Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
ILUMINURAS
Ingold reivindica uma antropologia das linhas. Assim, o desenho de um meshwork parte da premissa de que “todo ser vivo é uma linha, ou, melhor, um feixe de linhas”. No entanto, embora desenhos, fotos, gráficos coexistam com a escrita na grafia antropológica, nesse campo de conhecimento é a escrita a englobante. A experiência proposta por este ensaio é contrapor conceitos de linhase tentaular e traduzir narrativas de vida em meshwork, para sugerir que linha, escrita e desenho em antropologia podem entrelaçar-se como grafias (não gráficos, stricto sensu, mas os incluindo) companheiras, como os barbantes da cama de gato (Haraway, 2016).
II COLÓQUIO EXPRESSÃO MÚLTIPLA - Teoria e Prática do Desenho , 2018
RESUMO O texto é construído como uma reflexão pessoal de um desenhador que simultaneamente produz desenho e pensa sobre a tradução da realidade que decorre dessa prática artística. Proponho uma inventariação das linhas tracejadas encontradas nos ambientes que frequentamos e nos objetos que manuseamos para entender as suas potencialidades de integração e tradução visual. Por outro lado, analiso o corpo de trabalho de artistas que utilizam a linha tracejada, pontual ou continuadamente, procurando entender as suas estratégias gráficas. Por último, analiso a utilização da linha tracejada no meu próprio trabalho contextualizado pelo trabalho dos artistas examinados anteriormente. Através deste estudo comparado, pretendo evidenciar a importância de um olhar permanentemente atento que estimula quer a reflexão teórica sobre desenho quer o trabalho de tradução gráfica mais adequada para a realidade que se observa. PALAVRAS-CHAVE Linha Tracejada, Linha Pontilhada, Desenhar, Processo ABSTRACT The text is constructed as a personal reflection of a draughtsman who simultaneously produces drawing and thinks about the translation of reality arising from this artistic practice. I propose an inventory of dashed lines found in the environments we attend and in the objects we manipulate in order to understand their integration potential and visual translation. On the other hand, I analyze the body of work of artists who use the dashed line, punctually or continuously, trying to understand their graphic strategies. Finally, I analyze the use of dashed line in my own work contextualized by the work of the artists examined previously. Through this comparative study, I intend to highlight the importance of a permanently attentive look that stimulates both the theoretical reflection on drawing and the work of graphic translation more adequate for the reality observed. KEY WORDS Dashed Line, Dotted Line, Drawing, Process
Bruno Cava e Giuseppe Cocco (artigo inicialmente publicado na revista Multitudes, n. 70, primavera 2018) Linhas de mundialização
Desenho Projetivo -Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo: -Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do mesmo com seus detalhes.
2021
Linhas de mundialização Este artigo traça algumas linhas de reflexão sobre a mundialização e, ao mesmo tempo, esboça um projeto mais ambicioso de pesquisa sobre o trabalho das linhas 16. Em sua antropologia comparada da linha, Tim Ingold nos lembra:-O que há de comum entre caminhar, costurar, cantar, contar uma história, desenhar e escrever? A resposta é que todas essas ações se desenrolam segundo diferentes tipos de linhas‖ 17. As linhas estão por toda parte, mas diferem umas das outras. Para Delanda, as civilizações se distinguem umas das outras pelo fato de serem ou não lineares 18. Ingold sugere outro caminho, outra linha de diferenciação. A questão não é de linearidade ou nãolinearidade, mas quem impõe essas linhas:-O colonialismo não consiste exatamente na imposição de uma linearidade sobre uma sociedade de outra forma não-linear, mas em impor a sua própria linha em detrimento de outro tipo de linha‖ 19. Então, não somente é preciso diferenciar os tipos de linhas e quem os produziu, como também como as linhas foram produzidas e reproduzidas. Isto significa que as linhas têm o poder de fabricar o mundo como também de mudá-lo. Essa a questão que nos interessa: o trabalho das linhas. Carl Schmitt nos deu as teorizações mais robustas sobre o trabalho jurídicopolítico das linhas 20. Já no livro Terra e mar 21 , um pequeno ensaio publicado em 1942, 13 Publicado Originalmente na Revista Multitude N o 70. Disponível também no site da Universidade Nômade Brasil: http://uninomade.net/tenda/o-trabalho-das-linhas/ 14 Giuseppe Cocco, pesquisador da UniNômade. Professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, editor das revistas Global Brasil, Lugar Comum e Multitudes e coordenador da coleção A Política no Império (Civilização Brasileira). 15 Blogueiro e professor de cursos livres fora da instituição universitária, é coeditor da revista Lugar Comum, autor com Alexandre F.
Transmission: The Journal of the Awareness Field, 2024
Region : jurnal pembangunan wilayah dan perencanaan partisipatif, 2024
Science Policy Reports, 2013
Eresie massoniche, 2020
Presentazione del Documento di Malines n. 2 (Archivio ICCRS) di Matteo Calisi
Interciencia, 2016
The Americas: A Quarterly Review of Latin American History
Revista de Estudos Acadêmicos de Letras
bioRxiv (Cold Spring Harbor Laboratory), 2021
GE Portuguese Journal of Gastroenterology, 2016
Arqueologias Históricas nos Rios Tapajós Trombetas e Amazonas, 2024
AJP: Renal Physiology, 2004
Prosiding FRIMA (Festival Riset Ilmiah Manajemen dan Akuntansi)
IEEE Latin America Transactions, 2013