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21 de novembro de 2016

camisolas de inverno

depois de outubro, o mês das peúgas, estava muito concentrada a tricotar a minha camisolinha April no fio Olívia da Ovelha Negra, num rosa velho muito bonito


tudo corria lindamente, continuava apaixonada pelo modelo e fio... quando vi o último episódio do podcast da Cristina e pensei... hmmm... porque não? vou começar mais uma camisolinha!

entao comecei o modelo ravello, que estava na minha lista há uns anos, com fios holst garn (cá em casa também há muitos anos).


Para as transições de cor usei o método que a Tania me indicou e resultou muito melhor do que qualquer outro que tenha usado até hoje.



Os novelos Holst Garn Supersoft têm muito óleo da fiação e fazem com que o fio fique ainda menos macio do que é, por isso gosto de os lavar antes de tricotar.

Gosto muito deste modelo mas, para mim,  tem um problema que ainda não sei como resolver. O decote não tem qualquer acabamento e eu não sei se vou gostar de o usar assim como está. Posso sempre apanhar malhas e fazer um canelado ou um icord (como o próprio modelo sugere), mas aí vai ficar muito mais justo e não sei se vou gostar de ter este fio tão próximo do meu pescoço.. Tenho de ver como faço.

Assim, este mês tenho duas camisolas nas minhas agulhas, ambas em fios fininhos. vamos ver se as acabo e se não me distraio com mais nada!




6 de janeiro de 2016

em Janeiro

aproveito o (suposto) frio para tricotar com um fio quente

o modelo é o Úrsula da Kate Davies e está na minha lista há demasiado tempo.

tinha previsto usar um fio amarelo e dois verdes, 


mas o amarelo não tinha contraste suficiente com a cor de base que estou a usar, por isso optei por escolher três verdes para os motivos do corpo.


estou a gostar do resultado e de tricotar com este fio.

os detalhes estão na respectiva página do Ravelry.

12 de fevereiro de 2015

nas agulhas

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podia ser pior.
2 casacos, 3 camisolas, 1 xaile, 1 manta e 4 pares de meias.

da esquerda para a direita e de cima para baixo

Celery Cardigan, começado em Junho de 2012 e ao qual só falta a banda da frente;

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Northmavine Hoody, começado em Abril do ano passado que interrompi por o fio não ser compatível com o Verão português, nem mesmo com o da região Oeste

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Laide, começado em Setembro de 2014 que interrompi pois o modelo tem alguns erros e omissões e a Rowan não dá apoio técnico. estou agora a tentar resolver o problema.

laide

Asta que comecei logo a seguir ao Natal e fiz quase tudo (só faltou o canelado do decote) mas estava gigante. tive de desmanchar quase tudo (só aproveitando metade de cada manga) e vou ter de voltar a tricotar 2 tamanhos abaixo.

xaile Citron, começado em Julho de 2011 e interrompido porque é muito aborrecido de tricotar
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4 pares de meias de modelos vários
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Boxy, começada em Janeiro deste ano, que vai devagarinho pois apesar de ser a versão worsted tricotada com agulhas gordas, é muito muito grande. é para a minha filha mais velha portanto vou ter de acabar "rapidamente"
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e claro, a minha manta dos quadrados.

estes são todos os projectos que tenho neste momento nas minhas agulhas. continuo a gostar muito de todos eles e gostava muito de os acabar.
não há nada que ocupe mais espaço do que aquilo que ainda não fizemos!

28 de novembro de 2012

retricotar

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há muito muito tempo que eu não encurtava as mangas de uma casaco de compra, mas para este achei que valia a pena.

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cortar o punho, desfazer uma quantas (muitas) carreiras, enfiar umas agulhas bem fininhas e tricotar novamente com a altura do braço que o vai usar.

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não dá tanto trabalho como parece, é apenas precisa uma certa dose de paciência (como para muitas outras coisas na vida, aliás).

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20 de novembro de 2012

agulhas, fios e fios fiados à mão

amostras

muitas vezes me perguntam que agulhas usar para os fios que faço. a minha resposta é sempre hesitante e pouco convicta.

acho que esta é uma pergunta que não tem uma resposta certa.

no entanto, creio ser pacífico afirmar que a espessura da agulha a usar depende:

- da peça que vamos tricotar: um xaile rendado é por norma tricotado com um fio fininho e uma agulha mais grossa do que era suposto, enquanto que um par de meias se deve fazer com umas agulhas mais finas do que o fio sugere;
- do nosso modo de tricotar: se temos a malha apertada precisamos de uma agulha maior mas, se pelo contrário, temos a malha larga, precisamos de uma agulha mais fina
- do efeito que pretendemos: se queremos tecer um tecido mais rigido e resistente ou um mais arejado e maleável.

o ideal mesmo, é pegar no fio que vamos usar e fazer amostras, experimentando um ou dois numeros de agulhas e ver qual o resultado que mais se aproxima daquilo que pretendemos.

CIMG8504

se o que acabei de dizer é verdade para os fios fiados industrialmente, é ainda mais verdade para os fios que são fiados à mão.

um fio artesanal é um fio único, irrepetível e com muita personalidade. tem irregularidades e inconsistências que um fio industrial não tem, pelo que se torna ainda mais dificil para mim aconselhar um número de agulhas.

qualquer tricotadeira experiente olha para um fio e sabe imediatamente qual o número de agulhas que vai começar por experimentar, mas mesmo uma pessoa com muita experiência pode ter de ajustar o tamanho da agulha depois de tricotar uma amostra.

eu guio-me sempre pela metragem, ou seja, por quantos metros têm 100gramas de fio e tenho uma tabela (mental) semelhante a esta:

nome
metragem (aprox.)
nº agulhas
gossamer
2600 metros
1.5mm - 2.25mm
cobweb
1500 metros
1.5mm - 2.25mm
lace
800 metros
1.5mm - 2.25mm
fingering
480 metros
2.25mm - 3mm
sock
400 metros
2.25mm -3.25mm
sport
350 metros
3.25mm - 3.5mm
dk
250 metros
3.75mm - 4.5mm
worsted, aran
200 metros
4.5mm - 5.5mm
chunky
100 metros
8mm
super chunky
até 100 metros
9mm ou mais


esta tabela serve-me como ponto de partida, depois é mesmo experimentar e fazer uma amostra.

6 de novembro de 2012

perder a mão...

CIMG8489
as malhas não me têm corrido bem!

ou porque me falta o fio ou porque me falta a paciência, a verdade é que pareço ter perdido a mão para o tricot.

dos 3 casaquinhos que tenho para acabar, nem 1 parece ter fim à vista.

confiando nos meus registos do ravelry, comecei o Kerrera em abril de 2011 (!), o Lauriel  um ano depois e o Celery deveria ter sido o meu projecto de junho deste ano.

o Kerrera nem conta hoje com fotografias novas. está a meio de uma carreira gigantesca de 841 malhas para a banda da frente. estou a faze-la pela segunda vez e espero que desta fique bem.

LaurielLauriel
ao Lauriel (azul) faltam as mangas e a banda da frente; CeleryCelery
ao Celery já faltou o fio, mas graças a uma alma bondosa e generosa ;) já só lhe falta a banda da frente. com as alterações que lhe fiz tenho agora de acertar com o redondo que lhe dá a graça.

com tanto faz e desfaz nem me estão a parecer bem os dois projectos mais recentemente começados: CIMG8499
as meias em canelado CIMG8479
e a echarpe travelling roses.

e agora que já confessei os meus pecados, espero que a absolvição esteja próxima pois continuo a gostar muito destes modelos e dos fios que escolhi. além de que o frio já se sente e os agasalhos já fazem falta.

21 de janeiro de 2012

abafinho

abafador para bule de chá

o abafinho hoje anda por aqui.

o meu e outros modelos muito engraçados para tricotar e usar!

o modelo continua disponível, para quem o quiser tricotar. é só clicar no respectivo link e eu envio por mail.

modelo em português

pattern in English

You can dowload the pattern directly from Ravelry. Thank you!

13 de janeiro de 2012

desafio - xaile haruni

Desta vez o desafio é lançado pela Valéria que está no outro lado do Atlântico.

Eu não vou poder participar, pois este ano estou mais dedicada aos casacos e também a acabar todos os meus projectos que estão a meio!

No entanto, este modelo está na minha lista dos xailes a fazer.

Quem quiser juntar-se à Valéria pode seguir o blog que vai dando umas dicas para a sua execução.

Na primeira, tiveram a simpatia de usar esta foto minha já bem antiga

lace knitting

onde demonstro como usar marcadores e linha de salvação.

Bons tricots a todas e que saiam daí muitos xailes lindos!

3 de janeiro de 2012

Bom Ano de 2012!

Já cá estamos! 2012 - o ano que ninguém quer, o ano da verdadeira crise, o ano em que pagamos todos os nossos pecados, o ano do Fim ou da continuidade...
Começamos com avisos sérios e campanhas publicitárias em tom paterno/positivista. Seja qual for a perspectiva, este é sem dúvida o ano mais adjectivado das últimas décadas.
Por cá começo com algumas resoluções (aquelas que não tomei no meu verdadeiro inicio de ano - Setembro) e partilho algumas convosco.
É tempo de abrir a nova agenda e rabiscar um novo caderno. Vale tudo para fazer planos e anotar sonhos. Apontar tudo, pois a cabeça não é mais o que era.

2012

Os tricots. Aqueles saquinhos que teimam em não desaparecer, com um projecto que não ata nem desata, bem... esses saquinhos foram saneados! Se não os acabei até agora também não ía acabar mesmo. Tudo arrumadinho, projectos desmanchados, lãs lavadas e meadas arrumadas, prontas para serem efectivamente trabalhadas.
Prevejo um ano de casacos e começo com um novo projecto: um cardigan para a minha mãe, tricotado numa lã linda, comprada na Ovelha Negra, e na cor dos seus olhos.

cashsoft dk

Mesmo a acabar estão os modelos Kerrara e Lauriel (a mostrar muito em breve).
E xailes, claro! Acho que os xailes são as minhas peças preferidas para tricotar. Este foi o último de 2011. A lã é muito macia e o fio é muito confortável para tricotar.

o último do ano

A fiação continua com muita aprendizagem e formação e continuo a abençoar o dia em que conheci a Tita Costa. Sem ela não teria descoberto esta paixão. Fiar e fiar! Novos materiais, outras fibras e um verdadeiro universo para explorar. Dele vos darei conta.


Agora desejo-vos um Excelente 2012!

29 de setembro de 2011

a meio caminho

a meio caminho

agora que já fiei mais lã já posso tricotar a outra meia.

e que bem que se está na praia agora. aliás, por estas bandas, estes dias são sempre os melhores dias de praia: o vento resguarda-se, as pessoas voltam aos seus trabalhos e o mar, esse continua revolto e frio como só ele sabe ser.

ao sol

26 de setembro de 2011

fiar ou tricotar?

handspun escherzade

para quem adora fazer ambas as coisas às vezes é dificil decidir por qual optar. quando então alguém me pergunta qual a minha preferência eu nunca sei o que responder.

mas bom mesmo é quando podemos tricotar com a lã que fiamos!

começar um modelo desenhado por uma amiga e tricotar a lã que uma outra amiga pintou para eu fiar é mesmo uma sorte!

a Angela, uma menina muito talentosa que conheci no Porto e que já me acompanhou numa aventura, está a começar a desenhar os seus próprios modelos. vale a pena acompanhar o seu blog , os seus trabalhos no ravelry e passar na sua loja.


13 de julho de 2011

8 de abril de 2011

As amostras em tricot

amostras

Uma das coisas que as pessoas se aborrecem mais de fazer no tricot são as amostras.

Por pressa, ansiedade, preguiça ou sensação de perda de tempo ninguém quer passar os primeiros momentos de um projecto a fazer um quadrado de tricot, aparentemente inútil e que ainda por cima desperdiça lã!

Eu sei porque fiz parte deste grupo de pessoas durante muitos anos. No entanto, é mais do que justo afirmar que tudo me começou a correr melhor desde que comecei a fazê-las!

As amostras são de facto importantes para o tricot. Devem ser feitas:
- com a lã do nosso projecto (mesmo que tenhamos a mesma lã mas noutra cor, deveremos fazer a amostra com o fio que vamos utilizar, pois a espessura do fio varia muitas vezes com o tinto que tem);
- com as agulhas que vamos usar (o mesmo nº de agulha mas de diferente tipo - circular, dupla ponta, rectas... - pode dar uma tensão diferente)
- com o(s) ponto(s) que vamos usar - diferentes pontos têm diferentes tensões.

As amostras devem também ter uma dimensão razoável para que possamos perceber a evolução da malha. Com 3 ou 4 carreiras não é possível perceber como todo o trabalho se vai comportar. Devemos fazer uma amostra que nos possibilite fazer uma contagem de quantas malhas e quantas carreiras existem num quadrado de 10 cm * 10 cm. Se a lã que estamos a usar tiver bastante elasticidade, o meu conselho é fazer uma amostra ainda maior.

Além do mais, só experimentando é que vemos realmente se vamos gostar daquilo quie imaginámos, certo?

Afinal de contas um quadradinho não custa assim tanto a fazer e se o nosso trabalho vai correr melhor, porque não fazê-lo?

Outra questão que me fazem muitas vezes é sobre as primeiras malhas do tricot: se as faço ou não? A Joana responde aqui e eu só posso concordar!

5 de abril de 2011

Outubro em Abril

Em Setembro lancei aqui um desafio: fazer um casaco em conjunto. De todas as pessoas que o aceitaram, devo ser a última (a penúltima para ser mais rigorosa) a acabá-lo.
Mas o meu shalom está finalmente acabado.


shalom



Com tantas adaptações que lhe fiz, acabou por ser um modelo demorado e ficou enorme (até para mim). Chamo-lhe o meu capote alentejano! Mas estou feliz com ele e acho que me vai dar muito jeito no próximo Inverno.


shalom



Para o próximo Inverno será também o Kerrera que já comecei e espero não demorar tanto tempo a acabar. Apesar de ser um casaco completo, com capuz e manga, não tem aquela parte enorme de ponto de meia tricotado pelo avesso pelo que é muito mais rápido de fazer (digo eu...)


kerrera


O Terra também ainda não tinha tido direito a fotografia.


Terra


E neste Sábado há workshop de tricot em Lisboa para quem se queira iniciar. Mais informações aqui.

27 de janeiro de 2011

aulas de tricot

tricotar um colete

para além dos workshops, que continuam a sua programação regular, a partir de fevereiro vou estar na Dotquilts também para dar aulas de tricot. serão todas as quartas-feiras das 10h às 13h.
para o início destas aulas, o colete será o mote. com esta peça prática, confortável e de rápida confecção, vamos aprender várias técnicas indispensáveis a quem quer tricotar para vestir.
começaremos por desenhar o modelo, escolher o material e apurar as medidas.
cada pessoa escolherá como quer o seu colete: mais simples ou mais complexo, maior ou menor e quais as técnicas a utilizar.
vários são os começos possíveis: canelados, em picot, em "rolinho", se é cintado, decote em V ou redondo...
tudo à medida e ao gosto de quem tricota.

para mais informações e inscrições:
Luísa Silva
Dotquilts
Rua Coronel Pereira da Silva nº2 B
1300-147 Lisboa
213627173
[email protected]

24 de janeiro de 2011

da dona maria

Esta semana a dona maria tem novos artigos.

lãs:

cork
(esta já foi vendida, mas é possível fiar mais quantidades.)

mostarda

Celeste

e xailes!

ishbel

annis


e aqui está tanto frio!

boa semana :)

20 de setembro de 2010

Enrola-novelos

aqui escrevi que nos últimos anos tenho aprendido muito sobre tricot, aqui mesmo, na internet.
Para mim, o tricot foi sempre uma actividade solitária. Com a internet comecei a ver outras maneiras, muitas delas muito mais simples, de fazer a mesma coisa.
Comecei também a ver que existe um mundo de acessórios que, confesso, tive alguma dificuldade em aceitar. Pareciam-me demasiados apetrechos, criados apenas para vender.
Agora, dou a mão à palmatória: muitas dessas coisas ajudam e simplificam de facto o trabalho de fazer malha.
Uma dela é o enrola-novelos. Objecto que me habituei a ver nas montras das lojas da baixa de Lisboa e que me despertou sempre muita curiosidade. No Natal passado tive a sorte de receber um como prenda.
De inicio foi a febre de enrolar as minhas lãs, organizá-las por cores e texturas. Mas, o enrola-novelos não serve apenas para termos os novelos todos uniformes (que só por si já é uma enorme vantagem em termos de arrumação e organização!). A grande vantagem de dobarmos os fios com este aparelho é a sua posterior utilização.
Com este novelo posso facilmente utilizar as duas pontas, o que é muito vantajoso e evita cortes desnecessários de fio.

Na parte da frente deste colete, por exemplo, posso tricotar ambos os lados de um decote e só cortar o fio no final, quando já sei que não vou precisar de mais lã.


Claro que também podemos enrolar um novelo deste modo sem ter o aparelho.

Assim me ensinou a Tita:

1. dobrar um rolo de papel higiénico:


2. passar o fio:
3. enrolar em angulos de 45º :


4. retirar o rolo de papel:


A única diferença de enrolarmos assim a lã é que este novelo fica redondo e o do enrola-novelos não, não rebolando por isso enquanto se trabalha.