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ARQUITETOS
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Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
Título: Anais: 21 Congresso Brasileiro de Arquitetos
Formato: Ebook - pdf
Paginação: 180 páginas
Cidade: Porto Alegre
Editora: Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento Rio Grande do Sul
Temas: Arquitetura, Urbanismo, Planejamento Urbano, Espaço, Democracia
Diagramação: Guilhermo Dexheimer Gil
Design e Finalização: Palomar Estúdio
www.palomarestudio.com
___________________________________________________________
C743 Congresso Brasileiro de Arquitetos: IAB-RS : Espaço e
Democracia (21. : 2019 : Porto Alegre).
Anais do 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos – Espaço e
Democracia [recurso eletrônico], 09 a 12 de outubro de 2019
/ Organizador: Natan Franciel Arend ; design: Guilhermo
Dexheimer Gil .– Porto Alegre : IAB-RS, 2019.
ISBN: 978-65-81401-00-9
1. Arquitetura. 2. Urbanismo. 3. Planejamento Urbano. 4. Espaço. 5.
Democracia. I. Arend, Natan Franciel. II. Título.
CDU 71
___________________________________________________________
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147
ANAIS DO 21º
CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
ORGANIZAÇÃO NATAN AREND
Instituto de Arquitetos do Brasil
1ª edição
Porto Alegre/RS
2019
4
5
21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
FICHA TÉCNICA
EQUIPE 21CBA
PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO:
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL.
DIREÇÃO NACIONAL - IAB
Presidente: Nivaldo Vieira de Andrade
Júnior
Secretário Geral: Luiz Antônio de Souza
Vice-Presidente: Fabiano de Melo
Duarte Rocha
Vice-Presidentes Extraordinários:
Vice-Presidente Extr. Caixa de Fomento
e Sustentabilidade: Luís Reis
Vice-Presidente Extr. de Valorização
Profissional: Célio Melis
Vice-Presidente Extr. de Núcleos:
Aníbal Verri Júnior
Vice Presidentes Regionais:
Região Centro-Oeste: Carlos Lucas Mali
Região Nordeste: Custódio Santos
Região Norte: José Augusto Bessa
Júnior
Região Sudeste: Fernando Túlio Franco
Região Sul: Carlos Alberto Sant’Ana
Diretora Administrativa e Financeira:
Solange Souza Araújo
Diretor Cultural: Roberto Ghione
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL.
DEPARTAMENTO DO RIO GRANDE DO
SUL – IAB RS
CONSELHO DIRETOR:
Presidente: Rafael Pavan dos Passos
1º vice-Presidente: Maria Tereza Fortini
Albano
2º Vice-Presidente: Ednezer Rodrigues
Flores
3º Vice-Presidente: Clarice Misoczky
Oliveira
Diretor Administrativo: Marcelo Gribov
Brinckmann
Diretor Administrativo Adjunto: Elena
Santos Graeff
Diretor Financeiro: Marcelo Arioli Heck
Diretor Financeiro Adjunto: Lucas
Bernardes Volpatto
Diretor Cultural: Tamaris Pivatto
Diretor Cultural Adjunto: Camila Alberti
Diretor Comunicação: Paula Motta
CONSELHO FISCAL:
Geraldo da Rocha Ozio
Rômulo Plentz Giralt
Tiziano Filizola
CONSELHO SUPERIOR (titular e
suplente):
Briane Panitz Bicca (in memoriam) Clóvis Ilgenfritz da Silva
Carlos Alberto Sant´Ana - Emilio Merino
6
Dominguez
Cesar Dorfman - Paulo Ricardo Bregatto
Claudio Fischer - Iran Fernando da Rosa
Ivan Mizoguchi - Salma Cafruni
Tiago Holzmann da Silva - Maria Dalila
Bohrer
CONSELHO ESTADUAL:
Alexandre Pereira Santos
Carlos Eduardo Pedone
Paulo Renato Bicca
Oritz Adriano Adams de Campos
Andreia Bocian
Gilda Maria Franco Jobim
Fábio de Medeiros Albano
Eloise de Brito Mudo
Edmundo Borda Thomé Francisco
Claudia Fávaro
Suplentes:
Fausto Steffen
Cristiano Lindenmeyer Kunze
Taiana Pitrez Tagliani
Flávio Maya Simões
Nara Helena Machado
Heleniza Ávila Campos
Carlos Fernando Seffrin
Gabriela da Siqueira
Alexandre Bento
Horácio Lopes de Moraes
CO-REALIZAÇÃO:
CONSELHO DE ARQUITETURA E
URBANISMO BRASIL – CAU/BR
CONSELHO DIRETOR DO CAU/BR:
Presidente: Antonio Luciano Guimarães
(CE)
1ª Vice-Presidente: Maria Eliana Jubé
Ribeiro (GO)
Coordenadora da Comissão Ordinária
de Exercício Profissional (CEP)
2º Vice-Presidente: Wilson Fernando de
Andrade (MT)
Coordenador da Comissão Ordinária de
Planejamento e Finanças (CPFI)
Andrea Lucia Vilella Arruda (IES)
Coordenadora da Comissão Ordinária
de Ensino e Formação (CEF)
José Antônio Assis de Godoy (MG)
Coordenador da Comissão Ordinária de
Organização e Administração (COA)
Nikson Dias de Oliveira (RR)
Coordenador da Comissão Ordinária de
Ética e Disciplina (CED)
CONSELHEIROS (titular e suplente):
AC
Joselia Da Silva Alves Alfredo Renato Pena Braña
AL
Josemee Gomes de Lima Tania Maria Marinho de Gusmão
AP
Humberto Mauro Andrade
Cruz - Leonardo de Jesus dos Santos
Beltrão
AM
Claudemir Jose Andrade Werner Deimling Albuquerque
BA
Guivaldo D´Alexandria
Baptista
CE
Antônio Luciano de Lima
Guimarães - Henrique Alves Da Silva
DF
Raul Wanderley Gradim - Luis
Fernando Zeferino
ES
Eduardo Pasquinelli Rocio Edézio Caldeira Filho
GO
Maria Eliana Jubé Ribeiro Marcia Guerrante Tavares
MA
Emerson do Nascimento
Fraga - Lourival Jose Coelho Neto
MT
Wilson Fernando Vargas De
Andrade - Luciano Narezi de Brito
MS
Osvaldo Abrao de Souza Fabio Luis da Silva
MG
Jose Antonio Assis de Godoy
- Eduardo Fajardo Soares
PA
Juliano Pamplona Ximenes
Ponte - Alice da Silva Rodrigues Rosas
PB
Helio Cavalcanti da Costa
Lima - Cristina Evelise Vieira Alexandre
PR
Jeferson Dantas Navolar Milton Carlos Zanelatto Gonçalves
PE
Roberto Salomão do Amaral
e Melo - Diego Lins Novaes Ferraz
PI
José Gerardo da Fonseca
Soares - Fabrício Escórcio Benevides
RJ
Carlos Fernando de Souza
Leão Andrade - Washington Menezes
Fajardo
RN
Patrícia Silva Luz de Macedo
- José Jefferson de Sousa
RS
Ednezer Rodrigues Flores
RO
Roseana de Almeida
Vasconcelos - Tiago Roberto Gadelha
RR
Nikson Dias de Oliveira
SC
Ricardo Martins da Fonseca Giovani Bonetti
SP
Nadia Somekh - Helena
Aparecida Ayoub Silva
SE
Fernando Marcio de Oliveira José Queiroz da Costa Filho
TO
Matozalém Sousa Santana Carlos Eduardo Cavalheiro Gonçalves
IES
Andrea Lúcia Vilella Arruda
CONSELHO DE ARQUITETURA E
URBANISMO DO RIO GRANDE DO SUL
– CAU/RS
CONSELHO DIRETOR DO CAU/BR:
Presidente: Tiago Holzmann da Silva
Vice-Presidente: Rui Mineiro
Coordenador da Comissão Ordinária de
de Ética e Disciplina (CED)
Rômulo Plentz Giralt
Coordenador da Comissão Ordinária de
Planejamento e Finanças (CPFI)
Cláudio Fischer
Coordenador da Comissão Ordinária de
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
Ensino e Formação (CEF)
Paulo Fernando do Amaral Fontana
Coordenador da Comissão Ordinária de
Organização e Administração (COA)
Oritz Adriano Adams de Campos
Coordenador da Comissão Ordinária de
Exercício Profissional (CEP)
CONSELHEIROS (titular e suplente):
Alvino Jara - Felipe José Trucolo
Claudio Fischer - Ana Rosa Sulzbach Cé
Clóvis Ilgenfritz da Silva Carlos Fabiano Santos Pitzer
Helenice Macedo do Couto - Marisa
Potter
José Arthur Fell - Antônio Cesar Cassol
da Rocha
Manoel Joaquim Tostes - Renata Camilo
Maraschin
Matias Revello Vazquez - Bernardo
Henrique Gehlen
Noe Vega Cotta de Mello - Roberta
Krahe Edelweiss
Oritz Adriano Adams de Campos Evelise Jaime de Menezes
Paulo Fernando do Amaral Fontana Orildes Tres
Paulo Ricardo Bregatto - Alexandre
Couto Giorgi
Priscila Terra Quesada - Emilio Merino
Dominguez
Raquel Rhoden Bresolin - Rodrigo
Rintzel
Roberto Luiz Decó - Marcia Elizabeth
Martins
Rodrigo Spinelli - Maurício Zuchetti
Rômulo Plentz Giralt - Magali Mingotti
Rui Mineiro - Deise Flores Santos
Tiago Holzmann da Silva - Marta Floriani
Volkmer
Vinicius Vieira de Souza - Jorge Luíz
Stocker Júnior
CO-PROMOÇÃO:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
ARQUITETOS PAISAGISTAS - ABAP
Presidente: Luciana Bongiovanni
Martins Schenk
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO
DE ARQUITETURA - ABEA
Presidente: João Carlos Correia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA AsBEA
Presidente: Gianfranco Vannucchi
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS
ARQUITETOS - FNA
Presidente: Cicero Alvarez
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS
ESTUDANTES DE ARQUITETURA FeNEA
SINDICATO DOS ARQUITETOS NO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL –
SAERGS
Diretora Presidente: Maria Teresa Peres
de Souza
ORGANIZAÇÃO, PRODUÇÃO E EQUIPE
TÉCNICA:
COMITÊ ORGANIZADOR
DIREÇÃO:
Camila Alberti
Natan Arend
Paula Motta
Rafael Passos
MEMBROS:
Patrícia Greco
Renata Saffer
GT TEMÁRIO
COORDENADOR DO COMITÊ TÉCNICO CIENTÍFICO:
Ivan Mizoguchi
RELATORA:
Elena Graeff
INTEGRANTES:
Andrei Português Rosa
Cláudia Fávaro
Elena Graeff
Heleniza Campos
Iuri Hausen Mizoguchi
Ivan Mizoguchi
João Rovatti
Luciana Miron
Maria Dalila Bohrer
Nara Machado
Salma Cafruni
PRODUÇÃO
CUCO Produções
Direção de Produção: Liége Biasotto
Produção Executiva: Adauany Zimovski,
Marina Mendo, Nonô Joris
Produção das Atividades Artísticas:
João Pedro Cé
Produção das Exposições: Adauany
Zimovski, Nonô Joris
Assistentes de pré-produção: Aline
Bueno, Antônia Wallig, João Felipe
Wallig
Assistentes de produção: Amanda Gatti,
André Varela, Liége Ferreira, Renata
Signoretti
Coordenação Técnica: Bruno Mello
Projeto - Feira de Arquitetura: Rodrigo
Troyano
Produção Executiva - Feira de
Arquitetura: Nonô Joris
Assistente de Produção - Feira de
Arquitetura: Fabiana Santos de Souza
EQUIPE DE PRODUÇÃO CAU/RS
Josiane Bernardi (Secretária Geral)
Claudivana Bittencourt (Secretária
Executiva)
Gabriela Belnhak (Jornalista)
José Carlos da Silveira (Assistente SGM)
Marcele Acosta (Assistente SGM)
Mônica Marques (Assistente SGM)
Luciana Lima (Assistente SGM)
Luciano Antunes (Gerente de
Comunicação)
Luísa Kalil (Coordenadora de
Comunicação)
Vanessa Just Blanco (Pregoeira)
Thiago Albrecht (Pregoeiro)
Alexandre Noal dos Santos (Gerente
Jurídico)
EQUIPE DE PRODUÇÃO CAU/BR
Daniela Demartini (Secretária Geral)
Isabela Morato (assistente SGM)
Julio Antonio de Oliveira Moreno
(assessor de imprensa e comunicação)
Laís Ramalho Maia (coordenadora SGM)
Leonardo Lages Echeverria (assessor
de comunicação)
Luciana Mamede (supervisora SGM)
Luciana Rubino (assessora institucional
e parlamentar)
Nayane Gonçalves (assistente de
eventos)
Pablo Emílio de Mattos Ferreira Leandre
(assistente de comunicação)
Raquelson dos Santos Lins (Chefe de
Gabinete)
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Coordenação de Apresentação de
Trabalhos: Natan Arend
Design Educacional do Conteúdo
Digital e Coordenação da Avaliação de
Trabalhos: Clarissa Tams
COMITÊ DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
CONSULTORIA: Ana Pelegrini
AVALIADORES:
Ana Carolina Santos Pellegrini
Ana Elisa Costa
Angélica Benatti Alvim
Angelica Ponzio
Anna Paula Moura Canez
Bruno César Euphrásio de Mello
Carlos A. Ferreira Martins
Carlos Eduardo Comas
Claudia Costa Cabral
Danilo Matoso Macedo
Eleonora Lisboa Mascia
Elisabete França
Fabiano Borba Vianna
Fabio Bortoli
Flavio de Lemos Carsalade
Heleniza Ávila Campos
Inês Martina Lersch
Irã José Taborda Dudeque
João Rovati
Juliano Pamplona Ximenes Pontes
Leandro Manenti
Letícia Thurmann Prudente
Lídia Quiéto Viana
Luciana Bongiovanni Martins Schenk
Marcos Cereto
Margareth Pereira
Maria da Conceição Alves de
Guimaraens
Marta Peixoto
Monika Stumpp
Nicolás Sica Palermo
Nivaldo Vieira de Andrade Junior
Pedro da Luz Moreira
7
21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Pedro Engel
Priscila Quesada
Roberta Krahe Edelweiss
Rodrigo Kamimura
Romeu Duarte Junior
Salvador Gnoato
Sergio Fagerlande
Sergio Marques
Thais Sanjad
Valter Caldana
COMITÊ DE PROJETOS
ARQUITETÔNICOS
AVALIADORES:
Aída Pontes
Alexandre R. Prass
Camila da Rocha Thiesen
Cassio Sauer
Cláudia Pauperio Titton
Dalila Bohrer
Daniel Pitta
Edson Jorge Elito
Elen Neumann Balvedi Maurmnann
Emerson Vidigal
Fabiana Izaga
Fabiano de Melo Duarte Rocha
Fernanda Moreira
Fernanda Royer Voigt
Gilberto Belleza
João Suplicy
José Arthur Fell
José de Souza Brandão Neto
Lucas Loff Ferreira Leite
Mario Guidoux
Natan Franciel Arend
Nathalia Cantergiani
Paulo Ricardo Bregatto
Rafael Simões Mano
Rodrigo Spinelli
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
COMITÊ DE OUTRAS PRÁTICAS
CONSULTORIA:
TransLabUrb
AVALIADORES:
Adriana Sansao Fontes
Claudia Fávaro
Djair Barros Falcão
Joanna Helm
João Felipe Chaves Barcellos Wallig
João Paulo Silveira
Lucas Nassar Sousa
Maria Cecília Pereira Tavares
Maria Helena Cavalheiro
Pedro Freire de Oliveira Rossi
Wellington Cançado
MEDIADORES DAS APRESENTAÇÕES
VOLUNTÁRIOS
Anna Paula Canez
Cêça Guimaraens
Eleonora Lisboa Mascia
Guilhermo Gil
Heleniza Ávila Campos
Inês Martina Lersch
Irã Taborda Dudeque
Letícia Thurmann Prudente
Monika Maria Stumpp
Nathalia Danezi
Rachel Berrutti
Renata Carrero
Reynaldo Neto
Rodrigo Kamimur
Romeu Duarte Junior
Paula Olivo
Sergio Marques
TransLAB.URB
COMUNICAÇÃO
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO:
Bruna Paulin - Assessoria de Flor em
8
Flor
Design: Diego Ferrer - Surto Criativo
WebDesign: Betina Nilsson - Sopro
Design & Conteúdo
Desenvolvimento de Software e Site:
Constructo IT - Rodrigo Prieto e Clarissa
Tams
Assessoria de Imprensa: Sabrina
Ortácio - Ortácio Agência de
Comunicação
Cobertura Jornalística: Patrícia Lima,
Clarissa Pont, Bruna Suptitz
Gestão de redes sociais: Juliana Palma
Design caderno de programação:
Guilhermo Gil
Captação de Recursos: Fernanda
Lisboa - FHL Eventos
RECRUTAMENTO E TREINAMENTO:
Aline Andres
VOLUNTÁRIOS:
Alessandra Souza Freitas
Amanda Luísa Lauxen
Ana Laura Carvalho Nunes
Ana Rosa Cé
Angélica Drum Flores
Artur Baptista da Silva
Bárbara Qader Brodbeck
Beatriz Schmidt Arruda
Bianca Deporte Ferreira Krohn
Bianca Ramires Soares
Bruna Born Muxfeldt
Bruna Bueno Kosciuk
Bruna de Oliveira Meirelles
Carolina Porto da Silva
Caroline Macedo Maeda
Cássia Franciele Gama Lacerda
Cecília Stürmer Corrêa
Clarissa Amato Caye
Danielle Jung da Rocha
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
Deise Raquel Schrammel
Denilson fett
Denner Augusto Pereira de Souza
Diego Lopes Dutra
Diulene Silveira Vargas
Eduarda Oliveira Faleiro
Elisangela Camargo Magario
Fabiane dos santos aguiar
Felipe Garcia Meyer
Felipe Pescador Ferreira
Fernanda Pinto Sampaio
Flávia Pires Porto
Geovani Souza Lemos
Gessivan Vieira de Souza
Giancarlo Tessaro
Giovanna Salvador
Helena Damo da Cruz
Henrique Lang
Íris Petiz Lisbôa Aguirre
Isadora Geovana da Silva Klassmann
Isadora Giacomini Ceretta
Jessica Valin Okraszewski
José Daniel Craidy Simões
Josiane Andréia Scotton
Jucelia Maria Martins Boeno
Julia de Mattos Martins
Júlia Frances Pereira
Julia Rodrigues da Silva
Juliana Felipe Costa
Juliana Giazzon Cavalli
Juliane Pinto pereira
Karina Lopes da Silva
Kássia Gianise Machado Scharlau
Lais Alexandria
Laís de Fraga Silva
Laura Folletto
Laura Lipke Meira
Leandro Lopes
Leticia Casagrande Dupont
Letícia Martinelli Comin
Letícia Xavier Corrêa
Lívia Martins Tavares da Silva
Lívia Winkel Fernandes
Lorenzo de Oliveira Meneguzzi
Luana Backendorf Pimentel da Rosa
Lucas Womer Franca
Luiza Brandalise
Manoela de Souza Azambuja
Maria Eduarda Monteiro Rodrigues
Maria Paloma bernardi
Marina dos Santos Fraga
Natália Casanova
Natália da Silva Maciel
Natália Pasqualotto
Nicolle da Silva Magalhães Pereira
Osmar José Morlin Filho
Pâmela Becker
Pâmela Calliari Milesi
Paola Lopes da Cruz
Paula Deppermann
Paula Gabriela Mendes Silva
Paula Paixão Rocha
Pedro Gomes Pereira
Pedro Henrique Marcos
Peterson Luis Pereira Barreto
Rafaela de Cássia Reinbrecht Rodrigues
Rafaela Mazurana Ermel
Raíssa Barcellos Alves Moura
Roberta Martínez da luz
Rodrigo Mendes Ferreira
Rosimeri de Freitas Silveira
Sarah Job Czermanski Camara
Sinara da Silva Amaral
Stephanie Madeira Pedroso
Taina Niada Corrêa
Tais Minotti Manito
Tatiana Ximenes da Mota
Tayna Frohlich
Thais Souza Fermino
Vanessa Behenck de Bem
Veridiana Bettio Homercher
Victória Fontoura de Moraes
Gabriel Martins crispim
9
21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SUMÁRIO
RESUMO DOS ARTIGOS
APRESENTAÇÃO 21º CBA UM
CONGRESSO NA CIDADE
ESPAÇO E DEMOCRACIA
12
13
DISCURSO RAFAEL
PAVAN DOS PASSOS
14
31
salaA 32
salaB 74
salaC 112
salaD 148
ÍNDICE DE ARTIGOS POR
TÍTULO 172
DISCURSO NIVALDO VIEIRA DE
ANDRADE JÚNIOR
16
A HOMENAGEADA
BRIANE PANITZ BICCA 18
PORTO ALEGRE | 1946-2018
COLAR DE OURO
CLÓVIS ILGENFRITZ 19
20
PROGRAMAÇÃO 28
MAPA 24
CARTA DE PORTO ALEGRE
10
11
21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
APRESENTAÇÃO 21º
CBA UM CONGRESSO NA
CIDADE
O Congresso Brasileiro de Arquitetos (CBA) é promovido pelo Instituto de Arquitetos
do Brasil (IAB) desde 1945. Para a 21ª edição contamos com a co-promoção do
Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e diversas entidades parcerias.
O 21º CBA convida os profissionais e a sociedade a discutir o tema Espaço e
Democracia. Propõe-se um Congresso distribuído por diferentes locais do Centro
Histórico de Porto Alegre, buscando tanto promover aos seus participantes a
vivência dos espaços da cidade, das praças e parques aos equipamentos culturais
e educacionais existentes, quanto dar visibilidade ao Congresso junto à população
local.
A valorização da arquitetura e urbanismo, e por consequência dos profissionais,
demanda o seu reconhecimento social. Nós, profissionais e estudantes, sabemos
do valor de nosso trabalho e das consequências positivas da nossa atuação. Porém,
a sociedade está ciente desta realidade? Que atitudes tomamos para mudar este
quadro? Propor um Congresso no coração da cidade é um importante ato neste
sentido.
Realizar o Congresso em espaços públicos e promover atividades gratuitas dirigidas
à população local traz a temática para a própria espacialidade proposta, reunindo
a sociedade, os arquitetos e urbanistas do país. O 21º CBA convida os arquitetos e
arquitetas (e urbanistas) do Brasil a viver o lugar, saindo do “não-lugar” que Centros
de Convenções e Eventos podem representar, segundo a definição do antropólogo
Marc Augé.
Este Congresso é também evento preparatório do UIA 2020 Rio, o Congresso Mundial
que se realizará na cidade do Rio de Janeiro no próximo ano.
Rafael Pavan dos Passos
Presidente do IAB-RS
12
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
ESPAÇO E DEMOCRACIA
O 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos (21º CBA) propõe
o debate sobre o tema Espaço e Democracia. O espaço,
em suas diferentes escalas e perspectivas, é o objeto da
atuação acadêmica, profissional e política dos arquitetos
e urbanistas. A democracia, por sua vez, é uma das
premissas fundamentais da sociedade contemporânea.
Perceber e discutir as relações entre estes dois
conceitos parece ser cada vez mais necessário para o
desenvolvimento da profissão, da cultura e da sociedade.
O 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos é um evento
preparatório do UIA 2020 Rio e integrará diferentes
aspectos do Congresso Mundial em suas atividades.
A interação entre as temáticas Espaço e Democracia
e Todos os Mundos um só Mundo, Arquitetura 21, torna
presente o 21º CBA como o maior evento mundial de
arquitetura e urbanismo. Por outro lado, em Porto
Alegre, se dará destaque ao nacional e ao continente sulamericano.
A amplitude do tema geral do 21º CBA será debatida à luz
de três eixos temáticos, em diferentes ramos.
ARQUITETURA CIDADE E
AMBIENTE
Cidade e poder
Direito à cidade democrática e
sustentável
Desenvolvimento urbano e democracia
Habitação e Arquitetura para todos e
todas
-Regularização Fundiária
-Qualificação Urbana
-Assistência técnica à habitação
A produção da Arquitetura e o direito à
cidade
O natural, o cultivado e o construído
CULTURA E MEMÓRIA
As formas inovadoras de organização dos profissionais para
a atuação profissional e política, a interação entre teoria
e prática, as profundas mudanças na formação, as novas
tecnologias que impactam no exercício profissional, as
questões étnicas e de gênero, as tensões entre ambiente
construído, cultivado e natural, e intensos conflitos políticos e
sociais vividos nas cidades, no país, no continente e no mundo
são alguns dos assuntos em pauta nos diversos formatos de
atividades propostos.
O Patrimônio Cultural Brasileiro – as
diferentes matrizes
O território original e o direito à cultura
Memória social cultural e política
Arquitetura é cultura: a produção
arquitetônica como manifestação
cultural
Cidade história e memória: as matrizes
culturais brasileiras e a produção do
espaço
Passado e futuro na paisagem urbana
FORMAÇÃO E FAZER
PROFISSIONAL
Democratização do acesso à formação
e à Arquitetura e Urbanismo
Ensino, pesquisa e extensão:
dimensões da formação profissional
Organização do trabalho do arquiteto
Organização política dos arquitetos
Arquitetura e Urbanismo públicos:
desafios para a qualificação e
democratização do acesso
13
21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
DISCURSO DE ABERTURA
RAFAEL PAVAN DOS
PASSOS
Presidente do IAB/RS
Meus cumprimentos às autoridades, apoiadores, patrocinadores, colegas e sociedade
presentes.
Outubro de 1969. Quinhentos arquitetos do Brasil se reuniam neste auditório para
o 8º Congresso Brasileiro de Arquitetos. “As potencialidades do arquiteto frente ao
desenvolvimento da sociedade atual” era o tema daquele Congresso. Daqui se dirigiriam a
Buenos Aires para o 10º Congresso Mundial de Arquitetos. “Memória de um tempo em que
lutar por seu direito é um defeito que mata”. Seriam longos e duros 7 anos até que um novo
CBA fosse possível, então em São Paulo, 1976. Sopravam os primeiros ares de um lento e
gradual processo de redemocratização do país e o IAB estava lá, junto a tantas vozes de um
Brasil ansioso por democracia.
Depois de 50 giros ao redor do sol nosso planeta mudou. Já não pode mais ser visto como
um suporte infindável de recursos para o uso e abuso do ser humano. Pelo contrário, nos
desafia a revisar os valores civilizatórios que têm orientado o desenvolvimento econômico
e social pelos últimos séculos. De fato, agora, os recursos mais básicos para a vida humana
estão escassos.
-“Como ousam?” Exclama a menina sueca.
Muitos outros e outras gritam um grito abafado pelo crepitar do fogo que arde nas florestas,
pela lama que invade os rios e vales, e pelos tiros despejados sobre as favelas, acirrando o
invisível Apartheid brasileiro. Calam a voz do futuro.
Será ainda viável um modelo de desenvolvimento lastreado por ouro, dividendos e juros
enquanto o mais básico, como o solo, o ar e a água se tornam tão escassos que ameaçam a
vida? Será que esse mesmo modelo de ultra concentração de renda, sob a imoral máscara
de falsa moralidade nos levará a um futuro em que o espaço da vida e da Democracia serão
possíveis?
Espaço e democracia sempre tiveram na História uma relação simétrica. Na Ágora grega
a democracia ganhava vida, exercida apenas pelos cidadãos nascidos naquela cidadeestado. A democracia moderna amplia seu espaço para o Estado Nação. A revolução das
comunicações aproximaria diferentes espaços dissolvendo fronteiras. Em movimento
contrário, hoje as fronteiras se fecham aos povos, mas não ao capital.
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
Nas mais diferentes escalas, o espaço é nosso objeto de trabalho, porém são muitos os
espaços produzidos apesar da nossa capacidade de promover arquitetura, urbanismo, e
planejamento urbano e regional. Por outro lado, somos cada vez mais arquitetos e arquitetas.
São grandes os desafios a fim de unir as duas pontas, os quais demandam reflexões e
ações tanto no âmbito estrito da ciência e da técnica, quanto sociais, culturais e políticos.
Sim, somos arquitetos e urbanistas, mas antes somos seres, humanos. Vivendo em
comunidade, somos também seres políticos, e como nos lembra nosso homenageado
Clóvis Ilgenfritz, “quem não faz a política, sofre a política dos demais”. Assim, fazemos mais
que um convite, uma convocação: façamos a política, desde nossa identidade profissional,
claro, o que só nós, ou poucos além de nós, podemos fazer com a devida competência.
Nossos agradecimentos a todos e todas que tornaram esse CBA possível. Direção Nacional
e Conselho Superior do IAB por apostar em nós. Às entidades estaduais e nacionais de
arquitetos, co-irmãs. Ao CAU, fundamental para ampliar nossa capacidade de aprimorar e
expandir a arquitetura e urbanismo. À Prefeitura de Porto Alegre e ao Governo do Estado do
Rio Grande do Sul, através de suas Secretarias de Cultura. Aos patrocinadores e apoiadores.
À nossa equipe do IAB e de organização, nem posso nomina-las todas, nosso muito
obrigado. E mais que tudo, àqueles que acreditaram em nossa proposta de Congresso:
cada participante.
Por fim. Este Congresso se realiza na praça, no teatro, no museu, no centro cultural, na
universidade, lugares da vida, da cultura, da ciência. Para que olhemos essa cidade,
diferente de qualquer outra, por sua arquitetura, por seu patrimônio, e para que a cidade
olhe para a arquitetura de modo distinto do que vê todos os dias, para que a veja, para que
nos veja.
Sejamos cada um de nós durante os próximos três dias, interlocutores da arquitetura e
urbanismo para todos e todas.
Façamos da Praça da Alfândega a Ágora da Arquitetura Brasileira.
Viva a ciência, a cultura, a educação.
Viva a arquitetura, a cidade, o ambiente!
Viva o espaço para o livre pensar sem censura!
Viva a democracia! Viva Briane!
Viva Demetre
Muito obrigado.
- Todos os Mundos um Só Mundo!
Tema do UIA 2020, grita a Arquitetura do Século XXI se opondo a esse atraso que avança
a passos largos, como são sempre os passos do autoritarismo e da barbárie. Enquanto
os da democracia são lentos, posto que debatidos, porque acordados. Diálogo, pede-se.
Fundamental, sim, mas não mais que o firme posicionamento baseado na racionalidade,
bem como no sentimento de justiça e igualdade.
14
15
21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
DISCURSO NIVALDO VIEIRA
DE ANDRADE JÚNIOR
Direção Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB)
Boa noite a todos
Em nome do Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, o colega Luciano
Guimarães, cumprimento todas as autoridades e arquitetos e urbanistas presentes.
Em 1945, o IAB organizou, em São Paulo, o 1º Congresso Brasileiro de Arquitetos tendo como
tema “A função social do arquiteto”
Muita coisa aconteceu no país nestes 74 anos: uma ditadura militar que durou 21 anos, dois
impeachments presidenciais, dois períodos democráticos intensos, conquistas como a
Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Cidade e a criação do Conselho de Arquitetura
e Urbanismo, outros tantos retrocessos.
Em 2019, a pouco mais de um ano de completar seu primeiro centenário, o IAB, através
do Departamento do Rio Grande do Sul e em parceria com o Conselho de Arquitetura e
Urbanismo e as demais entidades da área, promove o 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos,
tendo como tema “Espaço e Democracia”. Como se vê, três quartos de século depois,
seguimos comprometidos com a dimensão social da nossa profissão.
Um dos maiores intelectuais brasileiros, Milton Santos, disse que “o espaço vivido consagra
desigualdades e injustiças e termina por ser, em sua maior parte, um espaço sem cidadãos”
É papel do arquiteto e urbanista lutar firmemente para tentar reduzir essas desigualdades e
injustiças e criar espaços que permitam que todos – TODOS – sejam cidadão.
Esse desafio se torna ainda mais difícil em termos como os atuais, quando temos presenciado
ataques cotidianos às instituições que foram construídas por gerações e gerações que nos
antecederam, visando construir um país mais justo e menos desigual.
Frente aos interesses mais diversos, nem todos legítimos, nas áreas protegidas pelo IPHAN,
gestores do órgão – qualificados e experientes – vem sendo substituídos por pessoas
indicadas politicamente e sem capacitação para exercer a função
Em resposta às denúncias de instituições sérias sobre o desmatamento da Amazônia,
desqualificam-se estas instituições e seus dirigentes.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
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OUT 2019
direito à cidade e da arquitetura para todos. Por isso, nesta noite, o IAB entregará seu Colar
de Ouro, comenda máxima da nossa entidade, a Clóvis.
A colega Briane Bicca teve uma trajetória profissional impecável e reconhecida, nacional e
internacionalmente, na preservação e reativação do patrimônio edificado, entendido como
materialização da memória coletiva e como espaço de diversidade social.
Este 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos é dedicado à memória de Briane Bicca.
Eu não poderia, contudo, deixar de citar um terceiro colega, grande defensor e desenhador
de arquitetura de qualidade para pessoas de todas as classes sociais, que lamentavelmente
nos deixou recentemente. Esse será o primeiro Congresso Brasileiro de Arquitetos, em
muitos anos, em que “o grego” Demetre Anastassakis não estará conosco.
Falar de Demetre é falar do Rio de Janeiro onde ele trabalhou toda a vida e, portanto, cabe
lembrar que esse Congresso que hoje se inaugura é um evento preparatório do 27º Congresso
Mundial de Arquitetos, o UIA2020RIO, que o IAB, em parceria com todas as entidades de
arquitetura e urbanismo do pais, promoverá no Rio de Janeiro entre 19 e 23 de julho de 2020,
com o tema “Todos os mundos, um só mundo”.
Em comum com o UIA2020RIO, este 21º CBA tem o mérito de ocupar os espaços públicos e
o centro urbano, trazendo um evento de profissionais da cidade para dentro da cidade e a
cidade – e consequentemente a sua população – para dentro do Congresso. Mais uma vez,
Espaço e democracia, pois como disse o arquiteto equatoriano Fernando Carrión,
“O centro histórico é o espaço público por excelência da cidade e, portanto, o elemento
fundamental da integração social e da estruturação da cidade. Os espaços públicos são
lugares cívicos onde a sociedade invisível se visibiliza e pelos quais a alteridade se constrói”
Considero aberto, assim, o 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos, agradecendo. Agradeço
a Briane, Clovis e Demetre, pelas vidas dedicadas à qualificação das nossas cidades e da
condição de vida das pessoas.
Agradeço imensamente ao colega Rafael Passos e à equipe do IAB-RS pela impecável
organização e pela excepcional qualidade da programação técnica, científica e cultural do
21º CBA.
Agradeço também ao colega Tiago Holzmann, Presidente do CAU/RS, pela fundamental
parceria na promoção do evento, e na pessoa dele, agradeço a todas as instituições e
entidades parceiras.
Agradeço, por fim, a todos que compareceram a este 21º CBA, desejando que tenham uma
excelente estadia em Porto Alegre e desfrutem intensamente da cidade e da programação
do evento.
Face à excelência de boa parte das universidades federais brasileiras e à visão crítica que
elas ajudam a construir entre seus estudantes e docentes, a ordem é desqualificar o ensino
superior público e cria uma suposta superioridade das universidades privadas
É porque nosso papel é criar espaços e cidades mais democráticos que homenageamos
hoje dois arquitetos e urbanistas que dedicaram suas vidas a esse desafio.
O colega Clóvis Ilgenfritz, com uma trajetória política, junto às entidades e ocupando cargos
públicos, como o de deputado federal, esteve sempre na linha de frente em defesa do
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
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A HOMENAGEADA
COLAR DE OURO
BRIANE PANITZ BICCA
CLÓVIS ILGENFRITZ
O Congresso Brasileiro de Arquitetura (CBA) homenageia
a arquiteta e urbanista gaúcha Briane Panitz Bicca (in
memorian) falecida no dia 02 de junho de 2018, em Porto
Alegre. Briane é lembrada como um dos principais nomes
na luta pela preservação do Patrimônio Histórico Cultural
brasileiro.
Clóvis Ilgenfritz da Silva será homenageado no 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos
(CBA), evento que acontece em Porto Alegre de 09 a 12 de outubro. Aos 80 anos, o
arquiteto e urbanista gaúcho natural de Ijuí (RS) receberá na cerimônia de abertura
o Colar de Ouro, comenda criada pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) como
reconhecimento máximo aos arquitetos e urbanistas pela sua obra e atuação
profissional. A entrega do Colar de Ouro será às 19h30, no Auditório Araújo Viana.
A arquiteta trabalhou como técnica de planejamento do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) entre 1979 e 1992, quando coordenou o grupo
de trabalho para que Brasília se tornasse Patrimônio
Cultural da Humanidade. Também na Capital Federal, foi
responsável pela implantação e coordenação, entre 1992
e 2001, do Setor de Cultura da Unesco no Brasil.
Formado em 1965 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Clóvis
dedicou sua trajetória profissional a projetos e políticas de habitação popular, sendo
o criador da chamada Lei de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social
(ATHIS). A Lei nº 11.888/2008 assegura, às famílias de baixa renda, assistência técnica
pública e gratuita para o projeto e a construção de moradias. A iniciativa foi aprovada
em 2008, após anos de discussão no Congresso, e sancionada pelo presidente Lula
no mesmo ano. Clóvis sempre esteve à frente dessa pauta, pela qual lutou por quase
quatro décadas. “Seguimos lutando nem que seja a conta gotas. Cada ação que se
fizer no âmbito regional vai gerar uma repercussão local e regional e fazer com que
outros queiram”, destaca o arquiteto e urbanista.
PORTO ALEGRE | 1946-2018
Em Porto Alegre, onde residia com a família, integrava o
Conselho Superior do IAB e o CAU, e era coordenadora
do PAC Cidades Históricas. Briane foi coordenadora
do Projeto Monumenta, responsável pelo restauro e
recuperação de prédios históricos e praças da capital
gaúcha, e atuava na Coordenação de Memória e
Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal da Prefeitura
da cidade.
Entre diversas homenagens recebidas ao longo da vida,
destaca-se o Prêmio Conselho Estadual de Cultura, em
julho de 2018.
A trajetória profissional, política e sindical de Clóvis é para poucos. O ex-presidente e
fundador da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e do Sindicato dos
Arquitetos no Estado do Rio Grande do Sul (Saergs), coordenou, ainda na década 1970,
da Assistência Técnica para Moradia Econômica (ATME), que gerou a Lei nº 11.888/2008.
Também auxiliou na articulação e fortalecimento da categoria e dos sindicatos, tendo
sido um dos criadores e presidido a FNA entre 1983 e 1986, e o Saergs, em suas primeiras
três diretorias (1974 a 1983). No currículo, está uma extensa atuação ligada ao Partido dos
Trabalhadores (PT), tendo sido um dos fundadores do partido (1981) e da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), no mesmo ano.
Clóvis lecionou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS entre 1972 e 1977,
assumiu como vereador de Porto Alegre por três mandatos (1989 a 1992/1993 a 1996/1997 a
2000), além de ocupar o cargo de Secretário Municipal de Planejamento (1989) e Deputado
Federal. “Temos problemas, limitações e defeitos, mas não podemos desistir. A persistência
tem que estar junto com nossa visão política. Temos que persistir e não esmorecer. Em
todos os sentidos, há uma esperança que o Brasil volte a ser o país dos brasileiros e se
revogue toda essa situação calamitosa que está em relação aos direitos dos trabalhadores”,
afirma o homenageado.
Luiz Antônio de Souza | Secretário Geral do IAB
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
CARTA DE PORTO ALEGRE
Os arquitetos e as arquitetas e urbanistas brasileiras, reunidos no 21º CONGRESSO
BRASILEIRO DE ARQUITETOS, na cidade de Porto Alegre, que acolheu, entre os dias 09 a 12
de outubro, milhares de participantes em suas praças, teatros, museus, centros culturais
e universidades, reafirmam seu compromisso histórico com a democracia, a liberdade, a
justiça e a alegria.
Diante de um contexto global de recessão democrática e movidos pelo desejo de refletir
sobre as relações entre espaço e democracia, e diante da perspectiva de as cidades
assumirem papel preponderante na efetivação da justiça sócio espacial, propõem:
Exigir a integração das políticas públicas de habitação, saneamento, mobilidade e
equipamentos sociais na sua dimensão territorial, especialmente nas áreas de maior
vulnerabilidade, como estratégia de promoção da cidadania;
Garantir o direito constitucional do direito à cidade, incentivando a atuação profissional
no atendimento às áreas e populações de maior vulnerabilidade por meio da Assistência
Técnica em Habitação de Interesse Social e demandando recursos públicos para a produção
e a melhoria habitacional de qualidade, inclusive em áreas centrais;
Constituir uma base permanente de monitoramento e da efetividade de implantação de
instrumentos da política urbana, tendo como indicador a produção habitacional, a produção
de espaços públicos, refletido na Nova Agenda Urbana e nos Indicadores dos objetivos do
desenvolvimento sustentável. Reafirmar o planejamento territorial como fator de inclusão
democrática e participativa.
Briane Bicca
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Reafirmar a defesa intransigente da educação de qualidade para todos e em todos os níveis,
frente ao quadro de desmonte, precarização e mercantilização da educação nacional que
vem sendo promovido por ações governamentais; e exigir o aporte de recursos públicos
suficientes para a continuidade e a ampliação da pesquisa científica, nos institutos,
universidades e nas instituições, além do aprimoramento e da ampliação dos programas
de inclusão, permanência escolar e cotas. Em nosso campo do conhecimento específico,
manifestamos nosso total desacordo com a adoção do ensino a distância na graduação em
Arquitetura e Urbanismo.
Enfrentar as assimetrias presentes em nossas entidades representativas, entendendo a
plural dimensão das pautas que tangenciam nossas atribuições e a fundamental e necessária
ampliação da participação dos diversos setores demográficos e sociais da população, sob
a perspectiva de gênero, raça e classe, na produção das nossas cidades. Tal diversidade é
fundamental, pois incide não só na ampliação do debate democrático em nossas entidades
e autarquia, mas, também, reflete a alternância de nossas propostas para as cidades e o
campo reflexivo da arquitetura e do urbanismo.
Ampliar oportunidades de trabalho e renda, especialmente por meio da atuação nos
processos de alteração da legislação, combatendo a precarização das relações de trabalho
e a exploração com baixos salários e concentração de renda;
Contrapor-se à Proposta de Emenda Constitucional Nº 108/2019, que transforma os
conselhos profissionais em entidades privadas, o que impossibilitaria a fiscalização e
aplicação de penalidades aos que exercem a profissão de forma irregular ou mesmo
ilegal. Sem a orientação e fiscalização das profissões regulamentadas como arquitetos,
engenheiros, advogados, médicos, etc, aumentariam os riscos para a integridade, a
salubridade e segurança de toda a população.
Manifestar total oposição ao projeto de lei de Licitações, já aprovado na Câmara Federal
e em discussão no Senado, que visa implementar a contratação integrada de projetos e
execução de obras públicas, comprometendo as soluções arquitetônicas e urbanísticas,
dando margem à precarização das obras públicas, gerando prejuízos à transparência na
utilização dos recursos e prejudicando a qualidade e a durabilidade dessas obras.
Porto Alegre, 12 de outubro de 2019
Reafirmar que nossa contribuição para a qualificação do ambiente construído e do espaço
urbano ultrapassa o projeto e a construção, incluindo o papel de mediação e conciliação dos
interesses dos diversos atores sociais urbanos e destes com o poder público;
Difundir a compreensão de que a cidadania plena e inclusiva só existe quando materializada
no território, onde se realizam os direitos constitucionais universalizados à moradia, ao
saneamento e à mobilidade com um pensamento interseccional que garanta o acesso
de todas as pessoas. São necessárias menos obras novas e mais regularização fundiária,
financiamento de pequenas reformas e ocupação de imóveis ociosos.
Repudiar os recentes ataques, por parte do governo federal, às instituições públicas
responsáveis pela salvaguarda do patrimônio ambiental e cultural do país, em particular o
IPHAN e o IBAMA. O desmonte destes órgãos, construídos ao longo de décadas a partir dos
esforços de toda a sociedade, deve ser combatido não só pelos arquitetos como por toda
a sociedade brasileira, sob pena de perdas irreparáveis à memória coletiva, à identidade
brasileira e ao meio ambiente.
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ARQUITETOS
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Briane Bicca
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MAPA DO EVENTO
PORTO ALEGRE
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I
1
2
3
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CASA DE CULTURA
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SALÃO DE ATOS DA UFRGS
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CENTRO CULTURAL DA UFRGS
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ARQUITETOS
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RESUMOS DOS ARTIGOS
21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
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SALA A
EIXO CULTURA E MEMÓRIA
SESSÃO 1A
PATRIMÔNIO ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
Coordenação: Paula Olívio – UFRGS
SESSÃO 2A
HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR
Coordenação: Paula Olívio - UFRGS
SESSÃO 3A
ARTE E MOVIMENTO
Coordenação: Guilhermo Gil – UFRGS
SESSÃO 4A
PORTO ALEGRE
Coordenação: Guilhermo Gil – UFRGS
SESSÃO 5A
PATRIMÔNIO
Coordenação: Romeu Duarte Junior - UFC
SESSÃO 6A
PATRIMÔNIO
Coordenação: Romeu Duarte Junior - UFC
SESSÃO 7A
PATRIMÔNIO NO SUL DO BRASIL
Coordenação: Paula Olívio – UFRGS
SESSÃO 8A
MEMÓRIA E PATRIMÔNIO
Coordenação: Anna Paula Canez - UFRGS
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 1
PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL:
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E MEMÓRIA DE
SANTO ANTÔNIO DO PALMA/RS, BRASIL
CULTURA E MEMÓRIA
Briane Bicca
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SALA A SESSÃO 1
DE LUGAR HISTÓRICO A UM LUGAR
SUSTENTÁVEL A PRESERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO E URBANO NO RIO
GRANDE DO SUL
ADILSON GIGLIOLI – Faculldade Meridional – IMED –
[email protected]
HENRIQUE KUJAWA – Faculdade Meridional – IMED –
[email protected]
DIRCEU PICCINATO JUNIOR – Faculdade Meridional – IMED –
[email protected]
CULTURA E MEMÓRIA
Resumo: Este artigo apresentará uma proposta de reconhecimento e inventariamento de
elementos de patrimônio cultural de Santo Antônio do Palma, município de pequeno porte
ao norte do estado do Rio Grande do Sul, são exemplares da imigração italiana e polonesa,
que juntas constituem o patrimônio material e imaterial do município em questão, o qual
se destaca com um acervo virtuoso de promoção de cultura e do saber fazer, e assim
são responsáveis pela formação da identidade e memória da população. Para realização
deste estudo foi utilizada metodologia exploratória de observação, entrevistas e fichas de
inventários, tendo como objetivo caracterizar os bens e o saber fazer, a fim de salvaguardar
a cultura e o modo de vida dos primeiros imigrantes da localidade. Para contextualizar o
tema buscou-se uma abordagem em autores e bibliografia referente ao entendimento
dos conceitos de patrimônio material e imaterial e um breve resgate sobre a formação
do município. Através dos levantamentos realizados foi possível elencar significativos
exemplares de cultura herdada dos imigrantes que foi repassada de geração em geração,
tanto se tratando da arquitetura, quanto dos bens imateriais, desta forma alcançando um
resultado significativo acerca da preservação da cultura e identidade local.
Resumo: A trajetória da preservação do patrimônio cultural, no Rio Grande do Sul, é pouco
conhecida e divulgada. Nesta comunicação, pretende-se apresentar um resumo desse
processo, nos séculos XX e XXI, ensaiando uma periodização em relação aos tombamentos,
e a um registro em particular, que incidiram no estado. De 1938 até os anos 1980, houve
tombamentos pelo IPHAN, ressaltando a atribuição de valores históricos, porém, é
importante destacar uma iniciativa pioneira do Estado, no sentido de reconhecer “lugares
históricos”, a partir de 1922. Nos anos 1950, nota-se a intensificação da participação de
grupos sociais pela preservação de diversos bens patrimoniais. Em nível municipal, em
Porto Alegre, edificações “modestas” foram incorporadas ao acervo tombado. Nos âmbitos
nacional e estadual, nas últimas décadas do século XX, os tombamentos continuaram
priorizando valores históricos, algumas vezes associados ao artístico ou, então, ao
arqueológico/etnográfico/paisagístico. Porém, nota-se uma tendência de superação dos
tombamentos isolados e uma ampliação do entendimento dos bens patrimoniais enquanto
sistema. Extrapolando o universo dos bens materiais, a partir do ano 2004, com as políticas
públicas voltadas à valorização do patrimônio cultural imaterial, o IPHAN-RS passou a
promover inventários de referências culturais no estado, especialmente com os grupos
indígenas M’Byá Guarani. A partir dessas iniciativas, as ações de preservação indicam um
potencial de alinhamento a diretrizes contemporâneas sobre o tema da sustentabilidade.
Porém, é essencial, para que se cumpra essa finalidade, que as políticas públicas sejam
democráticas e inclusivas, e que as instituições de preservação, em todos os níveis, sejam
qualificadas e fortalecidas.
Palavras-chave: Patrimônio Imaterial; Identidade; Memória.
Abstract: This paper will present a proposal for the recognition and inventory of cultural
heritage elements of Santo Antônio do Palma, a small municipality in the north of Rio Grande
do Sul state, they are exemplary of Italian and Polish immigration, which together constitute
the material and immaterial heritage of the municipality in question, which stands out with
a virtuous collection of culture promotion and know-how, and thus are responsible for
shaping the identity and memory of the population. For this study was used exploratory
methodology of observation, interviews and inventory sheets, aiming to characterize the
goods and know-how, in order to safeguard the culture and lifestyle of the first immigrants of
the locality. To contextualize the theme, we sought an approach in authors and bibliography
regarding the understanding of the concepts of material and intangible heritage and a brief
rescue about the formation of the municipality. Through the surveys conducted it was
possible to list significant examples of culture inherited from immigrants that was passed
on from generation to generation, both in terms of architecture and immaterial goods, thus
achieving a significant result about the preservation of local culture and identity.
ANA LÚCIA GOELZER MEIRA – Unisinos –
[email protected]
Palavras-chave: Patrimônio arquitetônico e urbano; Preservação do patrimônio; Rio Grande do Sul;
Sustentabilidade.
Keywords: Intangible Heritage; Identity; Memory.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 1
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
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OUT 2019
SALA A SESSÃO 1
ESCOLA CRUZEIRO DO SUL (1948),
SÃO LOURENÇO DO SUL/RS
O MODERNISMO NA FRONTEIRA OESTE GAÚCHA
UM EXEMPLAR EM BAGÉ
CULTURA E MEMÓRIA
CULTURA E MEMÓRIA
KAREN MAJURIÊ DA SILVA – Universidade Federal de Pelotas –
[email protected]
LISIÊ KREMER CABRAL – Universidade Federal de Pelotas –
[email protected]
JOSÉ HENRIQUE CARLÚCIO CORDEIRO – Universidade Federal de Pelotas –
[email protected]
ANA LÚCIA COSTA DE OLIVEIRA – Universidade Federal de Pelotas –
[email protected]
RUI FERNANDO SILVA ALVES JÚNIOR – Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo no Centro
Universitário Ritter dos Reis –
[email protected]
FÁBIO BORTOLI - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário Ritter dos Reis - fabio_
[email protected]
Resumo: Nos anos 40, durante a presidência de Getúlio Vargas, havia interesse político em
nacionalizar a educação e por essa razão foi implementado um projeto de escolas padrão
no Rio Grande do Sul. Essas instituições foram projetadas pelo engenheiro João Baptista
Pianca, com características arquitetônicas compreendidas no movimento arte decô, e
são resquícios de memória de um período político. As escolas padrão contavam com um
novo programa pedagógico, com o uso de novas técnicas construtivas, e serviram como
ferramenta política e ideológica à época. A partir desses três aspectos, pode-se entender
que a arquitetura, através de seus símbolos, foi utilizada como um meio para expressar
progresso e poder e tinha intenção de padronizar e monitorar a nação. Este trabalho
busca: (i) introduzir um panorama do conceito de memória, relacionando-a com o espaço
construído, (ii) apresentar um estudo de caso da escola Cruzeiro do Sul, São Lourenço do
Sul/RS, e (iii) demonstrar as relações da memória com a obra estudada. Os procedimentos
metodológicos desse trabalho envolvem análise bibliográfica, visita à escola estudada e
análise de seu projeto arquitetônico.
Resumo: O artigo busca analisar a residência Luiz Rodrigues Maia, um exemplar icônico da
Arquitetura Modernista Gaúcha, de autoria dos arquitetos Lincoln Ganzo de Castro e Flávio
Soares (formados pela Faculdade de Arquitetura da UFRGS e, posteriormente, docentes
na mesma instituição), na cidade de Bagé-RS. O estudo da edificação, uma residência
multifamiliar com um apartamento térreo e outros dois no pavimento superior, busca
compreender a vertente modernista na porção sul brasileira, e principalmente, analisar
as influências que permearam a elaboração do projeto, em seus planos e elementos que
compõem o desenho desta obra. São visualizadas referências ao Neoplasticismo, desde as
características referenciais estéticas, como também da casa Gerrit Rietveld; da arquitetura
de Frank Lloyd Wright e pontos de horizontalidade e organicidade, como também uma
conexão com a produção advinda de São Paulo e de seus contemporâneos, caracterizados
pelo brutalismo da Escola Paulista. E ainda, é discutida de maneira concomitante, a
questão dessa produção em questão não se configurar como uma mera cópia ou réplica
de movimento praticado em outras localidades, mas sim, como uma obra que realizou um
diálogo com voz própria, fruto de uma releitura que propiciou uma linguagem singular.
Palavras-chave: Política; Arquitetura; Memória; Escola padrão; Preservação.
Palavras-chave: Modernismo; Fronteira Oeste Gaúcha; Projeto de Arquitetura; Lincoln Ganzo de Castro; Flávio
Soares.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 1
OS CAPITÉIS DE SÃO JOÃO DO POLÊSINE E O
PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL DA
COLONIZAÇÃO ITALIANA NA QUARTA COLÔNIA
DE IMIGRAÇÃO ITALIANA DO RS.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
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SALA A SESSÃO 2
ANÁLISE EVOLUTIVA DOS ESPAÇOS DE SERVIÇO
NAS HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES
CULTURA E MEMÓRIA
ANA CAROLINA PINHEIRO LOBATO ALVES (orientanda)- Universidade Estadual do Maranhão –
[email protected]
PROFa DRa DÉBORA GARRETO BORGES (orientadora) - Universidade Estadual do Maranhão -
[email protected]
CULTURA E MEMÓRIA
CAMILA PIVETA - Universidade Federal de Santa Maria -
[email protected]
CARYL EDUARDO JOVANOVICH LOPES - Universidade Federal de Santa Maria -
[email protected]
Resumo: O presente artigo tem por objetivo discutir a relação entre o patrimônio cultural
material edificado pelos imigrantes italianos no Rio Grande do Sul e a construção dos
capitéis na cidade de São João do Polêsine, pertencente à Quarta Colônia de imigração
italiana do estado. Explanará também sobre de que forma o inventário arquitetônico destes
capitéis pode contribuir para a preservação e valorização do patrimônio.
Palavras-chave: Capitéis; Patrimônio cultural; Imigração italiana; Inventário arquitetônico.
Resumo: Pode se dizer que uma casa é um reflexo em menor escala da sociedade e reflete
tanto o seu lado positivo quanto negativo. Conforme a sociedade vai mudando e evoluindo, as
divisões das moradias acompanham essas transformações. No Brasil, diferente de muitos
países, graças a uma herança segregacionista que se perpetua até hoje, as residências
possuem uma delimitação bem clara a fim de separar o interior social do setor de serviço.
Sendo o país primeiro lugar no mundo em empregados domésticos, esse fenômeno de
setorização de ambientes é uma forte característica da sociedade de classe- média e
classe-média-alta brasileira. Esse estudo feito usando como exemplos apartamentos de
2 a 4 quartos de São Luís em comparação com outras cidades demonstra que é de suma
importância a compreensão do porquê ainda perpetuarmos a delimitação casa grande e
senzala, e ressalta que estudar a forma que o privado é influenciado pelas relações socias
e as transformações que ocorrem na sociedade é importante para compreendermos erros
conservados durante gerações e melhorarmos não só as relações sociais de trabalho como
também a convivência em sociedade para torná-la melhor para todos.
Palavras-chave: Arquitetura; Setor de serviço; Setorização.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 2
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 2
FORMAS DE PENSAR ARQUITETURA: ANÁLISE
DO TRATAMENTO DE FACHADAS DE EDIFÍCIOS
RESIDENCIAIS DE EMIL A. BERED 1950-70
HISTÓRICO DA FUNCIONALIDADE DAS
VARANDAS NA HABITAÇÃO BRASILEIRA
CULTURA E MEMÓRIA
ILEANA FERRAZ NUNES – Universidade Federal do Piauí –
[email protected]
ADRIANA CASTELO BRANCO PONTE DE ARAÚJO – Universidade Federal do Ceará –
[email protected]
ARQ. MYKAELLA NOGUEIRA HECKMANN – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
ARQ. PROF. DR. CÉSAR BASTOS DE MATTOS VIEIRA – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
Resumo: O trabalho foca no arquiteto Emil Achutti Bered, formado na primeira turma do
Curso de Arquitetura, em 1949, do Instituto de Belas Artes, em Porto Alegre, é considerado
um dos representantes pioneiros do modernismo na cidade, na década de 50. Começou
a atuar em Porto Alegre profissionalmente, produzindo obras onde soube conciliar as
propostas radicais do modernismo à realidade existente da cidade. Atuou como professor
na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul até a sua
aposentadoria em 1983. Esteve ligado aos princípios da Arquitetura Analítica e a Composição
de Arquitetura, sendo duas das disciplinas que ministrou em sua trajetória acadêmica. As
obras edilícias residenciais do arquiteto possuem diversas características correlacionáveis
com as ascendências teóricas recebidas pelo arquiteto na época. Por mais que Bered se
classifique como um arquiteto mais pragmático e não teórico, buscou-se através de uma
análise das fachadas, suas composições, jogos de cheios e vazios relacionar tanto a forma
de ensinar arquitetura, retomando os preceitos das disciplinas ministradas por ele, quanto
o ato de pensar e fazer arquitetura, nas obras da sua carreira profissional. Pretendeu-se
problematizar, em termos teóricos, o fazer de um arquiteto representativo de uma época
importante para a cidade. Este trabalho constrói a sua análise a partir de levantamentos
fotográficos de três prédios icônicos representativos, dentro da obra do arquiteto, dos
anos 1950-70 em uma apresentação analítica, são eles: Edifício Faial, Edifício Link e Edifício
Porto Alegre. Observou-se no tratamento das fachadas dos edifícios, o significado dos
elementos, a exploração dos materiais e das cores, os tratamentos compositivos que não
se sobressaiam necessariamente pelo inédito, mas pela adequação à cidade e aos novos
preceitos arquitetônicos. Bered introduz o movimento moderno, em Porto Alegre, de uma
maneira tranquila e conciliadora. Como ele mesmo dizia: “É assim que faz boa arquitetura”.
CULTURA E MEMÓRIA
Resumo: Este artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica sobre os espaços da
varanda na habitação brasileira, desde o período colonial até os dias atuais, de forma a
compreender quais funções este espaço desempenhou e qual foi a sua relação com os
hábitos de morar brasileiro. De forma a compreender a função exercida pelas varandas na
contemporaneidade, foi realizado um estudo de campo a respeito de algumas edificações,
e a utilização de imagens para ilustrar as modificações sofridas por esse espaço. Observouse que, ao longo do tempo, o espaço da varada sofreu mudanças não apenas em relação
à sua função, mas também em relação à sua localização, à sua relação com os demais
cômodos, à sua denominação e conceituação, e às suas características arquitetônicas.
Destaca-se ainda, que a varanda se manteve, dos primórdios até os dias atuais, como um
espaço destinado para atividades sociais e provedor de integração com o espaço externo.
Palavras-chave: Histórico Varanda; Alpendre; Funcionalidade; Habitação brasileira.
Palavras-chave: Emil Bered; Modernismo; Fachadas; Composição; Fotografia
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 2
PATRIMÔNIO URBANO MODERNO:
CONJUNTOS HABITACIONAIS BRASILEIROS E
CIDADE
CULTURA E MEMÓRIA
RAQUEL RODRIGUES LIMA - PUCRS –
[email protected] FERNANDA PRAMIO THOMAS - UFSM –
[email protected]
LETÍCIA DE ANDRADE PERIN - UFRGS –
[email protected]
Resumo: O presente trabalho consiste na apresentação de exemplos da arquitetura
moderna de habitação popular relevantes para as cidades brasileiras e objetiva ampliar
a reflexão sobre as possíveis formas de proteção ao patrimônio e formação da memória
coletiva, identificando alguns princípios de qualidade do ambiente urbano do século XX.
O estudo segue critérios de um trabalho teórico, utilizando a pesquisa bibliográfica em
fontes primárias nas revistas - Acrópole, Arquitetura e Habitat, no período entre 1940 e 1970
-; catalogação dos dados de projetos publicados e artigos; e seleção de dois conjuntos
habitacionais populares brasileiros, quais sejam, o Conjunto de Cumbica e o Núcleo
Habitacional na Lapa. A escolha dos objetos de estudo deste artigo justifica-se pelo escasso
conhecimento de seus projetos originais, construção e sua situação atual. O Conjunto de
Cumbica (1967), localizado em Guarulhos, foi planejado para 11.000 unidades habitacionais
e contribuiu para estabelecer alguns paradigmas, como a multidisciplinaridade da equipe
de projeto, o desejo de aproveitamento máximo das possibilidades tecnológicas da
construção e a valorização dos serviços e equipamentos urbanos. O Núcleo Habitacional
na Lapa (1967), em São Paulo, composto por habitações individuais e coletivas, possui uma
circulação de pedestres independente da circulação de veículos, somando um total de
1.365 unidades habitacionais, destacando-se com a composição de diferentes tipologias
no projeto, miscigenando edificações com as diversas áreas verdes e unidades de serviços
básicos. Exemplos de patrimônios urbanos do Movimento Moderno no Brasil, o Conjunto
Habitacional de Cumbica e o Núcleo Habitacional na Lapa merecem atenção como questão
de manutenção de memória social, arquitetônica e urbanística.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 2
LEMBRANÇAS E ESQUECIMENTO DE UM RIO
URBANO
CULTURA E MEMÓRIA
LUISA PRAZERES VASCONCELOS – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) –
[email protected]
FELIPE EDUARDO FERREIRA MARTA – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) / Universidade Estadual de Santa
Cruz (UESC) –
[email protected]
Resumo: O presente trabalho se propõe a analisar a memória relativa à paisagem urbana
onde se insere trecho do Rio Verruga na cidade de Vitória da Conquista, Bahia. Identificase a relevância deste curso d’água para o desenvolvimento da cidade e sua atual situação
de esquecimento. O texto busca explorar o significado das intervenções realizadas pelo
poder público ao longo do último século no trecho urbano do Rio Verruga e a relação que
foi construída, em diferentes momentos da história, entre a população e o rio. Como
objetivos secundários, buscou-se compreender os efeitos que a modificação da paisagem
urbana provocou sobre a memória dos indivíduos que com ela se relacionam, bem como,
analisar os fatores que contribuíram para a conformação de um extenso vazio urbano,
situado na região central da cidade, às margens do rio. Por fim, objetiva-se contribuir
para o entendimento do processo de expansão urbana na cidade de Vitória da Conquista
relacionando os eixos de desenvolvimento da malha urbana com o leito do Rio Verruga. Este
estudo é parte integrante do projeto temático em desenvolvimento sobre memória, cidade
e cultura, através do Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. O texto é estruturado a partir da identificação
de três momentos distintos na história do Rio Verruga para a cidade de Vitória da Conquista,
pontuando os diferentes interesses do poder público municipal ao longo do tempo. No
processo de análise ressalta-se a atual intenção da prefeitura em intervir nas margens
ainda desocupadas de trecho do rio.
Palavras-chave: Rio; Memória; Cidade.
Palavras-chave: Arquitetura Moderna Brasileira; Conjunto habitacional; patrimônio urbano moderno; Conjunto
Habitacional de Cumbica; Núcleo Habitacional na Lapa.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 3
RIZOMA UMA CIDADE EM MOVIMENTO
CULTURA E MEMÓRIA
GABRIELA STHEFANIE DA SILVA - UNIPAC -
[email protected]
KARINA APARECIDA DA COSTA NETO - UNIPAC -
[email protected]
LETÍCIA BISPO DO NASCIMENTO - UNIPAC -
[email protected]
LÍLIAN RIBEIRO MENDES APOLINÁRIO - UNIPAC -
[email protected]
LUAN ANDRADE BERTOLINO TOSTES - UNIPAC -
[email protected]
MARIANA RAKAM B. FERREIRA - UNIPAC -
[email protected]
NICOLE CARVALHO DE PAULA - UNIPAC -
[email protected]
PATRÍCIA FERRÃO DE CARVALHO - UNIPAC -
[email protected]
RAFAELA DE FREITAS QUIRINO - UNIPAC -
[email protected]
SÉRGIO LUIZ BARRETO CAMPELLO CARDOSO AYRES -
[email protected]
VICTOR HUGO PAOLUCCI VIEIRA - UNIPAC -
[email protected]
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 3
DESENHAR CAMINHAR PORTO ALEGRE:
PRÓTESES DA REPRESENTAÇÃO, LENTES DA
IMAGINAÇÃO
EIXO TEMÁTICO: CULTURA E MEMÓRIA
BEATRIZ REGINA DORFMAN - Uniritter, PUCRS -
[email protected]
CELMA PAESE - Uniritter -
[email protected]
Resumo: Este artigo tem por objetivo registrar os resultados do projeto de iniciação
cientifica “Rizoma: uma cidade em movimento”, que abordou a questão da relação da
comunidade local com o patrimônio cultural da cidade de Barbacena, Minas Gerais. Tendo
como referência a educação patrimonial, mais especificamente os conceitos de identidade,
memória e patrimônio, realizamos dezoito visitas guiadas com alunos da rede pública de
ensino municipal e estadual, com idade entre seis e treze anos, em um roteiro histórico pela
zona de proteção cultural criada pela lei municipal 4.153, região que concentra cinquenta
e quatro bens patrimoniais, entre tombamentos municipal, estadual e federal. Utilizando
questionários, desenhos, fotografias, gincanas e interação entre alunos e guias culturais
graduandos do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos, construímos uma plataforma digital e elaboramos um diagnóstico que revela o
desconhecimento da história local como fonte principal da desvalorização e descaso com o
patrimônio cultural da comunidade barbacenense, inclusive pelo Poder Público.
Resumo: Este trabalho aborda o estudo das percepções, expressões e representações da
arquitetura da cidade de Porto Alegre, na região denominada Quarto Distrito, através do
processo de caminhar e desenhar no espaço urbano. Ao longo dos percursos, são elaborados
desenhos rápidos e gestuais, registros gráficos que fixam imagens, olhares, modos de
ver a paisagem que desvelam significados e captam rastros, espectros e imaginários. A
fundamentação teórica se apoia na desconstrução a partir dos textos de Jacques Derrida,
especialmente “Espectros de Marx”, além de outros autores.
Palavras chave: Caminhar; Desenhar; Arquitetura; Cidade; Porto Alegre
Palavras-chave: Educação Patrimonial; Identidade; Memória; Patrimônio; Barbacena
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 3
CIDADE PALIMPSESTO: COMO O PATRIMÔNIO
INDUSTRIAL PODE ATUAR SOBRE O NOVO?
CULTURA E MEMÓRIA
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 3
A (IN)VISIBILIDADE DA ARTE NOS CENTROS
URBANOS OS PAINÉIS DE VASCO PRADO E XICO
STOCKINGER EM PORTO ALEGRE
LARA STIVAL GARROTE – Faculdade Mater Dei –
[email protected]
CONSTANÇA CAMARGO - Faculdade Mater Dei -
[email protected]
MARLETE T. OUTEIRO – Faculdade Mater Dei –
[email protected]
CULTURA E MEMÓRIA
Resumo: Ao mesmo tempo que a expansão urbana contribuiu para a formação de novas
áreas com infraestrutura, acarretou no processo de esvaziamento das áreas centrais e foi
uma das responsáveis no abandono de diversas edificações históricas da cidade. O objetivo
deste trabalho é demonstrar a importância da reconversão de uso em edifícios históricos,
com foco no patrimônio industrial, como forma de recuperação da paisagem urbana e sua
relevância para a formação do sentimento de pertencimento em relação à cidade. A partir
de uma revisão bibliográfica, a presente pesquisa pretende demonstrar novas reflexões da
conservação do patrimônio e como este pode ser utilizado através da introdução de um novo
uso condizente com as atuais necessidades econômicas e culturais de uma comunidade,
criando uma sobreposição de significados como em um palimpsesto. A metodologia
empregada foi a síntese de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório. Utilizou-se o
projeto de restauro do Conjunto KKKK, promovido pelo escritório Brasil Arquitetura, e a LX
Factory, ambos como estudo de caso para exemplificar as teorias aplicadas no referencial
teórico. Como conclusão, a reutilização e a readaptação desses locais às necessidades
contemporâneas, cumprem sua função social e cultural, além de contribuir com a
sustentabilidade econômica e ambiental pelo reaproveitamento da infraestrutura.
Resumo: Esta comunicação apresenta a relação de visibilidade e invisibilidade entre
a cidade de Porto Alegre e as obras de arte pública Painel do Viaduto Loureiro da Silva
(1970) de Vasco Prado e Painel da Praça Dom Sebastião (1972) de Francisco Stockinger. A
discussão sobre os padrões de visibilidade e invisibilidade será embasada nos parâmetros
de análise dos teóricos Gordon Cullen, arquiteto e urbanista e os filósofos Giorgio Agamben
e Didi-Huberman. Como metodologia de observação a obra Green River (1998) do artista
visual Olafur Elíasson será verificada a fim de que as reações provocadas nas pessoas
envolvidas possam ser pensadas como estudo de caso. Compreender a situação das obras
de Stockinger e Vasco Prado em Porto Alegre é um caminho para o entendimento dos fatores
de impedimento de uma paisagem de qualidade urbana na região. A indagação acerca do
caráter estático versus dinâmico do espaço urbano através de um elemento, como obras de
arte, requer olhar atento, comprometido e crítico. Tornar visível o invisível possibilita uma
ressignificação do papel social na mesma medida em que proporciona uma alternativa de
experimentação da cidade. Com este trabalho serão analisadas alternativas à invisibilidade
da arte nos centros urbanos. Através de percepções arquitetônicas, filosóficas, artísticas
e antropológicas, ações de mantenimento e valorização visam a retomada da cidade e seus
percursos qualificados.
NILZA CRISTINA TABORDA DE JESUS COLOMBO - UFRGS –
[email protected]
Palavras-chave: Patrimônio. Conservação. Memória. Reciclagem. Palimpsesto.
Palavras-chave: Paisagem urbana; Vasco Prado; Xico Stockinger.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 3
BALÉ DA CIDADE DE SANTA MARIA: UMA
ANÁLISE CENOGRÁFICA
CULTURA E MEMÓRIA
ISADORA FORNER STEFANELLO – Centro Universitário Ritter dos Reis - UNIRITTER –
[email protected]
Resumo: Este artigo partiu da monografia para obtenção do título de Especialista em
Arquitetura e Cenografia pelo Centro Universitário Ritter dos Reis de Porto Alegre. Baseado
na vivência e experiência da autora com a dança na cidade de Santa Maria, onde a mesma
reside, buscou-se fazer uma abordagem analítica de três trabalhos do grupo de dança
Balé da Cidade de Santa Maria e através dessa análise, saber se houve uma preocupação
estética com o design cenográfico e como a mesma se estabelece. Para isso, através de
pesquisa bibliográfica, com o objetivo de explorar a temática, foi apresentado um histórico
da cenografia na dança e a sua evolução, bem como, foram abordados os conceitos de
percepção; o espaço e o corpo; o espaço e a luz; o espaço e a cor e o espaço e o som.
Também foi apresentado um breve histórico da Cia., considerando a importância do Balé da
Cidade de Santa Maria no fomento da dança no Rio Grande do Sul. Os trabalhos coreográficos
analisados foram “Seres” de Eduardo Severino (POA) de 2001, “Desenhos e Rascunhos para
uma Dança” de Tatiana da Rosa (POA) de 2002 e “Do Poeta à Dança” dos Intérpretes-Criadores
de 2007. Foram descritos e analisados o cenário, o figurino, os desenhos compositivos de
coreografia (distribuição dos artistas no espaço), a luz e a paisagem sonora/trilha sonora,
por serem elementos que contribuem para a linguagem espacial e estética cenográfica,
contando com fotografias e documentos audiovisuais.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 3
O PAPEL SOCIAL DA MEMÓRIA E DA EDUCAÇÃO
PATRIMONIAL NA DEMOCRATIZAÇÃO DO
ACESSO A ESPAÇOS CULTURAIS
CULTURA E MEMÓRIA
ISABELA STIEGERT – UFMG –
[email protected]
CAMILLA DE CASTRO COSTA – Doctum Juiz de Fora -
[email protected]
CLÁUDIO JOSÉ ESCARABOTO – Doctum Juiz de Fora -
[email protected]
LUANE CRISTINA DA FONSECA – Doctum Juiz de Fora -
[email protected]
SIMONE DE MELO RODRIGUES – Doctum Juiz de Fora -
[email protected]
VANIA ELISA DIAS – Doctum Juiz de Fora -
[email protected]
Resumo: Este trabalho buscou investigar como a apropriação de espaços de patrimônio
cultural no Brasil podem gerar posições excludentes em oposição à função social da cidade.
A partir da hipótese inicial de que espaços culturais ainda permanecem sob a regência de
um grupo especializado e erudito de agentes, coloca-se a problemática da apropriação da
arte e do espaço que a abriga por diferentes parcelas sociais. Paralelo a isso, a fluidez dos
modelos sugeridos pela modernidade facilita a inacessibilidade a quem opera as alavancas
de poder e garante uma velocidade atordoante de circulação, reciclagem e consumo. Desse
modo, esta pesquisa propôs uma reflexão sobre gestão participativa de acervos e espaços
patrimoniais como possível resposta à sua apropriação social, através dos conceitos de
resiliência urbana, sustentabilidade e democratização do espaço urbano.
Palavras-chave: Culturalismo de Mercado; Espetacularização Urbana; Função Social da Cidade; Resiliência
Urbana.
Palavras-chave: Design Cenográfico; Cenografia; Dança; Santa Maria; Arquitetura.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 4
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 4
PORTO ALEGRE DE 1935 O ACESSO AO ESPAÇO
URBANO PELA NARRATIVA DO ROMANCE “OS
RATOS”.
CULTURA E MEMÓRIA
DÉBORA GRANDO SCHÖFFEL – Universidade de Passo Fundo –
[email protected]
Resumo: O objetivo do trabalho é discutir as descrições urbanas de Porto Alegre encontradas
em “Os Ratos”, a partir do método da nova História Cultural cujos princípios, destacam-se
os argumentos afirmando que o mundo só é percebido como representação através de uma
estrutura de convenções, esquemas e estereótipos culturalmente construídos. O real não
deixará de ser real, pois é exatamente a ficcionalidade que garante a identidade às relações
sociais, configurando o real e o imaginário não como coisas opostas, mas sim complementos
indispensáveis para a forma de existência da vida social. As narrativas literária e histórica
trazem discursos que ajudariam a remontar a realidade urbana. A cidade de Porto Alegre
revela condições de uma cidade em processo de modernização, com visível crescimento
econômico, mas que ainda não está completa, juntamente com o drama do trabalhador para
encontrar o dinheiro do leite. Provando que em meio de um progresso urbano e material
notável ainda ocorrem dramas que evocam a fragilidade humana. Os acontecimentos
narrados na história possuem cunho e motivos sociológicos. Por meio deles o leitor
pode acompanhar as situações e processos que são característicos à sociedade onde o
funcionário público vive. No livro, há claramente, a denúncia de um processo de dominação.
Naziazeno não vê soluções aparentes para a sua situação financeira, busca sempre meios
rápidos e fáceis para conseguir o dinheiro para quitar a sua dívida. Devido a sua visão
sensível diversos aspectos intrínsecos ao personagem e seu acesso ao meio urbano, que se
entrelaçam na transformação e modernização da cidade aparecem no romance de Dyonelio
Machado.
Palavras-chave: Dyonelio Machado; Literatura; Os Ratos; Percepção urbana.
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50
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 4
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 4
A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE TIPOLÓGICA DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO, MUSEU HIPÓLITO JOSÉ
DA COSTA
PAISAGEM URBANA E REPRESENTATIVIDADE
HISTÓRICA DAS RADIAIS DE PORTO ALEGRE: A
AVENIDA OSVALDO ARANHA
CULTURA E MEMÓRIA
CULTURA E MEMÓRIA
GEISA ZANINI RORATO, Unisinos,
[email protected]
IZABELE COLUSSO, Unisinos,
[email protected]
MANUELA LETICIA HUPPES, Unisinos,
[email protected]
RAQUEL WERNER DE VARGAS, Unisinos,
[email protected]
TAMIRES LENHART, Unisinos,
[email protected].
JÚLIA RODRIGUES DE AZAMBUJA – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul -
[email protected]
JULIANA FONTOURA CONEDERA – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul -
[email protected]
RAQUEL RODRIGUES LIMA – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul –
[email protected]
Resumo: O artigo propõe uma reflexão sobre a importância da análise tipológica e da
documentação para as edificações consideradas de interesse histórico, sejam elas
tombadas, inventariadas ou consorciadas, uma vez que apresentam importância histórica,
arquitetônica e cultural para sociedade. Sabe-se que o conhecimento a respeito das
edificações com teor histórico é fundamental para manter o monitoramento, bem como
facilitar o manejo desta, quanto à preservação, ocupação, economia, conhecimento e
promoção desses locais (Noardo, 2018). A importância de documentação adequada dessas
edificações de interesse histórico traz como contraponto o conceito de deterioração que
para Vargas (2006), seria de origem interna e externa, ou seja, nas edificações e no seu
entorno imediato, assim como a relação entre ambos aspectos. Para o estudo de caso, a
fim de demonstrar-se a importância da Análise Tipológica do Patrimônio Histórico e sua
estrutura por meio da documentação, a investigação aplica-se ao Museu Hipólito José da
Costa, situado na cidade de Porto Alegre, RS. A edificação histórica principal foi estipulada
como estudo de caso por conta do valor arquitetônico, da questão histórica dessa edificação
para a cidade e do local onde esse edifício está inserido, uma vez que é onde o município
iniciou seu desenvolvimento, e assim adquiriu um valor histórico para cidade, atualmente,
intitulado como Centro Histórico. A metodologia para levantamento dos dados desse
monumento foi separada em sete partes: levantamento histórico, descrição do caráter
arquitetônico, identificação dos materiais e sistemas construtivos, elementos suprimidos
ou alterados na edificação original, autenticidade do conjunto e de suas partes, acréscimos
que não obedeceram às razões arquitetônicas e a relação do edifício com seu entorno,
método de análise e documentação por Fert (2011).
Resumo: O presente artigo tem como objetivo o estudo da Radial Avenida Osvaldo Aranha
como paisagem urbana e cultural, com ênfase na sua representatividade histórica expressa
nas edificações que definem sua identidade na cidade de Porto Alegre. Tendo origem
marcada pela Rua Sarmento Leite e fim à Rua Ramiro Barcelos, corresponde a uma das
principais radiais da capital do Rio Grande do Sul. O eixo é caracterizado por um conjunto
de equipamentos importantes para a cidade, os quais retratam a ação de diversos fatores
sociais, econômicos e naturais ao longo do desenvolvimento da metrópole, como o Hospital
da Santa Casa de Misericórdia, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Parque
Farroupilha, este último atuando como principal estruturador da avenida. A evolução urbana
deixa marcas no curso de suas vias e a arquitetura reconta a história local. Conhecido como
Caminho do Meio, o eixo surgiu como alternativa de conexão entre a capital do estado, Porto
Alegre e o município de Viamão. A partir da diversidade do bairro Bom Fim, a paisagem
urbana da Avenida Osvaldo Aranha se desenvolveu, os diferentes usos demonstram um
panorama urbano de grande vitalidade, cenário que se constrói com a fixação de diferentes
povos, o que trouxe características culturais originais, as quais resultaram em edificações
de grande valor e influência para a sociedade porto-alegrense. O artigo busca esclarecer
como ocorreu a urbanização e verticalização desta radial, destacando os novos modos de
morar modernos presentes por meio do estudo da unidade habitacional o que transformou
a vida urbana nos anos 50. Serão apresentados estudos de casos de conjuntos de edifícios
de habitação coletiva modernos e sua relação com o entorno, produzidos por meio de
pesquisa bibliográfica, redesenho das plantas baixas originais, maquetes, bem como fichas
de catalogação das edificações selecionadas com análises descritivas.
Palavras-chave: Radial Avenida Osvaldo Aranha; Cidade e Memória de Porto Alegre; Paisagem Urbana.
Palavras-chave: Análise tipológica; Patrimônio Histórico; Museu Hipólito José da Costa; Documentação do
patrimônio.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 4
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 5
HABITAÇÕES COLETIVAS NA RADIAL AVENIDA
BORGES DE MEDEIROS NAS DÉCADAS DE 40 A
50
EVOLUÇÃO DA FORMA URBANA E DOS ESPAÇOS
LIVRES DA CIDADE MÉDIA DE SANTA MARIA, RS
CULTURA E MEMÓRIA
RENATA MICHELON COCCO – Universidade Federal de Santa Maria –
[email protected]
LUIS GUILHERME AITA PIPPI – Universidade Federal de Santa Maria –
[email protected]
ANGELO GUILHERME O. TAVARES - PUCRS -
[email protected]
MARIANA FREITAS DE VASCONCELOS - PUCRS –
[email protected]
RAQUEL RODRIGUES LIMA - PUCRS –
[email protected]
WALQUÍRIA B. SCHÜSSLER - PUCRS –
[email protected]
Resumo: Porto Alegre se desenvolveu a partir do crescimento urbano dividido em cinco
fases, segundo Célia Ferraz de Souza: primeira fase (1680 a 1772), ocupação do território;
segunda fase (1772 a 1820), trigo; terceira fase (1820 a 1890), imigração; quarta fase (1890 a
1945), industrialização; e quinta fase (1945 até hoje) metropolização. Razões estratégicas
de natureza militar nortearam a ocupação da cidade que se instala oficialmente na ponta
da península, ligando o porto aos centros de interesse pelas grandes radiais que se
desenvolveram como geratrizes viárias, numa estrutura em leque, existentes até os dias de
hoje. As grandes radiais são: Avenida Borges de Medeiros, Avenida João Pessoa, Avenida
Osvaldo Aranha, Avenida Independência e Avenida Voluntários da Pátria. A Avenida Borges
de Medeiros, concluída em 1935, tem como uma forte característica a verticalização, o que
justifica o seu posto de cânion urbano em meio ao tecido do centro. Nos anos de 40 e 50
os centros das cidades eram vistos como os melhores bairros para moradia, pois ali havia
tudo que se necessitava, e assim o centro começou a ser densificado através de prédios
habitacionais. Esses prédios com cunho habitacional eram produzidos para uma classe
média que se modernizava aos padrões das cidades de referências como Nova Iorque,
Chicago, Buenos Aires, Montevidéu e o eixo Rio-São Paulo, no Brasil que expressam esta
característica. O objetivo deste artigo é identificar através da produção arquitetônica das
décadas de 40 e 50 do século XX, na Radial Avenida Borges de Medeiros, os novos modos de
morar provenientes da manifestação cultural após o início da implantação do modernismo
em Porto Alegre. Adota-se três tipologias de edificações: edifícios em altura, como o
Edifício General Osório (1955); de esquina, como o Edificio Duque de Caxias (1951); e, por fim,
de meio de quadra, como o Edifício Duquesa (1957).
CULTURA E MEMÓRIA
Resumo: Localizada na região central do Rio Grande do Sul, a cidade de Santa Maria é
caracterizada como de médio porte e se comporta como um polo regional nos serviços de
saúde, defesa e educação para a região central e demais municípios do interior do Estado.
Dessa forma, assim como as demais cidades médias brasileiras, Santa Maria enfrenta
conflitos emergentes decorrentes do crescimento urbano e populacional acelerado
das últimas décadas, da especulação imobiliária e das pressões sociais, tendo como
consequência a interferência desses fatores na utilização dos seus espaços livres públicos.
Sendo assim, como forma de compreender historicamente as principais modificações da
paisagem urbana de Santa Maria, desde sua formação inicial até os dias atuais, o presente
trabalho tem por objetivo descrever e comparar a evolução da forma urbana e dos Espaços
Livres Intra-Urbanos ao longo dos períodos históricos mais marcantes do ponto de vista
da ação dos principais planos urbanísticos e planos diretores da cidade. A partir disso,
tem-se uma breve e importante cronologia da paisagem urbana conforme a aplicação dos
instrumentos legais perante o planejamento da forma e dos espaços livres da cidade de
acordo com o contexto socioeconômico, cultural, político e urbanístico vigente em cada
período histórico analisado.
Palavras-chave: Evolução histórica; Paisagem urbana; Forma urbana; Espaços livres; Cidade média.
Palavras-chave: Arquitetura Moderna; Habitações Coletivas Modernas; Porto Alegre; Planos de Melhoramentos;
Radial Avenida Borges de Medeiros.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 5
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 5
O PAPEL DAS PRAÇAS DO SÍTIO HISTÓRICO DE
TERESINA NA PRODUÇÃO DE SUA PAISAGEM
CULTURAL
CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE DE SÃO LUÍS DO
MARANHÃO: DA DEGRADAÇÃO A PATRIMÔNIO
CULTURAL DA HUMANIDADE
CULTURA E MEMÓRIA
CULTURA E MEMÓRIA
LUCIENE BRITO CARDOSO –
[email protected]
NEUZA BRITO DE ARÊA LEÃO MELO – Instituto Camillo Filho –
[email protected]
CLAUDICEIA SILVA MENDES – Universidade Federal do Maranhão –
[email protected]
Resumo: A presente pesquisa trata das diversas relações imbricadas aos campos da
Arquitetura e do Urbanismo presentes nas praças do sítio histórico de Teresina, capital
do estado do Piauí, nordeste do Brasil. Implantado em 1852, o núcleo inicial de Teresina,
primeira capital planejada do país, tem seu marco zero na igreja matriz de Nossa Senhora
do Amparo, primeira edificação construída no entorno de um largo, hoje representado
pela Praça Marechal Deodoro. No entanto, o plano de ocupação já previa a criação de
outras praças, como a Praça Saraiva, Praça Rio Branco e Praça Pedro II. Esses espaços
representam as primeiras incursões e adaptações da população teresinense que ali se
constituía, fazendo com que carreguem em si a história e as marcas dos usos e ocupações
ocorridos no tempo. No entanto, este conjunto já sofreu inúmeras e, por vezes, severas
transformações e somente a partir do seu reconhecimento pode-se buscar estabelecer
laços e a apropriação por parte da comunidade e, ainda, fazer com que esta se envolva na
construção de medidas protecionistas destes elementos tão importantes para a identidade
e memória da cidade. Neste contexto, questiona-se: Como se conforma o conjunto
urbano que envolve as principais praças localizadas no sítio histórico teresinense e sua
representatividade na paisagem cultural da cidade? Desse modo, o objetivo desse trabalho
é investigar a relação arquitetônica e urbanística que envolve quatro praças situadas no
núcleo inicial de ocupação da cidade e as edificações existentes nos seus entornos, de
modo a discutir sua condição de paisagem cultural. Quanto aos aspectos metodológicos,
utilizou-se de pesquisas bibliográfica e documental e organização da documentação
iconográfica. Espera-se, com este estudo, contribuir para a adoção de políticas urbanas
que resultem na preservação do patrimônio cultural, bem como contribuir para criação de
fontes de pesquisa sobre este patrimônio.
Resumo: As características da urbanização brasileira, as políticas econômicas aplicadas no
país durante o século XX provocaram grandes mudanças nas estruturas urbanas das cidades,
principalmente a partir da década de 70, com a expansão do espaço urbano e a ocupação
de novas áreas. É interessante notar como os investimentos públicos e privados tiveram um
papel preponderante no processo de “decadência” e “abandono” das Áreas Centrais, assim
como na promoção de novos espaços, através da expansão urbana e viária das cidades. O
espaço urbano de São Luís acompanhou as políticas nacionais, tendo, na década de 70, à
conquista de novas áreas, com a expansão urbana da cidade. A expansão da cidade de São
Luís quanto a recuperação da área Central agora tombada como Centro Histórico, passou
a ser alvo das políticas de preservação das Cidades Históricas desenvolvido também pelo
Governo Federal, na década de 70. Este trabalho tem como objetivo analisar o processo
de expansão urbana ocorrida na cidade de São Luís, do Maranhão desde a década de 70,
relacionando-a com a degradação da área central e sua posterior valorização e preservação
do patrimônio edificado. A metodologia utilizada neste trabalho foi de pesquisa bibliográfica,
levantamento fotográfico, e visitas in loco. Como resultado constatou-se que a dinâmica
da área central da cidade, foi determinante para a preservação do Centro Histórico, e
apesar dos diversos programas que foram desenvolvidos o Centro Histórico de São Luís
do Maranhão, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, não conseguiu atingir níveis de
sustentabilidade econômica e se integrar ao tecido urbano da cidade.
Palavras-chave: Centro Histórico; São Luís; Patrimônio.
Palavras-chave: Praças; Paisagem Cultural; Arquitetura; Cidade; Teresina.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 5
PRAÇA DA ALFÂNDEGA: UM LUGAR DE MEMÓRIA
CULTURA E MEMÓRIA
CARLLA PORTAL VOLPATTO
[email protected]
Resumo: O presente artigo nasce da dissertação de mestrado intitulada “Praça da Alfândega:
um lugar de lugares”. O trabalho estuda o espaço público da Praça da Alfândega localizada
no centro da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande Sul. Foram criadas distintas formas
de abordar a praça: Lugar de Memória, Lugar de Entorno, Lugar de Pluralidade e Lugar de
Evento. Esses lugares têm como intuito discutir as diferentes dimensões do espaço público
das metrópoles contemporâneas por meio do estudo de caso da Alfândega, trazendo
questões pertinentes sobre a capacidade de transformação do espaço público ao longo de
sua existência. Pode-se dizer que a Praça da Alfândega, nesse mosaico de representações
sociais e territórios justapostos, compreende um importante lócus de análise do espaço
urbano, pelo fato de se apresentar para as formas sociais como um espaço múltiplo da
sobrevivência material e da convivência social. Este artigo dá ênfase ao conceito de lugar
de memória, entendido a partir das relações estabelecidas entre a memória coletiva e o
espaço urbano. O objetivo é demonstrar a importância da apropriação do espaço urbano pela
sociedade, as relações estabelecidas com seu entorno, a possibilidade de ressignificação
e o potencial de influenciar e ser influenciado pela cidade. Apresenta-se, portanto, uma
revisão teórica a partir de análise bibliográfica, a qual contempla estudos que abordam
o tema do lugar e da memória e suas relações diretas e indiretas, seguido de estudo de
caso da Praça da Alfândega. Desta forma, acredita-se contribuir com o estudo das relações
destes lugares de memória, e, sobretudo, no reconhecimento da reflexão de uma memória
construída coletivamente.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 5
A FOTOGRAFIA COMO INSTRUMENTO DE
ANÁLISE DE VALOR DO PATRIMÔNIO CULTURAL:
O CENTRO HISTÓRICO DE SANTA MARIA - RS
CULTURA E MEMÓRIA
MARIANA DA ROSA WENDT - UFSM –
[email protected]
RENATA DALLA PORTA FRAGA - UFSM -
[email protected]
JÉSSICA DOS SANTOS - UFSM -
[email protected]
LUIZ FERNANDO DA SILVA MELLO - UFSM -
[email protected]
Resumo: A presente pesquisa apresenta um estudo sobre a relevância da fotografia como
instrumento de análise da cidade, especificamente do caso de Santa Maria - RS, bem como
do seu potencial de utilização em edificações com valor de patrimônio cultural edificado
no decorrer do tempo. Considerou-se a fotografia como documento histórico, que registra
a memória visual do centro histórico de Santa Maria, e possibilita a comparação entre
diferentes épocas e os efeitos do tempo sobre os edifícios. Nesse caso, a fotografia auxilia
no estudo e na retomada de significação das edificações muitas vezes degradadas e
esquecidas pelo tempo.
Palavras-chave: Fotografia; Patrimônio; Arquitetura; Cidade; Santa Maria.
Palavras-chave: Praça da Alfândega; Lugar; Memória; Museus
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 6
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 6
O PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO E SUA
IMPORT NCIA NO CONCEITO DE FORMAÇÃO
ECONÔMICO-SOCIAL DEFENDIDO POR MILTON
SANTOS
CENTRO DE ARTES DA UFF. PATRIMONIO
CULTURAL DA MEMÓRIA URBANA DE NITERÓIRJ.
CULTURA E MEMÓRIA
RICARDO JOSÉ BRÜGGER CARDOSO - UFRB -
[email protected]
Lucas Rodrigo Nora Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina arq.
[email protected]
Resumo: Milton Santos foi um geógrafo brasileiro considerado até hoje como um dos mais
renomados do mundo, pelo volume e a qualidade de sua produção intelectual. Santos foi
responsável por diversas teorias que auxiliam no entendimento de diferentes áreas da
geografia e do planejamento urbano. Este trabalho visa esclarecer a relação histórica do
Patrimônio Cultural Brasileiro com o crescimento, desenvolvimento e estruturação das
cidades. Para isso, toma-se como base o conceito defendido pelo autor em “Sociedade
e Espaço: Formação Espacial como Teoria e como Método”. A abordagem defendida por
ele neste texto possibilita uma compreensão menos generalista do Patrimônio Cultural
Brasileiro, algo de extrema importância para preservação em um país de características
continentais. Os bens patrimoniais no Brasil estruturam-se de forma única e diversa, o que
muitas vezes dificulta a adoção de medidas para sua preservação como um todo. Propõe-se
aqui uma discussão acerca da preservação e um questionamento quanto ao entendimento
por parte da sociedade sobre importância destes bens como instrumento transformador
do espaço. O conceito de Formação Econômico-Social pode auxiliar na compreensão das
particularidades do patrimônio cultural em cada local, levando em conta as características
dos modos de produção imperativos sobre o espaço nos diferentes períodos. O patrimônio
é a história resguardada, apenas sua plena compreensão pode fortalecer sua preservação.
CULTURA E MEMÓRIA
Resumo: A pesquisa pretende contribuir para a área de conhecimento que abarca o conceito
de centro cultural, destacando análises relativas às edificações culturais universitárias.
Para tanto, optou-se pelo desenvolvimento de um estudo de caso sobre o contexto histórico,
arquitetônico e urbanístico do Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense em
Niterói-RJ, prédio erguido no bairro de Icaraí e simbolicamente representado pela paisagem
da Baía da Guanabara. Um dos objetivos do trabalho é estabelecer as inter-relações entre
arquitetura, cidade, cultura e memória, por meio de uma abordagem interdisciplinar cujo
tema central abarca a produção de edifícios culturais na contemporaneidade. Proveniente
do chamado “golpe de Estado de 1930”, a “Era Vargas” desencadeou uma série de intervenções
urbanas ocorridas em várias cidades brasileiras, sobretudo em municípios do Estado do Rio
de Janeiro. Nesse contexto histórico de significativas intervenções urbanas, o prédio do
então Casino Icarahy foi erguido em um programa arquitetônico que abrigava o hotel, o grill
e o salão de jogos. Durante as décadas de 1930/40, este prédio se tornou um marco na vida
cultural e social da cidade. Com a proibição dos jogos no país, estabelecida em Decreto de
Lei 9.215 de 1946, o Casino Icarahy foi fechado, passando a funcionar apenas como hotel,
restaurante e o Teatro Cassino. Em 1969, o prédio do hotel passou a abrigar a Reitoria da
UFF e o anexo do antigo cassino recebeu o Centro de Artes, principal objeto de análise.
Palavras-chave: Centro Cultural; Centro de Artes da UFF; Patrimônio Arquitetônico; Memória Urbana de Niterói.
Palavras-chave: Patrimônio cultural; Milton Santos; Formação Econômico-Social; Formação Sócio-Espacial.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 6
EMIL BERED: HABITAÇÃO COLETIVA MODERNA
PORTOALEGRENSE
CULTURA E MEMÓRIA
ANGELA CRISTIANE FAGUNDES – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
MAITÊ TROJAHN OLIVEIRA – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
SILVIO BELMONTE DE ABREU FILHO – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
Resumo: O tema deste artigo é a arquitetura moderna gaúcha com enfoque na produção
arquitetônica do arquiteto Emil Achutti Bered. O objetivo desta investigação é relacionar,
documentar e analisar uma amostra da obra de habitação coletiva, produzindo um registro
do seu trabalho antes e depois do Plano Diretor de 1959/61 e identificar influências e
contribuições para a construção da cultura e memória por meio de uma identidade
moderna na arquitetura gaúcha. Neste artigo, ao interior do recorte tipológico específico,
para documentação e análise crítico-comparativa de estudos de casos de habitação
coletiva de autoria de Emil Achutti Bered na cidade de Porto Alegre, adotou-se um recorte
temporal em duas etapas de desenvolvimento do movimento moderno, período inicial
40-60 e período sob hegemonia do Plano Diretor de 1959-61 (60-80). Dito isso, os edifícios
selecionados para documentação e análise no artigo são: Edifício Linck (1952) e Edifício
Christofell (1962). O recorte permite empreender a documentação e análise do processo
de geração dos projetos e suas respectivas estratégias, os elementos de composição e de
arquitetura utilizados, as circunstâncias de contexto, legislação e encargo, e as relações
com o desenvolvimento dos paradigmas disciplinares em cada período. Preliminarmente,
podemos apontar a predominância de estratégias de implantação nas divisas em H em
terrenos de meio de quadra e em L em terrenos de esquina no primeiro período, e de blocos
isolados de planta retangular no segundo, independentemente da situação. Os elementos
de arquitetura se encontram em geral regulados por grelhas de fachada no primeiro período,
com tendência à horizontalidade, e pela visibilidade lateral no segundo período, o que leva a
outras estratégias compositivas e ao uso de novos elementos de arquitetura, como janelas
verticais seriadas e montantes verticais aplicados, com abandono da grelha.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 6
EXU
PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO HISTÓRICO NA
MANIFESTAÇÃO CULTURAL DO ESPAÇO
CULTURA E MEMÓRIA
EDILEUZA BARBOSA AMORIM - Faculdade Paraíso do Ceará(FAP) -
[email protected] EDUARDO ALENCAR
DE OLIVEIRA - Faculdade Paraíso do Ceará(FAP) -
[email protected] MARIA SUANY MACEDO MOREIRA Faculdade Paraíso do Ceará(FAP) -
[email protected] SANDOVAL RIBEIRO JUNIOR - Faculdade Paraíso do
Ceará(FAP) -
[email protected] SUELEN TAYANE RODRIGUES DA SILVA - Faculdade Paraíso do Ceará(FAP)
[email protected]
Resumo: O município de Exu, localizado no estado de Pernambuco, ganhou notoriedade
devido ao artista Luiz Gonzaga, figura de grande importância para as manifestações
culturais da cidade que consagra sua memória. Além disso, seu acervo arquitetônico
possui notória relação com o cotidiano da população local. Este artigo tem como objetivo
contribuir para o registro arquitetônico local, ao listar as edificações importantes para a
cidade. Tendo como problemática o tombamento e a preservação das obras existentes.
Para tal, foi realizada uma pesquisa teórica e de campo, onde os procedimentos adotados
foram estudo bibliográfico, documental, reportagem, diálogos, mapeamento do histórico
da cidade e levantamento fotográfico. O estudo justifica-se pela escassez de conteúdo
acadêmico sobre o patrimônio arquitetônico do município, visto que possui grande valor
histórico e cultural, e encontram-se, alguns em estado de deterioração e sem preservação.
E outras edificações estão tombadas ou em processo de tombamento pela Fundação do
Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE) e Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Palavras-chave: : Patrimônio histórico arquitetônico; Memória; Registro; Preservação; Exu.
Palavras chave: Arquitetura e cultura; Arquitetura e memória; Arquitetura moderna gaúcha; Arquiteto Emil
Bered.
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62
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 6
OS ASIÁTICOS E A OCUPAÇÃO DOS IMÓVEIS DO
CENTRO HISTÓRICO DE BELÉM (CHB)
CULTURA E MEMÓRIA
HELENA LÚCIA ZAGURY TOURINHO Universidade da Amazônia (UNAMA) -
[email protected]
MARCO AURÉLIO ARBAGE LOBO Universidade da Amazônia (UNAMA) -
[email protected]
NADIME ALVARENGA FRÓES Universidade da Amazônia (UNAMA) -
[email protected]
DANIELE CRISTINA SILVA CABRAL Universidade da Amazônia (UNAMA) -
[email protected]
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 7
PATRIMÔNIO CULTURAL E TURISMO EM SÍTIOS
HISTÓRICOS DE ORIGEM AÇORIANA AVALIAÇÃO
DO POTENCIAL TURÍSTICO DO CENTRO
HISTÓRICO DE LAGUNA E DO DISTRITO DE
SANTO ANTÔNIO DE LISBOA
CULTURA E MEMÓRIA
Resumo: A partir dos anos 2000, assiste-se à crescente ocupação de imóveis com a
finalidade de transacionar mercadorias populares de procedência asiática. Esse fenômeno,
que vem se manifestando em diversas cidades brasileiras, em Belém, ganhou dimensões
expressivas, levando alguns comerciantes locais, inclusive, a mudarem a natureza e
os tipos de mercadorias vendidas em seus estabelecimentos. O presente trabalho,
realizado no âmbito da Pesquisa Mercado Imobiliário em Centros Históricos das Cidades
Brasileiras, tem como objetivo caracterizar e analisar a ocupação dos imóveis do CHB,
voltados à comercialização de mercadorias populares asiáticas, quanto aos seguintes
aspectos: localização; área e número de pavimentos ocupados e natureza da atividade
(tipo de mercadorias comercializadas). Primeiramente, através de pesquisa bibliográfica
e documental, conceitua-se Centro Histórico, caracteriza-se o CHB e, a luz do processo
de globalização, situa-se a emergência da migração e a ampliação da comercialização
de produtos asiáticos. Para o levantamento, tabulação e mapeamento, os imóveis foram
classificados segundo os que comercializam produtos e são gerenciados por asiáticos;
e, aqueles que apenas comercializam. Os imóveis do CHB que comercializam produtos
asiáticos (394 unidades) se concentram, no Bairro da Campina. Aqueles gerenciados por
imigrantes localizam-se, principalmente, nas Ruas 13 de Maio/28 de Setembro e Santo
Antônio/João Alfredo – que comportam, respectivamente, 29 e 25 dos 77 estabelecimentos
com caixas estrangeiros, além de vender no varejo, abastecem outros comércios, camelôs
e os ambulantes do CHB. Em torno dessa área, a comercialização é feita por redes de lojas
nacionais, locais e de outros estados do país. Por fim, a expansão do comércio popular, de
mercadorias procedentes de países asiáticos insere o CHB no circuito inferior/marginal da
economia globalizada e instaura novas espacialidades. De um lado, pode contribuir para
a redução da ociosidade imobiliária no CHB, do outro, pode estar descaracterizando os
imóveis e a cultura imaterial das práticas de comércio local.
Palavras-chave: Centro Histórico de Belém; Centro Histórico; Asiáticos; Imigrantes;
LEONARDO VALERÃO OLIVEIRA - UFRGS –
[email protected]
LUISA DURÁN ROCCA - UFRGS –
[email protected]
Resumo: Este trabalho tem por objetivo geral estudar a relação entre turismo e patrimônio
cultural e por objetivo específico realizar a avaliação do potencial turístico de dois
assentamentos urbanos no sul do Brasil representativos da imigração açoriana da segunda
metade do século XVIII: o Centro Histórico de Laguna (Laguna, SC) e o distrito de Santo
Antônio de Lisboa (Florianópolis, SC). Para tal, foi utilizada a Matriz de avaliação do potencial
turístico de localidades receptoras proposta por Almeida. Os principais resultados foram
os seguintes: o Centro Histórico de Laguna apresentou índice 3,5, apontando um cenário
positivo em todas as dimensões avaliadas, bem como uma relação equilibrada entre
políticas turísticas e patrimoniais. O distrito de Santo Antônio de Lisboa também apresentou
índice 3,5, este limitado pela falta de diversidade dos equipamentos e serviços e revelando
relação desequilibrada que privilegia o turismo elitizado à preservação do patrimônio
cultural. O estudo o estudo confirma que o potencial turístico dos sítios catarinenses é
elevado em função da situação geográfica, da presença de atrativos significativos em todas
as dimensões do patrimônio cultural (material, imaterial e ambiental) e da existência de
infraestrutura e legislação turísticas consideráveis. Além disso, ao observarmos a relação
entre turismo e patrimônio cultural no Centro Histórico de Laguna - onde o turismo se
adapta ao patrimônio - e na freguesia de Santo Antônio de Lisboa - onde o patrimônio se
adapta ao turismo -, concluímos que o índice de potencial turístico não nutre dependência
direta com a natureza da relação entre turismo e patrimônio, pois ambos apresentaram
o mesmo índice. A aplicação das informações na matriz indicou que, se a diversidade de
usos, serviços e produtos não for respeitada, o potencial turístico da localidade não sofre
aumento tangível.
Palavras-chave: Patrimônio cultural; Turismo cultural; Avaliação do potencial turístico; Sítios históricos de
origem açoriana; Centro Histórico (Laguna, SC); Santo Antônio de Lisboa (Florianópolis, SC)
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64
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 7
DO ESPAÇO AO TERRITÓRIO UMA REFLEXÃO
SOBRE O OESTE CATARINENSE
CIDADE, HISTÓRIA E MEMÓRIAS: AS MATRIZES
CULTURAIS BRASILEIRAS E A PRODUÇÃO DO
ESPAÇO
CULTURA E MEMÓRIA
ANA LAURA VIANNA VILLELA – UNOCHAPECÓ –
[email protected]
VERA REGINA T NGARI – UFRJ –
[email protected]
ISADORA ZANELLA ZARDO –
[email protected]
MARYON BROTTO ROSADO – UNOCHAPECÓ –
[email protected]
ANA CAROLINA PAS DALMÁS – UNOCHAPECÓ –
[email protected]
Resumo: O processo de ocupação e urbanização perpassa pela compreensão da paisagem
que o constitui. Para Raffestin (1993) o espaço antecede o território, e este somente
existe quando representado. “O espaço é, portanto, anterior, preexistente a qualquer
ação” (RAFFESTIN, 1993, p.144): é a realidade inicial para a produção do território - palco
das relações de poder (SOUZA, 2000; RAFFESTIN, 1993), ou seja, o território é uma das
múltiplas faces do espaço social (SOUZA, 2015) e dotado de intencionalidade (RAFFESTIN,
1993; SANTOS, 1996). As mudanças na estrutura de poder implicam em alterações na
estrutura do território, pois alteram sua essência e a maneira pela qual são compreendidos,
afetando assim também suas fronteiras (RAFFESTIN, 1993; SOUZA, 2015). Raffestin destaca
que enquanto as organizações econômicas buscam a anulação dos obstáculos territoriais
para a isotropia dos territórios, as organizações políticas querem subdividir o território
para melhor controlá-lo. A organização do território, nos modos de produção capitalistas,
procura maximizar os fluxos e com isso aumentar a otimização do tempo de circulação do
capital, que se por um lado condena o conjunto, a generalização e uniformidade, por outro
gera centralidades e marginalidades. A Produção do Espaço para Lefebvre (2008) parte
do entendimento do termo produção, enquanto espaço/tempo, para se constituir em três
dimensões simultâneas e dialeticamente interconectadas pela dinâmica das contradições:
o concebido, o percebido e o vivido. As características geobiofísicas fizeram com que a
região oeste, apesar do grande potencial produtivo e extrativista, fosse percebida como de
difícil ocupação. Isso influenciou na vulnerabilidade das fronteiras nacionais, que durante
este processo passaram por vários impasses territoriais e etnológicos. Cada traçado
urbano possui a sua particularidade, naõ tendo sido constituído ao acaso, mas sim fruto da
determinação de cada período da organização social daquele local e o oeste catarinense
não foge deste contexto.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 7
A VIAÇÃO FÉRREA NO NORTE GAÚCHO:
IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO E DA
DESATIVAÇÃO DA FERROVIA NA CIDADE DE
PASSO FUNDO (1898/1982)
CULTURA E MEMÓRIA
EDGAR DE SOUZA – Faculdade Meridional (IMED) –
[email protected]
PEDRO HENRIQUE CARRETTA DINIZ - Faculdade Meridional (IMED) -
[email protected]
CALIANE CHRISTIE OLIVEIRA DE ALMEIDA - Faculdade Meridional (IMED) -
[email protected]
ALCINDO NECKEL - Faculdade Meridional (IMED) -
[email protected]
Resumo: Este artigo se insere na temática das ferrovias e do processo de formação e
transformação das cidades, tomando como objeto de estudo a linha férrea que passava
pela cidade de Passo Fundo/RS – Brasil entre os anos de 1898 e 1982. Objetivou-se analisar
a influência da implantação da ferrovia no processo de formação e transformação de
Passo Fundo. Mais especificadamente, objetivou-se compreender de que modo se deu
a implantação da ferrovia na cidade, bem como verificar, por meio da Teoria de Sintaxe
Espacial, o grau de Integração Global, Integração Local e Conectividade da malha urbana
antes e depois da retirada da linha férrea. Acerca da metodologia, este trabalho foi dividido
em três etapas: revisão bibliográfica, elaboração de mapas de sintaxe espacial e análise
dos resultados. Na primeira, pesquisou-se acerca do contexto histórico da formação e
transformação da cidade de Passo Fundo, com ênfase na implantação e influência da via
férrea. Na segunda etapa, utilizou-se o software DepthmapX para a elaboração de dois
mapas comparativos de Sintaxe Espacial. Na última etapa analisou-se os dados resultantes
e elaborou-se o artigo. Espera-se, que este artigo corrobore com os estudos acerca da
história de Passo Fundo, trazendo novos dados para subsidiar trabalhos futuros.
Palavras-chave: Ferrovia, VFRGS, Passo Fundo/RS, Sintaxe Espacial.
Palavras-chave: Produção do Espaço; Território; Oeste Catarinense.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 7
CRUZ ALTA: VALORES PATRIMONIAIS E
COERÊNCIA DO NÚCLEO URBANO CRITÉRIOS DE
PROTEÇÃO FÍSICA
CULTURA E MEMÓRIA
PEDRO COUTO MOREIRA – Faculdade de Arquitetura: Universidade de Lisboa – Portugal e Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões – URI/Frederico Westphalen-RS, Brasil –
[email protected]
JOSÉ LUÍS CRESPO – Faculdade de Arquitetura: Universidade de Lisboa, Portugal –
[email protected]
Resumo: O meio urbano ao longo dos anos passa por diferentes mudanças naturais que
acarretam em profundas transformações e muitas vezes nocivas, aos bens arquitetônicos
patrimoniais. Fatores diversos levam ao aniquilamento de edificações histórias, sejam
as questões ligadas à especulação imobiliária descontrolada, a falta de ações público
administrativas ou até mesmo a coesão da legislação com a realidade local. Neste sentido,
a investigação centrou-se em buscar os valores patrimoniais da história de Cruz Alta,
cidade localizada na região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil e a relação legal
que permeia as áreas de entorno dos bens patrimoniais, nos três âmbitos administrativos,
Federal, Estadual e Municipal. Como a cidade possui duas edificações tombadas pelo
estado, as quais citamos o prédio da Prefeitura Municipal e a Casa e Museu Érico Verissimo,
sendo que há uma delimitação legal através de portarias que determinam as suas zonas de
proteção do entorno, apesar de as práticas administrativas dentro dessas poligonais não
seguirem os rigores das leis. A partir de uma análise sugerida pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional brasileiro para a determinação de poligonais de entorno,
realizamos ponderações sobre ameaças ao núcleo urbano protegido da cidade, indagandonos sobre a real coerência protetiva deste centro histórico e sugerindo medidas futuras.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 7
HABITAÇÃO COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO
PATRIMONIAL E RESGATE DOS CENTROS
HISTÓRICOS: PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO
CAUDURO EM SANTA MARIA - RS
CULTURA E MEMÓRIA
RENATA DALLA PORTA FRAGA - UFSM -
[email protected] CARYL EDUARDO JOVANOVICH LOPES - UFSM - arqcaryl@
gmail.com
Resumo: A presente pesquisa aborda uma proposta de reabilitação do Edifício Cauduro em
Santa Maria – RS para moradia através do conceito contemporâneo de coliving1 . Por meio
da pesquisa bibliográfica documental e pesquisa de campo, buscou-se embasamento para
a proposta de reutilização do patrimônio. O edifício em questão foi construído na década
de 1930 como exemplar do Art Déco e, apesar de sua importância histórica e arquitetônica,
encontra-se abandonado há mais de 20 anos em uma localização emblemática no centro
histórico. A proposta projetual visa à apresentação de uma alternativa que enfatiza a
permanência do patrimônio de forma a gerar benefícios econômicos ao seu proprietário,
mas principalmente preservar a história da cidade e proporcionar espaços de qualidade
para a população seja no edifício ou no seu entorno urbano. No contexto urbano, com o
contínuo abandono dos centros históricos no país e a expansão urbana desenfreada que
cria e amplia cada vez mais sua periferia, torna-se evidente também a relevância de garantir
a reocupação e reinvindicação da área central da cidade, não somente como documentação
histórica, mas como zona urbana privilegiada para habitação.
Palavras-chave: Patrimônio; Reabilitação; Centros Históricos; Habitação; Coliving.
Palavras-chave: Patrimônio Histórico; Coesão Urbana; Valores Patrimoniais, Núcleo Histórico Urbano;
Arquitetura Gaúcha.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 8
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA A SESSÃO 8
O PROCESSO DE FORMAÇÃO URBANA HISTÓRICA
DA “FREGUESIA DE BELÉM” EM PORTO ALEGRE –
RS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
PATRIMÔNIO EDIFICADO E JUÍZO DE VALOR: O
CASO DO CASTELO DE ENGADY, EM CAICÓ-RN.
CULTURA E MEMÓRIA
GIOVANI CÍCERO SOARES DE MEDEIROS - UFPB -
[email protected] AMELIA DE FARIAS PANET BARROS - UFPB
[email protected]
CLARISSA MARONEZE GARCIA – PROPUR/UFRGS –
[email protected]
Resumo: Este trabalho trata do processo de transferência e do projeto urbano desenvolvido
para uma freguesia em Porto Alegre - RS, entre os anos 1867 e 1880. A Freguesia de Belém
(hoje Bairro Belém Novo) foi implantada ao sul da cidade, na margem do Guaíba e foi um
dos primeiros núcleos urbanos a ser criado desconectado da área central da capital. No
sítio anterior, o povoado não possuía acesso por água e os trâmites de sua mudança foram
elaborados em um período em que a locomoção terrestre ainda era extremamente precária.
A abordagem do trabalho acontece em duas etapas. Primeiramente, expõe o surgimento
da primeira Freguesia de Belém e o movimento iniciado para a mudança de local. Em
seguida, é descrito o processo de transferência, as tratativas da Intendência Municipal
com seus técnicos acerca do projeto urbano e com o doador das terras do novo sítio, até a
concretização da implantação. O entendimento desta ação foi possível, principalmente, por
conta de pesquisas realizadas em atas da Prefeitura, planta e documentos disponíveis no
Arquivo Histórico Moysés Vellinho, em Porto Alegre – RS. Este estudo busca colaborar com o
entendimento das origens de assentamentos gaúchos, para que se possa conduzir, de uma
melhor maneira, o futuro desses locais. Apreender acerca do processo de formação urbana
de Belém Novo é reconhecer que o bairro possui relevância histórica para a memória urbana
e cultural da cidade de Porto Alegre.
CULTURA E MEMÓRIA
Resumo: No cenário atual, é notável a recorrente preocupação acerca da preservação do patrimônio material
e imaterial, perante o reconhecimento acerca da capacidade desses bens de resguardar a memória e permitir
a relação entre passado e presente. Nas últimas décadas, especificamente no campo da arquitetura, órgãos
de proteção foram ampliados, ao tempo em que pesquisadores fundamentam teorias e posturas sobre a
conservação, restauro e intervenção que, na contemporaneidade, são vastamente aplicáveis. A noção de
patrimônio como obra de arte é fruto de um juízo de valor (BRANDI, 2013) e, neste cenário, a Carta de Veneza (1964)
abarca como patrimônio não somente as grandes obras, como também aquelas mais modestas, que representam
a significação cultural ou social de um povo. Assim, o conceito de patrimônio, que a princípio parece remeter a
algo de grande valor estético, incorpora outros valores, além do estético e reconhece aspectos relacionados à
processos do ‘savoir faire’ de uma comunidade, e mesmo, edificações fora do seu tempo, mas que atingiram um
alto grau de reconhecimento e significado para determinada sociedade ao longo da sua história. Esse é o caso
do nosso objeto de estudo, o Castelo de Engady, localizado na cidade de Caicó/RN, que antes de ser um marco
arquitetônico na história do município, carrega consigo uma bagagem simbólica, identitária e afetiva. Embora
seja uma arquitetura incoerente com seu tempo, o castelo tem um grande significado para a região em que está
inserido. Assim, o objetivo principal deste trabalho consistiu em desenvolver o processo de documentação desta
edificação, que atualmente encontra-se em estado acelerado de arruinamento. Para tanto, buscou-se acentuar
a relevância e imponência da mesma para o povo seridoense, ao tempo em que se promoveu um respaldo sólido
para auxiliar uma futura intervenção arquitetônica.
Palavras-chave: Patrimônio edificado; Ruínas; Documentação; Juízo de valor.
Palavras-chave: Urbanismo; Freguesia de Belém; Bairro Belém Novo.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA A SESSÃO 8
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
MEMÓRIA BÉLICA NA FORMAÇÃO DA CIDADE
HISTÓRIA E CULTURA DAS FORTIFICAÇÕES DA
REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
CULTURA E MEMÓRIA
LAIS COSTA DE ALBUQUERQUE – Universidade Católica de Pernambuco –
[email protected] LARISSA
EMANUELLE DE MORAIS LIMA – Universidade Católica de Pernambuco –
[email protected]
Resumo: As fortificações militares foram de grande importância para a formação das cidades em todo o Brasil,
devido a sua localização estratégica e envolvimento em políticas públicas, coletivas e culturais. As obras
defensivas, capazes de resistir a ataques inimigos, atacá-los e defender seus territórios, foram construídas em
sua maioria por povos europeus, durante grande parte do processo de expansão territorial. Desta maneira, o
artigo apoia-se na fundamentação teórica desenvolvida principalmente por BARRETO, A. (1958) e MENEZES,
J. L.; RODRIGUES, M. R. (1986), a fim de entender a formação territorial e um estudo exploratório acerca dos
seus ocupantes. Sendo assim, o presente trabalho pretende discutir a relação entre as fortificações e a
formação das cidades, abordando a dinâmica que tais locais travam, dentro do espaço urbano atual, além da
sua apropriação popular e papel social, tendo como base a realidade vigente na Região Metropolitana do Recife
(PE, Brasil). Focando principalmente nas Ruínas do Forte do Buraco, localizado na Praia do Istmo, entre Recife e
Olinda, atualmente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Apresentando
a campanha desenvolvida com o objetivo de trazer tal forte de volta ao imaginário popular e a dinâmica social
como parte da história local.
Palavras-chave: Arquitetura Militar; Formação do Recife; Fortificações; Forte do Buraco.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B
EIXO ARQUITETURA, CIDADE
E AMBIENTE
SESSÃO 1B
ESPAÇOS INFORMAIS, ATHIS E HABITAÇÃO SOCIAL
Coordenação: Renata Carrero – UFRGS
SESSÃO 2B
GÊNERO E SEXUALIDADE
Coordenação: Renata Carrero – UFRGS
SESSÃO 3B
MOBILIDADE URBANA
Coordenação: Reynaldo Neto – UFRGS
SESSÃO 4B
DIREITO À MORADIA E DIREITO À CIDADE
Coordenação: Reynaldo Neto – UFRGS
SESSÃO 5B
MEIO AMBIENTE
Coordenação: Guilhermo Gil – UFRGS
SESSÃO 6B
PROCESSOS COLETIVOS/PARTICIPATIVOS
Coordenação: Guilhermo Gil - UFRGS
SESSÃO 7B
ÁREAS VERDES
Coordenação: Renata Carrero – UFRGS
SESSÃO 8B
PLANEJAMENTO URBANO
Coordenação: Renata Carrero - UFRGS
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 1
ASSESSORIA TÉCNICA EM PROJETOS COM
PARTICIPAÇÃO SOCIAL: O CASO DA FÁBRICA
URBANA EM PROJETOS DO MCMV— ENTIDADES
NA CIDADE DE SÃO PAULO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ANTONIO COUTO NUNES –
[email protected]
Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar uma alternativa à produção massificada de
conjuntos habitacionais identificados tradicionalmente como de interesse social e aceitos
pelos agentes financiadores como economicamente viáveis. Para tanto, apresenta-se
um breve histórico da produção habitacional brasileira, passando pelo período do BNH,
caracterizado por conjuntos habitacionais com inúmeros blocos, despreocupados com a
qualidade arquitetônica e urbanística, sem contar com participação social no processo,
resultando em periferias carentes de urbanidade e de cidade. Apresenta-se ainda, alguns
resultados das produções massificadas do Programa Minha Casa Minha Vida, que, acabou
por repetir equívocos exaustivamente debatidos e revelados sobre o período do BNH. Em
contraposição aos exemplos citados, o artigo aborda a produção arquitetônica realizada
com participação popular, sobretudo nos exemplos do programa FUNAPS Comunitário
em São Paulo, produzidos entre o final da década de 1980 e início de 1990, assim como os
mais recentes, produzidos por meio do programa MCMV-Entidades, tido como um sucessor
do FUNAPS, neste caso, em um programa de federal. Para ilustrar a produção do MCMVEntidades, toma-se como estudo de caso dois projetos da Assessoria Técnica Fábrica
Urbana, de São Paulo. O estudo procura evidenciar que a participação social no processo
contribui para a obtenção de resultados mais satisfatórios, do ponto de vista arquitetônico,
urbanístico e sobretudo social, na medida em que as famílias participam do processo e
opinam na construção de suas próprias residências, uma aproximação, ainda que limitada,
ao direito à cidade.
Palavras-chave: Assessoria Técnica, Habitação de Interesse Social, Programa Minha Casa Minha Vida –
Entidades, Fábrica Urbana, Direito à Cidade.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 1
PROPOSIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
DESTINADOS A ABRIGO EMERGENCIAL
SUBSIDIADO PELA ESPACIALIZAÇÃO
DAS OCORRÊNCIAS DE DESASTRES E DA
VULNERABILIDADE SOCIAL EM CAXIAS DO SUL/
RS - HABITAÇÃO E ARQUITETURA PARA TODOS
E TODAS
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
TAINARA COMIOTTO -
[email protected]
ELOÍSA MARIA ADAMI GIAZZON - Universidade Federal do Rio Grande do Sul -
[email protected]
BRENA MIRANDA DE OLIVEIRA -
[email protected]
LUIZ CARLOS PINTO DA SILVA FILHO - Universidade Federal do Rio Grande do Sul -
[email protected]
Resumo: As cidades brasileiras, caracterizadas pelo rápido processo de urbanização
associado à falta do planejamento do território, cresceram desordenadamente e enfrentam
deficiência ou ausência de infraestrutura nas periferias. A dificuldade de acesso à terra
urbanizada e a condições dignas de moradia afetam as camadas mais pobres da população.
Essa parcela da população se viu obrigada a ocupar áreas impróprias para fins de moradia
em assentamentos precários com características morfológicas desfavoráveis, tais como
encostas íngremes e margens de cursos d’água, expondo-se aos perigos dos desastres
associados a inundações e movimentos de massa. Enquanto as políticas públicas não
se tornam efetivas para incidir na segregação socioterritorial, observa-se o aumento
significativo das ocorrências de desastres e, por consequência, o número de desabrigados.
Embora a necessidade de abrigos pós-desastres seja uma demanda recorrente em muitas
cidades brasileiras, os abrigos disponibilizados em ações de resposta geralmente são
desprovidos de condições adequadas ao bem-estar dos afetados. O objetivo do artigo é
refletir sobre as demandas urgentes dos municípios na promoção de espaços apropriados
para abrigos pós-desastres, além de demonstrar que através do mapeamento e análise
de dados sobre ocorrências de desastres e vulnerabilidade social, pode-se identificar e
justificar a necessidade de implantação de equipamentos públicos de caráter permanente
como alternativa de provisão de abrigo a situações de caráter emergencial. Através de um
estudo de caso apresenta-se a metodologia adotada para justificar a demanda por abrigos
temporários pós-desastres na cidade de Caxias do Sul. Além disso, o artigo apresenta as
diretrizes adotadas na concepção de dois projetos arquitetônicos elaborados durante o
trabalho de conclusão de curso de Arquitetura e Urbanismo, compreendendo a escolha
do local apropriado à implantação e as características a serem contempladas pelos
equipamentos para se tornarem abrigos emergenciais qualificados.
Palavras-chave: Abrigo Emergencial; Políticas Públicas; Vulnerabilidade Social; Ocorrência de Desastres;
Gestão de Risco.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 1
ASSESSORIA TÉCNICA EM ARQUITETURA E
URBANISMO ELABORADO POR PROCESSO
PARTICIPATIVO NO MUNICÍPIO DE CONDE – PB
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
AMELIA DE FARIAS PANET BARROS - UFPB -
[email protected]
ISABEL AMALIA MEDERO ROCHA - UFPB –
[email protected]
LARISSA DE SOUSA GALDINO - UFPB –
[email protected]
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 1
ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A HABITAÇÃO DE
INTERESSE SOCIAL E PROGRAMA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
APONTAMENTOS PARA UM POSSÍVEL
PARALELO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: O ‘Projeto de assistência técnica em arquitetura e urbanismo elaborado por processo
participativo no Município de Conde, PB é uma ação compartilhada e participativa entre a
Prefeitura Municipal de Conde por meio da Secretaria de Planejamento, o TRAMA Escritório
Modelo de Arquitetura e Urbanismo da UFPB e a população residente da Vila do Amanhecer.
Este artigo tem por objetivo relatar o processo participativo que deu assistência técnica à
três famílias em situação de vulnerabilidade social, onde as três habitações apresentavam
graus de precariedade extrema, comprometendo a segurança e saúde de seus moradores.
A metodologia utilizada para realizar a participação efetiva dos usuários teve como base
metodológica as estratégias investigadas pelo arquiteto Rodolfo Livingston (2006) para a
apreensão da rotina, das dinâmicas das atividades e da ocupação dos moradores e suas
histórias. Os resultados demonstraram que o envolvimento dos usuários durante todo
o processo de ideação da proposta foi fundamental para a troca necessária de saberes
que enriqueceram a proposta e direcionaram suas soluções para as necessidades mais
prementes e específicas de cada família envolvida. Os trabalhos reforçam que o exercício
da arquitetura social deve ter como princípio fundamental a participação dos usuários em
todo o processo.
Palavras-chave: Projeto de Arquitetura Social; Assessoria técnica; Processo participativo; Habitação.
ROBERTA KRAHE EDELWEISS - Comissão Temporária de Assistência Técnica a Habitação de Interesse Social - Conselho de
Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CT-ATHIS / CAU/RS) –
[email protected] CLÓVIS ILGENFRITZ DA
SILA - Comissão Temporária de Assistência Técnica a Habitação de Interesse Social - Conselho de Arquitetura e Urbanismo
do Rio Grande do Sul (CT-ATHIS / CAU/RS) –
[email protected] NEWTON BURMEISTER - Comissão Temporária de
Assistência Técnica a Habitação de Interesse Social - Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CT-ATHIS /
CAU/RS) -
[email protected] PATRÍCIA DE FREITAS NERBAS - Comissão Temporária de Assistência Técnica a Habitação
de Interesse Social - Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CT-ATHIS / CAU/RS) - patriciafnerbas@terra.
com.br CARLOS FABIANO PITZER - Comissão Temporária de Assistência Técnica a Habitação de Interesse Social - Conselho
de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CT-ATHIS / CAU/RS) –
[email protected] PAULO HENRIQUE C.
C. SOARES – Gabinete de Assistência Técnica a Habitação de Interesse Social - Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio
Grande do Sul (GATHIS / CAU/RS) -
[email protected] SANDRA HELENA LEHNEN BECKER - Gabinete de Assistência
Técnica a Habitação de Interesse Social - Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (GATHIS / CAU/RS)
[email protected] ELIS LUCCA - Gabinete de Assistência Técnica a Habitação de Interesse Social - Conselho de
Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (GATHIS / CAU/RS) -
[email protected]
Resumo: O trabalho aborda um possível paralelo entre o Programa de Saúde da Família (PSF)
e a Lei de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS). Contextualizado
como resultado do Gabinete de Assistência a Habitação de Interesse Social (GATHIS) e da
Comissão Temporária de Assistência Técnica a Habitação de Interesse Social (CTATHIS), no
âmbito do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), o trabalho
apresenta os primeiros resultados do estudo acerca da possibilidade de vinculação entre
PSF e ATHIS. Para tanto, o trabalho apresenta-se sob a forma de relato e reflexão teórica
e tem por objetivo divulgar, de maneira científica, parte do conhecimento que se está
construindo no âmbito do GATHIS e da CTATHIS.
Palavras-chave: Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social; Programa de Saúde da Família; ATHIS
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 1
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 2
ESPAÇOS URBANOS INFORMAIS COMO
OPORTUNIDADE DE APROPRIAÇÃO
SOCIOCULTURAL
PESQUISA E PRÁTICA DE CONSTITUIÇÃO DAS
CIDADES CONSIDERANDO A PERSPECTIVA DE
GÊNERO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
BRUNA ZANONI RUTHNER – Universidade do Vale do Taquari - Univates –
[email protected] FERNANDA
DAROIT LAPPE – Universidade do Vale do Taquari - Univates –
[email protected]
LISIANE MARQUES LEMOS LEONI - Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter -
[email protected]
ANDREA MAGALHÃES VIANA - Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter -
[email protected]
GRAZIELA DIAS GRASSI - Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter -
[email protected]
MARIA RITA FERREIRA SOARES - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC -
[email protected]
GEISA TAMARA BUGS - Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter -
[email protected]
Resumo: O presente artigo busca compreender como os espaços livres urbanos podem ser
caracterizados e compreendidos como uma oportunidade para diferentes manifestações
socioculturais. O foco principal é dado para as áreas reconhecidas como informais — zonas
híbridas —, situadas entre as áreas públicas e as edificações nos lotes privados. Para
entender as possíveis apropriações, são apresentados referenciais que exemplificam os
mais objetivos aspectos desse fenômeno, e uma base teórica que explicita a importância
de transformar “espaços” em “lugares” por meio do modo de entendimento do mundo de
cada um. Adicionalmente, é feita uma reflexão sobre como cada componente do contexto
urbano age na construção de espaços abertos vitais e dinâmicos. Percebe-se então que
os arquitetos e urbanistas consistem na base para apropriação e que artistas contribuem
para a busca pelo entendimento e apropriação local, mas que toda a população urbana é
responsável por interpretar o espaço e expressar sua percepção sobre ele.
Palavras-chave: Espaços Livres; Manifestações Socioculturais; Zonas Híbridas; Apropriação; Lugar.
Resumo: O grupo de pesquisa Encontros, Territórios e Redes, volta-se à investigação da
dinâmica das cidades e da relação das pessoas com o espaço, através do mapeamento de
experiências cotidianas. No escopo da sua recente pesquisa sobre ‘Como fazer cidades
considerando as diferenças de gênero’, que foca na experiência feminina enquanto
usuária da cidade, no reconhecimento da sua importância na constituição do espaço e as
desigualdades de gênero relacionadas à questão urbana brasileira, objetiva compreender
como se constitui um espaço público amigável para a mulher. Reconhecendo a importância
da pesquisa e do ativismo urbano nesta área, este artigo apresenta dois grupos
reconhecidos, sendo um nacional e outro internacional, que propõe trabalhos, ações e
metodologias para a construção de um espaço urbano mais democrático e acessível às
necessidades das mulheres. Faz-se necessário olhar para as práticas estabelecidas e seus
ensinamentos a fim de produzir conhecimento específico visando a inserção da perspectiva
de gênero no planejamento urbano das cidades brasileiras. Com esta perspectiva, por fim
são apresentadas as atividades do grupo local.
Palavras-chave: espaço público, gênero, planejamento urbano
Abstract: The research group ENTRE investigates city dynamics and the relationship
between people and public spaces, through mapping of daily activities. The current
research focuses on “How to develop inclusive cities, considering gender peculiarities”,
with special attention dedicated to the female experiences in the city. Recognizing the
importance of including women s necessities in city planning and the gender social gap in the
contemporary Brazilian cities, aim to understand what constitutes a public space adequate
for women. Recognizing the importance of research and urban activism in this area, this
article explores the production of two groups, one national and one international, proposing
actions and methodologies for the construction of democratic urban spaces accessible to
women s needs. It is necessary to look at established practices and their teachings in order
to produce specific knowledge, aiming at the insertion of the gender perspective in the
planning of Brazilian cities. With this perspective, the activities of the local group are finally
presented.
Key Words: public space, gender, urban planning
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 2
A DESIGUALDADE DE GÊNERO DA TEORIA À
PRÁTICA DA ARQUITETURA SOCIAL INCLUSIVA
HABITAÇÃO E ARQUITETURA PARA TODOS E
TODAS
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
BIANCA MARQUETTI SIQUEIRA –Fac. de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de Passo Fundo
[email protected]
MARCOS ANTONIO LEITE FRANDOLOSO – Fac. de Engenharia e Arquitetura - Universidade de Passo Fundo -
[email protected]
Resumo: É conhecida a realidade a que são submetidas inúmeras mulheres e meninas ao
redor do mundo diante do fenômeno da desigualdade de gênero, muitas vivem situações
de discriminação, abusos e violência que as afastam de seus direitos fundamentais,
sendo este um problema social concreto e que atinge uma larga escala. Dentro deste
contexto, a arquitetura pode e deve adquirir um papel social e humanitário de forma a
atender a população de acordo com as suas necessidades e com as características locais,
promovendo o desenvolvimento humano. Este artigo busca trazer uma análise teórica desta
problemática partindo em seguida para aplicações práticas no contexto da arquitetura,
focando em espaços de acolhimento e abrigo para mulheres e meninas. A elaboração
deste trabalho foi realizada através de pesquisa bibliográfica visando contextualizar o tema
e ressaltar sua relevância, trazendo alguns conceitos gerais e dados a nível global, além
de um panorama sobre ações atuais e possíveis soluções. Partindo desta repertorização
teórica, o trabalho toma um rumo prático onde são abordados alguns casos relacionados
ao tema e em seguida é feita uma análise arquitetônica de dois estudos de caso, em âmbito
nacional e internacional, resultando assim no levantamento de uma série de caraterísticas
de projeto arquitetônico que podem e devem ser utilizadas em espaços desta importância
social. Estas bases teóricas e prática foram aplicadas a uma proposta de estudo preliminar
como parte de trabalho de final do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
Palavras-chave: Vulnerabilidade Social; Arquitetura Humanitária; Acolhimento
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 2
SOCIABILIDADE LGBT NA CIDADE DE JOÃO
PESSOA OS TERRITÓRIOS PARA A PRÁTICA DO
LAZER
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
MATHEUS DE OLIVEIRA MARTINS - UFPB -
[email protected]
FRANCISCO NILTON VIEIRA FERNANDES FILHO - UFPB -
[email protected]
AMÉLIA DE FARIAS PANET BARROS - UFPB -
[email protected]
Resumo: Nos últimos anos, o Direito à Cidade entra como forte pauta na agenda dos Direitos
Humanos, no contexto acadêmico e de lutas sociais. Decorrem sobre ele o acesso com
qualidade à saúde, educação, segurança pública, cultura, transporte e lazer. Entretanto,
a realidade para muitos indivíduos, tidos como minorias de poder, é a violação de direitos
e sua exposição à diversos tipos de violência. Dentre esses indivíduos estão aqueles que
representam a comunidade LGBT+, que, ao romper com o padrão cis heteronormativo de
gênero e sexualidade são expostos, além das agressões em geral, à coibição do direito
de se expressarem no espaço urbano. Tal prática acaba por promover um processo de
territorialização com a eleição de espaços urbanos propícios ao exercício livre de suas
condições de existência, dentre elas, a prática do lazer. Essa pesquisa tem como objetivo
relatar, apresentar e discutir os resultados de uma investigação que teve lugar na cidade de
João Pessoa, sobre o ‘como’ se dá a sociabilidade e liberdade sexual da população LGBT+
em lugares de lazer na capital paraibana. A partir da aplicação de questionários foi possível
mapear três centralidades onde a população LGBT+ se reúne: o Centro da cidade, a orla e
a divisa entre a Zona Leste e Zona Sul. Numa segunda etapa, algumas entrevistas diretas
colaboraram para identificar as especificidades das dinâmicas de cada lugar, a partir do
ponto de vista dos usuários. Os resultados apontam que a problemática desses indivíduos
permeia questões espaciais, culturais, sociais e educacionais, revelando aspectos que
podem nortear políticas públicas destinadas ao confronto da marginalização por que passa
a população LGBT+, de forma a entender as vantagens que ambientes com diversidade
cultural podem ter no acolhimento de diferentes perfis de usuários.
Palavras-chave: Sociabilidade; Territorialidade; LGBT; Direito à Cidade; Lazer.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 2
A CONFIGURAÇÃO DOS BANHEIROS
COLETIVOS SOB A PERSPECTIVA DE GÊNERO E
ACESSIBILIDADE UNIVERSAL UM ESTUDO DE
CASO EM FORTALEZA (CE)
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE.
IANE DALVA DE SOUSA RODRIGUES – UNI7 (Centro Universitário Sete de Setembro) –
[email protected] JÉSSICA
BEZERRA FREITAS - UNI7 (Centro Universitário Sete de Setembro) –
[email protected] ANDRÉ ARAÚJO ALMEIDA - UNI7
(Centro Universitário Sete de Setembro) e UNIFOR (Universidade de Fortaleza) -
[email protected].
Resumo: O presente trabalho aborda a condição simbólica e material dos banheiros coletivos
e suas limitações para a acessibilidade universal, entendida como acesso não apenas físico
mas também simbólico, associada à identidade e senso de pertencimento. Assim, através
de reflexão teórica sobre identidade e gênero, bem como de pesquisa de campo, buscase refletir sobre o papel da arquitetura na composição espacial e na construção simbólica
dos lugares, em especial neste trabalho, dos banheiros coletivos. Assim, a partir de Butler
(2003) compreendemos o conceito gênero, bem mais amplo que o binário conceito de sexo
que define a divisão dos banheiros de uso coletivo. Essa definição resulta de influências
políticas associadas ao contexto patriarcal da nossa sociedade, para o qual a simplificação
identitária resumida em dois sexos é conveniente para consolidação, a partir do sexo
masculino, de um padrão que serve de modelo ao outro sexo, o feminino. Ainda acerca da
acessibilidade universal, no entanto a partir do viés do acesso físico, temos Mace (1991)
com seus estudos sobre desenho universal colaborando para a compreensão de como o
contexto espacial, nesse caso dos banheiros coletivos, é excludente para indivíduos com
necessidades motoras e psicossociais, além de permitir a análise a respeito da relevância
da interação social na vivencia desses indivíduos. Através desses conceitos podemos
entender como ocorre à composição espacial dos banheiros coletivos e dessa forma buscar
maneiras de produzir espaços coleitvos mais democráticos.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 3
INTEGRAÇÃO MODAL E MOBILIDADE URBANA
SUSTENTÁVEL
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
VIVIANE PÍCCOLO CAMPOS – Pós Graduação UNIFOR –
[email protected] ]
Resumo: A integração modal é de grande importância para o desenvolvimento de cidades
que busquem melhorias na circulação urbana, acessibilidade ao transporte público e
crescimento na mobilidade urbana sustentável. O objetivo dessa pesquisa é realizar um
estudo bibliográfico sobre a integração modal de transportes e a mobilidade urbana
sustentável de forma a proporcionar uma melhoria na qualidade de vida dos usuários. Foram
estudadas as cidades de Copenhague, Estocolmo e Bogotá, que obtiveram resultados de
sucesso na integração modal entre os meios de transporte motorizado e o não motorizado.
Em todas as cidades é notado o uso da bicicleta e o crescimento de ciclovias.
Palavras-chave: Integração Modal; Sustentabilidade; Acessibilidade;
Palavras-chave: Arquitetura; Psicologia Ambiental; Acessibilidade universal; Diversidade de gênero; Banheiros
coletivos.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 3
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 3
CIDADES INTELIGENTES: UM CONCEITO
ALIADO AO DIREITO À CIDADE DEMOCRÁTICA E
ACESSÍVEL
CAMINHABILIDADE NO RECANTO DAS EMAS
O CASO DA AVENIDA POTIGUAR
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ANTONIO MAYCON MARTINS – Centro Universitário do Distrito Federal UDF –
[email protected]
PATRÍCIA MELASSO GARCIA – Centro Universitário do Distrito Federal UDF –
[email protected]
ARQUITETURA CIDADE E AMBIENTE
LETÍCIA MÜLLER - Faculdade Meridional - IMED -
[email protected] MARIANNE DI DOMÊNICO - Faculdade Meridional IMED –
[email protected] THAÍSA LEAL DA SILVA - Faculdade Meridional – IMED –
[email protected]
Resumo: A inserção da Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) nas cidades
visa amenizar as demandas e dificuldades enfrentadas diariamente pelos usuários
dentro do espaço público urbano. Nesse contexto, o presente trabalho objetiva analisar
como o conceito de Cidades Inteligentes pode contribuir na construção de cidades
mais sustentáveis e igualitárias, no que tange a Políticas Públicas, Direito à Cidade e a
Acessibilidade. Como metodologia utilizou-se uma revisão bibliográfica aprofundada, onde
a introdução contempla o cenário geral das cidades brasileiras, o contexto das Leis, e o
conceito de Cidades Inteligentes. Logo após, apresenta-se uma análise do Direito à Cidade
e a Acessibilidade, buscando destacar empecilhos e as legislações que visam garantir esses
direitos. Trata-se também sobre a envoltória das Cidades Inteligentes e as ferramentas que
elas podem proporcionar às cidades, enfatizando principalmente as iniciativas voltadas
à mobilidade e acessibilidade. Por fim, a partir desse estudo, é possível concluir que os
conceitos difundidos nas Cidades Inteligentes podem proporcionar maior eficácia do
direito à cidade pois, através do uso de TICs, buscam mitigar os problemas relacionados à
acessibilidade no meio urbano. Além disso, observa-se que o desenvolvimento de políticas
públicas inovadoras pode contribuir para uma sociedade mais acessível e democrática a
todos.
Palavras-chave: Cidades Inteligentes; Direito à Cidade; Acessibilidade, Democracia.
Resumo: O Recanto das Emas é uma cidade muito dependente do Plano Piloto que agrega
30% dos postos de trabalho da região, tornando a cidade negligenciada em termos de
melhorias de infraestrutura e construção de equipamentos. A população da cidade está
entre as mais baixas do DF, o que torna a acessibilidade e a mobilidade a pé extremamente
importantes. A ausência de elementos básicos que viabilizem o caminhar inibe os pedestres
a utilizarem o espaço, devido a lógica urbana pensada em automóveis que suprime a
caminhabilidade da região. A caminhabilidade é um indicativo vinculado a capacidade que
um local possui ou não de oferecer boas condições para as pessoas andarem a pé por ele. O
presente trabalho busca apresentação de um diagnóstico e o levantamento de dados para
a análise sobre a Caminhabilidade no local. Ao longo da pesquisa foram feitas análises para
compreensão mais ampla da gravidade da caminhabilidade na Avenida Potiguar. Foram
realizados levantamentos geométricos da via e observação sobre seus vários aspectos
– funcionais, bioclimáticos dentre outros. Foram feitas medições de fluxos nos diversos
modais que utilizam a via diariamente. A partir da coleta das informações foi possível
compreender que a vida social do espaço está sendo definida pelo uso comercial que a
via possui. Para melhorar o espaço analisado é necessário repensar a integração entre os
diversos agentes envolvidos e conciliar o dimensionamento das áreas destinadas a cada
um deles. A partir de diretrizes focadas na acessibilidade e mobilidade não motorizada será
possível tornar o espaço mais democrático.
Palavras-chave: Caminhabilidade; Recanto das Emas; Calçadas; Análises Dimensionais.
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CAMINHABILIDADE E CONEXÕES OS ESPAÇOS
LIVRES PÚBLICOS NA ÁREA CENTRAL DA
CIDADE DE SÃO LUÍS – MA
BEIRA TRILHOS: A IMPLEMENTAÇÃO DO DIREITO
À MORADIA E À CIDADE
DIREITO A CIDADE DEMOCRÁTICA E SUSTENTÁVEL
MARCOS ANTONIO LEITE FRANDOLOSO – Faculdade de Engenharia e Arquitetura - Universidade de Passo Fundo – Passo Fundo
– RS –
[email protected] DANIELA PANHOSSATT – Curso de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de Passo Fundo – Passo
Fundo – RS -
[email protected] EDUARDO NISCHESPOIS SCORSATTO – Curso de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de Passo
Fundo – Passo Fundo – RS –
[email protected] GABRIELLE CRISTINA CASASOLA – Curso de Arquitetura e Urbanismo - Universidade
de Passo Fundo – Passo Fundo – RS –
[email protected] KALINDY GRANELLA PERUZZO– Curso de Arquitetura e Urbanismo Universidade de Passo Fundo – Passo Fundo – RS –
[email protected] NATÁLIA COSTA BOFF – Curso de Arquitetura e Urbanismo
- Universidade de Passo Fundo – Passo Fundo – RS -
[email protected] SIMONE PANCOTTE TABORDA – Curso de Arquitetura e
Urbanismo - Universidade de Passo Fundo – Passo Fundo – RS -
[email protected]
ANA CLARA SILVA SANTANA MENDONÇA – Universidade Estadual do Maranhão –
[email protected]
DÉBORA GARRETO BORGES (orientadora) – Universidade Estadual do Maranhão –
[email protected]
Resumo: O presente estudo objetiva analisar a caminhabilidade na cidade São Luís do
Maranhão e sua influência na conexão entre os espaços livres públicos, tendo como
recorte a Rua Rio Branco, principal via conectora entre as praças Deodoro, Odorico
Mendes e Gonçalves Dias. Trata-se de uma pesquisa de contextualização do local do
pedestre na mobilidade urbana e sua relação com a cidade, incluindo fatores como nível de
caminhabilidade, qualidade, conforto, segurança e atratividade dos trajetos pedonais. Para
tanto, é de grande relevância a compreensão do contexto atual destes locais no âmbito social,
da mobilidade e o mapeamento da rua como espaço livre público de uso compartilhado e de
conexão entre os diversos espaços da cidade e igualmente importante é reforçar a função
social da cidade, de forma a contribuir com “os objetivos da sustentabilidade social para
uma sociedade democrática e aberta” (GEHL, 2013). Essa análise se utiliza de parâmetros
estabelecidos pelos autores Jan Gehl (2013), Jane Jacobs (2011) e Clarisse Linke (2017; 2018)
demais estudos sobre caminhabilidade e incita questionamentos como a importância
do caminhar no âmbito da qualidade da vida urbana e no incentivo da apropriação desse
espaço pelos seus usuários, além de fornecer subsídios para elaboração de propostas de
intervenções com foco no despertar para a mobilidade sustentável, resultando na vitalidade
e conexão entre os espaços livres e no fortalecimento da relação do pedestre com a cidade.
Palavras-chave: Caminhabilidade; Espaço público; Conexão; Centro histórico de São Luís.
DIREITO À CIDADE DEMOCRÁTICA E SUSTENTÁVEL
Resumo: O objetivo do Projeto de Extensão Beira Trilhos é dar continuidade aos processos
iniciados em 2005, com relação aos aspectos jurídicos, urbanísticos e sociais ampliando
suas perspectivas e interfaces, na busca de uma solução que contribua para a construção
do direito à moradia e à cidade para as populações das ocupações Beira Trilhos de Passo
Fundo/RS, significando qualidade de vida e também respeito às necessidades sociais,
jurídicas, culturais e estéticas. Estima-se que atualmente 1500 famílias, aproximadamente
8 mil pessoas, estejam nesta situação. Para o desenvolvimento deste trabalho foram
desenvolvidas atividades de caracterização da temática e da discussão sobre o direito à
moradia e, de forma mais ampla, à cidade, inserindo a problemática da área de trabalho
– beira trilhos; com estes pressupostos foram retomados os diagnósticos desenvolvidos
ao longo do tempo pelos grupos de trabalho, atualizando-os e contextualizando-os.
Como contribuição para propostas de futuras soluções foram desenvolvidos estudos de
repertorização de casos similares nos níveis interncionais e nacionais, buscando possíveis
alternativas de organização do território, uma delas é a de realocação da população que
atualmente ocupa este território para vazios urbanos próximos às áreas.
Palavras-chave: Beira Trilhos; Ocupação Urbana; Direito à Cidade; Moradia.
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ÍNDICE DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
COMO SUPORTE AO DIREITO À MOBILIDADE
ARQUITETURA CIDADE E AMBIENTE
ANA PAULA SCHEFFER – Universidade de Passo Fundo -
[email protected]
ROSA MARIA LOCATELLI KALIL – Universidade de Passo Fundo -
[email protected]
FRANCISCO DALLA ROSA – Universidade de Passo Fundo -
[email protected]
Briane Bicca
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OS PLANOS DIRETORES DE SÃO LUÍS:
TRANSIÇÃO DA DITADURA MILITAR AO REGIME
DEMOCRÁTICO
ARQUITETURA, CIDADE E MEIO AMBIENTE
MARCIO RODRIGO DA SILVA PEREIRA – Cento Universitário UNDB –
[email protected]
Resumo: Assim como o direito à cidade, a mobilidade eficiente institui-se como uma
premissa constitucional que deve ser cumprida, uma vez que sua efetividade está
diretamente vinculada à qualidade de vida da população. Somando-se a isso, pesquisas
que visam contribuir para uma mobilidade urbana sustentável, estão sendo desenvolvidas;
conjuntamente com a criação de parâmetros (indicadores) que se constituem como o
primeiro passo para compreender o estado da mobilidade de determinado local e estipular
planos de ação e suas respectivas prioridades. Com a premissa de cooperar com os
estudos de mobilidade sustentável, é que este trabalho possui como objetivo investigar
sobre os mecanismos legais que visem promover uma mobilidade urbana sustentável além
de averiguar a respeito da criação de índices que estão se constituindo como suporte ao
direito à mobilidade urbana no Brasil. Para tanto, utilizaram-se os seguintes procedimentos
metodológicos: revisão das legislações pertinentes ao tema, revisão sistemática sobre
indicadores de mobilidade urbana no Brasil e análise qualitativa quanto ao método que
obteve maior repercussão no levantamento anterior. Como resultados, a pesquisa revelou a
existência de mecanismos legais que visam promover uma mobilidade urbana sustentável,
principalmente, no que compete ao papel da União. Ao mesmo tempo que constatou a
fragilidade no sistema, no que diz respeito à obrigatoriedade da implementação de planos de
mobilidade urbana em conjunto com às competências municipais. O levantamento revelou
o índice de Mobilidade Urbana Sustentável (IMUS) como o método de maior repercussão,
dentre os parâmetros de busca estipulados. Como contribuições, pode-se destacar as
sugestões de ajustes de competências para os entes da federação, ao mesmo tempo que
se recomenda a utilização do IMUS como metodologia de análise em prol do monitoramento
de Planos de Mobilidade.
Palavras-chave: Mecanismos Legais; Sustentabilidade; Indicadores; Direito à Cidade; Cidades e Comunidades
Sustentáveis – ODS 11.
Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral analisar os planos diretores da cidade de
São Luís – MA, instituídos em 1975, 1992 e 2006, com base nas políticas urbanas nacionais, tendo
em vista que nesse período houve a transição da Ditadura Militar para o Regime Democrático
Brasileiro, o que representou um marco para o planejamento urbano. A questão urbana
no Brasil passou por intensas transformações tanto em seus marcos regulatórios quanto
na forma de envolvimento das diferentes instituições e sujeitos localizados na sociedade
e no aparato estatal. De acordo com Tonella (2003), desde os debates que antecederam
a Assembleia Nacional Constituinte na década de 1980, a mobilização tem sido intensa e
marcada por tensões entre os diversos atores. A pesquisa possui um caráter descritivo e
bibliográfico, sendo utilizado um referencial teórico (DÉAK, SCHIFFER, 2010; MARICATO,
2013; VILLAÇA, 2001) especializado sobre políticas públicas urbanas relacionando-as com
aspectos teóricos de urbanização no território brasileiro. Como materiais empíricos, são
utilizados os Planos Nacionais de Desenvolvimento, Constituição Federal, Estatuto da
Cidade e os Plano Diretores da cidade de São Luís (compreendidos entre 1975 e 2006).
Espera-se que essa discussão possa contribuir para o entendimento da estruturação do
espaço urbano e das políticas públicas urbanas, proporcionando um debate sobre questões
ideológicas presentes no planejamento urbano brasileiro. A comparação entre os planos
diretores da cidade de São Luís, instituídos em diferentes períodos históricos, nos permite
compreender as mudanças ocorridas ao longo de décadas no espaço urbano, tendo em vista
que o cenário político nacional é decisivo para a construção e a aplicabilidade das políticas
urbanas municipais. Por fim, os planos diretores de São Luís demonstram como as políticas
públicas urbanas foram se transformando desde o regime autoritário e tecnocrático até o
início da democracia no país.
Palavras-chave: Planos Diretores; Ditadura Militar; Democracia; São Luís.
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URBANISMO DEMOCRÁTICO DIREITO A UM
HABITAT SUSTENTÁVEL PARA A COMUNIDADE
PESQUEIRA DO LAGO DA PERUCABA,
ARAPIRACA, AL
A AÇÃO E OS IMPACTOS DOS CAPITAIS
FUNDIÁRIOS E DAS PRÁTICAS ALIENANTES AO
DIREITO À CIDADE E À MORADIA
DIREITO À CIDADE DEMOCRÁTICA E SUSTENTÁVEL
RODRIGO BAZZOLI - Universidade Federal do Tocantins -
[email protected]
AMANDA CRISTINA SANTOS - Universidade Federal de Alagoas -
[email protected] SIMONE RACHEL LOPES MOURA Universidade Federal de Alagoas -
[email protected]
Resumo: Esta investigação acadêmica trata da provisão do planejamento e gerenciamento
das ações públicas da cidade por meio do conceito urbanismo democrático, que se configura
como um modelo de gestão onde a participação popular nos processos decisórios passa a
ser o elemento chave, e, os indivíduos exercem os papéis de protagonistas na elaboração
dos projetos urbanísticos e habitacionais, visto que suas necessidades, desejos, hábitos e
costumes são diferenciados em relação ao gestor ou do planejador. Dessa forma, pretendese por meio de uma visão geral e sucinta dessa modalidade de sistema social representativo,
desde suas implicações socioeconômicas até suas diretrizes de implementação, levantando
aspectos necessários para sua contextualização, como o direito à cidade e à moradia
adequada, atribuições corriqueiramente negligenciadas aos cidadãos, principalmente aos
que estão inseridos na classe mais pobre, criar um programa integrado para um habitat
sustentável. A abordagem empírica teve como foco o envolvimento, engajamento e parceria
com os moradores da Vila dos Pescadores do Lago da Perucaba da cidade de Arapiraca
para a definição de um programa urbanístico e habitacional que atendeu integralmente
suas necessidades, fundamentando-se não só nas exigências da comunidade, mas
também nos dispositivos legais e normativos existentes no município, como o Plano Diretor
Participativo, Lei 2.424/06, e o Plano Local de Habitação de Interesse Social de 2014, além da
identificação in loco de carências, potencialidades e tendências expressas objetivamente
pelos pescadores e suas famílias, de modo que, se colocado em prática, resultaria em um
ambiente justo e igualitário, princípios indeferidos diariamente aos moradores da pequena
vila desde seu surgimento.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
RESUMO: Este estudo objetivou compreender a formação do produto imobiliário submetido
ao sistema capitalista moderno, iniciando-se pela análise da estrutura da produção da
mercadoria habitacional e da reprodução dos loteamentos urbanos; procedimento que
possibilitou o apontamento da ação e as influências dos capitais fundiários na formação e
na expansão da cidade de Palmas (TO), por meio da adoção da crítica à economia política,
utilizando o conceito marxiano de valor-trabalho. Assim, foram identificados os mecanismos
de captação e de acumulação da renda da terra, neste caso, rendas fundiárias urbanas, e
da apropriação de mais-valia sobre obras e serviços. Se observou que as regras do modo
de produção capitalista quando aplicadas na construção das cidades agem em desfavor à
conquista do direito à cidade e à moradia, por preteri-los a um segundo plano, ao priorizar
a produção de valor de troca e a obtenção de sobrelucros. Ao listar os diversos fatores
inclusos neste processo, foi possível conceituar a atuação da arquitetura e urbanismo nesta
conjuntura, ora como parte do problema, ora como solução. Como antídoto a este impasse,
Henri Lefebvre sugere que os profissionais ligados a urbe se aperfeiçoem, buscando uma
abordagem dos temas urbanos através de enfoques holísticos, por meio da adoção de um
processo de maiêutica e cidadania, nutrido de ciência e conhecimento técnico.
PALAVRAS-CHAVE: Habitação; Urbanização; Financeirização; Reificação; Urbanismo e arquitetura; Direito à
cidade.
Palavras-chave: Urbanismo democrático; Habitat sustentável; Vila dos Pescadores do Lago da Perucaba;
Arapiraca; Alagoas.
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PLANEJAMENTO URBANO E GESTÃO DE RISCOS:
CASO DO MUNICÍPIO DE IGREJINHA/RS
O USO DAS UNIDADES DE PAISAGEM NO
PLANEJAMENTO URBANO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
EIXO TEMÁTICO ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ELOISA MARIA ADAMI GIAZZON - UFRGS/GRID -
[email protected] HELENA POHREN LAGGAZIO - UFRGS/GRID
[email protected] LUIZ ANTONIO BRESSANI - UFRGS/GRID -
[email protected] JOCELEI TERESA BRESOLIN UFRGS/
[email protected]
PRISCILA TERRA QUESADA - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia/UFSM. E-mail: priscilatquesada@
gmail.com JOSÉ MANUEL MATEO RODRIGUEZ - Professor Doutor do Programa de Pós- Graduação em Geografia/UFSM. E-mail:
[email protected]
Resumo: No Brasil, a urbanização das cidades iniciou ou evoluiu a partir da ocupação de
áreas ambientalmente frágeis, suscetíveis a desastres. Entretanto, a partir da instituição
da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), ações de planejamento urbano
integradas à gestão de risco ganharam relevância e incentivaram a elaboração de Cartas
Geotécnicas de Aptidão à Urbanização (CGAU). Em 2014, a CGAU do município de Igrejinha,
Rio Grande do Sul, foi elaborada pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas
sobre Desastres da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CEPED-RS/UFRGS), em
cooperação com a Diretoria de Assuntos Fundiários Urbanos e Prevenção de Riscos
do Ministério das Cidades - Governo Federal (BRESSANI, 2014). Este artigo apresenta as
diretrizes de planejamento urbano propostas, neste projeto, para a promoção da resiliência
e redução do impacto dos desastres no município. As diretrizes foram elaboradas a partir
da análise da dinâmica urbana de Igrejinha e dos mapeamento e estudos hidrogeológicos
e geotécnicos que geraram a CGAU. Após elaboração de diretrizes iniciais consensuadas
com técnicos e gestores públicos, através de audiência pública foram aprovadas. Obtevese as diretrizes de planejamento urbano voltadas à expansão urbana, (1) novos loteamentos
ou desmembramentos; e para áreas em processo de consolidação ou já consolidadas, (2)
lotes vazios - passivo, edificações novas e existentes, considerando a suscetibilidade a
inundações e movimentos de massa. Projetos semelhantes devem ser elaborados por outros
municípios. É necessário que, a nível municipal, o poder público incorpore participativamente
parâmetros adequados ao seu território através de normatização específica, e fomente o
debate sobre a necessidade de adequação do seu desenvolvimento urbano, subsidiado pela
Carta Geotécnica, e concepções urbanísticas e arquitetônicas implementadas para reduzir
a vulnerabilidade, exposição aos desastres naturais, e promover o aumento da resiliência.
Resumo: Considerando os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aprovados em
2015, por 193 países das Nações Unidas, o ‘ODS11 – Cidades e comunidades sustentáveis’ é um
dos objetivos que está vinculado diretamente ao planejamento municipal, e que entre outras
metas, temos até 2030 para aumentar a urbanização inclusiva e sustentável. Nessa mesma
meta também aponta a necessidade de aumentar as capacidades para o planejamento e
gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis. Agora como
assegurar um processo aberto e inclusivo, se a comunidade não conhece e nem reconhece
as políticas de planejamento local? O planejamento nos permite refletir das nossas escolhas
perante um recorte de um cenário e as necessidades de uma determinada comunidade,
antes de colocá-las em prática, analisando o que temos acertado ou errado nos avanços
que percorremos do passado a atualidade e o que queremos evitar para o futuro almejado.
Partindo da compreensão da paisagem como “conjunto inter-relacionado de formações
naturais e antroponaturais” (RODRIGUEZ, et al., 2017, p. 18), a geoecologia utiliza a unidade da
paisagem como base do planejamento, possibilitado que tenhamos uma visão sistêmica e
facilitando que as proposições sejam integradas e sustentáveis. E para que as proposições
de curto, médio e longo prazo sejam efetivados, mesmo com as frequentes mudanças das
cadeiras políticas, é necessário que a sociedade assuma seu papel social propositivo e
regulador, assegurando com sua participação efetiva que as tomadas de decisão avancem
em proposições sustentáveis, evitando que sobressaia o interesse particularizado e
ações descontinuas e inconclusas. Com a finalidade de divulgar essa visão sistêmica
da geoecologia e subsidiar as políticas que promovam a conservação, preservação,
valorização das áreas naturais, desenvolvimento sustentável e planejamento dinâmico no
perímetro urbano de Santa Maria/RS, objetivou-se nesse trabalho apresentar a adaptação
metodológica utilizada para a definição das unidades paisagem e a potencialidade de seu
uso no planejamento urbano.
Palavras-chave: Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização; Planejamento Urbano; Gestão de Riscos;
Vulnerabilidade.
Palavras-chave: Geoecologia da paisagem; Planejamento territorial; Área urbana;. Estado ambiental;
Sustentabilidade; Santa Maria/RS;
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O PATRIMÔNIO CONSTRUÍDO DE CANDIOTA/
RS NA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL
JARDINS ZOOLÓGICOS: ASPECTOS FÍSICOESPACIAIS QUE INFLUENCIAM O DESEMPENHO
AMBIENTAL, NA PERCEPÇÃO DOS VISITANTES
CIDADE HISTÓRIA E MEMÓRIA: AS MATRIZES CULTURAIS BRASILEIRAS E A PRODUÇÃO DO
ESPAÇO.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
RENAN ROSSO BICCA - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) –
[email protected]
MARIANA HOESEL SCHERER – Centro Universitário da Região da Campanha (URCAMP) -
[email protected]
MAGALI NOCCHI COLLARES GONÇALVES – Centro Universitário da Região da Campanha (URCAMP) - magalicollares@yahoo.
com.br
Resumo:O Centro Universitário da Região da Campanha - URCAMP, através de um convênio
firmado entre a Prefeitura de Candiota/RS, juntamente com o apoio técnico e financeiro
da Usina Termoelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), constituíram um grupo de estudos,
denominado de NEDUA (Núcleo de Estudos de Desenvolvimento Urbano e Ambiental)
formado por profissionais e acadêmicos de diversas áreas do conhecimento, teve o objetivo
de elaborar a proposta do Plano Diretor de Candiota. O município é localizado na Região
Sul, próximo à fronteira do Uruguai é reconhecido pela reserva e extração do carvão, como
também pela geração de energia elétrica. O Plano Diretor é regulamentado em Lei Federal
10.257/2001 - Estatuto das Cidades, no qual expõem instrumentos básicos e complementares
para o planejamento e desenvolvimento urbano, assim como garantir políticas sociais
para a população, especialmente a mais necessitada. O projeto teve a duração de dois
anos consecutivos, através dele foram realizados dos levantamentos, pesquisa de campo,
referências históricas e leituras técnicas, leituras comunitárias entre outros. O Plano em
si, deve constituir-se uma lei viva e dinâmica e que integre necessárias transformações
aos princípios de um desenvolvimento que seja sustentável e socialmente justo, orientando
os investimentos estruturais a serem feitos pelos agentes públicos e privados Para a
realização deste processo as equipes foram divididas em cinco temas: Patrimônio, História
e Cultura; Urbano, Infraestrutura, Serviços, Uso e Ocupação do Solo; Ambiental e Rural;
Desenvolvimento Econômico, Social e Segurança; Jurídico, Planejamento e Gestão.Esse
artigo tratará sobre o tema Patrimônio, História e Cultura onde foi revelados demandas e
entusiasmo na preservação da sua memória.
Palavras-chave: Patrimônio Construído, Plano Diretor, Candiota.
SAMANTHA BALLESTE - Universidade Federal de Pelotas (UFPel); Campus Pelotas (IFSul) -
[email protected]
NATALIA NAOUMOVA - Universidade Federal de Pelotas (UFPel) -
[email protected]
Resumo: Para que as funções de educação e entretenimento dos jardins zoológicos
contemporaneos sejam cumpridas, é necessário proporcionar um espaço dinâmico, sensorial
e prazeroso aos visitantes. Considera-se essencial para que a experiência seja educativa e
divertida, ir ao encontro dos interesses do público e proporcionar um espaço qualificado.
No entanto, há carência de estudos que abordem a qualidade espacial nessas instituições,
baseados em avaliações envolvendo pessoas. Assim, este estudo busca contribuir para o
preenchimento desta lacuna tendo como objetivo geral, avaliar o desempenho dos espaços
abertos de jardins zoológicos através da percepção dos seus visitantes, sobre os elementos
físicos e morfológicos desses ambientes, a fim de entender os aspectos que estão mais
fortemente relacionados à percepção de qualidade ambiental. O trabalho é conduzido a
partir de um estudo de caso, o Parque Zoológico da FZB/RS, localizado em Sapucaia do
Sul, RS, Brasil. Inserido na área de estudo Ambiente- Comportamento, o estudo adota uma
abordagem metodológica qualitativa e quantitativa, baseada nos métodos e técnicas de
Avaliação Pós-Ocupação. A satisfação, as preferências e o comportamento dos visitantes
são utilizados como critérios de avaliação do desempenho ambiental. Os métodos de coleta
de dados incluem levantamentos físicos, observações comportamentais, questionário
e entrevista semiestruturada. Como resultado da investigação, foram desvendadas as
relações existentes entre a satisfação dos visitantes com: a agradabilidade, a organização
e o interesse do espaço aberto, a adequação das estruturas de apoio ao público, as áreas
preferidas dos visitantes e as características que as tornam preferidas, os aspectos
relacionados a naturalidade (vegetação e água), a sinalização e o mobiliário, e, com relação
à importância de determinadas categorias de design. Foram desvendadas também, as
relações entre a permanência dos visitantes no espaço e a sua naturalidade e configuração
de caminhos.
Palavras-chave: Jardins zoológicos; Espaços abertos; Percepção; Qualidade ambiental.
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A TRAMA VERDE E AZUL COMO APOIO À
RESILIÊNCIA URBANA
ESPAÇO PÚBLICO E AÇÕES COLETIVAS: NOVOS
SENTIDOS DE PERTENCIMENTO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ANA LÚCIA RICHTER DREYER - UFRGS –
[email protected]
RAQUEL FERREIRA DARODA – UFRGS –
[email protected]
PAULO REYES - UFRGS –
[email protected]
Resumo: A Trama Verde e Azul (TVA) é uma abordagem multidisciplinar, composta das
redes de infraestrutura verdes e azuis como forma alternativa, ou auxiliar, aos sistemas
tradicionais de infraestrutura cinza. Os autores pesquisados neste trabalho sugerem que
o uso de estratégias projetuais com base na TVA pode incrementar o potencial resiliente
do meio urbano. Tal possibilidade advém do estabelecimento de sistemas mais versáteis,
diversos e com maior possibilidade de absorção dos impactos decorrentes de eventos
de distúrbios, sejam eles naturais ou provocados pela ação humana. Através da pesquisa
bibliográfica relacionaram-se os fundamentos e conceitos desses temas com intuito
de formar constructos comuns que demonstrassem essa estreita relação. O resultado
demonstra que os fundamentos da Trama Verde e Azul podem ser utilizados como parte das
estratégias de projeto de infraestruturas que intencionam aumentar o potencial resiliente
de um ambiente urbano.
Palavras-chave: Trama Verde e Azul; Resiliência Urbana; Meio Urbano; Infraestrutura.
Resumo: Este artigo aborda as práticas sócio espaciais contemporâneas que estão
acontecendo nos espaços urbanos numa tentativa de compreender quais as possíveis
contribuições dessas práticas para a dimensão pública. Mais especificamente, compreender
como essas práticas produzem a transformação do espaço público, funcionando como ato
crítico, de reflexão e ação sobre a cidade. Este artigo tem como objetivo propor uma reflexão
sobre processos contemporâneos de construção coletiva mediados pelas tecnologias de
informação e comunicação – TIC. As ações propostas pelos coletivos urbanos trazem a
possibilidade de participação e colaboração; trazem a possibilidade de construção de novas
narrativas urbanas e de relações sociais baseadas na colaboração. O estudo tem como
objeto empírico dois coletivos urbanos com atuação na cidade de Porto Alegre e cujas ações,
mediadas pelas TIC, a partir de um impulso utópico são capazes de despertar o senso de
comunidade e de pertencimento. Tais ações serão debatidas frente à produção teórica dos
autores: Henri Lefebvre, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Manuel Castells e Jacques Rancière.
O diálogo entre teoria e prática, a partir da atualização dos conceitos trazidos pelos autores
citados, busca uma melhor compreensão de fenômenos sócio espaciais recentes e da
reverberação dessas práticas na produção e transformação do espaço público. Diante da
possibilidade de uma nova compreensão do que pode ser a experiência urbana no século XXI,
reconhece-se o potencial das tecnologias digitais e a maneira como essas podem afetar o
espaço público e transformar a experiência urbana. As atuais práticas de agregação social e
os dispositivos de comunicação funcionam como suporte para uma reformulação no modo
como os indivíduos estabelecem relações interpessoais e de experiências na cidade. É sob
esta ótica que este artigo tende a contribuir, uma vez que questiona a relação estabelecida
entre as redes técno- sociais e o espaço público.
Palavras-chave: Direito à cidade; Tecnologias de informação e comunicação; Espaço público.
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SALA B SESSÃO 6
JOGOS ESPORTIVOS NOS ESPAÇOS RESIDUAIS
NO COMPLEXO DO ALEMÃO1
HIBRIDISMO DO/NOS ELEVADOS
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ELISABETE CASTANHEIRA – Estácio - UNISA –
[email protected]
ERYANE VIEIRA LIMA- Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura do Departamento de Arquitetura e Urbanismo
da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-
[email protected]
FERNANDO ESPÓSITO GALARCE- Professor no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura do Departamento de Arquitetura e
Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-
[email protected]
Resumo: A cidade contemporânea tem se configurado em um palco ideal e em um produto
da acumulação do capital, tendo como consequência um Estado que prioriza a concisão
de produto da cidade, esquecendo sua função social. Num cenário global como descrito,
os megaeventos esportivos como a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos 2016,
sediados no Brasil e no Rio de Janeiro respectivamente, fazem parte das estratégias para
atrair mais investimentos. As consequências da implementação dos programas e obras de
reestruturação urbana, necessárias para sediar estes megaeventos nas cidades, podem
ser danosas quando não estão alinhadas com as prioridades da população, principalmente
em áreas de interesse social e favelas, historicamente fragilizadas. Por outro lado, as
intervenções de caráter temporário, uma das tipologias do Urbanismo Tático, são uma
forma de intervir no espaço sem precisar de um alto investimento, configurando desta forma
soluções para aquelas problemáticas produzidas por operações oficiais, porém traumáticas
e muitas vezes descontextualizadas. O artigo observa estas questões nos espaços residuais
criados pelo Teleférico implantando no Complexo do Alemão na cidade do Rio de Janeiro,
propondo uma intervenção voltada para práticas recreativas e expondo os jogos esportivos
não mais como vilões, mas como forma de união e apropriação do espaço na favela.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: A presença da criatividade na sociedade contemporânea se dá de forma transversal.
Como vetor de crescimento, está na origem de inúmeros outros conceitos: economia, cidade,
indústria e classe criativa. Nesta perspectiva a criatividade extrapola o âmbito artístico
para se instalar como agente ativo na solução de problemas complexos, particularmente
nas cidades. Primeiramente em megaescalas, posteriormente a criatividade passa a ser
percebida em uma escala menor: as práticas criativas resultantes de microplanejamentos
urbanos, que surgem a partir da base, da percepção de uma necessidade local. O presente
trabalho atravessa a polivalência de algumas estruturas urbanas híbridas, similarmente
presentes nas cidades de Paris, Nova York e São Paulo (respectivamente: o Promenade
Plantée, o High Line e o Elevado Costa e Silva, também conhecido como Minhocão), para
pontuar a micro escala da inovação social no âmbito da cidade, as práticas criativas que
hibridizam, resignificam e inventam territórios.
Palavras-chave: Criatividade; Práticas Criativas; Inovação; Inovação Social; Urbanismo Tático;
Palavras-chave: Capitalismo; Megaeventos; Espaços Residuais; Urbanismo Tático; Jogos esportivos.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 6
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 7
MORADIA GUARANI O PROJETO CONCEBIDO
COLETIVAMENTE, A REPRESENTAÇÃO
ACESSÍVEL E OS DESDOBRAMENTOS DE OBRA
AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE A PARQUES
URBANOS PARA O MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
FERNANDA BALESTRO – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
FRANCISCO CENZI DE RÉ - Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
FÁBIO LÚCIO LOPES ZAMPIERI - Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
Carolina Jessica Domschke Sacconi -
[email protected]
Anita Rodrigues Freire -
[email protected]
Otávio Helena Sasseron -
[email protected]
Resumo: Este artigo é uma reflexão sobre a importância do processo participativo na
elaboração do projeto arquitetônico e surge da experiência adquirida a partir de uma
consultoria técnica de arquitetura elaborada no âmbito de um Plano Básico Ambiental (PBA),
em terras indígenas da Serra do Mar do estado de São Paulo, no qual um dos programas se
tratou da construção de moradias guaranis por processo de mutirões. Para atender essa
demanda, foram elaborados dois Manuais de Construção da Moradia Guarani: um para a
tipologia Casa Elevada e outro para a tipologia Casa Térrea. Para elaboração destes manuais
utilizou-se como procedimento metodológico, a realização de Oficinas participativas que
auxiliaram na discussão do projeto junto aos indígenas representantes das aldeias onde
serão construídas as casas. Os processos participativos foram realizados em duas etapas
diferentes: a primeira para apresentar e discutir o primeiro estudo; e a segunda, após o
desenvolvimento do Manual, para a confirmação do projeto. O projeto, em um primeiro
momento, se deu em função do estudo da arquitetura guarani e da observação em campo
de casas existentes nas aldeias. Na primeira oficina participativa, o estudo preliminar foi
apresentado aos guaranis, que o aprovaram com algumas modificações apontadas pela
comunidade, tais modificações foram incorporadas ao projeto. Desta forma, os Manuais
foram desenvolvidos a partir de um sistema construtivo que possibilitava variações de
fechamentos e de configurações espaciais da casa, abarcando vontades distintas dos
participantes das oficinas e dos futuros moradores. A definição materiais e soluções
construtivas, em alguns aspectos, seguiu a tradição cultural guarani, mas em outros,
adaptou novas demandas de formas de morar do que costuma ser o mais usual em uma
casa tradicional guarani por opção dos próprios participantes das oficinas.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: O direito à cidade, definido no Brasil pela Constituição Federal de 1988 e
regulamentado pela lei no 10.257/01 - denominada “Estatuto da Cidade” - é uma garantia
que todo brasileiro tem, entre outras, do usufruto da infraestrutura e dos espaços públicos
de sua cidade com equidade de utilização. O presente trabalho analisou a distribuição
de parques urbanos na cidade de Porto Alegre para verificar se o acesso a pé a estes
equipamentos de lazer é equitativo entre as diferentes faixas de renda da população. Para
isso, considerou-se que a distância de caminhada entre estes equipamentos e o local de
moradia deve ser de, no máximo, 800 metros. A análise da distribuição dos parques urbanos
por perfil econômico da população beneficiada (Censo IBGE) demonstra que os mesmos
estão distribuídos de forma desigual. A classificação em classes econômicas, definidas por
faixas de renda familiar, mostra que a população diretamente beneficiada pelos parques
(residente no raio de 800 metros) é majoritariamente das classes econômicas de maior
renda domiciliar (entre 5,6 e 24,5 salários mínimos). Estas classes correspondem a 49% do
total de habitantes beneficiados, embora perfaçam apenas 27% do total de habitantes do
município. Ao se analisar um estrato de renda mais baixo da população, que correspondem
a uma renda de até 3,1 salários mínimos, vê-se que esta parcela da população corresponde à
48,6% da população municipal, cerca de metade da mesma. No entanto, dentre os residentes
da área de acessibilidade imediata dos parques, estas classes correspondem à apenas 23%
do total. O direito à cidade expressado pela disponibilidade de áreas verdes e equipamento
de lazer próximos da moradia e com distribuição igualitária para toda a população não é,
portanto, atendido.
Palavras-chave: Direito à Cidade; Parques Urbanos; Acessibilidade a Parques Urbanos; Distribuição Espacial
Palavras-chave: Moradia; processo participativo, arquitetura indígena.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 7
AGRICULTURA URBANA E APROPRIAÇÃO DO
ESPAÇO EM BELO HORIZONTE, MG.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
JULIANA MORAES ARAÚJO – Universidade Federal de Viçosa/Departamento de Arquitetura e Urbanismo – juliana.moraes@ufv.
com
LUCIANA BOSCO E SILVA – Universidade Federal de Viçosa/Departamento de Arquitetura e Urbanismo –
[email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho é investigar como a agricultura urbana pode interferir
no relacionamento de uma comunidade com o espaço urbano, especificamente em
Belo Horizonte, MG. Para isso, foi feito levantamento de experiências no país relativas à
agricultura urbana, a fim de compreender o contexto desse movimento, especialmente
em Minas Gerais. Além disso, a partir da revisão dos relatórios da Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação de 2014, que tratam sobre os movimentos de
agricultura na América Latina e no Caribe, e que apresenta Belo Horizonte como a única
cidade brasileira representante do movimento do Brasil, foram feitos levantamentos de
materiais complementares e contato com as instituições e movimentos que incentivam e
promovem a agricultura urbana em Belo Horizonte, para a compreensão do movimento na
cidade. A realização de estudos de caso nessa cidade, mediante observação participante,
aplicação de entrevistas semiestruturadas e realização de mapas falados, tem permitido
a identificação de elementos que auxiliam ou dificultam a implementação e manutenção
desse tipo de proposta, além da relação que elas têm com a apropriação do espaço por
uma comunidade. Entende-se que essa pesquisa contribui para os estudos da Agricultura
Urbana, ainda recentes no Brasil, pensando-a como instrumento de desenvolvimento e
planejamento urbano sustentável, com foco nas pessoas e em suas necessidades.
Palavras-chave: Agricultura urbana, Coletivos urbanos, Apropriação do espaço.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 7
REQUALIFICAÇÃO DE CENTROS URBANOS: A
ESTRATÉGIA DAS HORTAS COMUNITÁRIAS NOS
VAZIOS URBANOS E MIOLOS DE QUARTEIRÃO
EIXO TEMÁTICO: ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
MÁRCIA AZEVEDO DE LIMA – Unisinos –
[email protected]
NATHANA DE SOUZA SERENA – Unisinos –
[email protected]
LARISSA WOLF – Unisinos –
[email protected] LUÍZA BARATTO MAIO – Unisinos –
[email protected]
Resumo: A requalificação de centros urbanos pode ser vista como uma medida para o
desenvolvimento urbano sustentável, uma vez que impõe o desafio de refazer a cidade
existente, reinventando-a, de modo inteligente e inclusivo. Nesse sentido, as hortas urbanas
podem ocupar os vazios urbanos e os miolos de quarteirão, característica de muitos centros
urbanos consolidados, onde os quarteirões apresentam grandes dimensões que dificultam
a mobilidade urbana e criam espaços residuais subutilizados no interior destes. As hortas
urbanas tem sido apontadas na literatura como importantes espaços multiuso, não só
para produzir alimentos, mas também para disponibilizar espaços de lazer, essenciais para
cidades que busquem a sustentabilidade e responsividade às necessidades dos habitantes
locais. Por isso, esse artigo propõe uma discussão sobre a utilização dos vazios urbanos
e dos miolos de quarteirão com hortas urbanas comunitárias como uma importante
estratégia de requalificação de centros urbanos, na busca de cidades mais sustentáveis
e saudáveis. Utiliza-se como objeto de estudo o projeto de requalificação de setor urbano
do bairro Cidade Baixa, de Porto Alegre/ RS. O projeto analisado busca a otimização
dos estoques construídos, equipamentos e infraestrutura existente. Também busca a
recuperação da vitalidade urbana, que afeta positivamente a percepção de segurança, bem
como a integração e interação entre os moradores e usuários, fortalecendo as relações
sociais e o sentimento de pertencimento ao local, o que pode ter implicações positivas
para a apropriação e manutenção dos espaços públicos abertos. Concluindo, este artigo
pretende fornecer subsídios para projetos de requalificação de centros urbanos, sugerindo
a estratégia de inclusão das hortas urbanas em vazios urbanos e miolos de quarteirão ser
replicada, considerando todos os seus possíveis benefícios, para melhorar a qualidade de
vida nos centros urbanos e contribuir para a produção de cidades sustentáveis e saudáveis.
Palavras-chave: Requalificação de centros urbanos; Hortas urbanas; Vazios urbanos; Miolo de quarteirão;
Cidades saudáveis.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 7
OS ESPAÇOS ABERTOS NO QUARTEIRÃO
URBANO
ESTRATÉGIAS PARA AS REDES DE ÁREAS
VERDES URBANAS
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE.
PATRÍCIA DE FREITAS NERBAS - Unisinos –
[email protected]
JULIA MARCOS - Unisinos -
[email protected]
PEDRO HENRIQUE MARCOS - Unisinos -
[email protected]
MÁRCIA AZEVEDO DE LIMA - Unisinos –
[email protected]
Resumo: Este estudo de caráter exploratório tem como objetivo traçar um paralelo entre
as estratégias formais propostas na articulação entre os edifícios e os espaços abertos
de dois projetos urbanos representativos do seu período, uma quadra urbana proposta
por Cerdá para o projeto de expansão urbana de Barcelona e a superquadra 308 sul
projetada seguindo princípios propostos por Lúcio Costa, para o Plano Piloto de Brasília.
Ambos os projetos apresentam características distintas, detentores de temporalidades e
espacialidades próprias. A genêse destes projetos não será objeto de análise, a pretensão
é redesenhar os projetos, e a partir da análise dos mapas de fundo e figura verificar o
potencial de inserção de áreas verdes nos espaços abertos e as oportunidades de conexões
entre estas áreas e outras áreas verdes do entorno. Os resultados preliminares indicam
que ambos quarteirões foram pensados de modo a considerar um percentual de espaços
abertos, porém a superquadra moderna apresenta maiores oportunidades para inserção de
áreas verdes, além das possiblidades de conectividade entre as áreas verdes das demais
superquadras se todas forem pensadas sob esta perspectiva.
Palavras-chave: Espaços abertos, quarteirão urbano; rede áreas verdes.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 7
CARACTERIZAÇÃO DOS USOS E APROPRIAÇÕES
DOS ESPAÇOS DO PARQUE BIBLIOTECA LA
QUINTANA NA CIDADE DE MEDELLÍN
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
GABRIELA HAUBERT SARAIVA – UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES – URI/FW –
[email protected]
Resumo: A segregação das áreas urbanas em diversos territórios, acaba enfraquecendo
a cidadania e diminuindo a autoridade do Estado nestas localidades, favorecendo a
criminalidade. É neste contexto que surge a necessidade de se fortalecer o direito à
cidade, que visa garantir a distribuição igualitária dos benefícios da urbanização, agindo
como instrumento de combate à desigualdade social que se manifesta no espaço urbano.
Isso pode ser feito por meio de espaços e equipamentos públicos de qualidade, sendo
uma forma da população vivenciar a cidade de maneira democrática e com socialização.
Assim, podemos citar a cidade de Medellín, na Colômbia que conseguiu vencer a violência
que afrontava a cidade por meio de estratégias criadas pelo poder público. Dentre diversas
frentes incorporadas para modificar tal realidade, a inserção de Equipamentos Públicos
Culturais em zonas pobres da cidade foi uma delas. Assim, este trabalho tem como objetivo
apresentar a caracterização e os usos dos espaços do Parque Biblioteca La Quintana na
cidade de Medellín, já que este tem o intuito de promover a qualidade de vida da população
carente, fornecendo espaços públicos para lazer, cultura e socialização. O método utilizado
foi o da observação por meio de visitas in loco, percebendo o que as pessoas buscavam e
faziam nesse local a fim de obter a percepção da apropriação de tais locais. Os resultados
demostraram que as atividades desenvolvidas pelos usuários no Parque Biblioteca em
estudo, está diretamente atrelada ao cronograma de atividades que o local oferece. Além
disso, os espaços são utilizados de forma espontânea como local para exercer alguma
prática e envolvendo-se em ofícios que possam desenvolver suas capacidades intelectuais
e físicas.
Palavras-chave: Atratividade; Espaços Públicos; Medellín; Parque Biblioteca; Segregação.
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 8
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 8
SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM
OCUPAÇÕES IRREGULARES: UMA ANÁLISE
SOCIODEMOGRÁFICA NA CIDADE DE PORTO
ALEGRE
PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL
ESTADUAL: A ATUAÇÃO DO ARQUITETO E
URBANISTA NO RS
EIXO TEMÁTICO: ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
LUCIANA REGINA PETRY ANELE - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler / FEPAM
[email protected]
MANOEL EDUARDO DE MIRANDA MARCOS - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler / FEPAM
[email protected]
ANA ROSA SEVERO BERED - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler / FEPAM (inativa)
[email protected]
LETICIA CASAGRANDE DUPONT - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - e-mail:
[email protected]
Resumo: As ocupações irregulares são um problema bastante comum das grandes cidades
brasileiras, onde geralmente ocorrem em áreas periféricas das cidades, com baixo valor
imobiliário e impróprias à urbanização, como em áreas de proteção ambiental ou áreas de
risco. Uma mesma ocupação irregular pode apresentar heterogeneidades em seu espaço
físico e no perfil de população residente, e é considerando essas particularidades da sua
área que se buscou investigar uma possível relação entre a precariedade dos domicílios e
as características sociodemográficas dos moradores. De maneira a contribuir na discussão
da segregação socioespacial dentro dos assentamentos informais, busca-se investigar
se a segregação presente na cidade também é reproduzida dentro das áreas de ocupação
irregular. O estudo empírico deste trabalho é a Comunidade União, uma ocupação irregular
localizada no bairro Belém Velho, na Zona Sul de Porto Alegre. A metodologia utiliza os dados
obtidos por meio de questionários aplicados em todos os domicílios da ocupação e baseiase no uso de ferramentas estatísticas e de geoprocessamento para o cruzamento dos dados.
As informações sobre os domicílios foram cruzadas com os dados sociodemográficos dos
moradores, gerando um primeiro quadro da segregação socioespacial presente na área.
A análise socioespacial evidenciou a relação existente entre precariedade habitacional,
gênero, raça, escolaridade e renda, demonstrando a complexa disparidade social presente
no território da ocupação irregular. Os dados permitiram verificar que a segregação
socioespacial existente na cidade parece ser reproduzida na área da ocupação irregular
em estudo, ou seja, mesmo internamente observa-se as desigualdades sociais presentes
na cidade que segregam por raça, por renda e escolaridade. A análise sobre segregação
permite aprofundar a discussão dos níveis de segregação presentes, mostrando que há
uma desigualdade entre os diferentes grupos sociais nas ocupações irregulares.
Palavras-chave: Ocupações; Segregação Socioespacial; Análise Sociodemográfica; Indicador de Precariedade
Habitacional.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: O reconhecimento da proteção ambiental como fundamental para a sobrevivência
humana gerou novas responsabilidades também para os arquitetos e urbanistas. O
planejamento ambiental teve início de forma mais consistente no Brasil com a Política
Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal 6.938/81), culminando com a Constituição Federal
de 1988, que define como patrimônio nacional a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a
Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira. Este contexto impôs que se
assegurasse a preservação do ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais,
promovendo zoneamentos e buscando o equilíbrio entre uso e proteção ambiental. No
Rio Grande do Sul, as políticas ambientais foram se formando em torno da década de
70, inicialmente de maneira dispersa e fragmentada. A partir de 1979, passa a existir a
Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente (SSMA) e o Departamento do Meio Ambiente
(DMA), com um corpo de arquitetos e urbanistas atuantes que colaboraram na estruturação
do Sistema Estadual de Proteção Ambiental. No início da década de 90, é instituída a
Fundação Estadual de Proteção Ambiental - FEPAM, vinculada à Secretaria da Saúde e do
Meio Ambiente, para assegurar a proteção e a preservação do meio ambiente estadual.
Este trabalho pretende registrar a importância do papel dos profissionais da arquitetura e
urbanismo que atuaram na FEPAM, através da sua produção institucional. Para tanto foram
selecionadas três experiências: Zoneamento Ecológico Econômico do Litoral Norte do RS
e Plano de Ação para Municipalização das Diretrizes do ZEE - Planos Diretores; Diretrizes
ambientais regionais para a implantação e operação de empreendimentos eólicos e
sistemas associados no Estado do Rio Grande do Sul – Zoneamento Eólico e, finalmente, o
Plano de Gestão Usos e Ocupação da Faixa de Praia no Litoral Norte do RS.
Palavras-chave: Planejamento; Gestão; Ambiente; Zoneamento; Preservação; Diretrizes.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA B SESSÃO 8
POLÍTICA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
URBANA EM PALMAS/TO
EIXO TEMÁTICO: ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
LÚCIO MILHOMEM CAVALCANTE PINTO – CEULP/ULBRA –
[email protected]
Resumo: O trabalho propõe contribuir na investigação e registro da construção de uma
política de regularização fundiária urbana em Palmas/TO. Num primeiro momento busca
nivelar informações gerais sobre o processo de urbanização no Brasil, sua política urbana
e a regularização fundiária na agenda dos governos, contextualizando a temática com a
construção dos marcos jurídicos na política de desenvolvimento urbano e da regularização
fundiária. Esta mesma abordagem é trabalhada para entender o fenômeno urbano no
território tocantinense. Em seguida parte para a discussão das ações de regularização
fundiária em Palmas/TO, capital planejada mas que não conseguiu se desvencilhar do modelo
de cidades desiguais do Brasil, com problemáticas fundiárias desde o seu surgimento, o
resgate das questões sociais impulsionadoras da segregação, a construção de uma política
de regularização fundiária para o município no âmbito dos seus Planos Diretores e da práxis
no atendimento das demandas por parte do poder público.
Palavras-chave: Política Urbana; Regularização Fundiária; Desigualdade Social.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA B SESSÃO 8
CONFIGURAÇÃO ESPACIAL
INTRAMETROPOLITANA O CASO DA REGIÃO
METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
RENATO MACIEL DAMIANI – Estudante de graduação em Arquitetura e Urbanismo, UFRGS – bolsista de Iniciação Científica BICUFRGS –
[email protected]
CLARICE MARASCHIN – Professora do Departamento de Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e
Regional, PROPUR-UFRGS –
[email protected]
Resumo: A metropolização é um fenômeno complexo e recorrente no mundo. Desde que a
instituicionalização de Regiões Metropolitanas no Brasil passou a ser de responsabilidade
dos governos estaduais, a criação e expansão das mesmas aumentou rapidamente.
Entretanto, esse aumento nem sempre veio associado a um embasamento técnico ou
científico. Este artigo apresenta resultados parciais de uma pesquisa em andamento e seu
objetivo é analisar, sob um ponto de vista socio-espacial, a integração entre os municípios
pertencentes a regiões metropolitanas através de alguns indicadores. Para essa análise,
foi escolhida a Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A metodologia do trabalho
consiste numa análise espacial e no uso de modelos configuracionais. Os indicadores
escolhidos foram a densidade demográfica por setores censitários e o número de empregos;
já os indicadores configuracionais selecionados foram a acessibilidade e a centralidade,
que aferem, respectivamente, a distância relativa e a importância relativa de cada elemento
no sistema espacial. Os resultados obtidos permitiram uma análise preliminar das relações
entre municípios da RMPA. Foi possível identificar situações de forte coesão sócioespacial e outras de fragilidade na integração entre os municípios do sistema. Este estudo
contribui para compreender a complexidade das relações sócio-espaciais entre municípios
e pode subsidiar a construção de indicadores que possam embasar a tomada de decisão
nos processos de institucionalização das regiões metropolitanas e de outras formas de
aglomeração, complementando outros estudos já desenvolvidos sobre o tema.
Palavras-chave: Análise Configuracional; Metropolização; Região Metropolitana de Porto Alegre.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C
EIXO ARQUITETURA, CIDADE E
AMBIENTE
SESSÃO 1C
PRÁTICAS DE CIDADE
Coordenação: Ceça Guimaraens – UFRJ
SESSÃO 2C
ESPAÇOS PÚBLICOS NAS CIDADES CONTEMPORÂNEAS
Coordenação: Ceça Guimaraens – UFRJ
SESSÃO 3C
HABITAR E SAÚDE
Coordenação: Eleonora Lisboa Mascia – FNA
SESSÃO 4C
SUSTENTABILIDADE
Coordenação: Letícia Thurmann Prudente
SESSÃO 5C
PROJETOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA
Coordenação: Natan Arend – UFRGS
SESSÃO 6C
CONFORTO AMBIENTAL
Coordenação: Monika Maria Stumpp - UFRGS
SESSÃO 7C
PLANEJAMENTO URBANO E URBANISMO
Coordenação: Rodrigo Kamimura - UFRJ
SESSÃO 8C
PLANEJAMENTO URBANO
Coordenação: Heleniza Ávilla Campos - UFRGS
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 1
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 1
O ESTAR EM CASA E O ESTAR EM UM LUGAR
INÓSPITO: UMA RELAÇÃO ENTRE O CONTO
A CONSTRUÇÃO DE KAFKA E OS RASTROS
COLECIONÁVEIS DE UM MORADOR DAS RUAS DE
PORTO ALEGRE
URBANISMO E POLÍTICA DOS AFETOS:
PRECARIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: Esse ensaio se desenha no lugar possível da imaginação, pensada num “entre”
a literatura e a realidade cotidiana de uma cidade. Ou então: de que modos a literatura
e seu processo ficcional leva a pensar sobre a dureza (ou crueza) cotidiana das cidades,
ou ainda, quais os limites dessa ficcionalidade-realidade na contemporaneidade. Assim
inicialmente se articulam: (a) um pensar literatura, desde a obra do escritor tcheco de língua
alemã Franz Kafka, e ainda pela produção filosófica, ensaística e literária do pensador
alemão Walter Benjamin (b) um pensamento sobre o planejamento urbano, nas trilhas do
processo de uma dissertação de mestrado desenvolvido no Programa de Pós-graduação
em Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, dando a
pensar a estretégia conceitual de montagem e (c) uma experiência vivenciada no cotidiano
urbano contemporâneo na cidade de Porto Alegre através da presença/apresentação de um
morador de rua que coleciona objetos cotidianos em meio ao seu gesto de vida habitual e
cotidiano. Desse modo produzir uma estratégia de pensamento sobre a cidade colada à um
processo político e estético de escrita da realidade urbana.
Resumo: A pressa da racionalidade comezinha a impede de pelo menos perceber a
complexidade dos problemas sociais. O neoliberalismo é essa racionalidade que não
suporta a normatividade de soberania que visa a coletividade. Ele, o neoliberalismo, tem se
mostrado avesso a um simples fórum participativo que se denomine democrático. É afeito,
inclusive, a criação de subgrupos sociais. Ao determinar o ‘nós’ o neoliberalismo escolhe a
quem vai sujeitar, um ‘eles’; ou seja, a imobilização social é programática em sua política. A
hybris do neoliberal esclerosa desigualdades portanto. O humanismo, nesse sentido, tem
passado por grave esfacelamento. Ademais, percebe-se isso quando direitos humanos
são admitidos como ameaças a um quadro social de conteúdo mitológico irredutível. No
hodierno, o neoliberalismo funciona como radicalização da política da morte iniciada pelo
liberalismo econômico desde o seu princípio. Essa política lúgubre atua igualmente na
instauração do medo e tem seus efeitos na cidade, onde se instala o controle dos corpos.
A racionalização e o uso danificado das coisas se dão pela promoção do positivismo; ou
seja, ele provoca a reificação das coisas. Segue-se disso também a interdição do uso do
espaço urbano, a precarização do espaço urbano e certa desolação à cidade. Esses tais
propósitos de interdição expressam uma política de controle dos afetos que serve de
esteio na consolidação de modus operandi que tanto desola quanto interdita o espaço
e os equipamentos urbanos. De modo algum aqui se quer determinar o modo correto de
como as coisas são ou devem ser usadas como no caso de dispositivos e equipamentos
urbanos. Pelo contrário, afirma-se que o uso danificado das coisas é expressão do controle
ou domesticação da multiplicidade expressa inicialmente pela racionalidade instrumental.
Palavras-chave: Construção; Kafka; Colecionador; Benjamin; Imagem dialética;
Palavras-chave: Urbanismo; Política; Afetos; Medo; Interdição; Uso.
LUCAS BOEIRA BITTENCOURT PROPUR |UFRGS
[email protected]
RODRIGO MENDES FERREIRA PROPUR |UFRGS
[email protected]
PAULO EDISON BELO REYES - PROPUR |UFRGS
[email protected]
EIXO TEMÁTICO: ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
TALINS PIRES DE SOUZA - Doutorando PPGFIL - PUCRS -
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DENISE S. SIMÕES - Arquiteta Pref. Municipal Porto Alegre -
[email protected]
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 2
A PERSISTÊNCIA DO LUGAR NA CIDADE
CONTEMPORÂNEA
CULTURA E MEMÓRIA
CAMILA QUEVEDO – Universidade Federal Fluminense –
[email protected]
Resumo: Este artigo traz os resultados de uma pesquisa que, usando o Município de Maricá
como estudo de caso, investigou o fenômeno do lugar nas cidades localizadas nos bordos
dos aglomerados urbanos, que passam por processo de expansão. O intuito da pesquisa
foi compreender se (e como) os lugares se preservavam nesses ambientes urbanos
sujeitos a constantes transformações, ou se essas cidades, que vivenciam experiências
e morfologias novas, se tornaram um conjunto disperso de lugares-sem-lugaridade.
Esse assunto é aqui abordado por meio de uma curta revisão bibliográfica sobre as
características da urbanização contemporânea e dessa cidade que se forma como resultado
das transformações consequentes da transição da modernidade para a pós-modernidade,
além de uma contextualização do conceito de lugar na atualidade e da apresentação dos
resultados obtidos na pesquisa de campo.
Palavras-chave: Lugar; Lugaridade; Urbanização contemporânea; Cidade contemporânea.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 2
PRÁTICAS COTIDIANAS NO ESPAÇO PÚBLICO
TOMBADO: UMA ANÁLISE DO COMPLEXO
DEODORO DE SÃO LUÍS – MARANHÃO.
QUALIFICAÇÃO URBANA
NATHÁLIA CHRISTINE GARCEZ ROCHA – Universidade Estadual do Maranhão - UEMA –
[email protected] PROF.a
DÉBORA GARRETO BORGES - Universidade Estadual do Maranhão - UEMA (orientadora) – dé
[email protected]
Resumo: O Complexo Deodoro, compreendido por duas praças a Panteon, Deodoro e as
alamedas Silva Maia e Gomes de Castro, um espaço público contemplado pelo programa do
governo federal PAC – Programa de Aceleramento do Crescimento vinculado ao Ministério
da Cultura, o subprograma denominado de PAC- Cidades Históricas, lançado pela Portaria
383 de 20 de agosto de em 2013, um pacote econômico que busca fomentar avanços na
economia do país em colaboração com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN). O programa fora idealizado como uma das medidas de salvaguarda dos
bens patrimoniais e buscando reforçar o sentimento de pertencimento e de cidadania a
partir de simbologias da cultura nacional. Dada a relevância que o Complexo Deodoro
representa para a cidade de São Luís do Maranhão, o seu valor histórico em meio ao centro
da cidade pertencente à área de tombamento estadual, palco de inúmeras manifestações
políticas e culturais, sua importância como núcleo que interliga a principal rua de comércio
popular da cidade aos transportes públicos, funcionando como um terminal de integração
urbano ao ar livre. Com a conclusão das obras no Complexo Deodoro em dezembro de 2018,
período de sua reinauguração, busca-se entender quais os impactos gerados e se estes de
alguma forma afetam as práticas cotidianas. Por meio de matrizes temáticas este trabalho
mapeia as dinâmicas e estabelece como a população está interagindo com o espaço, a
metodologia utilizada fora teórica de caráter exploratória por meio de observação direta,
fazendo uso da pesquisa qualitativa. De maneira geral objetiva- se diagnosticar com base
nos usos os modos de apropriação dos espaços públicos livres do Complexo, traçando uma
análise pós ocupacional, tendo como ponto de partida a configuração do espaço após as
obras.
Palavras-chave: APO; Complexo Deodoro; Requalificação; Práticas cotidianas; Espaços públicos; Tombamento.
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 2
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 2
O BAIRRO DO HORÁRIO ÚTIL: AS CONTRADIÇÕES
DE USOS URBANOS NA ENSEADA DO SUÁ –
VITÓRIA – ES
PARQUES URBANOS EM TERESINA-PI O ÓCIO
CRIATIVO COMO FUNÇÃO URBANA
EIXO TEMÁTICO: ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE.
BEATRIZ NATÁLIA GUEDES ALCOFORADO AGUIAR - Faculdade Pitágoras Instituto Camillo Filho -
[email protected]
PETERSON BARROS ALMEIDA - Faculdade Pitágoras Instituto Camillo Filho -
[email protected] MARIANA LIMA
VIEIRA - Faculdade Pitágoras Instituto Camillo Filho -
[email protected] HILANA CAROLINA CALDAS PEREIRA DA
SILVA - Faculdade Pitágoras Instituto Camillo Filho -
[email protected]
MARCELLO GAIANI BRAGATTO – Universidade Federal do Espírito Santo
Resumo: A proposta do artigo é apresentar uma análise crítica ao “fazer urbano” com intenso
privilégio ao uso dos veículos. Onde deveria haver consideração aos aspectos coletivos
se privilegia o uso e o fetiche da locomoção e permanência privada. Propõe-se também
abordar a lógica do mercado imobiliário na subversão do planejamento urbano de acordo
com as facilidades econômicas oferecidas. Por fim, pretende-se abordar as relações dos
usuários do bairro, tanto moradores, quanto trabalhadores, desalentados e transeuntes. O
objetivo principal deste artigo é a busca da reflexão da atuação de arquitetos e urbanistas
quanto à concepção de planos e projetos para cidades mais inclusivas, tolerantes e que
permitam o direito à cidade.
Palavras chave: Heterotpia; Urbanismo; Direto à cidade.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: Em termos de reflexão quanto às reformas urbanísticas ao longo tempo, os parques
e áreas verdes em geral evoluíram de uma condição de embelezamentos da elite para um
elemento de planejamento urbano. Mediante as preocupações sanitaristas, destacouse os parques urbanos como soluções técnicas de salubridade que beneficiasse a saúde
física e mental da sociedade, ressaltando assim novos valores para os parques urbanos. A
influência dos recursos hídricos competem à paisagem urbana refúgio para os momentos
de lazer, apesar da maioria das vezes serem ignorados e degradados nas grandes cidades.
Teresina, capital do Piauí, contempla de uma paisagem urbana privilegiada e dividida por
dois rios urbanos, Poti e Parnaíba, cuja atualidade não a beneficia em sua essência. No
entanto, a necessidade de espaços de lazer para o ócio criativo após incessantes horas de
trabalho da sociedade, abre a oportunidade de potencializar os parques urbanos locais e
regionais, principalmente às margens dos rios que embelezam a cidade. Objetiva-se, nesse
estudo, compreender a relação da necessidade de lazer humana com parques regionais e
locais nos projetos urbanísticos para a capital Teresina, a partir da análise das margens do
rio Poti, espaço proposto para ser cenário de revitalização e ócio criativo na cidade. Para
este estudo, propõe-se pesquisa bibliográfica e a análise de casos concretos. Coleta-se
dados da densidade demográfica dos bairros e zonas da cidade, verificando-se assim, a
importância de inserir os parques urbanos ao longo do Vale do rio Poti. Deste modo, podese reduzir as distâncias dos moradores a seus espaços de lazer e cultura, haja visto que
os existentes privilegiavam apenas as áreas mais nobres da cidade. Além disso, abre-se
espaço para o ócio criativo, agregando o sentimento de pertencimento ao lugar através da
vivência e aspectos turísticos para a capital.
Palavras-chave: Parque Urbano; Ócio Criativo; Função Urbana; Teresina; Lazer.
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 3
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 3
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SOBRE PADRÕES
TIPO-MORFOLÓGICOS E POLÍTICAS PÚBLICAS
PRÉ-FABRICAÇÃO DE SISTEMAS LEVES EM
SITUAÇÕES DE FRAGILIDADE SÓCIO ESPACIAL
ARQUITETURA, CIDADE e AMBIENTE
VALDEMIR LUCIO ROSA – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas – posurb-
[email protected]
VERA SANTANA LUZ - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas – veraluz@puc- campinas.edu.br
ELIANE CONSTANTINOU - Profa. Dra. Departamento de Arquitetura UFRGS -
[email protected]
LETÍCIA BETTIO MACHADO - Discente na Faculdade de Arquitetura UFRGS -
[email protected]
Resumo: Este trabalho é o resultado parcial da pesquisa Habitação de Interesse Social:
Interação entre escala Arquitetônica e Urbana, e tem como objetivo investigar distintos
modelos habitacionais no Brasil. O estudo busca identificar padrões tipo-morfológicos
e as dinâmicas socioespaciais utilizadas na arquitetura residencial de interesse social
em recortes temporais, em tipologias unifamiliares. O intuito é estabelecer padrões de
transformação formais e de relações urbanas através da comparação cronológica dentro
de períodos marcantes na política habitacional brasileira. Esses projetos são divididos nos
seguintes recortes temporais: 1. Transição séc. XIX-XX, Cortiços e Vilas Operárias; 2. CidadeJardim e os IAPs, FCP e DHP; 3. Golpe de 64 e SFH – do BNH ao PMCMV; 4. Experiências
alternativas do “Pós-BNH”.
Palavras-chave: Habitação de interesse social; Padrões tipo-morfológicos; Políticas Públicas; Experiências
alternativas; Dinâmica socioespacial
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: Apresenta-se trabalho que buscará fundamentos para soluções construtivas de
pré-fabricação leve como viabilidade factível, em situações de fragilidade socioespacial,
com potencial formação técnica e produtiva em bases comunitárias. Pretende-se cotejar
experiências realizadas pelo coletivo Usina CTAH – que atuou na concepção e execução de
mais de cinco mil unidades habitacionais em moldes participativos em situações rurais e
urbanas, promovendo a organização de cooperativas de trabalho - e a obra de João Filgueiras
Lima – pela dimensão e desenvolvimento apurado de possibilidades técnicas de concepção,
projeto, fabricação e realização de obras em sistemas leves de pré-fabricação - como fios
condutores da aproximação conceitual e metodológica. Tem-se, também, como parâmetro
a experiência de um dos autores, como exemplaridade de soluções técnico-construtivas.
Para a aproximação a demandas reais, parte-se da premissa que a sistematização da
experiência na práxis possa contribuir para o estreitamento entre os saberes acadêmico,
profissional e popular, entendendo a práxis como equivalente ao conhecimento erudito,
portanto uma dimensão essencial na produção no campo da arquitetura e urbanismo,
dado que constituídas como ciências sociais aplicadas. Pretende- se uma contribuição
à demanda de interesse social por habitação, equipamentos e infraestrutura de pequeno
e médio porte para espaços públicos de qualidade, ampliando o repertório relacionado à
produção, distribuição, comercialização e utilização em situações de precariedade, em
moldes participativos comunitários. A incipiente oferta da indústria e a participação efetiva
dos arquitetos e urbanistas mantém-se como promessa a se realizar perante a imensa e
urgente demanda social, como potencial na construção civil. Possibilitar corriqueiramente,
ao “alcance da mão”, a disponibilidade de materiais e técnicas alternativos aos estritamente
artesanais ou fabricados em sistemas de manufatura, poderá conduzir à melhor construção
a partir da mão-de-obra no canteiro. Intenta-se contemplar instrumentos para revisões
metodológicas, compreendendo práticas colaborativas, desdobráveis na relação da
academia com a cadeia produtiva e as demandas sociais.
Palavras-chave: Arquitetura e urbanismo; Pré-fabricação leve; Economia solidária e participativa; Pensamento
industrial.
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 3
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
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OUT 2019
SALA C SESSÃO 3
CONJUNTOS RESIDENCIAIS HORIZONTAIS:
ALTERNATIVAS DO MORAR E CONSTRUIR NA
CIDADE CONTEMPORÂNEA
A IMPORTÂNCIA ARQUITETÔNICA NO
TRATAMENTO DO CÂNCER
ARQUITETURA CIDADE E AMBIENTE
LAYSA CIBELLE ALVES MONTEIRO - UFPE –
[email protected] KAROLINE LIMA DO NASCIMENTO - UFPE – karoline.
[email protected]
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
GABRIELLA DANTAS –
[email protected] ALESSANDRO CASTROVIEJO – Universidade Presbiteriana Mackenzie –
[email protected]
Resumo: Esta pesquisa teve como objeto de estudos cinco conjuntos residenciais horizontais
construídos nas cidades de São Paulo, Cotia, Carapicuíba e Avaré nos últimos 15 anos.
Foram objetivos da pesquisa: identificar, descrever e interpretar estes conjuntos através
de análises que contemplaram: suas relações com o sítio, seus conteúdos programáticos
e respectivas articulações espaciais, sistemas construtivos, seus princípios projetuais e
suas estruturas formais e examinas estas tipologias como umas das variantes do morar
contemporâneo. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas, visitas in loco e
entrevistas com os autores. Após análises e descrições de cada conjunto, foram promovidos
os devidos cotejamentos entre obras, distinguindo-se as diferenças e semelhanças nestes
fazeres, contextualizando-os, assim, no contexto da produção contemporânea brasileira.
Palavras-chave: Arquitetura – habitação – horizontal – contempornea
Resumo: O presente trabalho busca verificar a interferência dos espaços físicos na rotina
do paciente em tratamento de câncer, identificar as condições de conforto e como a
humanização desses ambientes poderia impactar positivamente na recuperação dos
pacientes, no exercício aprimorado do ofício da equipe médica e no conforto geral de todos
os usuários daqueles equipamentos. Para que isso fosse possível, realizou-se estudo e
pesquisa das características exigidas para clínicas oncológicas na cidade do Recife-PE,
apoiado na metodologia pós-ocupação, a qual permitirá o conhecimento da inter-relação
entre as características do local, dos ambientes e das necessidades dos pacientes com
câncer. Durante o estudo realizado, pode-se constatar que o conceito de hospital evoluiu
de um ambiente de “quase morte” para um espaço de cura e tratamento. Com isso, a ideia
de humanização arquitetônica dos espaços ganhou cada vez mais relevância no processo
de tratamento do enfermo. Levando tal perspectiva para uma das doenças mais mortais
da população mundial, o câncer, expôs-se como aspectos sensoriais, a exemplo de cor,
iluminação, temperatura, formas, texturas, dentre outros, podem influenciar física e
psicologicamente no processo de tratamento do paciente, sobretudo quando da realização
das sessões de quimioterapia em clínicas oncológicas. Através de visitas, medições e
entrevistas com pacientes, acompanhantes e equipe médica, além da compreensão sobre
os limites legais referentes às clínicas oncológicas e reconhecendo a importância social
do presente trabalho, buscou-se também construir diretrizes projetuais básicas para a
humanização desses ambientes, de modo a atingir, como fim, a satisfação e bem-estar do
usuário.
Palavras-chave: Arquitetura; Arquitetura Hospitalar; Clínicas Oncológicas; Humanização.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 3
RECOMENDAÇÕES DE UM MODELO IDEAL DE
HABITAÇÃO PARA REFUGIADOS: ÊNFASE
NA SUSTENTABILIDADE E NO DIREITO
INTERNACIONAL À MORADIA
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 4
ALTERNATIVAS DE USO PARA O BAMBU E
RESÍDUOS DE PNEU NA CONSTRUÇÃO CIVIL
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
GABRIELA CHIELE – Universidade de Cruz Alta –
[email protected]
JULIA CALVAITIS PADILHA – Universidade de Cruz Alta –
[email protected]
MARCO ANTONIO RIBEIRO EDLER – Universidade de Cruz Alta –
[email protected]
VIVIAN SILVA FREITAS -
[email protected] JESSICA SILVA FREITAS -
[email protected]
Resumo: A crise migratória envolvendo refugiados é um tema atual e merece atenção
especial. Todos os dias deparamo-nos com notícias de grupos que arriscam suas vidas e
atravessam fronteiras em busca de recomeço em um novo país, motivados por perseguição
política, guerras civis e miséria. A situação é difícil tanto para quem deixa a sua nação,
quanto para quem os recebe. Os países receptores de refugiados, na maioria dos casos, são
surpreendidos pelo elevado volume de migrantes e, sem estrutura e pouco interesse de os
integrarem à cultura local, os deixam abandonados em campos com péssimas condições
de habitabilidade e sem a estrutura necessária para que eles possam reestruturar a nova
realidade. Este artigo apresenta recomendações para um projeto arquitetônico de um
campo de refugiados, utilizando-se o conceito de sustentabilidade em seu sentido mais
amplo, isto é, de crescimento e equidade econômica, conservação de recursos naturais e
do meio ambiente e desenvolvimento social. A proposta acompanha todo o amparo legal
que o refugiado possui como um sujeito de direito internacional, com enfoque no direito
internacional à moradia.
Palavras-chave: Moradia; Sustentabilidade; Direito; Internacional; Refugiados.
Resumo: O setor da construção civil tem papel fundamental para a realização dos objetivos
globais do desenvolvimento sustentável. O Conselho Internacional da Construção aponta a
indústria da construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos
naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais,
além de geração de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Tais aspectos ambientais,
somados à qualidade de vida que o ambiente construído proporciona, sintetizam as
relações entre construção e meio ambiente. Abrangendo o consumo consciente de
matéria-prima, o reaproveitamento de resíduos e a minimização de desperdícios, o
conceito de sustentabilidade na construção civil, quando bem observado, traz uma série
de vantagens aos empreendedores, à sociedade e ao meio ambiente. Sendo assim, este
estudo tem o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica das alternativas de uso para o
bambu e resíduos de pneus na construção civil. Nesse sentido, o bambu se apresenta como
um material alternativo, capaz de substituir a madeira lenhosa e até o aço na construção
civil, considerando sua alta capacidade de suportar esforços de tração aliado à sua enorme
capacidade de absorção de dióxido de carbono (CO2). O pneu triturado possui propriedades
físicas e mecânicas capazes de empregá-lo como agregado na matriz cimentícia. Além do
fator ambiental, as propriedades do pneu o tornam excelente isolador térmico e acústico.
Todavia, uma construção consciente e sustentável, além de evitar os prejuízos que uma
obra normal traria ao meio ambiente, pode diminuir o custo final do projeto e até o seu
tempo de conclusão.
Palavras-chave: Sustentável; Projeto; Insumos; Matéria-prima.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 4
DESEMPENHO TÉRMICO NO AMBIENTE
CONSTRUÍDO: ESTUDO DE CASO COM
TECNOLOGIA INOVADORA PARA HABITAÇÃO
SOCIAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE (RMPA)
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
EDUARDA SELLE GRAFF - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. -
[email protected] PROF. DR.
MÁRCIO ROSA D’AVILA - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. -
[email protected]
Resumo: O Brasil apresenta um significativo déficit habitacional. Estudos e discussões
sobre o projeto da habitação social apontam para a reavaliação dos parâmetros de análise do
desempenho térmico em empreendimentos fomentados pelo Programa Minha Casa Minha
Vida (MCMV), os quais, em alguns casos, podem desconsiderar as características climáticas
da região de implantação e, como consequência, um desempenho térmico insatisfatório
do ambiente construído. Independente do lugar, o projeto com um desempenho térmico
satisfatório deve respeitar diretrizes e orientações segundo estratégias e conceito da
arquitetura bioclimática. Desse modo, o presente artigo analisa a integração da tecnologia
de fechamentos verticais em perfis de PVC com preenchimento de concreto auto adensável,
aplicada na produção da habitação social. Nesse sentido, foi identificado e definido como
objeto de estudo uma tipologia habitacional “unidade habitacional térrea solta no lote”,
financiada pela Faixa I do Programa MCMV. O procedimento metodológico para o estudo e
análise do desempenho térmico do referido estudo de caso envolveu simulações térmicas,
aplicação de dados meteorológico disponibilizados pelo INMET, Norma de Desempenho
NBR 15575 e referencial teórico acerca de discussões e adequação sobre a compatibilidade
dessa norma às reais características do lugar.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 4
CASA POPULAR EFICIENTE ARQUITETURA
SUSTENTÁVEL PARA TODOS
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
CÁSSIA LAIRE KOZLOSKI - UFSM –
[email protected]
MARCOS ALBERTO OSS VAGHETTI - UFSM -
[email protected]
Resumo: O Brasil apresenta, atualmente, um significativo déficit habitacional,
demonstrando a demanda por novos programas de habitação de interesse social.
Paralelamente, a construção civil brasileira e o setor residencial vêm apresentando altos
índices de uso energético, tanto na fase de pré-uso como uso das edificações. Desse
modo, investimentos na criação de protótipos de habitações estão sendo realizados por
instituições acadêmicas, a fim de demonstrar tanto para a população como para o mercado
da construção civil as possibilidades de projetar edificações energeticamente eficientes
por meio de estratégias bioclimáticas, bem como o uso de sistemas de reuso de água e
aquecimento solar, e ainda a utilização de materiais de menor impacto ambiental durante
a execução da obra. Como exemplo, a Casa Popular Eficiente, da UFSM, é detalhadamente
apresentada, e um comparativo de custos entre a mesma e uma edificação padrão faixa
1 do PMCMV é realizado, resultando em um menor custo para a primeira edificação. Por
fim, nota-se que uma edificação que preocupa-se com o conforto do usuário e com o meio
ambiente é uma edificação de maior qualidade, sendo também acessível a todos.
Palavras-chave: Sustentabilidade; Casa Popular Eficiente; Habitação de Interesse Social
Palavras-chave: Desempenho térmico; Simulação; Sustentabilidade; Habitação social.
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 4
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 4
UTILIZAÇÃO DE BIOCOBERTURAS EM
TELHADOS: UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL
SISTEMA CONSTRUTIVO MODULAR EM BLOCOS
COM ISOLAMENTO TÉRMICO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
FELIPE DE SOUZA PORTELA – UNESA/RJ -
[email protected]
HAGATTACLEY B. DE S. DOS SANTOS - UNESA/RJ -
[email protected]
ELOAN MARLON DOS REIS MOREIRA - UNESA/RJ -
[email protected]
MURILO HENRIQUE SOUZA DA SILVA - UNESA/RJ -
[email protected]
BRUNO R. FERREIRA DE OLIVEIRA - UNESA/RJ -
[email protected]
BRUNO MATOS DE FARIAS - UNESA/RJ / UNIGAMA/RJ -
[email protected]
CAMILA STEFFEN FIGUEIREDO PADILHA - UNIPLAC –
[email protected]
PROF. ESP. FABIANO VENTURA DOS SANTOS - Orientador UNIPLAC PROF. ESP. VOLMIR PITTON - Orientador UNIPLAC
Resumo: Desde o começo das grandes civilizações, a humanidade tem criado e aprimorado
inúmeras técnicas que buscam oferecer melhores condições para os locais onde convivem.
Observando o atual crescimento imoderado dos centros urbanos, fica evidente que nossas
cidades precisam cada vez mais utilizar destas técnicas sustentáveis para continuarem
progredindo. Este crescimento imoderado, em conjunto com a não utilização de algumas
técnicas sustentáveis acaba por comprimir significativamente os espaços verdes, afetando
negativamente o conforto térmico, visual e psicológico das pessoas que ali coexistem.
Dentre estas técnicas, a utilização dos telhados verdes tem ganhado cada vez mais espaço.
O presente trabalho aborda conceitos e características dos telhados verdes, buscando
observar vantagens na sua aplicação. Foi utilizado o método de bibliografia exploratória,
tendo como fonte de estudo a base de dados Google acadêmico, livros, artigos e fornecedores
do material. Para elucidar o tema, foi realizada a descrição das etapas utilizadas, buscando
esclarecer quais são os elementos necessários para a montagem do sistema, e analisar
também a ordem que estes materiais serão dispostos. Em seguida, foram expostas plantas
mais adequadas para cada sistema, analisando seus portes e alturas aproximadas. Por
final, foram abordados os principais benefícios do método, tais como: Redução de calor,
aumento da qualidade do ar, sensação de bem-estar, diminuição de ruídos, diminuição no
escoamento superficial, aumento da biodiversidade, economia e educação da população.
A utilização destes sistemas está cada vez maior no Brasil, contudo o baixo avanço
tecnológico no país em conjunto com o alto custo, ainda limitam a sua utilização. Portanto,
buscou-se ampliar o conhecimento sobre os ecos telhados, abordando alguns benefícios da
sua aplicação, voltado para centros urbanos.
Resumo: O desempenho térmico das edificações é requisito para buscar atender as
exigências mínimas de conforto para o usuário de uma edificação qualquer. E o objeto de
estudo deste artigo trata da análise de viabilidade para a proposta de um novo sistema
construtivo com o foco principal em melhorar a capacidade térmica de uma edificação.
O estudo baseia-se em analisar o modelo de um bloco estrutural específico proposto pela
autora deste estudo, com formato pensado para o encaixe no sistema construtivo modular
estrutural com a possibilidade de instalação interna de isolamento térmico e passagem
de toda a instalação elétrica e hidrossanitária sem recortes dos blocos, diminuindo o
desperdício de matéria da construção, tornando-a mais sustentável. Com análise de custo,
resistência a compressão simples e resistência térmica (os resultados em sua maioria foram
favoráveis ao novo sistema, porém com alguns futuros ajustes como em relação ao custo
serão necessários para uma boa aceitação do novo sistema no mercado da construção civil).
Palavras-chave: Alvenaria Estrutural; Isolamento Térmico; Sustentabilidade; Sistema Construtivo.
Palavras-chave: Telhado verde; sustentabilidade na construção civil; meio ambiente.
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 5
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
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1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 5
A MITIGAÇÃO DE CONFLITOS URBANOS EM
TERRENOS PÚBLICOS O CASO DA FASE NA VILA
CRUZEIRO / PORTO ALEGRE
REQUALIFICAÇÃO URBANA DA ÁREA
COMERCIAL DO MUNICÍPIO DE SIMÕES FILHO
(BA)
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
CHARLES CAMARA PIZZATO –
[email protected]
SIMONE SILENE DIAS SEABRA – Unime – Lauro de Freitas –
[email protected]
CHARLENE OLIVEIRA DAMASCENO – Unime – Lauro de Freitas Lauro de Freitas –
[email protected]
CEZAR MAGNO OLIVEIRA TOURINHO – Unime – Lauro de Freitas Lauro de Freitas –
[email protected]
JAMELE DA SILVA CARDOSO – Unime – Lauro de Freitas Lauro de Freitas –
[email protected]
Resumo: O terreno da FASE-RS, no seu acesso da Vila Cruzeiro, é atualmente palco de
conflitos urbanos por conta da inexistência de limites claros e definidos entre os diversos
atores que transitam na área: adolescentes internados com privação de liberdade, pacientes
do Posto de Saúde Municipal, alunos da Escola Aberta e seus respectivos funcionários
dividem percursos e caminhos com moradores de sub-habitações e invasores da região.
Vulnerabilidades sociais que não poderiam coexistir, em constante tensão. A proposta de
ajuste no desenho urbano do local inclui a construção de novos limites físicos, abertura
de rua ajustando diretriz municipal e reforma de prédio onde FASE-RS, Posto de Saúde e
Escola Aberta encontram-se, promovendo novo zoneamento e acessos independentes.
A construção de solução justa e equânime entre todos é o maior desafio e vai além da
captação de recursos para uma obra pública desta envergadura.
Palavras-chave: Território; Vulnerabilidade Social; Invasões; Fluxos.
Resumo: O município de Simões Filho, no Estado da Bahia, a 27,5 Km de Salvador, tem a
tradição das relações comerciais, inicialmente motivada por produtos manufaturados, de
fumo e escoamento da cana-de-açúcar para a capital. O comércio ficava concentrado na
antiga Praça Noêmia Meireles (1960 a 1970), atual Praça da Bandeira, e ao longo da linha
férrea, localizadas no centro da cidade. Estas relações se mantêm na atualidade e conferem
dinâmica social ao local. Apesar da existência de diversidade de usos, a ocupação dos
espaços púbicos por vendedores ambulantes e o trânsito de veículos particulares causam
a redução da mobilidade urbana, da acessibilidade e o deslocamento dos usuários para
outros locais de compra, tais como, os Shopping Centers localizados na cidade de Salvador.
A redução da mobilidade, vai de encontro à Lei 10.257/01 (BRASIL, 2001), o Estatuto da
Cidade, a qual determina que esta é parte integrante da função social da cidade, fazendose necessário rever a dinâmica urbana desta área central, tratando prioritariamente o
deslocamento a pé, sem gerar efeitos negativos ao tráfego de veículos e à sustentabilidade
econômica. O objetivo desta pesquisa foi realizar um diagnóstico para subsidiar o projeto
de Revitalização Urbana para a Área Comercial Central do Município de Simões Filho (BA),
levando em consideração os elementos da estrutura urbana identificadores da paisagem
local; as expectativas sociais relativas à imagem, a identidade e a utilização do espaço. A
área delimitada abrange 660.000 m2, da área central de Simões Filho. A pesquisa aponta
para a necessidade de resgatar os espaços públicos como locais para o trânsito e utilização
de pessoas, respeitando as condições de acessibilidade universal e a composição de uma
paisagem visualmente atrativa para a contemplação. Ao mesmo tempo, é necessário definir
os espaços destinados ao uso comercial sem, contudo, afetar estas condicionantes.
Palavras-chave: Requalificação Urbana; Área Comercial; Mobilidade Urbana; Acessibilidade.
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 5
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ESPAÇOEDEMOCRACIA
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1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 5
REFLEXÕES SOBRE PROCESSOS E PRÁTICAS
PARA QUALIFICAÇÃO DA VIDA URBANA NA VILA
SÃO JUDAS TADEU - PORTO ALEGRE
ESPAÇOS DE LAZER NA QUALIFICAÇÃO
URBANA. ESTUDO DE CASO NA ÁREA
CONTINENTAL DE FLORIANÓPOLIS.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
CIBELE VIEIRA FIGUEIRA - PUCRS –
[email protected]
HELENA TONEL FERNANDES - PUCRS –
[email protected]
JULIANA HILBIG DE BRITTO - PUCRS –
[email protected]
GUILHERME COSTA – Universidade do Sul de Santa Catarina –
[email protected]
ANA ALICE MIRANDA DUARTE – Universidade do Sul de Santa Catarina –
[email protected]
MARIA DA GRAÇA AGOSTINHO – Universidade do Sul de Santa Catarina –
[email protected]
Resumo: Segundo o IBGE são aproximadamente 6,5 milhões de pessoas morando em
favelas ou 51 milhões de pessoas distribuídas em assentamentos irregulares no Brasil. Porto
Alegre apresentou, em 2010, conforme o censo deste mesmo órgão, um total de 508.813
pessoas morando em situações irregulares. A parte da cidade ocupada informalmente é um
fenômeno comum em nossas cidades. Muitas vezes visto de forma negativa, é uma resposta
à necessidade de moradia urbana e parte integrante da cidade. Porém, a cidade informal,
por sua própria formação, acaba caracterizada por mais precariedades arquitetônicas
e urbanísticas do que qualquer outra área formal, necessitando, assim, projetos de
urbanização adequados e integradores. Procurar que a cidade informal se regularize
utilizando a mesma lógica de urbanização de cidade formal é um erro. A escala das ruas,
lotes e construções são outra e isso é uma qualidade a ser preservada, pois faz parte de sua
constituição original e que, pela sua escala, favorece relações comunitárias. Entendendo
que a apropriação e participação nos processos de transformação da cidade são essenciais
para um desenvolvimento socioeconômico inclusivo, o artigo abordará estas questões a
partir do acompanhamento de um caso real. Analisará o processo de regularização fundiária
inconcluso, por muitos anos, da Vila São Judas Tadeu e outras ações que buscaram a
qualificação de sua vida urbana, avaliando seus impactos na comunidade.
Resumo: O presente trabalho faz parte de uma ampla pesquisa em desenvolvimento, no qual
objetiva-se elaborar uma avaliação dos espaços públicos de lazer na porção continental
do município de Florianópolis, Santa Catarina. Trata-se da elaboração de um inventário
constituído de um amplo levantamento e mapeamento das praças públicas, produzindo
um banco de dados com o cadastramento e avaliação de cada área pública de lazer. Foi
adotado um sistema geográfico de informação para a criação de um banco de dados a fim
de organizar as informações bem como mapear os espaços públicos de lazer. Propõe-se
avaliar a qualidade das condições materiais, da morfologia, bem como, das condições
de apropriação social das praças em Florianópolis. Tais condições dos espaços públicos
refletem na qualidade de vida e na promoção da saúde das cidades.
Palavras-chave: Qualificação urbana; espaços públicos de lazer; saúde e qualidade de vida.
Palavras-chave: Qualificação Urbana; Regularização Fundiária; Cidade Informal.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 5
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 6
A REQUALIFICAÇÃO URBANA DA ENCOSTA DO
SEMINÁRIO NA CIDADE DE CRATO – CE: USOS E
ABUSOS
O NATURAL E O CONSTRUÍDO SISTEMAS
VEGETADOS INTEGRADOS NA ARQUITETURA
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE.
MINÉIA JOHANN SCHERER – (UFSM-CS) –
[email protected]
AMANDA SOMONETTI PASE - (UFSM-CS) –
[email protected]
JANAÍNA REDIN - (UFSM-CS) –
[email protected]
LUÍSA BERWANGER - (UFSM-CS) –
[email protected]
THALES SEVERO ALVES l (UFSM-CS) –
[email protected]
RAVENA REIS ARAÚJO – Faculdade Paraíso do Ceará - FAP –
[email protected]
CINTIA DA SILVA ALMEIDA – Faculdade Paraíso do Ceará - FAP –
[email protected]
JÉLIKA RAMYRES PEREIRA DOS SANTOS – Faculdade Paraíso do Ceará - FAP –
[email protected]
Resumo: Este trabalho apresenta as perspectivas entre a materialidade do espaço e seu
uso, na promoção de ambientes públicos de boa qualificação, numa das áreas de maior
concentração urbana do Crato, cidade localizada na região sul do Ceará. A qualidade de um
espaço público pode ser potencializada, de modo a atrair mais práticas sociais, além de
tornar-se um ambiente agradável, que proporciona lazer, cultura, esporte e interação. Para
o desenvolvimento do presente artigo o método utilizado foi através de entrevistas com
os usuários do local, que teve como resultado uma visão positiva, porém também foram
apontados pontos negativos, que serão explanados no decorrer do artigo.
Palavras-chave: Requalificação; Encosta; Seminário; Revitalização.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: Os sistemas vegetados vinculados às edificações têm obtido destaque na
arquitetura contemporânea e possuem diversos benefícios. Benefícios esses que vão
desde o meio urbano e ambiente construído ao próprio usuário. Dessa forma, o objetivo
deste artigo é reunir informações sobre diferentes formas de aplicação da vegetação
em edificações: coberturas verdes, paredes verdes, brises vegetados, sacadas jardim,
terraços jardim e jardins internos. Também, o de abordar alguns exemplos de aplicação
das estratégias e quais os seus principais benefícios. A metodologia aplicada caracterizouse por revisão bibliográfica, baseada em estudos científicos já publicados e em manuais
de empresas brasileiras e estrangeiras. Os sistemas tratados foram classificados de
acordo com sua execução, aplicação e finalidade, subdivididos de acordo com suas
particularidades. Procurou-se esclarecer diversos aspectos benéficos do uso dessas
estratégias bioclimáticas como forma de melhorar o ambiente urbano, com o intuito de
incentivar e disseminar a aplicação dos sistemas vegetados em edificações.
Palavras-chave: Sistemas Vegetados; Ambiente Construído; Estratégia Bioclimática; Conforto Térmico;
Eficiência Energética.
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
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Briane Bicca
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09 PORTO
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SALA C SESSÃO 6
O USO DE TÉCNICAS CONSTRUTIVAS COM
TERRA PARA ELABORAÇÃO DE MAQUETES
SUSTENTÁVEIS
MAPA DE RUÍDO COMO FERRAMENTA DE
PLANEJAMENTO URBANO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
CRISTINA LENZ MENTGES, Secretaria do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), Porto Alegre, cristinamentges@gmail.
com CICERO ALVAREZ, Secretaria do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), Porto Alegre,
[email protected]
NARA IONE MEDINA SCHIMITT, Secretaria do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), Porto Alegre, naraschimitt@gmail.
com
ANDREIA JANE LEANDRO CAMARA - UNDB -
[email protected]
Resumo: Este trabalho objetivou projetar maquete sustentável para fomentar a importância
de projetos de arquitetura vernácula aplicados a diferentes técnicas construtivas com terra
como: taipas de mão e de pilão; o adobe e a terra ensacada. Sendo, essa maquete, associada
ao uso de conceitos, materiais e técnicas sustentáveis como: aproveitamento da água de
chuva, eficiência energética e telhados verdes. A maquete possui fins educacionais, com
ênfase no processo de ensino-aprendizagem sobre o ambiente natural e como as técnicas
construtivas tradicionais podem ser cultivadas e inseridas nos projetos contemporâneos,
sendo, semestralmente, proposta aos alunos do oitavo período da disciplina de
Bioarquitetura do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNDB da
cidade de São Luís – MA. Para auxiliar na formação desses acadêmicos na elaboração da
maquete e no conhecimento tanto teórico como prático sobre o assunto foi realizada uma
visita a um sítio ecológico localizado na zona rural, ainda dentro da ilha de São Luís, onde
os alunos tiveram a oportunidade de participar de algumas palestras e oficinas sobre:
permacultura, adobe, terra ensacada e taipa de mão. Nessa ocasião conheceram o terreno
destinado para a elaboração do projeto (maquete). A construção física da maquete explica
a utilização da técnica construtiva com terra escolhida pelos alunos e o tipo de materiais
utilizado para a construção da mesma, além das técnicas sustentáveis abordadas. Através
dessa visita os alunos puderam conhecer as necessidades reais do sítio e da comunidade,
assim como seu entorno. Com o objetivo de utilizar a produção de maquetes sustentáveis
como instrumento de ensino no curso de Arquitetura e Urbanismo e utilizar a terra como
material construtivo, considerando as técnicas tradicionais locais aplicando conceitos de
sustentabilidade na concepção de projetos arquitetônicos e refletindo sobre a relação do
uso da terra em comunidades locais e a sua inserção no campo científico.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: O ruído urbano excessivo tem se transformado em uma das formas de poluição
que mais tem preocupado os planejadores urbanos. Os dados divulgados acusam níveis
de desconforto tão altos que a poluição sonora representa a segunda principal causa de
poluição no mundo, passando a ser considerada questão de saúde pública segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda assim, é um dos temas menos abordados
quando se trata de estudos quanto à poluição ambiental. Nas cidades médias brasileiras
o ruído já tem apresentado níveis preocupantes, fazendo com que várias delas adotem leis
que disciplinem a emissão de sons ou utilizem o planejamento urbano subsidiado por mapas
de ruídos. O presente estudo pretende apresentar exemplos de mapas de ruído urbanos e
exemplos de diferentes textos legais que podem ser aplicados na cidade de Porto Alegre.
Além de orientar arquitetos e urbanistas, engenheiros, incorporadoras e construtoras
quanto aos sistemas de vedação e de construção para atender às recomendações da
norma de desempenho, o mapa de ruído municipal permitiria solucionar e evitar possíveis
conflitos, por meio de verificação da solução adotada quanto ao partido arquitetônico, bem
como de sua relação com o entorno, com a finalidade de garantir conforto acústico e saúde
para os habitantes da cidade.
Palavras-chave: Mapa de Ruído; Acústica Ambiental; Plano Diretor.
Palavras-chave: Maquete sustentável; Arquitetura com terra; Técnicas tradicionais; Ensino- aprendizagem
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 6
Briane Bicca
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OUT 2019
SALA C SESSÃO 6
SUSTENTABILIDADE NO PROJETO DE RETROFIT
ARQUITETÔNICO: RECICLAGEM DE RESÍDUOS, O
CASO DA LANEIRA S.A.
CRITÉRIOS DE ILUMINACÃO NATURAL DA
CERTIFICAÇÃO LEED E DESENVOLVIMENTO DE
PROJETOS ARQUITETÔNICOS
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
IGOR SCHWARTZ EICHHOLZ – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
[email protected]
DANIELA PACHECO PIRES - UFRGS –
[email protected]
BETINA TSCHIEDEL MARTAU - UFRGS –
[email protected]
Resumo: O termo inglês retrofit tem suas origens nas expressões latina retro: movimentarse para trás, e inglesa fit: adaptação, ajuste. E pode ser empregado em duas situações:
quando a recuperação reduz custo em comparação com uma construção nova, ou no caso
de uma edificação histórica possuir condições para novas funções (MAIA, 2000). Este
conceito arquitetônico busca a sincronicidade do edifício com o tempo presente, evitando
que se torne obsoleto, possibilitando a readequação e a reinserção destes edifícios à
estrutura da cidade, contribuindo para a maximização e otimização do espaço construído;
assim como para a preservação dos valores arquitetônicos e paisagísticos das cidades.
Além de ser uma forte ferramenta em prol da sustentabilidade do sítio arquitetônico, pois
proporciona o reaproveitamento de edificações e materiais cabíveis de manutenção. O
presente trabalho desenvolveu uma proposta para reaproveitamento de parte dos resíduos
sólidos com potencial de uso a partir de uma análise e seleção destes. Foram utilizados
tijolos cerâmicos oriundos de paredes descartadas no projeto de requalificação do edifício
da Laneira S.A. e madeira das tesouras que sustentam a cobertura que serão substituídas
por novas, de acordo com o projeto. O reaproveitamento foi desenvolvido na criação de
bancos fixos para ambientação dos espaços abertos da mesma edificação.
Palavras-chave: Retrofit Arquitetônico; Sustentabilidade; Arquitetura Sustentável; Reciclagem de Resíduos.
Resumo: As certificações ambientais, muitas vezes denominadas como selos verdes, são
ferramentas que tentam integrar o conceito de sustentabilidade no desenvolvimento de
projetos e na construção civil. Este trabalho busca demostrar a influência das diretrizes
projetuais para o atendimento dos requisitos de iluminação natural no desenvolvimento
do projeto e do conceito arquitetônico para atendimento dos requisitos da certificação
Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). Ela é atualmente o principal selo
de sustentabilidade internacional. Os critérios de iluminação natural da certificação LEED,
além do aspecto relacionado a economia de energia, apresentam questões relacionadas
a qualidade ambiental interna, tendo em vista a já comprovada importância da iluminação
natural na saúde e bem- estar dos usuários. Nesse estudo foi realizada a verificação da
aplicação dos requisitos dessa certificação quanto à iluminação natural e seus reflexos
no projeto arquitetônico de edifícios comerciais situados em Porto alegre. O trabalho
estabeleceu o estudo de caso como estratégia metodológica e foram selecionados três
edifícios de uso comercial, todos situados na Avenida Carlos Gomes, na cidade de Porto
Alegre. As construções de dois deles foram em 2016 e 2018, sendo que o terceiro ainda está
em obras. Como procedimentos foi realizada uma pesquisa documental dos projetos e
realizadas simulações computacionais e elaborada uma matriz de análise para comparação
dos resultados obtidos. O estudo demostrou as dificuldades para o atendimento dos
requisitos e a necessidade de mudança da concepção arquitetônica original para o
atendimento das solicitações. Os critérios requisitados pela certificação LEED estão
diretamente relacionados ao projeto arquitetônico, de forma que, muitas vezes, não é
possível o atendimento apenas com a busca de materiais de fachada com melhor tecnologia,
sendo necessário rever a proposta arquitetônica como um todo.
Palavras-chave: Projeto Arquitetônico; Iluminação Natural; Certificação LEED
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 7
Briane Bicca
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1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 7
O SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES NA
CONSTITUIÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS DE
PROPRIEDADE PRIVADA NA CIDADE DE PASSO
FUNDO/RS
AS FRAGMENTAÇÕES NO TERRITÓRIO PÓSMODERNO UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO
ESPACIAL CONTEMPORÂNEA
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
LUCAS MINCARONI NETO RADATZ - Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI / E.A.C.H. - Arquitetura e Urbanismo - radatz@edu.
univali.br STAVROS WROBEL ABIB - Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI / E.A.C.H. - Arquitetura e Urbanismo - stavros@
univali.br
LAURA CAMPAGNA BASSO - Faculdade Meridional, IMED, Passo Fundo/RS –
[email protected]
LAURO ANDRÉ RIBEIRO – Faculdade Meridional, IMED, Passo Fundo/RS -
[email protected]
Resumo: As cidades e seus Sistemas de Espaços Livres (SEL) são constituidos a partir
de espaços públicos e privados. A união dos espaços públicos e privados é de extrema
importância no estudo e desenvolvimento de políticas públicas dos SEL nas cidades
brasileiras. Neste sentido, levou-se em consideração estudos que refletem sobre os
espaços públicos de propriedade privada - Privately Owned Public Spaces (POPS) Por isso, o
presente manuscrito tem como objetivo principal identificar a existência de POPS em área
central de Passo Fundo e contribuir na reflexão sobre possíveis políticas públicas urbanas
para áreas de uso coletivo. Metodologicamente, adotou-se preceitos teóricos para a
qualidade dos espaços públicos de Gehl, análises do centro da cidade realizadas por Basso
e Ribeiro (2019) associadas a pesquisa em campo. Os resultados demonstraram a tímida
presença de espaços de uso coletivo em propriedades privadas na área central de Passo
Fundo. Por fim, acredita-se que, mais do que ações efetivas de arquitetura urbana como
as apresentadas que enobrecem a paisagem urbana local, o desenvolvimento de políticas
públicas urbanas para os espaços públicos de propriedade privada é de total busca por uma
cidade emergente, sustentável e inteligente.
Palavras-chave: Espaços livres de edificações; Domínio de terras; Georreferenciamento.
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
Resumo: O território na pós-modernidade, espacializa em fragmentos, a lógica de produção
territorial consoante a ótica satisfatória do capital, “retalhando-o” em múltiplas dimensões.
A partir de reflexões analítico-teóricas, a Fragmentação, como fenômeno fruto das
transgressões nas estruturas materiais e imateriais, nesta pesquisa está definida em quatro
categorias: o Fragmento Territorial, o Fragmento Natural, o Fragmento Social e o Fragmento
Subjetivo. Essas, encadeiam dialéticas nas porções territoriais e são indissolúveis,
estabelecendo redes de trocas tangíveis e intangíveis entre si. Objetiva-se, através de uma
discussão analítica da produção espacial atual, o debruçar da Arquitetura e Urbanismo sobre
as problemáticas contemporâneas conformadoras do território. A transdisciplinaridade
temática dissolve barreiras disciplinares, ao integrar saberes únicos e reconfigurados, pois
o tratar do território contemporâneo necessita não somente das características físicas territorial e natural - para sua legibilidade, mas, também, a articulação de diferentes níveis
- social e subjetivo - para conceber as construções cognitivas territoriais. A construção
teórica através de conceitos e reflexões dos processos fragmentários juntamente a
esquemas gráficos - da cidade Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina - propõese ler os fragmentos e suas articulações neste debate pertinente ao planejamento urbanoregional do século XXI.
Palavras-chave: Fragmentação Territorial; Fragmentação Natural; Fragmentação Social; Fragmentação
Subjetiva; Transgressões Territoriais.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 7
EVOLUÇÃO ARQUITETÔNICA NA CIDADE DO
RECIFE/PE SOB A ÓTICA DOS PAR METROS
URBANÍSTICOS LEGAIS COMO CONDICIONANTES
DE PROJETO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ANDRÉ CANI DIAS NOBRE –
[email protected]
FERNANDA LÚCIA HERBSTER PINTO – Faculdade de Ciências Humanas - ESUDA –
[email protected]
Resumo: As legislações urbanísticas são instrumentos importantes não apenas para
o desenvolvimento urbano da cidade, como também para estabelecer parâmetros
arquitetônicos nos projetos das edificações. O presente trabalho visa analisar sob o ponto
de vista crítico e científico, quais as consequências trazidas por regulamentações previstas
por lei na cidade do Recife/PE entre as décadas de 1950 a 2010, com o objetivo de levantar
questionamentos quanto à responsabilidade dos órgãos públicos encarregados de elaborar
as normas legais, dos arquitetos atuantes nas cidades e das demandas do mercado
imobiliário perante os espaços edificados. Para isso, foram analisadas as leis que regeram
a ocupação durante o período citado e com atuação no bairro de Boa Viagem, conhecido
também por concentrar uma arquitetura dita como de “alto padrão” na cidade e que passou
por uma verticalização intensa, com parâmetros restritivos brandos, estimulada pelo poder
público e econômico, influenciando até mesmo na permanência de banhistas na famosa
Praia de Boa Viagem. Após essa análise, tais parâmetros foram sobrepostos aos projetos da
época, buscando um maior entendimento de como os arquitetos utilizaram das leis para a
concepção de seus projetos, sob os seguintes eixos de pesquisa: Gabaritos e quantitativo de
pavimentos; Implantação, estudos de condicionantes naturais e a relação além dos limites
do terreno; Plasticidade. Com esta análise foi possível identificar os impactos causados
nos projetos arquitetônicos propostos ao decorrer do tempo, nos valores de habitação
que regem o mercado imobiliário atualmente e sobretudo, as alterações das legislações
e seus parâmetros, que resultam numa produção atual de características impessoais,
desconectadas do coletivo e limitadoras dos espaços urbanos.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 7
UMA VISÃO SOBRE OS AGENTES PRODUTORES
DO ESPAÇO URBANO: O CASO DE MACAPÁ - AP
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ANA PAULA CASCAES RODRIGUES – Secretaria do Estado de Desenvolvimento das Cidades – GEA –
[email protected]
Resumo: O presente artigo discorre sobre os agentes sociais que influem e modelam o espaço
urbano; os proprietários dos meios de produção, os proprietários fundiários, os promotores
imobiliários, o Estado e os grupos sociais excluídos. Com estas análises sobre cada agente
ficarão evidentes todo o conjunto de consequências que permeiam as relações entre eles,
pois são justamente essas relações os fatores determinantes na organização espacial e
na estruturação das cidades. Também serão explicitadas algumas das consequências das
ações destes agentes, que acabam por gerar problemáticas urbanas, como a multiplicação
de centralidades, especulação imobiliária, favelização e segregação socioespacial. Ao fim
deste trabalho, será demonstrado em um caso especifico, a cidade de Macapá-Ap, a forma
que tais agentes se manifestam e influem na expansão e dinâmica de uma cidade da região
norte do Brasil.
Palavras- chave: Espaço Urbano, Agentes Sociais, Problemáticas Urbanas, Macapá-Ap.
Palavras-chave: Legislação; Planejamento Urbano; Recife
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 8
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA C SESSÃO 8
MORFOLOGIA URBANA EM CIDADES MÉDIAS:
UMA ANÁLISE DE ARAPIRACA/AL À LUZ DA
ESCOLA INGLESA
DESENVOLVIMENTO URBANO A PARTIR DE
NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO SETOR
TERCIÁRIO
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
JACIEL GUILHERME DA SILVA - UNEAL –
[email protected]
GILDIMAR GUILHERME DA SILVA – UFPE -
[email protected]
MAYARA FRANCISCA DOS S. SILVA – IFAL -
[email protected]
FERNANDO DOS SANTOS CALVETTI – Universidade de São Paulo –
[email protected]
VITÓRIA COBERLLINI MEIMBERG – Universidade do Planalto Catarinense –
[email protected]
ÉRICA RAMOS CARSTEN DUARTE – Universidade do Planalto Catarinense –
[email protected]
Resumo: A morfologia urbana de Arapiraca/AL, enquanto cidade média, tem se fundamentado
a partir das legislações locais que orientam o crescimento urbano, e consequentemente a sua
morfologia juntamente às premissas de quem a vivência, gerando entraves sobre a função
dessa urbanidade para atender ao desenvolvimento, ao mercado imobiliário e à cultura
local; com a recente inserção de parques e praças, glebas e/ou condomínios/loteamentos
no perímetro urbano, isso tem se agravado. Para compreender essa lógica, foi usado o
método da Escola inglesa - investigação da morfologia urbana usado na Inglaterra entre 1950
e 1960 - que usa as transformações e permanências da cidade como parâmetro. Arapiraca
encontra-se em acelerado crescimento, desproporcional ao próprio desenvolvimento,
o que tem estimulado a intervenções físicas no espaço e consequentemente provocado
a necessidade de análise dessa dinâmica, tanto pelo cuidado com os marcos urbanos
respectivos, quanto porque a cidade, não se preenche numa urbanização aleatória, mas nos
fenômenos de desenvolvimento socioeconômico, também produtores dessa morfologia. A
necessidade compreender a forma atual do bairro Centro no que se refere ao estudo de
seu plano, tecido e padrão do uso do solo urbano, conforme o método utilizado pela Escola
Inglesa de Morfologia Urbana, se pautou como objetivo principal. Os objetivos específicos
pautaram-se em Evidenciar o método utilizado pela Escola Inglesa de Morfologia Urbana;
Abordar discussões gerais acerca da morfologia urbana analisando o plano, tecido e padrão
do uso e ocupação do bairro Centro de Arapiraca; Elaborar um paralelo entre o conceito de
cidades médias e o padrão morfológico da cidade. Contudo, uma cidade cuja urbanidade
é diferente em sua topografia e história, a sua morfologia também será múltipla, como
uma “colcha de retalhos”, composta por funcionalidades, pessoas, espaços ou paisagens
diferentes numa forma urbana, em constante transformação.
Resumo: O presente trabalho faz parte de uma pesquisa em andamento, e investiga como
inovações tecnológicas consideradas disruptivas impactam e alteram a relação do setor
terciário com o espaço urbano. Existe uma série de condicionantes sociais e econômicas
relacionadas ao setor terciário que impactam no espaço urbano e no exercício do seu
planejamento. Podem ser citadas as consequências do seu desenvolvimento na geração
de empregos, no abastecimento da população, pelo papel junto ao mercado imobiliário na
construção do espaço urbano, no seu impacto sobre a imagem da cidade através de suas
tipologias e estratégias de atração de usuários, e também por ser o principal responsável
pela distribuição do que é gerado por outros setores da economia à população, garantindo
assim um papel de protagonismo na cadeia logística. A criação e avanço de tecnologias
como inteligência artificial, big data e machine learning, vêm mudando diferentes aspectos
da sociedade de forma integrada à internet e têm sido chamadas de quarta revolução
industrial. Essas transformações vêm ocorrendo também em processos inerentes à logística
do setor terciário, como fluxos, armazenamento, exibição e entrega de mercadorias,
ou criação de novos canais de contato com clientes. Dessa forma, compreende-se que
se faz necessário o estudo de aplicações dessas novas tecnologias e o contexto em que
estão sendo desenvolvidas e utilizadas para compreender como isso afeta a relação do
setor terciário com o espaço urbano e assim contribuir com a discussão de instrumentos
mais eficientes para o planejamento da cidade. Assim, o artigo discute a relação desse
setor econômico com a cidade, suas possíveis diferenciações e condiciona uma análise
específica de serviços de hospedagem urbana no que se refere à sua lógica locacional e
possíveis modificações frente a novas tecnologias.
Palavras Chave: Morfologia Urbana; Planejamento Urbano; Cidades médias; Escola Inglesa; Arapiraca/AL.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA C SESSÃO 8
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
EM UM MUNICÍPIO DE MÉDIO PORTE O
DESVIRTUAMENTO DO INSTRUMENTO EM
BALNEÁRIO CAMBORIÚ
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
MARINA TONELI SIQUEIRA – Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, UFSC –
[email protected]
CAROLINA SILVA E LIMA SCHLEDER – Aluna UFSC –
[email protected]
Resumo: O objetivo do presente trabalho é analisar a experiência com as operações urbanas
consorciadas (OUCs) em Balneário Camboriú, SC. Incluídas no Estatuto da Cidade, as OUCs
exemplificam em seu funcionamento os ideais de compartilhamento dos custos e benefícios
do desenvolvimento urbano. Ao oferecer incentivos ao mercado imobiliário, em especial
a alteração de índices construtivos, são esperadas contrapartidas que podem incluir
obras, venda de outorga direta ou de certificados financeiros equivalentes aos benefícios
construtivos ofertados. A possibilidade de realização de uma agenda coletiva com baixos
custos aos cofres públicos, bem como a flexibilização dos índices construtivos para novos
empreendimentos do mercado imobiliário têm feito as OUCs terem grande aceitação pelas
prefeituras e por agentes privados, sendo incluídas na maior parte dos planos diretores
pós-Estatuto da Cidade. No entanto, seus resultados efetivos são mais polêmicos. O caso
de Balneário Camboriú, explorado neste trabalho, demonstra o desvirtuamento do princípio
do solo criado ao permitir a utilização do potencial construtivo gerado pela OUC em outras
zonas da cidade. Mesmo com um fator de conversão que gera custos mais caros nas
áreas mais valorizadas, os perímetros das OUCs restringem-se às áreas objeto das obras
viárias previstas e a maior densificação está justamente no novo vetor de desenvolvimento
imobiliário da cidade. Finalmente, embora o Estatuto obrigue a participação da sociedade
civil, o conselho local conta com, além de membros do poder executivo municipal,
majoritariamente representantes do mercado imobiliário. Como conclusão, a experiência
de Balneário Camboriú pouco difere das críticas às OUCs em outras cidades brasileiras,
trazendo à tona uma falta de equilíbrio na parceria público- privada em que os principais
benefícios coletivos dos projetos são obras viárias e os principais beneficiados são os
agentes do mercado imobiliário.
Palavras-chave: Solo Criado; Operações Urbanas Consorciadas; Planos Diretores; Estatuto da Cidade; Balneário
Camboriú/SC.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D
EIXO FORMAÇÃO E FAZER
PROFISSIONAL
SESSÃO 1D
ENSINO E EDUCAÇÃO
Coordenação: Nathalia Danezi – UFRGS
SESSÃO 2D
ENSINO E PROJETO
Coordenação: Nathalia Danezi - UFRGS
SESSÃO 3D
HABITAÇÃO, DESIGN PARAMÉTRICO
Coordenação: Inês Martina Lersch – UFRGS
SESSÃO 4D
ACERVO, GÊNERO E PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS, URBANISMO E TECNOLOGIA
Coordenação: Inês Martina Lersch – UFRGS
SESSÃO 5D
ARQUITETURA/URBANISMO EM EDUCAÇÃO
Coordenação: Rachel Berrutti – UFRGS
SESSÃO 6D
ATHIS, URBANISMO E EDUCAÇÃO
Coordenação: Rachel Berrutti - UFRGS
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 1
A IMPORT NCIA DAS ATIVIDADES
COMPLEMENTARES NA FORMAÇÃO DO
ARQUITETO E URBANISTA
EIXO TEMÁTICO FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
LUIZ ANTONIO DE PAULA NUNES - Universidade de Sorocaba – UNISO -
[email protected]
FABRÍCIO FRANCISCO LINARDI - Universidade de Sorocaba – UNISO -
[email protected]
NELSON GONÇALVES DE LIMA JÚNIOR - Universidade Santa Cecília – UNISANTA -
[email protected]
Resumo: Apesar dos autores serem favoráveis ao entendimento que a carga horária dedicada
aos estágios e atividades complementares deva estar além do limite mínimo de 3.600 horas
totais, reconhecem a importância dessas atividades na formação do arquiteto e urbanista,
razão pela qual desenvolveram o presente artigo, no caso explorando as possibilidades das
atividades complementares e relatando semelhanças e diferenças em suas respectivas
instituições de ensino superior - IES. Na visão dos autores, as atividades complementares
podem, e devem, contribuir na formação do arquiteto e urbanista não só como sua função
precípua, qual seja, a complementação do ensino e formação social, humana e cultural;
mas, também através de atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo, assim
como de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional, que neste caso pode
incluir estágios não obrigatórios. No artigo serão exploradas duas situações encontradas
em IES diferentes, sendo que o oferecimento e acompanhamento dessas Atividades
Complementares se apresentam de formas diversas. Não se pretende, no entanto, oferecer
qualquer juízo de valores sobre as duas propostas, mas verificar diferentes possibilidades
no universo acadêmico, especialmente no recorte de IES não públicas, uma vez que uma se
caracteriza como instituição comunitária e outra como empresa privada.
Palavras-chave: Formação; Atividades Complementares; Currículo.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 1
A INTEGRAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E
EXTENSÃO NA FORMAÇÃO DO ARQUITETO:
SIGNIFICADOS E POSSIBILIDADES PARA
A CONCEPÇÃO DO PROJETO E A PRÁTICA
PROFISSIONAL
EIXO TEMÁTICO FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
MARIA AMÉLIA DEVITTE FERREIRA D ́AZEVEDO LEITE – FIAMFAAM Centro Universitário –
[email protected];
[email protected]
Resumo: Embora milenar, a profissão de arquiteto passa a ser ensinada via escola há pouco
mais de três séculos, sendo a formação profissional antes disto obtida através da relação
mestre-aprendiz diretamente no canteiro. O século XX trouxe grandes transformações à
vida humana, caracterizadas pela intensificação da industrialização, o crescimento das
populações urbanas e intensa degradação ambiental. O panorama atual e as perspectivas
futuras colocam grandes desafios profissionais ao arquiteto, dadas os complexos problemas
que se apresentam nas cidades quanto à moradia,às infraestruturas e ao uso sustentável
do meio ambiente e dos recursos econômicos disponíveis. As escolas de Arquitetura e
Urbanismo necessitam rever seus modelos tradicionais de formação, historicamente
baseados no ensino de projeto em ateliê, buscando estratégias didáticas que possam
formar profissionais aptos a resolver as demandas emergentes críticas do ambiente
construído. A integração do ensino, da pesquisa e da extensão nos processos de trabalho
entre professores e alunos apresenta-se como uma possibilidade de aproximar o ambiente
acadêmico do contexto de vida das comunidades, aperfeiçoando a formação profissional
do arquiteto na direção de um novo paradigma educacional.
Palavras-chave: Formação integrada do arquiteto; Ensino de arquitetura; Pesquisa em arquitetura; Extensão em
arquitetura; Arquiteto; Escolas de arquitetura.
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151
21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 1
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 1
PARA ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA: A
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E A ASSISTÊNCIA
TÉCNICA PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE
SOCIAL
UM LUGAR PARA A EDUCAÇÃO DE ARQUITETOS
E URBANISTAS NOS CONVIDAM AO SUICÍDIO E
NÃO NOS OFERECEM UMA JANELA!
EIXO TEMÁTICO FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
MARIA ELISA BAPTISTA – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais –
[email protected]
ALÍCIA DUARTE PENNA - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais –
[email protected]
EIXO TEMÁTICO FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
PROF. LUIS ALEXANDRE AMARAL PEREIRA PINTO – FAU PUC-Campinas –
[email protected]
MARCELA FARIA SILVA – FAU PUC-Campinas –
[email protected]
Resumo: Neste artigo,serão apresentadas as experiências oriundas de Projeto de Extensão
Universitária, elaborado a partir das possibilidades de atuação profissional fomentadas
pela Lei de Assistência Técnica. Vinculado a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
PUC Campinas, este projeto de Projeto de Extensão tem, desde o ano de 2016, atuado em
parceria com Secretaria de Habitação Municipal da cidade de Limeira, localizada no interior
paulista. Neste município, a Secretaria da Habitação (SEHAB) possui como premissa básica
de seu atual plano de governo, o “Programa Assistência Técnica em Limeira” direcionado às
famílias de baixa renda que necessitam auxílio para reforma, ampliação ou construção de
moradias. Desde o início da parceria entre as duas instituições, foram ensaiadas maneiras
de se fortalecer as práticas da secretaria municipal e de se introduzir no interior da escola
de arquitetura a realidade das periferias urbanas brasileiras. Além disso, os trabalhos
também buscaram minimizar a distância dos alunos em relação ao canteiro de obras, por
meio do desenvolvimento de atividades que se basearam na utilização de tijolos de solocimento produzidos em olaria do município. Estas ações obtiveram, como resultado,
diversos materiais de cunho pedagógico, além de projetos arquitetônicos de tipologias
habitacionais adequadas aos contextos urbanos, às demandas das famílias atendidas e às
especificidades da técnica construtiva do tijolo de solo-cimento. A metodologia baseouse na interlocução entre professores, alunos, técnicos da prefeitura e famílias assistidas,
por meio de intercâmbios dialógicos, práticas socioeducativas, oficinas e visitas técnicas.
Para além da importante contribuição junto ao órgão público, foi buscada a adoção de uma
didática que apresentasse a importância social da profissão, colaborasse para a elaboração
de ações pautadas pela base humanista da arquitetura e do urbanismo e estimulasse a
conscientização dos universitários sobre seu protagonismo na construção de sociedades
mais democráticas e de cidades mais justas para o século XXI.
Resumo: Apropriar o espaço em que estamos, modificá-lo, transformá-lo de modo a abrigar
pelejas, debates, invenções, alegrias. Mais importante que sentar confortavelmente para
assistir alguma coisa é transformar o espaço para participar do que acontecerá. Antes
de aprender a desenhar algo, descobrir como tal coisa pode existir. Inventar e construir,
compreender desejos, angústias, sonhos e possibilidades, buscar mais, e fazer mais. Como
um edifício poderia ser parte ativa desse sonho de Escola? A proposta de desenhar um
lugar que abrigasse a vitalidade do curso considerou a necessidade de relativizar a primazia
dada ao conforto e à conveniência. A extensão do conceito de vitalidade a um atributo do
espaço apoia-se no entendimento do espaço como algo estruturável, mutável e produzido
socialmente, e relaciona-se ao desejo e ao hábito das pessoas de conviver e compartilhar
atividades, em espaços onde modos de sociabilidade acordados regulam o uso coletivo
e substituem, assim, as hierarquias e obrigações dominantes. Um espaço animado
abriga também o dissenso, o contraditório, o que não cabe nas matrizes curriculares,
nas prescrições. Esse artigo investiga os muitos modos de apropriação do edifício –
instalações, mobiliário, experimentações, adaptações, ludicidades, manifestações
políticas e exposições – e discute a prática pedagógica daí advinda, considerando que a
existência da esfera social e, por extensão, do espaço depende das autonomias individual e
coletiva. A questão que se busca responder é: até que ponto dispositivos projetuais como
adaptabilidade, flexibilidade, versatilidade, permeabilidade, variedade, – conceitos centrais
do projeto do 47– influenciam as possibilidades de um edifício ser coadjuvante na educação
de arquitetos e urbanistas? Afinal, como disse Argan, não se planejaria ou se projetaria se
não pensássemos que o mundo pode ser melhor do que é.
Palavras-chave: Educação; Experimentação; Apropriação
Palavras-chave: Habitação de Interesse Social; Assistência Técnica; Extensão Universitária.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 2
ANTÁRTIDA COMO ABSTRAÇÃO DO PROJETO
EIXO TEMÁTICO FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
CARLOS EDUARDO PLENS Universidade do Contestado UNC –
[email protected]
Resumo: O trabalho apresenta um Estudo de caso, analisando a abstração dos estudantes de
Arquitetura e Urbanismo, ao projetarem fora da sua zona de conforto. O ambiente proposto
foi a Antártida, na qual foram explorados os aspectos dos projetos em ambientes com
temperaturas baixas extremas. Foi aplicada uma metodologia, que estimula a descoberta
de novos conhecimentos, trabalhando as ações de pesquisa e suas aplicções em projeto,
encontrando o equilibrio. Com a aplicação de uma ordenação de pesquisa, se destacou a
importância da análise de dados, intitulados de metaprojetos, como elemento norteador de
pesquisa e desenvolvimento projetual.
Palavras-chave: Metaprojetos; Análise; Desconstrução; Equilibrio.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 2
ENTRE VILAS O PERCURSO NO ENSINO DO
PROJETO URBANO
FORMAÇÃO E O FAZER PROFISSIONAL
WILLIAM MOG – PROPUR/UFRGS –
[email protected]
LÍVIA SALOMÃO PICCININI – PROPUR/UFRGS –
[email protected]
Resumo: Este trabalho pretende demonstrar o papel do percurso no ensino do projeto
urbano, considerando três momentos: primeiramente, aborda-se a disciplina de Urbanismo
I do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS) e a importância do estágio docente na formação do professor; a seguir, é
apresentada uma experiência de ensino desenvolvida nesta disciplina decorrente de estágio
docente, que trabalha com a noção de percurso em duas áreas de Porto Alegre/RS: a Vila
União, no Morro Santa Teresa, e a Vila do IAPI, no Bairro Passo D’Areia; por fim, destaca-se o
papel desta experiência no desenvolvimento pedagógico e no resultado final dos trabalhos
dos alunos de graduação da disciplina Urbanismo I.
Palavras-chave: Percurso; Ensino; Projeto Urbano; Estágio Docente; Urbanismo I.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 2
FORMA, CONSTRUÇÃO E SUSTENTABILIDADE O
ATELIÊ DE PROJETO VII NA UFRGS
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: DIMENSÕES
DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
EIXO TEMÁTICO FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
NICOLÁS SICA PALERMO - UFRGS –
[email protected]
SILVIA MOREL CORRÊA - UFRGS -
[email protected]
CARLOS FERNANDO BAHIMA - UFRGS -
[email protected]
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 2
APONTAMENTOS SOBRE AS AULAS DE PROJETO
EXECUTIVO NO MBITO DA EAU-UFF
A EXPERIÊNCIA DO PROJETO EXECUTIVO NAS
ESCOLAS DE ARQUITETURA E URBANISMO, UMA
REFLEXÃO
EIXO TEMÁTICO: FORMAÇÃO E O FAZER PROFISSIONAL
Pedro da Luz Moreira (EAU-UFF) - e-mail:
[email protected]
Resumo: O artigo aqui apresentado descreve a prática do ateliê de projeto VII, do curso
de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS. Ao desenvolver a disciplina, os professores
buscaram vertebrar as discussões dentro da sala aula na direção de certos temas que
estão transformado a prática do arquiteto contemporâneo, sendo alguns deles raramente
abordados no âmbito acadêmico. O objetivo é permitir que os alunos tomem conhecimento e
relacionem três temas em torno ao projeto de arquitetura: forma arquitetônica, construção
industrializada e sustentabilidade ambiental. Este tripé fundamenta a dinâmica e o
desenvolvimento das atividades do atelier. Discutir forma arquitetônica em um atelier de
projeto de graduação é sempre um desafio, tendo em vista a diversidade de interpretações
já dadas ao assunto ao longo do tempo e a falta de repertório e conhecimento por parte
da maioria dos alunos. Manter sempre as discussões no âmbito da prática de projeto,
tendo como principio definições claras que possam jogar luz sobre o tema da forma parece
sempre ser a melhor estratégia dentro de sala de aula. Baseado nessas premissas, o atelier
de Projeto 7 tem tratado de estabelecer a prática de projeto sobre 3 pilares: a construção,
o programa e a sustentabilidade. Parte-se do convencimento que estes os três aspectos
são combustíveis para a forma arquitetônica e devem direcionar a construção formal, assim
como estar expressados e poder ser reconhecidos nas versões finalizadas dos projetos
propostos. A preocupação com a integração e o funcionamento de todas as partes do projeto
enfatiza que a sustentabilidade está no centro do processo generativo, juntamente com os
demais parâmetros de projeto. As estratégias de ensino utilizadas levaram os professores
a desenvolver um caminho metodológico para que os alunos pudessem projetar, avaliar,
demonstrar e qualificar o objeto desde a sua concepção até o que seria a sua construção.
Resumo: O presente trabalho apresenta a experiência atualmente desenvolvida no âmbito
da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense(EAU-UFF), em
Niterói, decorrente das aulas de Projeto 5, que abordam o projeto executivo. A matéria
de Projeto 5 na grade do currículo da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Federal Fluminense (EAU-UFF) acontece no esquema geral do curso no 6o período, antes da
matéria de Projeto de Arquitetura de Restauração (7o período) e Projeto de Arquitetura de
Habitação Social (8o período), sendo portanto a ante penúltima disciplina antes do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC), que ocupa os dois últimos períodos. As escolas de arquitetura
no Brasil tem se restringido a cobrar de seus alunos nas disciplinas de projeto, trabalhos
no nível de Estudo Preliminar, ou no máximo de Anteprojeto. A experiência é fundamental
na aproximação dos esforços didáticos da EAU-UFF com a prática profissional e com o
processo de amadurecimento do aluno no enfrentamento do projeto.. Existe aqui um notável
esforço da instituição de superar a vivência do projeto, apenas como criação e concepção
inusitada, mas de conquista de um discurso mais técnico, descritivo de uma construção
efetiva e materializada de forma concreta.
Palavras-chave: Projeto Executivo; Tectonia; Arquitetura; Cidade; Habitar; Edifício Multifamiliar.
Palavras-chave: Projeto Arquitetônico; Arquitetura Sustentável; Metodologia do Projeto Arquitetônico.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 3
DESIGN PARAMÉTRICO E APRENDIZAGEM ATIVA
NA FORMAÇÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
ERNANI ZANDONÁ PAZINI - Mestre pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo da IMED, Passo
Fundo, RS, Brasil. Professor na Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ, Chapecó, SC, Brasil. - e-mail:
[email protected] ANDRÉA QUADRADO MUSSI - Professora Doutora, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Arquitetura e Urbanismo da IMED, Passo Fundo, RS, Brasil. - e-mail:
[email protected]
Resumo: Atualmente, o ambiente educacional em especial na arquitetura molda-se com
processos e metodologias de ensino inovadoras que engajam e motivam estudadores
a buscarem o conhecimento por ações próprias, assim contribuindo efetivamente com
o aprendizado individual e coletivo. Neste contextuo, este trabalho tem como objetivo
mensurar o fenômeno de engajamento de estudantes de arquitetura em relação ao
aprendizado durante o processo de projeto do Desgin Paramétrico ao longo de um
semestre letivo de um curso de Arquitetura e Urbanismo. Para atingir tal objetivo, o
estudo foi baseado na teoria do Flow do psicólogo húngaro Mihály Csíkszentmihályi, o qual
define o Flow como um estado subjetivo em que o sujeito experimenta uma entrega total
à atividade desempenhada, no sentido de que a pessoa percebe que tanto os desafios
quanto suas capacidades são elevadas numa dada situação. Ou seja, no estado de Flow há
um envolvimento tão intenso com a tarefa que a sua realização promove grande satisfação
e aprendizado intrínseco. Os procedimentos metodológicos usados foram, o Experience
Sampling Method (ESM), teste de Estilo Individual de Aprendizagem (EIA), combinado com o
método de Observação Participativa (OP). Como resultados o estudo apresentou os índices
de engajamento da turma durante o semestre. Considerando esses fatos, o maior potencial
de engajamento dos alunos aconteceu nas aulas que atingiram maior índices de Flow aliados
às metodologias Project-based Learning (PjBL), Team-Based Learning (TBL) e Gamificação
do Ensino. aplicada na disciplina, que ocorreram quando os alunos superaram os desafios
pelas habilidades aprendidas.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 3
O PENSAR E O FAZER HABITAÇÃO RURAL NO
BRASIL: UM OLHAR SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA
ARQUITETURA E DO URBANISMO.
FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
GESSICA STEFFENS – Discente UFVJM -
[email protected]
ALINE WEBER SULZBACHER – Docente UFVJM -
[email protected]
Resumo: A partir de estudo exploratório, realizado no âmbito do mestrado em Estudos Rurais
(PPGER-UFVJM), da realidade do reassentamento na Agrovila II, município de Chapada do
Norte (Minas Gerais, Brasil) foi possível identificar graves e contínuas violações de direitos
humanos como o acesso a água, a luz e a moradia digna. As famílias convivem com problemas
diários que vão desde a falta de água ou água sem tratamento, energia insuficiente para as
demandas domésticas e produtivas, até questões estruturais (rachaduras etc.) nas casas
construídas pela empresa. Esta realidade nos motivou no estudo sobre a habitação rural no
Brasil. Assim, este artigo tem por objetivo analisar as contribuições do pensar e do fazer do
arquiteto e urbanista para a habitação rural no Brasil. A partir da análise e contribuições de
Orlando Fals Borda (1963), das questões indicadas por Cláudio Santos (análise do período de
1964 - 1998) e do Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR, criado em 2009 - momento
em que o Estado brasileiro retoma ações para amenizar o déficit habitacional no meio rural,
indicamos e analisamos as contradições, no sentido de que, embora tenhamos significativos
avanços no “pensar e no fazer” da profissão, a incidência política, principalmente nas
políticas públicas para moradia digna no campo são ainda incipientes e desafiam a refletir,
inclusive, sobre o papel do terceiro setor e da necessidade de valorização do acúmulo de
debate e experiências dos movimentos sociais e organizações populares.
Palavras-chave: Políticas Públicas; Moradia Digna; Direitos Humanos; Desenvolvimento Regional.
Palavras-chave: Desgin Paramétrico. Metodologias de Ensino. Engajamento. Processo de Projeto. Teoria de
Flow. EIA.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 3
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 4
A NUCLEAÇÃO COMO FORMA DE EXPANSÃO DA
RESIDÊNCIA EM ARQUITETURA E URBANISMO E
ENGENHARIA
A PRESENÇA DAS ARQUITETAS NAS
PUBLICAÇÕES ESPECIALIZADAS DE
ARQUITETURA E URBANISMO
EIXO TEMÁTICO FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
BRUNA BERGAMASCHI TAVARES – PROPUR/UFRGS –
[email protected]
LUISA DE AZEVEDO DOS SANTOS – PROGRAU/UFPEL -
[email protected]
NIRCE SAFFER MEDVEDOVSKI – PROGRAU/UFPEL -
[email protected]
CAMILA GUERREIRO REIS – FAU-USP –
[email protected]
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de apresentar as contribuições para o avanço da
assistência técnica aos setores de baixa renda através do estabelecimento do curso de
pós-graduação em Assistência Técnica, Habitação Social e Direito à cidade promovido pela
Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e sua parceria através do
formato de Nucleação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Este curso é promovido
em formato lato sensu pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
(PPGAU-UFBA) em parceria com a Escola Politécnica (EP- UFBA) na cidade de Pelotas,
com o Programa de Pós Graduação de Arquitetura e Urbanismo (PROGRAU) da UFPEL.
O curso nomeado de Residência em Arquitetura e Urbanismo e Engenharia (RAU+E) tem
sua proposta embasada na Lei No 11.888/2008 de Assistência Técnica. Essa lei, conforme
seu artigo primeiro, “assegura o direito das famílias de baixa renda à assistência técnica
pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, como
parte integrante do direito social à moradia previsto no art. 6o da Constituição Federal”
(BRASIL, 1988). Nesse sentido, o texto faz uma breve análise sobre o desenvolvimento da lei
de Assistência Técnica e suas correlações com outras práticas de produção de habitação
social e habitação para famílias de baixa renda. Entendendo a lei como uma das bases para
a formatação da RAU+E, parte-se para uma apresentação das práticas universitárias, de
base extensionista, que contribuíram para a elaboração do curso de pós-graduação, no
âmbito da faculdade de arquitetura da UFBA. Por fim, traz-se a exposição da participação da
UFPEL como parceira nucleada e seus desafios para a implantação de um modelo próprio
de curso no formato de Residência.
Resumo: O artigo pretende discutir qual é espaço destinado às arquitetas e urbanistas nas
revistas especializadas, a partir da análise numérica das publicações da revista Projeto
Design dos anos de 2001 a 2015. O recorte temporal estabelecido procura mostrar como
ocorreu a divulgação da arquitetura contemporânea brasileira no primeiros quinze anos
do século XXI, uma vez que a partir da década de 90 os cursos superiores de arquitetura
e urbanismo, no Brasil, passaram a ter maior número de ingressantes do sexo feminino.
O artigo está divido em três partes: a primeira delas mostra qual a importância das
publicações especializadas de arquitetura na construção do relato arquitetônico; a segunda
parte faz um breve histórico sobre a fundação e desenvolvimento da revista Projeto Design
e a terceira, e última, parte expõe os dados levantados das publicações da revista durante o
recorte temporal escolhido. Os levantamentos realizados foram divididos em 03 categorias:
(1) Projetos publicados, pretende-se compreender e mapear em quantos e quais tipologias
de projetos as arquitetas estão presentes como autoras ou coautoras; (2) Entrevistas
realizadas, pretende-se compreender qual o protagonismo dado às arquitetas e (3) Artigos
publicados: com o objetivo de mapear quais os temas discutidos nas revistas e quem está
promovendo a discussão.
Palavras-chave: Mulheres; Arquitetura; Revistas; Reconhecimento.
Palavras-chave: Assistência Técnica; Habitação Social; Direito à cidade; Pós-graduação; UFBA; UFPEL.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 4
MIDIATECA DA FAU/UFRJ UMA COLEÇÃO E SUAS
LEITURAS
FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
WANDA VILHENA FREIRE - FAU/UFRJ -
[email protected]
RODRIGO CURY PARAIZO FAU/UFRJ -
[email protected]
RODRIGO KAMIMURA - FAU/UFRJ -
[email protected]
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 4
DESENHO URBANO COLABORATIVO GUIA
ESTRATÉGICO PARA O URBANISTA NA ERA DAS
NOVAS TECNOLOGIAS
FORMAÇÃO E O FAZER PROFISSIONAL
MARIANA OLIVEIRA GUIMARÃES – Universidad Politécnica de Madrid-
[email protected]
INMACULADA MOHINO – Universidad Politécnica de Madrid –
[email protected]
Resumo: Este artigo apresenta o processo de curadoria proposto para a montagem de
uma exposição digital dos Trabalhos Finais de Graduação da Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ) armazenados na
plataforma Midiateca da FAU/UFRJ e relacionados com os subtemas do 27o. Congresso
Mundial de Arquitetos - UIA2020RIO. Trata-se da primeira etapa do processo de organização
de uma coleção que deverá ter diversas entradas, diversos entrelaçamentos, de tal modo
que cada visitante possa percorrê-la a seu modo. Para formar a coleção e indicar as
identificações com os eixos do Congresso, foram feitos recortes sucessivos e analisados
265 trabalhos. Foram analisados os grupos em que as identificações são mais fortes e
também as demais possíveis identificações. Após esta primeira seleção, chegou-se a uma
coleção de 240 trabalhos que deverão passar por novas análises para formar a coleção final
a ser exposta.
Palavras-chave: Acervo; Curadoria; Exposição; Trabalho Final de Graduação; Arquitetura e Urbanismo.
Resumo: Os espaços públicos exercem funções de suma importância para o desenvolvimento
das cidades e a qualidade daqueles depende da construção de uma cidadania mais
consciente e participativa. Por isso, é necessário incluir no desenho urbano a colaboração
de diversos agentes urbanos, e em especial, do usuário. Além disso, o cenário mundial é
de acelerada transformação das necessidades e relações sociais, especialmente com o
surgimento de novas tecnologias. Ainda, é notória a multiplicação de novas metodologias
de planejamento urbano colaborativo, como o placemaking, que surgem em diversas partes
do mundo, substituindo métodos tradicionais ou até mesmo ultrapassados. Desta forma, o
presente estudo pretende criar um roteiro tático para o urbanista, considerando o impacto
das Tecnologias de Informação e Comunicação e as principais necessidades do projeto.
Ou seja, este artigo não proporciona um catálogo de metodologias, mas uma síntese de
estratégias para o técnico. A hipótese deste estudo apresenta (I) empatia e conexão, (II)
processo lúdico e a (III) prática coletiva como os três componentes essenciais ao projeto
urbano colaborativo. Para demonstrar, foram rastreadas cem metodologias e ferramentas
aplicadas ao projeto e posteriormente analisadas conforme o tipo de comunicação, o poder
de decisão, o acesso à participação, o tipo de tecnologia, o espectro da participação e
por fim avaliadas a presença dos três componentes da hipótese. Resulta que a empatia
e conexão são o componente principal para o projeto urbano participativo, no entanto o
ludismo e a ação coletiva são secundárias, sendo substituíveis por outras ferramentas. No
entanto, o estudo conclui que autonomia e a retroalimentação coletiva são os outros dois
elementos chave para o desenho urbano colaborativo e que o urbanista além do suporte
técnico, deve atuar nas funções de escuta social e de mediação.
Palavras-chave: Planejamento Urbano Participativo; Placemaking; Empatia; Ludismo; Ação Colativa
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 5
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 5
REFLEXÕES SOBRE O ESCRITÓRIO MODELO
PERSPECTIVA E A ATUAÇÃO NO PROJETO
“ESCOLA QUE QUEREMOS”
DO POSITIVISMO AO LUDISMO ARQUITETURA
COMO PROJETO EDUCATIVO EM ERECHIM
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
GUILHERME RODRIGUES BRUNO – Universidade Federal da Fronteira Sul –
[email protected]
GABRIELA DE FREITAS - Universidade Federal de Santa Maria –
[email protected]
BRUNA ALBRECHT DA MOTTA - Universidade Federal de Santa Maria –
[email protected]
FERNANDA RODRIGUES NUNES - Universidade Federal de Santa Maria –
[email protected]
Resumo: A educação universitária é dividida em um tripé: ensino, pesquisa e extensão,
sendo que a extensão cumpre um papel fundamental na formação de novos profissionais. No
âmbito da Arquitetura e Urbanismo, destacam-se os Escritórios Modelo como programas de
aproximação entre a universidade e a sociedade, tendo como objetivo realizar projetos com
viés social e de direito à cidade, democratizando os serviços de arquitetura e urbanismo.
Assim, buscou-se refletir sobre a experiência do Escritório Modelo da Universidade
Federal de Santa Maria, chamado Perspectiva e o projeto Escola que Queremos, realizado
entre os anos de 2016 e 2018, com o propósito de intervir, através de mutirão, em espaços
de escolas municipais, propondo novos mobiliários, pintura e reorganização espacial.
Especificamente, neste trabalho, focou-se na atuação do referido Escritório Modelo em
duas escolas, os processos metodológicos envolvidos e os desafios para a execução da
ideia, além da contrapartida da comunidade envolvida na ação.
Palavras-chave: Arquitetura participativa; EMAU; Mutirão.
FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
Resumo: Considerando que o atual momento político nacional se caracteriza, dentre outros
fatores, por uma reascensão de dirigentes militares aos mais altos cargos da administração
pública nacional, objetiva-se, neste artigo, oportunizar uma discussão sobre o histórico
referencial ideológico das Forças Armadas Brasileiras, o positivismo comtiano, tendo por
referência sua materialização no urbanismo do início do século XX. Mais precisamente,
utiliza-se o caso do traçado urbano da cidade de Erechim (RS), desenhado por um dos
maiores “apóstolos” do positivismo nas primeiras décadas daquele século, o engenheiro
Carlos Torres Gonçalves. Para tanto, procede-se a um método de ressignificação dos marcos
simbólicos positivistas presentes na cidade. Este método se constituiu por um conjunto
de intervenções lúdicas, realizadas com a participação de crianças e adolescentes, alunos
da rede de ensino fundamental de Erechim, através das quais, se observou que o ideal
intrínseco ao acervo urbano positivista pode ser ressignificado através da ludicidade, de
modo a demonstrar que, tão importante quanto ensinar a sugerida motivação “positiva” para
a presença de cada marco da cidade, é o ensino de que sua ressignificação lúdica é uma
etapa essencial ao pleno exercício do direito à cidade. De modo a atestar a viabilidade do
método, o mesmo é avaliado com base nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular,
o que também permite, pelo viés contrário, verificar a orientação positivista ainda presente
nesse documento. Como síntese, então, é proposto um modo de pensar, tanto as cidades
como a educação brasileira, que ao mesmo tempo respeite a tradição positivista e permita
a disrupção lúdica.
Palavras-chave: Positivismo; Ludicidade; BNCC; Territórios Educativos.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 5
ARQUITETURA E URBANISMO EM EDUCAÇÃO.
A APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES,
UMA DISCUSSÃO FÍSICO-AMBIENTAL COM DUAS
VERTENTES: OS ESPAÇOS DA ESCOLA E OS DE
VIZINHANÇA
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 6
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TRABALHO
PARTICIPATIVO NA OCUPAÇÃO QUILOMBO
MANOEL FAUSTINO
FORMAÇÃO E FAZER PROFISSIONAL
ALEIDA FONTOURA BATISTOTI – Mestranda no programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo UFBA –
[email protected]
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
MARIZA WEBER ALVES –
[email protected]
Resumo: Esta investigação centra-se no exame do espaço escolar e das práticas educativas
colaborativas através dos campos da arquitetura, do urbanismo e da educação e de como
os conteúdos destas três áreas podem vir a interagir em bases de complementaridade nos
projetos educativos das escolas. Defende um projeto interdisciplinar e reconhece o contexto
escolar como um espaço privilegiado para o exercício da democracia. O tema da participação
é explorado a partir de dois eixos. Um, referente à observação empírica de 12 escolas
públicas, em que se interroga o papel dos processos participados como catalisadores na
articulação entre projeto físico e educativo. O segundo eixo integra o conhecimento gerado
na fase empírica e relaciona-o com as questões tratadas no enquadramento teórico, à luz
de princípios enunciados nas agendas internacionais relativas ao desenvolvimento urbano
sustentável e ao insucesso escolar. Os resultados das escolas são analisados a partir de
uma ficha informativa que correlaciona a observação no terreno com a fonte documental,
clarificada com o apoio de imagens e desenhos. Este procedimento identifica arranjos
educativos e espaciais de cunho interdisciplinar no ensino formal, associados a um conceito
espaço-educativo de conexão que olha o edifício como um prolongamento das salas de
aula, a partir da conjugação de layouts em que se fundem movimentos de circulação e de
permanência, sem quebras no trabalho educativo. As recomendações feitas pelas agendas
internacionais permitem refletir sobre a segunda perspetiva, o papel de relevo do espaço
escolar e da linguagem no desempenho das atividades educativas e a sua relação com os
processos participados.
Resumo: O presente artigo aborda a assessoria técnica realizada a partir da Residência
em Assistência Técnica, Habitação e Direito à Cidade pela Universidade Federal da Bahia,
conjuntamente à ocupação Quilombo Manoel Faustino, pertencente ao Movimento Sem Teto
da Bahia na cidade de Salvador/BA, em 2018. A assessoria se deu por 1 ano e foi composta por
uma equipe de duas arquitetas e urbanistas e uma geógrafa. Neste artigo serão apresentados
os processos de trabalho coletivo, individual, e as ações e materialização efetuadas ao longo
da assessoria. O trabalho específico, foco deste artigo, voltou-se para um acompanhamento
mais cotidiano das dinâmicas existentes na ocupação, tendo como horizonte as áreas
comuns/coletivas, e buscou-se, conforme as demandas que se apresentavam, mediar e
construir alternativas junto aos moradores e/ou responder as questões que surgiam, dentro
das possibilidades técnicas, temporais e de recursos. Alguns dos resultados obtidos a partir
da assessoria técnica foram levantamentos prévios da ocupação e de alguns aspectos de
fragilidades de infraestrutura, em diálogo com as questões que foram surgindo no decorrer
da assessoria, e, ao final, dentro das demandas apresentadas pelos moradores e que foram
trabalhadas durante a assessoria, elegeu-se que a necessidade de materialização se dava
com a confecção de mobiliário e parquinho, demandas latentes na ocupação. Conclui-se
que, dentro do contexto em que o trabalho se deu, o resultado foi satisfatório, entretanto,
devido a vulnerabilidade que se encontram, é necessária a continuação da assessoria para
os desdobramentos dos trabalhos, e as diversas demandas ainda existentes.
Palavras-chave: Ocupação; Mediação; Áreas Livres; RAU+E; Assessoria Técnica.
Palavras-chave: Arquitetura e urbanismo no ensino fundamental; Projeto de escolas cooperadas; Participação e
interdisciplinaridade – repercussões no uso do espaço; Articulação entre projeto físico e o educativo.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
SALA D SESSÃO 6
DA CIDADE À CASA: AS PROPOSIÇÕES
MODERNISTAS DE BRASÍLIA SOB A ESFERA
CRÍTICA
DIREITO À CIDADE
MARIA EDUARDA VASCONCELOS DE ALMEIDA - Centro Universitário de Brasília -e-mail maria.
[email protected] GLÁUCIA VARGAS MOREIRA CAMPOS VIEIRA - Centro Universitário
de Brasília tuição - e-mail
[email protected] VÍCTOR CRAVIÉE RÊGO
BRANDÃO - Centro Universitário de Brasília – e-mail
[email protected] SAVIO
TADEU GUIMARÃES – Centro Universitário de Brasília – e-mail savio.guimaraes.2010@
gmail.com
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo a cidade de Brasília analisada sob
valores emergentes na contemporaneidade no que diz respeito a atributos da arquitetura e
do urbanismo, da moradia e da cidade.Como objetivo geral o artigo visa estruturar reflexões
sobre as consequências da implantação do planejamento urbano modernista na capital
federal, em contraponto aos conceitos de direito a cidade e ao espaço público digno e
compartilhado. Especificamente, o que se pretende estudar é o papel do usuário como
protagonista desta luta pela cidade e pela criação dos espaços qualificados, diversificado e
aonde existam trocas que não necessariamente dependem dos valores do comercio.Como
conclusão, propõe-se a rediscussão dos arranjos urbanos do projeto do Plano Piloto, assim
como das típicas moradias que fazem parte de sua configuração. O debate é acerca de como
a população hoje ocupa os espaços destinados ao projeto original e, por outro lado, como os
desdobramentos indesejados trazem consequências sociais que ferem a democratização
do direito a cidade e o equilíbrio social.
Palavras-chave: Brasília; cidade modernista; direito à cidade; crítica da arquitetura e do urbanismo.
Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
09 PORTO
1 2 ALEGRE
OUT 2019
SALA D SESSÃO 6
CIDADE, UNIVERSIDADE E SOCIEDADE
REPENSANDO A INCLUSÃO NO ENSINO
SUPERIOR EM ARQUITETURA E URBANISMO:
REDE INTERNACIONAL DE PESQUISA EM A&U
(BRASIL - COLÔMBIA - BOLÍVIA - PORTUGAL ESPANHA – ITÁLIA)
FORMAÇÃO E O FAZER PROFISSIONAL
CARLOS EDUARDO NUNES-FERREIRA – UVA:
[email protected] CATERINE VILA FAGUNDES – UVA: caterine.fagundes@uva.
br CECÍLIA SEABRA GOMES DA SILVA – UVA:
[email protected] WANDA VILHENA FREIRE – UFRJ:
[email protected].
br IGOR FREIRE DE VETYEMY – UVA
[email protected]
Resumo: A valorização da arquitetura e do urbanismo e, por consequência, dos profissionais
que atuam nessas áreas, demanda o seu reconhecimento social e a compreensão de
sua responsabilidade nas cidades contemporâneas. Sendo inerente à tarefa principal
das universidades contribuir ativamente para o desenvolvimento local e regional,
transformando o conhecimento e garantindo o direito à cidade (LEFEBVRE, 1968), podemos
afirmar que, em relação ao desenvolvimento social e ao exercício da cidadania, muito
precisa ser feito em inovação nas práticas educacionais. O objetivo é repensar a inclusão
por meio da inovação no ensino superior, uma vez que as cidades incorporam os impactos
da desigualdade social de maneira muito tangível e, em alguma medida, conflituosa (WIRTH,
apud SENNETT, 2018). A formação profissional em Arquitetura e Urbanismo é o objeto, e a
estratégia é focar na integração transversal da inclusão social por meio do tripé em que está
ancorada a educação superior: o ensino, a pesquisa e a extensão. O percurso metodológico
prevê o mapeamento de práticas existentes na Educação em A&U que priorizam a inclusão
social, bem como as políticas públicas na área, em cada uma das cidades envolvidas: Rio de
Janeiro, São Paulo, Campinas, Bogotá, Medelim, La Paz, Sucre, Coimbra, Roma, Bolonha e
Tarragona. O resultado será a elaboração de um programa de desenvolvimento profissional
para docentes de Arquitetura e Urbanismo, ancorado no ensino, na pesquisa e na extensão,
com o objetivo principal de repensar a inclusão através do ensino inovador, no qual inovação
significa a identificação e formação de aptidões e competências necessárias para trabalhar
num diálogo permanente, com a Universidade assumindo lugar de elo e meio de construção
de conhecimento colaborativo com a Cidade e a Sociedade (DIDI-HUBBERMAN, 2017). A
formação e o fazer profissional para a inclusão social no planejamento urbano é imperativa
e urgente.
Palavras-chave: Arquitetura e Urbanismo; Inclusão social; Educação Superior; Ensino de Arquitetura e
Urbanismo.
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
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Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
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21CONGRESSO
BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
ÍNDICE POR TÍTULO DE ARTIGO
PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL:
34
CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E MEMÓRIA DE SANTO ANTÔNIO DO PALMA/RS, BRASIL
34
DE LUGAR HISTÓRICO A UM LUGAR SUSTENTÁVEL A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO
E URBANO NO RIO GRANDE DO SUL
35
ESCOLA CRUZEIRO DO SUL (1948),
36
SÃO LOURENÇO DO SUL/RS
36
O MODERNISMO NA FRONTEIRA OESTE GAÚCHA
37
UM EXEMPLAR EM BAGÉ
37
OS CAPITÉIS DE SÃO JOÃO DO POLÊSINE E O
38
PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL DA
38
COLONIZAÇÃO ITALIANA NA QUARTA COLÔNIA DE IMIGRAÇÃO ITALIANA DO RS.
38
ANÁLISE EVOLUTIVA DOS ESPAÇOS DE SERVIÇO NAS HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES
39
FORMAS DE PENSAR ARQUITETURA: ANÁLISE DO TRATAMENTO DE FACHADAS DE EDIFÍCIOS
RESIDENCIAIS DE EMIL A. BERED 1950-70
40
HISTÓRICO DA FUNCIONALIDADE DAS VARANDAS NA HABITAÇÃO BRASILEIRA
41
PATRIMÔNIO URBANO MODERNO:
42
CONJUNTOS HABITACIONAIS BRASILEIROS E CIDADE
42
LEMBRANÇAS E ESQUECIMENTO DE UM RIO URBANO
43
RIZOMA UMA CIDADE EM MOVIMENTO
44
DESENHAR CAMINHAR PORTO ALEGRE:
45
PRÓTESES DA REPRESENTAÇÃO, LENTES DA IMAGINAÇÃO
45
CIDADE PALIMPSESTO: COMO O PATRIMÔNIO INDUSTRIAL PODE ATUAR SOBRE O NOVO?
46
A (IN)VISIBILIDADE DA ARTE NOS CENTROS URBANOS OS PAINÉIS DE VASCO PRADO E XICO
STOCKINGER EM PORTO ALEGRE
47
BALÉ DA CIDADE DE SANTA MARIA: UMA ANÁLISE CENOGRÁFICA
48
O PAPEL SOCIAL DA MEMÓRIA E DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NA DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO A
ESPAÇOS CULTURAIS
49
PORTO ALEGRE DE 1935 O ACESSO AO ESPAÇO URBANO PELA NARRATIVA DO ROMANCE “OS RATOS”.
51
A IMPORT NCIA DA ANÁLISE TIPOLÓGICA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, MUSEU HIPÓLITO JOSÉ DA
COSTA
52
PAISAGEM URBANA E REPRESENTATIVIDADE HISTÓRICA DAS RADIAIS DE PORTO ALEGRE: A AVENIDA
OSVALDO ARANHA
53
HABITAÇÕES COLETIVAS NA RADIAL AVENIDA BORGES DE MEDEIROS NAS DÉCADAS DE 40 A 50
54
EVOLUÇÃO DA FORMA URBANA E DOS ESPAÇOS LIVRES DA CIDADE MÉDIA DE SANTA MARIA, RS
55
EVOLUÇÃO DA FORMA URBANA E DOS ESPAÇOS LIVRES DA CIDADE MÉDIA DE SANTA MARIA, RS
56
O PAPEL DAS PRAÇAS DO SÍTIO HISTÓRICO DE TERESINA NA PRODUÇÃO DE SUA PAISAGEM
CULTURAL
57
CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO: DA DEGRADAÇÃO A PATRIMÔNIO
CULTURAL DA HUMANIDADE
58
PRAÇA DA ALF NDEGA: UM LUGAR DE MEMÓRIA
59
A FOTOGRAFIA COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE DE VALOR DO PATRIMÔNIO CULTURAL: O CENTRO
HISTÓRICO DE SANTA MARIA - RS
60
O PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO E SUA IMPORT NCIA NO CONCEITO DE FORMAÇÃO
ECONÔMICO-SOCIAL DEFENDIDO POR MILTON SANTOS
61
CENTRO DE ARTES DA UFF. PATRIMONIO CULTURAL DA MEMÓRIA URBANA DE NITERÓI-RJ.
62
EMIL BERED: HABITAÇÃO COLETIVA MODERNA PORTOALEGRENSE
63
EXU
64
PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO HISTÓRICO NA MANIFESTAÇÃO CULTURAL DO ESPAÇO
64
OS ASIÁTICOS E A OCUPAÇÃO DOS IMÓVEIS DO CENTRO HISTÓRICO DE BELÉM (CHB)
65
PATRIMÔNIO CULTURAL E TURISMO EM SÍTIOS HISTÓRICOS DE ORIGEM AÇORIANA AVALIAÇÃO DO
POTENCIAL TURÍSTICO DO CENTRO HISTÓRICO DE LAGUNA E DO DISTRITO DE SANTO ANTÔNIO DE
LISBOA
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Briane Bicca
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09 PORTO
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OUT 2019
DO ESPAÇO AO TERRITÓRIO UMA REFLEXÃO SOBRE O OESTE CATARINENSE
67
CIDADE, HISTÓRIA E MEMÓRIAS: AS MATRIZES CULTURAIS BRASILEIRAS E A PRODUÇÃO DO ESPAÇO
67
A VIAÇÃO FÉRREA NO NORTE GAÚCHO: IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO E DA DESATIVAÇÃO DA
FERROVIA NA CIDADE DE PASSO FUNDO (1898/1982)
68
CRUZ ALTA: VALORES PATRIMONIAIS E COERÊNCIA DO NÚCLEO URBANO CRITÉRIOS DE PROTEÇÃO
FÍSICA
69
HABITAÇÃO COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL E RESGATE DOS CENTROS HISTÓRICOS:
PROPOSTA PARA O EDIFÍCIO CAUDURO EM SANTA MARIA - RS
70
O PROCESSO DE FORMAÇÃO URBANA HISTÓRICA DA “FREGUESIA DE BELÉM” EM PORTO ALEGRE – RS
NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
71
PATRIMÔNIO EDIFICADO E JUÍZO DE VALOR: O CASO DO CASTELO DE ENGADY, EM CAICÓ-RN.
72
MEMÓRIA BÉLICA NA FORMAÇÃO DA CIDADE HISTÓRIA E CULTURA DAS FORTIFICAÇÕES DA REGIÃO
METROPOLITANA DO RECIFE
73
ASSESSORIA TÉCNICA EM PROJETOS COM PARTICIPAÇÃO SOCIAL: O CASO DA FÁBRICA URBANA EM
PROJETOS DO MCMV— ENTIDADES NA CIDADE DE SÃO PAULO
76
PROPOSIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DESTINADOS A ABRIGO EMERGENCIAL SUBSIDIADO
PELA ESPACIALIZAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS DE DESASTRES E DA VULNERABILIDADE SOCIAL EM
CAXIAS DO SUL/RS - HABITAÇÃO E ARQUITETURA PARA TODOS E TODAS
77
ASSESSORIA TÉCNICA EM ARQUITETURA E URBANISMO ELABORADO POR PROCESSO PARTICIPATIVO
NO MUNICÍPIO DE CONDE – PB
78
ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E PROGRAMA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
79
APONTAMENTOS PARA UM POSSÍVEL PARALELO
79
ESPAÇOS URBANOS INFORMAIS COMO OPORTUNIDADE DE APROPRIAÇÃO SOCIOCULTURAL
80
PESQUISA E PRÁTICA DE CONSTITUIÇÃO DAS CIDADES CONSIDERANDO A PERSPECTIVA DE GÊNERO
81
A DESIGUALDADE DE GÊNERO DA TEORIA À PRÁTICA DA ARQUITETURA SOCIAL INCLUSIVA
82
HABITAÇÃO E ARQUITETURA PARA TODOS E TODAS
82
SOCIABILIDADE LGBT NA CIDADE DE JOÃO PESSOA OS TERRITÓRIOS PARA A PRÁTICA DO LAZER 83
A CONFIGURAÇÃO DOS BANHEIROS COLETIVOS SOB A PERSPECTIVA DE GÊNERO E ACESSIBILIDADE
UNIVERSAL UM ESTUDO DE CASO EM FORTALEZA (CE)
84
INTEGRAÇÃO MODAL E MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
85
CIDADES INTELIGENTES: UM CONCEITO ALIADO AO DIREITO À CIDADE DEMOCRÁTICA E ACESSÍVEL
86
CAMINHABILIDADE NO RECANTO DAS EMAS
87
O CASO DA AVENIDA POTIGUAR
87
CAMINHABILIDADE E CONEXÕES UMA ANÁLISE SOBRE OS ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS NA ÁREA
CENTRAL DA CIDADE DE SÃO LUÍS – MA
88
BEIRA TRILHOS: A IMPLEMENTAÇÃO DO DIREITO À MORADIA E À CIDADE
89
ÍNDICE DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL COMO SUPORTE AO DIREITO À MOBILIDADE
90
OS PLANOS DIRETORES DE SÃO LUÍS: TRANSIÇÃO DA DITADURA MILITAR AO REGIME DEMOCRÁTICO
91
URBANISMO DEMOCRÁTICO DIREITO A UM HABITAT SUSTENTÁVEL PARA A COMUNIDADE PESQUEIRA
DO LAGO DA PERUCABA, ARAPIRACA, AL
92
A AÇÃO E OS IMPACTOS DOS CAPITAIS FUNDIÁRIOS E DAS PRÁTICAS ALIENANTES AO DIREITO À
CIDADE E À MORADIA
93
PLANEJAMENTO URBANO E GESTÃO DE RISCOS: CASO DO MUNICÍPIO DE IGREJINHA/RS
94
O USO DAS UNIDADES DE PAISAGEM NO PLANEJAMENTO URBANO
95
O PATRIMÔNIO CONSTRUÍDO DE CANDIOTA/RS NA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL
96
JARDINS ZOOLÓGICOS: ASPECTOS FÍSICO-ESPACIAIS QUE INFLUENCIAM O DESEMPENHO
AMBIENTAL, NA PERCEPÇÃO DOS VISITANTES
97
A TRAMA VERDE E AZUL COMO APOIO À RESILIÊNCIA URBANA
98
ESPAÇO PÚBLICO E AÇÕES COLETIVAS: NOVOS SENTIDOS DE PERTENCIMENTO
99
JOGOS ESPORTIVOS NOS ESPAÇOS RESIDUAIS NO COMPLEXO DO ALEMÃO1
100
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BRASILEIRO DE
ARQUITETOS
HIBRIDISMO DO/NOS ELEVADOS
101
MORADIA GUARANI O PROJETO CONCEBIDO COLETIVAMENTE, A REPRESENTAÇÃO ACESSÍVEL E OS
DESDOBRAMENTOS DE OBRA
102
AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE A PARQUES URBANOS PARA O MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
103
AGRICULTURA URBANA E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO EM BELO HORIZONTE, MG.
104
REQUALIFICAÇÃO DE CENTROS URBANOS: A ESTRATÉGIA DAS HORTAS COMUNITÁRIAS NOS VAZIOS
URBANOS E MIOLOS DE QUARTEIRÃO
105
OS ESPAÇOS ABERTOS NO QUARTEIRÃO URBANO
106
ESTRATÉGIAS PARA AS REDES DE ÁREAS VERDES URBANAS
106
CARACTERIZAÇÃO DOS USOS E APROPRIAÇÕES DOS ESPAÇOS DO PARQUE BIBLIOTECA LA QUINTANA
NA CIDADE DE MEDELLÍN
107
SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM OCUPAÇÕES IRREGULARES: UMA ANÁLISE SOCIODEMOGRÁFICA
NA CIDADE DE PORTO ALEGRE
108
PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL ESTADUAL: A ATUAÇÃO DO ARQUITETO E URBANISTA NO RS
109
POLÍTICA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA EM PALMAS/TO
110
CONFIGURAÇÃO ESPACIAL INTRAMETROPOLITANA O CASO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE
111
O ESTAR EM CASA E O ESTAR EM UM LUGAR INÓSPITO: UMA RELAÇÃO ENTRE O CONTO A
CONSTRUÇÃO DE KAFKA E OS RASTROS COLECIONÁVEIS DE UM MORADOR DAS RUAS DE PORTO
ALEGRE
114
URBANISMO E POLÍTICA DOS AFETOS: PRECARIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS
115
A PERSISTÊNCIA DO LUGAR NA CIDADE CONTEMPOR NEA
116
PRÁTICAS COTIDIANAS NO ESPAÇO PÚBLICO TOMBADO: UMA ANÁLISE DO COMPLEXO DEODORO DE
SÃO LUÍS – MARANHÃO.
117
O BAIRRO DO HORÁRIO ÚTIL: AS CONTRADIÇÕES DE USOS URBANOS NA ENSEADA DO SUÁ – VITÓRIA –
ES
118
PARQUES URBANOS EM TERESINA-PI O ÓCIO CRIATIVO COMO FUNÇÃO URBANA
119
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SOBRE PADRÕES TIPOMORFOLÓGICOS E POLÍTICAS PÚBLICAS
120
PRÉ-FABRICAÇÃO DE SISTEMAS LEVES EM SITUAÇÕES DE FRAGILIDADE SÓCIO ESPACIAL
121
CONJUNTOS RESIDENCIAIS HORIZONTAIS: ALTERNATIVAS DO MORAR E CONSTRUIR NA CIDADE
CONTEMPORÂNEA
122
A IMPORTÂNCIA ARQUITETÔNICA NO TRATAMENTO DO CÂNCER
123
RECOMENDAÇÕES DE UM MODELO IDEAL DE HABITAÇÃO PARA REFUGIADOS: ÊNFASE NA
SUSTENTABILIDADE E NO DIREITO INTERNACIONAL À MORADIA
124
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SOBRE PADRÕES TIPOMORFOLÓGICOS E POLÍTICAS PÚBLICAS
125
ALTERNATIVAS DE USO PARA O BAMBU E RESÍDUOS DE PNEU NA CONSTRUÇÃO CIVIL
126
DESEMPENHO TÉRMICO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO: ESTUDO DE CASO COM TECNOLOGIA
INOVADORA PARA HABITAÇÃO SOCIAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE (RMPA)
127
CASA POPULAR EFICIENTE ARQUITETURA SUSTENTÁVEL PARA TODOS
128
ARQUITETURA, CIDADE E AMBIENTE
128
UTILIZAÇÃO DE BIOCOBERTURAS EM TELHADOS: UMA PROPOSTA SUSTENTÁVEL
129
SISTEMA CONSTRUTIVO MODULAR EM BLOCOS COM ISOLAMENTO TÉRMICO
130
A MITIGAÇÃO DE CONFLITOS URBANOS EM TERRENOS PÚBLICOS O CASO DA FASE NA VILA CRUZEIRO
/ PORTO ALEGRE
131
REQUALIFICAÇÃO URBANA DA ÁREA COMERCIAL DO MUNICÍPIO DE SIMÕES FILHO (BA)
132
REFLEXÕES SOBRE PROCESSOS E PRÁTICAS PARA QUALIFICAÇÃO DA VIDA URBANA NA VILA SÃO
JUDAS TADEU - PORTO ALEGRE
133
ESPAÇOS DE LAZER NA QUALIFICAÇÃO URBANA. ESTUDO DE CASO NA ÁREA CONTINENTAL DE
FLORIANÓPOLIS.
134
A REQUALIFICAÇÃO URBANA DA ENCOSTA DO SEMINÁRIO NA CIDADE DE CRATO – CE: USOS E
ABUSOS
135
O NATURAL E O CONSTRUÍDO SISTEMAS VEGETADOS INTEGRADOS NA ARQUITETURA
136
O USO DE TÉCNICAS CONSTRUTIVAS COM TERRA PARA ELABORAÇÃO DE MAQUETES SUSTENTÁVEIS
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Briane Bicca
ESPAÇOEDEMOCRACIA
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137
MAPA DE RUÍDO COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO URBANO
138
SUSTENTABILIDADE NO PROJETO DE RETROFIT ARQUITETÔNICO: RECICLAGEM DE RESÍDUOS, O
CASO DA LANEIRA S.A.
139
CRITÉRIOS DE ILUMINACÃO NATURAL DA CERTIFICAÇÃO LEED E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
ARQUITETÔNICOS
140
O SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES NA CONSTITUIÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS DE PROPRIEDADE
PRIVADA NA CIDADE DE PASSO FUNDO/RS
141
AS FRAGMENTAÇÕES NO TERRITÓRIO PÓS- MODERNO UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESPACIAL
CONTEMPOR NEA
142
EVOLUÇÃO ARQUITETÔNICA NA CIDADE DO RECIFE/PE SOB A ÓTICA DOS PAR METROS
URBANÍSTICOS LEGAIS COMO CONDICIONANTES DE PROJETO
143
UMA VISÃO SOBRE OS AGENTES PRODUTORES DO ESPAÇO URBANO: O CASO DE MACAPÁ - AP
144
MORFOLOGIA URBANA EM CIDADES MÉDIAS: UMA ANÁLISE DE ARAPIRACA/AL À LUZ DA ESCOLA
INGLESA
145
DESENVOLVIMENTO URBANO A PARTIR DE NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO SETOR TERCIÁRIO
146
OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS EM UM MUNICÍPIO DE MÉDIO PORTE O DESVIRTUAMENTO DO
INSTRUMENTO EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ
147
A IMPORT NCIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES NA FORMAÇÃO DO ARQUITETO E URBANISTA 150
A INTEGRAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NA FORMAÇÃO DO ARQUITETO: SIGNIFICADOS E
POSSIBILIDADES PARA A CONCEPÇÃO DO PROJETO E A PRÁTICA PROFISSIONAL
151
PARA ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA: A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E A ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
152
UM LUGAR PARA A EDUCAÇÃO DE ARQUITETOS E URBANISTAS NOS CONVIDAM AO SUICÍDIO E NÃO
NOS OFERECEM UMA JANELA!
153
ANTÁRTIDA COMO ABSTRAÇÃO DO PROJETO
154
ENTRE VILAS O PERCURSO NO ENSINO DO PROJETO URBANO
155
FORMA, CONSTRUÇÃO E SUSTENTABILIDADE O ATELIÊ DE PROJETO VII NA UFRGS
156
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: DIMENSÕES DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
156
APONTAMENTOS SOBRE AS AULAS DE PROJETO EXECUTIVO NO MBITO DA EAU-UFF
157
A EXPERIÊNCIA DO PROJETO EXECUTIVO NAS ESCOLAS DE ARQUITETURA E URBANISMO, UMA
REFLEXÃO
157
DESIGN PARAMÉTRICO E APRENDIZAGEM ATIVA NA FORMAÇÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
158
O PENSAR E O FAZER HABITAÇÃO RURAL NO BRASIL: UM OLHAR SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA
ARQUITETURA E DO URBANISMO.
159
A NUCLEAÇÃO COMO FORMA DE EXPANSÃO DA RESIDÊNCIA EM ARQUITETURA E URBANISMO E
ENGENHARIA
160
A PRESENÇA DAS ARQUITETAS NAS PUBLICAÇÕES ESPECIALIZADAS DE ARQUITETURA E URBANISMO
161
MIDIATECA DA FAU/UFRJ UMA COLEÇÃO E SUAS LEITURAS
162
DESENHO URBANO COLABORATIVO GUIA ESTRATÉGICO PARA O URBANISTA NA ERA DAS NOVAS
TECNOLOGIAS
163
REFLEXÕES SOBRE O ESCRITÓRIO MODELO PERSPECTIVA E A ATUAÇÃO NO PROJETO “ESCOLA QUE
QUEREMOS”
164
DO POSITIVISMO AO LUDISMO ARQUITETURA COMO PROJETO EDUCATIVO EM ERECHIM
165
ARQUITETURA E URBANISMO EM EDUCAÇÃO. A APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES,
UMA DISCUSSÃO FÍSICO-AMBIENTAL COM DUAS VERTENTES: OS ESPAÇOS DA ESCOLA E OS DE
VIZINHANÇA
166
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TRABALHO PARTICIPATIVO NA OCUPAÇÃO QUILOMBO MANOEL FAUSTINO
167
DA CIDADE À CASA: AS PROPOSIÇÕES MODERNISTAS DE BRASÍLIA SOB A ESFERA CRÍTICA
168
CIDADE, UNIVERSIDADE E SOCIEDADE
169
REPENSANDO A INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR EM ARQUITETURA E URBANISMO: REDE
INTERNACIONAL DE PESQUISA EM A&U (BRASIL - COLÔMBIA - BOLÍVIA - PORTUGAL - ESPANHA –
ITÁLIA)
169Disturorbit. Nos non poernum in
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