Sumário
1. Getting Started ............................................................................................ 3
2. Aprendendo a Relaxar ................................................................................. 5
2.1 Mude a origem de sua voz ........................................................................ 6
2.2 Relaxe seu rosto ........................................................................................ 7
3. Aprendendo a “cantar” o inglês ................................................................... 8
3.1 Ênfase (Stress)........................................................................................... 8
3.2 Ritmo (Rhythm)....................................................................................... 10
3.3 Entonação (Intonation) ........................................................................... 13
4. Linking and Reductions (Conexões e Reduções)......................................... 15
5. International Phonetic Alphabet (Alfabeto Fonético Internacional) ........... 17
6. Hora de Praticar ......................................................................................... 19
Sobre o Autor................................................................................................... 20
1. Getting Started
Imagine que você e alguns amigos estão em um hotel nos Estados
Unidos e vão pedir uma pizza de bacon pelo telefone. Você tenta falar “bacon”
da mesma forma que falamos aqui no Brasil, mas o atendente não entende de
jeito nenhum. Você pede a seu colega que ele olhe a pronúncia correta no
Google, mas a internet dele está bem lenta e você precisa se virar com essa
pronúncia.
Essa história é real e eu só acreditei porque estava presente no
momento. Rimos muito depois da ligação de quase 15 minutos tentando se
comunicar pelo celular, mas a verdade é que estávamos bem confusos com o
fato de que o atendente não nos entendeu. Para nós, a pronúncia de “bacon”
em inglês era muito parecida com o que a gente já estava falando naquele
momento, mas hoje, 5 anos depois, eu consigo entender a diferença entre o
que a gente estava falando e a pronúncia correta.
Não estou defendendo que devemos falar como nativos, sem
sotaque nenhum. Sempre teremos nosso sotaque de brasileiros e não há nada
de ruim nisso. O importante é se comunicar bem, sem que a outra pessoa
precise te pedir para repetir o que você acabou de dizer várias vezes. Mas o
aprendizado é contínuo, então não tem problema nenhum em errarmos a
pronúncia de vez em quando. Isso acontece.
É certo que, como em todo lugar do mundo, existe gente maleducada, mas vale saber que em 99% dos casos a outra pessoa não vai te julgar
por isso. Pelo contrário, geralmente eles são muitos solícitos.
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Quanto melhor sua pronúncia, melhor também será seu listening (capacidade
de compreensão), e vice-versa. Por isso, coloque na sua rotina diária
assistir/ouvir Netflix, YouTube, filmes, podcasts, rádios americanas, ou
qualquer outra fonte, contanto que você goste.
Dito isso, vamos ao que interessa! Neste e-book te mostrarei algumas técnicas
que me ajudam até hoje a melhorar minha pronúncia da língua inglesa.
Procurei colocar aqui tudo o que tive dificuldade de encontrar na internet ao
longo dos anos estudando inglês. Portanto, espero que você possa economizar
muito tempo de pesquisa. Aproveite!
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2. Aprendendo a Relaxar
Você já tentou falar inglês e percebeu que, após certo tempo, a
musculatura ao redor de sua boca estava tensa ou cansada? Isto é bem comum
tanto em pessoas que estão iniciando a falar, como para quem já fala inglês a
certo tempo. Acredito que isto ocorra porque tentamos nos esforçar ao
máximo para produzir um som de qualidade e, por consequência, sermos
compreendidos.
Contudo, os falantes nativos de inglês não tencionam a
musculatura da face da mesma forma que muitos de nós durante a fala e, por
isso, quando falamos usando mais essa musculatura, eles têm mais dificuldade
de nos compreender. Ou seja, todo aquele esforço feito para ser
compreendido, muitas vezes tem o resultado contrário.
Obviamente, se você não utilizar os músculos da boca, o som não
sairá. O que quero enfatizar aqui é que o excesso de tensão de nossa
musculatura facial provoca um desconforto para que está falando, além de
dificultar a comunicação com um nativo.
Se você consegue ter uma conversa de 20 minutos sem sentir
desconforto algum na musculatura facial, significa que está no caminho certo.
Caso contrário, você vai aprender algumas técnicas, neste capítulo, para ajudar
a resolver este problema.
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2.1 Mude a origem de sua voz
Nossa voz tem origem da vibração de nossas cordas vocais, não
dos nossos músculos da face. Coloque seus dedos no seu pescoço e fale
alguma coisa. Sentiu vibrar? É justamente daí que nossa voz é produzida. O ar
sai de nossos pulmões e faz vibrar as cordas vocais, produzindo ondas sonoras
que são transmitidas pela nossa boca.
Perceba que no processo de produção da voz, a musculatura ao
redor da boca serve principalmente para articular as palavras. O fato de
tencionar demais esses músculos não ajuda em nada na sua pronúncia, pelo
contrário.
Agora que você tem consciência disso, quero que você faça duas
coisas simples:
a)
Observe nativos da língua inglesa falando em filmes, YouTube, séries e
perceba como eles movem a boca somente o necessário para a voz sair.
Esse é um conceito difícil de colocar em palavras, mas com o tempo e as
observações dos vídeos você vai perceber.
a)
Após a observação do item anterior, concentre-se em apenas uma frase
dita pelo falante e imite-o com exatidão, tentando relaxar a musculatura
da face (falar na frente do espelho ou gravar-se falando ajuda a encontrar
os erros mais facilmente). Inicialmente, possa ser que você precise ouvir e
repetir a mesma frase no mínimo 8 vezes, para que consiga repetir de
forma natural. Isso é completamente normal. Quando se trata de English
Speaking, é preciso muita paciência e persistência.
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Continue praticando repetir frases aleatórias do seu seriado ou
filme preferido com a atenção focada na região de sua garganta, desde as
cordas vocais até a boca, tentando retirar qualquer tensão desnecessária para
a produção do som.
2.2 Relaxe seu rosto
Inicialmente, mesmo depois de criar consciência da origem da voz,
você ainda vai apresentar tensões desnecessárias na região da face sem
perceber. Para saber se você pode relaxar ainda mais, massageie suavemente
a musculatura do maxilar, da bochecha até a região abaixo dos olhos com a
ponta dos dedos. Caso sinta que a região estava tensa, é sinal que precisa
praticar mais a repetição das frases do item anterior.
É comum ver pessoas investindo muito tempo em buscas de dicas
de pronúncia, quando na verdade, o simples fato de relaxar completamente a
musculatura facial ajuda bastante na sua comunicação em inglês.
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3. Aprendendo a “cantar” o inglês
Assim como uma música, todas as línguas têm aspectos musicais
atrelados a sua pronúncia, como ritmo, entonação e ênfase de palavras ou
frases. Um erro bastante comum dos brasileiros ao falar inglês é adaptar as
palavras e frases em inglês ao ritmo, entonação e ênfase do português.
“Cantar” o inglês é se adaptar ao que eu chamo de “melodia” da
língua
inglesa.
Essa
melodia é composta
principalmente
por
três
características: ênfase (ou stress), ritmo (ou rhythm) e entonação (ou
intonation). A seguir, vamos explorar essas três características que são de
fundamental importância para a aquisição da fluência.
3.1 Ênfase (Stress)
O stress consiste basicamente na sílaba mais forte de uma palavra
ou na palavra mais forte de uma frase. Para facilitar o entendimento, vou
dividir a explicação do stress em word stress e sentence stress.
a)
Word stress
Word stress nada mais é do que a sílaba tônica (a sílaba mais forte) de uma
palavra. Por exemplo:
Computer
Begin
Keyboard
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Você vai notar que as sílabas destacadas em negrito são ditas com
uma ênfase maior. E sim, se você enfatizar a sílaba errada, a pronúncia estará
errada e, a depender da palavra, seu colega estrangeiro pode não te entender.
Em certas ocasiões, a ênfase na sílaba errada pode até mudar o
significado da palavra, como no exemplo a seguir.
He holds the world record in three different sports.
(Ele detém o recorde mundial em três esportes diferentes).
Ana needs to record her TV show.
(Ana precisa gravar seu programa de TV).
A palavra record mudou de significado simplesmente pelo fato de
mudar a sílaba tônica. Na primeira frase o significado de record é recorde,
quando na segunda frase o significado é gravar.
Na maioria dos casos, é preciso decorar qual sílaba é a sílaba
tônica da palavra, e isso é adquirido com o tempo. Não se preocupe em errar
aqui, mas fique atento ao word stress enquanto assiste algum filme ou seriado.
Nosso ouvido fica cada vez mais sensível a esse tipo de ênfase a partir do
momento que a gente se atenta a eles.
a)
Sentence stress
As sentence stress são palavras ditas com maior ênfase em uma determinada
frase, a fim de enfatizar a palavra em questão. Por exemplo, a frase “I wanna
drive a red Ferrari” pode ter vários significados a depender da palavra
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que é enfatizada. No exemplo a seguir, leia cada frase enfatizando mais a
palavra em negrito.
I.
I wanna drive a red Ferrari.
II.
I wanna drive a red Ferrari.
III. I wanna drive a red Ferrari.
IV. I wanna drive a red Ferrari.
O sentido principal de cada frase é descrito a seguir:
I.
EU quero dirigir uma Ferrari vermelha. Não é ele nem ela. EU quero dirigir.
II.
Eu quero DIRIGIR uma Ferrari vermelha. Não quero possuir ou comprar.
Quero DIRIGIR).
III. Eu quero dirigir uma Ferrari VERMELHA. Não é amarela, nem preta.
VERMELHA.
IV. Eu quero dirigir uma FERRARI vermelha. Não um Gol vermelho.
Dessa forma, atente-se também ao sentence stress, porque, assim
como o word stress, pode causar confusão no entendimento do inglês pelo seu
colega estrangeiro.
Uma forma de praticar o sentence stress é pegar uma frase
qualquer e mudar o significado dela, através da mudança da palavra
enfatizada.
3.2 Ritmo (Rhythm)
Você provavelmente já percebeu em alguma conversa com um falante nativo
ou assistindo um filme ou seriado, que algumas palavras que eram para
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serem ditas aparentemente não foram ditas. Das duas uma: ou a palavra foi
suprimida da frase, ou ela foi dita tão rápida que você nem percebeu. Por
exemplo, na frase “Did you really like that? ”, o personagem pode omitir
completamente o “Did”, em uma conversa informal, ou pode falar de forma
que você quase não o perceba. Isso pode ser explicado pelo ritmo da língua
inglesa.
Em uma determinada frase, a tonalidade, volume e duração das
palavras podem aumentar e diminuir várias vezes, a fim de enfatizar as
palavras mais importantes da frase.
Muitas vezes, para ser entendido por um falante nativo, você só
precisa se preocupar em pronunciar bem as palavras mais importantes de uma
frase. O restante das palavras você pode falar rápido e com um volume mais
baixo, que o estrangeiro vai te entender.
Quando morei nos Estados Unidos, aprendi essa técnica no dia-adia. Percebi que às vezes, quando me enrolava em algumas palavras, as
pessoas ainda entendiam, porque eu estava falando as palavras principais (das
frases) corretamente. Após essa descoberta, passei a fazer alguns testes com
uns amigos americanos e o resultado foi o seguinte:
Na frase “What would you like to eat?” (O que você gostaria de
comer?), eu sabia que as palavras em negrito eram as mais importantes da
frase e por isso pronunciava da seguinte maneira: “Whad’u like to eat?”. Eu
praticamente engoli o “would” e, mesmo assim, isso funcionou muito bem.
Isso é apenas um exemplo básico, mas desde então, passei a observar isso
acontecendo em quase todas as frases que eles falavam.
Os exercícios a seguir ajudam a criar uma noção do que é o ritmo
da língua inglesa.
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No exercício abaixo, pronuncie os números escritos com volumes e
tons neutros (sem nenhum tipo de ênfase), mas enfatize os números caso eles
estejam em negrito (apenas aumente um pouco o volume de sua voz, sem
pausar). As frases de cada linha devem ser ditas sem pausas, como se fossem
apenas uma palavra.
Exemplo 1 – Uma palavra enfatizada.
Five, six.
Four, five, six.
Three, four, five, six.
Two, three, four, five, six.
One, two, three, four, five, six.
Exemplo 2 – Duas palavras enfatizadas.
Three, four, five, six.
Two, three, four, five, six.
One, two, three, four, five, six.
Deu para perceber o que é o ritmo do inglês? Fique atento nos
próximos filmes e séries que for assistir. Separe uma frase dita e escute ela
repetidas vezes até conseguir “sentir” o ritmo daquela frase.
Se sentir dificuldades em sentir o ritmo, no início, reduza a
velocidade do vídeo pela metade (no YouTube é possível reduzir a velocidade
dos vídeos).
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É necessária muita prática, muita repetição, para masterizar o
ritmo do inglês, mas uma vez que nosso ouvido consegue adquirir essa
sensibilidade, nossa comunicação melhora muito.
3.3 Entonação (Intonation)
Quando você faz uma pergunta de sim ou não, a sílaba tônica da
última palavra de sua pergunta deve aumentar de volume, com relação às
outras palavras, como mostram os exemplos a seguir:
Are you hungry?
Did you go to the party?
Este é a chamada Rising intonation e serve justamente para avisar
à outra pessoa da conversa que ela deve responder yes ou no.
A entonação descreve como a voz aumenta ou diminui de volume
em uma fala. Além da rising intonation, existe também a falling intonation:
Falling intonation é o oposto da rising intonation, ou seja, caso se
trate de uma pergunta, o volume da voz diminuirá na sílaba mais forte da
última palavra, conforme exemplos a seguir:
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What time did you get hungry?
How was the party?
Existem outras regras sobre a entonação, mas não vou colocar
aqui para não te assustar com muita teoria. O importante aqui é se atentar de
que não adianta apenas ter um bom vocabulário e saber montar as frases; é
preciso também saber “cantar” o inglês, para conseguir se comunicar
efetivamente. E nada melhor do que praticar bastante para conseguir
internalizar esses conceitos.
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4. Linking and Reductions (Conexões e Reduções)
Você pode ter ouvido falar que os falantes nativos de língua
inglesa falam uma frase de uma vez, como se fosse uma palavra só. Eles não
gostam de pausas entre as palavras (apenas quando há alguma pontuação no
meio do caminho). Essa foi uma das primeiras coisas que aprendi quando
comecei a estudar inglês, mas demorei um certo tempo para entender que
essa conexão entre as palavras na maioria das vezes deve ser bem suave. E
para que esses sons entre as palavras soem de forma suave, muitas letras
podem até mudar de pronúncia para “encaixar” melhor na palavra seguinte.
Deixe-me explicar melhor:
Na frase “I appreciate it” (eu agradeço), o último “e” da palavra
appreciate desaparece, para que o “t” possa encaixar melhor na palavra
seguinte e para que a pronúncia da frase completa soe de forma contínua e
suave. Dessa forma a pronúncia fica “I_appreciat_it”. Observe também que o
“t” do appreciat soa como o nosso “r” (como na palavra prato).
O objetivo desta e várias outras reduções é facilitar a conexão
entre palavras, e consequentemente, a comunicação verbal. Algumas conexões
mais utilizadas no dia-a-dia são:
“fer” ao invés de “for”:
A frase “I’ve been waiting for you” é pronunciada “I’ve been
waiting fer you”.
Neste caso, não houve uma redução, mas uma mudança de
pronuncia, a fim de suavizar a conexão entre as palavras for e you.
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“â” ao invés de “of”
A frase “some of my friends are crazy” é pronunciada
“som_â_ma_friends_r_crazy”
Percebe-se que a ênfase da frase está nas palavras “some”,
“friends” e “crazy”. O restante das palavras soa com um volume mais baixo e
com uma velocidade mais rápida.
“What are you doing” vira “Watcha doin”
“How is it going” vira “How zi goin”
E assim por diante.
Meu objetivo aqui não é te mostrar todos os casos de redução,
caso contrário esse e-book teria mais de 100 páginas. Quero que você tenha
consciência da existência e da importância das reduções no desenvolvimento
de sua fluência em inglês.
Muita gente pode pensar “Mas será que isso não é informal
demais?”, ou ainda “E se eu precisar fazer uma entrevista de emprego, posso
falar assim?”. De fato, muitas reduções tornam a conversa informal, mas na
maior parte dos casos, se você não utilizar algumas reduções e outras dicas
deste e-book, você corre o risco de soar como um robô e tornar a conversa
mais “travada” e, por vezes, difícil de entender.
Convido você a assistir reportagens ou qualquer outro conteúdo
de linguagem formal, no YouTube ou em outro lugar. Você vai perceber que as
reduções ocorrem para a maioria dos casos. No fim das contas, aprender a
utilizar as reduções é necessário para melhorar sua fluência.
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5. International
Phonetic
Alphabet
(Alfabeto
Fonético
Internacional)
O International Phonetic Alphabet (IPA) é um alfabeto
internacional que descreve o som do inglês em palavras; é uma transcrição
fonética da língua.
Não é necessário aprender o IPA para aprender a falar inglês bem.
Porém, ele é uma ferramenta que ajuda a te dar independência nos seus
estudos. Sempre que quiser saber a pronúncia de alguma palavra, basta olhar
em algum dicionário que tenha a transcrição do som em IPA e saberá a
pronúncia sem precisar ouvir alguém falando. Eu gosto de usar o dicionário
EN/PT Dicionary, por ser um dicionário que funciona off-line e porque tem a
descrição em IPA, mas existem vários outros gratuitos que também são muito
bons.
O IPA é um alfabeto muito intuitivo, apesar de parecer um bicho
de sete cabeças. A melhor forma de estudar pronúncia é praticar ouvindo
FRASES (não palavras soltas) em inglês com a transcrição em IPA e com a
transcrição em inglês. No início, você vai sentir dificuldades para entender o
IPA, mas à medida que for praticando, vai se familiarizar com aqueles símbolos
malucos.
Existem na internet várias tabelas com todos os símbolos do IPA,
com exemplos de palavras com aquele som, mas eu não recomendo que
ninguém estude dessa forma, porque além de ser cansativo é chato. Se estudar
inglês está chato para você, com certeza você está fazendo algo de errado.
Estudar inglês deve ser sempre divertido e agradável.
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Como exemplo de uma palavra em IPA, temos a palavra
“Facebook”, cujo correspondente no IPA é /ˈfeɪs.bʊk/. Você pode não saber
nada de IPA, mas só de olhar a transcrição e ouvir a pronúncia no Google
Translate, você percebe que o IPA não é um bicho de sete cabeças. Perceba que
as sílabas da palavra são divididas por um ponto e que a sílaba tônica da
palavra é antecedida por um apóstrofo. No caso de /ˈfeɪs.bʊk/, a sílaba tônica é
a destacada em negrito.
Um erro bastante comum dos brasileiros é pronunciar Facebook
na forma /ˈfeɪ.sɪ.ˈbuːkɪ/, cuja transcrição fonética no português seria algo do
tipo [Feici buki].
Você poderia então me perguntar “Igor, por que a gente não
estuda a pronúncia do inglês pela transcrição fonética do português, ao invés
de aprender esse tal de IPA?”. A resposta é porque alguns sons do inglês não
existem no português (o som do TH, por exemplo) e, por isso, não teria como
fazer uma transcrição fonética para o português corretamente. Outro motivo é
que o mundo inteiro utiliza o IPA, sendo possível consultar qualquer palavra em
inglês em diversos dicionários, como falei anteriormente.
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6. Hora de Praticar
Agora que você sabe as principais características e macetes sobre
pronúncia, é hora de colocar em prática todas as dicas ensinadas aqui. Quando
o assunto é pronúncia, o conhecimento teórico representa apenas 20% do que
você precisa para se comunicar melhor. Os outros 80% é com você!
Pegue uma frase qualquer dita em inglês por um falante nativo e
escute ela várias vezes, over and over, até que você internalize todos os
conceitos ensinados aqui. Escute e repita várias vezes.
Pratique muito, até que você possa falar corretamente as frases
sem fazer esforço e respeitando a melodia do inglês. Enxergue a pronúncia do
inglês como uma música que deve ser cantada de forma ritmada, com ênfase
nas palavras corretas e seu inglês vai dar um salto de qualidade rumo à
fluência.
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Sobre o Autor
Fundador da Easy Pronúncia, Igor
Augusto Alves Dias é de Aracaju/SE e
tem oito anos de experiência com o
inglês. Morou nos Estados Unidos por
1 ano e meio, onde estudou inglês e
engenharia civil na University of
Evansville.
Hoje,
formado
em
engenharia civil pela Universidade
Federal de Sergipe, se dedica a ensinar
@easypronuncia
a pronúncia da língua inglesa de forma
Easy Pronúncia
a ajudar as pessoas que já têm algum
conhecimento na língua, mas ainda
sentem dificuldades ao se comunicar.
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