DOPADOS
Sempre se falou na “raça” da equipa do Porto mas muita gente sempre suspeitou que essa “raça” vinha de outro sítio. Luciano d´Onorio o bruxo brasileiro e acima de tudo o dr. Domingos Gomes, talvêz saibam mais do que a generalidade dos adeptos sobre a capacidade competitiva dos jogadores andrades. Depois de deixarem o clube, no entanto, esses índices fisicos pareciam desaparecer como que por encanto. O dr. Domingos Gomes é um grande especialista do doping, e os jogadores do Porto tinham a fama (e o proveito) de irem para controlo anti-doping com frascos já cheios, dentro dos bolsos dos roupões. Os jogadores chegaram a acusar que estavam… “grávidos”, mas dopados, nunca!!
Procurem os efeitos secundários da testosterona a assim se explica o meio campo campeão europeu em 87. O Doriva e o Emerson, e todos os outros hulks quando sairam de lá desapareceram.Sobre o Doping, recordo as declarações do Demol quando saiu do Porto (o melhor marcador dessa época, do campeonato,só com os golos marcados de penalty), onde disse: ia-se embora porque não queria ficar careca!!!
Dizia-se que as substâncias que eles tomavam, provocavam calvície e raiva precose...
Só eu é que reparo que André, Semedo e Jaime Magalhães, Jaime Pacheco e Bandeirinha, todos jogadores de meio campo... eram carecas?
Procurem os efeitos secundários da testosterona e assim se explica o meio campo campeão europeu de 87. E o Doriva e o Emerson e todos aqueles animais que quando sairam de lá desapareceram (não é, Dominguinhos?).
O Doping e o FCPorto
Chama-se Moreira e foi lançado no FC Porto na mesma altura que Hélder Postiga. Ambos formavam uma dupla promissora, mas tiveram caminhos bem distintos. Porquê? Doping. “Talvez um dia fale”, disse Moreira, ao Maisfutebol. Curioso é o facto de esta publicação online ter ‘apagado’ a notícia na qual Moreira põe em xeque o FC Porto...
Esta história tem diversos contornos estranhos. Em 2001, foi relatado um caso de doping no FC Porto – com Moreira aacusar furosemida, na fase final do Campeonato de Juniores, e a ser suspenso de toda a actividade, quando já estava no plantel principal do FC Porto.
Moreira acusou furosemida (a substância é proibida) num controlo antidoping, foi castigado, colocado na equipa B e acabou dispensado. Nelson Puga, médico do FC Porto, fez uma declaração notável: “A furosemida é uma substância proibida, não dopante. É um diurético, que serve, apenas, para baixar a tensão arterial e, muito importante, baixa o rendimento de um profissional de futebol”.
Mas... a Agência Mundial Antidopagem “inclui a furosemida na sua lista de substâncias proibidas, pois pode ser utilizada para mascarar o consumo de outras substâncias dopantes. A furosemida também é utilizada, embora possa constituir doping à luz dos regulamentos, como uma forma de perder peso (à custa do volume de água)”.
Ao contrário do Maisfutebol, existe alguma imprensa que não se deixa intimidar, ou que não aparenta estar presa a interesses obscuros. Falamos da TSF, que relatou o caso e nunca apagou o conteúdo da notícia.
Depois de algum tempo remetido ao silêncio, Moreira decide abrir a sua alma e não foi meigo, apesar de ter ficado algo por dizer... O avançado viu um sonho transformar-se em pesadelo: abriam-se as portas da equipa principal, mas o destino foi a dispensa...
"Olhando para o meu passado, claro que me entristece a situação. Na altura, marcou-me bastante. Ainda para mais, sabendo que sou inocente. Calhou ser sorteado para o controlo. Eu apanhei seis meses, enquanto ao colega, que estava comigo, não aconteceu nada. Enfim, é melhor nem falar muito sobre esse assunto.Talvez um dia fale", disse Moreira, ao Maisfutebol.
Ora, todos nós estamos cansados do “talvez um dia fale”, quando há casos de litígio entre jogadores e FC Porto. Adriano também prometeu falar um dia. Octávio prometeu falar um dia. Paulo Assunção prometeu falar um dia... Ficamos a aguardar por tantos dias. Um dia, falaremos nós.
As perguntas que se colocam são óbvias: quem era esse outro jogador de que Moreira fala? O link do Maisfutebol tem dois nomes bem visíveis: Hélder Postiga e... Bruno Alves. Por que razão Bruno Alves, o ‘super-atleta’ entra nesta história?
Por que razão Nelson Puga diz o contrário da realidade? Por que razão Moreira se revolta com o facto de ter sido a única vítima? O colega que estava com ele também ingeriu a substância? Como justificar aquela declaração de Moreira? Um jogador inocente não aponta o facto de “não ter acontecido nada” a um colega de equipa para justificar a sua inocência...
Houve doping no FC Porto, isso é certo. Mas... quem o tomou? Este procedimento é uma regra? Os jogadores são obrigados a fazê-lo? Talvez um dia eles falem...Já nem sei há quantos anos se fala no doping no fcp, até se perguntava porque é que a maioria eram carecas, será que é por alguma substãncia que tomavam? Acredito que sim porque é demasiada coincidência. E agora gostava de saber porque o controle anti-doping não vai aos Olivais já que ao Seixal vão várias vezes.
Fernando Mendes dixit:
"Injecções e comprimidos para jogar melhor, jovens que serviam de cobaias para o doping, prostitutas nos estágios, treinadores que exigiam dinheiro a jogadores para os colocar a jogar e benefícios de arbitragem."
“Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (...) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (...) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado."
“No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo.”
“Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome.”
“Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava.”
“Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno.”
“Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica.”
“Depois do apito final, as bolinhas eram retiradas do congelador e colocadas ao lado das outras dentro de um saco. Quando o médico ia escolher o atleta que tinha de ir ao controlo [antidoping], já sabia que não podia tirar nenhuma das bolinhas geladas (que eram as dos jogadores dopados)."
“Em determinada temporada (...) sou convocado para um encontro particular da selecção Nacional. (...) Faço uma primeira parte fantástica, mas ao intervalo começo a sentir-me cansado e tenho medo de não aguentar o ritmo (...) O jogo realiza-se num estádio português (...) Estão lá um médico e um massagista de um clube onde jogo (...) No intervalo, peço a esse médico para me dar uma das suas injecções de doping. Saio do balneário da selecção, sem que ninguém se aperceba, e entro numa salinha ao lado. É aí que me dão a injecção pedida por mim. Volto a frisar que ninguém da selecção se apercebeu.”
O doping em Portugal: “Era sempre certo”.
“Em determinado período da minha carreira cheguei a um clube que tinha uma grande equipa, um belíssimo treinador e um presidente carismático. Para além destas qualidades, existiram outros ingredientes que facilitaram o nosso percurso vitorioso. Devo dizer que antes de ir para este clube nunca tinha tido qualquer experiência com doping (pelo menos conscientemente)”
A Eritropoetina e a análise ao sangue.
Podem fazer todos os controlos que não adianta nada porque o controlo à urina é do tempo da pedra lascada. Agora, se fizessem análises ao sangue, outro galo contaria. Se medissem o nível dos glóbulos vermelhos aí sim é que era controlo. Se medissem as hormonas de crescimento… Olhem para os outros desportos de alto rendimento, anda tudo à volta do melhoramento do sangue e dos seus mascarentes. Á urina? Não percam tempo com isso. A eritropoetina de útlima geração é que deve ser perseguida.
Entrevista Jean-Pierre de Mondenard
Entrevista com Jean-Pierre de Mondenard, um especialista do doping no desporto e no futebol, autor de, “Dopage dans le football. La loi du silence” .
Quando se fala de cocaina no desporto, temos de incluir a cocaina?
Evidentemente. A cocaina é um estimulante do sistema nervoso central. Ela dá um empurrão. Quando se joga ténis não se sente a dor no braço. Nos anos 70 uma estrela do basquete americano dizia que sempre que jogava sob a cocaína era a chave do jogo e sentia-se imbatível. É preciso não esquecer que antes de ser consumida pelos drogados era utilizada pelos atletas. É um dos dopantes mais antigos. No séc. XV, no México, comiam-se as folhas de coca antes de empreenderem grandes marchas.
Quando se tem 25 anos, dinheiro e mulheres, quando se tem de treinar várias horas todos os dias… não é de admirar que a partir de certo momento se começe a tomar coca. É um estimulante que é consumido como a efedrina. Actualmente quando um desportista é apanhado com coca não se diz que se dopou mas que esteve a festejar. É mais valorizante. Recusam a mistura entre cocaina e dopagem mas asseguro-vos que os faz rir.
O futebol é o último da classe anti-dopante.Um ciclista tem uma probabilidade em 10 de ser controlado.Um futebolista 1 em 2000. A luta antidopagem é eficaz quando temos 10% de atletas controlados,no futebol a probabilidade é de 0,05%. O controlo do futebol francês começou em 1978, treze anos depois do ciclismo.Dizem que no futebol este desporto é demasiado técnico para que a dopagem tenha alguma utilidade. Falso.
Actualmente, no futebol, como nos outros desportos é a condição física e as qualidades atléticas que sobressaem.Como se diz, é necessário “um grande motor” para brilhar. E a dopagem é muito eficaz para melhorar as capacidades físicas. Ajuda a conseguir mais rapidamente um drible, a aumentar a potência de um disparo com o pé ou com a cabeça, a correr mais depressa nas alas, a saltar mais alto na grande área.
Nos vestiários fala-se em “produtos de recuperação” nunca em dopagem. Encondem-se atrás das palavras.O paradoxo é que quase todos os jogadores dizem abertamente que tomam vitaminas imediatamente antes ou no intervalo de um jogo. Enquanto que está medicinamente demonstrado que é quase nulo durante o jogo.
No futebol como no ciclismo há a cultura da “picada”.No tempo do Marselha de Tapie havia um quadro negro onde se escrevia,“hoje há “picada” para todos”. Eric Cantona, acrescentava,“excepto para Cantona”.No futebol encontra-se acima de tudo anabolisantes,os transportadores de oxigénio que permitem correr sem se sentir esbaforido e sobretudo para aguentar o último quarto de hora.
E depois tudo depende do tipo de jogador.Um atacante vai ter de tomar um estimulante tipo “efedrina” para aumentar a sua potência de arranque.O guarda-redes, do cannabis para o desinibir. Os produtos mais utilizados são as hormonas de crescimento, porque desaparecem muito rapidamente após a injecção e a Synacthène, um activador não detectável que, ao estimular as glândulas supra renais, produz hormonas naturais.
A evolução da morfologia que engana muitas vezes a dopagem é menos fácil de notar nos futebolistas com os seus calções largos.Dito isto, a dopagem não tranforma obrigatoriamente o físico.Se tomarem judiciosamente os anabolisantes tendo em atenção a alimentação,notar-se-á pouco.Há transfusões que não se detectam, o EPO quando utilizado em microdoses não é detectável no controlo.Além disso,há numerosos productos ergogénicos, autênticos dopantes,tais como o Néoton (creatina injectável) o Actovegin (sangue de bezerro) destinados a melhorar o desempenho e que não são proibidos.Os preparadores físicos e os médicos participam na dopagem.
O especialista francês, que escreve sobre doping desde 1979 defende que o objectivo da FIFA e das federações nacionais é fazer "acreditar que lutam contra o doping, mas que o futebol está limpo, porque não é benéfico para seus interesses apanhar alguém".
"Como a luta contra o doping está nas mãos das próprias federações, este é um processo talhado para o insucesso, pois é como ter como juiz a julgar um detido da sua própria família". Para Jean-Pierre de Mondenard, que levantou duvidas sobre a limpeza dos títulos recentes dos clubes e da selecção espanhola, esta é a prova provada de que esta é a organização do mundo mais inútil na detecção de batoteiros.
E termina, "Ao longo da história do desporto, desde os anos 50, cada vez que há um país ou um grupo que domina a modalidade, o doping está por detrás disso", disse o médico, para quem "os controlos são ineficazes".
O problema é que os que se dopam estão sempre uma passo à frente das autoridades que fazem os controles. Isto é, utilizam substâncias dopantes que só vêm a ser conhecidas das autoridades, e consequentemente controladas, muito tempo depois. Para isso é necessário que aqueles que se dopam tenham pessoas especialistas em doping, bem informadas, de preferência directamente envolvidas nas instituições europeias de controle de modo a poderem antecipar (a palavra-chave é, ANTECIPAR) eventuais controlos, ou quando essas substâncias passam a estar proibidas.
A pessoa que é considerada o maior especialista de doping em Portugal, já há muitos anos, é o dr. Domingos Gomes, ex-médico do FCP e que está envolvido na Agência Europeia de Controle Anti-doping.
O facto é que logo depois de ter deixado de ser médico do clube foi enviado para as instâncias europeias.Sabendo-se das conquista da Champions e Intercontinental em 1987, onde se sabe que os jogdores foram dopados, ainda mais é de desconfiar.
Os novos dopantes
"Não se pode falar de um grupo de substâncias dopantes novas. Aquilo que se pode dizer é que o paradigma está a mudar relativamente aos agentes dopantes. Aquelas substâncias que conhecemos há décadas estão a ser substituídas por outras que actuam nos mesmos receptores, têm o mesmo mecanismo de acção, mas têm uma estrutura química completamente diferente", explicou à Lusa o professor da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.
Essas modificações, introduzidas quer nos anabolizantes, quer em substâncias como a eritropoeitina (EPO), dificultam a detecção do recurso a métodos proibidos, uma vez que o desenvolvimento dos agentes dopantes se dá um ritmo muito superior ao do dos métodos de análise. "Os laboratórios antidopagem ainda não estão preparados em termos de metodologia e ainda não têm a quantidade suficiente de padrões para conseguirem detectar esses novos compostos. Não há mecanismos diferentes, há compostos com estruturas distintas", referiu o docente. Por isso, de acordo com Félix Carvalho, a detecção de doping acaba por ser "um jogo do gato e do rato", que obriga os laboratórios "a um trabalho contínuo".
Testemunho
Essa é, sem dúvida, uma das batotas do FCorrupto. Nos meus tempos de aluno de liceu (anos 80) tinha um amigo que ajudava um professor de Ed. Física na colecta de dados para as estatísticas do FCPorto. Essa colecta era feita no recinto de jogo. O meu amigo foi chamado várias vezes a urinar em vez de jogadores do FCorrupto.
(Esse tipo era o José Neto prof do liceu de de Paços de Ferreira na altura).
Doping nos júniores ?
05.07.2007. Os portistas Rui Pedro e Fábio Pereira foram suspensos preventivamente porque, no final de um jogo entre o Benfica e FCPorto no dia 5 de Maio a contar para o campeonato nacional de Juniores foram ao balneário antes de comparecerem atrasados, ao controlo anti-doping, situação proibida pelos regulamentos antidopagem.
Testemunho
Dopados?
Olha, o Semedo saiu do porto um pouco a mal... foi logo caçado! (num controlo antidopagem) O Bandeirinha... uiui...
o Jaime Magalhães acabou a carreira misteriosamente aos 31 anos...
o André... acabou a carreira, começou a inchar como buda...
curiosamente todos ficaram carequinhas bem novos... uiui tal era a bomba.
o Fernando Couto saiu do porto... pimba.
agora cada um que sai do porto começa a ter lesoes em serie... uiui Lucho, Lisandro... ficaram dependentes da amarelinha pois claro
quando se controla a agencia anti-dopagem claro que nada aparece...
Qual é a diferença entre 10 e 15? Se estão dopados, basta um único controlo para detectar uma substância proibida. Mas isso é uma falsa questão que os andrades gostam de arremessar aos olhos das pessoas.
O problema é que os que se dopam estão sempre um passo à frente das autoridades que fazem os controles. Isto é, utilizam substâncias dopantes que só vêem a ser conhecidas das autoridades, e consequentemente controladas, muito tempo depois. Para isso é necessário que aqueles que se dopam tenham pessoas especialistas em doping, bem informadas, de preferência directamente envolvidas nas instituições europeias de controle de modo a poderem antecipar (esta é a palavra-chave: ANTECIPAR) eventuais controlos, ou quando essas substâncias passam a estar proibidas.
A pessoa que é considerada o maior especialista de doping em Portugal, já ha muitos anos, é o dr. Domingos Gomes, ex-médico do FCPorto e que está envolvido na Agência Europeia de Controle Anti-Dopagem.
Doping do Semedo
Recuamos no tempo até à temporada de 94/95, e vamos até ao estádio das Antas onde proliferava naquele tempo como nos tempos que correm um autêntico laboratório de receitas obscuras, que procuravam aumentar a capacidade física de um atleta de alta competição, até aos obscuros esquemas de troca de urina de juniores/juvenis vulgarmente escondidas em gabardines que visavam sobretudo cobrir um jogador até aos pés que continham o maravilhoso líquido que seria entregue para o controle anti-doping e que limparia o jogador escolhido. As artimanhas eram conhecidas nas esferas da alta competição e médicos do laboratório de anti-dopagem limitavam-se a assobiar para o lado e a fazer de conta que nada viam.
O caso que recordamos é antigo e leva-nos a falar de um jogador que deu tudo à causa do FC Porto, António OrlandoVinha Rocha Semedo, tinha à data cerca de 30 anos de idade quando foi um dos escolhidos juntamente com Emerson Moisés Costa para o dito controle anti-doping a táctica utilizada estava mais que gasta e caia em descrédito pelo que a solução encontrada foi trocar a urina dos 2 atletas, até porque Emerson recentemente contratado ao Belenenses e num excelente momento de forma e que poderia render ao clube alguns milhões não poderia de forma alguma ser suspenso, perdendo assim o FC Porto o seu melhor homem do meio-campo e perdendo milhões com uma eventual suspensão do atleta.
Resultado de toda a situação, as culpas recaíram sobre Semedo que acusou positivo no teste de doping sendo assim suspenso pelo período de 1 ano de jogar.
Nada anormal em toda esta situação afinal Semedo era já um jogador em final de carreira e com uma lesão gravíssima que o levaria a estar parado por um longo tempo, o elevado prémio financeiro que posteriormente viria a receber para arcar com as culpas assim jogadores e clube teriam assim a sua recompensa.Afinal de contas o plano era perfeito pois Semedo estava a contas com uma lesão gravíssima.
Semedo saiu posteriormente para o Salgueiros clube que representou ainda durante 3 anos e Emerson transferiu-se para o Middlesbrough a troco de alguns milhões de Euros, na 1ª época foi o titular da equipa, mas aos poucos a amarelinha foi-se esfumando e aquele que parecia um jogador de topo começou a transformar-se num jogador banal, tendo no ano seguinte sido transferido para o humilde Tenerife de Espanha onde ficou por 3 épocas, indo depois parar ao Deportivo onde jogou durante 2 anos indo depois para o At. de Madrid de onde foi dispensado no ano seguinte com guia de marcha para o Rangers onde fez apenas 2 jogos para a meio do ano seguir para o Vasco da Gama onde não fez um único jogo, acabou posteriormente por acabar a carreira no modesto Madureira do Rio de Janeiro, cidade que o viu nascer.
Assim, de autênticos pés de chumbo e jogadores banais se fabricam jogadores bomba, que assim que saem do FC Porto para outros clubes se transformam em jogadores banais e sem qualidade...
O crime vai continuando a compensar para aqueles lados já que nem UEFA nem Lab. Anti-dopagem nacional nada querem com aquela gente que têm como cientista o já conhecido e famoso Dr. Póvoas e a sua amarelinha e que conseguiu colocar no seio do control de anti-dopagem da UEFA um tal de Domingos Gomes que durante anos a fio foi o responsável pelo laboratório de amarelinha das Antas.
Aves de Rapina e a Farinha
Desde há muito que ouço uma “estória” famosa entre as gentes de um certo clube a norte do Douro, dita com naturalidade de quem há muito percebeu que é inimputável.
Reza a dita “estória” que, um belo dia, um personagem conhecido no mundo da noite por causa da sua simpatia com os necessitados de companhia do belo sexo, após múltiplos avisos surpreendeu a sua maior estrela da companhia… não falo das ditas cidadãs de português açucarado… falo do artista maior do circo da bola, inclinado sobre uma mesa, mostrava os seus dotes circenses, num núemro de aspiração de um pó que faz cócegas no nariz e euforia no cérebro. Furioso espetou com a cabeça do dito artista contra a mesa, fazendo que a palhinha usada pelo artista no seu número, se enfiasse numa narina.
Conta-se que o dito artista (Jardel) meteu baixa por uns tempos, alegando a sua entidade circense, incapacidade física do artista para a função da bola, dando trabalho a quem combate certas dependências de custos elevados, escapando assim a observadores mais atentos cuja missão é verificar o estado sanguíneo dos artistas.
Anos depos, eis que um passarinho me pousa no ombro e me conta ao ouvido que determinada ave de rapina desse mesmo clube, se encontra em situação similar, e que a sua entidade patronal para disfarçar, primeiro retirou-o da equipa espalhando o boato da sua eventual venda, e depois invoca uma lesão em qualquer sítio menos no nariz, para realizar tratamento semelhante ao artista de 2004.
Curioso como certa entidade vampiresca, perita em averiguar casos semelhantes, ainda não se deu ao trabalho de indagar da veracidade destes factos.
Mas também não deixa de ser curioso como terceiros, interessados no assunto também não se deram ao trabalho de solicitar a tais vampiros a bondade sanguínea da referia ave. Há pássaros muito inocentes mesmo.
O Doping e o FCPorto
Para os andrades que continuam a escudar-se atrás das vitórias na Champions e Intercontinental, informo o seguinte:
1. As duas últimas foram ganhas graças ao Mourinho e, acima de tudo, à custa daquilo que as escutas mostram. Ganhar facilmente no campeonato interno para poderem estar descansados aquando dos jogos internacionais. Chama-se concorrência desleal para com os clubes estrangeiros.
2.As vitórias em 1987 foram feitas graças ao doping, quando ainda não havia controle anti-doping. Uma organização que tem como lema, "ganhar a todo o custo sem olhar a meios", é claro que utiliza todos os meios à sua disposição para ganhar.
3. Quem não se lembra dos famosos carecas - jogadores de 25 anos já carecas - André, Semedo, Bandeirinha, Jaime Pacheco, Jaime Magalhães, meia equipa, que jogaram nessa altura. Havia então um producto dopante, que foi abandonado, devido aos seus efeitos secundários, que eram precisamente causar a calvície. Tem piada que nenhum desses jogadores foi jogar para o estrangeiro. E não foi por falta de convites. Sim, houve um, um defesa , o Secretário, que foi e fez tremendo sucesso !!! no R. Madrid.
4. O Augusto Inácio, presente na final de Tóquio, que foi jogado com uma temperatura de -1 ou -2, sobre neve, deu uma entrevista à revista Pública há alguns anos. Diz o seguinte: "Fiz um belíssimo jogo, que me correu bem do princípio ao fim. O encontro foi disputado em condições dificílimas com frio e neve. Mas neste jogo saiu-me tudo na perfeição: fiz bons desarmes, bons cruzamentos, bons remates (...). Depois daquele jogo o meu corpo DEMOROU UM MÊS A REGRESSAR AO RITMO NORMAL (...) NO FINAL FIQUEI MEIA HORA DEBAIXO DO CHUVEIRO QUENTE E MESMO ASSIM O CORPO NÃO REAGIU. NO INTERVALO A TREMIDEIRA ERA TÃO GRANDE QUE NÃO CONSEGUIA MANTER O CHÁ DENTRO DO COPO. ENTORNAVA-SE TUDO". (Era um frenesim, digo eu...)
5. Enfim, um jogador bem treinado e bem preparado fisicamente para um jogo de futebol, ficou um mês - 30 dias - à espera de recuperar de um mero jogo de futebol jogado sobre a neve.
Lembremo-nos que nessa altura o médico do Porto era nem mais nem menos que o dr. Domingos Gomes, um conhecido especialista em doping.
6. Para aqueles que tentam desculpar justificar a tremideira com o frio, posso informá-los que eu vivi muitos anos na Escandinávia, onde joguei futebol, por vezes com -10º e -15º, e posso afirmar que não é nada difícil. Não ficamos mais cansados, bem pelo contrário. Embora seja mais difícil manter o equilíbrio, já que temos de jogar num terreno mais duro, não com neve, mas com gelo. Com uma temperatura de -1º ou -2º, é uma maravilha, mesmo em cima da neve! É quase verão!
7. Há alguns anos, estando eu num stand da BMW em Cascais com um sportinguista ferrenho, meu conhecido, e estando connosco o Ivkovic, antigo guarda-redes do Sporting, a conversa resvalou para o futebol e para as conquistas do FCP. Qual não foi a nossa surpresa quando o Ivkovic nos confidenciou que o Fernando Gomes, o bi-bota, que jogou com ele no Sporting, lhe contou que na final de Tóquio, durante o intervalo lhes deram uma bebida que lhes causou uma aquecimento tão grande no corpo que quando voltaram ao relvado até parecia que a neve derretia! Comparem com as afirmações do Inácio acima. Acham que o Ivkovic estava mentir, ou que o F. Gomes inventou a história ou mesmo que o Inácio estava a inventar? Não, não estavam porque não necessitavam de o fazer. São demasiadas coincidências.
8. Comparem estas afirmações com o livro do Fernando Mendes, que jogou no FCP, em que este revela que existiam (existem?) clínicas no norte onde se faziam investigações sobre estas substâncias (dopantes) e as respectivas dosagens a aplicar, de modo a não deixar traço nos controlos anti-doping. Estas experiências eram feitas em júniores (!!) que serviam como cobaias. Uma das consequências da tomada dessa drogas era, "provocava uma raiva enorme", "incutiam uma raiva enorme", e "ficavam cheios de ódio". Aonde é que nos já ouvimos isto?