quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Já não sou quem era...Adeus...

Entraste sem pedir licença, ficaste e fizeste toda a diferença, com o sentido q achei ser todo meu, percorri-te envolto num mundo só teu. Acabei por perceber q a ilusao ganhou, que a tentação me devorava a cada sinal, a cada gesto e o coração batia cada vez mais sedento de ti, do teu cheiro, do teu jeito voraz. Consomes-me a alma, devoras cada bocadinho meu, e eu toldado por ti presenteio-te com tudo aquilo q de melhor há em mim.
Acordei do sonho de te ter, e estás aqui ao lado, olho os teus olhos fechados e aperto-te como se fosse a ultima vez, ou a primeira de algo inexplicavel, algo so sentido, so experimentando. Abriste os olhos voltaste do mundo da fantasia, esperava ser aquilo q és, um sonho. Dás-me a mão, tocas-me, dizes-me olá...O mundo é teu, penso eu, o meu mundo é teu...!

Pés e Cabeça

O mundo prega a maior partida de todas. O escuro traz o que de melhor tem a luz, o silêncio. A imensidão da tua beleza, é a possibilidade de te olhar através do negro do silêncio. Traduzir as falas, encontrar a razão de ser suprema de tudo o que nos rodeia no mais doce e enibriante silêncio que encontro, o canto da tua boca...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

You remember...We used to run and hide...!

Pela janela entra a luz difusa, enquanto o Inverno avança a passos largos. A Primavera vem lá ao longe, traz a esperança dum mundo que no fundo ainda não está acabado. Com a brisa chega o cheiro adocicado de um Inverno que em certos lugares é feliz, o chocolate quente, o aroma da cinza que se espalha depois de brasas, depois de madeira, depois de árvores. O grito infantil, não é mais que um chamamento, um daqueles sintomas da nossa velhice, da nossa nostalgia. Eles brincam incessantemente, eles gritam incompreensivelmente alto. Não os oiço, não os percebo, já os ouvi...já os percebi...! Há voltas que o mundo não volta a dar, há alturas em que não posso sair e jogar ao berlinde, que não posso ficar com as unhas dum escuro que só a terra dá. Olho pela janela, o que sentia não era mais que uma ilusão, não passa de um engano, de um desejo incrivelmente real, tão real quanto puro. Vejo-me naquele campo a gritar...Os parvos dos miúdos não brincam, a minha mãe acena-me...Tens de ir para casa João...Já é de noite, vais perder os berlindes, não vês a bola. Raio da composição da professora Alice, não a fizeste João, não a fizeste...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Habilis

Calma, às vezes nem tudo o que queres faz sentido. Espera, o sentido, não é bem o teu forte, olha, esconde-te, pensa e volta quando souberes de quem não te queres separar até à morte. O desejo não te persegue como a mim, não te sussurra ao ouvido coisas doces, e ternas...A testosterona não te testa, não te engana, não te mente por momentos intermitentes. Acordo, alguém está deitado a meu lado, quem?porquê? Amanhã há mais, diz-me alguém ao ouvido...Agora está na altura de desertar

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

...

Olha para tudo aquilo que te trago de novo, pensa no instinto que no fundo comanda o louco, cala-te e sente que o futuro não é mais que o presente nublado. Sai de nós uma fina camada de chuva, correm em nós rios de lama, correntes de lava, tudo o mais é mentira, tudo o resto é a mais pura e doce das ilusões. Não quero com isto dizer que sejas alguém, sei bem que não te procuro, sei bem que não te quero...às vezes...!