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consiste na ideia de que existem dois mundos. Existe o mundo físico, que contém a matéria e a energia, todos os objetos tangíveis do universo, incluindo
Diaphonía, 2022
This paper examines the analogy presented by Descartes' Meditations between the cogito and the Archimedean point. Its main objective is to show that the analogy is extremely fruitful given a condition that a fixed point is not confused with a center of gravity: although the system rotates, in both cases, around the fixed point, it is not the fixed point that determines or controls its operation. In this sense, the text intends to draw attention to other elements of the Cartesian meditative process, responsible for producing the tension that moves it from the beginning to the end of the work.
Do eu penso cartesiano ao eu penso kantiano Do Eu Penso Cartesiano ao Eu Penso Kantiano 1 [I] Introdução É conhecida a função do enunciado eu penso na filosofia primeira de Descartes. Sem eliminar qualquer uma das razões de duvidar, esse enunciado é indubitável, embora não possa ainda ser considerado verdadeiro. A sua indubitabilidade decorre de propriedades que só os atos de consciência consciente do ato. Do enunciado indubitável eu penso pode ser inferida a proposição verdadeira eu sou: o sujeito do ato de pensar se descobre como existente pelo fato de exercer o ato indubitável de pensar e por perceber claramente a conexão entre o exercício desse ato e a existência do sujeito. Com efeito, como o nada não tem propriedades, o exercício de um ato indubitável de pensar supõe a existência do sujeito que está exercendo este ato. Assim, apenas a existência do sujeito que pensa, que, por pensar, tem consciência de ser sujeito de seus estados de consciência, escapa à dúvida cética. Ora, para demonstrar a verdade da proposição eu sou é necessário efetuar um ato de consciência e perceber, ao mesmo tempo, a conexão necessária entre a realização do ato (de consciência) e a consciência de existir como sujeito pensante. Logo, eu sou significa eu sou (um sujeito) pensante. Mas, o sujeito pensante, ao provar a verdade da proposição eu sou pensante, duvidou, negou e finalmente asseriu uma proposição verdadeira; ele realizou efetivamente diferentes atos de pensar. Foi, portanto, o mesmo sujeito, que, realizando diferentes atos, permaneceu 1 Agradeço aos professores Balthazar Barbosa e Guido Antônio de Almeida pelas críticas a algumas das teses expostas neste artigo. 1 Do eu penso cartesiano ao eu penso kantiano idêntico a si mesmo. Sob este aspecto, existir como sujeito pensante significa existir como um sujeito que, por ter uma identidade real, dá unidade aos seus diferentes atos de pensamento. Assim, se o termo "substância" exprime apenas a função de unidade dos atos de pensamentos exercida por um sujeito verdadeiramente existente, eu sou pensante significa eu sou uma substância pensante. Essas conseqüências extraídas do enunciado eu penso são demonstradas na Segunda Meditação das Meditações Metafísicas. 2 Elas caracterizam de maneira correta, embora parcial, a natureza da res cogitans. Provadas as teses da distinção real e da existência dos corpos na Sexta Meditação, será, então, possível determinar de maneira adequada a natureza do sujeito pensante. 3 Mas, será legítimo, como pretende Descartes na Segunda Meditação, inferir a proposição eu sou do enunciado indubitável eu penso? Kant, numa nota célebre do § 25 da 'Dedução Transcendental' (CRP [B]), 4 escreve: "O eu penso expressa o ato de determinar minha existência. Através disso, portanto, a existência já é dada, mas mediante tal ainda não é dada a maneira pela qual devo determiná-la, isto é, pôr em mim o múltiplo pertencente a ela". No mesmo § 25, Kant afirmara: "Ao contrário, na síntese transcendental do múltiplo das representações em geral, por conseguinte na unidade sintética originária da apercepção, sou consciente de mim mesmo não como me apareço nem como sou em mim mesmo, mas somente que sou. Esta representação é um pensar e não um intuir." Nesse texto e também em outras passagens da CRP, Kant parece admitir que, embora o eu penso seja um pensar, isto é, um ato exclusivo do entendimento, a existência já está dada nele. Sob esse aspecto, teriam Kant e Descartes uma posição análoga? 2 Sobre essa questão, ver o meu artigo "A Referência do Dêitico Eu na Gênese do Sistema Cartesiano" in Analytica, v. 1, número 2, 1994, pp. 41-66. 4 I. Kant, Kritik der reinen Vernunft (KrV), Hamburgo: Felix Meiner Verlag, 1956. As citações em português da edição [B] da Crítica da Razão Pura (CRP) foram extraídas, com raras exceções, da tradução de Valério Rohden e Udo Moosburger da CRP, col. Os Pensadores, São Paulo: Abril, 1980. Quando no corpo do artigo forem citados os textos da CRP (ou da KrV) será indicada a edição (A ou B) seguida do número da página. racionalistas sobre o sujeito pensante. Ora, a versão dos 'Paralogismos' CRP [B] mostra que o paralogismo da substancialidade é o paralogismo central, pois todos os outros o pressupõem. Podemos, então, analisar o paralogismo da substância quer na edição [A], quer na edição [B] como um modelo de paralogismo que põe em questão a tese central do racionalismo sobre o sujeito pensante. Os paralogismos da edição [A] e da edição [B] da CRP sobre a substancialidade do sujeito pensante 21 poderiam ser reconstruídos genericamente da seguinte maneira: a premissa maior afirma que aquilo que só é pensado como sujeito e que, se existe, existe como sujeito, é substância. A premissa menor afirma que o eu do juízo eu penso (ou o ente pensante) é sujeito. (Nessa premissa, fica ambíguo o papel exercido pelo termo "eu" no juízo eu penso: ele designa uma entidade real ou se refere apenas a uma função de unidade dos atos de pensamento?) Conclui-se, então, que o "eu penso" (ou o ente pensante) designa uma substância. Estes paralogismos são classificados por Kant como "sophismae figurae dictionis". Ora, na Lógica, Kant afirma que esse tipo de paralogismo se caracteriza pelo fato do seu termo médio ser tomado em sentido diverso. 22 Mas, do ponto de vista racionalista, o silogismo não contém um erro semântico-formal e não é, portanto, um paralogismo. Por que? O sentido do conceito de substância, expresso na premissa maior, 21 Paralogismo da Substancialidade em [A, 348]: Premissa maior: "Aquilo cuja representação é o sujeito absoluto de nossos juízos e, por conseguinte, não pode ser usado como determinação de outra coisa é substância". Premissa menor: "Eu sou, como ente pensante, o sujeito absoluto de todos os meus juízos possíveis e esta representação de mim mesmo não pode ser usada como predicado de qualquer outra coisa." Conclusão: "Eu sou, como ente pensante (alma), uma substância." Paralogismo [B, 410-411]: Premissa maior: "O que não pode ser pensado de outro modo senão como sujeito, não existe também de outro modo senão como sujeito e é, portanto, uma substância." Premissa menor: "Ora, um ente pensante, considerado meramente como tal, não pode ser pensado de outro modo senão como sujeito". Conclusão: "Portanto, um ente pensante existe também meramente como tal , isto é, como substância." pensado como condição do ato de pensar. Ora, o que é pensado como condição do ato de pensar não pode ser considerado como determinação do pensamento (como predicado), isto é, só pode ser pensado como sujeito (lógico). Assim, como em todo ato do entendimento algo é pensado como sujeito, então algo é pensado como posto (como existindo, dado o significado de "existir") em qualquer ato do entendimento. Se estas análises são corretas, a consciência de si não exprime obviamente um saber nem mesmo um saber incipiente; ela exprimiria, em oposição à consciência dos sentidos internos, as características da consciência intelectual analiticamente extraídas do juízo eu penso: consciência de uma função que é condição de todo ato intelectual e que é caracterizada pelas propriedades de identidade, simplicidade etc. Assim, em todo ato de pensamento algo é pensado como condição do ato de pensamento, isto é, algo é pensado como sujeito. Sob este aspecto, algo é pensado como posto, mas o que é pensado não é uma entidade, mas apenas uma função de unidade.
É difícil avaliar corretamente o alcance dos acontecimentos contemporâneos, e é grande o perigo de que o julgamento se prenda à subjetividade. Por isso, estou ciente do risco que corro, ao empreender a tarefa de expressar minha opinião sobre certos acontecimentos contemporâneos - que julgo serem de grande importância - àqueles que tenham a paciência de me ouvir. Trata-se daquela notícia que chega até nós de todos os cantos da Terra; daquele boato sobre corpos redondos que percorrem a nossa troposfera e estratosfera e são chamados "saucers, pratos, soucoupes, discos, Ufos (Unidentified Flying Objects) e OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados)". Como já disse, este boato ou a existência física destes corpos parece-me tão importante, que novamente me sinto na obrigação de dar um grito de alerta, como já o fiz anteriormente , naquela época em que começavam a se desenrolar os acontecimentos que iriam atingir em cheio a Europa. Sei muito bem que, como então, a minha voa é muito fraca para ser ouvida por muitos. Não é a presunção que me impele, mas sim a minha consciência médica que me aconselha a cumprir com o meu dever de preparar aqueles poucos que podem me ouvir para os acontecimentos que estão reservados à humanidade, e que significam o fim de um éon (era). Como já sabemos, através da história do antigo Egito, são fenômenos psíquicos de transformação que acontecem sempre no final de um mês platônico e no início do mês subseqüente. Ao que parece, são modificações na constelação das dominantes psíquicas, dos arquétipos, dos "deuses", que causam ou acompanham transformações seculares da psique coletiva. Esta transformação tem alimentado dentro da tradição histórica e deixado as suas marcas. Primeiro, na transição da era de Touro para a de Áries (Carneiro). Logo depois da era de Áries para a de Pisces (Peixes), cujo início coincide com o surgimento da era cristã. Agora, estamos nos aproximando da grande mudança que pode ser esperada com a entrada do equinócio da primavera, em Aquarius (Aquário).
Revista Dois Pontos, 2013
RESUMO Hume e Peirce criticam o ceticismo cartesiano baseados em concepções análogas de dúvida e crença enquanto constitutivas do processo de conhecimento. Este artigo visa apresentar a teoria do conhecimento desses autores, baseada na crença, enquanto alternativa ao fundacionismo racionalista de Descartes.
Revista USP, 2004
RESUMO: René Descartes (1596-1650) em sua obra "Méditations sur la Philosophie Prémière" apresenta uma avaliação crítica do conhecimento através da escolha de um método que lhe permite duvidar de forma radical e hiperbólica do conhecimento de todas as coisas. Neste artigo veremos como tal atividade racional-reflexiva, que recebeu o nome de dúvida metódica, se desenvolve. Através da análise minuciosa da Primeira, Segunda e Sexta Meditação, mostraremos os passos dados pelo filósofo em questão a fim de demonstrar como este método inaugurou uma perspectiva de reflexão introspectiva que permitiu a construção da crença em um "eu" que, enquanto sujeito do conhecimento, é o único responsável pelos processos cognitivos. PALAVRAS-CHAVE: Descartes, método, dúvida, dualismo, percepção. RESUMEN: René Descartes (1596-1650) en su obra "Méditations sur la Philosophie Prémière" presenta una avaliación crítica de los conocimientos mediante la elección de un método que pe...
Ethic@, 2020
In this paper I argue that Kant’s legal cosmopolitanism requires the perspective of the world republic, which implies the free federation of peoples as a necessary intermediate step. This interpretation is grounded on two arguments. Firstly, that the concept of world republic is juridically necessary according to Kant’s concept of law. Secondly, the rejection of a world monarchy and the defense of a free league of nations as a necessary intermediate step is grounded on critical metaphysical requirements, namely, a teleological connection between right and historical, anthropological, political and prudential considerations.
Journal of Veterinary Medicine, Series B, 2000
Scientific Reports, 2015
Negreros y esclavos. Barcelona y la esclavitud atlántica (siglos XVI-XIX), 2017
Transstellar Journal , 2019
2007
1989
Natural Language Engineering, 2002
Biochemical and Biophysical Research Communications, 1998
Nuevo Itinerario, 2006
BMC Complementary and Alternative Medicine, 2017
Revista Venezolana De Endocrinologia Y Metabolismo, 2014
International Critical Childhood Policy Studies Journal Special Issue, 2024
Noble Udo Nwanhele, 2024
Research, Society and Development, 2021