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1998
Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 A PAIDEIA GREGA REVISITADA MARIA DE JESUS FONSECA * * Professora-Adjunta da ESEV É comum considerar-se que há dois períodos na história da educação grega: o período antigo, que compreende a educação homérica e a educação antiga de Esparta e Atenas, e o novo período, o da educação no "século de Péricles", correspondendo este ao período áureo da cultura grega, o qual se inicia com os Sofistas e se desenvolverá com os filósofos/educadores ou educadores/filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles. Depois, seguir-se-á o período helenístico, já de decadência, em que a Grécia é conquistada, primeiro pelos macedónios e depois pelos romanos. Atenas perde, então, a sua posição de centro cultural do mundo em favor, sobretudo, de Alexandria. E, se é certo que, apesar de vencida, a Grécia triunfou pela sua cultura, que se difundiu e universalizou-Graecia canta ferum victorem cepit et artes intulit agresti Latio (Horácio)-, não é menos verdade que o que ganhou em universalização o perdeu em originalidade e alento criador. Somos herdeiros dos gregos e fiéis depositários do seu legado cultural; na sua actividade racional e nos seus ideais se encontram algumas das nossas raízes culturais mais profundas. Enfim, a nossa cultura europeia ocidental é o produto do cruzamento de algumas linhas de força essenciais, a saber: a inteligência grega, o direito romano e a religião cristã. Ora, também a educação grega, sobretudo a educação ateniense no seu apogeu, universalizada pelos romanos (Roma helenizou-se e depois romanizou)1, patenteia ainda hoje as suas influências tanto no modo como continuamos a conceber o que seja educação, como nos seus ideais educativos, como mesmo nalgumas das formas de realizar esses ideais, nomeadamente através de conteúdos educativos privilegiados. Em suma, em matéria de educação, os gregos não só definem o modelo como , simultaneamente, indicam a pedagogia a seguir. Será por isso que, ao manusearmos qualquer compêndio de História da Educação, o lugar que aí é reservado à educação nos povos primitivos e nas civilizações orientais ou é diminuto-algumas breves linhas-ou, pura e simplesmente, não existe.2 Somos, então, forçosamente levados a concluir que uma história da educação, com sentido e significado F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 para nós, na nossa realidade educativa actual, começa na Grécia, porque é com os gregos que, autenticamente, o problema educativo se põe ou é entre eles que a educação se põe como problema. E esta preocupação com o problema educativo é a preocupação dominante na Atenas do século V a. c. Os sinais disso são bem evidentes: aparecimento dos Sofistas que se apresentam com novas propostas e soluções educativas, com um novo plano de estudos e como outros e novos mestres, em nada semelhantes aos do passado; Sócrates que se diz impelido a realizar uma única missão, uma "missão divina", que ele entende como "missão educativa", e que questiona e problematiza: O que é educar? O que é ensinar e aprender? O que é a virtude e pode a virtude ser ensinada? (Cf. PLATÃO, Protágoras 325c-326e e Ménon); Platão que na República e em As Leis propõe as suas respostas a estes mesmos problemas; Aristóteles cuja Ética a Nicómano constitui também uma visão do problema educativo, e que na Política versa ainda o mesmo tema. Mas esses sinais encontram-se não só na filosofia como também na literatura grega desta época, nas suas diferentes formas, seja na poesia (épica ou lírica), na tragédia ou na comédia (também elas escritas sob a forma poética), cuja intenção última é, afinal, uma intenção educativa. Relembrem-se, por exemplo, as Odes de Píndaro, o Prometeu Agrilhoado ou a Oresteia de Ésquilo, a Antígona, o Rei Édipo e a Electra de Sófocles, a Medeia e o Orestes de Eurípedes, As Nuvens e As Rãs de Aristófanes. Nestas duas comédias de Aristófanes o que está em questão é, visivelmente, a educação, mais precisamente, a educação do seu tempo e no seu tempo: a educação dos sofistas (grupo no qual Aristófanes inclui, erradamente, Sócrates, porquanto o confunde com os sofistas) em As Nuvens, e a educação proporcionada pelos poetas e tragediógrafos, seus contemporâneos, em As Rãs. O que se põe em confronto é, portanto, a nova educação e a velha educação, a educação tradicional. E é este último tipo de educação que o autor elogia-ela formou os guerreiros de Maratona. Quanto à nova educação, os seus resultados são desastrosos: ela subverte todos os valores tradicionais, corrompe os jovens, de modo que os mais novos já não respeitam os mais velhos e, agora, até os filhos já batem nos pais. (Cf. As Nuvens, sobretudo a discussão entre o raciocínio justo e o raciocínio injusto.) Mas os novos ideais educativos do século V a. c. alicerçam-se, por um lado, em ideais já anteriormente expressos e, por outro, constituem um desenvolvimento, um alargamento e um enriquecimento desses mesmos ideais. Como diz Jaeger, "a história da formação grega (...) conserva bem clara a marca da sua origem." (JAEGER: s.d., 22) Quais são, afinal esses ideais educativos que os gregos vão laboriosamente construindo e de que modo vão evoluir até se plasmarem, na sua forma última (aquela que tão persistentemente encontramos ao longo da cultura ocidental), na ideia de Paideia?3 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. A A P Pa ai id de ei ia a G Gr re eg ga a r re ev vi is si it ta ad da a.. M Mi il ll le en ni iu um m, , 9 F Fo on ns se ec ca a, , M M.. ((1 19 99 98 8)).. 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International Journal of Research and Analytical Reviews, 2023
Environmentally speaking, noise pollution is a major problem, especially when it comes to diesel engines, which produce a lot of noise because of their high compression ratios. For four-wheelers and two-wheelers, respectively, the Central Pollution Control Board (CPCB) in India has established allowable limits of 75 dB and 80 dB. Therefore, lowering noise levels is essential to complying with CPCB requirements. Mufflers, which are intended to reduce sound transmission from exhaust gases, are one method of lowering exhaust noise. The design and functional elements of a muffler affect how well it reduces noise. Mufflers can also affect the fuel economy and emissions of a vehicle, among other aspects. As a result, before to production and deployment, a detailed analysis of muffler designs is required. Performance of mufflers is influenced by a number of variables, including perforations, back pressure, insertion loss, and transmission loss. This review paper's major goal is to locate a muffler design that may successfully reduce noise levels while simultaneously lowering back pressure, which can impair engine performance. The twin expansion chamber reactive muffler's acoustic study will be the main focus, with various parameters to improve transmission loss being taken into account.
Ankara Üniversitesi Dil ve Tarih-Coğrafya Fakültesi Dergisi, 2024
Mesopotamia has been a region where a wide variety of documents have been recorded since the advent of writing. The literature of ancient Mesopotamia is extensive and sophisticated. In this region where various types of documents aboun, religiousmythological Works have also survşved to the present day. The documents contain written sources that offer insights into the creation of cities, kingdoms, dynasties and the universe. Through the sources, we can also discern hıow the political structure of ancient Mesopotamia and the rivalries between city-states were depicted in the myths of the period. In Genesis genre myths, it is written how the World of humans and the world of the gods orginated. Within these mythological texts, gods emerge from nothingness, earth or water giving rise to other gods and the universe. The contention among the gods for dominion in the heavens, following their establishment of the real they inhabited, has been a central theme in creation myths. The victorious deity or this struggle brught about order on earth. Establishing a city based on this order, the deity became the founder and guardian god that city, appointing the ruling kings as regents. In such myths, the relationship between and cities is clearly depicted, with the gods representing the kingdom. The perspective in creation myths teds to be traditional with various narratives sharing recurring themes. While the specics may vary the overarching themes repeats each other. The number of texts deviating from this narrative type is relatively quite small. One of these specic texts the Dunnu Teogony of Harab mythology. Onyl one copy of the Dunnu Teogony has been discovered to date, providing limited information about the myth. The narrative primarily focuses on a single city, with the storyline revolving around the dynasty's perspective, which is transmitted through the deaths of immortal gods during the war between deities and their subsequent burian in the city of Dunnu. The transfer of the dynasty is marked by several signicant dates, intertwining with the city's history, the involved gods, and the events of the struggle, all within a unique contect presented in the myth. This study aims to interpret the myth form metaphorical perspectives by adressing the theogony of Dunnu. Mezopotamya, yazının ortaya çıktığı dönemden itibaren, birçok farklı türdeki belgenin kayıt edildiği bir coğrafya olmuştur. Eski Mezopotamya literatürü oldukça geniş ve gelişkindir. Birçok farklı belge türünün yer aldığı coğrafyada, dini-mitoloji türünden eserler de günümüze kadar gelmiştir. Belgelerde, kentlerin, krallıkların, hanedanların ve bunlarla beraber evrenin nasıl yaratıldığına ilişkin bilgi veren yazılı kaynaklar bulunmaktadır. Bu kaynaklardan, Eski Mezopotamya'nın siyasi ve kent devletleri arasındaki çekişmeli yapısının dönemin mitoslarına ne şekilde yansıdığını da görebilmekteyiz. Yaratılış türü mitoslarda, insan dünyası ve tanrıların dünyasının ne şekilde var edildiği yazılmıştır. Bu mitolojik belgelerde, hiçlikten, topraktan ya da sudan var edilen tanrılar, diğer tanrıları ve evreni oluşturmuştur. Tanrıların yaşadıkları alanı biçimlendirmelerinin ardından gökyüzündeki krallık için birbirileriyle olan mücadelesi yaratılış mitoslarının ana konularından biri olmuştur. Bu mücadeleyi kazanan tanrı, yeryüzünde düzeni meydana getirmiştir. Kurduğu düzenle beraber kendisine ait bir kent kuran tanrı, o kentin kurucusu ve koruyucu tanrısı olmuş, kentin başına geçen kralları da vekil ilan etmiştir. Bu tür mitoslarda, krallıkların, kentler ile olan ilişkisi açıkça verilmekte, t a n r ı l a r k r a l l ı ğ ı t e m s i l e t m e k t e y d i l e r. Y a r a t ı l ı ş m i t o s l a r ı n d a p e r s p e k t i f gelenekselleşmiştir. Anlatımlar çeşitli olmakla beraber tema, birbirini tekrar etmektedir. Bu anlatı türünden daha farklı içeriğe sahip metinlerin sayısı oldukça azdır. Bu spesik metinlerden biri Dunnu teogonisi ya da diğer adıyla Harab Mitolojisidir. Günümüze kadar sadece tek bir nüsha bulunmuştur. Mitosa ait bilgiler bu nüshadan sağlanmakta, ulaşılabilecek bilgi alanı ise sınırlıdır. Dunnu teogonisinde, olay örgüsü tek bir kent etrafında dönmektedir. Tanrılar arasındaki savaşta, ölümsüz tanrıların ölümü ve Dunnu kentine gömülmesiyle devredilen hanedanlık perspekti özgündür. Hanedanlığın devredilmesinde bir takım tarihler ön plana çıkmaktadır. Bu tarihler, kent, tanrılar ve mücadelesi sırasında yaşananlar mitosta özgün bir bağlamda yer almaktadır. Çalışma, Dunnu teogonisini ele alarak mitosu metaforik açıdan yorumlamayı amaçlamaktadır.
History of Religions 42 (2002) 177-180
BALQIS SAUSAN, 2022
TUGAS MAKALAH BALQIS SAUSAN (C1C019040) R09 MATA KULIAH : AKUNTANSI SYARIAH PROGRAM STUDI AKUNTANSI S1 FAKULTAS EKONOMI DAN BISNIS UNIVERSITAS JAMBI
REVISTA PORTUGUESA DE Arqueologia, 2006
History of Architecture No'man Bayaty • The difference in belief and rituals between the eastern and western church led to some differences in architecture also. • At the time of the emperor Justinian (527-565 A.D.), Italy became under the rule of the Byzantine empire.
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The Journal of International Social Research 11.61(2018): 110-117: , 2018
Journal of Ancient Egyptian Interconnections, 2020
SUNY Series in Contemporary Italian Philosophy, 2016
Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, 2012
European Journal of Pharmacology, 2008
Environment and Urbanization, 2015
Corporate Finance: Governance, 2018