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sexta-feira, junho 15

Que amor é esse?

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As vezes me pergunto: "Que amor é esse que transborda meu peito?".
Acredito que amamos desde que nascemos. Amamos nossos pais incondicionalmente. Amamos nossos brinquedos que nos rodeiam. Amamos quem cuida de nós, seja babá ou "tia" (na minha época era tia, hoje é prô) da creche. Enfim temos diversos amores.

Conforme vamos crescendo temos o primeiro amor, platônico normalmente. Quem nunca teve aquele amor pelo professor?  Amamos muitos garotos na fase da adolescência, pois amar um de cada vez é pouco... (generalizando tá gente). Amamos os amigos. Por fim amamos um homem e acabamos construindo uma família.

Mas hoje não vim falar de nenhum desses amores citados acima. Vim falar desse amor de mãe.

Vejo diversas mães falando que não amaram seus filhos assim que os viram nascer, vejo outras dizendo que amaram desde a barriga. E digo que eu amei minha filha desde que soube que estava grávida, mas que esse amor foi crescendo e continua crescendo junto com ela. Amo suas gracinhas, seu jeito bravo de ser, seu choro (muito embora me irrita), seu jeito doce de olhar enquanto mama, as suas artes... Se eu ficar escrevendo aqui não vou parar de dizer o que amo nela... Amo tudo...

Mas me pergunto diversas vezes como esse amor é maior do que qualquer amor que já senti na vida?... E olha que pelo descrito acima, amei bastante... (risos)

É um amor que não se apaga, não esmorece, não fragiliza, não faz mal, não é excessivo, não é egoísta. Pelo contrário. É um amor que alimenta, que renova, que dá saúde, vitalidade. Faz acreditar que o mundo vai melhorar. Faz ver a vida de uma outra forma. (Mas tenho um ciuminho, certo? Quem não se lembra lê aqui).

Desde que me tornei mãe, posso dizer que sou uma outra mulher. Tenho pessoas que me rodeiam (minha mãe principalmente) que dizem que eu surpreendi. Que achavam que eu não daria conta de cuidar. E eu ultrapassei barreiras, passei por cima de mim mesma e passo quantas vezes for preciso pra dar o melhor de mim pra minha pequena.

Esse amor inexplicável é o amor que fez eu entender a minha mãe, as suas cobranças, a sua proteção.

O amor de MÃE não tem segredo, não tem mistério. É simplesmente um amor puro sem esperar nada em troca. SIMPLESMENTE AMOR...

E sou muito feliz amando desse jeito.

sábado, agosto 6

Mãe

Bela tarde de sábado vagando nas redes dessa teia chamada internet encontrei esse poema que fala do filho com a mãe. Achei lindo e resolvi compartilhar com vocês. Espero que gostem.
Beijinhos!!!

“Mãe, eu volto a ver-te na antiga sala
onde uma noite te deixei sem fala,
dizendo adeus como quem vai morrer.
E me viste sumir pela neblina
Por que, das mães, é esta a sina:
Amar, cuidar, criar, depois perder.

Perder o filho é como achar a morte
Perder o filho quando grande e forte
Quando já podia ampará-la e
compensá-la.
Mas nesse instante uma mulher bonita
Sorrindo o rouba... e a velha mãe aflita
Ainda se volta para abençoá-lo.

Assim parti e tu me abençoaste;
fui esquecer o bem que me ensinaste
fui para o mundo me deseducar.
E tu ficaste num silêncio frio,
olhando o leito que eu deixei vazio,
cantando uma cantiga de ninar.

Hoje volto coberto de poeira
e te encontro quietinha na cadeira
a cabeça pendida junto ao peito.
Quero beijar-te a fronte... e não me atrevo,
Quero acordar-te, não sei se devo
Não sinto que me cabe este direito.

Eu te esqueci. As mães são esquecidas
vivi a vida. Vivi muitas vidas,
e só agora quando chego ao fim,
traído pela última esperança
só agora, quando a dor me alcança,
lembro de quem nunca se esqueceu de
mim!

Não, eu devo voltar, ser esquecido,
mas... que foi! De repente ouço um
ruído
a cadeira ringe! É tarde agora
minha mãe se levanta abrindo os
braços
rendendo graças diz: Meu filho e
chora!
E chora! E treme! Como fala e ri...
E parece que Deus entrou aqui
em vez do último dos condenados.

E o seu pranto rolando em minha
face,
quase é, como se o céu me perdoasse,
e me limpasse de todos os pecados!
Mãe, nos teus braços eu me
transfiguro
lembro que fui criança, que fui puro.

Sim! Tenho mãe! E esta ventura é
tanta
que eu compreendo o que significa:
o filho é homem, mas a mãe é santa
o filho é pobre, mas a mãe é rica.

Santa que eu fiz envelhecer sofrendo
mas que beija como agradecendo
toda a dor que por mim te foi
causada.
Dos mundos onde andei nada te
trouxe
mas tu me olhas num olhar tão doce,
que nada tendo não te falta nada!

Dia das Mães! É o dia da bondade,
Maior que todo o mal da humanidade
Purificado num amor fecundo!
Por mais que o homem seja um ser
mesquinho,
enquanto a mãe cantar junto a um
bercinho.
Cantará a esperança para o mundo”.

(J. T. Behrens)