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2018, VII Semana da Licenciatura em História IFG
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As tragédias de Sêneca são denominadas peças de leitura. O teatro é representado como um texto literário. Estas são escritas para a leitura e para a declamação do que uma representação propriamente dita, como supõe alguns especialistas. São inspiradas nos modelos gregos e em Eurípedes. Entretanto suas peças apresentam traços distintivos, pois para o autor a influência dos deuses deve ser moderada. Escrita por volta de 61 d.C em 1179 versos, os personagens são Hécuba, Taltíbio, Pirro, Agamêmnon, Calcante, Andrômaca, um ancião e o coro das troianas. Nosso objetivo é analisar o conceito de memórias e narrativas presentes nesta obra e como isto refletiu nos aspectos políticos da sociedade romana.
Moringa - Artes do Espetáculo, 2019
Resumo: O ponto central do artigo é a memória e o que dela se projeta como narrativa na construção dramatúrgica de Nelson Rodrigues, Carlos Alberto Soffredini e Luís Alberto de Abreu. Por meio do processo de reconstrução fabular, uma certa ideia de tragicidade que se alinha à noção sustentada na modernidade será consolidada. Os três autores e as peças aqui dispostas estão ligados a um processo memorialístico fragmentado de constituição da narrativa e, nesses casos, representação de um aspecto trágico do homem moderno.
Polley evidencia a natureza aberta do trabalho que nos propõe. A montagem mostra a chegada de seu pai, Michael, ao estúdio onde irá gravar, sob a direção de Polley, o áudio em que narra sua própria crônica dos eventos familiares que conduzem o filme. A sequência também nos mostra a preparação para gravar as entrevistas com os irmãos da diretora. Ficam registradas as dúvidas do pai quanto aos métodos de direção da filha, bem como o nervosismo bem-humorado dos irmãos que se encontram na inusitada situação de serem objetos da investigação da caçula da família.
Este é um projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Revista Mulemba, 2022
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre o tempo e os narradores no romance Entre as Memórias Silenciadas, de Ungulani Ba Ka Khosa (2013). Deste modo, identificam-se três narradores: o narrador griôt, relacionado a personagens que falam de um tempo suspenso e passado, como o Velho Tomás e a matriarca da família Chibindzi; o narrador testemunho, que se apresenta no tempo presente; como a voz de Gil, mas não apenas a dele, um dos detidos no campo de reeducação no Niassa; e o narrador letrado, que perpassa todo o romance e transita por diferentes épocas e espaços, costurando pontes e reflexões sobre o conjunto da narrativa. Assim, na trama dos tempos, os narradores de Entre as memórias silen- ciadas se intercalam para iluminar polifônicas versões que questionam a monofonia da história oficial. Para dar conta desta análise, foram mobilizados teóricos como Amadou Hampâté Bâ, Mikhail Bakhtin e Paul Ricoeur, entre outros. Estudos críticos, em especial os de Rita Chaves, Márcio Seligmann-Silva e Vanessa Teixeira, também contribuíram para esta pesquisa.
Resumo: O presente artigo possui como objetivo apresentar duas situações de protagonismo Terena na luta pela terra ao longo do século XX e historiar o movimento Terena em defesa de seus direitos. A metodologia utilizada foi à história oral e a etnografia (trabalho de campo), portanto um diálogo entre a História Indígena e a Antropologia. Os resultados apresentados foram de intensa movimentação dos indígenas para recuperação de seus territórios tradicionais. As duas situações reivindicativas em destaque demonstram que essa etnia e seus "guerreiros" (autodenominação dos homens que vão para frente dos embates com os fazendeiros) estão dispostos a retomar seus territórios, ao menos esses dos quais não se apartaram, para dar continuidade ao seu jeito de ser Terena. Os Terena atuais, pelo que pudemos perceber, foi tomando consciência de seu lugar social na sociedade brasileira. A partir desse movimento foram traçando novas estratégias políticas para ocupar novos espaços sócio-políticos. A arte da dissimulação faz parte do conjunto de táticas de negociação dos Terena e é amplamente utilizada pelas lideranças. Essas costumam concordar e aceitar as propostas que lhes são feitas em espaços não-indígenas de poder. Muitas vezes se comprometem a desenvolver as atividades propostas que lhes são favoráveis. Ou seja, concordam e se propõem a executar as atividades desde que sua população o aceite. Entretanto, se o grupo de apoio na aldeia discordar dos encaminhamentos propostos, simplesmente engaveta o projeto e suas ações.
LIMEIRA-DASILVA, V.R.; MEDEIROS, L.G., 2016
We dialogued with and discussed the memory of older countryside women from Paraiba and Rio Grande do Norte (Brazil) about death and its representations in burial rituals in the first and beginning of the second half of the 20th century. We noted from the narratives of memories, places and social roles towards death, especially in the care rituals of the bodies, the funeral and the work of mourning. We show the construction of sociabilities around the death that involved forged attitudes toward life itself, understanding that death in this period could be represented as a strange break or with a continuous familiarity.
A morte é um tema que unifica as Troades de Sêneca. A queda e o saque da grande cidade determinam seu fim. A peça teatral inicia-se com o lamento de Hécuba, rainha troiana sobre o seu destino e o de Tróia. (1-65). Um coro das troianas acompanha a destruição da cidade e a morte de Príamo e de Heitor(67-162). No primeiro episódio (164-408), Taltíbio, relata o aparecimento da sombra de Aquiles com o seu pedido: o sangue de Políxena pela mão de Pirro. Calcante, o adivinho delibera a favor da morte não só de Políxena, mas também do sacrifício de Astíanax (filho de Heitor e Andrômaca), conforme as indicações que recebem dos fados. As tragédias senequianas não eram destinadas a um grande público. Elas foram apresentadas aos leitores-ouvintes da aula imperial durante as sessões de recitações e círculos literários.
Entre as ações realizadas no projeto de pesquisa e extensão "Abrigos da memória na região de Brasília" interpretamos impactos de processos histórico-culturais nesta cidade, na (re) criação de identidades de trabalhadores (as), entre elas costureiras ambulantes, moradores Kalunga, de Cavalcante-Go, assim como de estudantes angolanos na Universidade de Brasília-UnB. Utilizamos os recursos da história oral e da fotografia para registrar e ampliar relações sociais nos processos de construção da memória e poderes, que emergem a partir das interações que são construídas entre nós e os/as entrevistados/as. Através do diálogo entre essas oralidades/fotos, podemos criar outras versões da história, movimentando identidades, negociando interesses e projetos de (re) apropriação de tempos e espaços. Neste artigo nos propomos a interpretar experiências envolvidas no planejamento, na organização e participação na oficina "Memória e Cidadania Cultural" na VIII Semana de Extensão 1 , pela equipe desse projeto de pesquisa, também apoiado pelo Decanato de Extensão-UnB, oficina com a qual procuramos promover interação entre produção de conhecimento e conquista da cidadania, na ampliação de percepções e concepções acerca de diversas culturas, por meio da oralidade e da expressão corporal. Além da equipe desse projeto, essa atividade dessa semana de extensão contou com a presença de oito alunos de graduação e pós-graduação da UnB e 11 jovens remanescentes quilombolas, moradores da comunidade Kalunga no município de Cavalcante Goiás 2. Presença está que foi crucial nos diálogos entabulados no transcorrer desta já referida.
Resumo: Projeto de estudo das narrativas que revelam um modo de vender a "cultura", em Feira de Santana, e que registra, ao mesmo tempo, um modo de esquecer uma cidade mais sertaneja e um modo de lembrar de uma comunidade que vem se transformando ao longo do tempo, por ter vindo de uma origem plural, das feiras livres. Ao vender gados/produtos, vende-se também um jeito de viver. Cada um, ao fazer a propaganda, defende valores, uma cultura, um modo de produzir conhecimento. Nesse lugar praticado (CERTEAU, 1994), desenvolve-se um conflito entre os que ainda podem ser caracterizados como pertencentes à cultura sertaneja, que usam as oralidades como principal mecanismo de socialização da sua visão de mundo, e os que anseiam por uma Feira 'civilizada', antenada com as mais diversas tecnologias de marketing. Palavras-Chave: narrativa; memória; esquecimento; modo de vender; lugar praticado
patrimônio e memória: narratividade, rememoração , reminiscência, 2019
Abordaremos, nesse capítulo, as distinções teóricas entre os conceitos de recordação (Aleida Assmann), rememoração (Walter Benjamin) e reminiscência (Aristóteles) no sentido de iluminar a leitura de La vie de Mémoire (2002), do poeta, romancista e ensaísta quebequense Pierre Ouellet, e de Quase Memória (1995) do escritor brasileiro Carlos Heitor Cony, os quais serão lidos como romances de filiação, ou seja, como narrativas em que os filhos-através de recordações, rememorações e reminiscências-avaliam o legado memorial de seus pais. La vie de mémoire é, no dizer de seu autor, uma narrativa "onde o passado e o presente se encontram na deriva dos continentes do tempo". Quase memória mescla em sua constituição memória e ficção, uma vez que o narrador, a partir do cotidiano, revisita a trajetória de vida do pai e preenche as lacunas encontradas com elementos ficcionais, onde personagens reais e irreais se misturam no decorrer do enredo. As duas narrativas de filiação remetem à questão fulcral da memória que é a de permitir que acontecimentos do passado sejam ressignificados no presente, auxiliando os filhos a melhor entenderem a si mesmos, assim como suas relações com seus progenitores. APRESENTAÇÃO Pierre Ouellet (1950) é romancista, poeta, ensaísta e professor aposentado da Université du Québec à Montréal. Organizou numerosos coletivos versando sobre teoria literária e a semiótica e, sobretudo, acerca de questões ligadas à memória, ao exílio e às migrações. Sua incansável produção intelectual que inclui mais de 40 livros, mereceu vários prêmios como o prestigioso Prix du Gouverneur Général du Canada., na categoria ensaios. É membro da Société Royale du Canada e da Academia de Letras do Quebec, além de dirigir a revista Les écrits.
2019
India. Studies in the History of an Idea, 2005
Brathair 23 (1), 2023, 2023
Academia - Revista da Academia Angolana de Letras, 2023
Research and Reviews: Journal of Microbiology and Biotechnology, 2014
Caderno CRH, 2024
Ases VI. International Scientific Research Conference, 2023
Fake News, Paid News and Media Trial, 2018
RSC Advances, 2015
Psiquis Revista De Psiquiatria Psicologia Medica Y Psicosomatica, 1992
Globalization and Institutions
Indonesian Journal of Urology, 2022
Contact Dermatitis, 1990
Saúde e Sociedade, 2009