Artigo Original
Avaliação da empatia de graduandos de enfermagem
Empathy assessment among nursing undergraduates
Evaluación de la empatía de estudiantes universitarios de enfermería
Isabel Amélia Costa Mendes1
Suzel Regina Ribeiro Chavaglia2
Simone de Godoy1
Ítalo Rodolfo Silva3
Emerson Willian Santos Almeida1
Mirella Castelhano Souza4
https://orcid.org/0000-0002-0704-4319
https://orcid.org/0000-0001-7033-0185
https://orcid.org/0000-0003-0020-7645
https://orcid.org/0000-0002-2882-1877
https://orcid.org/0000-0002-6846-021X
https://orcid.org/0000-0001-9036-3304
Resumo
Como citar:
Mendes IA, Chavaglia SR, Godoy S, Silva IR,
Almeida EW, Souza MC. Avaliação da empatia
de graduandos de enfermagem. Acta Paul
Enferm. 2021;34:eAPE002235.
DOI
http://dx.doi.org/10.37689/actaape/2021AO002235
Objetivo: Verificar o grau de empatia de estudantes de enfermagem de um curso de universidade pública de
um estado da região Sudeste do Brasil e avaliar seu perfil em relação aos domínios: Tomada de Perspectiva,
Flexibilidade Interpessoal, Altruísmo e Sensibilidade Afetiva.
Métodos: Estudo exploratório, desenvolvido com estudantes de graduação em enfermagem, utilizando-se o Inventário
de Empatia (IE), instrumento composto de 40 questões empregadas para avaliar quatro dimensões da empatia.
Resultados: Do total de 193 participantes, 88,6 era do sexo feminino, sendo 78,7% menores de 25 anos de
idade e média de idade de 23,4 anos (DP = ±4,8). Quanto ao período do curso 89 (46,1%) estavam entre
o primeiro e quarto, 74 (38,4%) entre o quinto e oitavo, e 30 (15,5%) eram do nono e décimo semestre.
Verificou-se que os graduandos possuem habilidade de empatia.
Conclusão: Os graduandos de enfermagem apresentaram escores acima da média em todas as dimensões
avaliadas pelo IE, demonstrando que possuem um alto índice de empatia.
Descritores
Empatia; Ensino de enfermagem; Comunicação;
Relações interpessoais
Keywords
Empathy; Nursing education; Communication;
Interpersonal relations
Descriptores
Empatía; Educación en enfermeiría Comunicación;
Relaciones interpersonales
Submetido
13 de Agosto de 2020
Aceito
3 de Dezembro de 2020
Autor correspondente
Isabel Amélia Costa Mendes
E-mail:
[email protected]
Abstract
Objective: To verify the degree of empathy of students attending the nursing program of a public university
located in southeastern Brazil and assess their profile regarding the domains: Perspective Taking, Interpersonal
Flexibility, Altruism, and Affective Sensibility.
Methods: Exploratory study conducted among undergraduate nursing students, using the Empathy Inventory
(EI), a 40-item instrument designed to assess four dimensions of empathy.
Results: Of the total of 193 participants, 88.6% were women, 78.7% were under 25 years of age, with a mean
of 23.4 years old (SD=±4.8). Regarding the semester, 89 (46.%) were attending between the first and fourth
semesters, 74 (38.4%) between the fifth and eighth semesters, and 30 (15.5%) were attending the ninth or
tenth semester. The undergraduate students presented empathy skills.
Conclusion: The nursing undergraduate students scored above the mean in all the dimensions assessed by
the EI, showing a high level of empathy.
Resumen
Objetivo: Verificar el nivel de empatía de estudiantes de enfermería de una carrera de universidad pública en
un estado de la región Sudeste de Brasil y evaluar su perfil con relación a los dominios: Toma de perspectiva,
Flexibilidad interpersonal, Altruismo y Sensibilidad afectiva.
1
Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil.
Universidade Federal de Rio de Janeiro, Macaé, RJ, Brasil.
4
Pontifícia Universidade Católica, Poços de Caldas, MG, Brasil.
Conflitos de interesse: nada a declarar.
2
3
Acta Paul Enferm. 2021; 34:eAPE002235.
1
Avaliação da empatia de graduandos de enfermagem
Métodos: Estudio exploratorio, realizado con estudiantes universitarios de enfermería, utilizando el Inventario de Empatía (IE), instrumento compuesto por 40
preguntas para evaluar cuatro dimensiones de la empatía.
Resultados: Del total de 193 participantes, 88,6 eran de sexo femenino, el 78,7 % menores de 25 años y un promedio de edad de 23,4 años (DP = ±4,8).
Con relación al período de la carrera, 89 estudiantes (46,1 %) estaban entre el primer y cuarto semestre, 74 (38,4 %) entre el quinto y el octavo y 30 (15,5 %)
cursaban el noveno y décimo semestre. Se verificó que los estudiantes tienen habilidades de empatía.
Conclusión: Los estudiantes universitarios de enfermería presentaron puntuaciones superiores al promedio en todas las dimensiones evaluadas por el IE, lo
que demuestra que poseen un alto índice de empatía.
2
Introdução
Métodos
Amplamente aceita como essencial para a relação
de ajuda, empatia pode ser definida, mas não pode
ser descrita; é somente vivenciada e reconhecida.(1)
Pode ser vista como intrínseca às profissões da área
da saúde, uma vez que enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, dentre outros, devem utilizá-la posicionando-se no lugar dos pacientes para fundamentar
suas ações profissionais.(2)
Acredita-se que a empatia corresponde à capacidade de aprimoramento da compreensão, expressando este entendimento de tal maneira que a outra
pessoa se sinta compreendida, o que transforma a
empatia numa habilidade social.(3,4) A frequência
de estudos sobre o tema tem se intensificado nos
anos recentes, em várias carreiras da área da saúde,
como Medicina,(5) Educação,(6) variadas profissões
de saúde,(7) orientação cultural,(8,9) marketing,(10)
Enfermagem,(11-15) laboratório de ética nos cuidados;(16) Nutrição e dietética,(17) dentre vários.
No âmbito da Enfermagem as experiências que
conduzem ao desenvolvimento de situações empáticas têm início na formação do estudante de graduação, assim como nas práticas simuladas e permeiam
toda a trajetória do profissional de enfermagem. É um
componente crítico da relação enfermeiro-paciente,
que exige autoconhecimento do profissional para que
possa compreender os sentimentos do paciente.(18)
Em nosso meio o perfil empático de profissionais de enfermagem(12) foi avaliado utilizando o
Inventário de Empatia.(3) Para o presente estudo
foi adotada a aplicação desse mesmo instrumento,
com os objetivos de verificar o grau de empatia de
estudantes de enfermagem de um curso de universidade pública de um estado da região Sudeste do
Brasil e avaliar seu perfil em relação aos domínios:
Tomada de Perspectiva, Flexibilidade Interpessoal,
Altruísmo e Sensibilidade Afetiva.
Estudo exploratório realizado com estudantes de
graduação em enfermagem. Para a coleta de dados foram respeitados os preceitos éticos e legais
da pesquisa com seres humanos. Nesse contexto,
o estudo teve início somente após a autorização
livre e esclarecida dos participantes, a partir da
assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (Protocolo 1348/2011). Ademais, a
pesquisa foi realizada mediante autorização do
docente responsável pela disciplina/aula na ocasião da coleta de dados.
Foram critérios de inclusão: ser estudante do
curso de graduação em enfermagem, a partir do primeiro período/semestre do tempo de integralização
do referido curso. Já, como critérios de exclusão, os
estudantes de licença médica ou ausentes na data
da coleta de dados. O processo de recrutamento se
deu por conveniência, cujo convite para a pesquisa
ocorreu momentos antes da coleta.
Os dados foram coletados no mês de março de
2019 com o apoio de dois questionários, sendo um
para a caracterização da amostra (sexo, idade e período do curso) e o Inventário de Empatia (IE),(3)
cujo consentimento para uso foi obtido pela pesquisadora responsável.
O IE contempla 40 questões que avaliam quatro dimensões da empatia: Tomada de Perspectiva,
Flexibilidade Interpessoal, Altruísmo e Sensibilidade
Afetiva.(19) As respostas são indicadas em uma escala
tipo Likert de 5 pontos, onde (1) corresponde a
nunca, (2) raramente, (3) regularmente, (4) quase
sempre e (5) sempre.
Dos 40 itens, 17 são reversos, portanto, as respostas desses itens foram invertidas para a obtenção
do escore final. Assim, quando a resposta dada foi 5,
substitui-se por 1 ou vice-versa; 4 por 2 ou vice-versa e a resposta 3 foi mantida.
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Mendes IA, Chavaglia SR, Godoy S, Silva IR, Almeida EW, Souza MC
Os dados coletados foram codificados e duplamente digitados em planilhas do aplicativo Excel e, após a
verificação de consistência, foram exportados e analisados no programa IBM SPSS Statistics versão 25.
Na análise estatística descritiva, foram apresentadas as frequências absoluta e relativa das variáveis
sexo, curso, semestre que o aluno está cursando e os
valores mínimo, máximo, mediana, média e desvio
padrão para as variáveis idade e para cada componente do IE. Para o IE foram somados os totais dos
escores de seus componentes e verificada a consistência interna com o cálculo dos valores do Alfa de
Cronbach total e para cada componente.
Para verificar a relação entre as variáveis idade e
ano do curso com os componentes da escala aplicou-se o Coeficiente de Correlação de Spearman e para
comparar os escores dos quatro componentes entre
os sexos aplicou-se o teste Mann-Whitney, uma vez
que as variáveis submetidas ao teste de Shapiro-Wilk
não apresentaram normalidade.
Para a análise estatística adotou-se o nível de significância de p = 0,05.
Resultados
Participaram do estudo 193 graduandos de enfermagem de uma universidade pública de município
do interior do sudeste brasileiro. A maioria dos participantes era do sexo feminino 171 (88,6%) possuía menos de 25 anos 152 (78,7%) e média de
idade de 23,4 anos (DP = ±4,8). Quanto ao período do curso 89 (46,1%) estavam entre o primeiro
e quarto, 74 (38,4%) entre o quinto e oitavo, e 30
(15,5%) eram do nono e décimo semestre.
Os coeficientes Alfa de Cronbach para cada um dos
componentes e para a escala total do IE mostraram valores satisfatórios (Tabela 1), semelhantes aos obtidos no
estudo original que, com base nos critérios estabelecidos, considera satisfatório valor maior ou igual a 0,70.
Com a aplicação do teste de Mann-Whitney, os
valores médios obtidos para cada um dos componentes do Inventário de Empatia foram comparados
entre os sexos, mostrando diferença significante entre sexo feminino e Sensibilidade Afetiva (p=0,010)
(Tabela 2).
Tabela 1. Escores do Inventário de Empatia atribuídos pelos
graduandos de enfermagem (n=193) de uma instituição pública
Fatores
Mínimo
Máximo
Mediana
Média(DP)
Alfa de
Cronbach
Tomada de Perspectiva
1
5
4
3,8(1,0)
0,82
Flexibilidade Interpessoal
1
5
3
3,2(1,1)
0,76
Altruísmo
1
5
4
3,7(1,1)
0,70
Sensibilidade Afetiva
1
5
4
4,2(1,0)
0,72
Total
1
5
4
3,7(1,1)
0,81
Tabela 2. Comparação dos escores médios dos componentes
do Inventário de Empatia, entre os graduandos de enfermagem
do sexo feminino (n=171) e masculino (n=22) de uma
instituição pública
Dimensões/Sexo
Mínimo
Máximo
Mediana
Média(DP)
Feminino
2,6
5,0
3,8
3,8(0,5)
Masculino
1,9
4,9
3,9
3,6(0,8)
Feminino
1,2
4,6
3,2
3,2(0,6)
Masculino
2,2
4,6
3,3
3,3(0,6)
Feminino
1,8
4,8
3,8
3,7(0,6)
Masculino
3,0
4,7
3,9
3,7(0,6)
Feminino
2,6
5,0
4,3
4,2(0,5)
Masculino
3,1
4,9
3,8
3,9(0,5)
Feminino
2,8
4,7
3,8
3,8(0,3)
Masculino
2,8
4,6
3,8
3,7(0,5)
Tomada de Perspectiva
p-value*
0,497
Flexibilidade Interpessoal
0,633
Altruísmo
0,984
Sensibilidade Afetiva
0,010
Total
0,380
*Teste Mann-Whitney
O componente Sensibilidade Afetiva apresentou correlação inversa com a variável período do
curso (p=0,032), ou seja, quanto mais avançado o
graduando está no curso, menor é a sua pontuação
(Tabela 3). As demais dimensões não mostraram
correlação com as variáveis idade e período do curso.
Tabela 3. Coeficiente de Correlação de Spearman entre os
escores médios das dimensões do Inventário de Empatia
e a idade e período que está cursando, dos graduandos de
enfermagem (n=193) de uma instituição pública
Dimensões
Idade
Período do Curso
Coeficiente
p-value
Coeficiente
p-value
Tomada de Perspectiva
-0,087
0,230
-0,141
0,050
Flexibilidade Interpessoal
-0,024
0,739
0,065
0,371
Altruísmo
-0,119
0,098
-0,094
0,195
Sensibilidade Afetiva
-0,066
0,365
-0,155
0,032
Total
-0,121
0,095
-0,118
0,101
Discussão
Os dados revelam que a pesquisa converge com o
que é comumente descrito em investigações com
Acta Paul Enferm. 2021; 34:eAPE002235.
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Avaliação da empatia de graduandos de enfermagem
graduandos de enfermagem, em que há predomínio de participantes do sexo feminino e média de
idade de 23 anos.(13,15)
Pode-se identificar ainda que os graduandos
possuem uma boa habilidade de empatia, sendo
essa considerada essencial para o desempenho profissional do enfermeiro e de outros profissionais da
saúde.(2,5,7,10,13-17-21)
Em todas as dimensões do IE, independente do
sexo, os graduandos apresentaram escores acima da
média. Cabe destacar que a dimensão referente a
“Sensibilidade Afetiva” concentrou médias maiores
de pontuação, apresentando diferença significante
entre o sexo feminino e masculino (p=0,010), mostrando que as mulheres parecem ser mais atenciosas e cuidadosas com o estado emocional do outro,
além de reconhecerem o que o outro precisa para
se sentir melhor, exemplificado pelo maior percentual (90,2%) de respostas ao item 34 “Durante
uma conversação procuro demonstrar interesse pela
outra pessoa, adotando uma postura atenta”. Este
resultado indicativo de maior sensibilidade afetiva
não é incomum, tanto que enseja estudos questionando se a profissão de enfermagem seria atrativa
para homens,(22) já que se trata de uma carreira fortemente vinculada ao cuidar, o que pressupõe que
enfermeiros sejam capazes de sentir empatia pela
pessoa de quem cuida.
Na sequência, a dimensão “Tomada de
Perspectiva” mostra que grande parte dos graduandos já adota postura cuidadosa e não têm dificuldades em compreender sentimentos e perspectivas
diferentes das suas, sendo o item 33 “Costumo me
colocar no lugar de uma pessoa que está me revelando um problema para ver como me sentiria e o
que pensaria se a situação fosse comigo” aquele que
detém a maior concentração de respostas (81,8%).
Em relação ao “Altruísmo” os participantes demonstraram pouca tendência ao egoísmo, de maneira que o item 20 “Se alguém me deve algo, cobro-lhe a dívida imediatamente, mesmo que ele possa
ter motivos que justifiquem o não pagamento” concentrou nas respostas nunca/raramente o posicionamento da maior parte (84,9%) dos graduandos.
Na dimensão “Flexibilidade Interpessoal” os
graduandos demonstraram que sabem aceitar
4
Acta Paul Enferm. 2021; 34:eAPE002235.
pontos de vistas diferentes e buscam entendimento em situações conflitantes, haja vista a maioria
(57,5%) de respostas em nunca/raramente no item
24 “Quando alguém age comigo de maneira hostil,
respondo da mesma forma”.
A consistência interna do IE foi verificada pelo
alfa de Cronbach, resultando em 0,81 para a escala total; porém para as dimensões Flexibilidade
Interpessoal e Altruísmo os níveis não foram bons.
Outros estudos que utilizaram o IE obtiveram boa
consistência interna para todas as dimensões.(4,23)
Sendo a maior parte dos graduandos do sexo
feminino, identificou-se boas habilidades empáticas, conforme já identificado em outros estudos
que avaliaram empatia entre universitários.(5-7,1217,21)
Tais resultados estão relacionados ao fato de
que desde a infância as meninas desenvolvem os
comportamentos de cuidar e confortar, sendo esses
comportamentos também relacionados a prática de
cuidados na enfermagem. Uma vez que a empatia é
uma capacidade passível de ser desenvolvida e está
relacionada à formação de vínculo, sensibilização e
envolvimento entre duas ou mais pessoas, as meninas a desenvolvem desde a infância sob influência
das práticas parentais de cuidado.(23)
É de se enfatizar que à medida que os cuidados
de saúde aproximam-se cada vez mais de tecnologias, distanciando-se consequentemente das interações com os pacientes, é vital que se atente para
a manutenção da empatia no centro da interação
com o paciente. É recomendável que os docentes de
enfermagem desenvolvam abordagens criativas em
termos de empatia também entre os estudantes , de
modo que simulações e cenários possam fomentar
comportamento empático.(24) De tal modo, mesmo
em ambientes de ensino-aprendizagem controlados
e fora dos cenários clínicos os docentes devem estar atentos para estimular o pensamento empático
entre os estudantes e a prática da atitude empática
em simulações: em assim agindo o docente, que
também atua de forma empática com os alunos, dá
o exemplo e favorece a adoção e a incorporação do
conceito da empatia pelos estudantes.
A identificação de estudantes de enfermagem
com baixo nível de empatia já é indicador de cliente prioritário para treinamento e desenvolvimento
Mendes IA, Chavaglia SR, Godoy S, Silva IR, Almeida EW, Souza MC
mais aprofundado visando ajustes, tendo em vista o
relacionamento interpessoal que ele terá com o paciente: esforços devem ser envidados por docentes
para direcionamento da educação em enfermagem
baseada em empatia , especialmente considerando-se que esta profissão abrange o relacionamento
terapêutico.(11)
Como limitação deste estudo é possível indicar que a porcentagem de graduandos dos últimos
períodos do curso é pequena e não permite avaliar
mudanças na atitude empática, o que nos leva a
concluir que outros estudos mais amplos se fazem
necessários.
Conclusão
Os resultados permitiram identificar que os graduandos de enfermagem desta pesquisa apresentaram escores acima da média em todas as dimensões
avaliadas pelo IE, demonstrando que possuem um
alto índice de empatia. Dessa forma pode-se perceber que os graduandos já possuem habilidades
essenciais para a prática profissional da enfermagem, destacando-se que na dimensão Sensibilidade
Afetiva as mulheres apresentaram médias maiores
de pontuação.
Colaborações
Mendes IAC, Chavaglia SRR, Godoy S, Silva IR,
Almeida EWS e Souza MC colaboraram com a concepção e desenho do estudo, análise e interpretação
dos dados, redação do artigo, revisão crítica do conteúdo intelectual e aprovação final da versão a ser
publicada.
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