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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Exposição de cartazes do cinema português na SNBA


Aproveitei a hora de almoço para dar um pulo na SociedadeNacional de Belas-Artes para ver a 1ª exposição de cartazes do cinema português. Tenho visto alguns em Mupis na Avenida da Liberdade. Uma iniciativa da Academia Portuguesa de Cinema. Patente também no Hotel Tivoli e na Cinemateca.

Na sala de exposições tive oportunidade de ver cartazes dos diversas décadas. Interessante ver o desenvolvimento no design e a utilização de diferentes técnicas (desenho, colagem ou fotos de cenas dos filmes). Desenhei uma esquina onde tinha cartazes dos anos 90, alguns conhecia dos postais que eram ditribuídos gratuitamente nos cinemas. Foi dificíl desenhar os detalhes dos cartazes e assim optei por alguns em fotografia. Vale a pena ver a exposição. Há possibilidade de ganhar um poster num sorteio.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

You talkin' to me?


"You talkin' to me
You talkin' to me?
You talkin' to me? Then who the hell else are you talking... you talking to me

Well I'm the only one here."

Robert DeNiro - Taxi Driver

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Encontro de desenho no "Grande Circo Místico"



A convite da Teresa Ruivo, fomos desenhar nas filmagens de um novo filme brasileiro "Grande Circo Místico" baseado no musical de 1983 do Chico Buarque. Quando cheguei fiz um desenho de aquecimento, enquanto via o material de cinema a saír das carrinhas e a prepararem tudo na tenda.


Dentro do circo, ficámos sentados nas bancadas por detrás das câmeras e conseguimos ver o ambiente frenético de assistentes de realização, de som, de imagem, de figurinos. O filme é realizado por Cacá Diegues.


Fomos colocados de maneira que não ficássemos ao pé dos figurantes, mas a luz que havia não dava para ver muito bem os detalhes que queríamos desenhar. Mas é sempre um excelente desafio, improvisar com outros materiais e desenhar mais rapidamente.



O actor que interpretava o papel do apresentador Celavi, que neste desenho estava pendurado na corda com a câmera à frente, ficou ao meu lado numa das bancadas. Mostrei o desenho a ele e quis ver os outros. Perguntou quem nós éramos e o que desenhávamos. Pedi um autógrafo no próprio desenho. Disse-me que tem um nome um pouco diferente do habitual, Jesuíta Barbosa. A acção agora prosseguia com o domador Victor Hugo Cardinalli e 2 leões, com muitos "silêncio, acção"


No exterior fomos desenhando o cenário das traseiras da tenda e que representava um circo dos anos 60, com a tralha toda amontoada e algumas carroças um pouco decadentes. Muitos motivos para desenhar.










No camião dos leões, a maior "fera" era este cão todo entretido na cabine do condutor.


No final do encontro, a partilha dos desenhos nos vários cadernos e a troca de impresões sobre a dificuldade de desenhar com pouca luz e com um ambiente sempre em movimento.


Gostei muito do encontro, sempre uma forma diferente de vermos o mundo, do circo e do cinema, com marcadores e aguarelas.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Namoro como se vê poucas vezes


Este desenho, apanhei-o na travessia de barco Lisboa-Barreiro e gostei muito de ver a interacção do casal, especialmente da rapariga que não parava de abraçar o namorado. A expressão dela estava muito bonita cada vez que olhava para ele que ia falando calmamente.
Eu tinha começado a ler um livro, mas peguei no diário-gráfico e registei o momento que achei muito bonito. Sem beijos, mas muita cumplicidade.

Para preparar o ambiente para o dia dos namorados. Este ano, acredito que além dos ramos de flores e do jantar, a ida ao cinema para ver o filme "50 sombras de Grey" estará na lista. Pelo menos um dia olhamos com outros olhos para a nossa parceira ou parceiro. O que deveria ser durante o ano, mas o pessoal já anda tão desligado das emoções que pelo menos num dia o amor fica no topo.
... os corações foram colocados depois... claro!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Este frio que entra pelo nosso corpo


Está mesmo frio! Sinto-o mesmo muito quando saio da cama, quando a água do chuveiro termina para ensaboar e quando chego à estação fluvial do Terreiro do Paço, pelas oito da manhã.
Sente-se o frio no interior do corpo, a picar na cara e nas orelhas. E aquele ventinho junto ao rio que ajuda a picar ainda mais. Não dá para parar e apreciar o céu azul por detrás da encosta do castelo ou em pleno rio Tejo, ao mesmo tempo que mais um paquete chega com a maré e atraca em Sta. Apolónia.
O café com um pouco de leite, aquece um pouco até ao fundo da garganta, mas não chega aos pés e aos dedos da mão. O melhor é ir andando pelas ruas da baixa até chegar ao escritório e aí arrefecer os pés durante toda a manhã, enquanto a cabeça aquece com o trabalho. Pelo menos a mão direita aquece ao mexer o rato. 
A temperatura não é muito baixa, mas a humidade nesta cidade entra pelo corpo adentro. As casas não ajudam e ainda nos queixamos nas conversas de café e chá. 
O dia dos namorados e a estreia do filme "50 sombras de Grey" estão aí a chegar para nos aquecer o corpo e o coração.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

The "King" is dead.


O cinema king fechou ontem. Aumento da renda e fecha um espaço de cinema alternativo de Lisboa. Muitos filmes vi naquelas salas, com a passagem na livraria para fazer tempo e comprar algum livro. Tenho pena que este espaço feche assim. Das 3 salas já só funcionavam 2, provavelmente com a queda no número dos espectadores. 
Já não ia lá há uns tempos, mas gostava de sentir aquele cinema como um representante das salas mais antigas, sem as pipocas, com as cadeiras mais pequenas e grandes filmes. Recordo alguns filmes como "Carne fresca, procura-se", grande filme dinamarquês ou o "Sabor da Melancia", filme de Taiwan que levou algumas pessoas a saírem da sala por causa de algumas cenas. Lembro-me de um road movie Belga com 2 agricultores em cadeira de rodas a caminho da fábrica de tractores que lhes causou a deficiência, um filme de comédia negra. Vou ter saudades de ver filmes de autor nestas salas.
Já tinha lido que qualquer dia para vermos cinema alternativo só nos festivais que vão correndo no São Jorge e outros. O resto fica para os filmes da Marvel 3D.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"Les aventures de Tintin"

Estreia hoje o filme do Tintin. A tecnologia chegou a ponto que não deverá envergonhar ou desiludir os aficionados do heroi criado por Hergé. Eu gosto muito de ler e reler as aventuras do Tintin. Uns livros mais ingénuos, outros mais de aventuras e também outros mais políticos. O desenho parece bem simples, mas não é muito fácil chegar a essa simplicidade.


A escolha foi excelente por parte da equipa Steven Spielberg/Peter Jackson, para a apresentação dos personagens ao público. O filme é feito a partir de 3 albúns onde surgem o capitão Haddock e os irmãos Dupont e Dupond. Gostava de ir ver o filme, porque ainda não vi nenhum filme em 3D. Já não vou há uns tempos ao cinema e pode ser que seja desta.


Fotos daqui e daqui.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Arte em Blade Runner

Este fim-de-semana encontrei à venda em DVD por 9,99€ (o preço mágico nos DVD's) a última versão do clássico Blade Runner. Parece que esta é que é a última. Estive a ver o making of e deu para perceber ainda mais sobre a qualidade do filme, especialmente no tratamento dado à fotografia, cenários e todo o ambiente.


É verdadeiramente um filme muito apelativo em termos visuais. A música dá um complemento muito forte e tem uma carga espiritual que necessita da nossa atenção aos pormenores dos diálogos e das imagens.


Fiquei a conhecer o talento do realizador Ridley Scott para o desenho. Passou para o filme o seu amor pela BD de ficção científica do Moebius e a experiência em publicidade. Quando pegou neste projecto, vinha de um filme excelente que também se tornou um clássico Alien. Enquanto no filme anterior, dominava a claustrofobia e o terror numa nave, neste filme é o ambiente urbano, confuso, sujo e chuvoso que é uma das personagens do filme.


Encontrei estes dois desenhos que as equipas com quem o realizador trabalhou, chamam de Ridleygrams. É nestes desenhos que ele procura transmitir o que pretende em termos visuais. E consegue-o. Um grande talento para desenvolver uma história, imaginar os ambientes e passar para um papel estes desenhos fascinantes. A Arte trabalha aqui num conjunto fabuloso.


Infelizmente, quando o filme ficou acabado, os produtores não entenderam nada da história e começaram a cortar tudo. Colocaram o Harrison Ford a narrar parte do filme e levou uns anos até o realizador voltar a pegar na sua obra e refazer como a queria de início. Felizmente para nós podemos ver este "Final Cut" de um filme belíssimo.

Foto daqui e sketches daqui.

domingo, 25 de abril de 2010

Depois da festa, a realidade.

Faz 36 anos que se deu a revolução na vida quotidiana portuguesa. O 25 de Abril é chamado de Dia da Liberdade, da festa que acabou com o Estado Novo. Eu também faço 36 este ano e para mim é interessante perceber o que foi esse ano e os seguintes.



Em 2007, estreou nos cinemas (cinema king) um documentário sobre a ocupação da herdade da Torrebela no ano de 1975, período de ressaca do 25 de Abril.
Adorei o documentário, que não tem narração e segue os desenvolvimentos ao longo daqueles dias quentes e filmado por um alemão, para que não haja desconfiança. As dúvidas, os ódios, os sonhos de um conjunto de pessoas que acharam que faziam bem, no desejo de criar uma propriedade comunal e próspera. Uma utopia!
O melhor do filme é mostrar como é difícil gerir as expectativas das populações das aldeias vizinhas da herdade. O ideal de fazer uma cooperativa e ninguém saber explicar o que de facto é, a ingenuidade das pessoas, as dúvidas, as raivas pessoais. São emoções a quente daquele tempo, mas que estão bem dentro do ser humano. Os mais jovens podem achar aquelas pessoas ignorantes e brutas, os mais velhos  recordar erros feitos e as frustrações acumuladas. Mas a revolução é tudo aquilo, os exageros, os sonhos, novos projectos, as más decisões e tudo gerido no momento, sem planos, com objectivos vagos, mas com a energia de querer fazer algo diferente e que fosse melhor do que foi durante quase 50 anos.

Acho o filme bem instrutivo para toda a gente. Fiquei abismado com as declarações dos militares, como um deles a sugerir o uso dos carros de combate para lavrar a terra, a sugerir aos líderes a ocupação das terras e depois logo se via.
Passaram os anos, deslumbrámo-nos com os milhões da União Europeia, o país teve um grande desenvolvimento a vários níveis, mas ainda há muito por aprender, por perceber como somos e como reagimos às crises.

sábado, 10 de abril de 2010

Desenhos de Fellini

Nos 50 anos do filme La Dolce vita de Federico Fellini, o Grand Hotel Flora de Roma, faz uma homenagem com desenhos do realizador. São 25 desenhos originais numa exposição que decorre de 8 de Abril a 30 de Maio.


São desenhos de algumas das personagens de Fellini que se tornaram famosas em filmes como La Dolce Vita, Amarcord, Oito e 1/2 ou A cidade das mulheres.
O realizador desenha mulheres voluptuosas e transfere essa visão para as personagens femininas nesses filmes.
Em cima, o desenho da vendedora de tabaco e a imagem dela no filme Amarcord. Não há imagem mais forte para um adolescente que aquela mulher a aproximar-se.


Os desenhos são muito exagerados e alguns misturam imagens de sonhos e desejos do realizador. Teve a oportunidade de passar para o grande ecrân e saborear os seus sonhos na realidade. Poder transpor toda a loucura que prepassa pela cabeça de alguém e fazer uma obra que muitos admiram.


Desenhos daqui, daqui e acolá.
Foto daqui.

domingo, 7 de março de 2010

Monstra 2010

Ainda não tive a oportunidade de ir ver este Festival de Animação de Lisboa, mas gosto sempre de ver os cartazes a anunciarem. Coloquei o de 2009 e o deste ano.


E este é o desenho que abre a página da internet. Muito bom. Quem puder, aproveite e veja um ecrân de cores nestes dias cinzentos de chuva.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O filme do momento.

O Futuro do cinema discute-se hoje sobre formatos em vez dos conteúdos. Depois do cinema de animação ter optado pelo digital e mais tarde pelas imagens a 3 Dimensões, a indústria procura reproduzir o mesmo efeito no cinema de "carne e osso". Para fugir às piratarias e à Alta Definição que vai surgindo em cada lar, em cada computador, a produção de filmes vira-se para o grande ecrân a 3 Dimensões. Aproveitam para subir o preço dos bilhetes e vender mais uns óculos.

Lia outro dia sobre a descida do número de espectadores e da subida dos lucros das distribuidoras. Para menos pessoas interessadas em filmes, vai-se buscar mais dinheiro aos que se mantêm interessados. Também, com o tempo que tem feito, o cinema mantém-se o escape dos fins-de-semana nos centros comerciais.
Mas, todos achamos que o 3D veio para ficar. Falta saber se os argumentos também se mantêm frescos e interessantes ou então passaremos a ver jogos electrónicos no cinema.
Fica mais dificil para os actores que passam a representar em estúdios verdes e com tecnologia por todo o lado e ganham os produtores com menos saídas para o terreno.
O "Avatar" chegou mesmo para fazer história. Muita discussão tem gerado e muito se fala dos efeitos nefastos nos miúdos e na cabeça das pessoas. Acho que é uma questão de adaptação. Antes víamos dinossauros de plasticina a lutar, comboios a vir na direcção do ecrân e as pessoas fugiam. Agora, é o futuro. Vamos ver tudo a 3D.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010 - O Futuro!

Hoje é o último dia do ano de 2009. Amanhã começa uma nova década.
2010 é um número redondo para um ano que promete sempre mais que o anterior. Não terá tantas efemérides como este que acaba. Os acontecimentos mais marcantes na História, são sempre num ano 9. A chegada à Lua em 1969, a queda do Muro de Berlim em 1989, a inauguração do metropolitano de Lisboa em 1959 e a saída da Lua da nossa órbita na série "Espaço 1999".
Assim, 2010 é um ano de que não se espera muito, apenas de continuidade e sem grandes obras públicas. Teremos um Campeonato do Mundo de Futebol na África do Sul e de resto, pouco deverá fazer diferença em relação a este ano.
O ano que iremos estrear já foi título de um livro de ficção científica de Arthur C. Clarke. No seguimento da história passada no futuro de 2001. Neste livro, a aventura continua com as viagens no espaço, para investigar acontecimentos estranhos em Saturno. No filme de 1984, com o mesmo nome, a viagem era até Júpiter, porque era complicado fazer os anéis de Saturno.


Olho para isto e imaginar que 2010 foi o futuro fabuloso de outros tempos. Os escritores das décadas anteriores imaginavam viagens no espaço, tudo vestido de igual como no "Star Treck" e cidades cheias de carros voadores.
Para mim o futuro ainda é o do filme "Blade Runner". Uma confusão de pessoas de várias raças a viver em cidades cada vez mais cheias, trânsito caótico, clima todo descontrolado e montes de tecnologias a acompanhar-nos no quotidiano.
2010 já não será o futuro que todos esperávamos há 20 ou 30 anos, mas continuará progressivamente a desenvolver. O livro seguinte do escritor inglês que viveu o resto da vida no Sri Lanka, chama-se "2061: Odissey Three" e essa é a data para qual aponto o futuro, tal como nos filmes. Pelo menos dá tempo para a humanidade visitar Marte e montar uma cidade na Lua.
Para maior garantia, o último livro, foi escrito em 1997 e chama-se "3001: The Final Odyssey". Há muito tempo para o "Futuro".

Feliz Ano Novo 2010 para todos!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A chuva também é bela

A chegada da chuva no Outono também pode ser bela.
Seleccionei alguns momentos em que a chuva torna determinada cena de um filme uma opção de estética, de reflexão ou de expectativa.
Este é o meu top 5. Em especial a cena da morte do Blade Runner... Adivinham os outras cenas?

As cenas saíram daqui, daqui, daqui, daqui e dacolá.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ler é factor de risco da gripe A

Todos os dias vemos avisos sobre a gripe A, estatísticas nos telejornais, medidas de prevenção e mais coisas que enjoam tanto como as campanhas eleitorais. Concordo com algumas das medidas de prevenção. Tenho visto os desinfectantes nos centros comerciais junto dos restaurantes e fica muito bem às pessoas lavarem as mãos depois de usarem o wc, mas esquecem-se de muitas situações que podem ser de risco.
Vejo automobilistas que entram nas garagens públicas com o cartão de pagamento na boca, assim que o tiram na entrada. Outros que levam o passe na boca, enquanto se preparam para fechar a mala e passarem o dito pela máquina.
Uma situação que é muito perigosa é Ler. Ler é perigoso? Sim, para quem vira as páginas de livros e jornais com o dedo húmido da língua. Observei outro dia um exemplo desses com um jornal desportivo. O indivíduo folheava as páginas satisfeito com as vitórias do Benfica e levava o dedo à boca para voltar a folhear. É um hábito que detesto, mas para quem tem o vício fica mais um aviso. Lembro-me sempre de algumas cenas do "Nome da Rosa" e os dedos negros dos assassinados.
Vai ser por pouco tempo. Lá para o próximo verão ninguém se vai lembrar dos avisos. As gripes hão-de ser outras.

Foto: "O Nome da Rosa" com Sean Connery

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Filme "He's Just Not That into You"

Se um homem diz que telefona depois, é porque estará interessado? Não, se estivesse mesmo interessado não deixava o telefonema para depois. A relação avançava logo ali.
Um filme engraçado e divertido sobre relações. A maneira habilidosa como alguns homens se esquivam de relações que não lhes interessam e a forma como a comunicação também é tão difícil. É um tema que dava para vários filmes.
Gostei muito da personagem da Gigi, da Scarlett Johansson, num papel parecido com o do último filme do Woody Allen. A Jennifer Aniston e o Ben Afleck têm papeis decorativos. E a personagem da Jennifer Connely também está muito bem feita. Um filme a ver descontraído e de preferência em casal, para haver discussão de ideias a seguir ao filme.

Site oficial: aqui

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vicky Cristina Barcelona

Outro dia fui ver o último filme do Woody Allen. Há filmes que vejo e gosto sempre de fazer um comentário. Coloquei um no Cinecartaz do Público, porque acho que é um espaço que mantém alguma dignidade nos comentários feitos.
Até me arrepiavam alguns comentários feitos em sites sobre um filme como "O crime do padre amaro" e as "qualidades artísticas" da Soraia Chaves. Neste espaço, gosto de ler os comentários que mantêm um nível de alguma inteligência.
Recomendo o filme, não por ser dos melhores da carreira do realizador, mas levantar questões sobre as relações que são complicadas, e acima de tudo são reais, tal como a vida que é um conjunto de acasos, de histórias estranhas, de situações bizarras e quem sabe alguém reconhecerá em si algumas das personagens.
Gostei imenso da casa do pintor. Essa, sim, não parece real.

Cartoon foi tirado daqui.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Continua a chover... Vamos dançar!

A chuva não pára e não podemos ficar tristes por isso. Lembrei-me de colocar esta cena do filme "Singing in the rain", um musical dos anos 50 com Gene Kelly. Continua a chover e nós vamos dançar...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O fim dos video clubes

Outro dia fui buscar um filme ao clube de vídeo. Chovia bem e não dava para uma saída à noite confortável. Assim, decidi ir ver o que havia nas estantes da loja.
Normalmente vejo os filmes que gosto no cinema, especialmente algum cinema mais alternativo que apenas se apanha em pequenas salas ou nos festivais.
Fui às estantes das novidades que não me agradaram. Nos mais antigos, os filmes não devem ter mais de 3 ou 4 anos. Foi difícil, mas lá levei um filme que no título original se chama "Forgetting Sarah Marshall " mas que em português se chama "Um belo par de... patins". A quem querem enganar... O filme é uma comédia diferente daquelas que têm este tipo de títulos. E não vale a pena escrever "rir às gargalhadas" como se usava nas capas de outros.
Enquanto esperava o DVD, reparei nos cestos com pipocas, batatas fritas, gomas, pastilhas e chocolates. A loja tem de sobreviver!
Lembrei-me dos anos 80, com a febre dos vídeo clubes e as corridas pelos melhores filmes em cassete VHS e alguns BETA.
Era um privilégio ser sócio dos melhores clubes. Inscrição com jóia e reservar o filme que fosse novidade. O Jurassic Parque quando saiu, ninguém o apanhava.
Outros tempos, hoje a campanha do Meo possibilita a escolha de filmes em casa e a um preço mais baixo. Qual a loja que vai aguentar. Nem mesmo os filmes eróticos ajudam, pois o Cabo tem alguns 4 ou 5 canais eróticos 24 horas por dia.
Tenho visto algumas lojas a fechar, especialmente aquelas pequenas de bairro.
Qual o futuro dos clubes de vídeo?
Pessoal sem Cabo? Vão sendo menos e mais velhos, perdendo o interesse pelos filmes e sem vontade de se deslocar.
Filmes Alternativos? Pouco público e muito diverso.
Algumas lojas dispõem de máquinas tipo multibanco para levantar filmes toda a noite. Uma solução para quem não consegue dormir.
Mas como as coisas são, assim como apareceram e tiraram pessoas das salas de cinema, agora é a televisão que as tira dos clube de vídeo.
Fui sócio de um clube de vídeo há uns anos em que as caixas dos filmes tinham cópias das capas originais, a colecção de filmes era basicamente de kung fu e as loucas academias de polícia e acabava sempre por levar um filme do 007. Vi toda a colecção do James Bond nesse clube de vídeo que fechou ainda nos anos 90.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Fui ver o 007...

Fui ao cinema ver o último filme do 007 e gostei. Gosto de ver alguns filmes mais comerciais algumas semanas após a estreia para ver em salas com pouca gente, pouca pipoca e se possível sem telemóveis.
Já tinha gostado de ver o "Casino Royal" e o Daniel Craig apresenta-se física e mentalmente preparado para o papel. Neste filme, que acaba por ser uma 2ª parte do anterior, a aventura ainda tem mais acção e uma mostra da personalidade complicada do James Bond.

O personagem já não tem tantos gadgets, talvez influência da trilogia de Bourne, que coloca o espião como uma pessoa sem super-poderes, mas bem preparada para enfrentar cenários extremos. Aprecio estes filmes pelo realismo das cenas e buscam uma maneira de contar uma história como nos primeiros com o Sean Connery.
Em termos de amor e sexo, está mais real, pois em filmes anteriores, as mulheres atiravam-se aos pés do 007, sem que ele fizesse alguma coisa. Era um exagero, especialmente na fase Roger Moore.
Neste filme, o agente não anda a saltar de cama em cama e tem uma relação com uma bond-girl diferente, interpretada pela Olga Kurylenko.
Acaba por ser uma relação de entreajuda e consolo pela perda da amante Vesper do filme anterior. A actriz é lindíssima e tem um papel tão duro como o principal. Curioso ver uma russa a fazer de boliviana bem morena. As fotos também falam.Espero que o actor ainda consiga sobreviver à realização de outro filme, porque senão irá ser muito difícil fazer com outro, dada a fasquia tão alta.


Site oficial: http://www.007.com/

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