Gestão de Equipes I
Gestão de Equipes I
Gestão de Equipes I
Portal Educação
CURSO DE
GESTÃO DE EQUIPES
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
GESTÃO DE EQUIPES
MÓDULO I
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DIFERENÇA ENTRE GRUPO E EQUIPE
2.1 CONCEITO DE GRUPO
2.2 DEFINIÇÃO DE EQUIPE
2.3 COMUNICAÇÃO NA EQUIPE
2.4 OBJETIVO DE UMA EQUIPE
2.6 PRINCIPAIS VANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE
2.7 DESVANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE
2.8 CUIDADOS COM O TRABALHO EM EQUIPE
3 PONTOS PRINCIPAIS DO TRABALHO EM EQUIPE
4 PONTOS IMPORTANTES DO TRABALHO EM EQUIPE
5 COMPORTAMENTO DO LIDER DE EQUIPE
6 COMPORTAMENTO DOS INTEGRANTES DA EQUIPE
7 PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE PODEM SER ENCONTRADOS EM UMA
EQUIPE
8 OS DEZ PRINCIPAIS ERROS DO TRABALHO EM EQUIPE
9 HISTÓRIA DE APOIO
10 ESTÁGIOS DO CICLO DE VIDA DA EQUIPE
10.1 FORMAÇÃO
10.2 TUMULTO
10.3 NORMALIDADE
10.4 DESEMPENHO
10.5 ACOMODAÇÃO
10.6 TRANSFORMAÇÃO
11 LEITURA COMPLEMENTAR
MÓDULO II
12 PRINCIPAIS PROBLEMAS EM UMA EQUIPE
12.1 OS CONFLITOS
12.2 ORIGEM DOS CONFLITOS
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12.3 COMO LIDAR COM OS CONFLITOS
12.4 COMPORTAMENTOS COMUNS EM UMA EQUIPE
12.5 COMO SER UM MEDIADOR DE CONFLITOS
13 FORMAÇÃO DE EQUIPES
13.1 RECONHECENDO TALENTOS PARA FORMAÇÃO DE EQUIPE
13.2 MATRIZES DE RESPONSABILIDADES
13.3 PLANEJAMENTO DE PESSOAL
13.4 QUESTÕES PARA REALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO DE PESSOAL
14 A LIDERANÇA
14.1 O QUE É UM LÍDER
14.2 O QUE SE ESPERA DO LÍDER
14.3 DESAFIOS DO LÍDER
14.4 DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇA
14.5 HABILIDADES DO LÍDER
15 A COMPETÊNCIA
15.1 A GESTÃO DE EQUIPES E AS COMPETÊNCIAS
15.2 O QUE É COMPETÊNCIA
15.3 CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
15.4 CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS
15.5 COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS
15.6 COMPETÊNCIA DE LIDERANÇA (FUNCIONAL)
15.7 COMPETÊNCIA TÉCNICAS
15.8 COMPETÊNCIAS MAIS IMPORTANTES PARA A EMPRESA
16 A EQUIPE
16.1 INCENTIVAR OS MEMBROS DA EQUIPE
17 LEITURA COMPLEMENTAR
MÓDULO III
18 TREINAMENTO DE EQUIPES
18.1 DIAGNÓSTICO
18.2 DESENHO DO PROGRAMA DE TREINAMENTO
18.3 APLICAÇÃO OU IMPLEMENTAÇÃO
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19 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
19.1 FORMAS DE AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO DE EQUIPE
19.2 TÉCNICAS INDIVIDUAIS E DE GRUPO, NO AUXÍLIO AO TREINAMENTO
19.3 PROCESSO DE RECRUTAMENTO E A SELEÇÃO DE PESSOAS PARA A
FORMAÇÃO DA EQUIPE
19.4 TIPOS DE RECRUTAMENTO
19.4.1 Recrutamento Interno
19.4.2 Recrutamento Externo
19.5 O PROCESSO SELETIVO
19.6 PRECONCEITOS E ESTEREÓTIPOS COMUNS NO PROCESSO SELETIVO
19.7 TÉCNICAS E TESTES UTILIZADOS NO PROCESSO SELETIVO
19.8 CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO
20 INCENTIVOS PARA A EQUIPE DE TRABALHO
20.1 REMUNERAÇÃO
20.2 TIPOS DE REMUNERAÇÃO
20.2.1 Remuneração por Cargo
20.2.2 Remuneração por Competência
20.2.3 Remuneração por Habilidade
20.2.4 Avaliação 360 Graus
21 MOTIVAÇÃO
21.1 MOTIVANDO A EQUIPE DE TRABALHO
21.2 OBJETIVOS DA MOTIVAÇÃO
21.3 FORMANDO UMA EQUIPE DE SUCESSO POR MEIO DA MOTIVAÇÃO
21.4 COMO CRITICAR MOTIVANDO A EQUIPE
22 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DAS ATIVIDADES DA EQUIPE
23 COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO COM O PADRÃO DESEJADO
24 HISTÓRIA DE APOIO
25 LEITURA COMPLEMENTAR I
26 LEITURA COMPLEMENTAR II
MÓDULO IV
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27 ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO DA EQUIPE
27.1 FATORES IMPORTANTES NA ECONOMIA DE TEMPO
27.2 ‘ECONOMIZADORES’ DE TEMPO
27.3 ‘DESPERDIÇADORES’ DE TEMPO
27.4 SOLUÇÕES PRÁTICAS PARA ECONOMIZAR TEMPO
28 COMUNICAÇÃO DA EQUIPE
28.1 O QUE É COMUNICAÇÃO?
28.2 FRASES QUE AUXILIAM NAS FALHAS DE COMUNICAÇÃO
28.3 BASES DA COMUNICAÇÃO
29 LEITURA COMPLEMENTAR
30 HISTÓRIA DE APOIO
30 COMO INFLUENCIAR A EQUIPE
31 EQUIPES SATISFATÓRIAS: EFICAZES E DE ALTO DESEMPENHO
31.1 EQUIPE EFICAZ
31.2 SINTOMAS DE INEFICIÊNCIA DA EQUIPE
31.3 EQUIPES DE ALTO DESEMPENHO
31.4 CARACTERÍSTICAS DO INSUCESSO DA EQUIPE
32 HISTÓRIA DE APOIO
33 LUCROS, EMPRESAS E EQUIPES
33.1 COMO LIDAR COM ESSES CONCEITOS
34 É POSSÍVEL TER LUCRO PARA A EQUIPE
35 PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
36 SISTEMA DE PREMIAÇÃO
37 LEITURA COMPLEMENTAR
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
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determinado trabalho, é algo notório por todos, mesmo que ninguém possa ver o
que realmente está acontecendo.
Isso é possível, devido à grande sensibilidade, importância e dedicação que
uma equipe transmite, seja por meio dos serviços ou dos produtos oferecidos pela
empresa.
Uma equipe motivada, valorizada e unida, é capaz de fazer com que a
empresa decole à frente da concorrência, de uma maneira tão rápida e eficaz que,
se todos continuarem trabalhando dessa forma, jamais poderá ser alcançada.
Podemos afirmar que o trabalho em equipe hoje, é a ferramenta, o método
ou a técnica principal, para o crescimento de qualquer empresa.
O sucesso e a equipe andam juntos.
Por meio desse curso, você aprenderá como gerenciar ou liderar uma
equipe, de forma que ela surpreenda a todos, proporcionando o crescimento e o
sucesso da empresa.
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Não há presença de habilidades e a comunicação tende a ser defeituosa,
descontrolada, como uma obrigação.
Cada um trabalha por si, ninguém ajuda ninguém e a tendência é haver uma
“competição” entre os membros.
No grupo podemos encontrar diversas deficiências, como por exemplo, as
divergências em relação aos problemas de trabalho ou as diferenças dos valores
pessoais de cada um, que acabam sendo manifestados no ambiente de trabalho,
tornando as pessoas falsas, fingindo ser o que não são e principalmente, dizendo
dar conta de um trabalho que não podem realizar sozinhas.
Nos trabalhos em grupo, os lideres estão afastados, distantes dos
integrantes, surgem apenas para dar ordens ou broncas, quando um grande
problema aparece.
É impossível as pessoas trocarem informações ou ideias, pois o clima entre
os membros do grupo, nunca é favorável.
Quando as pessoas dirigem-se umas para as outras é para fazer críticas ou
dar opiniões ofensivas, o que torna o clima ainda mais pesado.
Feedback é uma palavra e uma atitude desconhecida, pois todos tendem a
agir na defensiva, cada vez que se tenta utilizar essa técnica.
O grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, que na maior
parte das vezes, reúnem-se por afinidades. Se há respeito e benefícios emocionais
ou psicológicos, os resultados podem ser aceitáveis ou até mesmo bons. Mas
mesmo assim é um grupo e não uma equipe.
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A colaboração entre os membros é invejável, todos trabalham unidos, em
busca de bons resultados para todos, como em um time.
Estão dispostos a ajudar uns aos outros quando necessário.
Apesar de o ambiente de trabalho ser o melhor possível, isso não significa
que não haja conflitos, até existem, mas esses são resolvidos da melhor forma, e
vistos como fator de crescimento e aprendizado para toda a equipe, que geralmente
tendem a resolver o problema juntos.
Os líderes encontram-se presentes a todo o momento, atuam próximos a
equipe, em conjunto com os membros, interagindo a todo instante. Não precisam dar
ordens ou agir rudemente, são suficientemente seguros e não se sentem
ameaçados pelos integrantes.
Quando um resultado é positivo, todos vibram, e todos recebem mérito, não
apenas um.
O feedback é constantemente utilizado e todos aceitam como uma técnica
de melhoria para todos.
Lideres dão e recebem feedback, como qualquer membro da equipe.
A equipe trabalha unida em prol de um único objetivo, ajudando uns aos
outros em busca de cada conquista.
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A boa comunicação desperta a criatividade, a qualidade do trabalho e a
produtividade, garantindo melhores resultados e proporcionando um ambiente mais
harmonioso e feliz.
O trabalho em equipe compensa para ambos, os funcionários que se sentem
cada vez mais motivados e a empresa que amplia sua produção, vendas e
lucratividade.
Mas para um bom trabalho em equipe, a comunicação precisa ser simples,
clara, objetiva e chegar a todos os membros da equipe com rapidez e segurança.
Para isso, todos devem ter consciência da importância do que falam e do
modo como transmitem a mensagem.
Estar certo que estarão sempre falando a verdade, sendo sinceros e que
somente transmitiram mensagem de apoio e crescimento mútuos.
As técnicas de comunicação envolvem:
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O grupo deve prestar atenção a sua forma de encarar e resolver
os problemas que os afetam.
Devem-se considerar as competências de cada um e posicioná-
los à realização das tarefas que mais se identificam com cada membro.
Deverá haver respeito perante os princípios de toda equipe e de
cada membro.
Deverá haver reconhecimento por parte de todos, em todas as
atividades exercidas pela equipe.
Deverá haver interdependência entre os membros e confiança de
cada um, em realizar aquilo que lhe foi proposto.
Manter a seriedade, a verdade e a honestidade acima do desejo
de ser “mais do que os outros”.
Ser respeitoso, educado, amigo e profissional.
Respeitar uns aos outros, a empresa e os prazos.
Resolver juntos os problemas e conflitos.
Compreender que um problema é de todos e não apenas de um
integrante.
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Aumento de aprendizagem:
O convívio diário e em diferentes situações, faz com que os integrantes da
equipe, troquem experiências e dividam conhecimento, aumentando constantemente
o aprendizado de cada um.
Satisfação na participação das decisões:
Quem é que não gosta de sentir-se importante? A equipe proporciona que
cada integrante tenha seu valor, diferenciado e único, importante para a tomada de
decisão. Com isso, uns precisam dos outros, para decidir ou construir algo.
Cada membro passa a conhecer-se melhor:
Com a ajuda de cada integrante, a cada atividade exercida, a possibilidade
de uma auto avaliação. A equipe deixa transparecer como cada indivíduo é e age,
fazendo-o se autoavaliar a todo tempo.
Pressão:
Integrantes da equipe com opiniões diferenciadas, podem por vezes ser
pressionados a aceitar a decisão dos demais.
Domínio de discussão:
Algum membro da equipe pode encarregar-se sozinho de assumir as
discussões, não dando espaço aos demais.
Sobrecarga de tarefas:
Pode haver uma má distribuição de tarefas, devido à falta de supervisão, e
causar acúmulo de atividades de alguns indivíduos.
Tempo
O tempo necessário para trabalhar em equipe, é um pouco maior do que o
tempo gasto individualmente.
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2.8 CUIDADOS COM O TRABALHO EM EQUIPE
Alguns cuidados devem ser tomados, para que a equipe não se torne
inválida e improdutiva:
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Avaliação
Os resultados devem estar constantemente sendo avaliados, obedecendo à
metodologia e os critérios criados e partilhados pela equipe.
Injustiça:
O líder deve estar constantemente analisando a equipe, para verificar se
todos estão trabalhando de maneira igual e sendo valorizados igualmente. Por
exemplo, se algum indivíduo vem trabalhando mais e melhor do que os demais, ele
deve ser recompensado por isso.
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Todos devem buscar a criatividade para resolver problemas e conflitos
e também para gerar novas ideias e oportunidades.
O respeito, a paciência, a cortesia e a educação devem ser cobradas e
exigidas de todos.
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Alguns aspectos são essenciais para as pessoas que desejam trabalhar em
equipe, são eles:
DISCUTIR SOMENTE IDEIAS
Os melhores profissionais, buscam e discutem somente ideias, deixando
discussões pessoais para depois do trabalho.
SER COMPETENTE AO DIALOGAR
Tudo que for apresentado à equipe deve ser exposto de maneira clara de
forma que todos compreendam, possibilitando que todos possam contribuir com
conhecimento, experiência, dados ou informações.
NÃO TEMER OS CONFLITOS
Saber lidar com conflitos, não é tarefa apenas do líder, todos devem possuir
essa habilidade. Deve-se compreender que um conflito não significa briga ou
desavença, mas sim opiniões diferenciadas.
SABER CEDER
Fazer concessões em nome da equipe permite que consiga-se mais fácil
aceitação e aprovação do grupo.
QUANDO TIVER QUE DISCORDAR QUE SEJA
CONSTRUTIVAMENTE
Críticas são bem-vindas, desde que favoreçam todo o grupo e sejam
expostas sem magoar ou menosprezar o companheiro de equipe.
SER UM CONSTRUTOR DE IDEIAS
Buscar boas e novas ideias sempre. Mas precisa expor essas ideias para
toda a equipe, possibilitando que elas sejam modificadas, ampliadas, aperfeiçoadas
ou até mesmo rejeitadas.
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As pessoas não saberem com clareza e objetividade as metas que
devem ser cumpridas e os prazos.
A falta de comprometimento com a empresa e com as atividades
preestabelecidas.
Aumento do clima de competição entre alguns integrantes da equipe.
Alguns integrantes esquecem-se de que o maior rival é o concorrente e
que se encontra fora da empresa, construindo um concorrente e rival dentro da
organização.
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9. Apontar os erros dos outros.
10. Ficar irritado com a equipe.
9 HISTÓRIA DE APOIO
A RATOEIRA
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O fazendeiro pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o
ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos
vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um
problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há
uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
MORAL DA HISTÓRIA:
‘O problema de um é problema de todos quando convivemos em
equipe’.
10.1 FORMAÇÃO
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Não está desenvolvida.
Está em formação.
Preocupa-se em dividir tarefas.
Alguns sinais de identificação:
Ideias imprecisas.
Visão comum não desenvolvida.
Senso de propósito não compartilhado.
Cortesia consciente.
Constrangimento.
Entusiasmo.
Comunicação empolada ou artificial.
Comunicação cautelosa.
Baixo nível de confiança.
Sem muitos progressos em relação ao trabalho.
Ausência de procedimentos.
Baixa consciência das diferenças.
Baixa flexibilidade.
Potencial de aprendizagem individual.
Sensação de “lua-de-mel”.
10.2 TUMULTO
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Procura de um estilo de trabalho.
Comunicação mais aberta.
Tomada de consciência das diferenças.
Algumas tarefas começam a ser cumpridas.
Estabelecimento de práticas.
Enfrentamento de conflitos.
Debates e discussões animadas.
Potencial de aprendizagem da equipe.
10.3 NORMALIDADE
Sinais de identificação:
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10.4 DESEMPENHO
A equipe:
Está madura.
Conhecem-se melhor.
Está executando tarefas.
Sinais de identificação:
Senso de propósito.
Comunicação aberta.
Confiança e respeito mútuo.
Liderança compartilhada.
Procedimento de trabalho eficaz.
Criação a partir das diferenças.
Adaptabilidade e flexibilidade.
Aprendizagem contínua.
10.5 ACOMODAÇÃO
A equipe:
Está chegando ao “fim”.
“Lamenta-se”.
Sinais de identificação:
Enfraquecimento do propósito.
Menor motivação pela visão.
Autoconfiança exagerada ou arrogância.
Choques de lideranças.
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Perda de eficácia dos procedimentos.
Acirramento das diferenças (conflitos).
Mudanças presas ao antigo padrão.
Acomodação.
Falta do que fazer.
Comemoração de realizações.
Sensação de tristeza.
As pessoas dizem “adeus”.
10.6 TRANSFORMAÇÃO
Sinais de identificação:
11 LEITURA COMPLEMENTAR
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Por Luciana Carvalho
Fonte: Exame.com
Em 16/06/2010.
São Paulo - O clima de Copa do Mundo não serve apenas para encher os
olhos de verde e amarelo. Empresas estão usando o pretexto do mundial da África
do Sul para incentivar o trabalho em equipe e atividades mais saudáveis entre os
funcionários. O Ibope é uma das companhias que entraram nessa onda.
Para garantir a empolgação dos empregados, nos dias em que o Brasil entra
em campo, a companhia libera um auditório com telão para aqueles que vão voltar
ao trabalho depois das partidas, distribui pipoca e lanche, sorteia camisetas, bonés e
outros objetos com o apelo da Copa. E quando, ela acabar, o futebol continua na
pauta da companhia, em um campeonato entre os empregados, que teve grande
adesão por causa do Mundial.
De acordo com o gerente de planejamento de recursos humanos do Ibope,
Nivaldo Santos, desde 2001 são organizados torneios de futebol masculino e
feminino, e de vôlei misto. Neste ano, a campanha para divulgar a competição foi
baseada na Copa e, por causa disso, o número de times de futebol masculino
inscritos subiu de 10 para 14. A adesão ao vôlei também subiu, passando de quatro
para seis equipes. Só o futebol feminino manteve a marca do ano passado, com
quatro times inscritos.
Para Santos, atividades como essas deixam os funcionários mais satisfeitos
e ajudam no trabalho em equipe, mas ele acredita que não é só em época de Copa
do Mundo que isso deve estar entre as preocupações da empresa. "É possível criar
um ambiente positivo sem a Copa. Ela é apenas um reforço das atividades que
precisam acontecer no dia a dia. O ambiente de união depende da cultura da
empresa, e a nossa está focada na qualidade de vida", diz.
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A mestre em psicologia e vice-presidente de projetos da Associação
Brasileira de Qualidade de Vida, Sâmia Simurro, defende que assistir a um jogo com
os colegas de trabalho ou participar de quaisquer atividades desenvolvidas pela
empresa na Copa são importantes momentos de integração, em que os funcionários
podem trocar vivências e emoções, o que contribui para a consolidação de um grupo
mais coeso. "As pessoas andam tão atarefadas que só têm contato no horário de
trabalho e se esquecem de compartilhar momentos de prazer e descontração, daí o
impacto da Copa", diz.
Sâmia concorda com Santos, do Ibope, e acredita que o Mundial não deve
ser a única ocasião em que a empresa deve se preocupar com o bem-estar do
empregado, mas não deixa de ser uma boa oportunidade para desenvolver ações de
integração. "Quando o grupo consegue uma conquista, por exemplo, a companhia
deve valorizar, reconhecer, criar condições para que a equipe proponha desafios,
estimular o bem-estar e a gentileza entre os funcionários".
Apesar de ser muito otimista em relação à postura das empresas sobre a
qualidade de vida dos funcionários, Sâmia reconhece que ainda há aquelas que
estão focadas apenas no lucro e nos resultados, deixando de lado iniciativas
aparentemente simples, durante a Copa ou não, mas que surtem efeito positivo.
FIM DO MÓDULO I
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