Douglas Ferregui
TERMOS
TÉCNICOS
ENFERMAGEM
1
© 2024, Douglas Ferreira Aguiar.
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ou quaisquer outros.
1ª ed.
Ferregui, Douglas
Termos Técnicos - Enfermagem / Douglas Ferregui - 1ª ed. Rio de Janeiro, 2024
72 p.
ISBN 978-65-01-13081-1
1. Língua Portuguesa - Gramática. 2. Termos Técnicos.
3. Enfermagem
2
Comunicação é a base de tudo. Foi ela quem deu
origem à ciência, travou guerras, homologou
sentimentos e arrepiou com o pandeiro. Sem ela somos
apenas uma espécie dentre outras.
3
Unidade 1 - Introdução
Os termos técnicos de enfermagem são expressões
referentes a ações, procedimentos, estados clínicos etc.
exercidos pelos enfermeiros em geral. No decorrer do
curso de enfermagem e no ambiente de trabalho, é
muito comum se deparar com diversas nomenclaturas
diferentes e até estranhas no começo.
Pela importância e aplicação desses conceitos na
carreira, há a necessidade de conhecê-los para prestar
um trabalho de qualidade. Elaboramos este artigo com a
explicação das palavras mais utilizadas e, assim,
contribuir para que você possa mandar bem na escrita e
para o seu crescimento profissional.
Por que é necessário conhecer os termos técnicos
da enfermagem?
Conhecer os termos técnicos de enfermagem é
essencial para que o profissional faça um trabalho
eficiente. Já pensou não conhecer bem as terminologias
que são usadas no dia a dia da enfermagem? A atuação
se tornaria bastante complicada, não é mesmo?
Algumas delas parecem ser bem mais complexas e
confusas para entender. Outras costumam ser mais
óbvias e não exigem tanto esforço para a compreensão.
De qualquer maneira, o desenvolvimento profissional na
enfermagem depende de um conhecimento preciso
sobre os termos técnicos. Sabendo os usos das
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palavras, não é necessário ter tanta preocupação ou
gastar tempo para decorar cada um dos nomes.
Como os termos técnicos da enfermagem ajudam no
dia a dia da profissão?
Os profissionais da enfermagem precisam cuidar dos
pacientes, garantindo que tenham bem-estar enquanto
estão sendo avaliados pelos médicos. Nesse sentido, é
necessário entender o que significam os principais
termos técnicos associados à área da saúde, para
garantir o tratamento correto dos enfermos e manter
uma comunicação clara e objetiva com a equipe médica.
Entender os termos técnicos gera uma maior
qualificação e capacidade para que o profissional exerça
a função, propiciando um trabalho honesto, ético e
humanitário. Por esse motivo, é primordial entender os
conceitos mais rotineiros da profissão.
A comunicação tanto falada, como escrita, são fatores
avaliativos de uma boa conduta profissional, pois existe
uma linguagem própria para cada ambiente. Segundo
Cox e Valezi (2011), o profissional da área da saúde
precisa saber fazer um relatório, ser capaz de se
atualizar por conta própria sendo um bom leitor, e
desenvolver sua competência comunicativa para usar a
língua em conformidade com as exigências da situação.
O ensino de linguagens é indispensável nas
instituições de ensino médio técnico, independente da
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área escolhida. Segundo o SAEB (Sistema de Avaliação
da Educação Básica), o desempenho em português tem
melhorado lentamente, mas o Brasil ainda não se
encontra no nível ideal.
É essencial que o profissional técnico de enfermagem
mantenha uma ortografia com clareza de ideias e
precisão nos assuntos, pois é de extrema importância
saber preencher um registro de forma adequada, e obter
informações corretas. De acordo com Annunziato
(2013), a pesquisa parte de constatações dos índices de
pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
(INEP), sobre o desempenho crítico dos alunos de
educação básica, que vêm indicando sérias limitações,
quanto à leitura e a escrita em língua portuguesa. Em
sua pesquisa, a autora expressa sua preocupação
quanto ao ensino ofertado nas instituições educacionais,
e propõe inserir o português instrumental para cursos
técnicos em
saúde.
Em face do cenário atual, a comunicação entre uma
equipe profissional de saúde é essencial para um bom
cuidado com o paciente. Essa interação é o que move a
instituição de saúde independente da função exercida.
Uma boa comunicação entre a
equipe de enfermagem é de
fundamental importância para
estreitar
laços
de
companheirismo entre a equipe
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e melhor assistência prestada ao
paciente.
(A
IMPORTÂNCIA
DA
COMUNICAÇÃO
ENTRE A
EQUIPE DE ENFERMAGEM;
2017)
Os hospitais são instituições que não possuem uma
rotina fixa, pois todos os dias mudam os procedimentos
e pacientes, por isso manter uma boa comunicação
pode se tornar um desafio, o que torna ainda mais
importante. Não apenas entre os profissionais que
trabalham no mesmo plantão, mas daqueles que
passam de um plantão para o outro.
Uma relação de comunicação
eficiente
entre
todos
os
membros
da
equipe
de
enfermagem contribui para que
as inter-relações estabelecidas
no trabalho delimitam melhor se
a assistência ao paciente será
ou não humanizada, e para que
o processo de humanização seja
necessário é preciso respeitar
cada
profissional
na
sua
individualidade.
(BROCA E FERREIRA, 2012)
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Manter o prontuário do paciente sempre atualizado é
indispensável para que o atendimento do mesmo seja
claro e eficaz, além de evitar erros que podem complicar
o quadro clínico, e até mesmo levando ao óbito. Vale
também ressaltar que a relação dos funcionários das
instituições sempre deve ser rigorosamente profissional,
não é o lugar para conflitos ou desavenças, pois um
pequeno erro pode comprometer a vida de um paciente,
tendo como consequência a perda do direito de exercer
a profissão.
As formas de comunicação são bem vastas, as
instituições de saúde utilizam ferramentas tradicionais,
tais como revistas impressas, folhetim e murais. A
comunicação escrita se encontra diariamente na
enfermagem, por conta dos prontuários e das evoluções,
que servem para registrar todo o quadro clínico do
paciente, para que os demais profissionais possam
acompanhar detalhadamente o que se passa. Algo que
tem facilitado a comunicação entre os profissionais de
saúde é a tecnologia.
A tecnologia agrega muitos
efeitos positivos para a rotina
dos profissionais de saúde. A
inovação pode trazer diversos
benefícios que aperfeiçoam o
trabalho,
simplificando-o
e
tornando-o mais eficiente. Isso,
certamente, proporciona uma
economia de tempo, traz mais
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segurança
e
melhora
o
desempenho na desenvoltura
das atividades. Além disso, a
qualidade de vida tanto dos
profissionais,
como
dos
pacientes, também é melhorada
significativamente, por meio de
tecnologias alternativas.
(FACULDADE IDE, ABRIL DE
2018)
Devemos utilizar a mesma linguagem com os
pacientes?
É importante se atentar em ser o mais claro possível,
sem se prender aos termos técnicos, como é de
costume no dia a dia entre os profissionais de saúde. O
paciente precisa compreender com clareza as
informações passadas a ele. É crucial se comunicar com
a linguagem do cliente, pois a comunicação com o
paciente deve ser mútua. A Universidade de Toronto
apontou que 54% das queixas dos pacientes e 45% de
suas preocupações passam despercebidas em seus
atendimentos. Outro estudo realizado por parisienses
demonstra que 87% das palavras ditas dentro de um
consultório não são do cliente.
Os profissionais devem atentar-se às palavras
expressas, e a cada detalhe associado à fala, pois estes
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demonstram sentimentos que poderão complementar,
substituir ou contradizer o que está sendo falado.
Por outro lado, a comunicação
não verbal engloba sinais
produzidos pelo homem, muitas
vezes com a finalidade de
auxiliar a compreensão da
própria fala. As expressões
podem ser emitidas pelas mãos,
pela cabeça, pela face e pela
boca, tendo forte relação com a
emoção e a sensibilidade. Pode
não apresentar a clareza das
palavras, mas possui muitos
significados; como exemplo de
expressão não verbal existe o
rubor facial causado pelo
nervosismo em uma entrevista.
(REME. REV. MIN ENFERM;
2011 P. 314)
A comunicação é uma das ferramentas mais
importantes da enfermagem, pois através dela
conseguimos prestar um atendimento humanizado e de
qualidade, assim ajudando a nós mesmos, pois faz com
que o ambiente de trabalho seja mais sadio e menos
estressante. Mostrar ao paciente atenciosidade e
empatia vai ajudar a tranquilizar e preparar, fazendo com
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que ele se sinta mais confortável e confie no tratamento
que está sendo prestado.
Qual é a importância da comunicação?
Observando o cenário atual pode-se afirmar que a
comunicação é crucial no âmbito profissional,
disponibilizando e facilitando uma interação entre a
equipe. A comunicação é o alicerce para a enfermagem,
pois sem ela é impossível desenvolver um trabalho de
qualidade, porém a comunicação em si é algo vago, já
que é preciso ter um raciocínio rápido, sinergia com os
colegas de equipe, não hesitar em pedir ajuda ou relatar
dificuldade aos demais, para que possa assim receber
ajuda. Comunicação é a ferramenta para se tornar um
bom profissional em qualquer área de atuação.
A comunicação já foi chamada
de “o sistema nervoso de
qualquer grupo organizado” e a
“cola”
que
mantém
a
organização unida, talvez por
ser um modo de troca de
informações
que
formam
entendimentos,
coordenam
atividades, exercem influência e
socializam os agentes gerando e
mantendo sistemas de crenças,
símbolos e valores.
(Claudio Gama, 2007)
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O ato de se comunicar sempre existiu, mas nos dias
de hoje a comunicação é muito mais visada. Atualmente
existem vários cursos e até faculdades que são voltadas
a
comunicação,
como
Jornalismo,
Marketing,
Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e
diversas outras. Tal crescimento dessa área se dá pela
enorme exigência do mercado de trabalho, seja lidando
com os clientes, ou com os demais colegas de trabalho.
Além de ser importante para
construir relações entre pessoas
e empresas, a comunicação
profissional
também
é
fundamental
para
otimizar
processos. Afinal, para realizar
procedimentos
eficientes
e
assertivos, é necessário ter
critérios definidos e uma equipe
que trabalhe em sinergia, isso
porque não adianta nada definir
formas inovadoras de realizar
determinadas funções ou de
resolver um problema, se isso
não for comunicado de maneira
clara e objetiva aos envolvidos.
(Passadore, 2019)
Segundo Claude Shannon, também conhecido como
“o pai da teoria da comunicação", existem sete
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elementos básicos da comunicação que são: fonte,
mensagem, transmissor, canal, receptor, emissor e
realimentação. A fonte é a entidade portadora da
informação, a mensagem é tudo aquilo que o emissor
envia ao receptor, a transmissão é a movimentação de
informação do emissor ao receptor, o canal é o meio
pelo qual é transmitida a mensagem, receptor é o
interlocutor ou ouvinte, emissor também conhecido
como falante ou locutor é aquele que transmite a
mensagem e por fim a realimentação que é o feedback,
é o retorno da informação para o emissor. Todos esses
elementos são vitais para uma comunicação de perfeito
entendimento.
Tendo em vista os aspectos observados, entende-se
que um profissional de comunicação é aquele que
trabalha bem em equipe, sabe se adequar a um
ambiente ou tarefa diferente, procura aperfeiçoar seu
trabalho e otimizar.
A
partir
desses
questionamentos, o trabalho
analisa quem é o profissional
ideal pelo qual o mercado está
ávido, quando tanto se fala que
a comunicação organizacional
deve, cada vez mais, ser uma
comunicação integrada. E mais
ainda quando se fala que a
comunicação virou atributo do
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planejamento
organização.
estratégico
da
(Eldi Inês Willms, 2009)
A enfermagem é uma profissão humanizada que
visa o bem estar dos clientes, e uma má comunicação
pode impactar negativamente a relação entre o
profissional da saúde e o paciente.
A falta de comunicação ou a
ineficiência desta entre os
membros
da
equipe
de
enfermagem e com o cliente
causa
descontentamento
e
insatisfação, impedindo uma
relação harmoniosa e desta
forma, não satisfazendo as
inquietações e dúvidas do
cliente,
tendo
como
consequência ineficiência nos
resultados do tratamento.
(Falhas de comunicação na
enfermagem e as possíveis
influências no processo de
cuidar.- Natalia Cristina de
Barros, 2016)
O Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente
(IBSP) informa que as falhas de comunicação estão
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entre as causas mais frequentes de incidentes na
assistência à saúde, e que metade dos eventos
adversos graves que nunca deveriam acontecer a um
paciente são ocasionados por isso. Segundo o IBSP, a
maior causa de erros não é a transmissão de mensagem
errada, e sim pela omissão de informações, também
apontam que 27% das falhas de comunicação
aconteceram porque umas das pessoas envolvidas
deixou de informar dados ou relatar situações
essenciais, e outros 21% ocorrem pela falta de clareza
na comunicação, o emissor da mensagem não se deu
conta de que a informação poderia dar margem a
dúvidas ou não fez questão de esclarecer a mensagem,
ou o receptor da informação não percebeu que poderia
ter entendido de maneira errada ou não fez questão de
perguntar caso tenha surgido uma dupla interpretação.
Por isso é de grande importância ter uma comunicação
clara, eficaz e objetiva, para que não haja lacunas para
outras interpretações afetando o atendimento ao
paciente.
A má comunicação ou a ausência da mesma não se
encontra apenas na enfermagem, mostrando que em
todos os níveis profissionais encontram dificuldade
nessa área. Nos Estados Unidos, especificamente na
Universidade de Michigan, foi realizado um experimento
com o intuito de verificar a comunicação entre
enfermeiros e médicos, através desse experimento
observaram que há uma grande dificuldade na
comunicação, impactando diretamente no atendimento
desse paciente.
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Ao decorrer do estudo, os pesquisadores registraram
essas interações através de filmagens, nos vídeos
observaram que os enfermeiros possuem dificuldade de
falar com os médicos, e os médicos por sua vez, tem o
costume de ignorar os pedidos do setor de enfermagem,
isso ocorre por ideias ou opiniões adversas sobre um
tratamento ou procedimento específico.
Mas essas diferenças não podem interferir no
tratamento do paciente, por isso é importante manter a
comunicação, e uma boa relação com os demais
profissionais. Na enfermagem percebe-se que o ato de
comunicar-se é um instrumento básico do cuidado, e de
acordo com Pontes, Leitão e Ramos (2008), a
comunicação está presente em todos os momentos em
que o profissional estiver cuidando do paciente, ao
orientar, informar, apoiar, confortar ou atender as
necessidades dos mesmos.
Em virtude dos fatos mencionados entende-se que
uma
comunicação
deficiente
pode
levar
a
descontinuidade do tratamento, comprometimento da
segurança do paciente, uso ineficiente de recursos
valiosos, insatisfação do paciente e até mesmo causar
outros danos a ele. Existem estratégias que todo
profissional de saúde deve adotar para ofertar um
serviço de qualidade, como utilizar uma linguagem
simples, positiva e objetiva, por mais que seja rotina dos
hospitais utilizar os termos técnicos, os pacientes não
têm conhecimento desses termos, então é importante
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falar de uma forma clara, na qual ele entenderá
perfeitamente e não haverá espaço para dúvidas ou
interpretações erradas.
É importante também estar aberto a ouvir e solucionar
todas as dúvidas do cliente, algumas pessoas deixam de
expor suas dúvidas por vergonha e medo de julgamento,
por isso é de grande ajuda ajudar a passar confiança e
a ter empatia, para que o paciente se sinta à vontade.
Essas estratégias vão te ajudar a prestar um serviço
contínuo de qualidade, evitando riscos e complicações
desnecessárias e garantindo o bem estar do seu cliente.
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Unidade 2 - Etimologia
Etimologia é um campo de estudo da linguística que
trata da história ou origem das palavras e da explicação
do significado de palavras através da análise dos
elementos que as constituem. Em outros termos, é o
estudo da composição dos vocábulos e das regras de
sua evolução histórica.
Algumas palavras derivam de outras línguas,
possivelmente de uma forma modificada (as
palavras-fontes são chamadas étimos). Por meio de
antigos textos e comparações com outras línguas, os
etimologistas tentam reconstruir a história das palavras
— quando eles entram em uma língua, quais as suas
fontes, e como a suas formas e significados se
modificaram.
Os etimólogos também tentam reconstruir informações
sobre línguas que são velhas demais para que uma
informação direta (tal como a escrita) possa ser
conhecida. Comparando-se palavras em línguas
correlatas, pode-se aprender algo sobre suas línguas
afins compartilhadas. Deste modo, foram encontrados
radicais de palavras que podem ser rastreadas por todo
o caminho de volta até a origem da família de línguas
indo-europeias.
A própria palavra etimologia vem do grego ἔτυμον
(étimo, o verdadeiro significado de uma palavra, de
'étymos', verdadeiro) e λόγος (lógos, ciência, tratado).
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Qual a origem da palavra “enfermeiro(a)”?
A palavra enfermeiro(a) está na origem da palavra
enfermo. Enfermo provém da palavra latina ‘infirmum’ >
‘infirmu-’, que significa: aquele que não está firme.
Enfermeira é uma composição baseada nos elementos
latinos divididos no prefixo en(2)-, que se refere ao
interior da pessoa, a palavra firme, que é apreciada em
latim como firmus, e o sufixo -iro, cuja função é atribuir
um caráter de profissão, como pode ser visto em outras
carreiras, como cozinheiro, engenheiro ou bombeiro.
Dessa maneira, é exposto um indivíduo que está em
boas condições físicas e mentais internamente, a fim de
executar as tarefas com as quais se comprometeu.
A enfermagem, por outro lado, é influenciada pelo
sufixo -agem, para indicar tanto um lugar, neste caso,
quanto a um espaço equipado capaz de responder as
pessoas que precisarem, e também distingue a carreira.
Ambos possuem elementos determinantes para
descrever os profissionais treinados e disponíveis para
aplicar e acompanhar os cuidados necessários à
recuperação de pessoas que manifestam dificuldades no
contexto da saúde.
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Unidade 3 - Estrutura dos
termos técnicos
A estrutura das palavras está relacionada com os
elementos que compõem os vocábulos.
Ela abrange o estudo de diversos elementos mórficos
(morfemas): radical, tema, afixos (prefixos e sufixos),
desinências, vogal temática, vogais e consoantes de
ligação.
Lembre-se que os morfemas são as menores
unidades de elementos que formam as palavras.
3.1 - Radical
O radical é o elemento base que serve de significado à
palavra. Ele não sofre alterações, ou seja, permanece
igual sempre, por exemplo:
enfermeiro
enfermagem
enfermo
enfermar
A raiz da palavra é o elemento que indica a origem de
uma palavra. Ela contém o significado das palavras e
pode sofrer alterações. As palavras que possuem a
mesma família etimológica contém a mesma raiz, por
exemplo: enferm- é a raiz nominal de enfermagem.
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A raiz é estudada na etimologia e não na morfologia,
que é a parte da gramática em que estudamos a
estrutura das palavras.
3.2 - Tema
O tema da palavra é um elemento formado pelo radical
e pela vogal temática.
Nos verbos, quando tiramos o "r" do infinitivo, obtemos
o tema. Os verbos no infinitivo terminam em -ar, -er, -ir,
por exemplo:
enfermar - sem o r, fica enferma, que é o tema da
palavra: enferm (radical) + a (vogal temática)
3.3 - Afixos
Prefixo e Sufixo são morfemas que se juntam às
palavras a fim de formar novas palavras. Ambos são, na
verdade, afixos.
O nome prefixo ou sufixo é dado dependendo do lugar
que ocupam na palavra. Ou seja, se estiver antes do
radical é prefixo, mas se estiver depois do radical é
sufixo.
3.3.1 - Prefixo
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Os prefixos são afixos que formam palavras a partir de
um morfema que antecede o radical. Assim, eles
modificam o seu sentido, mas, geralmente, mantêm a
classe gramatical a qual pertencem.
A maior parte dos prefixos da língua portuguesa são
de origem latina ou grega.
Exemplos de prefixos da área da enfermagem:
ABDOMINO – abdome
ADENO – glândula
ANGIO – vaso sanguíneo
ANTERO – direção / posição
ARTRO – articulação
BLEFARO – pálpebra
BRADI – lentidão
CISTO – bexiga
COLE – vesícula
COLO – cólon
COLPO – vagina
DERMATO – pele
DESMO – ligamento
EMBRI – feto / embrião
ENDO – dentro
ENTERO – intestino
EPI – sobre
ESPLENO – baço
EU – bem / bom
EXO – fora
FLEBO – veia
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GASTRO – estômago
HEMATO – sangue
HEMI – metade
HEPATO – fígado
HIDRO – água
HIPER – aumento
HIPO – diminuição
HÍSTERO – útero
ISO – igualdade
LAPARO – parede abdominal
MAMO – mamas
NEFRO – rim
NEO – novo
OTO – ouvido
OFTALMO – olhos
OLIGO – pouco
OÓFORO – ovário
OSTEO – osso
ORQUI – testículo
POLI – muito
PROCTO – reto
RINO – nariz
SALPINGO – trompas
TRAQUEO – traqueia
3.3.2 - Sufixo
Os sufixos são afixos que formam palavras a partir de
um morfema que sucede o radical. Assim, eles
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modificam o seu sentido e, principalmente, alteram a
classe gramatical a qual pertencem.
Exemplos de sufixos da área da enfermagem:
CENTESE – punção / furar
CIRCUM – ao redor
CISÃO – separação / divisão
ECTOMIA – retirada
ITE – inflamação
PEXIA – fixação
PLASTIA – correção
RAFIA – sutura
SCOPIA – visualização
TOMIA – abertura
3.4 - Vogal temática
A vogal temática é a vogal que se junta ao radical da
palavra. Nos verbos, temos três tipos de vogais
temáticas segundo as conjugações verbais:
a é a vogal temática dos verbos da 1ª conjugação, por
exemplo: amar, cantar, sonhar
e é a vogal temática dos verbos da 2ª conjugação, por
exemplo: vender, comer, correr
i é a vogal temática dos verbos da 3ª conjugação, por
exemplo: sorrir, partir, abrir
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Unidade 4 - Principais termos
técnicos utilizados na
enfermagem
A:
Abasia – Impossibilidade de ficar em pé e andar.
Abscesso – Coleção de pus externa ou interna.
Abdução – Afastamento de um membro do eixo do
corpo.
Ablepsia – Cegueira.
Abrasão – Esfoladura, arranhão.
Absorção – Penetração de líquido pela pele ou mucosa.
Abstinência – Contenção, ato de evitar.
Acinesia – Impossibilidade de movimentos voluntários,
paralisia.
Acne – Doença inflamatória das glândulas sebáceas.
Acromia – Ausência de cor normal.
Acusia – Perda da audição.
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Adenoidectomia – Remoção do adenóide.
Adenosa – Tumor de uma glândula e que reproduz a
estrutura dela.
Adiposo – Gordura.
Adução – Mover para o centro ou para linha mediana.
Aeremia – Presença de ar no sangue.
Aerofagia – Deglutição anormal de ar, provocando
eructação frequente.
Afagia – Impossibilidade de deglutir.
Afasia – Incapacidade de se expressar por palavras,
podendo ser sensorial ou motora.
Afebril – Sem febre, apirético.
Afonia – Perda mais ou menos acentuada da voz.
Agalactia – Ausência de leite na puérpera.
Albuminúria – Presença de albumina na urina.
Algia – Dor em geral.
Algidez – Resfriamento das extremidades.
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Alopecia – Queda de cabelo.
Aloplastia – (Prótese), substituto de uma parte do corpo
por material estranho.
Alucinação – Percepção de um objeto, que na realidade
não existe.
Amaurose – Enfraquecimento ou perda total da visão.
Ambliopia – Perturbação da visão, provocada por
intoxicação, alteração nervosa, avitaminose, e outras
causas; diminuição da acuidade visual.
Amenorréia – Ausência de menstruação.
Amigdalectomia – Remoção das amídalas.
Amputação – Remoção de um membro ou parte do
corpo necrosada.
Analgesia – Abolição da sensibilidade à dor.
Anasarca – Edema generalizado.
Anastomose – Sutura de dois órgãos ou vasos.
Andropausa – Diminuição progressiva das funções
sexuais masculinas.
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Anemia – Diminuição dos números de hemácias.
Aneurismectomia – Remoção do aneurisma.
Anfiartrose – Articulação que se movimenta muito
pouco. Ex: falange.
Anidrose – Ausência ou diminuição de suor.
Aniridia – Ausência ou falta da íris.
Anisocoria – As pupilas apresentam tamanhos
diferentes.
Anodontia – Ausência congênita ou adquirida dos
dentes.
Anorexia – Perda do apetite.
Anosmia – Diminuição ou perda completa do olfato.
Anóxia – Redução do suprimento de oxigênio dos
tecidos.
Anquilose – Diminuição ou supressão dos movimentos
de uma articulação.
Anuperineal – Região referente ao ânus e períneo.
Anúria – Ausência da eliminação urinária.
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Apático – Sem vontade ou interesse para efetuar
qualquer esforço físico ou mental.
Apelo – 1. Sem pele; não cicatrizado; aplicado a feridas.
2. Desprovido de prepúcio; circuncidado.
Apendicectomia – Remoção de apêndice.
Apirexia – Ausência de febre.
Apirético – Sem febre.
Apnéia – Parada dos movimentos respiratórios.
Apojadura – Subida do leite à glândula mamária.
Aposia ou Adipsia – Ausência de sede.
Aptialismo – Deficiência ou ausência da saliva.
Arquejar – Respirar com dificuldade; dispnéia intensa.
Arterioplastia – Correção da artéria.
Artrodese – Imobilização de articulação.
Artroplastia – Articulação com finalidade de restaurar o
movimento e a função da mesma.
Artroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar a articulação.
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Artrotomia – Abertura cirúrgica das articulações.
Ascite – Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal.
Ascite – Edema localizado na cavidade peritonial com
acúmulo de líquido.
Asfixia – Sufocação, dificuldade da passagem do ar.
Astasia – Incoordenação motora que torna impossível
ao paciente permanecer em pé.
Astenia – Fraqueza, cansaço.
Astenia – Enfraquecimento.
Ataxia – Falta de Coordenação muscular.
Atresia – Ausência ou fechamento de um orifício
natural.
Atrofia muscular – Definhamento do músculo,
decorrente da desnutrição ou por desuso.
Auricular – Referente a orelha.
Azia – Sensação de ardor estomacal, eructação azeda e
ácida.
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B:
Balanite – Inflamação da glande ou da cabeça do pênis.
Balanopostite – Inflamação da glande e do prepúcio.
Bartolinectomia – Remoção da glândula de Bartholin.
Bilioso – Referente a bile, causado por excesso de bile.
Binasal – Referente a ambos os campos visuais nasais.
Biópsia - Retirada de um fragmento de órgão ou tecido
para análise.
Blefarite – Inflamação das pálpebras.
Blefaroplastia – Correção das pálpebras.
Blenorragia – Secreção abundante das mucosas,
especialmente da vagina e uretra.
Blenúria – Presença de muco na urina.
Bradicardia – Diminuição das batidas cardíacas.
Bradipnéia – Movimento respiratório abaixo do
normal.(FR < 16 rpm).
Braquialgia – Dor no braço.
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Broncoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar os brônquios.
Broncotomia – Incisão cirúrgica nos brônquios.
Brotoeja – Erupção cutânea com coceira.
Bucal – Oral referente a boca.
Bulectomia – Retirada de bolhas do pulmão.
Bulimia - Fome exagerada e patológica.
Bursite – Inflamação da bolsa sinovial.
C:
Cacofonia – Voz anormal e desagradável.
Cantoplastia – Qualquer reparação plástica de uma
anomalia do canto.
Caquexia – Emagrecimento intenso, mau estado geral.
Cardiotomia – Operação em que a terminação cardíaca
do estômago ou orifício cardíaco é incisionada.
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Cauterização – Destruição do tecido por meio de
agente cáustico ou calor (Bisturi elétrico).
Cavum – Cavidade.
Cárdia – Abertura entre o esôfago e porção cardíaca do
estômago, se caracteriza pela ausência de células
ácidas.
Cãibra – Contração muscular, espasmódica e dolorosa.
Cefaléia – Dor de cabeça.
Cerclagem – Sutura da cérvix do útero incapaz de reter
o feto unido, as suturas são retiradas no final da
gestação.
Cervicite – Inflamação do colo do útero.
Cetonúria – Presença de corpos cetônicos na urina.
Cianose – Coloração azulada das extremidades por
falta de oxigênio.
Cianótico – Com cianose.
Circuncisão – Ressecção da pele do prepúcio que
cobre a glande.
Cistectomia – Remoção da bexiga.
33
Cistite – Inflamação da bexiga.
Cistocele – Hérnia da bexiga.
Cistopexia – Fixação da bexiga.
Cistoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar a bexiga.
Cistostomia – Abertura na parede da bexiga para
drenagem de urina.
Claudicação – Fraqueza momentânea de um membro.
Climatério – Menopausa.
Clister – Introdução de pequena quantidade de água ou
medicamento no intestino.
Cloasma – Manchas escuras na pele, principalmente no
rosto da gestante.
Coagulação – Espaçamento de um líquido formando
coágulo.
Colecistectomia – Retirada da vesícula biliar.
Colectomia – Retirada do cólon.
Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto
biliar.
34
Colecistostomia - Abertura do colédoco.
Colonoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar o cólon.
Colostomia - Abertura do cólon através da parede
abdominal a fim de desviar o trânsito intestinal.
Colpoperineoplastia – Correção do períneo e vagina.
Colporrafia – Sutura da vagina.
Colposcopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar a vagina.
Colúria – Presença de bilirrubina ou bílis na urina.
Constipação – Retenção de fezes ou evacuação
insuficiente.
Contratura – Rigidez muscular.
Cordialgia – Dor no coração.
Coriza – Eliminação acentuada de secreções nasais.
Cólica – Dor espasmódica.
Cranioplastia – Correção do crânio.
35
Craniotomia – Abertura do crânio.
Curetagem Uterina – Raspagem e remoção do
conteúdo uterino.
Cutâneo – Referente a pele.
D:
Dacriadenectomia – Extirpação de uma glândula
lacrimal.
Dacriocistéctomia – Extirpação de parte do saco
lacrimal.
Dacriocistectomia – Incisão do saco lacrimal (drenar).
Dactilite – Inflamação de um dedo ou um artelho.
Debilidade – Fraqueza, falta de forças.
Decolostomia – Cirurgia para desfazer a colostomia.
Deglutir – Engolir.
Dermatite – Inflamação da pele.
Dermatose – Doença da pele.
36
Dermoabrasão – Procedimento cirúrgico para remoção
das cicatrizes de acne, sinais e tatuagens.
Desidratação – Perda de líquidos e eletrólitos pelo
organismo.
Desmaio – Ligeira perda dos sentidos.
Diaforese – Sudorese excessiva.
Diarréia – Evacuações frequentes e líquidas.
Diplopia – Visão dupla.
Disfagia – Dificuldade de deglutir.
Disfonia – Distúrbio na voz.
Dismenorréia – Menstruação difícil e dolorosa.
Dispnéia – Dificuldade respiratória.
Disquesia – Evacuação difícil e dolorosa.
Dissecção – Corte, retalhamento.
Distensão – Estiramento de alguma fibra muscular,
entumecimento ou expansão.
Distrofia – Perturbação da nutrição
37
Disúria – Micção difícil e dolorosa, dor ao urinar.
Diurese – Volume urinário coletado; secreção urinária.
Duodenectomia – Remoção do duodeno.
Duodenoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar o duodeno.
Duodenotomia – Incisão no duodeno.
E:
Edema – Retenção de líquidos nos tecidos.
Embolectomia – Remoção do embolo.
Endometrite – Inflamação do endométrio.
Endoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar os órgãos internos.
Enema – Clister, lavagem, introdução de líquidos no
reto.
Enteralgia – Dor intestinal.
Enurese – Incontinência urinária geralmente noturna.
38
Enxaqueca – Dor de cabeça unilateral.
Enxerto – Inserção de pedaço de pele ou osso para
corrigir defeito ou falha em órgão ou tecido.
Episiotomia – Incisão perineal para evitar a ruptura do
períneo durante o parto.
Epistaxe – Hemorragia nasal.
Equimose – Extravasamento do sangue no tecido
subcutâneo.
Eritema – Vermelhidão patológica da pele, devido à
congestão de capilares.
Eructação – Emissão de gases estomacais pela boca,
arroto.
Erupção – Pequenas lesões cutâneas caracterizado por
rubor ou proeminência, ou ambos.
Erupção na pele – Vermelhidão da pele com vesículas.
Escabiose – Sarna; moléstia cutânea contagiosa
caracterizada por lesões multiformes, acompanhadas
por prurido intenso.
Esclerodermia – Afecção cutânea com endurecimento
da pele.
39
Esclerose – Endurecimento dos vasos ou perda da
elasticidade.
Esclerose – Endurecimento patológico de tecidos ou
vasos; perda de elasticidade; endurecimento da pele,
devido a uma proliferação exagerada de tecido
conjuntivo; alteração do tecido ou órgão, caracterizada
pela formação de tecido fibroso.
Escoriação – Ato de esfolar superficialmente; abrasão;
erosão.
Escrotal – Relativo ao escroto.
Escrotite – Inflamação do escroto.
Escrotocele – Hérnia do escroto.
Esfacelodermia – Gangrena da pele.
Esmegma – Secreção caseosa em redor dos pequenos
lábios ou prepúcio.
Esofagectomia – Remoção do esôfago.
Esofagogastroduodenoscopia – Consiste em
introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o esôfago, estômago e duodeno.
Esofagoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar o esôfago.
40
Esofagostomia – Extirpação do esôfago.
Espermátide – Inflamação do canal deferente.
Esperma – Líquido especulado durante o ato sexual
pelos seres machos.
Espermatocele – Cisto em uma parte do epidídimo.
Espermatocistite – Inflamação da vesícula seminal.
Espermatorréia – Incontinência de esperma.
Espermatúria – Presença de esperma na urina.
Espinha Bífida – Anomalia do desenvolvimento
embrionário em que a medula e o saco que a envolve
não estão contidos dentro do canal medular.
Epidemiologia – Estudo da frequência, da distribuição e
dos determinantes dos problemas de saúde em
populações humanas, bem como a aplicação desses
estudos no controle dos eventos relacionados com
saúde.
Esplenectomia – Remoção do baço.
Espondilolistese – Deslocamento de uma vértebra
sobre a outra devido a anomalia genética ou
degenerativa.
41
Estertor – Ruído respiratório anormal percebido na
ausculta dos pulmões, devido a passagem do ar pelas
vias brônquicas estreitadas ou contendo secreções mais
ou menos espessas ou ao nível de uma caverna
pulmonar.
Estertorosa – Respiração ruidosa.
Estomatite – Inflamação da boca.
Estomatologia – Estudo das doenças da boca.
Estomatorragia – Hemorragia da boca.
Estrabismo – Falta de orientação dos eixos visuais para
o objeto devido à incoordenação dos músculos motores
oculares.
Estrófulo – Dermatose benigna, comum em
recém-nascido.
Euforia – Sensação de bem estar.
Eupnéia – Respiração normal.
Eutrofobia – Boa alimentação.
Eventração – Saída total ou parcial de vísceras na
parede abdominal, mas a pele continua íntegra.
42
Evisceração – Saída das vísceras de sua situação
normal.
Exantema – Qualquer erupção cutânea.
Exodontia – Extração dos dentes.
Exoftalmia – Saliência exagerada do globo ocular.
Expectoração – Expelir, secreção pulmonar (escarro).
F:
Fadiga – Cansaço, esgotamento.
Faringite – Inflamação da faringe.
Febril – Caracterizado pela febre, que tem febre.
Febrilidade – Estado febril.
Febrícula – Febre pouco elevada e passageira.
Fecaloma – Massa fecal endurecida, formada no
intestino, em casos de retenção fecal prolongada.
Fecalóide – Que parece com a matéria fecal. Ex.:
vômito fecalóide.
43
Ferida – Lesão traumática.
Fibrilação – Atividade contínua, incoordenada, anormal,
do miocárdio, do diafragma ou de outros músculos,
caracterizada por uma sucessão rápida e irregular de
contrações e relaxamentos.
Filopressão – Compressão de um vaso sanguíneo por
um fio.
Fimose – Estreitamento natural do prepúcio; este não
pode ser puxado para trás.
Fisiatria – Fisioterapia, tratamento por meios físicos.
Fissura – Abertura ou sulco superficial, fenda; ulceração
de mucosa.
Fistulectomia - Remoção da fístula.
Fístula – Orifício ou condutor anormal, acidental ou
congênito, que dá passagem a matéria orgânicas (fezes,
urina) a produtos de secreção ou ao pus.
Flato – Ar ou gases no intestino.
Flatulência – Distensão do intestino pelo acúmulo de
fezes e gases.
Flebite – Inflamação de uma veia.
44
Flebotomia – incisão de uma veia.
Flebotomia – Dissecção de veia.
Flictena – Pequena bolha cheia de líquido; vesícula.
Flogístico – Inflamatório.
Fobia – Temor mórbido sem motivo.
Folículo – Órgão microscópico existente no ovário, e
que ao amadurecer forma o óvulo; Também pequeno
saco ou cavidade.
Fonação – Emissão de sons vocais.
Fotofobia – Dificuldade de visão na claridade.
Fratura – Divisão de ossos.
Frenalgia – Dor no diafragma.
Frenite – Inflamação no diafragma.
Frêmito – Fina palpação ou trepidação percebida a
palpação.
G:
45
Galactocele – Dilatação da glândula mamária em forma
de cisto cheio de leite.
Galactorréia – Secreção excessiva de leite que se
derrama.
Gangrena – Morte dos tecidos, tendo como causa
diversos fatores.Geralmente devido à falta de irrigação
sanguínea.
Gastralgia – Dor de estômago.
Gastrectomia – Retirada parcial ou total do estômago.
Gastrectomia – Ressecção total ou parcial do
estômago.
Gastrite – Inflamação do estômago.
Gastrocele – Hérnia do estômago.
Gastromalacia – Amolecimento do estômago.
Gastropatia – Qualquer doença ou distúrbio do
estômago.
Gastroplegia – Paralisia do estômago.
Gastroptose – Prolapso do estômago.
Gastrorrafia – Sutura do estômago.
46
Gastrorréia – Secreção excessiva pelo estômago.
Gastroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar o estômago.
Gastrostomia - Abertura da fístula gástrica em parede
abdominal para introduzir alimentos.
Gastrotaxia – Hemorragia do estômago.
Gastrólito – Presença de cálculo no estômago.
Gástrico – Relativo ao estômago.
Gengival – Referente a gengiva.
Gengivite – Inflamação da gengiva.
Genitália – Órgãos genitais.
Glicosúria – Presença de glicose na urina.
Glomerulite – Inflamação dos glomérulos do rim.
Glossalgia – Dor na língua.
Glossite – Inflamação da língua.
Glutural – Relativo a garganta.
47
Goniotomia – Cirurgia de glaucoma.
H:
Halitose – Mau hálito.
Hallux Valgus – Proeminência da articulação metatarso
– falângica (joanete).
Hálito – Cheiro da boca e da respiração.
Hálito diabético – Hálito associado, cheiro de maçã
estragada.
Hálito fétido – No abscesso do pulmão, nas
nasofaringite, nas amigdalites.
Hematêmese – Vômito com sangue.
Hematoma – Extravasamento de sangue fora da veia.
Hematúria – Presença de sangue na urina.
Hemeralopia – Cegueira diurna.Diminuição da visão à
luz do dia.
Hemiparesia – Diminuição da mobilidade muscular de
um lado do corpo.
48
Hemiplegia – Paralisia da metade do corpo.
Hemocaterese – Destruição das hemácias pelo baço.
Hemocultura – Cultura de sangue através de técnicas
laboratoriais.
Hemodiálise - Extração de substâncias tóxicas contidas
em excesso no sangue.
Hemofílico – Doença congênita na qual a pessoa está
sujeita a hemorragias frequentes, por deficiência de
coagulação.
Hemoglobina – Pigmentos de glóbulos vermelhos,
destinados a fixar o oxigênio do ar e levá-los aos
tecidos.
Hemoptise – Hemorragia de origem pulmonar, escarro
com sangue.
Hemorragia – Sangramento, escape do sangue dos
vasos sanguíneos.
Hemorroidectomia – Remoção das hemorróidas.
Hemostasia – Processo para conter a hemorragia,
coagulação do sangue.
Hemotórax – Coleção de sangue na cavidade pleural.
49
Hemólise – Destruição dos glóbulos vermelhos do
sangue.
Herniorrafia – Sutura de uma Hérnia.
Hepatalgia – Dor no fígado.
Hepatectomia – Retirada parcial do fígado.
Hepatoesplenomegalia – Aumento do volume do
fígado e do baço.
Hepatomegalia – Aumento do volume do fígado.
Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado.
Heteroplástia – Enxerto de tecidos de outra pessoa.
Hérnia Discal – Deslocamento do disco intervertebral
para dentro do canal medular.
Hidrâmnio – Excesso de líquido amniótico.
Hidratação – Introdução de água e sais minerais no
organismo pela boca ou mais comumente pela veia
(soro); hidratado.
Hidremia – Excesso de água no sangue.
Hidrocefalia – Aumento anormal da quantidade de
líquido na cavidade craniana.
50
Hipercalemia – Quantidade excessiva de cálcio no
sangue.
Hipercapnia – Excesso de gás carbônico no sangue.
Hiperêmese – Vômitos excessivos ou incoercíveis.
Hiperpirexia – Febre muito alta acima de 40 graus C.
Hiperpnéia – Respiração anormal acelerada com
movimentos respiratórios exagerados.
Hipertensão – Elevação, acima do normal, da pressão
em um órgão ou sistema.
Hipertricose – Excesso de pêlos, ou sua localização
anormal.
Hipertricose – Desenvolvimento anormal da pele ou de
cabelo.
Hipertrofia – Aumento anormal de um órgão ou tecido.
Hipofisectomia – Retirada da hipófise.
Hipomenorréia – Menstruação escassa.
Hipóxia - Falta de oxigênio.
Histerectomia – Retirada do útero.
51
Histeropexia – Fixação do útero.
I:
Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosa.
Ileostomia – Colocação de uma sonda ou dreno no íleo.
Impetigo – Dermatose caracterizada pelo aparecimento
de vesículas/ pústulas de vários tamanhos, agrupadas
ou isoladas.
Inapetência – falta de apetite.
Infarto – Necrose das células de um determinado tecido
por falta de nutrientes, causada pela oclusão de vasos;
pode ocorrer rupturas.
Insônia – Falta de sono, impossibilidade de dormir.
Intradérmico – Dentro da pele.
Intramuscular – Dentro do tecido muscular.
Intranasal – Dentro da cavidade nasal.
Isquemia – Insuficiência local de sangue.
52
Isquialgia – Dor no quadril.
J:
Jejunostomia – Abertura no jejuno através da parede
abdominal para administrar alimentos e líquidos através
de uma sonda.
L:
Laparoscopia - Exame sob anestesia que consiste em
introduzir aparelho ótico através de orifício na parede
abdominal para inspecionar a pelve.
Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal.
Laringectomia – Retirada da laringe.
Laringoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar a laringe.
Lipotímia – Estado de mal estar, com transpiração
abundante, fraqueza muscular e distúrbios visuais, não
produzindo geralmente desmaio.
Litotomia – Incisão cirúrgica de um órgão para remoção
de cálculos.
53
Lobectomia - Retirada de um dos lobos do pulmão.
Luxação – Separação das superfícies ósseas de uma
articulação.
M:
Mama – Glândula mamária.
Mamilo – Pequena papila, o bico do seio.
Mamoplastia – Correção da mama .
Mastalgia – Dor no seio.
Mastectomia – Ablação da mama.
Mastectomia - Retirada da mama.
Mastite – Inflamação da mama.
Mastoidectomia – Retirada do músculo mastóide.
Mácula – Mancha rósea na pele, sem elevação.
Melanuria – Eliminação de urina escura.
54
Melena – Fezes escuras e brilhantes, com presença de
sangue preto digerido isolado ou misturado com as
fezes às quais ele dá um aspecto de pixe.
Memoftalmia – Hemorragia no olho.
Menarca – Primeira menstruação.
Menorragia – Menstruação anormalmente abundantes e
que se prolongam além da duração habitual.
Metrorragia – Hemorragia pelo útero; sangramento fora
do período menstrual.
Miastenia – Fraqueza muscular.
Micção – Expulsão de urina da bexiga pela uretra; ato
de urinar.
Midríase – Pupilas dilatadas.
Mioma – Tumor do miométrio.
Miomectomia – Retirada do mioma.
Miopia – Estado que o indivíduo vê melhor de perto do
que de longe.
Miose – Pupilas contraídas.
55
N:
Náuseas – Desconforto gástrico com impulsão para
vomitar.
Necrose – Morte dos tecidos localizados.
Nefrectomia – Retirada do rim.
Nefropexia – Fixação do rim.
Nefrostomia – Abertura para colocação de sonda no
rim.
Nictalopia – Cegueira noturna.
Nictúria – Micção frequente à noite.
Nidação – Implantação do blastocisto (embrião com
cinco a seis dias) na mucosa uterina, no endométrio.
Nistagmo – Movimentos involuntários do globo ocular.
Nodulectomia – Retirada de nódulos.
Notalgia – Dor na região dorsal.
O:
56
Obeso – Gordo.
Obstipação – Constipação rebelde, prisão de ventre.
Odontalgia – Dor de dentes.
Oligomenorréia – Menstruação insuficiente.
Oligúria – Diminuição da frequência urinária.
Omalgia – Dor no ombro.
Onfalectomia – Retirada do umbigo.
Ooforectomia – Retirada dos ovários.
Ooforite – Inflamação do ovário.
Operação de Burch - Levantamento da bexiga.
Operação de Hammsted – Correção de estenose
pilórica.
Operação de Manchester – Correção de prolapso
uterino.
Orquidopexia – Fixação cirúrgica do testículo, em bolsa
escrotal.
Orquidotomia – Incisão em testículo.
57
Orquiectomia – Extirpação dos testículos.
Orquiocele – Hérnia escrotal, tumor testículo.
Orquite – Inflamação dos testículos.
Osteorrafia – Colocação de um fio metálico no osso.
Osteotomia – Cortar o osso, corrigir deformidades e
impedir o aparecimento de desgaste ósseo.
Otalgia – Dor de ouvido.
P:
Palatorrafia / Estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.
Palpitação – Batimento rápido do coração despertando
sensação da existência deste órgão.
Pancreatectomia - Retirada do pâncreas.
Paralisia – Diminuição ou abolição da motricidade em
uma ou várias partes do corpo, devido a lesões
nervosas, motoras ou musculares, com perda ou não de
sensibilidade.
58
Paresia – Paralisia leve ou incompleta, há diminuição da
mobilidade.
Parestesia – Sensação de queimação ou formigamento,
diminuição da sensibilidade por modificação na
percepção objetiva.
Parotidectomia – Retiradas da parótida.
Pápula – Elevação eruptiva da pele, pequena e
circunscrita, que em geral termina por descamação.
Pediculose – Infestação por piolhos ou pedículos.
Perineorrafia – Sutura do períneo.
Pericardiocentese – Punção do pericárdio.
Perspiração – Eliminação de vapor de água pela
superfície da pele e pulmões (sudorese).
Petéquias – Pequena mancha de pele, de cor vermelha
ou púrpura, semelhante à picada de pulga; consiste
numa hemorragia na pele.
Piloroplastia – Correção do piloro.
Pirose – Sensação de ardência do estômago à
garganta.
Piúria – Presença de pus na urina.
59
Plenitude gástrica – Sensação de estufamento.
Pleuroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar a pleura e o pulmão.
Pneumatose – Presença de ar ou gases em qualquer
ponto do corpo.
Pneumectomia – Retirada do pulmão.
Pneumotórax – Infiltração de ar ou gás na cavidade
pleural.
Podialgia – Dor no pé.
Polaciúria – Eliminação urinária frequente.
Polidipsia – Sede excessiva.
Poliúria – Excessiva eliminação urinária.
Postectomia – Possibilidade de exteriorização da
glande peniana devido anel prepucial estreito (fimose).
Precordial – Relativo a área torácica que corresponde
ao coração.
Proctalgia – Dor no reto.
Proctorragia – Hemorragia retal.
60
Proctorréia – Escorrimento mucoso pelo ânus.
Prolapso – Queda de órgãos ou vísceras ou desvio de
sua posição natural devido ao afrouxamento físico.
Prostatectomia - Retirada da próstata.
Prostatite – Inflamação da próstata.
Prostração – Exaustão, grande estafa, esgotamento
extremo.
Prurido – Coceira intensa.
Ptialismo – Hipersecreção salivar.
Ptose – Pálpebra caída.
Puérpera – Mulher que acaba de parir.
Pulso filiforme – Pulso mole e muito pequeno.
Pulso intermitente – Pulso em que algumas pulsações
não são percebidas pela mão que apalpa.
Pústula – Elevação cutânea pequena e cheia de pus.
Q:
61
Quadriplegia – Paralisia das duas pernas e dos dois
braços.
Queiloplastia – Correção dos lábios.
Queilose – Afecção dos lábios e dos ângulos da boca.
Quelóide – Cicatriz; tumoração cutânea; excesso de
tecido conjuntivo na cicatriz, que fica exuberante.
R:
Regurgitação – Volta da comida do estômago à boca.
Ressecção – Remoção cirúrgica de uma secção ou
segmento de um órgão ou estrutura corporal.
Retenção urinária – Incapacidade de eliminar urina.
Retinopexia – Fixação da retina.
Retocele – Protusão de parte do reto.
Retossigmoidectomia – Retirada do reto/ sigmóide.
Retossigmoidoscopia – Consiste em introduzir
aparelho ótico através de orifício para inspecionar o reto
e o sigmóide.
62
Revascularização do Miocárdio – Revascularização do
músculo cardíaco.
Rinoplastia – Correção dos defeitos do nariz.
Rinorréia – Coriza, descarga mucosa pelo nariz.
Rinosseptoplastia / Septoplastia – Correção do septo
nasal.
Ritidoplastia – Eliminação de rugas da pele.
S:
Safenectomia – Retirada da safena.
Salpingectomia – Retirada das trompas.
Salpingite – Inflamação das tubas uterinas.
Salpingoplastia – Correção da trompa para
recanalização.
Sarna – Infestação da pele de mamíferos por larvas se
insinuam na camada epidérmica, caracteriza-se pôr
lesões múltiplas cutâneas, com formação de vesículas e
pápulas, acompanhadas de prurido intenso.
63
Seborréia – Hipersecreção das glândulas sebáceas,
couro cabeludo oleoso.
Sialorréia – Salivação excessiva.
Sialosquise – Salivação deficiente (boca seca).
Simpatectomia – Retirada dos segmentos selecionados
do sistema nervoso simpático produzindo vasodilatação.
Sinusectomia – Abertura dos seios da face para
drenagem.
Sublingual – Embaixo da língua, via de administração
de medicamentos.
Sudorese – Aumento da transpiração.
Supuração – Formação de pus.
T:
Talalgia – Dor no calcanhar.
Taquicardia – Aceleração das pulsações cardíacas (FC
> 110bpm).
Taquipnéia – Movimentos respiratórios acelerado.(FR
>24 rpm).
64
Tarsalgia – Dor no pé.
Tenalgia – Dor no tendão.
Tenorrafia – Sutura do tendão.
Tenotomia – Abertura do tendão.
Timpanoplastia – Correção da membrana do tímpano.
Tireoidectomia – Retirada da tireóide.
Toracocentese – Punção torácica / Drenagem torácica.
Toracoplastia – Correção do tórax.
Toracostomia – Abertura da parede de tórax para
drenagem.
Toracotomia – Incisão cirúrgica na parede torácica.
Traqueostomia – Abertura da traquéia com colocação
de cânula para auxiliar a respiração.
Traqueostomia - Abertura de um orifício na traquéia.
Tratamento cirúrgico de Peyronie – Reconstrução da
membrana (túnica) do pênis.
65
Trepanação – Remoção de um disco de osso ou de
outro tecido compacto por meio de um trépano.
Trombectomia – Retirada dos trombos.
Trombose – Coagulação do sangue nos vasos
sanguíneos do indivíduo vivo.
U:
Ulceração – Formação de úlceras.
Ureterolitotomia – Incisão do ureter para remoção de
cálculo.
Ureteropiose – Inflamação purulenta do ureter.
Ureteroureterostomia - Criação de uma
desembocadura do ureter no reto.
Ureteroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar o ureter.
Ureterostenose – Estreitamento do ureter.
Uretralgia – Dor na uretra.
Uretrite – Inflamação ou infecção da uretra.
66
Uretrorragia – Corrimento anormal proveniente da
uretra.
Uretroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar a uretra.
Uricemia – Quantidade de ácido úrico no sangue
(normal :0,02 a 0,04 g por litro de sangue total).
Urticária – Doença que apresenta erupção súbita de
placas na pele com forte prurido.
V:
Varicocele – Correção de veias dilatadas no escroto.
Varicocelectomia – Extirpação de veias espermáticas
dilatadas acompanhada ou não pela extirpação de uma
parte do escroto.
Vasectomia – Corte e retirada de um segmento do
canal deferente.
Vasoconstrição - Contração dos vasos com
estreitamento do seu canal ou luz.
Vasodilatação – Dilatação dos vasos sanguíneos.
67
Veias Varicosas – Veias dilatadas em que as válvulas
funcionam mal.
Ventriculoscopia – Consiste em introduzir aparelho
ótico através de orifício para inspecionar o ventrículo
cerebral.
Vertigem – Distúrbio neurovegetativo, tontura.
Vesícula – Bexiga pequena; elevação cheia de líquido
seroso.
Vulvectomia – Retirada da vulva.
X:
Xantorréia – Corrimento vaginal amarelo, acre e
purulento.
Xerodermia – Secura da pele.
Xerasia – Secura exagerada dos cabelos.
Xerofagia – Ingestão habitual de alimentos secos ou
dessecados.
Xeromicteria – Falta de umidade nas vias nasais.
Xerose – Secura anormal da pele ou mucosa.
68
Xerostomia – Secura da boca.
Z:
Zoantropia – Perturbação mental em que o indivíduo
julga estar transformado em animal.
Zoolagnia – Atração sexual por animais.
Zoomania – Afeição exagerada por animais.
Zoonose – Doença animal capaz de ser transmitida ao
homem.
Zoopatia – Delírio psicótico em que o paciente acredita
ter animais dentro de si.
Zoster – Herpes – Virose que acomete a pele, com
formação de vesículas ao longo do trajeto dos nervos.
69
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ANNUNZIATO, Rosangela. A Língua Portuguesa: Uma
proposta instrumental para cursos técnicos em
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