29 outubro 2006
Solinho bom!
27 outubro 2006
24 outubro 2006
23 outubro 2006
Nunca digas nunca...
(neste momento está a minha prima a dizer: OH NÃO !!! – só ela percebe esta boca ih ih ih)
O que vou confessar agora, não é para ser usado contra mim mais tarde, ok?
Bem, toda a minha vida detestei a disciplina de História, a sério aquilo era horrível.
.... pois parece que lá em cima, alguém tinha destinado uma surpresa para mim que nunca imaginei na vida, algo que sempre achei improvável, algo que jurei a pé juntos: NUNCA.
Agora que ninguém nos ouve, estou a ficar apaixonada pelo Curso de História.... chiuuuuuu...
Vou acabar por aqui antes que diga mais algum disparate....
21 outubro 2006
Pontos de vista diferentes!
- Encontrei o senhor “qualquer coisa”, ele já tem 80 anos, sabes o que me disse?
- O quê?
- Que se sentia com mais força de quando tinha 18!
- Não pode ser.
- Pois é, ele falou-me assim:
" Quando eu tinha 18 anos, para levar um pinheiro deste local para aquele, demorava 5 minutos, agora para levar o pinheiro pelo mesmo percurso demoro 30 minutos – logo estou mais forte agora porque tenho mais força!"
Ora tomem e digam lá se ele não tem razão!
A idade torna as pessoas sabia !
18 outubro 2006
Textura....
Depois de um dia carregado de trabalho, com aulas pelo meio, jantares à mistura, roupa a lavar..... só penso desta maneira..... falta muito para sexta-feira?
15 outubro 2006
Enquanto há esperança...
A conquista deste gato tem sido tarefa árdua. O nosso FUJI.
Nós não desistimos pois ele é um amor e quer muito amor (não larga o nosso gato preto – o Pituchinha).
Há uns tempos atrás andou muito doente, mesmo muito (ainda anda) mas na altura pensávamos que ia morrer, pois ganhou um inchaço enorme atrás no rabito, uma coisa monstruosa. Não comia nem bebia, nós com a ponta dos dedos molhados conseguia-mos que ele tocasse e absorvesse a água ou leite. Ele foge de nós, já conseguimos tocar-lhe mas ele foge de seguida e assanha-se.
O nosso filho mais novo ouviu o comentário sobre a doença do gatinho e passado um bocado chega à minha beira e dá-me umas flores pequeninas e diz:
- Vamos colocar num cálice de licor as flores e vamos pedir à Fadinha do Fuji que o proteja.
Assim fizemos e à noite pediu para rezarmos juntos para a Fadinha ajudar o gatinho, mas se o tivesse que levar para ao pé dela, se era isso que a Fadinha queria, assim fosse.
No dia seguinte as lágrimas vieram-me aos olhos.
Desci para dar de comer aos gatos e ver como ele estava.
O inchaço tinha quase desaparecido.
Coloquei a comida e ele comeu que nem um sôfrego.
Dei-lhe leite e ele bebeu.
Bebeu água como se fosse acabar.
Tentei a minha sorte novamente.... estiquei a mão e toquei-lhe no focinho.
Ele cheirou a mão e não se mexeu.
Eu senti aquele pelo super macio e lindo nos meus dedos e aos poucos fui percorrendo com a minha mão a cabecinha dele e ele “ligou o motor de arranque”, eh eh eh como costumo dizer, começou a ronronar.
De seguida começou a enroscar-se na minha mão todo feliz!
Não consigo exprimir a felicidade de senti!
Simplesmente não consigo.
Com isto conseguimos colocar-lhe betadine durante dois dias na ferida, durante dois dias fiz-lhe montes e montes de festas....
Agora voltou tudo ao normal e ele já não nos deixa tocar nele outra vez.
Não faz mal, aqueles momentos que ele nos deixou acaricia-lo foram momentos que nunca esquecerei.
Agora só espero que ele melhore, porque ele ainda está doente.
Por isso te peço Fadinha do Fuji, estejas onde estiveres protege o nosso gatinho, pois ele é nosso, embora ele ache que não.
Obrigada Fadinha!
13 outubro 2006
Uma Luz que ilumina
Ontem, depois de sair da aula de Língua Gestual estava em paz, sentia-me bem comigo mesma.
Entrei no carro, aqui ao pé deste candeeiro, começou a tocar o sino na Sé Nova.... quis captar o momento mas a foto não ajuda.... mas fez-me bem!
A propósito, hoje faz 16 anos que casamos.... ena pá .... parece que foi ontem!
10 outubro 2006
As gotas da existência...
Cada gotinha é uma tarefa na qual me propus executar.
Todas estão separadas, todas são muito diferentes umas das outras, mas todas tem um fim comum, chegar ao fundo da folha e pingar para a raiz da planta, saciar-lhe a sede.
Assim é a minha vida agora, por isso não vos tenho visitados, por isso estou um pouco ausente e talvez assim continue, pois neste momento há outras prioridades. Sinto saudades vossas, mas penso em vós e de vez em quando, quando realmente puder vou tentar visitar-vos, entretanto vou escrevendo dando novidades.
A rubrica de “Um livro à Quarta", passará a chamar-se “Um Livro de Vez em Quando”.
Abri ao acaso o “Manual do Guerreiro da Luz” de Paulo Coelho e li este pensamento:
Um guerreiro da luz precisa de paciência e rapidez ao mesmo tempo.
Os dois maiores erros de uma estratégia são: agir antes da hora ou deixar que a oportunidade passe longe; para evitar isso, o guerreiro trata cada situação como se fosse única e não aplica fórmulas, receitas ou opiniões alheias.
O califa Moauiyat perguntou a Omr Bem Al-Aas qual era o segredo da sua habilidade política:
“Nunca me meti num assunto sem ter estudado previamente a retirada; por outro lado, nunca entrei e quis sair a correr”, foi a resposta.
08 outubro 2006
Alegria do Lar
Esta é a “Alegria do Lar” que o meu filho André, plantou por iniciativa própria em Junho.
Está tão linda...
05 outubro 2006
A teoria da decomposição...
02 outubro 2006
Para reflectir...
_ Este carro é seu, senhor? _ ele perguntou. Paul assentiu. _ Meu irmão me deu de Natal.
O garoto ficou boquiaberto. _ Quer dizer que foi um presente de seu irmão e não lhe custou nada? Rapaz, quem me dera... _ hesitou ele.
É claro que Paul sabia o que ele ia desejar. Ele ia desejar Ter um irmão como aquele. Mas o que o garoto disse chocou Paul tão completamente que o desarmou.
_ Quem me dera _continuou o garoto_ ser um irmão como esse.
Paul olhou o garoto com espanto, e então, impulsivamente, acrescentou:
_ Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel? _ Oh, sim, eu adoraria.
Depois de uma voltinha, o garoto virou-se e, com os olhos incandescentes, disse:
_ O senhor se importaria de passar em frente a minha casa?
Paul deu um leve sorriso. Pensou que soubesse o que o rapaz queria. Ele queria mostrar para os vizinhos que podia chegar em casa num carrão. Mas Paul estava novamente enganado.
_ Pode parar em frente àqueles dois degraus? _perguntou o garoto.
Ele subiu correndo os degraus. Então, passados alguns momentos, Paul ouviu-o retornar, mas ele não vinha depressa. Carregava seu irmãozinho paralítico. Sentou-o no degrau inferior e depois como que o fortemente abraçou e apontou o carro.
_ Aí está ele, amigão, exatamente como eu te contei lá em cima. O irmão deu o carro a ele de presente de Natal e não lhe custou nem um centavo. E algum dia eu vou te dar um igualzinho... então você poderá ver com seus próprios olhos, nas vitrines de Natal, todas as coisas bonitas sobre as quais eu venho tentando lhe contar.
Paul saiu do carro e colocou o rapaz no banco da frente. O irmão mais velho, com os olhos brilhando, entrou atrás dele e os três deram uma volta comemorativa.
Naquela noite, Paul aprendeu que a felicidade maior sentimos quando a proporcionamos à alguém.
Texto retirado do livro Canja de Galinha para a Alma.