Noites após noites, ficavam à espera da distribuição de tais casacos, que sempre acontecia ao redor da meia noite.
A única coisa que fugia ao seu controle era que às vezes se sentia completamente perdida,entre o que era e o que imprimia nos casacos...
Como dizia o poeta,só 10% era mentira...O resto era inventado..
E como teve um momento que teve que se se afastar dos casaquinhos,ficava com as mãos vazias ,não tendo a quem agasalhar...E aí,as linhas da vida que tecia com palavras, ficavam apenas ecoando na sua cabeça, à espera do momento que pudessem tomar vida de novo.
Só que as pessoas, como no show do Truman, passaram a tocar as suas vidas mesmo sem os tais casacos..
.Sim...Eram as pessoas que davam sentido aos casacos.
E não os casacos que davam sentido às suas vidas como imaginava a senhora!!!
2 comentários:
Me ocorreu lembrar, que ao contrário do que possa parecer, eu também já acompanhei (e às vezes ainda acompanho) esta distribuição de casacos, pois ela os faz muito bem.
Linda essa construção, Placco e concordo com ela.O manto de palavras não cumpre sua função se não houver quem precise dele.
Beijo, querido e um lindo domingo.
Postar um comentário