quarta-feira, julho 30, 2008
Há coisas que só me fazem espéce
quarta-feira, julho 23, 2008
Não vale a pena votar na gente!
Vimos por este meio anunciar que não vale a pena, estimados (três) leitores, votarem em nós para o concurso Super Blog Awards, organizado pela marca de bejecas, jolas, fresquinhas, mines e impriais Super Bock.
- Não vale a pena votarem em nós porque nenhum de nós os 4 é familiar de um director (ou qualquer outro cargo importante) da empresa ou dos gestores do site que, com certeza, manipularão os votos;
- Não vale a pena votarem em nós porque não é 3000€ em notinhas das que fazem falta, mas sim o mesmo valor (ou muuuuuuito menos) em material de merchandising da marca, e nós não precisamos disso.
- Não vale a pena votar em nós porque mesmo que você vote nós não iremos ganhar, mesmo que, em termos qualitativos, o mereçamos;
- Não vale a pena votar em nós porque nós somos do Algarve. Tendo em conta que o resto do país não é nem pertence ao Algarve e que o resto do país morre de inveja por isso mesmo (incluindo os donos da Super Bock que, sempre que podem e até mesmo quando não podem vêm cá dar um mergulhinho nas nossas quentes águas) e seria de mau tom os restantes bloggers do resto do país se referirem aos vencedores (nós) como: “Os cabrões dos algarvios ganharam aquela merda!! Ainda gostava de saber o que é que o blog deles tem a mais que o meu…”
- Não vale a pena votar em nós porque preferimos que passe o seu tempo a ler os nossos posts e a ver os nossos squétes ao invés de se estar a chatear com a porcaria do site da Super Bock que obriga toda a gente a se registar primeiro antes de poder votar, o que é uma chatice do caraças. Não perca tempo com isso.
quinta-feira, julho 17, 2008
Estudo Científico
Antes de mais palavras, pedimos desculpa aos 4 leitores deste espaço por tão desleixada actualização do material escrito. Desta vez arranjámos uma desculpa que, esperamos, vai com certeza justificar tamanho atraso na vinda deste post.
Passa-se que nós temos andado por aí a realizar um estudo de cariz científico que vem revelar com exacto pormenor todos os diferentes espécimes da raça Homo sapiens que, nesta altura do ano, vagueiam pelos benditos terrenos do Algarve, esse paraíso na terra. É natural que faltem alguns espécimes neste estudo, mas aqui ficam presentes os mais frequentes e abundantes:
Alfacinha – com o latim Alfacis Olisiponensis Empinadus, este animal é, própria e cientificamente, uma sub-espécie do Alfacis Olisiponensis. Apresenta algumas características distintas do seu parente próximo, este bem mais sensato e inteligente. Uma das suas mais peculiares características, é o facto de que apesar de muitas vezes se encontrar completamente depenado, tem o hábito de se pavonear, como se fosse melhor ou mais bonito que os outros. Esta característica tem incidência tanto nos espécimes masculinos como femininos. Outra tendência deste animal é a de agir como se o sítio onde estivesse fosse dele, e tratar os animais nativos como se fossem seus criados.
Decorrentes destes hábitos, a genética encarregou-se de lhe empinar o nariz quase até à testa, e daí deriva o nome com que foi classificado no séc. XIX pelo Dr. Landão Cola-Selos.
Bimbo – com o latim Nortenhus Peixeirus, este espécime, proveniente do norte do país, vem geralmente passar apenas uma semana ao Algarve: o nível econímico algarvio não permite luxos mais longos. Traz consigo um grunhido irritante – devido à ausência de Vs – e raramente frequenta restaurantes: adquirir a comida no supermercado ou frequentar estabelecimentos de fast food sai sempre mais
Entre os espécimes juvenis do sexo feminino, nota-se uma certa tendência para adquirir hábitos de vida nocturna e para entrar no cio assim que pousa o pé em território algarvio, não olhando quer à qualidade quer à quantidade dos parceiros. Já os pequenos espécimes do sexo masculino envergam, em qualquer circunstância, uma camisola onde conste o nome, o número ou a fotografia de Cristiano Ronaldo.
Entre os adultos, nota-se uma tendência cada vez maior para permanecer na região definitivamente, devido ao bom clima que esta possui, e também à sua maior posse de um material comum na sua terra e raro no Algarve, material esse de importância capital na construção dos ninhos: O dinheiro.
Apesar de extremamente capaz a nível físico e intelectual, este animal é caracterizado pela sua enorme preguiça. Só caça e recolhe alimento durante os três meses do verão, e sustenta-se durante o ano com o que recolhe no período estival. Fá-lo muito através de negócios com os outros espécimes, em que os aldraba bastante. Apesar de lucrativo, este meio de subsistência é também bastante chato, pois obriga-o a aturar e receber todos os outros animais.
A sua alimentação baseia-se em sardinhas assadas, carapaus alimados, figos e amêndoas.
Antes próspero e espalhado por várias partes do globo, este animal enfrenta perigosos riscos de extinção. Já não se fazem algarvios como antigamente.
Arranhí Océrebroquandoestavaatirarummacaco