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O Diário, 2012
Quando passam 38 anos sobre o 25 de Abril de 1974, concluímos a publicação de três artigos sobre esse momento fundamental da nossa história, que continua bem presente.
2023
A pesquisa procura analisar a trajetória da Editorial Vitória Limitada entre 1944 e 1964, principal empreitada editorial da história do PCB (Partido Comunista do Brasil). Esse período compreende da legalidade do partido nos anos 1940 até o Golpe Civil-Militar de 1964. Inicia analisando o surgimento da editora e os agentes envolvidos em sua consolidação nos anos 1940, sua estrutura de distribuidoras e livrarias, abordando posteriormente a circulação de seus livros pelo Brasil, por meio do reembolso postal, e pelo espaço transatlântico, com a chegada de suas edições em Portugal. Posteriormente, a análise tem como foco o catálogo da editora por meio do design gráfico de suas capas e outros paratextos, considerando dois momentos distintos: o período stalinista de 1944 até 1956 e o período da desestalinização de 1956 até 1964. Enfim, busca-se compreender a relação entre linha editorial e linha política partidária e o papel da editora na difusão da literatura marxista no Brasil. This thesis aims to analyze the trajectory of Editorial Vitória Limitada, the main enterprise in the history of the Brazilian Communist Party (PCB) in the publishing field between 1944 and 1964. This period goes from the lawfulness of the party in the 1940s to the civil-military coup in 1964. It starts by analyzing the inception of the publishing house and the agents involved in its consolidation in the 40s, its network of distributors and bookstores, and later approaching its books distribution around Brazil via postal reimbursement and in the transatlantic space, culminating in its arrival in Portugal. Later on, the analysis focuses on the publishing house’s catalog from the perspective of their books’ graphic design and paratext, considering two different moments: the Stalinist period (1944-1956) and the de-Stalinization period (1956-1964). Ultimately, the objective is to understand the relation between the editorial line and the proponent political line and the role of this publishing house in the diffusion of Marxist literature in Brazil.
2002
O Colégio Militar de Curitiba foi um instrumento, dentro da instituição militar, que visava à reprodução e à permanência de um "status" conseguido pelo Exército, como fator de unidade nacional, por meio da formação de indivíduos para a sociedade civil. Esse trabalho de pesquisa foi possível pela quantidade de fontes, que podem ser consultadas livremente, no Colégio Militar de Curitiba, escritas - manuais, boletins, sindicâncias e atas de reuniões (muitas ainda inexploradas por historiadores, por haver a necessidade de interpretar suas fontes e se inteirar do jargão militar contido na documentação, e que exprime a cultura militar brasileira).
Mélanges de la Casa de Velázquez, 2024
No ano em que passam 50 anos sobre o 25 de Abril, João Céu e Silva, historiador e jornalista, oferece-nos um ensaio que se destina tanto a especialistas de várias área das ciências sociais e humanas – estudos políticos, ciências militares, história contemporânea e das ideias, jornalismo, etc. –, como ao público em geral. Um dos méritos deste livro está nesta flexibilidade, na clareza da escrita, na explicação breve de datas e episódios, na diversidade da bibliografia que o autor consultou e nas entrevistas a individualidades que fizeram a Revolução Portuguesa de 1974-75 ou que sobre ela têm pensado. João Céu e Silva investigou, interpretou, recorreu a fontes escritas mas também orais, a depoimentos de, entre outros, António Ramalho Eanes, José Manuel Barroso, Jaime Nogueira Pinto e Fernando Rosas, cada um com a sua própria visão dos sucessos e insucessos de Spínola e da própria Revolução dos Cravos. A problematização de tudo é, aliás, uma marca dos livros de Céu e Silva, o que muito os enriquece e lhes dá atualidade e perenidade. O General Que Começou o 25 de Abril Dois Meses Antes dos Capitães não destoa em qualidade de outros livros do autor, como 1961 – O Ano Que Mudou Portugal e 1975 – O ano do Furacão Revolucionário. Com 30 capítulos, que valem em si mesmos mas também enquanto conjunto, é uma obra que resgata do esquecimento a obra de António de Spínola Portugal e o Futuro e vem enriquecer a caudalosa bibliografia sobre o 25 de Abril. [...] Não sabemos como seria o Portugal de António de Spínola, que fez a sua história e fez História, em parte sozinho e em parte acompanhado, sobretudo, por quem o seguia convictamente ou o quis instrumentalizar; resta-nos pensar como poderia ter sido o Portugal de Spínola e como é o país que temos. Um livro (Portugal e o Futuro) que foi “enclausurado” (p. 296), como afirmou Ramalho Eanes a João Céu e Silva, está agora de novo aberto, para que, se quisermos, possamos continuar a abri-lo e a avançar para a interpretação dos erros e das virtudes que nele se encerram (que são os enganos e os sucessos do homem que o escreveu).
Abril – NEPA / UFF
O estudo focaliza as estratégias adotadas pelo narrador para narrar o vivido na obra O livro dos guerrilheiros – 2º volume da Trilogia De rios velhos e guerrilheiros (2009), de Luandino Vieira. Parte da hipótese de que o ato de narrar o vivido, proposto pelo narrador, pode ser pensado como um tipo de “escrita de si”, na perspectiva de Judith Butler, por meio da qual ele se institui como um sujeito reflexivo, que conta sua história e a dos guerrilheiros imbuído de um valor ético que envolve um compromisso consigo mesmo, com o outro e com a história de Angola.
Informação & Sociedade: Estudos, 2020
A censura sempre está presente em governos autoritários e na Ditadura Militar brasileira ela serviu como meio de perseguição aos livros. A censura moral era feita, principalmente, pela Divisão de Censura e Diversões Públicas e a censura política realizada após a publicação dos livros, devido à falta de previsão legal. O presente trabalho buscou identificar e analisar os casos de censura moral e política na cidade de Brasília, a partir de uma pesquisa exploratória e descritiva de natureza quali-quantitativa, com pesquisa documental feita em arquivos, nos materiais gerados pelos órgãos repressores e com a realização de entrevista e envio de questionários a pessoas que presenciaram ou vivenciaram casos de censura. Foram identificados vários casos de apreensão de livros, ocorridos desde o início do regime militar, com destaque para a queima de livros por bombeiros do Distrito Federal. A repressão aos livros em Brasília foi intensa e constante, chegando a torturar fisicamente um editor l...
Almanack Braziliense, 2010
Cipriano José Barata de Almeida (1762-1838), baiano de nascimento, é uma das mais notáveis figuras da vida social e política luso-brasileira de fins do século XVIII e primeiras décadas do século XIX. Seu nome aparece em diferentes fontes vinculadas à contestação da ordem do antigo regime desde que, em 1788, fora acusado de heresia em processo do Santo Ofício enquanto estudava Medicina em Coimbra. Mais tarde é acusado de inconfidente quando da abertura de devassa atinente ao movimento baiano de 1798. Anos depois, já na era do liberalismo político, foi eleito Deputado pela província da Bahia para a constituinte de Lisboa. Eleito para o mesmo cargo à Assembléia do Rio de Janeiro, em 1823, declina de tão honrosa função em favor de sua independência política. Neste mesmo ano fora encarcerado, permanecendo nesta condição ao longo de todo primeiro reinado. Paradoxalmente, retorna às masmorras já nos primeiros anos do período regencial, na fase de predominância liberal. A despeito de seu longo encarceramento, publicou periódicos e escreveu documentos e análises que influenciaram o nascente espaço público dos primeiros anos do império-aspecto que desafia nossa imaginação histórica. Assim, pois, Cipriano Barata viveu e atuou politicamente em eventos ocorridos desde fins da era colonial até o período das regências, passando pelos turbulentos anos da independência e do primeiro reinado. Embora tivesse sido "lavrador arrendatário", fosse médico formado em Coimbra e exercesse tal ofício conjuntamente ao de boticário, notabilizou-se principalmente como jornalista. Tal como Hipólito José da Costa, editor do Correio Braziliense, Frei Caneca, redator do Typhis Pernambucano, ou Evaristo da Veiga, responsável pela Aurora Fluminense, entre muitos outros "gazeteiros" de sua geração, Cipriano Barata foi único redator de sua folha periódica. Esta, intitulada Sentinela da Liberdade, foi publicada, com largas intermitências em sua circulação, principalmente na Cidade do Recife, província de Pernambuco, entre os anos de 1823 e 1835. Por sua extensa trajetória política das inconfidências às regências, por suas idéias e propostas para uma vasta comunidade política sem rumos claramente definidos, por sua admirável coerência ideológica, Cipriano Barata merecia, como outros fomentadores do espaço público nascente na era das revoluções, publicação sistemática e erudita do conjunto de seus textos, particularmente de números de seu Sentinela da Liberdade. Frei Caneca, por exemplo, teve suas Obras políticas e literárias publicadas pela primeira vez em 1875. Estas, organizadas por Antonio Joaquim de Mello em dois volumes, aparecem graças à lei provincial de Pernambuco de 25 de junho de 1869. Recentemente, textos de Caneca reapareceram em obra organizada por Evaldo Cabral de Mello, graças a coleção Fundadores do Brasil, da Editora 34. Como se justifica, pois, que documentos elaborados por Barata, sobretudo seu Sentinela da Liberdade, não tenham, até agora, merecido igual tratamento? É com grande satisfação que vejo ser publicado, no âmbito da Coleção Documenta Uspiana, organizada por István Jancsó e Pedro Puntoni, o brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk
Já se disse que as revoluções tardias são as mais radicais. No 25 de Abril de 1974 ruiu a ditadura mais antiga do continente europeu. A rebelião militar organizada pelo MFA, uma conspiração dirigida pela oficialidade média das Forças Armadas que evoluiu, em poucos meses, de uma articulação corporativa para a insurreição, foi fulminante. A insurreição militar agigantou-se como uma revolução democrática, quando as massas populares saíram às ruas, que enterrou o salazarismo e foi vitoriosa. Mas a revolução social que nasceu do ventre da revolução política foi derrotada. Talvez surpreenda a caracterização de revolução social, mas toda revolução é uma luta em processo, uma disputa, uma aposta em que reina a incerteza. Na história não se pode explicar o que aconteceu considerando somente o desfecho. Isso é anacrônico. É uma ilusão de ótica do relógio da história. O fim de um processo não o explica. Na verdade, o contrário é mais verdadeiro. O futuro não decifra o passado. Revoluções não podem ser analisadas somente pelo desenlace final. Ou pelos seus resultados. Estes explicam, facilmente, mais sobre a contra-revolução, do que sobre a revolução.
Esta ponencia presenta los debates acerca de los archivos de la represión de la dictadura de seguridad nacional brasileña a través del llamado "Acervo da luta contra a ditadura" (Acervo de la lucha contra la dictadura). El "Acervo" contiene, principalmente, los documentos provenientes de la policía política regional – los llamados DOPS – que podrían ser comparados a las Direcciones de Inteligencia de las provincias argentinas. Como cualquier otro archivo de la represión el "Acervo" está inserido en disputas por la memoria y en juegos políticos de los gobiernos democráticos do post-dictadura.
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iCAN Sama-O-Basr, 2023
Hydrology and Earth System Sciences
Dialoghi Mediterranei Periodico bimestrale dell'Istituto Euroarabo di Mazara del Vallo, 2024
ZPE 218 (2021), pp. 315–316
L'Indice penale, 2017
Apartheid in Israele, 2015
Contexto UDLAP, 2024
Cancer Chemotherapy and Pharmacology, 2017
ICSSR – INTERNATIONAL SEMINAR ON “FINTECH INNOVATIONS FOR FINANCIAL INCLUSION: BRIDGING THE GAP”, 2024
Neuropsychiatric Disease and Treatment, 2015
Journal of Scientific Research and Reports
Közlekedés és Mobilitás
Global Social Sciences Review, 2020
Journal of Advanced Management Science, 2020
IKASTORRATZA.e-journal on Didactics