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A tarde está calma, sinto-me triste, melancólica. Não tenho nada para fazer.
Penso na vida, no que ela me trará, mas não encontro respostas.
Ao longe vejo o mar e ouço o bater das ondas. Será a minha revolta?
Ou apenas um chamamento?
Olho em frente para a linha do horizonte.
Vejo uma silhueta masculina. Que belo momento, com o sol a bater, apenas consigo ver o traçado de tão belo corpo.
Enfeitiçaste-me, despertas-te em mim todo aquele melancolismo.
Conforme os meus olhos te procuram vais-te aproximando.
Sinto o corpo a tremer ao ver-te na minha direcção. Que fazer? Fujo?
Sento-me numa pedra e baixo o olhar, mas com a esperança que olhas para mim.
A pedra é fria, o vento faz-se sentir. Quem és tu que até fazes o tempo mudar?
Aproximas-te e eu que já nem sinto as pernas de tanto tremer, levanto os olhos de encontro aos teus.
Deste-me um sorriso. O coração parou…
Paraste e fitaste-me com um olhar doce de mel, não consigo tirar os olhos de ti. Voltaste a sorrir e…. foste embora.
Seguiste o teu caminho. Com um andar tranquilo.
Aprecio-te sem me veres, o vento voltou a parar e a minha melancolia a regressar.
Será que voltas?