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2020, Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP (PRACS)
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Resenha de: MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que explicam tudo o que você precisa saber sobre política global. Tradução Maria Luiza de A. Borges. Rio de Ja-neiro: Zahar, 1ed, 283p. 2018. Carlos Henrique Arantes de Moraes 1 https://orcid.org/0000-0002-9323-6228 http://lattes.cnpq.br/9662825202211880 Recebido em: 17 de julho de 2020 Aprovado em: 17 de setembro de 2020 Tim Marshall foi correspondente de programas de televisão e rádio em canais como IRN (França), BBC e Sky News. Além disso, escreveu para muitos jornais estadunidenses como Times, Guardian, Daily Telegraph e Sunday Times. Nesse período, reportou da Bósnia, Cro-ácia e Sérvia durante as guerras dos Balcãs nos anos 90. Ainda, passou a maior parte da crise do Kosovo, em 1999, em Belgrado, onde foi um dos poucos jornalistas ociden-tais que continuaram reportando um dos principais alvos dos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Isso resultou em trinta anos de experiên-cia em reportagens e apresentações, depois deixou o jor-nalismo em tempo integral para se concentrar na redação e análise do ambiente político internacional. 2 Com essa experiência em eventos geopolíticos, Tim es-creveu o livro "Prisioneiros da Geografia", demonstrando que decisões, eventos, conflitos internacionais e guerras ci-vis podem ser compreendidas levando-se em conta a his-tória, e a maneira como são determinadas pelo ambiente físico em que indivíduos, sociedades e países se desenvol-veram. Nesse interim, Tim prova, ao longo de 10 capítulos, que as regras da geografia que grandes estrategistas enfrentaram no passado, como Alexandre, Sun Tzu, e Aníbal, permanecem sendo aplicadas e exigidas de superação atualmente, mesmo com o advento da evolução tecnológica. Em cada capítulo, o autor realizou um estudo da formação da região ou de determinada potência, como a geografia influenciou sua evolução em Estado Nacional e como essa expres-são permanece agindo na relação externa e interna desses países ou regiões. No primeiro capítulo, inicia-se sobre a Rússia, o país de maior extensão territorial do mundo. Não à toa, os planaltos do Norte europeu forçaram Ivan, o Terrível, a expandir suas 1 Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME). Bacharel em Ciências Militares e especialização em Ciências Políticas. Atualmente é Mestrando em Ciências Militares pelo PPGCM no Instituto Meira Mattos/ ECEME.
Revista de Geopolítica, 2023
O livro divide-se em três partes. Na primeira denominada como “visionários”, o autor demonstra como os conceitos teóricos sobre a geopolítica foram se firmando ao longo do tempo. A segunda parte, mais contemporânea, e nominada com “o mapa do começo do século XXI” traz a discussão de fricções geopolíticas de nosso tempo. Por último, Kaplan traz uma visão de “o destino da América”. Percebe-se uma linha do tempo nessas três divisões, em que passado, presente e futuro são analisados a partir da ótica da geopolítica e da dinâmica mundial.
RESUMO 1) INTRODUÇÃO Para o autor, os últimos 400 anos anteriores ao ano de 1900 poderá ser conhecido como a Época Colombina. Ele a define como a época na qual a exploração geográfica havia se encerrando e as possibilidades de descobertas substanciais de novas terras se esgotaram. Além disso, no início do século XX as conquistas políticas se consolidaram rapidamente e de modo quase absoluto. Na Europa, nas Américas, na África ou na Austrália qualquer pretensão de apropriação territorial só seria possível por meio de guerras. E na Ásia observa-se as últimas disputas iniciadas entre os marinheiros Vasco da Gama e os cavaleiros Cossacos. Para Mackinder, a época colombina se caracteriza pela expansão europeia contra resistências desprezíveis. Já a expansão da Cristandade na idade média sofreu alguma oposição do mundo bárbaro. Porém na época pós-colombina, o sistema político seria fechado e sua esfera de ação seria o mundo inteiro. As explosões de forças sociais passariam a ter impacto e reflexos de abrangência mundial. Pela primeira vez na história, a abrangência mundial de tal sistema político permitiria estabelecer uma correlação de causalidade, ou mesmo de determinação, das características geográficas sobre a história universal. Em outras palavras, é possível buscar uma fórmula que tente expressar, em certa medida, alguns aspectos de causa e consequências entre a geografia e a história internacional. 2) OBJETIVOS DO AUTOR: O autor diz que se propõe a descrever as características físicas do mundo que impulsionam a ação de Londres, enquanto potência mundial. Além disso, procura fazer uma análise das principais fases históricas nas quais a geografia tem um papel relevante associado aos rumos tomados pelo curso histórico. Para Mackinder o curso tomado pela história é resultado da iniciativa do homem, mas é a natureza que orienta as decisões. Afirma o autor que pressão exercida por uma tribulação comum e a necessidade de se opor a forças externas são elementos fundamentais para se forjar a ideias de nação e para ele, a Europa e história europeia está subordinada à Ásia e a história asiática, e a civilização europeia é produto das lutas seculares contra as invasões asiáticas. 3) RELAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E AS DISPUTAS POLÍTICAS E MOVIMENTOS POPULACIONAIS 3.1) Condições climáticas Buscando estabelecer esta relação entre o mundo físico e político, Mackinder descreve o contraste do mapa mundial, em que a Europa ocupa a metade do continente enquanto as potências ocidentais ocupam territórios relativamente reduzidos.
Quando os historiadores, num futuro remoto, olharem para os séculos que vivemos e vê-los resumidamente, como hoje olhamos as dinastias egípcias, pode-se muito bem presumir que eles descrevam os últimos 400 anos como a época Colombiana e dizer que esta terminou com o século XIX. Ultimamente, tem sido comum falar que a exploração geográfica está quase terminada e é reconhecido que a geografia deve ser desviada para fins de pesquisa intensiva e sínteses filosóficas. Em 400 anos, o mapeamento do globo foi concluído com uma boa precisão,e até mesmo nas regiões polares as viagens de Nansen e Scott tem reduzido de forma muito restritiva as possibilidades de novas descobertas. Mas o início do século XX é apropriado como o fim de uma grande época histórica, não apenas por conta dessas realizações, apesar de serem grandes. O missionário, o conquistador, o fazendeiro, o mineiro e, posteriormente, o engenheiro, seguiram de perto os passos do viajante pelo mundo em suas fronteiras remotas, apesar de reveladas prematuramente, devemos antes registrar sua virtual apropriação política, quase total. Na Europa, América do Norte, América do Sul, África e Austrália, dificilmente haverá uma região que se deixou controlar sem que já tenha uma reivindicação de propriedade, a não ser como resultado de uma guerra entre as potências civilizadas ou semicivilizadas. Mesmo na Ásia testemunhamos os últimos movimentos do primeiro jogo que foi travado entre o cavaleiro de Yermak, o Cossaco e o navegante Vasco da Gama. De modo geral, pode-se contrastar a época Colombiana com a idade que a precedeu, descrevendo as suas características essenciais, como a expansão da Europa contra as resistências quase insignificantes, enquanto que a cristandade medieval foi reprimida apenas em uma estreita região ameaçada pela barbárie externa. A partir do momento atual, na era pós-Colombiana, voltaremos a ter que lidar com um sistema político fechado, e nada menos que de alcance mundial. Toda
Resumo – A paisagem surge na pintura em consequência da ruptura com a visão teológica medieval, integrando-se numa série de acontecimentos que vão dar corpo ao projecto da Modernidade. Por herança da estética naturalista do romantismo a paisagem ocupa lugar proeminente na geografia. Tanto é interpretada como uma porção da superfície da terra, como se refere aos seus aspectos visíveis. Pouco importante no período do positivismo o interesse pela paisagem renasce no último quartel do século XX quer na biogeografia, quer na geografia humana, em associação com as correntes críticas do positivismo. Enquanto aquela continua a considerar a paisagem como uma parte da superfície da terra, na geografia humana vê acentuar-se a ideia da paisagem ser um território visto e sentido, cada vez mais subjectivo e elaborado pela mente. O foco não é posto no território, mas no modo como é visto, percebido e sentido. Abstract: LANDSCAPE AND GEOGRAPHY – The word landscape was first applied to renaissance paintings, but the concept really emerged during the scientific revolution that replaced the theological explanation of the world and was part of the events that led to the making of the modern world. Landscape has a central place in classical geography because of the importance romantic aesthetics attached to nature in the early 19 th century. It was then seen as a piece of land on the surface of the earth surface as well as its visible features. Although given little importance during mid-century positivism, interest in landscape grew again in the last quarter of the 20 th century both in biogeography and human geography along with current criticism of positivism. However, while biogeography continues to view landscape as a piece of the earth's surface, human geographers are more concerned with the subjective aspects of the relation between people and their environment. The main interest is not space but the way of seeing and perceiving it.
Resumo: No Brasil a criação de Unidades de Conservação é a mais importante ação do governo em prol da proteção da biodiversidade. No entanto, a constituição de espaços protegidos gera inúmeros conflitos. Assim, o presente artigo tem como objetivo principal analisar como conceitos da geografia se inserem nas discussões sobre a gestão das Unidades de Conservação brasileiras. Para tal o texto parte do histórico de criação das Unidades de Conservação, identificando aspectos preservacionistas e conservacionistas, e mais tardiamente a incorporação das questões referentes à proteção aos modos de vida das populações tradicionais, discutidos à luz das categorias geográficas: território, paisagem e lugar. O trabalho aborda ocorrência de conflitos em função de sobreposição de territorialidades, as dificuldades de consolidação do patrimônio natural por parte da sociedade e o restabelecimento da relação de pertencimento pelas Unidades de Conservação através da visitação e da interpretação ambiental. Palavras-chave: Unidades de Conservação. Gestão. Parques. Conceitos geográficos GEOGRAPHICAL CONCEPTS IN THE MANAGEMENT OF BRAZILIAN CONSERVATION UNITS Abstract: In Brazil, the creation of Protected Areas is the most important government action for biodiversity protection. However the creation of protected areas can generate many conflicts. This article aims to analyze how geography concepts fall in the discussion on the management of the Brazilian Protected Areas. The manuscript will discuss the history of the creation of protected areas, including preservationist and conservationist aspects, as well as the protection of livelihoods of traditional peoples. We will also focus on a discussion of geographical categories, including land, landscape and place. This discussion focuses on the occurrence of conflicts in land ownership and uses, and the difficulties in developing conservation units. Finally, we will examine the natural heritage and restoration of the settings through environmental interpretation. CONCEPTOS GEOGRÁFICOS EN LA GESTIÓN DE LAS UNIDADES DE CONSERVACIÓN BRASILEÑAS Resumen: En Brasil la creación de Unidades de Conservación es la más importante acción del gobierno en favor de la protección de la biodiversidad. Sin embargo, la constitución de espacios protegidos genera numerosos conflictos. Así, el presente artículo tiene como objetivo principal analizar cómo los conceptos de la geografía pueden ser inseridos en las discusiones sobre la gestión de las Unidades de Conservación brasileñas. Para esto, el texto empeza con el histórico de creación de las Unidades de Conservación, identificando aspectos preservacionistas y conservacionistas, sigue con la incorporación de las cuestiones referentes a la protección de los modos de vida de las poblaciones tradicionales, discutidos a la luz de las categorías geográficas: territorio, paisaje y lugar. Este artigo aborda la ocurrencia de conflictos en función de superposición de territorialidades, las dificultades de consolidación del patrimonio natural por parte de la sociedad y el restablecimiento de la relación de pertenencia por las Unidades de Conservación a través de la visita turística y la interpretación ambiental.
DOUTORADO EM GEOGRAFIA -UECE: O projeto é como uma carta de intenções. Por ele os professores avaliarão o seu conhecimento, sua capacidade de planejamento, o nível de domínio da redação científica e se a sua intenção se encaixa nas linhas de pesquisa do programa. No doutorado isso assume uma importância ainda maior, levando-se em consideração também a originalidade da proposta e o grau de inovação. Análise de currículo A essa altura do campeonato, espero que você tenha feito estágios, participado de congressos, publicado resumos e artigos. Bolsa de iniciação científica na graduação conta muito, pois neste caso o aluno já tem alguma experiência com pesquisa. No edital provavelmente haverá uma tabela com a pontuação que cada item do seu currículo vale. Artigos em periódicos científicos são muito bem pontuados. Escopo se refere a aquilo que se pretende atingir. É um substantivo masculino, com origem na palavra grega skopos que significa "aquele que vigia, que protege". Escopo é a finalidade, o alvo, ou o intentoque foi estabelecido como meta final. Um projeto de mestrado em geral tem um escopo mais limitado, enquanto o de doutorado é em geral mais ambicioso e trata de um problema mais amplo.
Revista Geográfica de América Central, 2011
Diante das transformações sociais, econômicas e ambientais neste atual momento histórico, no contexto do desenvolvimento tecnológico e científico, tem-se privilegiado a análise dos processos morfodinâmicos (curto tempo) em relação aos processos morfogenéticos (longo tempo). Atualmente, nos estudos geomorfológicos, privilegia-se o tempo presente, cuja ênfase se dá no processo de intervenção local. Assim, o presente trabalho tem como objetivo principal o estudo da morfodinâmica do relevo do município de Presidente Prudente-SP, Brasil. Para tanto, tem como objetivos específicos: caracterizar a geomorfologia, geologia e pedologia regional, identificar e caracterizar os principais compartimentos de relevo (topos, vertentes e fundos de vale) relacionando-os com a geologia e pedologia local, compreender a dinâmica de uso e ocupação da terra; elaborar o Mapa Geomorfológico do município de Presidente Prudente-SP, mapas complementares temáticos de hipsometria e declividade e perfis topográficos e, por fim, identificar e caracterizar os aspectos pedológicos acompanhando os perfis topográficos elaborados.Importante destacar que o presente trabalho está em desenvolvimento e, assim, os resultados apresentados são preliminares. O trabalho quando concluído poderá contribuir nos estudos sobre o tema, analisando de modo amplo o espaço geográfico do município de Presidente Prudente-SP.
Edirne'nin Sağlık ve Sosyal Yardım Tarihi 1361-2008 cilt:1, 2009
Fenomen kulturowy Żydówek aszkenazyjskich - autorek, tłumaczek i redaktorek modlitewników dla kobiet (II poł. XIX - I poł. XX wieku), Lublin: Wyd. UMCS, 2024
El Amor de las Razones. Saber e interacción en la Historia de las Indias de fray Diego Durán (s. xvi), 1991
A Bethlen Gabor trontra lepesenek 400. Evfordulojan rendezett konferencia tanulmanyai, Cluj, 2014, p.48-55, 2014
The Round Table: The Commonwealth Journal of International Affairs , 2020
Seoane, J.-A.; Vergara, O. (eds.), The Discourse of Biorights: European Perspectives, 2024
Schizophrenia Research, 1997
Cellular and Molecular Neurobiology, 1997
Field Crops Research, 2018
1st International Conference on RecentAcademic StudiesMay 2-4, 2023 : Konya, Turkey, 2023
Journal of Long-Term Effects of Medical Implants, 2015