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2018, Ponta de Lança (UFS)
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Em História e narrativa: a ciência e a arte na escrita histórica, Jurandir Malerba, professor da UFRGS, reúne textos de importantes pesquisadores, filiados a diferentes áreas das Ciências Humanas, cuja temática nos convida a refletir em que medida a história se aproxima de um discurso científico e/ou artístico. Resultado de uma disciplina ofertada no
A IMPORTÂNCIA DA QUESTÃO NA ESCRITA HISTÓRICA, 2019
As reflexões com a que tentei desenvolver foram sobre o papel das “questões” no ofício do historiador. Como cenário para esta discussão foi escolhido o episódio do seriado de detetive Cold Case, e o episódio em questão se trata de “The Letter” (A carta). Este episódio nos concebe bases para estruturar um pensamento onde como um historiador age em seu processo histórico as semelhanças de um detetive, no caso, os personagens da série . As reflexões do presente texto passam por tentar compreender como a trama narrativa construída pelo historiador para solucionar sua problemática ganham direção com as escolhas de suas questões. O intuito deste texto é dialogar o episódio com reflexões feitas em sala de aula a partir dos textos estudados.
RESUMO: Este texto apresenta um debate teórico e metodológico acerca das práticas de produção do texto historiográfico em suas múltiplas relações com as diversas fontes documentais. As reflexões tem como referência as regras estabelecidas no campo da história, e estabelece vários diálogos com outras áreas do conhecimento, em especial, a filosofia e a literatura. ABSTRACT: This paper presents a theoretical and methodological debate about the production practices of historiographical text in its multiple relationships with the various documentary sources. Reflections has reference to the rules established in the field of history, and sets out various dialogues with other fields of knowledge, especially philosophy and literature.
QUESTÃO ZO'É: A HISTÓRIA QUE NÃO É CONTADA, 2011
“QUESTÃO ZO’É: A HISTÓRIA QUE NÃO É CONTADA” propõe mostrar aos leitores de bom senso a verdadeira história dos primeiros anos de contato da população Zo’é com a sociedade nacional e os efeitos positivos desse contato formal, que os autores da maioria dos artigos publicados sobre eles procuram ocultar. De fato, os Zo’é estavam em um sério processo de extinção devido à malária contraída em encontros informais com caçadores e seringueiros, bem antes do contato oficial. Graças a essa iniciativa e à dedicação dos que ali aturam tratando a saúde do povo, essa etnia voltou a crescer de 119 pessoas no primeiro censo para 136 em um período de apenas quatro anos (1987-1991).
O trabalho propõe uma reflexão sobre algumas das características do gesto testemunhal enfatizando as aporias que o marcam. Partindo da idéia de que o testemunho de certo modo só existe sob o signo de seu colapso e de sua impossibilidade, o texto enfatiza os dilemas nascidos da confluência entre a tarefa individual da narrativa do trauma e de sua componente coletiva. Nas "catástrofes históricas", como nos genocídios ou nas perseguições violentas em massa de determinadas parcelas da população, a memória do trauma é sempre uma busca de compromisso entre o trabalho de memória individual e outro construído pela sociedade. O testemunho é analisado como parte de uma complexa "política da memória".
O professor Kazumi Munakata costuma afirmar que livro didático é um artefato de papel e tinta, costumeiramente utilizado em situação didática. Mas alerta: “não são meramente idéias, sentimentos, imagens, sensações, significações que o texto possa representar. Nem tampouco é o texto em abstrato. Pois esse texto, de que as pessoas normalmente vêem apenas idéias, sentimentos, imagens, etc., é constituído de letras (confeccionadas com tinta sobre papel) segundo uma família de tipo (ou face de tipo ou fonte), que lhes dá homogeneidade.” (Munakata, 1997, p. 84). A definição é suficiente para compreendermos as múltiplas possibilidades de análise desse objeto fundamental na vida de professores e alunos brasileiros, nos séculos XIX, XX e XXI. E esta multiplicidade é consensual entre os pesquisadores da área (Cf. Bittencourt, 1993; Gatti Júnior, 2004). Aqui, no entanto, ficaremos apenas na dimensão textual escrita, ou seja, no plano do veículo que representa idéias, sentimentos, imagens e significações. Mas, se há consenso entre os pesquisadores sobre as especificidades do instrumento livro didático (manual escolar, livro escolar) e a variedade de formas de abordar tais especificidades, seria possível estender a noção de “didático” ao texto do livro didático? Existiria um gênero “didático” a ser respeitado e cultivado pelos produtores de livros para situações de ensino-aprendizagem de história regional? Existiria um gênero didático para a escrita didática de história regional?
Polley evidencia a natureza aberta do trabalho que nos propõe. A montagem mostra a chegada de seu pai, Michael, ao estúdio onde irá gravar, sob a direção de Polley, o áudio em que narra sua própria crônica dos eventos familiares que conduzem o filme. A sequência também nos mostra a preparação para gravar as entrevistas com os irmãos da diretora. Ficam registradas as dúvidas do pai quanto aos métodos de direção da filha, bem como o nervosismo bem-humorado dos irmãos que se encontram na inusitada situação de serem objetos da investigação da caçula da família.
Educação on-Line (PUCRJ), 2012
Introdução Como introduzir a literatura, as artes, o trabalho com a sensibilidade de crianças em um espaço dominado pela violência? De que modo se pode proporcionar a crianças de famílias carentes motivação para uma vivência de intimidade com o espaço da arte? Com que mecanismos se atua no intuito de que a leitura seja um diferencial na vida escolar de pequenos educandos? Essas foram algumas das questões que surgiram quando, em 2009, deu-se a entrada do autor deste estudo em um colégio da zona norte do Rio de Janeiro, com a finalidade de trabalhar com arte literária. Assim, com base nas indagações expostas, constroem-se as etapas deste relato. Na primeira parte-Posto de Gasolina-apresenta-se um histórico do colégio em questão e do projeto implantado no campo da literatura. Continuando a discussão, o item Ouvir e narrar: segredos e revelações das dobras das práticas docentes aborda a questão da experiência narrativa sistematizada nos atos de narrar e ouvir como agentes propulsores para a conexão criança/leitura e formação de leitores e narradores. Ainda neste item, entraves para o desenvolvimento do projeto são listados. Na terceira parte, Conto e cura, retrata-se a relação salutar que uma prática literária objetiva pode propiciar. Ao final, tecem-se considerações acerca do objeto em foco e abre-se espaço para futuras e indispensáveis interlocuções. Posto de Gasolina (...) a verdadeira atividade literária não pode ter a pretensão de desenrolar-se dentro de molduras literárias-isso, pelo contrário, é a expressão usual de sua infertilidade. (BENJAMIN, 2009, p. 12) Nesta primeira parte, o texto é abastecido com sutis borrifadas de óleo para que toda uma maquinaria intelectual seja amaciada, preparando o leitor para o início de uma 1 Mestrando em Educação Brasileira pela PUC-Rio. Membro do GRUDHE-Grupo de Pesquisas em Desenvolvimento humano e educação/PUC-Rio. Contato: [email protected]
Brasil/Brazil, 2020
This article analyzes the behavior of the character Luzia Cambará as a newspaper and almanac reader in O Continente. It is understood that Luzia's reading practice not only indicates an intention to upset her interlocutors, in a context that denies women the right to express an opinion on certain subjects, but also leads to new interpretations about the writing of history in Erico Verissimo's trilogy, often legitimized by the journalistic narrative.
Dicionário do Ensino de História, 2019
Guardemos essa definição: narrativa é o principal elemento dos modos de representar os atos humanos, a exemplo da história e da poesia. Esse representar, mediado pela narrativa, é inerente ao ser humano e serve para conhecer o mundo e experimentar prazer. Uma narrativa (intriga) está constituída quando dispomos acontecimentos indicadores de mudança de sorte (do sucesso ao fracasso e vice-versa), com o conhecimento ou a ignorância dos seus atores, em um lapso de tempo apreensível pela memória e estruturado em princípio, meio e fim. Aí estão as lições da Poética (350 B.C.E) que tanto incomodam os historiadores cientificistas desde meados do século XIX. Aristóteles preferia a poesia à história. A primeira representava falas e atos possíveis (verossimilhantes ou causais) de determinado grupo de pessoas (era universal). A segunda representava falas e atos de determinada pessoa (era individual). Ambas dependiam da narrativa para mobilizar as emoções do público.
Anais da XXI Semana de História : usos públicos e políticos da história ao papel do historiador / Karina Anhezini (Organizadora). –Franca: UNESP- FCHS, 2018. pp.61-74, 2018
Nos últimos 30 anos a configuração de redes virtuais de interação e comunicação por meio da internet fez com que novos desafios fossem colocados à escrita da História. Assim como os meios de comunicação, o cinema, rádio e a televisão engendraram discussões sobre a natureza do conhecimento histórico e seus objetos, os avanços tecnológicos e a internet têm possibilitado que historiadores ao redor do mundo problematizem os modos de produção do conhecimento na cultura digital. Destarte, nosso objetivo é compreender como a dinâmica do ciberespaço tem propiciado mudanças no campo da História e na forma de narrar o passado, partindo de uma revisão bibliográfica dos trabalhos de Bruno L P de Carvalho (2016), Anita Lucchesi (2014) e Serge Noiret (2015) a fim de investigar em que medida a internet e as tecnologias digitais tem configurado um novo espaço para pesquisa e a divulgação da História no Brasil.
Heritage Science, 2017
Tecnociencia, 2005
Asian Journal of Applied Sciences, 2018
Modern Language Quarterly, 2004
ICC Effective Conflict Management, 2023
Trastornos Adictivos, 2011
Simulation Modelling Practice and Theory, 2015
Immunobiology, 2012
El poder de la tecnología con propósito: transformando nuestro mundo, 2023
Topiques, études satoriennes
2012 IEEE 11th International Conference on Trust, Security and Privacy in Computing and Communications, 2012
Journal of Experimental Psychology: Learning, Memory, and Cognition, 2011
Marine Policy, 2020
Biochemical Journal, 2005
Boletín del Seminario de Estudios de Arte y …, 2003