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Agradeço à minha orientadora Prof a Dra. Mirtes Marins de Oliveira, pelo direcionamento, disponibilidade e confiança. A Frederico Morais, por sua paciência, disponibilidade e acolhimento. À Prof a Dra. Lisette Lagnado, por ter contribuído para que o encontro com Frederico Morais se tornasse possível. Aos professores do curso de Arte: Crítica e Curadoria, por se empenharem no desafio do conhecimento e do compartilhamento do tema. Aos meus irmãos e amigos pelo constante carinho e interesse. Aos meus pais pelo eterno apoio. RESUMO A presente monografia tem como objetivo principal analisar a atuação profissional de Frederico Morais, entre os anos de 1964 e 1973. Reconhecido crítico, curador e artista, Morais também desenvolveu um trabalho marcante dento de importantes instituições de arte, com ações que se destacaram no cenário nacional e na história da arte brasileira. O recorte temporal utilizado na pesquisa coincide com a instauração da
Da crítica à Nova Crítica: as múltiplas incursões do crítico-criador Frederico Morais, dissertação de mestrado., 2012
Em 1969, o crítico Frederico Morais elaborou suas primeiras reflexões sobre a urgência de uma atualização do papel da crítica de arte, que passava por um momento de crise evidente. À época, a arte brasileira atravessava um período de intensas transformações, com destaque para a atuação das vanguardas, as quais, desde o início dos anos 1960, assumiram o processo de renovação das artes plásticas no País. Essa situação chegou ao seu limite quando, no final dessa década, surgiram os artistas da chamada arte-guerrilha, que formaram uma importante geração de artistas conceituais do Brasil. Paralelamente, Frederico Morais, defensor da arte de vanguarda e organizador de importantes manifestações artísticas ligadas a ela, encontrou na própria criação a possibilidade de um novo fundamento norteador para a atividade crítica. Nesse contexto, surgiu a "Nova Crítica", proposta por Morais como alternativa à crítica tradicional. Esta última, olhando a nova arte a partir das convenções do passado, recusava-a. Morais dedicou-se, então, a realizar trabalhos de arte contemporânea em diálogo com outras obras, como comentários críticos. Tendo em vista esse panorama, buscou-se com este trabalho analisar a "Nova Crítica" e as principais questões atreladas às ideias de Frederico Morais sobre o ofício crítico, por meio, sobretudo, da análise das definições delineadas por ele acerca de tal assunto, postas, quando necessário, em confronto com o referencial teórico – John Dewey, Roland Barthes e Herbert Marcuse. Conforme será mostrado, o projeto de Morais para a crítica de arte esteve profundamente ligado à abertura de espaços para a vanguarda e, ainda, à perspectiva da arte como instrumento de contestação e transformação social.
Partindo da relação entre vanguarda e contracultura, este artigo analisa o uso do corpo e o caráter festivo presentes no happening intitulado Sábado da Criação, proposto pelo crítico de arte Frederico Morais, em 1971, em Curitiba, no contexto dos Encontros de Arte Moderna.
O Salão da Bússola, realizado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) no final de 1969, um ano após a promulgação do Ato Institucional no 5 (AI-5) pelo regime ditatorial implantado pelo golpe militar de 1964, era para ser uma despretensiosa exposição artística comemorativa, mas, por razões relacionadas ao tensionado contexto de arbítrio político do momento, veio a se tornar um evento decisivo na trajetória da produção experimental brasileira, projetando uma nova, controvertida e talentosa geração de artistas. “O Salão estava calcado em um regulamento absolutamente convencional, mas transformou-se em um dos marcos inaugurais de uma nova vanguarda brasileira”, relembra Frederico Morais, crítico e historiador de arte, um dos mais reputados organizadores de exposições e eventos artísticos do país, dentre os quais os memoráveis Do Corpo à Terra e Domingos da Criação, considerados por muitos estudiosos como cruciais para o desenvolvimento recente da arte contemporânea nacional. Pelo relato feito por Morais nesta entrevista, é possível inferir que essas duas importantes iniciativas culturais, promovidas no início da década de 1970 em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, respectivamente, incorporavam o seu entendimento a respeito do sentido coletivo e da natureza pública da arte, que não pode ser considerada, segundo ele, propriedade particular de museus, galerias, colecionadores e, até mesmo, dos artistas. “A arte é um bem comum do cidadão, da humanidade”, argumenta Morais, que, nascido em Belo Horizonte em 1936, está radicado no Rio de Janeiro desde 1966, onde coordenou e foi diretor do MAM e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Autor de 39 livros sobre arte brasileira e latino-americana, Morais foi curador e cocurador de 83 exposições e eventos no Brasil e no exterior e assinou, entre 1975 e 1987, uma coluna sobre artes plásticas no jornal O Globo.
Revistas Poiésis, 2019
RESUMO: O presente artigo analisa a trajetória do crítico Frederico Morais à luz de seu envolvimento com questões artísticas, sociais e políticas do período que culmina com a realização dos Domingos da Criação no MAM-RJ em 1971. Pre-tendemos demonstrar sua afinidade com questões que lhe eram contemporâ-neas na abordagem da participação do público na constituição da obra de arte e em sua transformação por parte de artistas e curadores em uma experiência aberta. Do mesmo modo, sua atuação abre o museu para o Aterro, concretizan-do o projeto de Affonso Eduardo Reidy. Entre as proposições de Hélio Oiticica, a ideia de Crelazer é um ponto fundamental para compreendermos a trajetória de Morais.
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial à obtenção do grau de graduação em Engenharia Mecânica.
A arte de lidar com as adversidades, 2023
Em 1969, ao apresentar a comunicação Plano-piloto da futura cidade lúdica, o crítico brasileiro Frederico Morais definiu a utopia do Museu de Arte Pós-moderna: uma instituição invisível, que teria a cidade como sua extensão natural e, como elemento central, a atividade criadora, e não obras de arte em si. Morais propunha uma nova mentalidade museal, condizente com as transformações ocorridas no campo da arte naquela década, que colocavam em xeque os meios artísticos tradicionais, os métodos convencionais de conservação e, principalmente, denunciavam a ineficácia do modelo “cubo branco”, que isola a arte do restante do mundo. Este artigo situa a comunicação de Morais no debate sobre pós-modernidade na arte, relacionando seu pensamento com sua atuação criativa e inovadora no setor de cursos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro entre os anos 1960 e 1970.
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Naropa Magazine, 50th Anniversary Edition, 2024
Kafkas Ünivesitesi sosyal bilimler enstitüsü dergisi, 2022
Revista Muitas Vozes, 2012
Frontiers in Psychology
Revista Brasileira de Reumatologia, 2003
American Political Science Review, 2023
Global Spine Journal, 2015
Advanced Materials, 2002
Bioinformatics (Oxford, England), 2015