y los m t o d o s analticos
egora
d l o s cientficossocinles empricos n o son aplicables a u n q u e s l o sea
y la
. p o r q u e los conceptos abstractos no son capaces de c o m p r e n d e r y
ero y
transmitir los aspectos cualitativos d e la e x i s t e n c i a h u m a n a sin que
ara el
45
92 Gtvrg G. /,VX''is
se p r o d u z c n prdidas o distorsin.''Pero ci sallo k e r m e n u l i c o
p r e s u p o n e que- ex isla u n c o n j u n t o 'de inlerrelaciones m a y o r e n
R a n k e y D m y s e n , p o r e j e m p l o , las " p o t e n c i a s ticas", en C i n z b u r g y
D a v i s la c u l t u r a c a m p e s i n a q u e confieren u n a u n i d a d a Ir materia
y la h a c e n c o m p r e n s i b l e . N a t a l i o U a v i s va m s all d e l p r o c e d i m i e n -
to h e r m e n u t i c a c u e s t i o n a n d o radicalmente la existencia de u n a
frontera entreo h e c h o y la f i c c i n . S e g n o l a , ta e x p o s i c i n histrica
no p u e d e pasar sin la facultad i m a g i n a t i v a del h i s t o r i a d o r o de la
historiadora; sin e m b a r g o , esa facultad i m a g i n a t i v a p u e d e alcanzar
perfectamente e i p u n i e s e n c i a l d o la c u e s t i n , hit factuai y lo ficticio
estn inseparablemente f u s i o n a d o s e n t r e s. E n s u libro hi vcrdndcrn
hktorin del r r v n w de Mnrliii Gucm; que trata de, u n forastero q u e se
hace pasar p o r el e s p o s o d e una campesina de u n p u e b l o francs d e l
s i g l o x v i , la c u a l , h a b i e n d o s i d o a b a n d o n a d a p o r su m a r i d o , acopla al
forastero n a n o t a l , la aulora explica que el h i s t o r i a d o r est en su
d e r e c h o de rellenar las lagunas q u e existen en las fuentes con una
l ' a u { a s a o r o s e t m c r t n r | i T O - m - r o c T - r.-*; - p i - <-it v , , . - , - . - - -
de { H a v i s utiliza p a r a esto la e x p r e s i n inglesa IWIIIWII"*). N a t u r a l -
m e n t e , a U a v i s se le reprocha que, y e n d o m s all de las fuentes,
p r o y e c t o d e s e o s f e m i n i s t a s d e l s i g l o xx s o b r e el r a z o n a m i e n t o d e una
c a m p e s i n a del siglo xvi"". Su p u n t o de v i s t a es el d e que, p r o f u n d i -
z a n d o en u r a a m p l i a g a m a de fuentes q u e c o n t e n g a n informacin
a c e r c a d e las c o n d i c i o u e s . s o c i a l e s y e c o n m i c a s y d e la relacin cutre
ios sexos en la regin, se p u e d e r e c o n s t r u i r el r a z o n a m i e n t o de la
c a m p e s i n a a b a n d o n a d a . Elfo p r e s u p o n e q u e exisla algo as c o m o una
cultura campesina q u e haga posible lal recons'lmocin.
I,a historia de la v i d a cotidiana y ta antropologa histrica
q u i e r e n restringir expresamente la i n f l u e n c i a d e ta-- t e o r a s , a f i n de
n o v i o l e n t a r el o b j e t o d e la investigacin. Poro se p u e d e pasar sin
teoras explcitas? Tara m u c h o s h i s t o r i a d o r e s ele l a v i d a cotidiana y
microistoriadorcs, i n c l u i d o s N a t a l i o D a v i s y 1 lans M e d i c k , la "des-
cripcin d e n s a " d o U i f o r d Ceertz, b r i n d a u n a clave para el conoci-
m i e n t o . La "descripcin densa" exige q u e el i n v e s t i g a d o r no se
a p r o x i m e a su objeto con p l a n t e a m i e n t o s g u i a d o s p o r la teora, sino
q u e deje q u e el sujeto de su investigacin hable p o r s m i s m o . Ello
recuerda a la a n t i g u a h e r m e n u t i c a del historicismo clsico a l e m n ,
p e r o se refiere a algo c o m p l e t a m o m o distinto. Pues el historicismo
p r e s u p o n e que; los sujetos q u e el historiador quiere c o m p r e n d e r
t i e n e n i d e a s y m o l iv a c i n o s , d e las c u a l e s s o n m s o m e n o s conscien-
tes y q u e p o r lo lano p u e d e n s e r - c o m p r e n d i d a s , sobre t o d o p o r

IM ciencia infiniten cu a PIPO A A \ J L J
aquellos investigadores q u e pertenecen al m i s n m . m b i t o cultural
que esos sujetos. En cambio, 1lans M e d i c k y tos representantes d o la
Antropologa Histrica e n general s u b r a y a n precisamente la c a l i d a d
de extrao d o cualquier objeto de la i n v e s t i g a c i n histrica, o slo
la d e los " i n d g e n a s " extracuropeos, sino t a m b i n la d e los aldeanos
de W i i r t t e m b e r g de la E d a d M o d e r n a 1
" 1
o la d e l o b r e r o d e fbrica c u
los aos del nacionalsocialismo 1 1 1

. Para M e d i c k , la "descripcin
densa" resulta de "la necesidad de m a n t e n e r presente, en f o r m a de
una reconstruccin descriptiva y lo m s c o m p l o t a m c n l c posible,
aquello que, en los Textos' de una cultura q u e se d e b e n investigar,
resulta n u e v o , extrao, desconocido o difcil d interpretar". Vista
as, la "descripcin densa" se c o n t r a p o n e a la "investigacin .que
c o m p r u e b a las h i p t e s i s " . M e d i c k resalta q u e la " d e s c r i p c i n densa"
no s i g n i f i c a , -en m o d o a l g u n o , una renuncia n la interpretacin
sistemtica, " p e r o s u n a renuncia a suscitar la ( f a l s a ) apariencia de
u n i v o c i d a d , c o h e r e n c i a y f i n a l i d a d d e u n a ' i n t e r v e n c i n '
j n i . c n i re lajivi". 1 1 !
.Jin_ sujdea.. d e u nai " d e s c r i p e i n tie n s a " , a la cual
M e d c k apela reiteradamente, Ceertz parte, no obstante, dePsupues-
to de q u e existe una cultura p o p u l a r h o m o g n e a . Ello lleva h Ceertz
a desalender los conflictos sociales que se p r o d u c e n d e n l r o dc las
c u l l u ras p o p u l a r e s . C o n t r a ello ei m i c r o h i s t o r i a d o r i t a l i a n o G i o v a n n i
Levi a r g u y e q u e los c o n f l i c t o s sociales existen en todas las culturas,
i n ' c l u s o ' e n e l n i v e l m c r o h i s t r i c o , q u e n i las g r a n d e s s o c i e d a d e s n i las
mlcrosociedades constituyen" sisienias i n t e g r a d o s " - 1

. " ,
Es difcil reconstruir os procesos mentales de h o m b r e s q u e no
pertenecan a las capas sociales altas y q u e p o r ello no h a n dejado
testimonio a l g u n o de s m i s m o s . Los trabajos q u e lo intentan se
a p o y a n en su m a y o r a en s u m a r i o s j u d i c i a l e s , es d e c i r , se o c u p a n de
sucesos o personas e x t r a o r d m a r i a s . S o n e j e m p l o ele ello el p u e b l o
hertico de Le Roy Ladttrie, M o n l a i l l o u , ci regreso de M a r t i n Guerrc,
d e N a t a lie D a vis, el m o l i n e r o 'ilsofo M e n o c c h i o , d e C a r i o C i n z b u r g ,
y l o s a l d c a n o s
;
s u a b o s de D a v i d Sabcan, q u e se n i e g a n a ir a
comulgar 1 1
' .
1
El intento de G m z b u r g de asociar las manifestaciones
casi ateas d e M e n o c c h i o a u n a antiqusima c u l t u r a c a m p e s i n a m e d i -
terrnea, y de relacionar la ejecucin d e l m o l i n e r o con los esfuerzos
d e las nuevas lites del p o d e r e c o n m i c o y poltico p o r s u p r i m i r esa
c u l t u r a , es u n e j e m p l o d e la f u s i n d e la i n v e s t i g a c i n microhislrica
con las especulaciones mnemhistricas del l e g a d o m n r x i s l a aplica-
das a la" " g e n t e corriente".
Los trabajos de m u c h o s historiadores de la vida cotidiana y -

94 iriirt; f i . ggcit
m i c n i h i s l o r i a d o r c s , p o r e j e m p l o del g r u p o d e la|uoloud u s i n a
de! (|chablaremos ludnvn, significan u n c o m p l e m e n t o y
rechazo a ios. m t o d o s soeiocieutfseos practicados p o rla
social histrica. C i o v a n n i i.cvi es m u y consciente d e ello
diferencia claramenle s u lipo d e micrnhislurin d e la antrop
histrica Cjue representan Clifford Ceertz y Mnrshall Sahlins
l, la m i c r o h i s o r i a liene s u sraces cientficas, polticas y tica
m a r x i s m o . A pnrliivde esta tradicin se p u e d o entender q
m e n o s c u s u f o r m a italiana, se h a l l e u n i d a a la idea d e q
invcslilacin hislrica n o es u n a a c t i v i d a d p u r a m e n t e rot
o s l f i c a " . P o r c l i n e s i m p o r t a n t e " r e b a t i r el r e l a t i v i s
irracionalismo y la r e d u c c i n d e ! trabajo tic! historiador a
interpretacin d e ICNIUS""\
I.a transicin d e lm a r x i s m o y d e la c i e n c i a social histri

- 4 i i s l o i i n - d e i a ^ v k k s - e i r l i c h a i w r - s e - i ntm i - i e s a - e l a r a m n i t e - e n d o s - t r a
m i o i a t l u s a m e d i a d o s d e l o s a o s setenta, riel g r u p o
pioloindusrializacin, d e Colinga. k a pns;ra terica inicial d
trabajos aparece ligada a la concepcin marxisla b e que las rel
de produccin y d e reproduccin constituyen el f u n d a m e n t o
e s t r u c t u r a s y i l e l o sp r o c e s o s sociales, k a den m e t d i c a b s i c a p
direclainenlo d e la ciencia social hislrica y c o n s i s t e e n e e m p e
c o n t i n u a r empricamente " l a leorfa sobre la relacin entre o!
e c o n m i c o , el social y el d e m o g r f i c o e n ia P u m p a d e la P i l a d M
na I'.l l i b r o Imlusliinlisiming vin itcr liiin^hiuUsirriing [ "La ind
lizacin nulos i l e la uduslrialzacin"j, e n aportaciones d o
Kriedlo, 1lans M e d i c k , Jurgen Hchlnmbohni, Ileiborl Kisch y P
M o n d i s , p r e s e n t ) , e n l oe s e n c i a ! , u n p r o g r a m a l o r i c o y metodo
|ue d e b o s o r c o n c r e t a d o e n m i n u c i o s o s e s t u d i o s l o c a l e s y r e g i o n a
cual, e n parto, y a se ha hecho"'.
P.s interesante observar c m o aqu el e n f o q u e mncruhi

c o n d u j o a la m i c r o h i s o r i a . P o ru n l a d o , la d e d i c a c i n a una loc
y a u n a regin responda a u n uleros p o r la h i s t o r i a d e la
c o r r i e n t e " s e le quera d a ra la h i s l o r i a u n " . s e m b l a n t e h u m a
I'or n t m Indo, sta e r a la c o n t i n u a c i n consecuente d e la i n v
c i n . U n i m p o r l a u l e i m p u l s o p a r a la i n v e s l i g n c i n
proSouuhisl rinlizncn p r o c e d i d o la D e m o g r a f a i lislrica. l
dedicaba a l a m a s a d e la p o b l a c i n , a la cual intentaba registr
m t o d o s cuantitativos. Pero la m a s a p e r m a n e c a m u d a y sin
lisios trabajos llevaron luego a la reconsl r u c c i n d e familia
descubra h i s t o r i a s to v i d a y d o f a m i l i a s , " a d e m s t i c o sp i p m
http://hlstorlavc.foroactlvo.com/
.,fi anida hfclricn en el ddo X X 95
/.acin, y d e las 'reglas', tambin ejemplos d e desviaciones y d e alternati-
n uu n vas", l'or esta vase hacan visibles las redes d e relaciones-sociales
ciencia entre personas y entre familias concretas a l o largo d e un'perodo
c u a n d o p r o l o n g a d o . J r g c n S c h l u m b o h m expresa esto d e las i g u i e n t e mane-
pologa ra e n la i n t r o d u c c i n metodolgica a s u estudio sobre los campesi-
s. Para nos y las personas p r i v a d a s d e p r o p i e d a d d e la feligresa d o 13elm
as ei; el entre 1651) y fftik " c u a n t o m s progresa la investigacin, tanto
q u e ,a l m e n o s los hombres, c u y o m o d o d e vida es el objeto d e la m i s m a
q u e" l a aparecen enleramenle d e t e r m i n a d o s , e n s u c o m p o r t a m i e n t o , p o r
rica o las d u r a s e s t r u c t u r a s , l a sconci c l o n e s e c o n m i c a s y e l m n e r o c a m b i o ;
m o , el tanto m s patente se hace q u e ellos c o l a b o r a b a n d em a n e r a activa e n
|...| l a ia configuracin d e la e s t r u c t u r a social e n ta q u e v i v a n " " " . L o s

estudios efectuados con a y u d a del o r d e n a d o r p e r m i t e n , pues,-obte-
ner tambin una visin d e losm o d o s d ec o m p o r t a m i e n t o e,-incluso,
ca a la
-ehHos-nws d epcnfaivAs^l-tensMedidc-rbatwtodQsc-onjW^wtarjos-
a bnjusr"
sucesorios, consigui investigar la posesin d e libros y la cultura
d e la
libresca e n el p u e b l o s u a b o d e L a i c b i n g c n ' " . L o q u e Krlcdte,
e estos
S c h l u m b o h m , M e d i c k y Sabean h a n e m p r e n d i d o d e cara a u n
laciones
perodo p r o l o n g a d o , h a sido llevado a cabo p o rCarola L i p p y
d e las
W o l f g a n g Kaschuba para u nacontecimiento poltico, la revolucin
procede
de e n a c i u d a d ele Esslingen 1 3
". E n este caso, el centro d e
o p o r
cambio g r a v e d a d n ose sita e n lasc o n d i c i o n e s e c o n m i c a s y sociales, l a s
M o d e r - cuales, sin embargo, n os o n e n m o d o a l g u n o i g n o r a d a s s i n o e n los
dustria- m o d o s d o comunicacin d e los h o m b r e s , ( y a sea e n el puesto d e
o Peler trabajo, e n lasasociaciones polticas o e n la lucha por conservar u n
ranklin lugar gratuito para baarse). C o n u ncatlogo d e preguntas, Carola
olgico L i p p h a registrado e n el o r d e n a d o r a todos ios habilanlcs d e
ales, io E s s n g c n e n el a o1H48 e n s u s r e s p e c t i v o s barrios, a fin d e obtener
u n a i m a g e n q u e reproduzca los patrones d e c o m p o r t a m i e n t o d e
mujeres y hombres concretos 1 3 1
.
slrico
calidad Lo que a p r i m e r a vista aparece c o m o p r o f u n d o abismo e n lasa
"genio veces violentas disputas entre l o srepresentantes ele la ciencia social
a n o " . histrica, c o m o llans-Ulrich W e h l e r y Jrgcn Kocka, y los d e la
estiga- microhisoria, c o m o Ilans M e d i c k y j r g c n S c h l u m b o h m , oculta las
d e la m u c h a s a f i n i d a d e s q u e cxi.slen entre a m b a s I c i K k m c m s . C o m o J i c m a s
lista se, visto e n e ejemplo d e los trabajos arriba citados, los csliidios.de
rar con M e d i c k , S c h l u m b o h m y K r i e d l e s c f u n d a m e n t a n e n investigaciones
rostro, tuie e n s u atencin e m p r i c a y c u a n t i t a t i v a a l o sTactores econmicos,'
s, q u e sociales y demogrficos s u p e r a n incluso a l a . m a y o r parle d ej o s
me.dios trabajos d e . t a cic.qcia.socia u s t r i c a . p e ) c r c u l o

1 d e la ejeneia social
96 O t t r t ; G, Iggcrs
histrica ha s u r g i d o a s i m i s m o una g r a n cantidad de esludios lenles
empricos. C o n m a y o r frecuencia tjue la h i s t o r i a uY la v i d a cotidiana,
estos estudios estn d e d i c a d o s al. m u n d o i n d u s t r i a l de tos siglos xix
y x x " . L o s e s t u d i o s m i c r o l l i s t n e o s t|ue h e m o s
1
tratado n o tlescuidan
en absoluto la inlerrelacin entre la historia regional o local y los
g r a n d e s procesos riel c a m b i o e c o n m i c o , social y cultural, pero
a p o r t a n una" i m a g e n m s m a t i z a d a de estos procesos.
5. El " g i r o lingstico". Id f i n de la h i s t o r i a c o m o ciencia?
I lav teoras acerca d e una historiografa p o s l m o d e r n a . La cues-
tin es si l a m b i n hay formas posl m o d e r n a s de la historiografa.
El p u n j o d e p a r t i d o d o s l a s c o r t a s e s " e l f i n d e la c r e e n c i a tic que
sea posible la e x p l i c a c i n cientfica coherente de tas transformaciones
del pasado", c o m o n formul i.awrence Stone' *'. V e r o as teorfas
p o s l m o t l e r u a s v a t t m s a l l d e la f o r m u l a c i n dcSloue, d e f e n d i e n d o la
opinin de que luda coherencia os s o s p e c h o s a L a dea f u n d a m e n t a l
ile la teora historiogrficn pn.sSmndemn consiste en negar que la
historiografa haga referencia a a realidad. Asf, Rolarte) Barthes 1 7 , 5

y
1 l a y d e n W h i t e su) rayan que a historiografa no se diferencia de la
poesa, sino q u e o (a m i s m a es poesa. C o n f o r m o a estti, e n su libro
Mehtliistoria. ,a im ilinacin histrica en la l'.aropa tic! siglo xix, W h i t e ha
i n t e n arto m o s t r a r , a Ira v s d e l e j e m p l o d e c u a i r o h i s t o r i a d o ! es { M i o h e l e t ,
Tocquovillo, Ral e y I k u e k h a r d t ) y de cuatro filsofos de la historia
(I l e g e l , M a r x , N i - Szsche y Cruce), que n o existe ningn criterio st-
iko-cientfieo de la v e r d a d . P o r o s o t a m p o c o existo, afirma, n i n g u n a
d i f e r e n c i a s u s l a n o i n l e n t r o la c i e n c i a h i s t r i c a y la filosofa d e la h i s t o r i a .
Si l i i o n el Ir a b a j o i i l o l g i c o s o b r e las f u e n t e s p u e d e e s t a b l e c e r los hechos,
toda concatenacin tic los m i s m o s pata obtener una visin global y
cohorenle.es d terminada por apreciaciones estticas y morales, no
cienlficas"".
A l m i s m o tiempo, en la historiografa no es p~--!hle -separar la
f o r m a del contenido. S e g n W h i t e , los h i s t o r i a d o r e s t i e n e n a su dispo-
s i c i n u n l i m i t a r l o n m e r o ce p o s i b i l i d a d e s retricas, las c u a l e s prede-
t e r m i n a n la f o r m a y tambin, en cierto grado, el contenido de la
exposicin. "Por lo general", escribe W h i t e , " [ i o s tota-icos d e a Iilora-
t u m i h a n m o s t r a d o una cierta aversin a considerar las narraciones
histricas c o m o lo q u e m s manifiestamente son: ficciones lingsticas
[verlmt icimii-1, c u y o contenido resulla tanlo de la invencin c o m o del

Ln ciencia histrica en ct siglo X X 97
hallazgo y cuyas formas presentan m s p u n t o s en c o m n con sus
equivalentes en la literatura que con los q u e p u e d a n tener en las
ciencias"
fisto p u n t o de vista, segn el cual toda exposicin histrica es
invencin, sobrepasa a m p l i a m e n t e las reflexiones d e s d e T u c f d i d e s
hasta N a t a l i o Davis, q u e reconocan las cualidades literarias de la
exposicin histrica, pero n o d u d a b a n d e q u e , al m i s m o t i e m p o , sta
permitfa t o m a r c o n o c i m i e n t o d e tas realidades h u m a n a s . T a m b i n
para Ranke la historia era, a u n t i e m p o , ciencia y arte "'.

5
l se
abismaba en los p e n s a m i e n t o s y sentimientos de sus protagonistas
c u a n d o intentaba r e c o n s t r u i r l o s p o r m e d i o d o la f a c u l t a d imaginati-
va, g u i a d a p o r las f u e n t e s . Pero a Ranke, c o m o a los historiadores en
general : p o r e j e m p l o t a m b i n a T u c f d i d e s c u a n d o reconstrua los
discursos de los estadistas g r i e g o s ta facultad i m a g i n a t i v a les
H t i ' ^ * f R---p f^" -^ rt -r <"''?<--'">ii i-Fic>--H-riH--rri^^sêkf>î F-l-;

l ; > 1 = =, = =
j
Existe p o r ello u n a diferencia entre u n a teora q u e niega a la
exposicin histrica t o d o derecho a considerarse a s m i s m a c o m o
realista, y u n a historiografa q u e es p l e n a m e n t e consciente de la
c o m p l e j i d a d del c o n o c i m i e n t o histrico, pero q u e a n asf parte del
supuesto de q u e ios h o m b r e s reales t u v i e r o n p e n s a m i e n t o s y sen-
m i e u t u s reales, los cuales c o n d u j e r o n a acciones reales q u e p u e d e n
ser reconocidas y expuestas histricamente. 'Pal c o m o lo f o r m u l a
Patrick Baimers, el q u e " n o exista ningn criterio material tic la
v e r d a d , n o es, e m p e r o , una ;arencia de la h i s t o r i a , s i n o , d e s d e Kant,
la s i t u a c i n d e la c i e n c i a " 1 1 , 1
Sin e m b a r g o a q u f hay q u e observar que,
si b i e n K a n t o t a m b i n M a > W e b e r no a d m i t i e r o n ya n i n g n criterio
materia! de la v e r d a d , s h . i b o para e o s u n criterio formal, que se
hallaba a r r a i g a d o en la l g k : a d e la i n v e s t i g a c i n . Esta lgica gozaba
de validez universa!)' consl l u a e l f u n d a m e n t o d e la c i e n c i a objetiva.-
Este criterio f o r m a l d e la e r d a d es ahora c u e s t i o n a d o p o r varios
tericos de la c i e n c i a m o d i rnos. ; ,
E n la t e o r a m o d e r n a c la c i e n c i a cabe d i s t i n g u i r entre pensa-
dores c o m o G a s t n Bache!. cd' : !

"y Paul l e y e r n b e n d
; n i
p o r lindado, y
c o m o , p n r e j e m p l o , T l i o m a ? K u h n p o r o ! o t r o . B a c h e l n r d y Eeyijrabend
e n t i e n d e n la c i e n c i a c o m o u a a c t i v i d a d potica p a r a la c u a l n o existe
una lgica o u n m t o d o de investigacin o b l i g a d o s . E n s u ti.bro Dic
Siriikli: 'der
/
:
loisscischaftlioen Revolulionen l " L a estructura de las
revoluciones cientficas"] (.%()), tambin K u h n d e f i e n d e la opinin
de q u e !a c i e n c i a no p u e d e er c o m p r e n d i d a c o m o la r e f l e x i n de u n
m u n d o objetivo, Pero no t poesa, sino u n d i s c u r s o c o n d i c i o n a d o

OH Craig C. Iggen
p o r fa c h i r e s iiislriccis y c u l t u r n l e s , e n l r e h o m b r e s q u e s o han
ile a c u e r d o sobre las reglas d o su discurso. Para l, !n cienc
inoilo d e c o m p o r t a m i e n t o institucionalizado, u n m u d o do
roalitlnd c u una c o m u n i d a d di- i n d i v i d u o s a n i m a d o s p o r so
los y o p i n i o n e s parecidas. Su m i c i e o r e s i d o e n la c o m u n i c a c i
lano, en el lenguaje, Cierto que, cult eliti, K u h n tambin
thltla q u e la ciencia haga referencia a Sa realidad, pero n
Ikichetnril y h'eyorabend, la posibilidad ile u n d i s c u r s o cien
La cuestin i l o la r o i a c i i i n i l e i s a b o r c o n la r e a l i d a d d e s
t a m b i n u n papel e m i n e n t e en la teoria del lenguaje. La
m o d e r n a ha e n t e n d i d o ol l e n g u a j e r o m o u n vehculo para l
n i c a c i t ' m , es decir, para la t r a n s m i s i n de c o n o c i m i e n t o s d o l
sentido, PI p o s i t i v i s m o lgico, q u o surgi en los anos P
t T i r u l o d o Vieua y q u e fue a s i m i l a d o ou-o! p e n s a m i e n t o del
l i n g s t i c o to los f i l s o f o s y p e n s a d o r e s a n g l o a m e r i c a n o s , so
za p o r conseguir u n a Scorna ri la q u e h a y a n sitio e l i m i n a d
las m l i i o m i a s y futas las a m b i g e d a d e s q u e i i o n e n su o r i g
cultura, to motn q u e p u e d a t r a n s m i t i r conceptos no stilo
lgicos sino tambin referidos a lo reni. I m p r e c i s a m e n t e osla
r e f e r e n c i a ! to la l e n g u a la q u e ha siilo c u e s t i o n a d a
e s l r u c l u r a l i s m o .
Para la l o n i f a l i n g s t i c a , l a i e t i m o f u e f o r m u l a d a p o r el
ta s u i z o L e r d i n a n d de Saussure en su obra l'utnlantcnlos tir H

general, aparecida p o s t u m a m e n t e en ICI, eran bsicas t
relacionadas e n t r o sf: o l l e n g u a j e f o r m a m i sistema a u t n o m
d o o n s m i s m o , el c u a l p o s e e u n a e s t r u c t u r a s m l o i i c a . Y: el
n o es u n m e t i l o para c o m u n i c a r s e n l i d u o u n i d a d e s de senti
a l a i n v e r s a , e ! s e n i it l o e s u n a funcin tic! long najo, bx presado
m i n i o : el h o m b r e n o se sirve del lenguaje para i r n u s m i l i r sus
mientos, sino lo q u e el h o m b r e piensa est c o n d i c i o n a d o
lenguaje, i |> a q u
t la i d e a c e n t r a l i l e In e n n e e p c i e m eslruotura
la sociedad y to la h i s t o r i a : el h o m b r e se m u e v e en u n m
oslrucluras (en osle caso, to estructuras lingsticas), q u e
d e t e r m i n a d a s p u r l, s i n o q u e lo d e t e r m i n a n a l. lista c o n c e p
t e n i d o I n m h i u u n efecto en la I c o r f a d e la l i t e r a t u r a ipso e n
cincuenta (y m s tarile) representaron ios defensores america
New Crilifhiti | " N u o v a L'rflica"| y tuie en b r a n d a ha 'te
c o n t i n u a c i n en u n a i n i n t e r r u m p i d a d i s c u s i n , d e s d e R o l a n d
hasla lauques Hrrida: el texto no g u a r d a relacin (refet'enc
con u n m u n d o e x t e r i o r , s i n o q u e es u n a u n i d a d cerrada. P.sto

La ricucia hisSrien en el sigla XX' 99
n puesto
es vlido para el icxl literario, sino i g u a l m e n t e para el texto
ia es u n
diistrico-cientfico. Puesto q u e no hace referencia a la realidad, se
tratar la
. desvanece, c o m o seala Barfhcs, la diferencia entre la v e r d a d y la
ntimten-
poesa. Pero c! texto no slo es c o n s i d e r a d o i n d e p e n d i e n t e de su
n y, por
referencia al m u n d o exterior, sino tambin independiente do su
ptinc en
a u t o r . L o q u e i m p o r t a es n i c a m e n t e el t e x t o , n o el c o n t e x t o e n el q u e
o, conio
s e o r i g i n . E l s i g u i e n t e p a s o e s !a c r f l i c a d e M i c h o ! E o u c a u i t , e n la c u a l
ntfico.
d e s a p a r e c e d h o m b r e c o m o f a c t o r a c t i v o y , c o n l, la i n t e n c i o n a l i d a d
s e m p e a
h u m a n a c o m o elemento creador de sentido. Por ello, para Poucault
ciencia
la historia' pierde todo significado; es una tarda invencin d e l
la n u m e
h o m b r e occidental en la l l a m a d a faSe clsita de la tardfa poca
l a d o s de
m o d e r n a * , que ya est s u p e r a d a w
- . Paradjicamente, a p e s a r to ello,
PCT) d e l
sus obras sobre la locura, la clnica y la prisin presentan u n a
anlisis
estructuracin totalmente histrica.
o esfuer-
C o n t r a lo q u e s o dirige la c r t i c a destle B a r h c s hasta Derricla - - 1 1 1
a s Indas
son los c o n r e l o s ideolgicos que,- si se c o n s i d e r a n a f o n d o , eiian a
g e n en la
. c u a l q u i e r a u l o r . P o r e l l o , el t e x t o d e b e s e r " l i b e r a d o " de su autor. A l
claros y
m i s m o t i e m p o se radicaliza el m o d o de e n t e n d e r el lenguaje. Para
funcin
Saussurc, c! lenguaje tena todava u n a estructura, representaba u n
p u r el
sistema. T o d a v a habfa u n a u n i d a d entre la p a l a b r a (siguifianl) y la
cosa a la cual aqulla se referfa (siguifi). Para' Derridn, por el

lingis-
contrario, esa u n i d a d ya m i existo, l ve u n a pltora infinita de
Hitîit'sica siguifianl? sin u n sentido claro, ya q u e no existe ningn p u n t o de
os ideas
a p o y o d e s d e el cual fuera posible fijar u n significado. En opinin de
o cerra-
Uerrida, esto significa para la h i s t o r i o g r a f a u n m u n d o sin significa-
lenguaje
do, sin a d o r e s h u m a n o s , sin intenciones, sin coherencia. Si en el
do, sino
f u t u r o d e b e todava haber historia, cu ese caso slo en otras formas
o t i c u t rei
' m u y diferentes, c o m o ya haba s u b r a y a d o Stone: "las historias son
s pensa-
contadas de u n a m a n e r a m u y distinta q u e en H o m e r o , Utckens o
o por el
Balzac"' 1 1
, para quienes ia u n i d a d a r i s t o t l i c a t l e la p e r s o n a , la accin
alista t!e
y el t i e m p o era algo q u e se daba p o r ' s u p u e s t o . A h o r a , los textos de
arco ile
Joycc, P r o u s l o M u s i l aparecen c o m o m o d e l o s m s a p r o p i a d o s para
no son
la narracin histrica. 1 l a y d c n W h i l e y D o m i n i c k LaCapra, q u e .
pcin ha
destle los aos setenta h a n v e n i d o o c u p d n d o s c . d e los p r o b l e m a s
los a o s '
tericos q u e lia p l a n t e a d o osla d i s c u s i n a la h i s t o r i o g r a f a , v u e l v e n
anos dei
a entender a historiografa c o m o u n g n e r o p u r a m e n l e literario.
enido su
S e g n L a C a p r a , sta d e b e recuperar la c a l i d a d retrica que posea
Bafllics
cialitlatl)
o no stilo ' "Spiti? N t ' i i ? . r i t " , e n n l e m n . " N e t i z o i l " , q u e l i e i n e s l r . n l t i c i t k t n q u p a r " p o e n

u n n l i r i i n " , t ! t : s i g i i,i l i n i o o i p i T m l n liislfit'ti p e s l e r i o r n ! R e n a c i m i e n t o y n l i a r e n n n e s l i n
'.tlnil M i n e n l a y ' C i i n l e m p o n n e r i , OV. i W T r W . p ' - ? - '-..'..
m u
desdo la A n t i g e d a d ' * La desrelorizaciu, q u e en j o r n Rosen y
I lorsI-VVallcr j| nk..--Sclnvrs'- ' n

V
es frt c a r a c t c r M l c n distintiva p o r
excelencia de la historiografa m o d e r n a , Inl c o m o so oripira. con
R a n k e d e b o ser d e t e n i d a . Sin e m b a r g o , aqu cabe observar que,
e x c e p t u a n d o a l g u n a s f o r m a s extremas de la i n v e s t i g a c i n c u a n l i h -
caila s e g u r a m e n t e I Iha k a b i d o n u n c a n i n g u n a historiografa s m u n
i m p o r t a n t e c o m p o n e n t e relrico. Pero WSle va m - :! a de esto.
Pnia l t o d o intento de escribir una historia coherente s o b r e la base
de umis hechos va asociado a u n a serie de decisiones metacienll icas.

A l ieuai q u e en u n a novela, stas se hallan condicionadas p o r u n
l i m i t a d o n m e r o de posibilidades, q u e d e t e r m i n a n c o m o el h . s l i i n a -
d o r c o n f i g u r a la e x p o s i c i n histrica.
Psta crtica a la historiografa trcdicional (e, implcitamente,
Sambiu a la r a c i o n a l i d a d h i s l r i c m c i e n t f c a ) ' e s t o m a d a m u y en seno
p o r aquellos historiadores e historiadoras que v e n e n el . m p e r a l i v o de
ia o b j o v i u a u et piiar oe trriivuiiivi- <.a... r i . , n , . -
cual nara Michei koucmilt y para Jacques I)crrida - y , antes de ellos
para kriedrich Niel/schc y para M a r t i n I ieidegger-- constituye et
f u n d a m e n t o de las estructuras de poder q u e desde Scrates han
d o m i n a d o el m u n d o occidental, k.sto es vlido, p o r e|em lo, P para le
historiadora social americana loan Scoll, q u i e n en su leona de u n a
historiografa feminista apela a lOerrida y, s i g u i e n d o el m o d e l o de
1 )errida de deconslruccin d e ta l g i c a tradicional y de k ; discursos
tradicionales, quiere cuestionar las auliqusiinas e s l e u d u r a s del
d m u i n i u m a s c u l i n o , u n d o m i n i o d e t que, segn n r g u m e n a S e o l l , Han
sido vctima las mujeres y no slo mujeres"'.
C o n la insistencia en el l e n g u a j e , en la a c t u a l discusin terica
se habla cada ve/, c o n ninuir frecuencia del discurso c o m o f o r m a en
l a une t i e n e l u g a r la c u m u n i c a c i n enlre los h o m b r e s . La dedicacin
al d i s c u r s o d e s e m p e a u n papel cada ve/, m s r e l e v a n t e e n los
1,-nbajos h i s i r i c o - s n c i n l e s e histrico-culturales, pero tambin en a
historia pollica V en ia historia intelectual. Para ia m a y o r parte de
eslos trabajos, el concepto de discurso es u n m e d i o para acercarse
m s a la compleja realidad histrica, no para negarla. Asi, _ p o r
e j e m p l o , k i h i s l o i a de las i d e a s polticas cobra vida n u e v a gracias a
k, d e d i c a c i n al lenguaje p o l t i c o . U n e j e m p l o d e e l l o es la h i s t o r i a de
ios conceplos polticos, tal c o m o le desarrollada en el contexto
a n g l o a m e r i c a n o p o r l.tl.A. Pocock 1 1
" y Q u e n l i n Skinner' ', en 1
A l e m a -
nia p o r Reinharl Koselleck y oros en el diccionario de seis t o m o s
(;csci/c/ //c/ic(;nni //'iNn7/1"tdncepn-shslricosfuudaineula!es

f 1 | .
J I ciencia hislricn cu e s/i>i> X X l l
Pocock, S k i n n e r y Koselleck- p a r l e n del s u p u e s t o de q u e para el
origen d - la m o d e r n a sociedad poltica h a n sido decisivas las ideas
y los conceptos, pero q u e estas ideas f o r m a n parte d e u n discurso, de
u n v o c a b u l a r i o n o r m a t i v o a t r a v s d e l c u a l se l e g i t i m a el c o m p o r t a -
m i e n t o pollico. L u d e n Pcbvrc d i o ya en 1942, en su m e n c i o n a d o
libro /-:/ p r o M n j m de ta incredulidad en la poca de Rabe.laft, u n , e j e m p l o
de c m o es posible a p r o x i m a r s e a los r a z o n a m i e n t o s de ui a poca
m e d i a n t e e l a n l i s i s ele s u l e n g u a j e , e l c u a l c o n s t i t u y e s u " h e r r a m i e n -
ta m e n t a l " (outil mental). Esto no significa q u e las i d e a s o-el lenguaje
d e t e r m i n e n una evolucin histrica, c o m o p o r e j e m p l o la formacin
de la i d e a m o d e r n a del estado, p e r o s q u e ia h a c e n c o m p r e n s i b l e .
En Koselleck -y a s i m i s m o en Pocock y c n . S k i u n e r sin e m b a r g o ,
nos e n c o n t r a m o s todava con conceptos q u e p u e d e n ser r e s u m i d o s
de m a n e r a relativamente concisa. A d e m s , P o c o c k y Skinner t a m p o -
co p r e t e n d e n escribir historia social. Y si b i e n p a r t e n d e l anhsis de
,in= .1,. i < ' v i n r-lsi,.-os_ m i c o m p a r t e n la c o n c e p c i n d e la primaca
del'texto en la c u a l se b a s a n los trabajos de llarthes, W h i t e y p e r r i d a .
Su o b j e t i v o es el d e c o m p r e n d e r el s e n t i d o ele u n t e x t o , es decir, las
intenciones del autor, y, a d e m s , englobarlo en el contexto de la
poca en la q u e se origin, es decir, en el d i s c u r s o de la poca.
A otros historiadores o historiadoras, q u e se sienten m s
u n i d o s a la m o d e r n a antropologa cultural, la interpretacin del
lenguaje se. les aparece c o m o m u c h o m s compleja. Para -Wiliiam
Sevvell, al i g u a l q u e para I.ynn 1 lunt,ei lenguaje se c o n v i e r t e asinus-
m o e n m a i m p o r t a n t e c l a v e p a r a la c o m p r e n s i n d e l c a m b i o poltico,
en este caso del o r i g e n d e los m o v i m i e n t o s socialistas franceses antes
do ia r e v o l u c i n de IR4?,, c o n sus races en el p e n s a m i e n t o corpora-
tivo de la p o c a anterior a 1789. Este c a n i l o n o s l o se refleja e n el
l e n g u a j e , s i n o q u e , s e g n Sevvell, a b r e el c a m i n o a u n n u e v o m o d o de
p e n s a r poltico y social. El lenguaje, el d iscu rso c o m n , reemplaza las
antiguas deas sobre a g r u p a c i o n e s socialef. c o m o la d e la clase e n el
sentido marxista. Pero el lenguaje se ha:e m s c o m p l e j o y m s
a m b i g u o Ya n o es p o s i b l e r e c o n s t r u i r el sif u i f i c a d o d e l o s cnceptos
a partir de ios textos clsicos, tal c o m o hacen todava Pocock y
Skinner E n tugar d o ello h a y q u e e x a n i n a r las f o r m a s cifradas,
simblicas del lenguaje. E n S c w c l l y en H j n t , el a n l i s i s lingstico
se t r a n s f o r m a conscientemente en a n t r o p >lnga histrica. U c m o d o
semejante a Pur!" , 2
L y n n 1 l u n t quiere/e t su libro sobre la R e v o l u -
cin P r a n r e s a , " r e h a b i l i t a r la p o l t i c a d l a { e v o l u c i n " . P e r o n o es su
intencin e x p o n e r los aconleclmlonlos evolucionarlos, s m o q u e

102 Ccarg (>. ggers
q u i c i o "hacer el hlenlo de descubrir las regias del p e n s a m
poltico, I W a ' c o m p r e n d e r q u era le que, en aquella poca
i n d i v i d u o s que actuaban crean estar haciendo, los h i s t o r i a d o r e
se p u e d e n limitar a r e u n i r las manifestaciones de los i m p l i c
a e c t e a t i e s o s i n l e t i c i o n e s |...| L o s v a l o r e s , l a s e x p e c t a t i v a s y las r
tcitas q u e confieren expresin y f o r m a a las intenciones y acti
des colectivas, f o r m a n | u que quisiera l l a m a r la l l u r a publica
revolucin,' esta cultura poltica p r o p o r c i o n a la lgica tic la a
poltica r e v o l u c i o n a r i a " " 1

. He f o r m a s i m i l a r escribe Sewell sob
p a p e l tlt- los obreros en la r e v o l u c i n to IfMft en krancia: " p e r o
q u e la c o m u n i c a c i n no se limita al hablar y a! escribir, d e b
i n d a g a r en las f o r m a s inteligibles d o m u c h a s oirs actividades
a c o n l e c i m i o n l o s y de instituciones, de las prcticas d o las orga
c i o n e s d o artesa m i s , to r i t u a l e s y c e r e m o n i a s '.,.| Si p o d e m o s d
brir el c o n t e n i d o simblico y la coherencia'concentiinl de todo
tipos tic experiencia tle la clase obrera, entonces la recepcin
niooiogtas polticas oxplfcilas por los trabajadores no aparecer
c o m o u n a repentina penetracin tie 'ideas' del exterior, sino c o m
Inlrothiccin o elaboracin de otro m a r c o simblico en unas v
que, al igual q u e las tle lodos nosotros,, oslaban ya a n i m a d a s
ciie.slrtinos y p r o b l e m a s concopluales". N o so Irrita y a "tle los pe
m i e n t o s to una serio to autores, sino d e ia reconstruccin d o
d i s c u r s o a pnrlir tle fuentes fragmentarias"'''.
k ! m e n l o d e d e s c r i b i r la R e v o l u c i n P r a n c e s n c o m o u n pro
tle c a m b i o tle s m b o l o s que constituiran 1,-is I n r m a s de u n discu
proceso q u e c o n l i m i a hasta a v a n z a d o c s i g l o xr-:, e s el n c l e o t
trabajos de M a l d ice A g u l h u t i ' " 1

y ele M o n a O/.ouf 1 1
" sobre la a
cin to m u d o s de pensar republicanos en l'rnucia, vistos c o m o
c o m p l e j o c n t u m i n d u d e i i H i d o s d o c o m p o r l a m i e i i l o . YC iareth S l o t
jones, p a r t i e n d o tle la c o n c o p e m n de clase d c L d w a r d T h o m p
c o m o ki tle tina "relacin hislrtcn"" , 7

inlnla definir la c l a s e ob
o las c l a s e s o b r e r a s a Ira v s tie " l o s s i s t e m a s tle p a u t a s lingstico
decir, los discursos) en ios q u e los Innobles v i v e n y perciben
dieronle.s procesos e c o n m i c o s y poll i c o s " "", pl papel del leng
)' tle la tclHC.'i en la movilizacin poltica de ios eiceinres e
R e p b l i c a d o W e i m a r fue e x a m i n a d o , c o m o y n se lia m e n c i o n
p o r T h o n t a s Chlilors"'. h n su opinin, la p r o p a g a n d a del par
nacionalsocialista a l e m n * l u v o tanto xilo p o r q u e logr enlazar
* I t i t l - l i i l |',m.ll N S ' t l . U ' . d r N,ili,in,ih:r-i,iliMiaftu- Dnilmlte Athrilcr

l ' . n t i l n l l . 1 i ' i l i | l . i ! ' ; " i , l l r , l , l .lh-|ll,ll l i e t u s l l ; l l i , i j , l i l i n r s . f W , r/r T i d / J
Ji ciencia histrica en el sigla X X 103
i e n t o u n a retrica nacional q u e reflejaba la r e l a c i n d e s a v e n i d a y tensa tle
, lu,s la p o b l a c i n con la m o d e r n i d a d .
es no Llegados a este punto, se plantea la cuestin de si para una
c a d o s historiografa, para la c u a l el l e n g u a j e c o n s t i t u y e el f u n d a m e n t o de
reglas todos los f e n m e n o s sociales, existen todava criterios, cientficos
vida- para ia r e p r e s e n t a c i n del pasado. S e g n el p u n t o d e vista rigurosa-
de :
n m e n t e lingstico de Saussure, el l e n g u a j e carece de toda referencia
ccin a la r e a l i d a d o b i e n c o n s t i t u y e e n s m i s m o la vnica r e a l i d a d existente,
re el k n la t e o r a literaria de larthes y D e r r i d a , esta dea ha sido llevada
d a d o hasta la postura tle q u e " n o existe n a d a fuera del texto" y tle que,
e m o s puesto q u e toda exposicin histrica t o m a la furnia ele u n texto
s: de lingstico, la relacin de c u a l q u i e r exposicin histrica con la
niza- realidad es s i m i l a r a la r e l a c i n de u n texto p u r a m e n t e literario con
escu- la r e a l i d a d . P a r a W h i t e y k a C a p r a , el o b j e t i v o d e u n a reconstruccin
s los lingstica del pasado no es la v e r d a d , sino u n a narracin con
n de plenitud tle significado. Y para u n t e x t o asf, las i n t e n c i o n e s d e l autor
ya carecen tle i m p o r t a n c i a . "\
m o la
D i f e r e n c i e m o s aqu una vez. m s entre la d i s c u s i n tcj ica que
vidas
liemos v e n i d o s i g u i e n d o , y la p r a x i s d e la i n v e s t i g a c i n histrica. La
p o r
creciente insistencia en el papel del lenguaje y, u n i d a a ello, en la
ensa-
funcin semitica de la h i s t o r i o g r a f a , significa q u e las ideas icerca
o u n
de la realidad histrica y tle la i n t e n c i o n a l i d a d h u m a n a se v u e l v e n
m u c h o m s complejas, pero no q u e s o p i e r d a n . A s , la n u e v a historia
oceso cultural resalla, en u n g r a d o m u c h o m a y o r q u e las f o r m a s antiguas
urso, tle historia social con su insistencia en las e s t r u c t u r a s , el p a p e l d e los
o los h o m b r e s q u e a c t a n , y s u i n f l u e n c i a e n las e s t r u c t u r a s e n c u y o m a r c o
d o p - tiene fugar la accin. Y a posar d o los aspectos deterministas tle la
o u n antropologa cultural, tal c o m o era representada en krancia, en una
lman f o r m a algo m s antigua, p o r D u r k h e i m y p o r Lvi-Strauss y en
p s o n Amrica, en los l t i m o s aos, p o r Ceerlz y p o r D a r n t o n 1 3

' , el n u e v o
brera e n f o q u e c u l t u r a l y l i n g s t i c o s u e l e c o n d u c i r al i n t e n t o d e q u e b r a r el
s (es d e t e r m i n i s t u o tle las anteriores tradiciones sociocientfficas, lleven
n In.s stas el sello de M a r x o el tle los Anuales. L n o s l e i n t e n t o , la cultura
guaje es enlentiida c o m o el factor decisivo en la configuracin de las
n la f o r m a s tle c o n v i v e n c i a h u m a n a . .'
a d o , k n r e s u m e n : sin d u d a alguna, la discusin terica de los

liclo l t i m o s d e c e n i o s ha i n f l u i d o p r o f u n d a m e n t e e n la preica
con hisloriogrfica.Rchaii puesto en t e l a d o juicio los presupuestos en los
q t i e s e b a s a b a la c i e n c i a histrica d e s d e s fundacin c o m o disciplina
rpinla, 5\ c i e n t f i c a e n el s i g l o xix. L a v i s i n d e l m u n d o t r a d i c i o n a l ce la ciencia

104
histrica se ha revelado c o m o d e m a s i a d o s i m p l e para el ideario Je

finales de! siglo xx. ka historia orientada a las ciencias sociales
sistemticas y al n t a r x i s m o ha a d o p t a d o de la antigua historia
poltica, centrada en los acontecimientos y c o m p r o m e t i d a con e!
hislorictsmo clsico, ni oclus de estos presupuestos de u n m o d o poco
crtico. Pnlre estos supuestos figura el de que las instituciones
centrales, c o m o el e s t a d o o la e c o n o m a , f o r m e n la e s p i n a dorsal de
la h i s t o r i a y e l d e q u e la c i e n c i a histrica p u e d a orientarse p o r ellas;
f i g u r a a s i m i s m o el s u p u e s t o , r e l a c i o n a d o c o n el a n t e r i o r , d e q u e esas
instituciones p u e d a n englobarse dentro de una evolucin histrica
coherente q u e cuiidu/.ca en lnea recta hasta el m o d e r n o m u n d o
occidental. N o a s la t e o r a p o s m o d e r n a . C u e s t i o n a n d o el m o d e r n o
o r d e n social y su cultura, ha desarrollado una c o m p r e n s i n m s
compleja d o la s o c i e d a d y de la h i s t o r i a , la c u a l c o l o c a b a j o e l f o c o d-
la historia a aquellos h o m b r e s y aspelos de a vida que no haban
i.....;, i . , w 5-. s o ..i. ; 1 ... H e! p e n s a m i e n t o histrico tradclonak A osle
o r d e n do cosas pertenec' tambin la idea d e q u e el p o d e r n o procede
exclusivamente d o las i n s t i t u c i o n e s centrales, d e las c u a l e s a h i s t o r i a
t r a d i c i o n a l se ha o c u p a d o a i l l o t o d o , s i n o u n o se m a n i f i e s t a tambin
e n las relaciones c o t i d i a n a s e n t r e las p e r s o n a s . C o n e l l o so h a n creado
las b a s e s m i s l o para u n a h i s t o r i a d e la v i d a c o t i d i a n a , s i n o tambin
para una historia de la m u j e r y de los sexos, kl c a m p o de la
investigacin histrica ha sido a m p l i a d o de manera m c o u n v i i s u r a -
hle. C o n ello se Sin h e c h o t a m b i n m s difcil el e o n o c m u c n l o
histrico. U n a historiografa desroulrali/.ada, en la q u e las experien-
cias}' los m o d o s de c o m p o r t a m i e n t o d e s e m p e a n u n papel decisivo,
requiere estrategias cientficas m u c h o m s complejas que las ..le las
ciencias del espritu o sociales tradicionales, ka teora p o s t m o d e r n a
ha c o n v e r t i d o las c o m p l e j i d a d e s del proceso del saber, d o los c o m -
p o n e m o s ideolgicos en todos los textos y d e las c o n t r a d i c c i o n e s en
el p e n s a m i e n t o ile cada persona (cniiIradiceiOnos que cuestionan la
idea d o una personalidad i n t e g r a d a ) e n el objeto do h discusin. Se
p a s d e la r a y a en el m n u i e n l n en q u e no slo mostr lo difcil q u e es
c o m p r e n d e r la r e a l i d a d c o n todas sus contradicciones, sino a d e m s
neg de f o r m a radical ta existencia do loda realidad, ka ciencia
histrica ha sido o b l i g a d a p o r la teora p o s t m o d e r n a a una m a y o r
circunspeccin. I'ero n o d e b o renunciar a su derecho n n l i r m a r que
rceonslruyo p o r m u y porspoclivsla que sea al h a c e r l o la vida
. real.
Consideraciones finales
P o d e m o s c o n c l u i r esta p a n o r m i c a con la o b s e r v a c i n de que
la dedicacin cientfica a la historia n o se halla s u m i d a , e n ; m o d o
alg no, en una crisis tan p r o f u n d a c o m o podra s u p o n r s e l a s las
discusiones de los t m o s veinticinco aos. En estas discusiones se
h a n v e n i d o articulando constantemente tres aserciones que son
indicativas de una crisis de la m o d e r n a cultura occidental: que la
historia ha llegado a su fin,' que p o r ello tambin ha caducado la
p o s i b i l i d a d d e u n a h i s t o r i o g r a f a o b j e t i v a y q u e , e n f i n , la Ilustracin,
en la que se basan la concepcin d e ciencia y la c o m p r e n s i n del
m u n d o de a historiografa d e los ltimos dos siglos/ha sido una
ilusin. ;
El ' f i n " d e la historia?
Se ha puesto de m o d a hablar de u n a posthistoria , de u n a 1

poca
posthislrica. Q u h a y d e t r s d e eso? El p e n s a m i e n t o judeo-cristia-
no de Occidente se c a r a c l c r i / . a p o r la i d e a d e q u e k l h i s t o r i a t i e n e una
meta o, por lo menos, u n r u m b o . En las culturas n o occidentales y
tambin e n el i d e a r i o p re-socrtico, e n c a m b i o , la v i s i n d e la h i s t o r i a
ha estado d e t e r m i n a d a p o r la idea cclica de u n "eterno retorno".
Luego, la ilustracin ha hecho llegar al m u n d o la Idea ele que el
t i e m p o se c u m p l e . En la creencia de que la historia representa u n
p-oceso p r o v i s t o d e s e n t i d o se basaba la a b s o l u l a c o u f i a n z a no slo
d e la n i l a ' b u r g u e s f a . s i n o t a m b i n d e l h o m b r e m e d i o e n ta E u r o p a del
siojo xix, e n q u e ta d e d i c a c i n a la h i s t o r i a e n c e r r a s e la c l a v e de la
educacin y de la c u l t u r a . La historia era vista r o m o una u n i d a d ,
c o m o " l a h i s t o r i a " , al final d e la c u a l estara la s o c i e d a d racional, ta!
c o m o la v e a n , d e d i v e r s a s maneras,. Kant, Condorcet, Mogol, Conste,
Mili e incluso M a r x .
La idea de que la h i s t o r i a lia l l e g a d o a su fin va unida, desde

B u r e k h a r d l y N i c t z s c h e , a la d e s e s p e r a c i n causada p o r la oyo^ u c i n
d e la c u l t u r a y s o c i e d a d modernas. L o q u e los m o l e s t a b a a Nietzsehe,
t k u c k h a r d i y l a m i n e n , p o r ejemplo, a Dostoievski, en el m u n d o
5 2 .
t
(Ib Ceoig C. Iggein
i e u r o p e o d e s u poca no eran lano l o s e s l n l d s d e violencia sino
bien el rpido m o v i m i e n t o hacia l o ' q u e ellos perciban c o m
i vulgarizacin de os valores que, para ellos, e n c a r n a b a a c u l t u
:. m u n d o o c c i d e n t a l . Y, d e m o d o p a r e c i d o a c o m o hara Nietz.sche
; tarde, K i e r k c g n a r d l a m e n t en vsperas de la r e v o l u c i n de Ifklf
; la m o d e r n a sociedad burguesa hubiese p e r d i d o la capacidad
; violencia heroica'. I .a c i e n c i a y la l c n i c a e r a n v i s t a s c o m o las l
j secuelas de u u proceso de racionalizacin que d e s f r u y e las rac
; la c u l t u r a e n el m i t o y e n la p o e s a y q u e coloca a los h o m b r e s a
nada. P.ste pesimismo, cultural, cuyos represenlanles poster
por e j e m p l o Prnsl Ji'mger y Cari Hchmii, anlaseaban sobre
r e n o v a c i n del m u n d o lecuificado en guerras y violencia 1

en
, c o m u n i d a d p o p u l a r p o s l m o d e r n a , era conscientemente eliti
: antidemocrtico. A n as, d e s p u s de 1 M5
l
inspir a pensadores
si b i e n rechazaban esta p o s t u r a elitista, a d o p t a r o n e n m u c h o s
. , . ^ P e c
I q i J ; l
. y [ l ' ^ i l ^ dP" ''.^.};,.^
1
tcnica cont partele una c
i a c a p i t a l i s m o . Pensadores c|ue vean en la ciencia y en la t
m o d e r n a s i n s l r u m e u l n s para ejercer el p o d e r s b r e l o s h o m b r
f jiara d e s t r u i r u n m u n d o h u m a n o .
I l.i llegado a su f i n el consenso de q u e exisle una historia y
; sta d e s e m b o c a en el m o d e r n o m u n d o nceidrnlnl, el c o n s e n s o
I (nulo, que, m u y ansiadas excepciones aparte, ha d o m i n a d o el
; Sarniento del siglo xix. Pero esto n o significa, tic n i n g u n a m a n e r a ,
i la historia haya t e r m i n a d o . Debera llevar a c o m p r e m i e r q u
existe la historia, sino mlliples historias. Psla inteleccin es f u
meiilal sobre t o d o para la m i c r o h i s l u r i a . Q u e la h i s t o r i a se cons
: c o m o u n proceso c o n t i n u a d o o c o m o una m u l t i p l i c i d a d de hist

: d e p e i u l e tambin de las c u e s t i o n e s q u e Ins h i s l u r i a d o r e s p l a n t e
, pasatlo, A d e m s , la h i s t o r i a se h a revelado c o m o m s compleja
q u e les pareca a 1 tege!, a Ranke o a M a r x , lis c i e r l o q u e nos v
.-enfrentados sin cesar con vastos procesos de m o d e r n i z a c i n ,
l o d o s sus f e n m e n o s secundarios d e o r d e n social, tcnico y cult
los cuales nos e m p u j a n n p l a n t e a m i e n t o s macrohisricos, k n
senlido, la p r e g u n t a d e W e b e r y lamhin de B r a n d o ! - acerca
c a n e l e r e s p e c f i c o d e l m u n d o u c d r i e n l a i n o <: \ a n superada.
esle p l a n t e a m i e n t o r e n u n c i a al e m p e o que M a r x l e d a va perse
;el de d e s c u b r i r el curso de "ta" historia. Pn lillimn inslancia
m a c r o h i s l o r i a n o es d e t e r m i n a d a p o r su objeto, sino p o r los pla
m i e n t o s de los historiadores, k n el f o n d o , el concepto de! fin d
historia se halla d e t e r m i n a d o , c o m o subraya ! u l z N e t h a m m e r ,

La delicia historien en el siglo XX' 107
o m s el m i s m o supuesto q u e el p e n s a m i e n t o histrico tradicional, a saber,
m o la e! s u p u e s t o de (pie slo p u e d e haber u n a historia que progresa en el
ra del t i e m p o y ele que, si sta pierde su significado c o m o u n lodo, la
e m s historia necesariamente debe haber l l e g a d o a sti fin. Pero junto a esa
ft q u e nica historia existen las historias de los m u c h o s hombres, a g r u p a -
de la ciones y c u l t u r a s , y estas h i s t o r i a s , e n el f o n d o , e s t n m s cerca de la
llimas realidad que las ideas abstractamente proyectadas de una historia
ces de unitaria*. Gracias a los trabajos do he Gof, Brande!, T h o m p s o n y
nte la Koselleck s o m o s h o y conscientes de lo c o n d i c i o n a d o q u e est, p o r ia
riores, poca y p o r !a cultura, nuestro concepto de u n t i e m p o lineal y
una p r o g r e s i v o , el cual u n e el p a s a d o , el p r e s e n t e y el futuro''', es d e c i r , el
n una concepto de! t i e m p o que, p o r as d e c i r l o , c o n s t i t u a el h i l o c o n d u c t o r
ista y para la h i s t o r i o g r a f a m o d e r n a . Existen m u c h o s tiempos, "el t i e m p o
que, d e a i g l e s i a y el t i e m p o d e l c o m e r c i a n t e e n la P . d a d M e d i a " * , la tonque

d e s s duid tic las s l r u c l u r n s s o c i a l e s y c u l t u r a l e s y el t i e m p o r p i d o d e los
crtica acontecimientos; todas ellas concepciones del tiempo'', que son
cnica condicionadas,'aPmemis en parle, p o r ios p i a n t e a m i c n t u s d e i histo-
r e s y r i a d o r y p o r el o h j e l o d e sus p l a n t e a m i e n t o s . Se p u e d e aseverar, con
d e r l a j u s t i f i c a c i n , q u e la h i s t o r i a n o h a p e r d i d o , e n m o d o a l g u n o , su
significado, sino que, gracias a la m u l t i p l i c a c i n de las perspectivas,

y q u e
ha g a n a d o en significados. ;
, p o r
pon
, q u e 2. n i f i n ele la h i s t o r i a c o m o ciencia?
e no
u n d a - psla p a n o r m i c a de la h i s l o r i o g r a a d e l siglo xx ha intentado
idere m o s t r a r que la c r e c i e n t e i n c e r t i d u m b r e sobre la posibilidad de u n a
torias historia "objetiva" no ha c o n d u c i d o al fin de una investigacin
an -\ histrica y de una historiografa cientficas, antes bien a una m a y o r
de lo malizacin. Pn las discusiones de los ltimos decenios h a n sido

e m o s poesas crecientemente en tela d e j u i c i o las concepcionesxienlficas
con h e r m e n u t i c a s y analticas de la historia. Estas partan originaria-
tural, mente, en Ranke al i g u a l que en Buckle, de la hiptesis d e q u e haba
esle u n objebi de la h i s t o r i a , el c u a l p o d a ser a p r e h e n d i d o cientficamen-
a del te, o s l o es, objetivamente. Para Ranke y para.o historicismo clsico
Pero esle objeto consislfn en lo.s h o m b r e s vivos, cuyas acciones.eran
gua: intencionales al m e n o s basto cierlo p u n t o , e n g l o b a d o s en u n i d a d e s
a, la superiores c o m o nacin, estado, r e l i g i n , las c u a l e s e n e a r u a b a n ideas
ntea- d e valores y visiones del m u n d o c o m u n e s . Ranke y la tradicin
de la
h e r m e n u t i c a hasta Dilthcy* y C o l l i n g w o o d " eran perfectamente
p o r
5^
conscientes d e q u e estos valores y esle u n i v e r s o m e n t a l n o podan ser
! OH Civrg C. ggi'i*
reconstruidos n travs'de u n a observacin emprica y q u e , si se

f o r m u l a b a n c u absl relo, perderan su.senlido. C o n todo, estaban
c o n v e n c i d o s d e q u e eran comunicables, oslo es, q u e podan ser
c o m p r e n d i d o s . (. ) t r a l e i u t e n c a , q u e a b a r e a d e s d e B u c k l o h a s t a l'rnudel
y k'ogel, n c e n l u a b a , a l c o n l r a r i o d e la h e r m e n u t i c a d e l hislorioismo
clsico, el e n l o m o m a t e r i a ! y las realidades estructurales e n las cuales
llenen lugar las acciones y los pensamientos h u m a n o s . Tero osla
lendencln oslaba igtiahnenle convencida d e q u e esas estructuras
podan ser a p r e h e n d i d a s cientficamente e n s u objetividad.
lisia fe e n u n objeto, fuera osle c o m p r e n d i d o c o m o u n conjunto
d o i n l e n c i o n o s y v a l o r e s o c o m o u n a serie d e e s t r u c t u r a s
suprapersounlos, h a sido desacreditada e n el t r a n s c u r s o d e l siglo xx.
K a n ! y a haba sealado q u e n o se p o d a c o n o c e r " l a c o s a e n s " ,q u e
el p e n s a m i e n t o cenlicu n o tena c o m o p u n t o d o icerencia los
ohjelos, sino q u e construa stos c o n arreglo a las categoras d e la
ra/. n . A h o r a , s i n e m b a r g o , so prubleinalizaba. r a d i c a l m e n t e la
'|iOS!inid;ici'iieTttr p e n s a m i e n t o rigrih)S!iriOiili. -c:en'ii ;
tas c o m o
a n l o p r e s u p o n a incluso M a x W e b e r . E n c u a n t o al m t o d o
h c r m e n u e o , C a d a m e r 1
" y R i c o e u r " le cuestionaban la p o s i b i l i d a d
ito c o m p r e n s i n , Cara ellos n i n g n lexln puede-ser c o m p r e n d i d o tal
c o m o f u epensado. S i e m p r e ser e n t e n d i d o desde la perspectiva d e l
lector. Hl lector, tambin el h i s t o r i a d o r , se a p r o x i m a a l c o n u n
"prejuicio", a l q u e h a n c o n t r i b u i d o ta r e c e p c i n d e l texto y toda la
historia d e s u intei prelacin. Hlpasado m i n o taln o existe. C o m o y a
so e x p u s o interiormente, para F n u r a n t l y Hrrida se desvanece
incluso el a u l o r c o n i o u n firme p u n t o d e oferencia.-Un texto n o tiene
n i n g n significado cernido, sino q u e contiene contradicciones irre-
conciliables. Por ello Harlhes, VVhile y Derrua h a n c u o s l i o i i a d o la
diferencia cualitativa onlre la historia c o m o ciencia y la historia
c o m o ficcin. Pero tambin la h i s t o r i o g r a f a q u e tiene c o m o p u n t o
d o referencia las ciencias sociales empricas y analticas es ahora
consciente d o q u e sus ideas acerca d o las sociedades lasadas y
presentes se basan e n construclos. I.os tipos reales, q u e M;rx toava
haba a p l i c a d o a la s u c i e d a d / s o n ahora reemplazados p o r los tipos
denles d e Weber, q u e a b o r d a n la .sociedad c o m o objeto d e k v
investigacin, c o n conceptos q u e nacen tlel p e n s a m i e n t o cientfico
del i n v e s t i g a d o r y n o d e la s o c i e d a d c o m o realidad objetiva. P.n e l
transcurso d o los t i t l i m o s a o s se h a resal i d o a d e m s el p a p e l d e os
factores culturales, q u eslo p u e d e n ser c ut e n d i d o s " s b r e l a b a s o ele
la s i g n i f i c a c i n " " (Weber) y q u e p o r ello exigen m t o d o s q u ev a n
t
,i : ' i : i t c i i ! l i i . i l i i n a t c u n sigu A, http://historiavc.foroactivo.com/
m s all d e los p r o c e d i m i e n t o s d e u n a ciencia social emprica..

! a relacin del historiador c o n el objeto d e s u investigacin se
h a v u e l t o m u c h o m s c o m p l i c a d a d e l o q u e e r a en l a c i e n c i a histrica
sociocientfica o h i s t o r i c i s l a t r a d i c i o n a l . K i l o h a c o n t r i b u i d o a q u e se
hava puesto radicalmente en d u d a incluso ta posibilidad d e u n a
aproximacin cienl ffica a la h i s t o r i a , e h e c h o , esta n u e v a conciencia
ha llevado e n la prctica, nomina disolucin,sino a-una ampliacin
del q u e h a c e r cientfico s o b r e la historia. E n los ltimos decenios ha
tenido lugar u n a verdadera explosin d e aquellos lemas q u e s o n
relevantes para la historiografa. Nunca nnles la i n v e s t i g a c i n hist-
rica se h a b a dedicado a tantas capas de la p o b l a c i n A i m i s m o
t i e m p o 'a r e f l e x i n h i s t r i c a h a d a d o c a b i d a a a s p e c t o s d e l a v i d a q u e
con anterioridad, c u a n d o el estado era el centro d e atencin y se
disttneufa r i g u r o s a m e n t e entre " l a historia y Sos n e g o c o s , eran
considerados insignificantes para la historia* I .os n u e v o s 1
temas q u e
la investigacin histrica exploraba bajo el signo Je u n m u n d o e n
trncfnr.,nrirtii. reouerfan nuevos m t o d o s q u e fuesen m s all
lano ce la crtica d e fuentes d e l historicismo clsico c o m o d e ios
m o d e l o s cuantitativos d e las ciencias sociales empricas; _
A h o r a y a n o h a y ningn p a r a d i g m a d e la investigacin hist-
rica c o m o c i e r t a m e n t e e x i s t i e n l a s u n i v e r s i d a d e s d e l s i g l o XIX y d e
c o m i e n z o s d e l siglo xx, sino u n a m u i l i p l i c i d a d d e estrategias d e
investigacin. I.os historiadores n o h a n r e n u n c i a d o a la-prelensKH.
de H a l a r ta h i s t o r i a c i e n t f i c a m e n t e , si bien ahora c o n frecuencia y a
n o s o n t a n inflexibles al trazar el lmite entre ciencia y literatura,h m
d u d a , la p r e t e n s i n ele c i e n l i f i c i d a d l i e n e t a m b i n s u razn socioio-
H c a a saber, el h e c h o d e q u e a n a finales d e l s i g l o x x la h i s t o r i a se
uivo'slig, se e n s e a y s e e s c r i b e e n u n i v e r s i d a d e s e i n s t i t u c i o n e s ele
investigacin t a l e s c o m o las q u e se o r i g i n a r o n e n el siglo xtx.
Fsro m a r c o i n s t i t u c i o n a l d e l e r m i n a e n g r a n m e d i d a la f o r m a e n m i s
el c i e n t f i c o se c o m p o r t a c o m o t a h S i n l u g a r a d u d a s la
profesiunalizacin tambin h a limitado las posibilidades d e hallar
n u e v o s c a m i n o s n o convencionales e n la historiografa y e n el
p e n s a m i e n t o histrico. I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e las discusiones te-
r i c a s , ;,itc a m e n u d o , c o n t r o v i r t i e n d o la r e f e r e n c i a a la r e a l i d a d y la
-coherencia interna d e los'cxtos', cuestionaban la posibilidad d eu n a
. .historia cientfica, los historiadores, incluso c u a n d o se o c u p a b a n d e
' K y ; i - t f u n i s i M l i d o e n e l |i.e s e c m p l e n - n r - g n c i o " , v i i K o t n n . i t i ! d I n i O n d o r

3<
T (
i m
ns|HM.ios c u l t u r a l e s , p r l a n c i d sjrpueslo (lo q u e n o sc o c u p a b a n

; h o m b r e s i m a g i n a r i o s sino ile h o m b r e s renies, n los que que
: entender,
La vieja confrontacin entreo procedimiento heunenuSco,

comprensin', y el analflion, 'de explicacin', tau rosa lia d a . e
, d i s c u s i n d e m d u l o s n f i n a l e s t le s i g l o p a s a d o y r e t o m a d a p o r alg
g r u p o s de la Wert Cultural Ilicin/, es falsa en m u c h o s aspectos.
W e b e r y a intent croar as bases para u n a "sociologa c o m p r e n s i v a
cual fue una sociologa histrica que parta de la h i p t e s i s de que
c o m p r e n s i n to los p r o c e s o s c u l l u r a l e s n o es p e n s a b l e s i n o es s o b r
base de la s i g n i f i c a c i n que a r e a l i d a d d o la v i d a , que es siempre
:
ndole individua!, (ene para nosotros en determinadas relaci
p a r t i c u l a r e s " " . El h e c h o d e q u e las c i e n c i a s . s o c i a l e s y , p o r consiguie
; la ciencia histrico se o c u p e n de valores y significados que d
c o m p r e n d e r s e en su contexto histrico concreto, no excluye, para
: Weber, en m o d o a l g u n o la p o s i b i l i d a d de explicados, sino que, a
b j e n j i n c e posibles esas explicaciones..
Las l o r m a s q u e p u e d e n adoptar oslas explicaciones son

variadas. H o y y n n o existe n i n g u n a teora de la h i s t o r i a c o m o
:
concebida por H r o y s e n y U i l i h e y - , q n o a r b o u i e tos p r i n c i p i o s t

investigacin cientfica q u e s o i m p o n e n en nuestro t i e m p o . Y e n v
to las m u c h a s e s t r a t e g i a s d e la i n v e s t i g a c i n histrica actual (pie
posibles y qtse.se p r a c t i c a n , es b u e n o q u e no exisla. P o r o Ira parle
alegato d e L a w r e n c e Slono eii favor d e u n r e t o r n o d o la h i s t o r i a
narrativa no lia de entenderse t a m p o c o en o! sentido de q u e
historia deba alejarse d e las ciencias sociales.
hl sujolo en la historiografa v u e l v o a a d q u i r i r un' m a

p r o t a g o n i s m o , y los historiadores han comen/.atln u n solamen
ver n los h o m b r e s d e n t r o d o las estructuras sociales, cullurale
lingsticas q u e d e t e r m i n a n las f o r m a s del c o m p o r t a m i e n t o h u
no, sino t a m b i n a plantearse c m o los h o m b r e s lian c o n t r i b u i d o
formacin y transformacin tle esas e s l r u c i u r a s . La narracin es
m e d i o posible para a p r e h e n d e r la relacin q u e existe entro
estructuras y las personas, precisa m o n t e porque, c o m o a r g u m e n
ban A r t h u r Hanttt'''y j o m Eiisen"'. os una firma de explicacin.
efoclo, la h i s t o r i a c u i b . u a ! m s rocenle parle, ncln n c u a n d o na
do p l a u l e a m i e n l o s y c o n c e p c i o n e s q u e c o n s t i t u y e n la n u e v a histo
s o c i a l . So p u e d e oslar de acuerdo con Jrn Rsen cuanto afsrmax
la h i s t o r i a es u n d i l o g o c o n el p a s a d o , u n ti i l o g o q u e , si b i e n p u
atloplar f o r m a s m u y variadas, s i e m p r e ha tle respetar la autonom
http://Mstoriavc.foroactivo.com/
Li acuda histrica en </ dglo XX 1 1 1 '
n de
i n d i v i d u a l o c o l e c t i v a d e los h o m b r e s q u e c o n s t i t u y e n el t e m a de
erfnn
la investigacin histrica.
, 'de
3. Cl f i n d e j a Ilustracin?
n la
unos
L a d u d a r a d i c a l d e la p o s i b i l i d a d de una historia cientfica est
M a x
estrechamente ligada, en n u e s t r o siglo, al creciente malestar provo-
", la
cado por ln s o c i e d a d y la c u l t u r a m o d e r n a s . lista sociedad ha sido
e "la
considerada c o m o el legado tle la Ilustracin. La iustrqciu fue
ro !n
: e n t e n d i d a o r i g i n a r i a m e n t e c o m o emancipacin, c o m o ' u n a libera-
e de
cin q u e dcbfa llevarse a cabo en cl e n f r e u t a m i c n t o , g u i a d o p o r la
iones-
. razn, con las autoridades espirituales y soclopolticas existentes.
ente,
Pero la razn llene dos caras, una n o r m a t i v a y otra instrumental
eben
: tcnica. Su meta n o r m a t i v a es u n m u n d o en cl cual t o d o h o m b r e ,
M a x
g u i a d o p o r . s u razn, p u e d e d e t e r m i n a r su propia a n d a d u r a y
antes
i '. desarrollarse plenamente. El m u n d o , sin e m b a r g o , es tambin u n
! m u n d o e n el q u e el h o m b r e , g r a c i a s a sus conocimientos cicnuiieos,
m u y
i d o m i n a la n a t u r a l e z a y t r a n s f o r m a a s o c i e d a d . La crtica al carcter
o la
e m a n c i p a d o r de la Ilustracin y a sis idea de u n o s .hombres con
o la
i g u a l e s d e r e c h o s p r o c e d i , a f i n a l e s d e l .siglo xix y e n la p r i m e r a m i t a d
vista
del siglo xx, do pensadores c o m o Nielzsche y Ileidegger, quienes,
son
i d e s d e u n p u n t o de vista elitista, rechazaban la i d e a d l a i g u a l d a d tic
e, el
!. d e r e c h o s y d e la s u p e r a c i n d e la v i o l e n c i a . C o n e l o b j e t i v o c o n t r a r i o ,
a la
j es d e c i r , el d e la i g u a l d a d de derechos, la crtica a la Ilustracin fue
e la
luego a d o p t a d a p o r tos representantes de a Teora Crlica, por
I ejemplo p o r iorkhoimer, A d o r n o y Marcusc. Ellos vefan en la razn
a y o r el i n s t r u m e n t o c o n el q u e los h o m b r e s n o s l o d o m i n a n la naturaleza,
te ' ' sino tambin, tle f o r m a creciente, a los h o m b r e s . E n n o m b r e tle la
es y . razn, el m u n d o es cada vez m s d e s t r u i d o y d e s h u m a n i z a d o . La
m a - i j- . razn, q u e quera a b o l i r el mito, se habra c o n v e r t i d o en u n n u e v o
a la ' mito. A u s c h w i t z y la d e s t r u c c i n del m e d i o a m b i e n t e eran conside
u n : radas c o m o las secuelas consecuentes de la Ilustracin,
las I ' Esta actitud crtica frente al m u n d o m o d e r n o d e t e r m i n a una ,
n t a - ";-'." . gran parte de la n u e v a historiografa antropolglco-cultural. A l
L n f. contrario de la ciencia histrica mnrxistn, las nuevas tndencias ,
rra, . i . " rechazan las i d e o l o g a s q u e p r e t e n d e n arreglar cl m u n d o , las cuales,
oria . L - en su opinin, han c o n d u c i d o a los s i s t e m a s totalitarios del siglo xx.
]'uc C.C D e s d e esta perspectiva d e b e entenderse t a m b i n la actitud c r t i c a - .... .
e d e ! . que, frente a la Revolucin Francesa, a d o p t a n historiadores c o m o .'
m'fa ;', n~f- b'uiet y I [ u n t , quienes d e s e a n r e t o r n a r a u n a historiografa"-,-'.;',.'
' '" ' . - ,' ' ;''
| - , y -V"', r > 4
-" ' ' ^ " - T ' -.... ; -
1 L itvrg li. igyris
desidooiogizada, que; sin e m b a r g o , c u i n o ellos bien saben, n o p u e d e
c o r r e s p o n d e r y a ai ideal clsico d e u n a investigacin " u b j e l i v a " . U n a
g r a n parle d e la n u e v a historia cultural { c o m o T h o m p s o n ) quiere
rosc-slar a l "calcetero p o b r e " y al "atiesano a n t i c u a d o " d e la " a r r o -
gancia t i cl a p o s t e r i d a d " ! ;
. E n este sentitisi, la n u e v a historiografa se
h a c o m p r o m e t i d o c o n e l o b j e t i v o d e u n m u n d o m s h u manti e n e l q u e
hrsv lugar para las ideas ilustradas tle u n a sociedad d e h o m b r e s
a u t n o m o s . Lista h i s t o r i o g r a f a a d o p t a m u c h a s cosas tle! legadti d e la
Ilustracin, i n c l u i d o el e m p e o p o r liberarse d e l mito, l'ero es
t a m b i n u n a historiografa q u e v e l o s lntles d e la Ilustracin. L a
n u e v a historiografa u n h a r e n u n c i a d o tleningn m o d o a ocuparse
cientficamente del pasado; p e r o es consciente d e la c o m p l e j i d a dd e l
pasado y t l e s u investigacin, p a r l i c u l a n n e n l e . e u la necesidad tle
p e n d r a r e n las esti n d u r a s p r o f u n d a s tola c o n c i e n c i a y del c o m p o r -
t a m i e n t o h u m a n o s , f i n o c a s i o n e s se h a c e e n t o n c e s n e c e s a r i o recurrir
a ta e x p r e s i n metafrica, d e u n m u d o q u eera inaceptable para la
historiografa antigua, l'ero o s l o n o q u i e r o d e c i r , conio h a n e x i g i d o
los q u e critican a la historiografa cienlfica, q u e !.istoria so
disuelva e n metforas'".
l'ara terminar', algunas uhservaciunes Itulava sobro el proble-
m a d e l r e l a t i v i s m o y la distorsin ideolgica. T o d a historiografa
surge t l e u n ap e r s p e c t i v a ligada a u n apersona, a u n a poca y au n a
cultura, p o r loq u e contiene u ne l e m e n t o i d e o l g i c o . T o d o intento d e
negar este e l e m e n t o d operspectiva, c o m o h a o c u r r i d o una y o p a v e z
d e s d e K a n k e hasta l o srepresentantes i l eu n a ciencia social emprica
y e x e n t a tovalores, n o h a h e c h o m s q u e e n c u b r i r l o s j u i c i o s d e v a l o r
y l o s prsti puestos ideolgicos e n l o s q u ese basa la ciencia, l ' e r o la
porspectivitlatl n o excluye, d e n i n g n motn, el eucaramiento, esfor-
z a d o e n alcanzar el c o n o c i m i e n t o , c o nel pasado. Johann C h r i s t o p h
(uorcr o b s e r v hace y a doscientos a o s q u e n o s o n s i n o " l a
localizacin y el p u n t o d e vista d e l historigrafo"'" los q u e hacen
posible el c o n o c i m i e n t o histrico, h i objetivo d e la d e d i c a c i n cien-
lfica a la h i s t o r i a es la a p r o x i m a c i n , p o r m u y parcial q u esea, a u n
pasado v i v i d o y hecho p o r h o m b r e s r e a l e s . P o re l l o , la investigacin
t o l a h i s t o r i a s o n o sa p a r e c e c o m o u nd i l o g o c o n t i n u o q u e n o i p u e d e
ser c o n d u c i d o d e f o r m a n i e x c l u s i v a m e n t e racional n i p u r a m e n t e
arbitraria, p o r o q u e e n fotlo m o m e n t o d e b e orientarse haca ta
realidad. L a m u l t i p l i c i d a d d e estrategias tle i n v e s l i g n c L i n y d e
perspectivas c o g u i t i v a s a finales tle! s i g l o xx s o nu n a g a n a n c i a yh a n
e n r i q u e c i d o nuestro acceso a! m u n d o histrico.

http //historiavc.foroactivo.com/
E p l o g o a la s e g u n d a e d i c i n a l e m a n a (1995)
Hace ahora tres aos q u e termin este v o l u m e n . E n l se
bosquejaba u n a evolucin, iniciada e nlos a o s setenta, q u e se alejaba
de u n a" h i s t o r i a s o c i a l d e l a c u l t u r a p a r a a p r o x i m a r s e a u n ahistoria
cultural d e lo social" , 1
y q u e estaba u n i d a a d e t e r m i n a d a s ideas
acerca d e lcarcter d e la historia y d e la ciencia histrica. T a ! c o m o
m e n c i o n b a m o s , l . a w r e n c e S i o n t d e f e n d i esta e v o t u c i n e n 1979 e n
l a r e v i s t a P t i s / mu l'ivwn! 1
c o m o " e l r e t o r n o d e l a n a r r a t i v a " , q u eh a
c o n d u c i d o al " f i n d e la creencia d e q u esea p o s i b l e u n a explicacin
cieiillica coherente d e lastransformaciones del p a s a d o " , til a b a n d o -
n o d e a s c i e n c i a s s o c i a l e s e m p r i c a s , a n a l t i c a s , d i o l u g a r n. u n debate
epistemolgico q u e iMiwtimibn-iTa^kJ-ctconcepl-do u n a co.leren-
d a histrica a m p l i a m e n t e abarcadora, sino incluso la posibilidad del
saber objetivo tiste n u e v o p i r r o n i s m o alcanz u n a posicin e x t r e m a
en u n a filosofa d e ll e n g u a j e q u econsidera a ste c o m o u n sistema
cerrado d esignos q u en o s e r e f i e r e n a u n m u n d o e x i s t e n t e , sino q u e
l o q u eh a c e n es c o n s t r u i r ese m u n d o . D e ello " s e i n f i e r e la s u p r e s i n
' d e loda diferencia entre la ficcin y la historiografa" y se considera
a la historia, e npalabras d e 1t a y d c n W h i t e , c o m o " u n a opera-
cin q u egenera ficcin"- . 1

i
Pese a q u e historiadores e historiadoras d e tanto r e n o m b r e
c o m o Joan Scott y C a r e t h Stedman-Jones h a n aceptado l o s postula-
dos d e ! ii.e.'isf'c luru ["giro lingstico"], n o existe, c o m o h e m o s
s u b r a y a d o , ' n i n g u n a obra histrica i m p o r t a n t e q u eh a y a s i d o escrita
exclusivamente d e s d e u n a perspectiva p o s t m o d e r n a q u e parla d e
los p o s t u l a d o s d eesa filosofa d e l lenguaje. Y e sq u e u n a h s t o r i o g r a fa
as n o es posible, precisan-ente p o r q u e la historiografa busca alcan-
zar el c o n o c i m i e n t o . Incluso cuando, el h i s t o r i a d o r escribe e nu n a
forma literaria, s u narracin es m s q u ep u r a l i t e r a t u r a y f e r e f i e r e r
una r e a h d a d histrica. L a g r a n aportacin d e l debate terico d l o s
ltimos d o s decenios consiste e n haber c o n t r i b u i d o a (noslrar lo
c o m p l i c a d o y lo indirecto q u e es t o d o c o n o c i m i e n t o histrico. E l
m t o d o d e la d e c o n s l r u c c i n h a l l a m a d o la atencin sobre las
premisas Ideolgicas inconscientes q u e s u b y a c e n e n toda afirmacin

1 M X',carg C. ggeis
h i s t r i c a . IVr.o ln i n v e s t i g a c i n h i s t r i c a d e o r i e n t a c i n sneiocien
y la antropologa histrica, d e ningn m o d o se I m n alejado
entre sf c o m o sos respectivos representantes h a n llegado a afi
P.n l o s l t i m o s v e i n t e a o s l a h i s t o r i a s o c i a l ha t o m a d o e n cons
cin, to n m o d o creciente, los aspectos culturales. M i e n t r a s q
p r i n c i p i o p o n a tle relieve los c o m p o n e n t e s e c o n m i c o s
estratificaciones sociales, las cuales p o d a n ser a p r e h e n
estadsticamente, ahora otorgaba u n m a y o r papel a factores
sulics, tales c o m o la " p e r t e n e n c i a a u n d e t e r m i n a d o SON O ge
cin, las convicciones religiosas, las t r a d i c i o n e s - e d u c a t i v a s
formacin cultural o l a s solidaridades regionales"'. P o ro t r a p a r
microhistoria trabajaba, c o m o p u d i m o s c o m p r o b a r e n lostrabaj
l i n o s M e t l i c k , U a v i d .Sabenn. C a r i o P o n i y C o v n n r u
crecientemente c o n factores sociales y e c o n m i c o s .
_ D e s d e q u ee s c r i b o s t e p e q u e o libro, fas p g i n a s d e a l g u n
l a s r e v i s t a s d e v a n g u a r d i a , e n t r e e l l a s S'ast and Presen!, l o s Anuale
Neto rmh Heview af iUH'hsy i iistiin/hii 77rron/,'hn s i t i o iei leratl
le el e s c e n a r i o d e c o n f r o n t a c i o n e s crticas c o n iosadalides rad
del linguistic lum. As, e n l'asl and Presen!, Lnvvronce Slone inic
I W I u n debate e n el q u e adverta to los peligros q u e pa
historiografa entraan los postulados radicales to la filosof
lenguaje d e Saussme, ta!c o m o fueron desarrollados posterior
por Hrrida, y la culiurid un syudmlie nutlinu>log\/ \ "antropo
cultural y simblicn"|, practicada p o r Ceert/, y oros, para qu
"la realidad era k m imaginaria c o m o lo i m a g i n a r i o " {llic >en!
imaginan/ as he imaginan/). 1 .os textos, adverta Slone, s o n con
dos e n espejos " q u e se reflejan m u t u a m e n t e , pero q u e n o arroja
sobro la ' v e r d a d ' , q u e (para ellos) u uexist "'. 1
M i e n t r a s q u e al
pai l i c i p a n t o s o n el d e b a l e e n l'asl and l'resenl c o n t i n u a b a n insist
e n q u e" u n s uov i d e n c i a n i n g u n a c o h e r e n c i a a m p l i a m o n i o abarc
en la poltica, la e c o n o m a o el sislema-.social ( c o m o p u n i
referencia para la historiografa)"*, C a b r i e c Spiege!, e n u n a r
m u y p o n d e r a d a , valor los q u e , desdo s u p u n i to vista, era
aspectos positivos y destructivos tlelas con -.opciones p o s t m o t l
tio la ciencia. Id posteslrucluralismo, afirmaba, haba pueslu so
t a p e t o la p r o b l e m t i c a i n h e r e n t e a la r e l a c i n e n t r e " p a l a b r a s y
entro la lengua y la realidad oxlralingfslicn", y haba s e
aceratiameule q u e la v i d a m e n i a l s c desarrolla c u el lenguaje
n o existe ningn metalenguajo q u e permilr. .observar u n a rea
d e s d e el oxlerior. Poro si lostextos slo reflejan or o stextos, s i n
il )
/.i ciencia histrica en el sigla X X . 115
nlfica referencia a u n a realidad, entonces " e l 'pasado' se disuelve e n

lano ii t e r a f u r a . " E n o p i n i n d e S p l c g e l , e s t e e n f o q u e p a s a p o r a l t o e l h e c h o
irmar. . d e q u e t o d o texto nace e n u ncontexto rea!. A s ,c o i n c i d e c o n C a r r o l !
idera- Smith-Rosenberg e n q u e " e l lenguaje p o r s m i s m o slo alcanza
q u eal significado y autoridad d e n t r o d e unos entornos histricos y sociales
y las especficos. A s f c o m o las diferencias lingsticas estructuran la
d i d a s sociedad, las diferencias sociales f o r m a n el lenguaje" . 7
P o r consi-
m s guiente, el bapel d e l lenguaje consiste e n m e d i a r entre el'texto y ta
enera- ; realidad, i j
y d e De manera similar a r g u m e n t a tambin R o g e r C h a r t i e r , u n od e
rlo, la los m sd e s t a c a d o s h i s t o r i a d o r e s c u l t u r a l e s franceses y colaborador
jos tle de los Anales d u r a n t e largos aos, e n 1993 e n Le Mondi?.- Constata
k e v i , q u e las " c e r t e z a s " d e la h i s t o r i a social, talc o m o era practicada e nlos
Anuales, se h a nt a m b a l e a d o f u e r t e m e n t e e n los l t i m o s diez aos. En-
as d e p r i m e r l u g a r "fue restablecido e n .s u d c r e c h o _ c L p a p e ! d e j o s indivi-
es, la d u o s e n el establecimiento d e vnculos sociales", c o n lo q u e se
anicn " c e s T i o n b a " " i n ' p ' r i t i T c " t i e " i a s " ' e s t r ' t f c t i f n s " " y " " d " e ' i o s " "p recesos: " E n
dicales s e g u n d o l u g a r , l o s h i s t o r i a d o r e s se v o l v i e r o n " c o n s c i e n t e s d e q u e s u
ci e n discurso, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e cul sea s u f o r m a , es s i e m p r e u n a
ara la narracin." Pero, para Chartier, d e esto n o se d e d u c e q u e la
a d e l historiografa sen literatura p u r a . L a historiografa se diferencia d e la
mente literatura p u r a p o r la d e p e n d e n c i a d e lh i s t o r i a d o r d e l a s f u e n t e s o , e n
ologa su caso, d e os archivos, y , a d e m s , p o r la dependencia d e unos
uienes criterios cientficos, la cual "capacita a la h i s t o r i a p a r a h a c e r valer l o s
! is as derechos d e la v e r d a d frente a todos los falsarios," C o m o para .
verti- Spiegel, el m u n d o histrico aparece e n f o r m a d e "representaciones"'
an -.17. [...| " q u e s e m a n i f i e s t a n a t r a v s d e s i g n o s o e x p r e s i o n e s simblicas",
gunos l'ero la nchisin d e m t o d o s scmlicos, necesarios para descifrar
tiendo esta simbologia, n o significa, e n m o d o a l g u n o , u n a remuicia a (os
adura c r i t e r i o s d e la investigacin histrica cientfica, sino s u robusteci-
i d e m i c n l o .
plica
Las revolucinesele losaos entre 1989y 1991e n la E u r o p a d e l
an ios
E s t e y e n la U n i n Sovitica lian planteado u n a serie d e cuestiones %
l o r n a s
adicionales para la ciencia histrica. N a d i e haba p o d i d o predecir el
bre el
repenlino d e r r u m b a m i e n t o d e los sistemas d e l socialismo real o la
cosas,
rpida reuiiificncin d e A l e m a n i a , consecuencia d e aquel boch. N o
a l a d o
se poda prever el c a m b i o radical d e 1989 c o n los m t o d o s d e la
y q u e
ciencia histrica, pero, a posteriori, se p u e d e hacer el intento d e
alidad
explicar c m o se lleg a l. L a h i s t o r i a n o es u n a ciencia q u e p u e d a
n hacer
hacer afirmaciones exactas acerca d e l futuro, p e r o s es u n a ciencia
Georg G. Iggeir
116
relrospectivn, q u e p u e d e y debe intentar explicar el pasado para
e n U l
N h ' e u u n de las tres grandes corrientes de investigacin q u e
h e m o s t r a t a d o e n e s t e l i b r o , a s a b e r , la b i s t u r i a p o l t i c a , n a r r a t i v a , que
se orienta hacia personas y acontecimientos; la h i s t o r i a s o c i a ' o n e n -
lada hacia las e s t r u c t u r a s y los procesos; y la antropologahistorien,
orientada hacia las experiencias v i t a l e s , se halla en coumciones- de-
dar u n a explicacin satisfactoria, l'ero untas p u e d e n contribuir a
u n a c o m p r e n s i n de estas transformaciones revolucionarias, os
s e g u r o q u e stas no p u e d e n c o m p r e n d e r s e si no \ ^ c ^
u n o s e n t r a m a d o s sociales d e m a y o r a l c a n c e La a l , m a e i o .
n o s l m o d e m a , a m e n u d o d e f e n d i d a por les m i c r o bis orladores di
u u e no existen n i n g u n a s estructuras y procesos historeos que lo
a b a r q u e n todo, debe ser cuestionada. Paradjicamen'e, para formti-
.. l a r - u n a s hiptesis acerca d e U l e r r u m b a n n e n l de u n sistema que ,c
aulotlefina c o m o mnrxistn, resultan dilles ios conceptos m a m las
d e la i u m r r l n e n t r o ios proeesos o c u n ,
lo v i s l o la R O A y la U n i n Sovitica fracasaron a m b a s por no babci
sirio capaces de adaptarse al r p i d o d e s a r r o l l o t c n i c o d e o s u k n n o s
ires decenios, q u e revolucion la e c o n o m a m u n d i a l . Desde h a a a
treinta anos, e n el b l o q u e d e l l i s t e se h a b l a b a m u c h o d e la revolucin
cuico-cie, lfica, p e r o sta n o t u v o Sugar.all. L o s m e l o s o e n r o d u c -
d n se s u b l e v a r o n , p o r a s d e c i r l o , c o n t r a 1 ^ ' ^ ^ ^ del
p r o d u c c i n y la s u p e r e s t r u d u r a social y pohtica de los ^ ^
ocialismo real. A q u tienen tambin cierto valor, c-nii, .u

beru sticc.JosainceplosdenuKlerni.acion.Aelems, u < ^
socialismo real fracasaron, en parle, s e g u r a m e n t e d e b i d o a ta l o o
, r i i eo S e instlticionales y a la r i g i d e z o e es os sistemas, a d
L n p k l i adaptarse a unas condiciones i,no h a b a i s . c a m b i a Ln es a
re de/, juegan papeles i m p o r t a n t e s la e c o n o m a p l a m i i c a a y la
ti d a d o r a , h a s t i
n e r e a m b i o d e o p i n i o n e s , n e c e s a r i o p a r a a q u e l l o s . S m e m b a r g o , es a
rigidez, no p u e d e reducirse n i c a m e n t e a factores e.oiurmscos. ,
e o m n o r t a t u i e n t o de l a s c a p a s d i r i g e n t e s y d e l a s c a p a s a m p l i a s d e 1.
p o b l a c i n en este m a r c o social no p u e d e c o m p r e n d e r s e s , n o i s e t,e, a i
en cuenta las e s t r u c t u r a s mentales y los m o d o s de c u m p u r amiento.
A eslo se a a d e n decisiones polticas a lodos los niveles de la
sociedad desde la c s p i d e hasta la b a s e . S o n procedenles.aqu los
conceptos y m t o d o s d e la s o c i o l o g a , de la p s i c o l o g a sucia y de la
anl,opologa cultura!. T a m b i n debe considerarse.el papel de las

1^11 l Jl.il l I http://histonavc.foroactivo.com/
personas. 1 l a b r f a s i d o d i s t i n t a l a e v o l u c i n e n l a U n i n S o v i t i c a sin
Brcznev o Gorhachov? O la R D A : h a b r a s i d o t a n rgida s i n H o n c c k e r
y su vetusto e q u i p o de colaboradores? Los ltimos a o s h a n d e m o s -
trado a d e m s lo persistentes q u e son as t r a d i c i o n e s c u l t u r a I p y \os
m o d o s de pensar, de ndole religiosa o nacional, q u e h a n s o b r e v i v i d o
i n c l u s o b a j o el m a n t o d e u n c o m u n i s m o represivo, j r g c n Kicka ha
d'-ducido de ello " q u e 5a h i s t o r i a s o c i a l witi poliUcs le.fl dul ["prescin-
d i e n d o de ia poltica"! en el futuro seguramente ser an m e n o s
coinM!iceiUequehastaalKjra" lYlomi.smpsepuedcaplicarnlahstonn l
cultural. "La necesidad de llegar a conocer las i n t e r r e l a c i o n c s , es decir,
tic llegar a conocer las grandes estructuras y procesos", o p i n a b a
K n c k a " ( s e r s e g u r a m e n t e ) a n m s a p r e m i a n t e , y la limitacin a una
mera m i c r o h i s l o r i a sin p l a n t e a m i e n t o s g e n e r a l e s ser, e n el f u t u r o , [...]
todava menos satisfactoria." Por otra parte, "ta historia social poltica
de los anos noventa m s b i e n deber l o m a r en serlo la d i m e n s i n
- c u l t u r a l , el r a b e r cultural y social, las formas de vida y_!as interpre-
taciones d e las p e r s o n a s c o m o elementos q u e c o n d i c i o n a n la poltica
y que sor. iuiuendatlos p o r eiia." T o d o esio m i sugiere i m n u e v o
p a r a d i g m a estndar l a fuerza de la ciencia histrica reside e n su
p l u r a l i s m o - , s i n o la s u p e r a c i n d e criterios unilaterales c o n ios que,
demasiadas veces, h i s t o r i a d o r e s e h i s t o r i a d o r a s se h a n a p r o x i m a d o
a la h i s t o r i a . ,
k.s d i f c i l d a r s e cuenta de c m o los d e b a t e s d e los l t i m o s anos
y las c o n s e c u e n c i a s d e las revoluciones polticas h a n r e p e r c u t i d o en
la h i s t o r i o g r a f a . U n v i s t a z o al p r o g r a m a d e l c o n g r e s o d e la American
l tiroriro! Association de enero de 1995 muestra tice en ta t e m t i c a d-
los ltimos diez, a o s , c e n t r a d a sobre l o d o en aspectos de e l m c i d a d
y gnero ex na-, pocas cosas h a n c a m b i a d o . E n A l e m a n i a , afectada
ms d i r e c t a m e n t e p o r e s a s r e v o l u c i o n e s , h a a u m e n t a d o el i n t e r s por.
la h i s t o n a nacional y p o r la p o l t i c a , p e r o s i n q u e p o r e l l o la h i s t o r i a
social o la historia cultural de orientacin antuipolgica. h a y a n
p e r d i d o relevancia, c o m o atestigua la fundacin, en 1993, d e la
revista Historische Anthropologie ["Antropologa histrica"]. C o m o
i n d i c i o d o q u e las c i e n c i a s s o c i a l e s s i g u e n oci p a n d o u t i l u g a r importan-
te c., la c i e n c i a histrica, m e n c i o n e m o s finalmente que, q n Frailea, los
Annale* r - m b i a r o n en 1994 su subttulo Economies. Socits. Civilisalsans,

c o m o se i d a d e s d e i.9'16, p o r lislaire-sciencr sociale, a f i n d e reestnblecer'
el v n c u l o p o r u n l a d o c o n la poltica, q u e h a b a estadoconscienlemcnle
desatendida d u r a n l c m u c h o t i e m p o , y por o 1ro, con las ciencias
sociales analticas".
S2
. a
Notas*
I n t r o d u c c i n
1 iggers: New Direclious, o d . a l e m a n a : Nene Geschichtswissen
2 Trcitsehke, vttL i , pg. 28
3 D r o y s o n , * p g . 25 y s 398,
4 Kuselleck, "Geschichte, Geschichten Y p,;. 13!)-143.

5 Ranke, "Idee d e r U n i v e r s n l h i s t n r i e " , p g .Hfi
6 Sobre tros concepciones m u y diversas slo u n a - c i e n c i a social h
rica vase C h a u n u , ' la revista americana Norm/ Science I listn/;
VVeltler, Sozialwisscuschaft und Geschichtsschreibung,
7 Weber, "Wissenschaft a l sBeruf",' 1
pg. 612,
H Niethammer, ivsi'nisinire.
9 W h i t e , Auch Kl in dichie.
P r i m e r n parte
1 K u h n . *
2 H o u r d i e u , Sozialer Sinn.* '

3 Cf. W e h l e r , Den Ische Gcsc!lscha[tsgcschnhlc,.vo\. I,' p n g . 4 8 1 -
vol. 2, p n g , 504-520; N i p p e r d e y , neuische Gcsciiiciile 18(10-
pg. 47U-4H2.
4 Ranke, "Idee d e r Uiiiversnlhlslorie". png. 72-73.

5 Vease K u h n /
0 S h r e Ins acntleuuas vease Kraus, C h . M c C l e l l a n d , Wehler, De
Gesetlschaftsgesdiichte y N i p p e r d e y , Deutsche Geschichte '1800
7 Vaso N i p p o r t l o y , ihitk, p;ig. 498-533; ssiniinimi Iggers, De
Gcschiclttswisscnschaft.
8 Vease Iggers, " Islorieism", v o l .2, prig. 456-464.
9 S h r e " n a l u r a l i s m o " e o m o e x p r e s i b n o p ; e s l a a " h i s l o r i c i
vease Hrnmiss; lamhin Iggers, "1 l i s i u n c l s m " ,
1(1 V e a s e T r o e l t s c h y M a n n h e i m .
* U n i i ^ l r n t n i ilrli.fa 4 r l liltilc i l r t u m tlMti utdiea que [ m r t t r onctinira

r c f i ' f m r i i l i t i ' I i i i ' i l i i i a n i n ' i j ^ i i i i i l n i l r ht i ' d i r i a n r ; \ s l r l l ; i n ; i i l r c ^ i i'hcn r n tri n ' l
| i i l ' i i t i f ' . r : i i i r ; t IJIK- f i ^ i i r . i a'l M f i . i l J e t M t v o . IN. i/W '!Vir,/.}
IJI ciencia histrica en el sigla XX 119
11 O r t e g a y Gnsset,* pg. 68, ..
12 V a s e Dilthey; Einleitung;* W i n d c l b a n d ; * Rickert.*

13 Vase M a x Weber, "Roscher".
14 Meinecko, Entstehung des Historismus* p g . 4. :
15 V a s e Gadnmer.*
16 Ranke, V o r - c d c 7 , u d e n Geschichten der romanischen und yerman sdicn
Volker,* prig. 4. ''
17 V a s e ibd. pg. 4 5y Ranke, " b e r d i e V e r w a n d tschaft",* pg. 5 0 :
nschaft
" d a deren [derHistorie) A m tnicht s o w o h l auf d i e S a m m l u n g der
T n Isnchen u n d ihre A n e h i a n d e r i g u n g , als a u f d a s V e r s t n d n i s
d e r s e l b e n g e r i c h t e t s e i " , [ " q u e s u m i s i n [la d e ta h i s t o r i a ] n o consiste
tanto e nreunir y acoplar hechos, c o m o e n comprenderlos"]
IR Vase Ranke, "Idee d e r Univcrsaihisloric", pg. 80-83. ,

hist-
; y
1 9 R a n k e , Groen Machte,* pg. 41.
2 ( 1 R a n k e , Politisches Gesprch,* ibid., pg. 6 1 .
21 Vase Ranke, Den Ische Geschichte*, v o l . 2, pg. 124-158. ;
~>~> p-.,,t, t"f! a:., r -J *A co r.n
23 Vase Ranke, "Idee d e r Universalhistorie", p g . 85. i
24 I legel, Grundlinien der Philosophie des Rechts,* p g . 165-21)7: D i e
brgerliche Gesellschaft.
25 Ringer, Gelehrten.
26 Vase Ranke, p o r ejemplo: "Uber d i e V e r w a n d t s c h a f t " , * y e lc a
, pftulo sobre l a g u e r r a d e l o sc a m p e s i n o s . e n : - R a n k e , . Deutsche .
Geschichte."
-485,
27;Vase Iggers, Deutsche Gesdnchlswissenscliafl; Ringer, Gelehrten, y
-1,166,
W. Weber, Priester.
28 Vase Stadler, Mellon, G e r h a r d y Keylor. - >.
29 V a s e 1l b i n g e r . .
?.'.) P o r e j e m p l o M c h e l e ! , Le l'cuplc*.
eutsche
3! Sobre A m r i c a vase h l i g h a m y otros, lliston/; sobre Prancia,
0-1866.
Keylor. '
eutsche
32 Vase Iggers, " T h e Image o f Ranke".
33 Vase fggcrs, Deutsche Geschichtswissenschaft, y W . Weber.
s m o " 34 Vase Krill. ' '.

35 Vase K e y l o r y S i m o n . ;
36 V a s e Schorn-Schlte, pg. 287-337: Karl L a m p r e c h t u n d ' " N e w '
l lislory"; lambin Iggers, "Social Misory".'" i
37 Vase Schorn-Schltc, tambin Ocstreich.. " .' :
'
a r s c In 38 L a m p r e c h t , Deutsche Geschieh!e, v o l . 1 , p g . VI-VM.
l.ncifîi
39 L a m p r e c h t , Alte und neue Richtungen. ' "'
120
i'.cnrg C. Iggers
40 C i t a d o im S c h u l t z , p g . 282. ' . . ,,<,<

4 1 Vase Schfer, "Das eigentliche Arbeitsgebiet (1888), y C o l h e m ,
/Iffftiifw: r f r r R'n/iir^-sriV/f/r (IHR )- T n m h i u

1
O s t r e i c h .
'12 Vase Uachfahl.
43 Vase W . Weher.
44 S i m i a n d , Methode hislorhpie (1903).
45 V a s e I l i g h a m y o r o s , / lisian/; 1 l o f s t a d ler, The Progressive
I lislorians; . . ,
46, Gongress vfAils rm.f S a n t o c : fhinew. h.vpsi/m S. J.<ww U W ,
Boston 19116, v o l . 2 .
47 V a s e Pcuer, L u d o M t i r i l z i l r . r l m a u n ; O e x l e , 'Georg v o n Beanv
48 l'or ejemplo Mauser, uvriers.
49 Sei u n o l l e r .
50 l.ampreehl, Dctilfichr* Wirtschaftsleben.
51 1lint/.e, " G e s i : h k - h l s a u f f a s s u i i g " . -
52 Vase M a x Weher, "Koscher". _ ^

5n'"VnsHnvnxnVitn-v, " i w einipe- K ^ o r i c - r . " . (
5 4 1 i i n t z e , " P e u i i a l i s m u s " ( l 9 2 9 } ; i l i n t z e / ' D e r r a o d e r n e K a p . t a l i s m u s , 1 9 2 <)
55 V a s e Droysen, llislorik*, p;lg. 290-362.

56 V a s e Dillhey, Aujhnt , 1
pag.146-152.
57 I lintzc, "Staat".
58 M a x Weher, "Sinn der 'Wertfreiheil'".*
59 Ibfd., pg. 155.

60 V a s e p o r e j e m p l o Riehl, N o / m ^ r J m t l e .
CS V a s e Robinson, New Histoty; tambin 1H g h a m y otros, //sien/,
p;g. 15)4-1 1 6 .
6 2 e a r d , Oknuoutivhe tutet pretafion, 11
6.1 V a s e 1l i g h a m y otros,///sien/. ' . '
64 T u r n e r , l'ronlier. 1
65 Borr.
fifi I H e h a m , " B e y m u i Consensus". . - r
67 Vase B e l l , Tire End of hicology;' Bell, Nnchinduslm'hc. ( .esellschajl ;

el. P u k u y a m a . *
68 V a s e krisch, " N e u e Wege". ' : ,
09 Vase ta p r i m e r a lesis d e M a r x en: Tfi.wji tibor 1 eucrbach.
70 l . e R o y h a d u r i e , Territoire, p g . 22.
71 Vase'llarraclough, Main Trends."
73 V a s M g g r s S P ' ^ ' M f l
- ' 5 1
' l a m h k ; n
jarauseh, Q(f/rff/r'zfVrM^.
La crndti historien cu til siglo XX http://hlstorlavc.foroactlvo.com/
74 Rostow, SI/CJ.* [ R
,g. 12.
75 M a r x , Dos Ko/tfo/,* p r l o g o a la p r i m e r a edicin, vol. 1,
76 G e r s c h e n k r o n , Economic Backioardncss* ;
77 kogel y Pngeruiann, Time.* ',
78 Vase G u t m a n , Slaveiy. I
79 Pn: Poge! y Elton, Whlch Road?* . .
8 0 S o b r e la h i s t o r i a d e los / b m o / r s v a s e i k . r k e , Offene Geschichte; u n a
buena recopilacin d e ensayos sobre los Aunles se encuentra e n
Bloch, Prozesse. ,
81 V a s e Raphael, "1 l i s t o r i k e r k o n l r o v e r s c n " .
82 Bloch, Res.* ; ' ;

83 B l o c h , Apologie." . , -
84 V a s e B l o c h y Pcbvre, A nos ledeurs; la d i v e r g e n c i a entre l a s
intenciones d e l o s Anuales y d e lamedievstica alemana tradicio-
nal se manifiesta claramente e n el artculo necrolgico q u e M a r c
Bloch dedica a G e o r g v o n IJelow, vase Bloch, ' e m p r a m e n t ,
. . . . . ; . u , . . n H n.-trrina 5 5 6 . d o n d e Bloch lereprocha a B e i o w
que" slc : ;
m K a h i c r a l o g r a d o hacer perceptibles los estrechos
vnculos enlre el o r d e n poltico, la estructura social, la m e n t a l i -
dad, l o ss e n t i m i e n t o s y lasideas". , >, *
85 V a s e entre otros: B r a u d e l , Dos MiUelmccr; Braudel, Sozio pcschichh,

* Le Golf, Pur ein anderes Miltehilten P e Roy L a d u r i e , Hufcni; L e
Loy L a d u r i e . A4oifi/ot(;* L e Roy L a d u r i e , Karneval. j
86 Eebvre, lucrot/auee.* \
8 7 B r a u d e l , rraiikreichA |
K8 Koseileck, "Geschichte, i listorse". I
m L eCkdf, e n : Bloch, Prozesse, p g 393-414. j
9(1. B r a u d e ' i / S i ^ ' o ' . S ' c s c t c / i c . * , .
9 1 B r a u d e l , Prankrc'tch.* , *
9 2 B l o c h , " W a s s e r m h l e " , * y B l o c k t , Uisloire rurale.
93 B r a u u y Labrousse, Iiistairc comunique.
94 Vase 1l u t t o n , Mt'io/itftco, pg. 103-131.
95 Vase Vovellc, Mourir aulrefois; tambin el n m e r o e s p e c i a l ele los
' Annale*: Autour de la mor! ' ( 1 9 7 6 ) . Sobre ' h i s l o i r e s n e k e v a s e
Vovellc, "Serielle Geschichte"; C h a u m i , istoire quantitative.

96 D eS r -ssure, Cj-.-.-rf/iT^'J-*
97 Vase Raphael, "Prescnt". .
98 A g u l h o n , Rcpuhliquc ntt viUnge.

99 O z o u f , Tele rvolutionnairc. .
100 Purel, r-ranzsische Rivoluliou.* En comparacin vase Vovellc,,
122 Georg C. Iggers
Ihanznsischr Revolution;
1 0 1 T a i i i b L ' i , C u r i . o v i e h , Miltdalhd'Cehc Volkskultur.
S c g u i u i a Parte
1 Stone.* C i t a m o s nt|uf I n v c r s i o n casle

2 iid., nrtg. 8 9 .
3 ibid., piS . 1 0 1 .
R
4 Viiase Ceerlz, Dichte Hesdtreihung, e n C i c e r i / . , * p g .7 - 4 3 .

5 A c o r e n d o I nd i s r u s i n n shn.- d " c n m i n : . espectal vnse K
" N e u e r e Sozialgcschichle", especinimonte p . - ' g . ,5 4 - 5 5 ,
c
uoln
l a m b i e n Kocka, "Deutsche Geschichte v o r ! Ii Her . A d i c i o n n
Pley, IVtV/idmim'siiiiis.
6 V e a s e Iggers, " C e s c h i e h l s w i s s c u s c h a f i i nD e u t s c h l a n d u
inankreich";Ocsl reich; Raphael,"! listoriM.'rknnlroverscn";S

-Sc.k-U.e . u n c d a J r u e u ! e . p - ' . 2.89-335
i
7 T a m b i e n l ischer,
;
Krieg der Illusionen.
8 Kehr, Primat der Innenpolitik; SddaciitoH.enhoiL'
9 Wehler, Dnische Crsdlschuftsgcscluchtc, voi. 1 P % 17.
SO V n s e Wehler, Bismarck, p ; i g . 14;I k t r l d i c i m e i " ITnditinne
ki ilische Theorie";
I 1 Wehler, Hllische Gesellschaftsgeschirhle, vol. 16.
12 Ibid., p . i g . 7.
13 Ibkk, p;1g. 14. 7 1 .
14 Ihkk, p ; t g . 14,
15 Ibkk, |>,ig. 12-20.
16 Inkl., p r i g . 11!.
17 W e h l e r , Bismarck, p g , 14.
18 Wehler, Kaiserreich, p g . 19.
19 A lr e s p e c l t i vnse killer, "Neuere Sozinlgcschtchle"
20 Wehler, Deutsche Gcsellsduiflsgesduehie, v o l . I , p a g . II).
21 Vnse Wehler, Deutsche Gesellschaftsgesdiichle, sobre el de
m n l n m u u i a ! v o l . 1,p g . 146-148, 172, 2 1 3 ; s o b r e l a su m j e r c
Irnbajo v o l . 2, p a g . 254-255, y sobre los n i o v k u i e n i o s lem
vol. 2, pg. 5, 736.
22 N i p p e r i l e y , Deutsche Gesdiichle iftldSGC; N i p p e r d e y , D

Geschidtle !8t>6-VJI8, 2 voh.
23 K o c k n , "ParadigmaWechsel", p g . 75.
24 K o c k a , Unternelimensveru'altuug.
J I cicnc'm histrica en ci siglo X X 123'
2 5 K o c k a , Angestellte. :
26 P o r ejemplo N i e t h a m m e r , Wohnen; Tcnfelde, Sozialgeschichte;

Brggemeier, Leben vor Od. i
27 Vasc 1k : y s y t a m b i n krisch.
28 G u l m a n , Work; G u t m a n , Block Fouiihj.
2 9 K o c k a , Brgert um im 1.9. jniiriutndcrt.
30 U n e j e m p l o i n l e r e s t i n l e t l ees te v f n c u l o es e le s t u d i o s o b r e e l d u o l o
en la sr.'ciedad burguesn e n Frcvcrl, Ehrenmnner.
3 1 W i e r l i n g . Miiddieu fr altes, p g . 1 4 , 1 9 .
Killer, 32 Vasc a l respecto k h m e r y Mller. 1
n 126; 33 M a r x , Z u r Krilik der Paliliscitcit konomie, ' 1
prlogo, pg. 8-9.
l m e n l e 34 Bollhagen, Einjiihruug, pg. 44-46.
35 Lo/.ok y olros, tlnbeunilligle Vergangeul'.eit, pg. 9.
u n d 36 Scheel y olros, "Pnrschtingen", p g . 3 8 1 .
Sehorn- 37 Institut f r M a r x i s m u s - L e n i n i s m u s b e i m Z e n t r a l k o m i t e e d e r
S P D i e d J , . Gi'S'.'.'f/'.'///;' dei deutschen Adieilerhewegung. v o l . 1, nrolo
go, pg. 8.
38 Cf. Iggeis, Fin anderer historischer Blick.
39 Kala, Theory oflhe Feudal System; intercsanle desdc u n cnfoque
l antropolgico; Kula, Measnres and Men.

40 Vase Kaye, British Marxist Ilislorians;* Kaye, Ei/iirrtfid ()/ Desire.
41 Lukcs, Verdiuglichung, e n : Lukcs, Geschichte, und
Klassenbewutsein; pag. 257-397.
42 M a r x , Likimomisch-iitiilosophisdie Manuskripte." ;
43 Sobre el debaie angloamericano vasc Kaye, British Marxist
I listorinns;' vase tambin Wallerstein, Das moderne. Wdlsi/sleud.
44 P nk r a n c i a c o n laescitela i l e B r a u d e l , c u I n g l a l e r r a c ne ld e b a t e e n
torno a la crisis d e lsiglo xvn: v a s e Richardsou.
45 A c e r c a d el a l e r a t u r a s o b r e las l e o r f a s d el aD e p e n d e n c i a : Mtter,
Grenzen.
46 Althusser.
recho 47 V n s e l acritica d eC a r l o G i n z b u r g a la h i s l u r i a d elas m e n l a u a d c s
s e n el en su introduccin a: G i n z b u r g , D e r Ki'ise und ilio Wiliincr,* pg. 7-21.
ministas 48 M a r x , Aditzehule liminaire; pag. 19B.
49 E n la 'doratura marxista inglesa, esla parlicipacin a d i v a es
Deutsche designada c o n la expresin " n g c n c y " . \
.50 Ed. aiemana, F r a n k f u r t 1987. E ltitolo aiomn: D i e Entstehung der
englischen Arbeiterklasse es u n a traduccim poco afortunada d e l
61
t i t i l l o i n g l s The Makng ofllte EugUsh Working Class,* q u e resalta
el p a p e ! a d i v o d e l o s o b r e r o s e n l a c o n s t i t u c i n d el a c i a s e ob.rera.
124 Gct'ig G. lgers
5 1 T h o m p s o n , F/n/tf dee Thorie,* pg. 253, 256.

52 hfd., p g . '17.
53 Ibid., pg. 182.
5 !T h o m p s o n , Tn/stcluing,' pg. 7.4Vaduccin ligeramente mejorada
por m.
55 thd., pg. H.
56 !bd p;R. 21)8-21)9.
57 I bid., pg. 7.
58 T h o m p s o n , " l i m e " ' , pg. 56-97.
5 )
(
T h o m p s o n , Fitfs/f/unn;,' pag.
60 M itraduccin: c i .hfd., pg. 9,
fd ibid., pg. 7.
62 4 ' h u m p s o n , " M o r n t k c o n o m y " * .
63 Pud, Pd/Asniussri.*
64 Por ejemplo Ltidlkc, "Protest"; M a s o n , Pelees.
65 V3Si*-M'.rx:.".lt' M e u s c t a n i n a c ' v e i i i l . u v c i g e u o C e s c n i c h t e , ,>ber
sio m a c h n s i c n i c h f a u sf r o i o n S c k e u , n i c h l u n l o r selbslge-
whlieu, s u n d e r n linter u n m i l t e i h a r v o r p e f u n d e n e n , g c p e b c n e u
u n d berlieferteu m s t a n d o n " , p'los h o m b r o s lineen s u p r o p i a
historia, p e r o n o la haoen a r b i t r a r i a m e n t e , bajo circunstancias
elcoidns'pnr ellos m i s m o s , sino bajo circunstancias d i r e c t a m e n t e
darlas y heredadas dot pasado"|en: AdilzchuklU-iiiumre; pg. I15
jpp. 11 d e l a e d i c i n castollanaj.
os A c e r c a rio lac o n t r o v e r s i a s o b r o e l " c u l l u r a i i s m o " d eT h o m p s o n y
(.ionovose vase Johnson, tambin K . M c C l e l l a n d .
f>7 V a s e T h o m p s o n , " T i m o " * .
68 G i n z b u r g v l'nni, " W a s is.t M i k r o h i s i o r i e ? "
r) K o c k a , "herraschuiip", pg. P'.
70 M e d i c k , "Missionarc", pg. <I9.
71 i .id I k e , Aillogsgescli chic: Introduccin, pp. 12.
72 Meilick, " M i s s i o u a n " , pp. 50.
73 l a h o r m a s , Thorie; v o l . 2,pp. 232; citado e n L i p p , " U b e r l e p u n g c n ,
pp. 3 k
74 V a s e Levi, " O u Miel ohislory";* vase tambin M e d i c k , "P.nlegene
C losehichle?" t
75 T h o m p s o n , r.iitslelr'iin der etiglisclieit Arhcilerklnsse,- pag. i 1.

76 V a s e versin autor or de M e d i c k , "Missionarc", en: Gcsdnchle tttid
Gesdlsdmft, p g . 31'1 o 304-305.
77Acoioulelaniicroh;loria,i!enuovo,Modick,"k.ii!SegonoC.eschrcliSo' ;
acerca del origen d . 4concepto "microsloria" e n nM;-, vase bkk.
1
Li
[ J I ciencia histrica 1:11 el siglo X X 125' http://Mstotiavc.foroactivo.com/
pg --64-365, n o t a 1 0 .
78 M e d i c k , " M i s s i o n a r c " , p a g i 57. V a s e t a m b i n C a d a m c r , Wohrhetl.
79 Vase Gecrlz, Didile Heschrribiing;

Bit V a s c S a l i H n s , K".pi!iin Cook."
81 M e d i c k , "Missionarc", p i g . 5 9 .
82 C H a d o ibfck, p i g . 6 0 . ' " 1
83 K o c k a , Sazhilgcschichtc; pig. 170. ;

84 M e d i c k , "Missionare", pag. 61-62. ; ,
85 K o c k a , Snzin!gcsdiichh\ pig. 173, . '

86 L i p p , " U b e r l e g u n g e n " , pag. 3 0 . ^ , , . , . , ,
87 Vase l a transiciin desde la "histoire srielle a l a t i i s l o n a d e Sas
m e n l a l i d a d e s c m Vovelie, Die fraiizosischc Rcrm/ir/roii.*
88 Foucault, Wohiisinn-; Foucault, Gebstrl (1er Klinik;* y PoucauSt,
UI'tT70il(7/i')i*
89 M u c h e m b l e d , Kiillur,* y M u c h c m b l e d , Urfhulnug*
90 Perrol, "Introduction", en: Arse-s y D u b y , . Ge.schichle tics prhmleii
i :!',!;.'.,' voi. 4, p.ig- V . ' '
91 Vase Welder, Deutsche Ccscllsdmflsgcschichte, vol. 1 , pag. 14.
92 y a s e lainsistencia d eS l c d m a u - J o n e s e n e l p a p e ! d e l lenguaje e n
l'a c ' i n s U t u c i d n d e l a c l a s e o b r e r a en: Stedman-Jones, l'olitik uud
Sjonche.
93 P o u r d i e u , Soziologie, prtg. 5 7 , 59. :,
94 Voblon-
95 T h o m p s t i n , Piifs/c/umv,* p g - 7 - 8 . 1
96 Lipsct, "Pascism", p %1 3 1 - 1 7 6 . j
9 7 A l l e n , D u s habeii wr nidtl gc.ioallt.

98 H a m i l t o n , Who Voted for I lilierl :.
99 C h i l d e r s , 77fV Nazi Voter.
100 P a P e r , Hitlers WiiiJer.
101 Childers, "Social Language".
102 Foucault, Dispositive. _ .

103 Vase tambin L i p p , " U b e r l e g u n g e n " , prtg. 3 0 .
104 Vase L u d t k e , "Protest".
l(15 Lukcs,
:
Crsr/itV/iie mut Klassc.uhcumfitsciu *
106 A d o r n o y oiros, /'it.sfit'TitSiJ'iiSs/irt'i.*
107 Uankc, "idee tier U n i v c r s a l h i s t o r i e " , prtg. 7 8 ;v a s e l a m b i e n
.- H u m b o l d t ; pag. 5H7.
108 Vase Davis, Die wahrhafligc Gcschichle; prig. 2 0 .
:. 0 9l'inlay, vase tambin la respuesta d e Davis, " O n t h e L a m e " .
1 1 0 M e d i c k , I.ebeit and bedebeu.

126 Georg G. tggcrs
I I H Io o u c c p l o de." E i g c n - S i n n " j s e n t i ' d u d oI ne s p e c i f i c o ] f u e p r o

l o p a mI nr e r u n s ! r u e c i n histiicn p o rp r i m e r a v e z p o rL d l
1985, C f . n l m r a : l . i k i l k e , " I) i eO r d n u n g d e rFabrik"; para la i
gaeiuu ilei nacioualsocialismu desde esla p e r s p c c t i v a ci. lam
L i i d i k c , " W oblieb d i e" f l e C i u f ? " V a s e l a m b i n M a
Sozialpolitik.
1 12 M e d i c k , ' ' M i s s i o n a r e " , p g . 6 1 .
1 13 b e v i .
I M S n h e a n , Zweischneidiges Sciaveri.
115 Levi, p g . 94-95,
I 6 S c l i k s m b o b m , Lebenslufe, vol. 1, p a p . I .
I 17 S c h l u m b o h m , Lebenslaufe, M c d i e k , Leben und berleben; K ri
Sind! lim seideneu l uden; S a h c n n , P m p r ' j ti/.

I IH S c h l u m b o h m , Lebenslaufe, pg. 8.
1 19 M e d i c k , " P . i nV o l k " m i l " IHichern".
]2Ui<asf;buba y L i p p , "Wasser t m d l kc r , ,
121 L i p p , PoliUscltc kullur; vase lambin. L i p p , " W r i t i n g llisl
122 V a u s e las publcaciones desde 1972 e n la serie "Kritische

zur Gesehichlsmissenscluif!" j " E s i m i i n s c; iii'cos s o b r e la c
hislrien"J v l a m b i n e n la serie rie lexLis "Industrielle

I " M u n d o i n d u s t r i a l " | d e l" A r b e i t s k r e i s f rm o d e r n e Soz
schicbie" |"Cfrculo d e Irabajo d e bisloria socia! m o d e r n a "
123 Stone,* p g .8 8 , n o i a .
24 V a s e A n k e r s m i t .
125 ilarlhes.
126 W h i l e , Mclahistori!,* P-Hk

127 W h i l e , Auch Klio 'dichtet, p r i g . 1(12.
128 Ranke, " V u r l c s u n g s e i n l e i l u n g o n " , p g , 72-73.
129 Bahners, p g . 313.
13(1 Bachelard.'
131 Feyerabend,* Wider den Mellwdcuzwuug; Feyerabend, Ir noe
132 Foucauli, Archavhgie; Foucault, Die Ordnung der Dinge.*
133 D e r r i d a , Grammaiidogic; Derrida, Die Schrift*
13'! Stone,* p g . U l k
135 L a C a p r a .
136 B l a n k e y R s e u , Von tier Aufklrung zum I iistorismus; Jae
Rsen, G i ' s C f i i c / i / c l i e s Historismus.
137 Scoti, " W o m e n ' s ! l i s t o s y " , * p g . 58; v a s e lambin Scoli, G
1 3 8 P o c o c k , Machiavellian Moment; Pocoek, Politics.

139 Skinner, Poundalioits;* Skinner, Return nf Grand Th.cori/.*
il
I J I ciencia histrica f r i ci siglo X X 127'
140 Koselleck, "Geschichte, H i s t o r i e " ; Koselleck, "Geschichte,

o p u e s
Geschichten".*
' "
ke o n
141 Koscllcek, "Geschichte, H i s t o r i e " ; Koselleck, "Geschichte,
n v r T i
Geschichten",*
mbin
142 Vase I k u e l , 1789; P u r e t y R i e b e t , Franzsische Revolution;* Fret
a s o n ,
y O z o u f , Transformation of Political Culture. , I
143 H u n t , Si/mbole der Macht.
144 S e w e l l , \Vork and Revolution in France, p g . P I . :
145 A g u l h o n , Republiquc an village.

146 O z o u f , Flc rvnluliounairc. 1
147 Atjti m i I r a d u c c i b n ; cf. T h o m p s o n ; Entstehung," p g . 9, 1 1 .
148 Sledman-Joncs, p g , P L
i e d le.
,149 Ghlders, "Social Language". \
130 V a s e la d i s c u s i n e n t o r n o a D a r n t o n , Das groe Katzenmassaker*;
Gharticr, "Texts, S y m b o l s a n d Frcnchness"; y la respuesta ele
D a r n t o n , " T h eS y m b o l i c Element i n History". |
lory".
Consideraciones finales
Studien
1 N i e t h a m m e r , Poslhisloirc; P u k u y a m a .
icncia
2 K i e l k e g a a r d .
Weil"
3 V a s e j n g e r *
zinlgc-
4 Vase N i e t h a m m e r , Posihisloirc, p g . 164-172,
" ! .
5 K o s e 11 e c k , " Z u m V e r h l t n i s v o nV e r g a n g e n h e i t u n d Zukunft".*
6 L e C o f f , " Z e i t d e rK i r c h e " * e n : B l o c h , Prozesse, p g . 393-414..
7 Vase Braudel, Dns Mitlcln/ecr.*
8 D i l t h e y , AuumA
9 C o l n g w o o d . * - "
.111 G a d a m e r . * -
1,1 Ricoeur.* ,
12 M a x Weber, "Objektivitt",* P ^ -1 8 0 .
13 D r o y s e n , * p g .2 5 - 2 6 , 3 9 8 .
g.*
14 Ibfd.

15 D a n t o *
16 Vase Lsen, " W i ek a n n m a nG e s c h i c h t e vernnftig schreiben?",
en: Rscn, Zeit und Sinti, p<1g". 106-134; Riisen, Gntiidiii^c einer
I listoriK. j
eger y
17 T h o m p s o n , Entstehung,* pg'. 11. . !
. .
18 A n k e r s m i t . ; -:' . . i
Gemler.*
19 En:'Blanko y Fleischer, Theoretiker der deutschen Audruitgfvol. 2,
pg. 452-466. . ""' . _ "

12K Georg G. Iggem
E p i l o g o n l a s e g m u l a ediciti n l c m a n n
'1 R o g e r d i a r i i e r , " D i e W e l t als kepriist'iit'eliuii'', e n : M a U h i a s M i d d e l
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(ed.), Ccscliiclttc <c!tmi>cit in tler Postmoderne, kitiiigc zw iikindicn

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N u e s t r o objetivo fuiiciamcnlal h a sido c o m p l e t a r la a m p l i a y
selecta bibliografa que figura e n la obra original, con los dalos que
p u e d a n hacer m s accesibles las referencias all citadas. Asf se
recoge luda la informacin ofrecida e n la relacin del original, con
simples variantes tipogrficas, pues n o sparece interesante q u e el
lector avisado p u e d a conocer, por ejemplo, que obras, clsicas o no,
se h a n p u b l i c a d o e n a l e m n o t r a d u c i d o a esta lengua. A d e m s ,
a a d i m o s ,'enlre corchelesj lasreferencias d eque tenemos noticia o
. i i . . .. .. ,u ,i.. .,..:,.i-.-. m,..-. . i , , i ^ ^

m e c e i a s e u t o n o s T a s i 0 r t ; H i i . s ; - t 7 i n ( 7 - t i c - t j - t i t - t-.v^<f<i r, i - t - . t , ; . * . v . . . . .
ediciones originales e n ingles o francs.
En e s t a l a b o r i o s a t a r e a h e m o s recibido alguna a y u d a ocasional,
que agradecemos d ecorazn, del ;Mo p i o G e o r g G . g g e r s , elela Sra.
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D a v i s , N a t a l i e 85, 92, 93, 97
storia, D a r r a c l o u g h , G e o f f r e y 46
De M a n , Paul 62' ' '
~ -nTlhcsrirc lan-d-62r96,-98,-99,
:
D e r r i d a , Jacques 62,98-101,103,
hichte, 10! 103,108 108,114
B a u d e l a i r e , C h a r l e s 20
D i l t h e y , W i l h e l m 26,: 3 9 - 4 1 , 5 1 ,
B e a r d , C h a r l e s 44, 51
72, 106, 110
B e c k e r , C a r l 51
lution, D o b b s , M a u r i c e 76 ,
U c l o w , G e o r g v o n 37
D o . s l o i e v s k i , F j o d o r 105
B e r r , 1 l e n r i 36, 37, 44, 49
D r o y s c n , J o h a n n G u s t a v 16, 25,
Diane, L o u i s 30, 31
26, 3 2 , 4 0 , 4 1 , 51,7,9, 92, 110
Blanke Schvecrs, 1lorst-Walter
D u b y , G e o r g e s 52, 53, 58
100
D u r k h e i m / l i m i l e 3 6 , 44, 50, 103
B l o c h , M a r c 49-53, 55, 57, 58
Bois, G u y 76
E l i a s , N o r b e r t 87, 88 '
B o u r d i e u , B i e r r e 24, 88, 90
E l i o t , T h o m a s S. 2 1
B r a u t l e i , F e r n a n d 53-57, 69, 84,
E n g e l s , P r e i d r i c h 7 3 , 74, 76, 80
108, 109 E n g e r m a n , S t a n l e y 48
Brecht, B e r t o l d !8
B r e u n e r , R o h e i t 76
Pai ter, J r g e n 90
B r i i g g e m e i c r , F r a n z - J o s e f 69
F c b v r e , L u c i e n 38, 49-55, 57, 5 8 ,
' B u c k l e , I l e n r y T h o m a s 107, 108
101
B u r c k h a r d t , Jacob 20, 25, 84, 96,
F e y e r a b e n d , P a u l 97, 98
105
F i s c h e r , Fritz, 64
E o g c l , R o b e r t 19, 47, 4 8 , 1 0 8
C e s a r , J u l l o 16
F o u c a u l t , M i c h e l 2 2 / 5 4 , 6 1 , 62,
C h a r t i e r , R o g e r 84, 115
87, 9 0 , 9 9 , 100, 108
C h a u n u , P i e r r e 89
F u r e t , F r a n c o i s 52, 5 7 , 5 8 , 1 0 1 , U l
152 Ci'iii C. Iggcis
G a d a m e r , G e o r g 108 K i e r k e g a a r d , S n r e n 20, 106

Gallerei-, J o l i n n n C h r i s l u p h 30, 112 K i s c h , ' H e r b e r t 94
C e e r I z, C I f f ci r t i 77, 5 , 9 2 - 9 - 1 , 1 0 3 , K n i e s , K a r l G u s t a v A d o l f 40
Ibi K o c k a , J r g e n 65, 68-70, 82, 85,
G e n o v e s e , P u g e n c 77, 8 I 95, 117
G c r s c h o n k r o n , A l e x a n d e r '17 K o r s c h , K a r l 76
G e r v h u i s , G e o r g 25, 31 Koselleck, Reinhard154, 100,101,
G i b b o n , E d w a r d 16, 29 107
G i u z h u r g , C a r l o 77, 8 1 , 82, 9 2 , 9 3 K r i e d t e , Peter 94, 95
G o e t h e , j o b n u t i W o l f g a n g v o n 19 K u h n , Y h o m a s 23, 97, 98
C o t h e i n , B b e r h a r d 35 K u l a , W i t t i k l 75
G o u b e r l , Pierre 53
G r a m s c i , A n i m i l o 76 L a b r o u s s e , Prnest 55
C u i z o t , F r a n c o i s 3(5 L a C a p r a , D o m i n i c k 99, 103
X I s i r i n v i c i TTTia r u n "5B ~ l ainarriTÂlTflioTi7i'i Tl"e~3f(
J
r
/ '..I i i_,..l i nt\ i -,,,., ,.,,-S.i !<,-;>! 33 !.. !! 5 0 , 6 3

V
v i m i n a l i , r Set i.fc-i i / " Le Goff,Jacques 52-54,58, 87, 107

I l a h e r m a s , J r g e n 66, 83 L e n i n , V . k 74
1 l a m i l l o n , R i c h a r d 911 Le Roy k a d u r i e , F m m a n u e l 46,
Hauser, Henri 37,39 52-54, 56-58, 87, 93
1 legel, G e o r g W i l h e l m Friedrich L e v i , G i o v a n n i 77, 84, 93, 94, 114
S8, 25, 26, 28, 29, '11, '13, 96, Lvi-Strauss, Claude 77,403. .
1(15, 106 1 i p p , C a r o l a 95
I l e i d e g g e r , M a r t i n 2 1 , 100, 11 1 l . i p s e t , S e y m o u r M a r t i n 89
H e n r y , L o u i s 7 1 , H7 I . o c k e , |ohn 43
I l e r o d n l o 15 L d l k e . A l f 13
I l i n i / . e , O t t o 39-42 1 . u k e s , ( i e o r g 76, 9 1 -
1 l o b s h a w m , l i l l e 77, 81
I l o r k h o i m c r . M a x 1 I , 65, 66, 9 1 , M a n d r o u , R o b e r t 57, 53
HI M a r c u s e , I l e r b e r l 111
I l u i z i n g a , j o h n n 84 M a r x , K a r l 12, 18, 19, 26, 4 1 , 42,
H u m b o l d t , W i l h e l m v o n 29, 91 4 4 , 4 6 , 4 7 , 4 9 , 58, 6 5 , 6 7 , 69, 71
1 h i n t , L y n n 101, 111 78, 80, 83, 86, 89, 9 1 , 96,4.03,
105, 106, 108
Joyce, J a m e s 99 M e d i c k , 1 Inns 13, 84-86, 92-95, i 14
J n g e r , F.rnsl 2 1 , 106 ' M e i n e c k e , F r i e d r i c h 26, 56, 72
M e n d e l s , F r a n k l i n 94
K a n t , I m m a n u e l 97, 105, 108 M e n g e r , C a r i 38
K a s e h u b n , W o l f g a n g 95 M i c h e l e t , Jtiles 1 8 , 3 0 , 3 1 , 9 6
K e h r , H e k n r l 64, 65, 67 M i l l , J o h n S t u a r t .18, 105
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La ciancia hisMfica en el sigh XX 153
M i l l e r , F e r r y 44 R o s c h e r , W i l h e l m 40
M i n l z , S i d n e y 87 R o s e n b e r g , I I n n s 67 j
M i l l e r a u e r , M i c h a e l 71 R o s l o w , W a l l 47, 48, 86,
M o m m s e n , T h e o d o r 25 R u d , G e o r g e 77, 81
M u c h e m b l e c i , R o b e r t 87 R s e n , J r n , 1 0 0 , 110 ,
M u s i ! , R o b e r t 99
Sabean, D a v i d 9 3 , 9 5 , 14 '
N i e l h a m m e r , k u t z 69, 106 S a h n a s , M a r s h a l l 85, 94
N i e t z s c h e , F r i e d r i c h 18-21, 96, S a u s s u r e , F e r n a n d de 57, 98, 99,
100, '05, 106, 111 103,114
Nippertk.y, Thomas 68 S c o t t , J o a n 100, 113 ;
S c h f e r , D i e t r i c h 35
C i lega y G a s s e l , J o s 2 ! S c h l u m b o h m , J r g e n 13, 94, 95
O w e n , ik.ibert 81 S c h m i t t , C a r i 106 . . '.
O z o n i , M o n a 57, 102 S e b m o i l e i r G u s t a v - v o n 38,-39, -10
S c h ' . n o b o s , C h a r l e s 52
Paine, T h o m a s 81 S e w e i l , W i l l i a m I d i , 102
P a . . i n g t o u , V e r n o n 44 S i m i a n d , F r a n c o i s 36, 44, 50
P i r e n n e . - i c m i 39 S l m m e l , G e o r g 88 ]
P l a t o n 19 S k i n n e r , Q u e n l i n I00, 101
P l u t a r c o 84 S m i t h , A d a m 47 '
P o c o c k , J . G . A . 100, 101 S c r a t e s 19, 100
P t t i i i , C a r l o 77, 8 1 , 82, 1 14 S o r c i , G e o r g e s 21
P o u n d . Frza 21 S p e n g l e r , O s w a l d 21
P r o u s l , M a r c e l 99 S l e d m a n - J o n e s , G a r e l l i 113
S t o n e , L a w r e n c e 59, 60, 96, 99,
R a b e l a i s , F r a n c o i s 83, 57 110,113,114
R a u k e , L e o p o l d v o n 12, 16, 18, S w e e z y , P a u l 76
19, 25, 27-32, 40-43, 48, 49, 5 1 , S y b e l , 1 l e m t i d i v o n 32
52. 72, 79, 9 1 , 92, 96, 97, 100,
J 06, 107, 112 T a i n e , H y p p o l i l e 30
R a t z e l , F r i e d r i c h 50 T c u l e l d e , K l a u s 69
K i c a r d o , D a v i d 47 T h i e r s , A d o l p h e 30
R i c k c i t , I i e i m i c h 26, 36, 39 T h o m p s o n b d w a r d P. 70, 77, 78,
Ricoeur, Paul 108 82,84,88,89,102,107,112.
R i c h ! , W i l h e l m 43 T o c q u e v i l l e , A l e x i s d e 30, 3 1 , 96
R i n g e r , F r i t z 30 T r c i t s c h k e , H e i n r i c h v o n 16-18,
R i t t e r , C a r l 5(1 25,32 ,
R i t l e r , G e r h a r d 51 T n c f d i c l e s 15, 16, 29, 971
R o b i n s o n , James 1 l a r v c y 37, 44 : T u r n e r , F r e d e r i c k J a c k s b n 37, 44

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http;//hi foriavc.ioro ctivo.

Las ten d e n ci as acf u ai es

Una vision panoramica y critica

EDITORIAL LABOR, S.A.

IVinimiln Siiiifluv. Marens

[M-iiii i l ' ' i i H i i i - i l i i : l i n d i Vh'i"!

I'liiiK'in i-ilii i n n , l ' ' ^

i ViinilrnlKH'ili & Kupivciil

|l, -.silol.T..i1: l!.32.?.fin-IW i

I m p i W M ' i . ]-,M! .t;i'.iiHlusln;ist;niliois,S.A.

,.,-MKra parie: Un ciemrm h j s l r k n donde el liistiir^

cismo elnsico insla In h i s l o n n corno c o n c a nocini ^

n I a criflis del hi.sLoncismo c i n i c o -.- -

S i m u l a parte: D o la ciencin social hislncn al " g i m

l ^ u i s l k - o " . Teoria ci In i s t o r i a 0 Insto, o R i ' a f i a CO ^

llimns veUUe nnos ^

H o K i n hislncn. L n poesia c n U-ln d e ,mc o de la

Escribo i l u s i o n a d a m e n t e oslas breves pginas ele presentacin

de la e d i c i n espaola del p e q u e o y g r a n libro d e l l'ro.;Gcorg G.

lggeis Gcscliic.iiitwiwnsclmft di 20. iilirlinintert. Estoy seboro de que

con l l i n e e m o s o n g r a n servicio a cuantos se i n t e r e s a n , e n le m o n d o

t a m b i n p o r la r e l a c i n entre el d i s c u r s o histrico y los cambiantes

contextos sociocultorales y sociopolttcos e n los q u e ste se ha

desarrollado a lo largo de! siglo xx.

h a n i n s p i r a d o esta edicin. Antes, sin e m b a r g o , m e parece casi

o b l i g a d o hacer u n a s o m e r a referencia a ln t r a y e c t o r i a intelectual y

h u m a n a de su autor, puesto que, pesca la i m p o r t a n c i a d e s s obras,

cin, q u e esta obra aparezca poco t i e m p o d e s p u s de Ta edicin

ciencia histrica? t'nrn r e s p o n d e r n esta cuestin, ser pertinente

sus 65 aos*. C o m o a u t o r y e d i t o r , el P r o f . Iggers ha e s t u d i a d o con

especial p r o f u n d i d a d y dedicacin la e v o l u c i n de in historiografa

tiva c o m p a r a t i v a , h a b i t u a l en l, q u e exige u n vasto c o n o c i m i e n t o .

Su obra The Cernan Omcvpthm of listn/, The Nntioiia! Tradtlhm of

Ilistoricnl Tlmu^it frvm h-rih-r to the i'tncut, p u b l i c a d a o r i g i n a l m e n -

te en ingls en t % f l ,es y a un-clasico: ha c o n o c i d o tres, ediciones

' j;irniisrh, K n n r n d , el D/: Ccseliirhl&vi&eiiseUtifl t ' i i r 2KH!. t'v'r$wklivai iler

I In'y q u e desiarnr a s i m i s m o en r l Prof. Iggers so apertura a ta

I v u r a y a' l a i l o s n f f a d e l a h i s t o r i a , j u n t o a s u a t e n c i n a los estmulos

de las oirs ciencias sociales y h u m a n a s , F.n nuestra opinin, otro

m ^ ' o u n e sobresale en su talante inlc-lcclunl y h u m a n o es su

p o n d e r a c i n y su sentido del matiz, y del equilibrio al s i t u a r s e ante

los d e b a t e s y las p o s l u r a s e n c o n t r a d a s ; su iendeucin, en definitiva, n

superar las a i t l i n o m i a s , a veces m s aparentes q u e n ales.

diversas lenguas le h a f a c i l i t a d o el c o n o c i m i e o l o d i r e c t o d e las obras

histricas m s s i g n i f i c a d vas. C o n t o d o este bagaje intelectual, p u d o

escribir en PJ7H una p o n d e r a d a y,crtica visin p a n o r m i c a de las

Nere DinrtitW. in l'.uivprnn I /sf.r, r f ^ n i / i / f r / . lisia obra, a m p l i a d a y

reeditada en I W - I ,ha aparecido t a m b i n en edicin a l e m a n a y ha sido

t r a d u c i d a al dans, italiano, coreano, japons y chino. _ ^

r e c e n s i o n e s e n revistas l a n prestigiosas c o m o f lision, mu Tluyn/

y S/nrm Stvrwfimfitt. s i e n d o a c t u a l m e n t e c o - d i r e c i o r de esta

l t i m a . A s i m i s m o ha s i d o responsable, j u n t o c o n otros autores,

d e la e d i c i n de i m p o r t a n t e s obras colectivas. A l g u n a s de ellas

racin c o n L u c a n llorn), en d o s v o l m e n e s . Otras tienen u n cariz,

m s m o n o g r f i c o , c o m o tas dedicadas a la Ilustracin alemana y la

c o m o disciplina o a a prctica de la hisloria social en la a n t i g u a

C a b e resaltar que, para favorecer el d i l o g o cientlico y h u m a -

no enre los especialistas en esle campo', Iggers fue u n o de los

cias I lislricas, a rn/.del x v C o n g r e s o celebrado en l'ISl e n iUicnresl.