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DESENVOLVIMENTO DE CÉLULAS SOLARES SENSIBILIZADAS POR CORANTE DE

HIBISCO (Hibiscus Sabdariffa).

Amanda Leandro
Araújo Julia Felipe
Dias
Melissa Vitória Neto
Fernandes Thaís Leandro
Rocha
Orientador Prof.º Dr. Alexandre De Jesus Barros

RESUMO
Células solares sensibilizadas com corantes têm se apresentado como uma alternativa
promissora de energia vista a necessidade de fontes que visam diminuir a poluição emitida,
reduzindo assim, os impactos ambientais. O presente trabalho tem como objetivo o
desenvolvimento de células solares sensibilizadas com corante natural de Hibisco (Hibiscus
Sabdariffa) aplicando metodologias focadas em minimizar a geração de resíduos poluentes.
Foram produzidas 4 células fotovoltaicas utilizando dois substratos de vidro sinterizados com
solução precursora de SnO2:F, estas foram aplicadas como contraeletrodo e fotoânodo,
sensibilizados por grafite e corante de Hibisco e TiO2, respectivamente. Por meio da
caracterização eletroquímica tornou-se possível a determinação da resistividade e
condutividade das placas desenvolvidas. Estas atingiram voltagem média de 441mV o que
mostra efetividade das metodologias empregadas e da prática desenvolvida.
Palavras-chave: Células solares. Hibisco. Energia.

ABSTRACT
Dye-sensitized solar cells have been presented as a promising energy alternative, given
the need for sources that aim to reduce emitted pollution, thus reducing environmental
impacts. The present work has as its objective the development of solar cells sensitized with
the natural dye of Hibiscus (Hibiscus Sabdariffa) applying methodologies focused on minimizing
the generation of polluting residues. Four photovoltaic cells were produced using two sintered
glass substrates with a precursor solution of SnO2:F, these were applied as counter electrode
and photoanode, sensitized by graphite, Hibiscus and TiO2 dye, respectively. Through
electrochemical characterization, it was possible to determine the resistivity and conductivity of
the developed cells. These reached an average voltage of 441mV, this shows the effectiveness
of the methodologies employed and the practice developed.

Keywords: Solar cells. Hibiscus. Energy.

1 Curso Técnico em Química – ETEC Irmã Agostina


Av. Feliciano Correa s/n – Jardim Satélite - CEP 04815-240 - São Paulo – Brasil
* [email protected]

Recebido em: XX/XX/2022


Apresentado à banca em:
XX/XX/2022
1 INTRODUÇÃO energia do sol diretamente em eletricidade
(MATTEDE, 2021). Este painel produz
Dentre os sérios problemas que a
humanidade enfrenta atualmente estão a
crise climática e a poluição atmosférica, os
quais estão ligados, entre outros fatores, à
geração de energia elétrica por
determinadas fontes. A emissão de gases de
efeito estufa, como o dióxido de carbono, o
metano e o óxido nitroso, aumentam a
temperatura média do planeta, agravando
os efeitos da crise climática. Os poluentes
atmosféricos associados a este tipo de
emissão são materiais particulados, óxidos
de nitrogênio, óxidos de enxofre, monóxido
de carbono e metais pesados, (INSTITUTO
DE ENERGIA E MEIO
AMBIENTE, 2016) os quais são prejudiciais à
saúde humana tornando-se um problema
de saúde pública, causando diversos tipos
de doenças, tanto no sistema respiratório,
quanto no sistema cardiovascular.
Atualmente, diversos estados
encontram-se em escassez hídrica pela falta
de chuvas, fato esse que afeta a geração de
energia elétrica. Além de que é possível
apontar a crise nos reservatórios que geram
as bandeiras tarifárias na conta de luz e
ativação de usinas termoelétricas.
(SANT’ANA, 2021). Enquanto isso, segundo o
Banco Mundial, mais de 800 milhões de
pessoas no mundo não têm acesso à
energia elétrica e esse é o sétimo dos 17
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
propostos pela ONU para serem alcançados
até 2030 (AGÊNCIA EFE, 2019).
Ademais, as projeções de consumo de
energia em 2050 são de aumento de
aproximadamente 50% comparado ao
consumo de 2019. Portanto surge o
questionamento, como promover o acesso
das populações mais pobres à energia
elétrica e atender a demanda futura sem
piorar a crise climática, a poluição
atmosférica e a degradação do meio
ambiente? Uma das saídas é com outras
fontes de energia, que sejam renováveis e
limpas.

1.1. ENERGIA LIMPA


As fontes de energia limpa são fontes
de energia renováveis que visam não causar
danos à natureza, além de diminuir a
quantidade da emissão de gases poluentes
na atmosfera (PORTALSOLAR, 2021). Este
tipo de energia vem se popularizando no
Brasil afim de substituir as fontes de energia
não renováveis que agravem o desequilíbrio
ambiental
Uma fonte de energia renovável e
limpa é a transformação de energia solar
em energia elétrica através de painéis
solares fotovoltaicos que convertem a
energia, quando partículas de luz solar
chamadas fótons colidem com átomos
desses materiais, provocando o
deslocamento dos elétrons e gerando
corrente elétrica.
Existem vários modelos de
painéis fotovoltaicos, mas atualmente,
o mais utilizado é o desenvolvido com
base no silício, devido a fatores como
sua eficiência, que é por volta de 20%,
disponibilidade (o silício é um
elemento abundante) e seu tempo de
FONTE: (GOETZKE, 2019)
mercado. Para o desenvolvimento das
placas fotovoltaicas, o silício é
empregado nas formas mono e
policristalina, esta última é a que
possui maior eficiência (REDDY et al.,
2014).
Apesar de ser uma matéria-prima
grandemente utilizada no mercado, a
aplicação do silício apresenta alguns
problemas como o custo e os danos
ambientais (ROVIRA, 2012). A
obtenção em forma policristalina
requer uma alta quantidade de
energia, além de gerar correntes
residuais, ou seja, a apresentação de
matérias primas alternativas se faz
necessária (ROVIRA, 2012).
1.2. CÉLULA SOLAR
SENSIBILIZADA POR
CORANTE
A DSSC (dye-sensitized solar cell)
célula sensibilizada por corante, é um
dispositivo fotovoltaico baseado em
semicondutores que absorvem
radiação solar e convertem em energia
elétrica (GOETZKE, 2019). A DSSC é
uma tecnologia a favor do meio
ambiente.
O funcionamento de uma DSSC
pode ser comparado ao processo de
fotossíntese, visto que como o
processo natural também envolve a
absorção da luz solar por um corante.
(SONAI et al., 2015). Na DSSC, o
corante, retirado da natureza, absorve
luz, e no estado excitado é capaz de
transferir elétrons para a banda de
condução das células solares de
dióxido de titânio (SONAI et al., 2015).
O sistema opera como uma célula
regenerativa que converte luz em
eletricidade, com esquema de
funcionamento apresentado na Figura
1.
Figura1. Representação esquemática do
funcionamento de uma DSSC.
3

1.4. DIÓXIDO DE ESTANHO E DIÓXIDO DE


As substituições dos corantes TITÂNIO
sintéticos pelos corantes naturais
apresentam um modo eficaz e acessível
para a conversão de energia solar em
energia elétrica e minimiza o uso de
materiais tóxicos preservando o meio
ambiente.
Para a produção dessa célula é
possível utilizar diversos tipos de corantes
naturais como, por exemplo, os extraídos
dos carotenoides, das betalaínas e das
antocianinas, que são alguns dos principais
compostos responsáveis pelos processos de
transferência e geração de carga (SONAI et
al., 2015).

1.3. HIBISCO
Conhecido popularmente como
Hibisco, o Hibiscus sabdariffa é rico em
antiocianinas, betacaroteno, licopeno e
vitamina C. (Maciel, 2011). Ele é utilizado
mundialmente para a produção de bebidas,
alimentos, antioxidantes e conservantes.
Possui propriedades redutoras de colesterol
e é hipertensão.
Também conhecido como roselle, o
hibisco é ideal para países em
desenvolvimento, pois seu cultivo é simples
e fácil. Na China, as sementes são utilizadas
para produção de óleo, enquanto na África
Ocidental as folhas e sementes em pó são
usadas nas refeições. (ROCHA et al., 2013).
Ao se combinar o corante a camada do
semicondutor permite-se uma maior faixa
de absorção no UV, infravermelho e visível.
Devido a interação da ligação das
antocianinas e betacarotenos, com a
superfície do semicondutor, facilita-se a
injeção de elétrons. (FEITOSA, 2011).
Desse modo, a aplicação do pigmento
extraído do hibisco, como corante
sensibilizador, é uma maneira de substituir
os corantes sintéticos, por uma opção livre
de materiais tóxicos ao meio ambiente.
Figura2. Representação da ligação química da molécula
básica da antocianina com a partícula de TiO2

FONTE: ( HAO et al., 2006)


4
Nesse trabalho foram utilizados os
O dióxido de estanho (SnO2), cuja reagentes a seguir, apresentados junto de
fórmula molecular elementar é Sn2O4 seus respectivos fornecedores: Ácido
ou 2xSnO2, é uma molécula de clorídrico P.A. (Synth); Ácido ascórbico
estrutura cristalina que conta com dois (Neon); Álcool isopropílico (ECIBRA); Cloreto
átomos de estanho e quatro átomos de de estanho (II) di- hidratado (Synth),
oxigênio (SILVA, 2013) Dióxido de titânio (Etecia –

Quando em forma de um filme


fino, o SnO2 se categoriza como um
TCO (Óxido transparente e Condutor)
pois apresenta boa condutividade
elétrica, além de boa transparência à
radiação visível mediante dopagem
correta e adequada ((LIMA, 2013), e
alta estabilidade térmica (MACIEL, et
al, 2003).
Uma boa opção para a dopagem
do dióxido de estanho é o Flúor (F),
visto que este elemento apresenta raio
iônico semelhante ao do Oxigênio,
presente na molécula, assim o
substituindo. (VINCENT, et al. 1972).
O dióxido de titânio (TiO2) é um
elemento com ampla aplicação em
dispositivos como células solares e
fotocatalisadores (JIANG et al., 2004),
Além de seu uso cotidiano como
pigmento em tintas, plásticos, papéis e
alimentos, por apresentar coloração
branca e opaca (BREVE, 2014).
A aplicação do TiO2 é vantajosa e
viável, uma vez que este composto
não apresenta toxicidade, é
biocompatível, de baixo custo e conta
com uma alta atividade fotovoltaica
(QIU, ZHANG, ZHAO, 2011). É um
semicondutor do tipo n e polimorfo,
podendo ser encontrado em suas fases
anatase, bruquita e rutila. (QIU,
ZHANG, ZHAO, 2011)
O TiO2 e o SnCl2 apresentam
estruturas eletrônicas e gaps de
energia diferentes, o que faz com que
suas propriedades relacionadas a
absorção e luz sejam diferentes
(ZAKRZEWSKA et al., 2005)
A junção destes dois óxidos
apresenta resultados eficientes em
relação à melhora da atividade
fotocatalítica do TiO2 (BREVE, 2014),
sendo assim, é uma boa opção para a
construção de células fotovoltaicas a
fim de aumentar as taxas de
absorção.

2 METODOLOGIA
Nesse item constam todos os
materiais e procedimentos, utilizados
no trabalho.
2.1. MATERIAIS
5

etapa
Embalagem própria); Fluoreto de amônio
(CAAL); Iodo (Merck); Iodeto de potássio
(Synth); Ácido Nítrico.
Nas etapas foram utilizados os
seguintes equipamentos: Balança analítica
modelo AG200, marca Gehaka®; Forno
mufla, marca Quimis®; multímetro
(Brasfort), Agitador magnético, marca IKA®
Color Squid; Espectrofotômetro UV/Visível
modelo NI-1600 UV, marca Nova
Instruments®.
Para a realização dos procedimentos
foram utilizados os seguintes materiais: Fita
adesiva Scotch Magic Tape® (3M); Grafite
em pó (EMAVI), Lápis 6B (Faber Castell), LED
1V (Eletrônica Elementar) Prendedores de
metal/papel (CIS); Substratos de vidro
(Vidraçaria Souza), Lâmpada de 9W (Kian).

2.2. MÉTODOS
2.2.1. EXTRAÇÃO DO CORANTE
O método utilizado foi determinado
seguindo a metodologia descrita por Tractz
et al., (2018), adaptada a este trabalho.
Foram pesados aproximadamente 10g
de hibisco desidratado, misturados a 100 mL
de água acidificada com ácido ascórbico a
0,5%, à 90°C. Para melhor proveito, a
mistura permaneceu em repouso por 15
minutos. Após esse período, o extrato foi
submetido a filtração simples.
A solução foi armazenada em frasco
âmbar, e permaneceu a temperatura de 5
ºC até utilização.

2.2.2. DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO


DE ONDA DE MÁXIMA ABSORÇÃO
A fim de se obter a curva de
exploração do corante de hibisco extraído,
preparou-se uma diluição 1:9mL de corante
e água destilada. A leitura foi realizada em
uma cubeta de poliestireno com 1 cm de
caminho óptico.

2.2.3. DESENVOLVIMENTO DAS CÉLULAS


SOLARES.
No trabalho foram desenvolvidas 4
células solares, feitas a partir de substratos
de vidro com dimensões 4x4 cm, 2,5 mm de
espessura e com área de ativação de 1x2
cm.

2.2.4. LIMPEZA DOS SUBSTRATOS DE


VIDRO
A limpeza dos substratos de vidro foi
baseada no artigo de Sonai et al., (2015). A
6
da solução precursora através de um spray
foi adaptada e realizada antes do de plástico, com capacidade para 15 ml, a
processo de preparo do vidro condutor. uma distância de 30 cm. A aplicação foi feita
em 4 repetições com 3 segundos de
Com a ajuda de uma pinça intervalo entre elas, e os vidros levados
metálica, os substratos de vidro foram novamente a mufla a 450ºC, por 2 minutos.
mergulhados individualmente em um Este procedimento foi realizado 5 vezes e
béquer de 100mL, contendo uma ao final os vidros foram
solução de detergente neutro. Em
seguida, com a ajuda de uma pisseta,
os vidros foram lavados com água
destilada e submersos em um béquer
de 250mL, contendo 200mL de água
destilada fervente, onde
permaneceram por
30 minutos. Após esta etapa, foram
retirados desse meio, resfriados, e
lavados com álcool isopropílico. Após a
secagem ao ar, foram colocados em
uma caixa de vidro coberta por filme
PVC e armazenada ao abrigo da luz.

2.2.5. PREPARO DO VIDRO


CONDUTOR COM UTILIZAÇÃO
DE CLORETO DE ESTANHO E
FLUORETO DE AMÔNIO.
Os métodos aplicados para o
preparo do vidro condutor consistiram
em adaptações baseadas nas
metodologias descritas por Lima
(2013) e Queiroz (2015).
De início, preparou-se a solução
precursora responsável pela
caracterização dos substratos como
semicondutores. Para tal, pesou-se
10,4g de SnCl2.2H2O em um béquer de
50mL e adicionou-se 25mL de HCL P.A,
tendo uma solução 1,84 mol.L-1. Esta
solução foi submetida à agitação
magnética por 5 minutos a 60ºC.
Simultaneamente, preparou-se a
solução do material dopante (NH4F)
onde foram pesados 1,67g do sal e
usado como solvente água destilada,
obtendo 25mL de solução a 1,8 mol.L -1.
Após a solução de SnCl2.2H2O atingir
temperatura ambiente, esta foi vertida
sobre a solução de NH4F.
A aplicação da solução
precursora nos substratos foi realizada
pelo método de spray- pirólise, onde os
substratos foram postos em capsulas
de evaporação e levados à mufla
aquecida a 400ºC. Visando o equilíbrio
termodinâmico dos vidros, aguardou-
se 15 minutos e após este tempo a
temperatura foi elevada para 450ºC.
Simultaneamente, a solução
precursora foi levada a aquecimento
por banho maria a 90°C
Ao atingir a temperatura
programada, a capsula de evaporação
contendo as placas de vidro foi levada
à capela de exaustão para a aplicação
7

mantidos dentro da mufla por 24horas para 2.2.8. SENSIBILIZAÇÃO DO FOTOÂNODO COM
resfriamento até temperatura ambiente. CORANTE DE HIBISCO

2.2.6. CARACTERIZAÇÃO DO VIDRO


CONDUTOR
O método utilizado para medição de
resistência elétrica do vidro condutor foi
baseado na metodologia descrita por
Goetzke, 2019.
Após o processo de sinterização, foi
medida a resistência elétrica do vidro
condutor a fim de identificar a existência de
corrente elétrica em um dos lados da placa.
Para isso, foi utilizado um multímetro digital
medindo em 2000K diferentes pontos do
substrato.

2.2.7. FOTOÂNODO DE TIO2


Para o preparo do fotoânodo de TiO2
foram utilizadas as metodologias descritas
por Siompa (2015) e por Laura (2017),
adaptadas de acordo com as necessidades
deste trabalho.
Para remover quaisquer sinais de
sujeira e gordura, realizou-se novamente a
limpeza dos vidros. Estes foram imersos em
um béquer de 250 mL contendo água
destilada e detergente por 20 minutos. Após
este tempo, foi feito o enxágue com água
destilada e álcool isopropílico na sequência,
a fim de evitar quaisquer resquícios de
água, e aguardados 5 minutos para
secagem natural.
Após a limpeza, foi feita a isolação da
área de ativação dos vidros condutores
através da aplicação de fita adesiva nas
duas laterais.
Seguiu-se para o preparo da pasta de
TiO2, na qual foram pesados 3 gramas desse
dióxido e adicionados 4,5mL de HNO3
1mol.L-1, com auxílio do almofariz e pistilo
macerou-se a mistura a fim de promover
uma pasta homogênea, sem nenhum
vestígio de grânulo, e por fim, foram
adicionados aos poucos 2mL de água
destilada e 3 gotas de detergente neutro,
para assegurar a uniformidade e a adesão
do filme após a deposição no substrato de
vidro.
Coletou-se 1mL da pasta de TiO2 que
foi aplicado no vidro com auxílio de uma
pipeta pasteur e espalhado com uma
bagueta até cobertura fina e uniforme da
área isolada (Método Doctor Blade). Após 5
minutos os substratos foram levados à
mufla a 450ºC por 30 minutos, após este
tempo a mufla foi desligada com os vidros
mantidos em seu interior por 24 horas, a fim
de evitar possível choque térmico.
8
nova solução, utilizando 0,1564 g de Flogel
A metodologia utilizada para a e 5mL de água. Essa solução foi adicionada
sensibilização do filme de TiO2 foi à 3,5mL da solução de triodeto preparada,
baseada na metodologia de Sonai et até homogeneização total. Após o processo
al., (2015) a solução final ficou em repouso por 20
minutos e em seguida foi armazenada em
O fotoânodo foi colocado em um frasco âmbar, ao abrigo da luz e em
béquer. Posteriormente, adicionou-se a temperatura ambiente.
solução de corante de hibisco em
quantidade suficiente para cobrir o
filme de TiO2. Este foi retirado do
sistema após aproximadamente 3
horas, seguido da lavagem com álcool
etílico.

2.2.9. PREPARO DO
CONTRAELETRODO DE
GRÁFITE
A metodologia utilizada para este
procedimento está baseada nos
métodos de Grätzel e Smestad (1998)
e O’Regan e Grätzel (1991) adaptada
para este trabalho.
Para esta etapa foi utilizado
grafite em pó, aplicado diretamente no
substrato, com o objetivo de formar
uma fina camada de carbono sob a
placa demarcada com fita adesiva. As
fitas laterais foram retiradas e as
placas foram levadas a mufla à 450°C
por 30 minutos. A mufla foi
posteriormente desligada e as placas
permaneceram em seu interior até
temperatura ambiente.

2.2.10. PREPARO DO
ELETRÓLITO POLIMÉRICO EM
GEL
A metodologia aplicada foi
baseada na metodologia descrita por
Abdulkarim et al. (2017).
Foram dissolvidos 0,2507g de
Flogel (polímero geleificante) em 8 mL
de água, deixando sob agitação
magnética durante 10 minutos para
ser adicionado à solução em outro
momento. Para o preparo das soluções
de KI 1 mol.L-1 e I2 0,1 mol.L-1 foram
adicionados 4,410 g do Iodeto de
Potássio e 0,6238g do Iodo em 25mL
de etilenoglicol, que foram em seguida
homogeneizados em agitação
magnética durante 20 minutos. Após a
solução ser homogeneizada foi
adicionado o Flogel hidratado,
deixando em agitação magnética por
um período de 2 horas. Após este
processo a solução foi armazenada em
um Frasco âmbar em abrigo da luz por
24 horas.
Após esse tempo, a fim de
ajustar a viscosidade, preparou-se uma
9

2.2.11. MONTAGEM DA CÉLULA SOLAR Através das leituras realizadas em


pontos determinados dos substratos (como
A metodologia utilizada para a
mostra a figura 5.), foi possível a
realização desta etapa foi baseada no
confirmação da existência de corrente, visto
trabalho de Grätzel (2004).
que estes apresentaram resistência variável
A montagem do dispositivo consistiu entre 110 a 450kΩ, como mostra a figura 6.
na junção do lado da placa que possuía o Figura 5. Pontos de medição do substrato.
grafite (cátodo) com o lado que possuía a
pasta de TiO2 (ânodo). Para garantir os polos
positivo e negativo da célula foi preciso que
uma das extremidades da placa não
entrasse em contato direto com a outra,
portanto foi aplicado o eletrólito polimérico
em gel entre os substratos, como mostrado
na figura 3
Figura 3. Representação das camadas da célula.

Figura 6. Tabela indicativa das resistividades lidas através


do multímetro digital

N° do substrato Medição no Medição no Medição no


utilizado ponto 1 ponto 2 ponto 3
. Por fim, a célula foi fechada
utilizando prendedores de metal. 2 290 kΩ 205 kΩ 110 kΩ
3 230 kΩ 170 kΩ 450 kΩ
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4 130 kΩ 358 kΩ 294 kΩ
6 150 kΩ 153 kΩ 134 kΩ
3.1. CURVA EXPLORATÓRIA DO 7 395 kΩ 227 kΩ 355 kΩ
CORANTE DE HIBISCO
8 328 kΩ 362 kΩ 249 kΩ
Visto a importância da análise do
9 190 kΩ 216 kΩ 315 kΩ
comprimento de onda de maior absorção do
corante extraído, com o auxílio do 11 365 kΩ 289 kΩ 368 kΩ
espectrofotômetro foi possível a obtenção
da curva exploratória deste na faixa UV-VIS.
Conforme apresentado na figura 4, 3.3. CARACTERIZAÇÃO DAS DSSCS
pôde-se perceber o pico de maior absorção
na região de 520nm, demonstrando o A caracterização das células DSSC
potencial do corante de Hibisco como deu-se a partir da obtenção da voltagem das
corante sensibilizador das placas placas (Ddp) lida sem estímulo de luz, e lida
desenvolvidas. após exposição a uma lâmpada de 9W em
uma distância de 3cm. A energia convertida
Figura 4. Espectro de absorção do corante de Hibisco
1 pela célula foi liberada por
aproximadamente 20 minutos, assim
0,8 apresentando efetividade em seu aspecto
fotovoltaico.
0,6 Após obtida a voltagem atingida pelas
DSSCs, foi possível analisar a eficiência das
Absorbân

0,4 4 placas desenvolvidas e o aumento de suas


voltagens após a exposição de luz, conforme
0,2 representado na figura 7.

0 Figura 7. Gráfico comparativo das 4 DSSCs com e sem


440 480 520 560 600 640 680
exposição à lâmpada de 9W.
Comprimento de onda (nm)

3.2. SUBSTRATOS DE VIDRO


SEMICONDUTORES
10

599
600 Ddp lida na ausência de luz

520
500
Ddp lida após iluminação
433
Voltagem obtida

400

319 326
308
300 270

214
200

100

0
1 2 3 4
DSSC analisada

Após a leitura individual das placas,


testou- se uma maneira de agrupá-las de 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
modo a se obter uma voltagem total para
todas as células, conforme figura 8. Tendo em vista os objetivos propostos
e os dados obtidos, pode-se concluir que o
Ao realizar a leitura da voltagem estudo e desenvolvimento de células
destas células no multímetro, pôde-se fotovoltaicas sensibilizadas por corante de
perceber que este método de agrupamento hibisco gerou bons resultados, uma vez que
não apresentou resultados positivos, uma após serem submetidas aos testes, se
vez que a voltagem lida não se mostrou alta mostraram condutivas.
comparada às obtidas das células lidas
individualmente. Durante o processo de sinterização,
alguns dos substratos de vidro, ao serem
Figura 8. DSSCs agrupadas com auxílio de prendedores de
retirados da mufla e submetidos a um jato
metal em suas extremidades
da solução precursora, sofreram rachaduras
devido à diferença de temperatura entre o
substrato e a solução. Este problema foi
amenizado com o aumento da temperatura
da solução para 90ºC no momento da
aplicação.
Constatou-se que em relação ao
contraeletrodo, houve melhor eficácia no
uso do grafite em lápis 6B, substituindo
assim a utilização do grafite em pó. Nesta
mesma etapa, a fim de otimizar os
resultados, o tempo no qual os substratos
foram mantidos na mufla ligada passou a
ser de 30 para 45 minutos.
Posteriormente testou-se outra forma O agrupamento das 4 DSSCs por meio
de agrupá-las, onde as células foram ligadas de prendedores de metal não apresentou
umas as outras, alternadamente nos efetividade, o que pode ser atribuído a
fotoânodos e nos contraeletrodos através de ausência de contato elétrico suficiente para
cabos conectores. Ao realizar a leitura da que houvesse corrente entre todas as
voltagem destas células, pôde- se perceber células.
que este método apresentou resultados Por fim, o desenvolvimento das células
positivos, pois o sistema, por sua vez, com a adaptação das metodologias,
alcançou 1.145mV, o que demonstra sua empregando a substituição de solventes
efetividade como forma de medição e como propanona e metanol por água, e o
apresenta a funcionalidade das DSSCs. corante sintético por corante natural,
Figura 9. DSSCs agrupadas com auxílio de conectores. diminuiu o impacto gerado por resíduos,
atendendo o propósito de geração de uma
fonte de energia limpa.

AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente umas às
outras, visto que sem o apoio mútuo, a
compreensão e parceria não teríamos
11
conseguido
12

finalizar essa etapa tão importante de


nossas vidas.
Aos professores, em especial, ao nosso
orientador Profº Alexandre Barros e aos
coorientadores Profª Thais Tacinano e Profº
Fabio Rizzo, por guiarem este trabalho e por
toda a atenção e disponibilidade, dado que
sempre estavam dispostos em contribuir
para o nosso aprendizado e alcance de
melhores resultados.
Somos gratos a todos familiares pelo
apoio, compreensão e paciência
demonstrada durante o período deste
projeto.
Agradecemos a todos os professores
da ETEC irmã Agostina por se prontificarem,
nos auxiliando em tarefas práticas e
embasamentos teóricos, tirando dúvidas e
cedendo algumas de suas aulas para o
desenvolvimento do trabalho.
Ao Centro Paula Souza e a Etec Irmã
Agostina, que foram essenciais no nosso
processo de formação profissional.
13

GOETZKE, V. Avaliação do desempenho da DSSC


REFERÊNCIAS com a variação de parâmetros físicos. 2019.
Dissertação (Mestrado em Ciências) – Centro de
ABDULKARIM, S.; ELBOHY, H: ADHIKARI, N.; Desenvolvimento Tecnológico, Universidade
HASAN, M.N.. YUE. W.: QIAO, Q.. Urea- Federal de Pelotas, Pelotas. Disponível em:
Treated
Electrolytes for Higher Efficiency Dye
Sensitized Solar Cells. The Journal Of Physical
Chemistry C. (S.L.), v. 121, n. 39. p.
21225-
21230, 26 set. 2017. American Chemical
Society (ACS).

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